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Teoria e Prática em Fibras

Ópticas e Redes FTTx


1. Tipos de redes ópticas.
Redes ponto-a-ponto.

Redes ponto-multiponto (FTTx).

Rede PON

O que significa FTTH?

E o FTTx?
Redes Ponto a Ponto
Central Rede de Acesso Cliente

Roteador WIFI

Roteador
UTP / HFC

Active Ethernet
Roteador
3
Rede FTTH
Central Rede Óptica de Distribuição Cliente
Cabo óptico Cabo óptico
Dados Drop
Distribuição

Telefonia

1xN
WDM
NAP
1xN

Cabo óptico
Alimentação Splitters

O sinal de uma fibra


pode ser compartilhado
Metálico Conector com até 64 clientes!
Fibra Emenda

4
Rede PON

A arquitetura FTTx PON


(passive optical network)
permite excelente
escalabilidade, com custo
reduzido, enquanto suporta
os negócios de curto prazo.

5
O que significa FTTH?
Consiste na entrega de um sinal de
FTTH é a abreviação de comunicações por fibra óptica a partir de
“Fiber To The Home”. equipamentos de comutação do operador
por todo trajeto até uma casa ou empresa.

Em português, Não sendo necessário desta forma, e


inclusive substituindo, a infra-estrutura de
“Fibra até a casa”. cobre existentes, tais como fios de telefone e
cabo coaxial.

FTTH é um método relativamente novo e de


rápido crescimento.

Capaz de fornecer largura de banda muito


maior para os consumidores e empresas.

Permitindo serviços mais robustos de


internet, vídeo e voz.

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E o FTTx?
Central Cliente
FTTCO

FTTC

FTTB

FTTH

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2. Teoria e Conceitos de Fibras Ópticas
A história das fibras ópticas no Brasil.

O que é fibra óptica?

Benefícios de uma rede óptica

Como a luz é transmitida.

Tipos de fibras ópticas, suas características e aplicações.

Cuidados no manuseio da fibra óptica.


A história das fibras ópticas no Brasil
60s Inicia-se no mundo estudos para transmissão de sinais ópticos.

70 A americana Corning anuncia fabricar fibra óptica com baixa perda: 20 dB/km.

O governo brasileiro cria a Telebrás e decide investir nos grupos acadêmicos existentes para o desenvolvimento
72 da tecnologia de fabricação das fibras.

1974 - Firmado contrato entre Telebrás e Unicamp para o Projeto Sistema de Comunicação por Laser, um Sub-
74 Projeto Fibras Ópticas.

Telebrás fundou um núcleo de pesquisa seu, o Centro de Pesquisas em Desenvolvimento e Telecomunicações


76 (CPqD).

A primeira fibra óptica brasileira foi puxada em uma torre de dois metros de altura do Instituto de Física Gleb Wataghin
77 (IFGW) da Unicamp.

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A história das fibras ópticas no Brasil
O primeiro teste prático de uma fibra óptica feita no Brasil, aconteceu nas instalações elétricas da Companhia
81 Paulista de Força e Luz (CPFL) em Americana e São José do Rio Preto, para monitoramento de disjuntores.

Testado o primeiro trecho longo de comunicação por fibras ópticas (o primeiro "enlace"), chamado ECO-1, com
82 4 quilômetros de comprimento, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.

83 O CPqD inicia o processo de transferência de tecnologia de fabricação de fibras ópticas para a ABC-Xtal.

1984 – ABC-Xtal entrega o primeiro lote de 500 km de fibra à Telebrás, parte de um contrato de US$ 6 milhões
84 para a produção de 2000 km de fibra óptica.

1984 – Primeiro sistema de comunicações ópticas não-experimental totalmente desenvolvido e produzido no Brasil,
84 entre duas estações telefônicas de Uberlândia, MG.

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O que é a fibra óptica?

Fibra óptica é um filamento de vidro com


capacidade de transmitir luz de um emissor
até um detector.

São transparentes e flexíveis, compostas


por duas camadas dielétricas e com
dimensões próximas a um fio de cabelo.
Constituição da fibra óptica.

É constituída de uma região central, chamada de


núcleo, por onde a luz é realmente transmitida.

Por uma região externa, chamada casca, que


possui características ópticas ligeiramente
diferentes do núcleo e que é responsável pela
transmissão da luz.

Ao redor da casca ainda existe um revestimento


plástico a fim de proporcionar resistência contra
danos mecânicos e intempéries.
Benefícios de uma rede óptica.

Imunidade à
Dimensões e Peso
interferências
Reduzido
eletromagnéticas

Maior distância de
Segurança
transmissão

Relação custo x Elevada Capacidade de


benefício Transmissão
Tipos de fibras ópticas.
Multimodo Monomodo

• Foram as primeiras fibras a • Atualmente são fibras mais


tornarem-se comercialmente viáveis. utilizadas, tanto para redes externas ,
• Podem possuir núcleo de 50 μm ou como para redes LAN.
62,5 μm. • Possuem núcleo de 9 μm.
• Trabalham em sistemas operando em • Trabalham em sistemas operando de
850 nm ou 1300 nm. 1310 nm a 1650 nm.
• Atenuação de: • Atenuação de:
• 3,5 dB/km @ 850 nm • 0,35 dB/km @ 1310 nm.
• 1,0 dB/km @ 1300 nm • 0,25 dB/km @ 1550 nm.
• Sua aplicação hoje está limitada a • São as fibras utilizadas para FTTH.
redes LAN de curtas distâncias. • Padrão ITU-T: G.652, G.653, G.655,
• Padrão: ITU-T 651.1 G.656 e G.657
Tipos de fibras ópticas.
Multimodo Monomodo

125 μm

125 μm
50 μm

9μm
62,5 μm

125 μm
Tipos de fibras ópticas
M
u
l
t
i
m
o
d Fibra Multimodo – índice degrau
o

M
o
n
o
m
o
d Fibra Monomodo
o
Cuidados no manuseio da fibra óptica.

Fragilidade mecânica. Sensibilidade à umidade.

Sensibilidade à curvaturas.
3. Cabos ópticos
Características importantes.

Diferentes tipos de cabos ópticos e suas aplicações.

Código de cores de fibras ópticas.


Diferentes tipos de cabos ópticos e suas
aplicações.
Cabos com “tubo looses”

• As fibras possuem revestimentos de 250 um e estão soltas dentro de um tubo.


• Esta característica permite que a fibra seja um pouco maior que seu recobrimento, permitindo um movimento da fibra dentro do cabo.
• Isto é importante para instalações externas onde as variações de temperatura podem provocar expansão ou contração da fibra.
• Também confere uma proteção adicional às fibras durante a instalação do cabo.
• O tubo geralmente possui um gel viscoso repelente a água.
• Os cabos ópticos para planta externa tipo DD (duto)e AS (autosuportado) são constituídos com tubos looses .
Tipos de cabos e suas aplicações
Cabo para uso subterrâneo em duto
•CFOA-SM-DD-G-36 FO
•CFOA  Cabo de fibra óptica de acrilato.
•SM ou MM  Tipo de fibra – monomodo ou multimodo.
•DD ou DDR ou DE  Uso em dutos, dutos protegido contra roedores e diretamente enterrado. O cabo DD pode ser utilizado em redes aéreas
espinadas com cordoalha.
•G ou S  Geleado ou Seco. Os cabos secos são adequados somente para redes aéreas.
•36 FO  Número de fibras.
•Até 144 fibras, reunidas em grupos de 2, 6 ou 12 fibras.

Cabo para uso áreo


•CFOA-SM-AS-80-G-12 FO-NR
•CFOA  Cabo de fibra óptica de acrilato
•SM ou MM  Tipo de fibra – monomodo ou multimodo
•AS ou ASU ou AS RA  Autosuportado, autosuportados com tubo único.
•80 ou 120 ou 200  Vão entre postes
•G ou S  Proteção contra umidade – geleado ou seco
•12 FO  Número de fibras
•NR ou RC  Tipo de capa – normal ou retardante a chama.
•Até 144 fibras, reunidas em grupos de 2, 6 ou 12 fibras. Os cabos com tubo único pode ter até 12 fibras.

20
Tipos de cabos e suas aplicações
Cabo para atendimento a clientes

•DROP-F8-FTTH-SM-G652D-02 FO-COG
•DROP  Cabo para atendimento a clientes.
•F8-FTTH  Tipo de cabo – cabo com mensageiro para ancoragem.
•SM-G652D  Tipo de fibra – monomodo ou multimodo.
•02 FO  Número de fibras
•COG ou LSZH  Tipo de capa – retardante a chama ou retardante a chama com baixa emissão de fumaça tóxica.
•Até 12 fibras, reunidas em um único grupo.

Cabo compacto para atendimento a clientes

•CFOAC-BLI-A/B-CM-01-AR-LSZH
•CFOAC  Cabo de fibra óptica de acesso.
•BLI-A/B ou SM  Tipo de fibra – monomodo com baixa sensibilidade à curvbatura ou multimodo
•CM ou CD  Tipo de mensageiro – compacto metálico ou compacto dielétrico
•01  Número de fibras
•AR ou CO  Coeficiente de atrito da capa – atrito reduzido ou convencional
•LSZH ou COG  Tipo de capa – retardante a chama ou retardante a chama com baixa emissão de fumaça tóxica.
•Em geral são cabos de 1 a 8 fibras.

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Código de cores das fibras ópticas
Fibra Cor – Padrão ABNT Cor - Padrão EIA598-A
1 Verde Azul
2 Amarelo Laranja
3 Branco Verde
4 Azul Marrom
5 Vermelho Cinza
6 Violeta Branco
7 Marrom Vermelho
8 Rosa Preto
9 Preto Amarelo
10 Cinza Violeta
11 Laranja Rosa
12 Aqua Aqua
Código de cores dos tubos looses
Grupo Cor – Padrão ABNT Cor - Padrão EIA598-A
1 Verde Azul
2 Amarelo Laranja
3 Branco Verde
4 Branco Marrom
5 Branco Cinza
6 Branco Branco
7 Branco Vermelho
8 Branco Preto
9 Branco Amarelo
10 Branco Violeta
11 Branco Rosa
12 Branco Aqua
Piloto e direcional definem a sequência para
cabos padrão ABNT
Sentido horário Sentido anti-horário

Tubo 1 Tubo 1

Tubo 6 Tubo 2 Tubo 2 Tubo 6

Tubo 5 Tubo 3 Tubo 3 Tubo 5

Tubo 4 Tubo 4

48 FO a 72 FO
12 fibras por tubo
24
Agrupamento de fibras
2 FO a 12 FO 18 FO a 36 FO
2 fibras por tubo 6 fibras por tubo

Tubo 1 Tubo 1

Tubo 6 Tubo 2 Tubo 6 Tubo 2

Tubo 5 Tubo 3 Tubo 5 Tubo 3

Tubo 4 Tubo 4

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4. Emendas ópticas.
Emendas mecânicas e emendas por fusão.

Preparação e processo de emendas.

Avaliação e testes de emendas.


Emendas ópticas
As emendas ópticas são
responsáveis pela união das
fibras de dois cabos.

Conforme sua tecnologia,


podem ser classificadas como
MECÂNICAS ou POR FUSÃO.
Mecânica Fusão
Sempre inserem uma perda no • Menor custo com • Custo mais elevado,
enlace. equipamentos. máquina de fusão.
• Maior perda de • Perdas de inserção
inserção. minimizadas.
São aplicados em instalações • Pode apresentar • Problemas com
tanto internas como externas. reflexão e ORL. reflexões inexistentes.
• Historicamente para • Utilizadas na
Na manutenção de enlaces situações emergenciais, implantação e
ópticos. mas podem ser manutenção de
interessantes na enlaces.
ativação de clientes • Perda: 0,02 a 0,1 dB
E na expansão e derivação de também.
enlaces. • Perda: 0,1 a 0,3 dB

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Preparação e processo de emendas.
Decapagem Limpeza Clivagem

• Retirar o • Com lenço e • Um clivador de


revestimento álcool isopropílico. precisão deve ser
primário e • Toda as impurezas utilizado.
secundário da devem ser • Uma boa clivagem
fibra. removidas. é EXTREMAMENTE
• Cerca de 3 cm. importante para a
qualidade da
emenda.
Preparação e processo de emenda mecânica
Inserção da fibra Inserção da fibra Otimização

• Inserir a fibra com • Inserir a fibra com • Confirme se a


cuidado num dos cuidado no outro perda está
lados da emenda lado da emenda otimizada.
mecânica e trave a mecânica e trave a • Isto pode ser feito
mesma.. mesma.. com a ajuda de
• Cuidado para não • Cuidado para não um localizador
tocar com a ponta tocar com a ponta visual de falhas.
da fibra em nada da fibra em nada
para não para não
contaminar-la ou contaminar-la ou
danificar-la. danificar-la.
Preparação e processo de emenda por fusão.
Inserção da fibra Fusão Proteção

• Inserir a fibra com • Realizar a fusão. • Após a fusão,


cuidado na • Observar se o realizar a proteção
máquina de fusão. programa de fusão da emenda,
• Cuidado para não utilizado é utilizando um
tocar com a ponta adequada à fibra a protetor de
da fibra em nada ser emendada. emenda (tubete)
para não termo-contrátil.
contaminar-la ou
danificar-la.
Avaliação e testes de emendas.
Toda emenda deve ser avaliada após sua
execução.

Utilizar um OTDR como equipamento de


teste.

Para enlaces ponto a ponto, realizar teste Emendas Mecânicas:


bi-direcional. • 0,1 a 0,3 dB
/ emenda
Registrar valores para relatório de
instalação.
Emendas Fusão:
• 0,02 a 0,05 dB
É possível avaliar emendas com fonte de luz / emenda
e power meter?
5 . Splitter óptico.
Características.

Perdas no splitter.
Características do splitter óptico
Splitter é um componente óptico passivo. Não precisa ser alimentado.
Divide o sinal óptico de sua entrada em suas portas de saída.

Nas redes FTTx, é quem possibilita que o sinal transmitido seja


compartilhado para vários clientes.

Podem ser do tipo balanceado ou desbalanceado.

Os tipos balanceados possuem uma porta de entrada e podem ter 2, 4, 8,


16, 32 ou 64 portas de saída e dividem a potencia de entrada igualmente
entre as portas de saída.

Os tipos desbalanceados possuem uma porta de entrada e duas de saída e


dividem a potência de entrada conforme sua razão de acoplamento.

Inserem uma perda na potência do sinal, conforme a divisão que fazem


entre as portas de saída.

Podem ser adquiridos com fibras “nuas” ou conectorizados.


Perdas no splitter
M=1
N
Perda de Inserção
Uniformidade (dB)
Máxima (dB)

2 0,5 3,70

4 0,8 7,30

8 1,0 10,5

16 1,3 13,70

32 1,5 17,10
64 1,7 20,5

34
6. Conectores ópticos
Tipos de conectores e polimentos.

Pigtails, pathcords e conectores montados em campo.

Limpeza e cuidados.
Conectores ópticos

ST – Straight Tip FC – Fiber Channel

SC – Subscriber or Square
Connector LC – Lucent Connector

36
Conectores PC e APC
SC-PC SC-APC

8o

37
Pigtails e pathcords
Pigtails
• Possui conector em apenas uma das pontas do cordão óptico.
• São utilizados para fazer a terminação da fibra do cabo óptica.
• Esta terminação pode ser feita através de uma emenda por fusão ou
mecânica.
• A ponta sem conector é emenda na fibra, enquanto a ponta
conectorizada é inserida no adaptador fêmea-fêmea do DIO.

Pathcords
• Possui conector nas duas pontas do cordão óptico.
• São utilizados para realizar a conexão do equipamento ativo (OLT,
ONU, etc) ao DIO.
Sujeira danifica a fibra!
Luz Reflexão Perda por Inserção

Núcleo
Casca

SUJEIRA
(dano permanente)

Uma vez que conectores com detritos incorporados são removidos, fendas e lascas permanecem na fibra.

Estas fendas podem atrapalhar a transmissão de luz, causando reflexão, perda por inserção ou danos a outros
componentes da rede.

A maioria dos conectores não é inspecionada até que o problema seja detectado…
DEPOIS que o dano permanente tenha ocorrido.
Migração de Partículas
15.1µ

10.3µ

11.8µ
Núcleo

Casca

Face atual do conector fixo (ONT)

Toda vez que é feita uma conexão, particulas da fibra são transferidas.

Partículas maiores que 5µm costumam explodir, e se multiplicarem.

Partículas grandes, podem gerar “air gaps” diminuindo a qualidade do contato.

Partículas menores que 5µm tendem a se mesclarem à superfície, gerando riscos e pontos irreparáveis.
Inspeção de conectores
A face do conector deve ser livre de qualquer contaminação ou sujeira, como
mostra a figura:
Fibra Monomodo

Tipos comum de contaminação e defeitos:

Sujeira/Pó Óleo/Gordura Fendas e Lascas Riscos


Limpeza de conectores ópticos.
Conectores Pré-polidos

Trata-se de um conector para montagem


em campo, onde a ponta do conector
(ferrolho) foi terminada e polida em fábrica.

A montagem do conector consiste


simplesmente em clivar a fibra que se
deseja conectorizar e inserir no conector.

Pela facilidade e simplicidade no uso, tende


a ser utilizado em caixas de terminação,
para a terminação do cabo drop e na casa
do assinante.

Dispensando assim o uso da máquina de


fusão.

43
7. Transmissores e receptores para fibra
óptica.
Leds, laser e detetores ópticos.

Transceiver – SFP – GBIC.

Potência ao longo do enlace.


Led e lasers - Emissores de luz
São os responsáveis pela conversão
ELÉTRICA  ÓPTICA do sinal a ser transmitido.

LED LASER P

• Sistemas multimodo • Sistemas monomodo


• 850/1300 nm • 1310/1550 nm
• Baixa potência • Alta potência
• distâncias curtas • longas distâncias
• Largura espectral elevada • Largura espectral reduzida
• alta dispersão • dispersão reduzida
• Baixo custo • Custo mais elevado nm
Detectores – Receptores de luz
São os responsáveis pelo conversão
ÓPTICA  ELÉTRICA do sinal recebido.

Detectores R

• Podem ser construídos de diferentes materiais.


• Si  0,3 ~ 1,1 µm (pico 0,80 µm)
• Ge  0,5 ~ 1,8 µm (pico 1,55 µm)
• InGaAs  1,0 ~ 1,7 µm (pico 1,70 µm)
• Potência mínima de recepção varia conforme a taxa de
transmissão.
• Podem ser do tipo PIN ou APD. nm
Emissor de luz + Detector = Transceiver
Conversores de mídia
Potência ao longo do enlace

TX RX

0
-5
-10
Potência (dBm)

-15
-20
-25
-30 MS
Sensibilidade do detector
-35
-40
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3
Distância (km)
8. CEO, CTO, PTO, Rack, DIO, Ferragem.
Comjunto de emendas ópticas - CEO

Caixas de terminação ópticas - CTO

Pontos de terminação óptica - PTO

Rack e DIO

Ferragens
CEO - Conjunto de emendas ópticas
Conjunto de emendas aéreo e/ou
subterrâneo.
•Caixas de emendas tradicionais.
•Utilizadas para emendas dos cabos de
alimentação e distribuição.
•Podem acomodar os splitters primários e
secundários.
•Através de múltiplas bandejas de emendas,
podem acomodar até a 144 fibras. Em geral 12
ou 24 por bandeja.
•E podem receber múltiplos cabos, principal e de
derivação.

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CTO – Caixa Terminal Óptica
Caixa terminal aérea e/ou
subterrânea.
•Caixas de atendimento.
•Utilizadas para a interligação do cabo drop ao
assinante.
•Geralmente acomodam o splitter secundário.
•Podem receber o drop através de emendas por
fusão ou através de conectores ópticos.
•Quando acomodam splitter, em geral recebem o
cabo de distribuição e possuem entrada para 8
ou 16 cabos drops.

52
PTO - Ponto de terminação óptica
PTO

•São caixas compactas, para uso na casa


do assinante.
•Recebe o cabo drop, que pode ser
emendado a um pigtail ou diretamente
conectorizado.
•Geralmente possuem 1 ou 2 adaptadores
fêmea-fêmea para a conexão do cordão de
manobra (pathcord) à OLT.
•Podem ser embutidos em caixas de
tomadas ou instalados sobrepostos em
paredes.

53
Racks e DIOS
DIO

•Também conhecido como BEO/DIO.


•BEO  Bastidor de emenda óptica.
•DIO  Distribuidor interno óptico.
•Acomodam o cabo proveniente da rede externa,
o pigtail que faz sua terminação e os
adaptadores fêmea-fêmea que serão utilizados
na interligação dos equipamentos ativos.

Racks

•Serão utilizados para acomodar o DIO e os


equipamentos ativos (OLT, roteadores, etc)
•Atenção para reservar espaço suficiente na
central para acomodar os racks necessários para
o projeto.

54
Ferragens

Rede autosuportada Rede espinada

Ancoragem Ancoragem
Suspensão Passagem
Cordoalha
Arame de espinar
Reserva técnica Reserva técnica
Aterramento

55
Quando ancoramos?

Poste Poste
inicial final

56
Quando ancoramos?

Transição
de vias

Transição
de vias

57
Quando ancoramos?

Mudança de
direção

> 10o

> 10o

Mudança de
direção

58
Rede autosuportada: ancoragem com
grampo
Essa ancoragem é a mais simples e mais rápida de fazer, porém, é indicada apenas para um
vão máximo de 45m.

Para aplicar essa ancoragem, precisamos do Para instalar esse grampo, é necessário o
seguinte: seguinte:
•01 x Grampo de ancoragem (Cód. GA11) - •01 x Abraçadeira ajustável para poste (Cód.
Indicado para cabos de 11 a 16mm de diâmetro BAP3 + PBAP)
externo. •01 x Suporte reforçado para Bap (Cód. SRB14)
•01 x Parafuso M12x35mm (Cód. PAR35)
•01 x Olhal reto M12 (Cód. ORR12)

59
Rede autosuportada: ancoragem com
conjunto pré-formado
Essa ancoragem é mais complexa, porém, a autonomia é bem maior.

Para aplicar essa ancoragem, Para instalar esse conjunto, é


precisamos do seguinte: necessário o seguinte:
•01 x Conjunto de ancoragem •01 x Abraçadeira ajustável para
pré-formado (Cód. FDE1501) poste (Cód. BAP3 + PBAP)
Indicado para cabos de 11,2 a • 01 x Suporte reforçado para
12,5mm de diâmetro externo com Bap (Cód. SRB14)
vão Maximo de 80m. • 01 x Parafuso M12x35mm
(Cód. PAR35)
• 01 x Olhal reto M12 (Cód.
ORR12)
• 01 x Prolongador garfo olhal
(Cód. PGOMS)
• 01 x Manilha Sapatilha (Cód.
MANSA)

Obs.: É possível produzir esse conjunto para um vão de até 500m.

60
Rede espinada: ancoragem
Para fazer a ancoragem de uma rede espinada precisamos
do seguinte: Cód. BAP3
•01 x Abraçadeira ajustável para poste (Cód. BAP3 + PBAP) Cód. PBAP
•01 x Armação press-bow vertical (Cód. APB05 + Cód.
ISP72)
•01 x Alça pré-formada (Cód. APF316) Cód. APB05
•Cordoalha. Existem vários tipos de cordoalha.
Para CATV, são utilizadas dois modelos:
•Cordoalhas 3/16” = 4,8mm;
•Cordoalhas 1/14” = 6,3mm; Cód. ISP72

IMPORTANTE:
Recomenda-se que nas ancoragens, sejam
utilizados 02 abraçadeiras tipo BAP ou 01 Cód. APF316
abraçadeira tipo BRP.
As BRP’s são produzidas com chapa mais grossa,
proporcionando muito mais segurança à rede.

61
Suspensão
Autosuportada Espinada

•Para aplicar essa ancoragem, precisamos do •Para fazer a passagem de uma rede espinada
seguinte: precisamos do seguinte:
•01 x Suporte dielétrico (Cód. FDS60) •01 x Abraçadeira ajustável para poste (Cód.
•01 x Abraçadeira ajustável para poste (Cód. BAP3 + PBAP)
BAP3 + PBAP) •01 x Conjunto isolador horizontal (Cód.
•01 x Suporte reforçado para Bap (Cód. SRB14) CIH11)
•01 x Parafuso M12x35mm (Cód. PAR35) •01 x Laço pré-formada (Cód. LPF316)

62
Rede espinada: espinamento
ESPINAMENTO
Para fazer o espinamento da fibra na cordoalha, precisamos do seguinte:
•Arame de espinar (Cód. ARM10 ou Cód. ARM20)
•Prensa fio de espinar (Cód. PFE10 ou PFE20)
Cód. ARM10

IMPORTANTE
•ARM10 – Arame de espinar encapado (Rolo com 130m).
Indicado para a maioria das aplicações, devido seu baixo custo, alem de oferecer
isolação. Cód. ARM20
•ARM20 – Arame de espinar aço inox nú (Rolo com 340m).
Indicado para regiões litorâneas, onde a grande concentração de sal no ar causa
um desgaste maior nos metais.

OBSERVAÇÃO:
•Considere uma perda de 10% em cada rolo de arame quando estiver Cód. PFE10
espinando, portanto, para espinar 1000m, será necessário: Cód. PFE20
•09 x ARM10 ou 04 x ARM20
•O prensa fio é o responsável por prender o arame e impedir que ele desenrole.
São necessários 02 por vão.
•Cód. PFE10 – Para cordoalha 3/16”
•Cód. PFE20 – Para cordoalha 1/4“

63
Reserva técnica
Autosuportada Espinada

•Cód. OPT20 – Optloop “oval” para poste • Cód. OPT10N – Optloop “gota”
•Cód. CRUZ – Cruzeta galvanizada a fogo

64
Rede espinada: aterramento
É recomendado fazer 03 aterramentos por Km. Para cada aterramento,
utiliza-se o seguinte:
• 01 x Cód. HTC10 – Haste de aterramento 5/8 x 2,4m BC (Baixa camada)
• 01 x Cód. CHA10 – Conector para haste
• 03m x Cód. FRV10 – Fio rigido 10mm
• 01 x Cód. CSB25 – Conector split bolt 25mm CPM24 – Calha de
• 02 x Cód. CPM24 – Calha de madeira HTC10 – Haste de madeira – Usada para
• 01 x Cód. FAI25 – Fita de aço 3/4 x 0,5 x 25m aterramento 5/8 x 2,4m proteger o fio rígido ao
• 06 x Cód. FAD10 – Fecho dentado 3/4 BC (Baixa camada) - Fica longo do poste,
enterrada no chão. impedindo acidentes.

FVR10 FAI25
CHA10 Fio rígido 10mm - É o CSB25 FAI25 – Fita de aço 3/4 x
Conector para haste – cabo que sobe pelo Conector split bolt 0,5 x 25m – Usada para FAD10
Usado para conectar a poste até a cordoalha, 25mm – Usado para cintar a calha de madeira Fecho dentado 3/4 –
haste de aterramento levando a sobrecarga de conectar o fio rígido na no poste, protegendo o Usado para prender fita
ao fio rígido. energia para o chão cordoalha. fio rígido. de aço.

65
9. Equipamentos de inspeção e medição de
fibras ópticas
OTDR.

Medidor de potência.

Localizador visual de falhas (VFL).

Microscópio para conectores.


O que é e como funciona um OTDR

Optical Time Domain


Reflectometer

Reflectômetro Óptico no
Domínio do Tempo

Equipamento de teste mais


importante para medição de
fibras ópticas.
Princípios de funcionamento do OTDR

OTDR

Emenda fusão Conector

-5 Evento reflexivo Fim / Falha Ruído

-10
Perda (dB)

-15

-20

-25 Lançamento Evento não-reflexivo


-30
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
Distância (km)
Que medimos com o OTDR?
• Localizar fim/falha na fibra (km)
1

• Medir perda ponta a ponta (dB ou dB/km)


2

• Localizar fusões e defeitos (km)


3

• Medir perda em fusões e defeitos (dB)


4

• Medir reflexão em fusões e conectores (dB)


5

• Calcular a perda por retorno óptico (ORL) (dB)


6
Fonte de luz e power meter

Fonte de luz e power meter formam


um conjunto indispensável para a
medição de links de fibra óptica.

Embora com o OTDR possamos Fonte de Luz Power meter


“visualizar” a localização de cada • Simula o transmissor. • Simula o receptor.
emenda ou conector, é o conjunto
“fonte de luz – power meter” que • Em geral possuem 2 • Em geral são calibrados
nos dá a melhor precisão para comprimento de onda. para 850 nm, 1300 nm,
medir a perda total de um enlace. • 850 nm e 1300 nm para 1310 nm, 1490 nm e
fibras MM. 1550 nm.
• 1310 nm e 1550 nm
para fibras SM.
Procedimento de teste
Procedimento de teste
Localizador visual de falhas (VFL)

Utilizado para identificar fibras


rompidas em DIOs.

Verificar a qualidade da acomodação


das fibras em bandejas de DIO e caixas
de emendas.

Verificar a qualidade da montagem de


conectores pré-polidos.
Microscópio para conectores

Utilizados para verificar a qualidade e


limpeza dos conectores ópticos

Podem ser do tipo manual ou


eletrônico.

Quando utilizar microscópios manuais,


certifique-se que o cordão utilizado
não está ligado a uma fonte de luz em
sua outra extremidade!
8. Atividade prática
Montagem de caixa de emendas de fibra óptica.

Preparação do cabo.

Uso do clivador e máquina de fusão.

Lançamento de cabo óptico, ancoragem e suspensão.


Ronaldo Couto
• Diretor Executivo
• Primori – Consultoria e Treinamentos
• : +55 (11) 99180-7178
• : ronaldo.couto@primori.net.br
Anotações

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