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Módulo 4
Abordagem familiar na
Atenção Domiciliar
Leda Chaves Dias
José Mauro Ceratti Lopes
Material instrucional resultado da transposição didática de conteúdo já publicado
pelo Programa Multicêntrico de Qualificação Profissional em Atenção Domiciliar a
Distância através da parceria entre o Ministério da Saúde (CGAD) e as Universidades
integrantes da Rede Universidade Aberta do SUS (UFMA, UFC, UFSC, UFMG, UFCSPA,
UFPE, UFPel, UERJ).
GOVERNO FEDERAL
Presidente da República
Ministro da Saúde
Secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES)
Secretária de Atenção à Saúde (SAS)
Coordenadora Geral de Atenção Domiciliar (CGAD)
Responsável Técnico pelo Projeto UNA-SUS
AUTORES DO MÓDULO
Leda Chaves Dias
José Mauro Ceratti Lopes
Módulo 4
Abordagem familiar na
Atenção Domiciliar
Porto Alegre | RS
UFCSPA
2015
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM
ATENÇÃO DOMICILIAR/UFSC
Apresentação do módulo_____________________________________________________9
Unidade 1
Abordagem familiar no cuidado familiar_____________________________________13
Unidade 2
Como acolher a solicitação e organizar uma visita domiciliar com a família___ 21
Unidade 3
Abordagem familiar: aspectos teóricos e conceituais_______________________ 33
Unidade 5
Genograma familiar________________________________________________________ 47
Unidade 6
Ecomapa___________________________________________________________________ 57
Referências_________________________________________________________________ 79
Autores_____________________________________________________________________ 80
Apresentação do módulo
Unidades de conteúdo
Abordagem familiar
no cuidado familiar
1.1 Introdução da unidade
• Caso Ariovaldo:
<https://unasus2.moodle.ufsc.br/mod/resource/view.php?id=6399>
• Gazeta Santa Fé
<https://unasus2.moodle.ufsc.br/mod/resource/view.php?id=6345>
Neste módulo, vamos demonstrar como se deu a intervenção familiar que le-
vou à troca de cuidador e à maior participação dos filhos no cuidado de Ario-
valdo. Para demonstrar como é organizada e realizada a abordagem familiar,
utilizaremos a história de Ariovaldo como exemplo.
Unidade 1
14
Temos uma sequência de acontecimentos na vida de Ariovaldo a partir do tiro
que levou trabalhando como segurança. Sua internação, sua volta para casa,
a dificuldade da esposa em cuidar do marido e das tarefas do lar, a escolha da
primeira cuidadora, os maus-tratos que esta causou, o envolvimento da equipe
a a solução do problema. Vejamos como se desenrolou essa intervenção fami-
liar, acessando Abordagem Familiar, no endereço: <https://unasus2.moodle.
ufsc.br/mod/resource/view.php?id=6400>.
Saiba mais
15
1.2 Definição de cuidado
Unidade 1
16
A B
1.3 Autonomia
17
A autonomia é outro conceito importante
que está intimamente relacionado com o
conceito de cuidar. O grau de autonomia
da pessoa caracteriza o modelo de aborda-
gem utilizado pelos profissionais de saúde.
A pessoa necessita ter o conhecimento,
a capacidade de decidir, de processar e
selecionar informações, a criatividade e a
iniciativa na busca de seu cuidado.
Unidade 1
18
Encerramento da unidade
19
Unidade 2
Nesta unidade, vamos trazer alguns aspectos sobre como acolher a solicitação
e organizar uma visita domiciliar com a família.
Cada equipe de saúde deve desenvolver o seu fluxo para a realização do cuida-
do domiciliar. Aqui, apresentamos uma maneira pela qual pode ser organizado
o cuidado domiciliar. Temos a solicitação do cuidado domiciliar, uma avaliação
da referida solicitação por alguns dos técnicos da equipe, é prestada orienta-
ção à família informando se está ou não indicado o cuidado domiciliar, com o
respectivo encaminhamento para o cuidado mais adequado.
Unidade 2
22
Solicitado Cuidado
Domiciliar
Avaliação Solicitação
Indicado Cuidado
Orientação à família
Domiciliar
Não indicado
VD para
Cuidado Domiciliar
Assinar TCL Atendimento
Programa de Cuidado
Domiciliar
Não necessita
inclusão PCD
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2.2 Visita domiciliar
Unidade 2
24
Os conflitos, as interações e as desagregações fazem parte do univer-
so da família, intervindo diretamente na saúde de seus membros, bem
como a doença tem efeito direto sobre os diversos estágios do ciclo de
vida familiar.
Assistir no domicílio
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2.3 Abordagem integral
A abordagem integral faz parte do cuidado domiciliar por envolver diversos fa-
tores no processo de saúde-doença da família. O profissional de saúde deve
ter em conta, utilizando o conceito de cuidado que vimos anteriormente e de
autonomia, que ele não serve apenas para curar doenças, mas para cuidar da
saúde, considerando a pessoa doente em seu contexto vital.
Também devemos levar em conta que os cuidados à saúde nunca foram ex-
clusividades dos médicos e enfermeiros. Hoje, estima-se que cerca de 80%
dos cuidados prestados no domicílio são realizados por cuidadores, pessoal
técnico e auxiliar ou familiares.
Unidade 2
26
Cuidados à saúde nunca foram exclusividades dos médicos e enfer-
meiros.
27
A prestação do cuidado em domicílio e a construção de ambientes mais sau-
dáveis para a pessoa em tratamento envolvem, além da tecnologia em saúde,
o reconhecimento das potencialidades terapêuticas presentes nas relações fa-
miliares. A família tanto pode ajudar a melhorar as condições de saúde como
pode agravá-las.
Unidade 2
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A condição primeira para que ocorra o cuidado domiciliar (CD) é o con-
sentimento da família, seguido da definição do(s) cuidador(es).
O cuidado prestado do domicílio não pode ser imposto, sob risco de não
atingir seus objetivos terapêuticos.
29
servirá para estabelecer um planejamento conjunto de ações a serem desen-
volvidas no domicílio e para a definição, por parte da família, de quem será o
interlocutor com a equipe e (ou) o cuidador. Essas reuniões devem se repetir
periodicamente para avaliações e replanejamento.
Horário de atendimento
Unidade 2
30
Participação da família
31
Equipe
Encerramento da unidade
Unidade 2
32
Unidade 3
Abordagem familiar:
aspectos teóricos
e conceituais
3.1 Introdução da unidade
Saiba mais
Unidade 3
34
3.2 Conceitos
Existem vários conceitos de família, mas optamos por utilizar este, de Natan
W. Ackerman:
35
3.3 Padrões e tipologia familiar
Família nuclear
A família nuclear é formada pelos familiares
consanguíneos da pessoa referência, ou seja,
um núcleo. Um exemplo é o casal e seus filhos.
Família extensiva
A família extensiva é constituída por mais de
uma geração, podendo ter também vínculos
colaterais, como tios, primos e padrinhos.
Família unitária
A família unitária é composta por uma só pes-
soa, como é o caso de uma viúva sem filhos.
Família monoparental
A família monoparental é constituída por um
dos pais biológicos e o filho, ou filhos, indepen-
dentemente de vínculos externos ao núcleo.
Unidade 3
36
Família reconstituída
A família reconstituída é composta por mem-
bros de uma família que em um dado momento
teve outra configuração, sofreu uma ruptura e
passou a ter um novo formato. Por exemplo,
um casal que é constituído por dois pais sepa-
rados.
Família institucional
A família institucional tem a função de criar e
desenvolver afetivamente a criança, o adoles-
cente ou grupos afins. Podemos citar como
exemplo um convento ou um abrigo.
Família homossexual
A família homossexual é
constituída pela união de
pessoas do mesmo sexo,
que constituem um casal,
podendo adotar filhos.
Família funcional
A família com constituição funcional é forma-
da por pessoas que moram juntas e desempe-
nham papéis parentais em relação a uma crian-
ça ou um adolescente.
37
Encerramento da unidade
Unidade 3
38
Unidade 4
Entrevista de família
no cuidado domiciliar
4.1 Introdução da unidade
Ao receber o pedido para realização de visita domiciliar a uma pessoa que está
impossibilitada de se deslocar até a unidade de saúde, é importante a equipe
de saúde:
É importante, num primeiro contato com a pessoa que está sendo objeto do
cuidado domiciliar, que não se promova a visita com toda a equipe que irá pres-
tar o cuidado. Num momento inicial é preciso estabelecer um vínculo e criar
confiança, e para isso é suficiente que a visita seja realizada por um ou dois
integrantes da equipe.
Unidade 4
40
Preparando • Definir quem vai realizar a abordagem
a visita familiar.
• Ter claro quem estará presente por
parte da equipe e da família.
• Definir quem será o interlocutor.
• Identificar cada um dos presentes no
domicílio.
1º Momento
Para iniciar o processo de abordagem familiar os profissionais devem primeira-
mente correlacionar o estágio do ciclo de vida familiar ao problema da pessoa
e da família. Desta forma, é essencial considerar o impacto do diagnóstico em
todos os âmbitos da vida da pessoa.
2º Momento
Depois, é necessário reconhecer o entendimento sobre a doença e as pers-
pectivas da situação, além de diagnosticar o tipo de família que se apresenta
mediante o problema, assim como a dinâmica de funcionamento.
4.3 Estratégia
41
2. mantenham uma boa comunicação entre os familiares e entre a família
e a equipe;
3. reforcem a identidade familiar;
4. explicitem a história da doença e do significado dela na família;
5. provenham suporte psicoeducacional;
6. aumentem o sentimento de união familiar;
7. mantenham uma presença empática com a família.
A entrevista familiar tem cinco fases. A seguir, elas serão vistas uma a uma.
Fase 2
Fase 1 Entendimento
Cumprimentos da situação
As cinco
fases da
Fase 5 entrevista Fase 3
Estabelecer
Discussão
planos
Fase 4
Identificar
recursos
Unidade 4
42
Cumprimentos
Entendimento da situação
Discussão
43
Identificar recursos
Estabelecer planos
Unidade 4
44
Encerramento da unidade
45
Unidade 5
Genograma familiar
5.1 Introdução da unidade
Unidade 5
48
O genograma inicial pode ser completado quando a história familiar é obtida e
pode ser atualizado nas visitas subsequentes. Ao longo do tempo, podemos rea-
lizar vários genogramas familiares, de acordo com o contexto e as circunstân-
cias atuais de cada momento da família e da pessoa que está sendo atendida.
Genograma familiar
49
Itens do genograma
Compreendendo o genograma
Para compreender o genograma, é necessá-
rio entender a família como um sistema onde
tudo e todos estão conectados e inter-relacio-
nados.
Unidade 5
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5.3 A construção de um genograma
Homem Morte
Genograma familiar
51
Temos as linhas que representam o casamento, a linha de união (que é ponti-
lhada), a linha da separação (que é um traço) e a linha de divórcio (que são dois
traços). As linhas de separação e divórcio aplicam-se às relações estáveis. O
casal gay masculino é um quadrado com um triângulo, e o casal gay feminino é
um círculo com um triângulo.
Multimídia
Unidade 5
52
5.5 Interação entre as pessoas
Genograma familiar
53
Foco de atenção nesta pessoa Abuso sexual
Genograma
Unidade 5
54
Utilizando o texto sobre abordagem familiar e as informações da história de
Ariovaldo, construímos o genograma da família. Porém, para isso, realizamos
uma síntese das informações necessárias à elaboração do genograma, o que
você pode conferir acessando o link: <https://unasus2.moodle.ufsc.br/mod/
resource/view.php?id=6344>.
Multimídia
Encerramento da unidade
Genograma familiar
55
Unidade 6
Ecomapa
6.1 Introdução da unidade
O ecomapa é uma ferramenta que inicialmente era utilizada pela área do serviço
social para estabelecer o sistema social de apoio adequado para as famílias.
No entanto, o ecomapa passou a ser também uma ferramenta complementar
ao genograma, ao ciclo de vida e à entrevista familiar, no sentido de estabelecer
de uma maneira mais clara e visualizável as relações do indivíduo com o seu
meio, com a sua comunidade e com os seus recursos de rede, a fim de ajudar
a estabelecer soluções para as dificuldades no manejo do cuidado domiciliar.
6.2 Ecomapa
Unidade 6
58
Existem várias formas de configurar esse modelo. Na sequência, vamos apre-
sentar uma delas.
Família
Igreja
extensa
Outros
Trabalho aspectos
Família ou
Animal de indivíduo
Escola
estimação
Posto de
Amigos
saúde
Grupos
recreativos
Ecomapa
59
guns outros aspectos. Por exemplo, podemos colocar o restante da família
extensiva. A igreja pode ficar em relação à religião, religiosidade.
Grupos recreativos dos quais pessoas da família façam parte. Quem são os ami-
gos? Quem são as pessoas próximas? Vizinhos? Existe animal de estimação?
Unidade 6
60
Relação fraca, que requer
X esforço/energia.
Não compensadora.
Não estressante.
Relação tênue/incerta.
Equilibrada (entre
apoio e esforço).
Família ou
Z K
indivíduo
Relação forte.
Fornece apoio/energia.
Compensadora.
Não estressante
Relação fraca.
Sem impacto na
energia/recursos. Y
Estressante.
Com base nas informações sobre o caso Ariovaldo e sua família, podemos
produzir o seguinte ecomapa:
Ecomapa
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Ariovaldo ao centro. A relação com a esposa Marilda está conflituosa, em
função das exigências de cuidados. A relação com os filhos está frágil e
distante. A relação com a família de origem, com irmãos, também está
frágil e distante. A relação com a igreja é forte, pois ele tem recebido
apoio. A relação com o posto de saúde também é muito forte. A relação
com a empresa é frágil e conflituosa. Não existe um relacionamento com
amigos e grupos recreativos. Então, observando o ecomapa do Arioval-
do, podemos estabelecer algumas áreas para realizar intervenções, bem
como podemos buscar o apoio de áreas que não estão sendo utilizadas.
Relação forte,
recebe apoio
Relação frágil,
distante
Posto de
saúde
Ariovaldo Filhos
Amigos
?
Relação frágil,
Grupos Família distante
recreativos Relação forte, de origem/
? Igreja
recebe apoio irmãos
Unidade 6
62
Encerramento da unidade
Ecomapa
63
Unidade 7
Identificação de riscos
no cuidado domiciliar
7.1 Introdução da unidade
Unidade 7
66
to psicossocial da pessoa, da família e das repercussões
que a doença traz sobre tudo isso.
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fatores e desse contexto, podemos ampliar as estratégias terapêuticas, utili-
zando aquelas que são mais adequadas a cada família individualmente.
“A família disfuncional não é uma família assolada por uma série de pro-
blemas, mas uma família que se recusa a enfrentar os seus problemas.”
Marlon Ramirez and Ianessa Ang-Ramirez.
Então, dizemos que uma família disfuncional não é a que tem problemas, mas
aquela que se recusa a enfrentar os seus problemas ou que está enfrentando
os seus problemas de um modo inadequado, que não promove tranquilidade e
paz entre os membros da família. Pelo contrário, a maneira como a família está
lidando com a situação gera sofrimento.
Unidade 7
68
Então, o que caracteriza uma família disfuncional é a maneira como ela está
funcionando, é a forma como estão se dando as relações interfamiliares. Elas
não se ajudam. Ao contrário, em vez de promover um bem-estar, uma saúde
familiar, ela está prejudicando e pode trazer crises e conflitos que acarretem
em uma disfunção e até mesmo em uma desagregação da família.
Alguns aspectos podem ser utilizados para caracterizar uma família disfun-
cional. Um deles é a incapacidade dos integrantes da família de assumirem as
responsabilidades por suas ações, seus afetos, e pelos sentimentos que são
expressos em relação aos outros membros da família.
Quanto aos limites da família com o mundo exterior, com as outras famílias,
com pessoas externas à família, eles também não podem ser muito soltos ou
muito rígidos. É preciso haver um equilíbrio para permitir que aconteçam tro-
cas e a família não fique isolada.
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Se for uma família que se isola muito frente às
situações de necessidades, (de uma rede de
apoio, por exemplo), ela não vai conseguir cons-
tituir essa rede de apoio.
Unidade 7
70
Também existe uma tendência, muitas vezes, a ter um paciente identificado,
ou seja, um membro que passa a ser reconhecido como o grande causador de
todos os conflitos dentro da família, quando na verdade ele pode estar apenas
servindo como depositório da necessidade da família de pedir ajuda. Ele passa
a ser o sintoma de disfunção familiar, e não necessariamente a causa da doen-
ça e da disfunção familiar.
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Caracterização da família
Regras são flexíveis para adap- Regras são rígidas, inconsistentes, implí-
tar as necessidades individuais. citas e exigentes.
Unidade 7
72
7.6 Situações que devem ser consideradas como risco
familiar para violência ou piora do problema
Também pode haver uma história de violência ou abuso através das gerações,
por isso é fundamental fazer o genograma com três gerações, especialmente
se houver história familiar de abuso de substâncias, drogadição ou qualquer
forma de dependência química.
Há também aquelas famílias que mantêm isolamento social, que não têm uma
vida social, que não se relacionam com a comunidade.
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Também podemos elencar como situação de risco a existência de uma fraca
rede de apoio, o que pode ser demonstrado por meio do ecomapa:
• famílias que não solicitam ajuda para lidar com as dificuldades, que não
identificam os seus problemas e as suas dificuldades como algo que
precisa ser trabalhado;
Entendendo os riscos
Unidade 7
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Na verdade, não é assim. Nenhum tipo de violência pode ou deve ser permiti-
do, assim como nenhuma forma de maus-tratos. Nossa primeira providência,
sempre que identificamos alguma forma de abuso, maus-tratos, violência, é
cessar com a violência, tomando todas as medidas necessárias para que isso
aconteça.
Uma das formas mais intensas de aprendizado ocorre por meio de modelos.
Se o abuso e a violência são comuns, ocorre uma banalização e uma internali-
zação do que é comum.
Seguindo sobre o entendimento dos riscos, se os pais usam drogas, por que os
filhos não poderiam usar? É cada vez mais frequente o aprendizado por meio
do modelo.
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Um dos aspectos muito relevantes relacionados aos riscos é a existência de
uma forte rede de apoio. Isso pode impermeabilizar a família contra a violência
e contra o risco de agressão, de abuso.
Uma família desestruturada pode sofrer tudo ao mesmo tempo, desde ausên-
cia de fronteira entre as gerações até o frequente uso de substâncias, drogas,
além da violência intrafamiliar. Ao solicitar ajuda, uma família requer a organi-
zação da rede de apoio, para que trabalhemos contra a violência que se institui.
Ao todo, esse é um processo muito difícil e complexo, que não pode ser realiza-
do sozinho. Muitas vezes, nem a equipe em conjunto consegue dar conta. Ela
precisa se apoiar em outros recursos da rede social, do processo de saúde, da
defensoria pública, do conselho tutelar. Enfim, acaba tendo de envolver outras
instituições.
Unidade 7
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Tomando como exemplo o Caso Ariovaldo, vale a pena observar alguns aspec-
tos para serem constatados ou não na visita domiciliar:
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No Caso Ariovaldo, antes de realizar a visita domiciliar, seria importante gerar
algumas dúvidas/hipóteses para serem observadas no domicílio e serem cons-
tatadas ou não:
Encerramento da unidade
Unidade 7
78
Referências
Referências
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