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14/03/2020

Instrumental e Instrumentação Cirúrgica


Universidade Federal da Bahia
Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia
MEVA33 - Técnica Cirúrgica Veterinária
INTRODUÇÃO

INSTRUMENTAL E INSTRUMENTAÇÃO
CIRÚRGICA

Mv. Gabriel Rodrigues 2

Instrumental e Instrumentação Cirúrgica Instrumental e Instrumentação Cirúrgica

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO

 Os relatos mais antigos da utilização de instrumental  É muito comum a ideia de que o aço inoxidável é um
cirúrgico, ainda que rudimentares, datam de 4000 a.C. A metal inalterável e indestrutível;
civilização hindu descreve cerca de 125 instrumentos.
 Após terem sido submetidos a métodos de esterilização
 O número de instrumentos cirúrgicos é incontável para de ordem física, térmica ou química estes materiais Ferro: predominante
realização da diérese, hemostasia e síntese. podem sofrer alterações;

 Quase sempre levam o nome de seus idealizadores.  A composição química do aço: uma liga à base de ferro, Cromo: resistência
carbono, cromo, manganês, silício, molibdênio, enxofre
e fósforo.
Carbono: resistência a
corrosão
século X d.C

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INTRODUÇÃO ATRIBUIÇÕES DO INTRUMENTADOR


Classificação dos Instrumentais Cirúrgicos

1. Iniciam-se ao indicar os instrumentos necessários a


cada operação

2. Já paramentado, deve escolher o local da sala menos


movimentado iniciando sistematicamente a organização
da mesa cirúrgica.

3. O instrumentador é responsável pela assepsia, e é


também o elo da equipe cirúrgica com as enfermeiras.

4. Entrega e devolução do material. O instrumentador capacitado agiliza


a dinâmica do ato operatório
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LIMPEZA E ESTERILIZAÇÃO LIMPEZA E ESTERILIZAÇÃO

 Um dos grandes problemas da cirurgia é o risco de


infecção

 A equipe cirúrgica deve atentar a regras rígidas de


limpeza e esterilização do material

 O processo pode ser mecânico manual ou automático,


por limpador ultrassônico.
 Remoção de manchas de sangue, gorduras, pus e outras
secreções

MANUAL AUTOMÁTICO
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LIMPEZA E ESTERILIZAÇÃO ORGANIZAÇÃO

 Acomodar o instrumental em caixas metálicas ESPECIAL SÍNTESE AUXILIAR


perfuradas na parte superior;

 Material cirúrgico de corte separadamente;

 Indicadores ou marcadores: meio de controle da CAMPO HEMOSTASIA DIÉRESE


eficiência do processo esterilizante

 Calor seco (estufa) ou úmido (autoclave).

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INSTRUMENTAIS DE CAMPO INSTRUMENTAIS DE CAMPO

 Realização da antissepsia do paciente por possuir hastes longas, assegurando que o


instrumentador não se contamine.  Finalidade: fixar os panos de campo, fenestrados ou não, à pele do paciente, para
impedir que a sua posição seja alterada durante o trabalho.

ANTI-SEPSIA FIXAÇÃO

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INSTRUMENTAIS DE DIÉRESE INSTRUMENTAIS DE DIÉRESE

 Cabo de bisturi Bard-parker nº 3 (9 a 17) / Cabo Bard-parker nº 4 (18 a 50)  Funções são cortar, dissecar, desbridar ou divulsionar tecidos orgânicos, e, para
modelos apropriados, cortar fios cirúrgicos, gazes, borrachas, plásticos, etc.

BISTURI Desbridar e cortar TESOURAS


tecidos mais densos,
Cabo de bisturi como fáscia e músculos
Bard-Parker nº3

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INTRODUÇÃO
INSTRUMENTAIS DE DIÉRESE INSTRUMENTAIS DE DIÉRESE

 Funções são cortar, dissecar, desbridar ou divulsionar tecidos orgânicos, e, para  Funções são cortar, dissecar, desbridar ou divulsionar tecidos orgânicos, e, para
modelos apropriados, cortar fios cirúrgicos, gazes, borrachas, plásticos, etc. modelos apropriados, cortar fios cirúrgicos, gazes, borrachas, plásticos, etc.

Seccionar tecidos, TESOURAS TESOURAS


dividir vasos ligados e
dissecção

15 Seccionar F.I.O.S. 16

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INSTRUMENTAIS DE DIÉRESE INSTRUMENTAIS DE HEMOSTASIA

 Hemostasia provém do grego haimóstasis (hemos – sangue; stasis – deter).


 Crile: Possuem ranhuras transversais em toda sua parte preensora.
 Funções são cortar, dissecar, desbridar ou divulsionar tecidos orgânicos, e, para
 Kelly: Apresentam ranhuras transversais em 2/3 da garra.
modelos apropriados, cortar fios cirúrgicos, gazes, borrachas, plásticos, etc.

TESOURAS PINÇAS
HEMOSTÁTICAS

Pinça hemostática de Crile Pinça hemostática de Kelly


17 reta/curva reta/curva 18

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INSTRUMENTAIS DE HEMOSTASIA INSTRUMENTAIS DE HEMOSTASIA

 Kocher: Sua parte preensora apresenta ranhuras transversais e apresentam dentes de rato nas suas
extremidades.
 Halsted: pinçamento de vasos de menor calibre e reparo de fios.
 Hemostasia provém do grego haimóstasis (hemos – sangue; stasis – deter).

PINÇAS PINÇAS
HEMOSTÁTICAS HEMOSTÁTICAS

Pinça hemostática de Kocher Pinça hemostática de Halsted


reta/curva reta/curva 19 20

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INSTRUMENTAIS DE SÍNTESE INSTRUMENTAIS DE SÍNTESE

 Instrumentos são os responsáveis pelas manobras destinadas à reconstituição  Instrumentos são os responsáveis pelas manobras destinadas à reconstituição
anatômica e/ou funcional. anatômica e/ou funcional.

PORTA-AGULHA PORTA-AGULHA
Porta-Agulha de Mayo-Hegar: Porta-Agulha de Olsen-Hegar:
cremalheira para travamento, reunir, num só instrumento, as
em pressão progressiva. funções do porta-agulhas e da
tesoura.

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INSTRUMENTAIS DE SÍNTESE INSTRUMENTAIS AUXILIARES

 Instrumentos são os responsáveis pelas manobras destinadas à reconstituição  Criam condições propícias para a atuação de outros instrumentos.
anatômica e/ou funcional.

PORTA-AGULHA Pinça de dissecção/ PINÇAS


Porta-Agulha de Mathieu: não
anatômica com ou sem
possuem cremalheira - dente de rato.
automaticamente abertos

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INSTRUMENTAIS AUXILIARES INSTRUMENTAIS AUXILIARES

 Criam condições propícias para a atuação de outros instrumentos.  Criam condições propícias para a atuação de outros instrumentos.

Pinça de Adson: Pinças PINÇAS PINÇAS


Pinça de Allis: Pinça de
delicadas, por apresentares
apreensão traumática, sua
pontas afinadas, com ou sem
porção prensara possui
dentes de rato.
hastes que não se tocam,
com exceção das extremidade
- Variação: Adson - Brown

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INSTRUMENTAIS AUXILIARES INSTRUMENTAIS AUXILIARES

 Criam condições propícias para a atuação de outros instrumentos.  Elementos mecânicos para afastar os tecidos seccionados ou separados, expondo os
planos anatômicos ou órgãos subjacentes. Tração manual contínua ou autoestático.

Pinça de Babcock: a parte PINÇAS AFASTADORES


preensora larga e fenestradas

27 Farabeuf Volkmann 28

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INSTRUMENTAIS AUXILIARES INSTRUMENTAIS AUXILIARES

 Elementos mecânicos para afastar os tecidos seccionados ou separados, expondo os  Elementos mecânicos para afastar os tecidos seccionados ou separados, expondo os
planos anatômicos ou órgãos subjacentes. Tração manual contínua ou autoestático. planos anatômicos ou órgãos subjacentes. Tração manual contínua ou autoestático.

AFASTADORES AFASTADORES

Gosset Gelpi 29 Finochietto Weitlaner 30

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INSTRUMENTAIS ESPECIAIS INSTRUMENTAIS ESPECIAIS

 Pinças gastrointestinais são pinças longas utilizadas nas técnicas de ressecção de  Utilizados para ter uma maior visualização do campo operatório,
segmentos do tubo digestivo para evitar a passagem de secreções para a área que está hemostasiastemporárias, e cortes mais delicados
sendo manuseada.

INTESTINAIS
CARDIOVASCULATRES

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INSTRUMENTAIS ESPECIAIS INSTRUMENTAIS ESPECIAIS

 As Ruginas e Costótomos são destinados ao deslocamento de periósteos e secção de


costelas, respectivamente, para o acesso da cavidade torácica.  Instrumentais que realizam curetagem, coleta, e todas as cirurgias eletivas ou de
correção do sistema reprodutor masculino ou feminino.

ORTOPÉDICOS GINECOLÓGICA

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#DICA

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