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DESENHO TÉCNICO

DESENHO TÉCNICO
APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
DESENHO TÉCNICO
Ementa: função e importância do
desenho. Instrumentos, materiais e
normas técnicas aplicadas ao
desenho. Razão e proporção de
objetos. Principais vistas do objeto.
Convenções básicas do Desenho
Técnico.
DESENHO TÉCNICO
Conteúdo programático: Normas técnicas e
materiais de desenho; Traçado de linhas (à mão
livre) e caligrafia técnica; Traçado de linhas (com
os materiais de desenho); Noções de desenho
geométrico (traçado geométrico); Normas
técnicas (formatos, legendas, linhas, cotagem,
escalas); Projeções ortogonais (sistema
europeu), vistas principais; Perspectiva
isométrica e cavaleira; Cortes.
DESENHO TÉCNICO
Referências Bibliográficas:
FERLINI, Paulo de Barros. Normas para o desenho
Técnico.
ESTEPHANIO, Carlos. Desenho Técnico: Uma
Linguagem Básica.
BACHMANN, Albert. Desenho Técnico.
MONTENEGRO, Gildo. Desenho Arquitetônico.
NEIZEL, E. Desenho Técnico para a Construção Civil.
LIMA, Cláudia Campos. Estudo Dirigido de AutoCAD.
DESENHO TÉCNICO
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS:
NBR 8402: execução de caracteres para a escrita em
desenho técnico.
NBR 8403: aplicação de linhas em desenho técnico.
NBR 10068: folha de desenho – leiaute e dimensões.
NBR 10582: procedimento – espaço para desenho,
texto e legenda no desenho técnico.
NBR 13142: dobramento e cópias.
DESENHO TÉCNICO
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS:
NBR 8196: emprego de escalas em desenho técnico.
NBR 10067: princípios gerais de representação em
desenho técnico.
NBR 10647: terminologia - termo empregado em
desenho técnico.
NBR 6492: representação de projetos de arquitetura.
AULA 1
SÍNTESE HISTÓRICA DO DESENHO TÉCNICO
• Uma das primeiras formas de comunicação do
homem.
• Hoje o desenho técnico assume uma posição
difusa e multidisciplinar e, aliado a importantes
recursos como os computadores auxilia na
produção do mundo material com que
convivemos utilizando-se de uma linguagem
universal e normalizada.
AULA 1
A COMUNICAÇÃO GRÁFICA PELA ESCRITA E PELO
DESENHO
• A escrita não deixa de ser um desenho de letras.
• Na comunicação pelo desenho, há de se
considerar suas diversas modalidades, cada um
com as suas instruções metodológicas de estudo
próprio de acordo com os seus objetivos.
• Genericamente o desenho de comunica pela
imagem, o que facilita a percepção.
AULA 1
ACABANDO COM O MEDO DE DESENHAR
• Temos necessidade de nos expressarmos bem
graficamente.
• O verbo desenhar, “fatal” para muitos. Ter que
desenhar, na maioria das pessoas, causa reações
psicológicas, geram bloqueios, inibições. Aciona
mecanismos de defesa.
• “não nasci com jeito para desenhar”
• “não nasci com este dom”
• “desenhar é coisa pra artista”
AULA 1
• A PERCEPÇÃO VISUAL
De todos os sentidos o da visão parece ser o
mais solicitado. É preciso ver a forma, o
volume, a simetria e a proporção.

Figura x
AULA 1
• A NECESSIDADE DE DESENHAR
O desenho técnico é uma linguagem
universal. Favorece o entendimento entre
quem concebe e quem executa.
AULA 1
ILUSTRAÇÃO DO HEXAEDRO
• Na ilustração no primeiro
desenho poderíamos fazer
referências a um simples
triedro e não ao hexaedro
regular. No segundo
desenho o valor perceptivo
das arestas invisíveis torna
mais evidente o volume do
sólido. No terceiro desenho
o plano horizontal acolhe a
base do sólido que passa a
ser um hexaedro.
AULA 2
DESENHO TÉCNICO
• Definição: representação através de linhas
• Finalidade: representar objetos
• Classificação segundo os seguintes critérios:
QUANTO AO ASPECTO GEOMÉTRICO: Desenho
projetivo e Desenho não projetivo.
Desenho projetivo: desenho resultante de projeções da peça
sobre um ou mais planos, compreendendo as projeções
ortogonais e as perspectivas.
Desenho não projetivo: diagramas, esquemas, fluxograma,
organograma, gráficos, etc.
AULA 2
DESENHO TÉCNICO
QUANTO AO GRAU DE ELABORAÇÃO:
Croquis, Desenho preliminar e Desenho definitivo.
Croquis: representação gráfica aplicada habitualmente aos
estágios iniciais da elaboração de um projeto ou à representação
de elementos existentes ou à execução da obra. È executado à
mão livre ou com instrumentos.
Desenho preliminar: representação gráfica empregada nos
estágios intermediários da elaboração do projeto, sujeito ainda as
alterações. Corresponde ao anteprojeto.
Desenho definitivo: desenho integrante da solução final do
projeto, contendo os elementos necessários à sua compreensão,
de modo a poder servir à execução.
AULA 2
DESENHO TÉCNICO
QUANTO A FINALIDADE: Construção, Montagem e
Ilustração.
QUANTO AO MATERIAL EMPREGADO: desenho
confeccionado à Lápis, desenho confeccionado à
tinta em papel comum, papel manteiga ou papel
vegetal (transparente).
QUANTO A TÉCNICA DE EXECUÇÃO: desenho à mão
livre ou feito com instrumentos.
QUANTO A NATUREZA: Original ou cópia
(heliográfica Xerox).
AULA 2
DESENHO TÉCNICO
A FUNÇÃO DO DESENHO TÉCNICO E SUA IMPORTÂNCIA NA
EXECUÇÃO DOS PROJETOS DE ENGENHARIA E TAREFAS
INDUSTRIAIS
• UM NOVO PRODUTO
• A IDEIA
• O CROQUI PASSADO PARA O PAPEL
• O DETALHAMENTO
•O projeto completo de um edifício de dez andares, com os
projetos de arquitetura, fundação, estrutura, instalações, etc.,
envolve um número muito grande de plantas. O projeto completo
de um automóvel com todas as peças detalhadas, ultrapassa a
cifra dos cinco mil desenhos
AULA 2
O croqui, rascunho ou esboço
AULA 2
O croqui, passado a limpo
AULA 2
O detalhamento da fundação
AULA 3
• INSTRUMENTOS, MATERIAIS E SEU USO NO
DESENHO TÉCNICO
• Os desenhos técnicos são executados com
instrumentos gráficos apropriados. Esse
instrumental pode ser separado num conjunto
de materiais permanentes e em outro
conjunto de materiais renováveis.
• MATERIAL PERMANENTE
• Para o traçado de linhas horizontais
AULA 3
Par de Esquadros para o
Régua Paralela para o traçado traçado de linhas verticais e
de linhas horizontais inclinadas a 30°, 45° e 60°
AULA 3
Para o traçado de
circunferência e seus arcos Compasso escolar
AULA 3
Escalimetro para tomada de Diversos modelos de régua
medidas graduada
AULA 3
Transferidor de graus utilizado Na figura o transferidor
para a tomada de medidas de apresentado é o de 360° mas
ângulos há também o de 180º
AULA 3
Para o traçado a lápis: Lapiseiras espessuras: 0,3; 0,5;
Lápis comum nº 1, 2, 3, 4 e 5 0,7 e 0,9
AULA 3
Para o traçado a tinta: estojo Para o desenho das letras:
de canetas Rotring estojo de normografia Trident
AULA 3
• O USO DO MATERIAL DE DESENHO
Os projetos se caracterizam por um conjunto de
desenhos cuja elaboração e boa apresentação
depende de dois aspectos. O primeiro é o uso
das Normas e dos Métodos de Projeções
convencionados; o segundo é mais uma arte,
cuja técnica de execução depende da segurança
adquirida no manuseio dos instrumentos e
ferramentas. A execução tanto pode ser a lápis
como à tinta.
AULA 3
Par de esquadros + Régua Tê ou Paralela
AULA 3
Par de esquadros + Régua Tê ou Paralela
AULA 3
Par de esquadros: Uso combinado
Traço Horizontal alinhado a borda do papel
AULA 3
Par de esquadros: Uso combinado
Traço Vertical pela rotação do esquadro de 45°
AULA 3
Par de esquadros: Uso combinado
Ângulos obtidos pela combinação dos esquadros mais a régua
AULA 3
Par de esquadros: Uso combinado
Ângulos obtidos pela combinação dos esquadros mais a régua
AULA 3
Par de esquadros: Uso combinado
Ângulos obtidos pela combinação dos esquadros mais a régua
AULA 4
• NORMAS TÉCNICAS APLICADAS AO DESENHO
O desenvolvimento tecnológico atual impõe, cada vez
mais, a necessidade de serem estabelecidas e
respeitadas normas e padrões universais, que dentre
outros objetivos visam, tanto facilitar o processo de
intercâmbio de produtos e informações, como
também, resguardar a qualidade do que é produzido. É
de grande importância a conscientização por parte dos
estudantes quanto a necessidade de obediência as
normas técnicas vigentes nas mais diferentes áreas, e
em nosso caso particular com relação à área de
desenho técnico. Bem-Vindo a NBR 8402 - Caligrafia Técnica
AULA 4
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS - NBR 8402: execução de caracteres
para escrita em desenho técnico.
Os tipos de letras e algarismos usados em cotas,
legendas e anotações devem ser bem legíveis.
AULA 4 – Exercício de Aplicação
AULA 4 – Exercício de Aplicação
AULA 5
• NORMAS TÉCNICAS APLICADAS AO DESENHO
O desenvolvimento tecnológico atual impõe, cada vez
mais, a necessidade de serem estabelecidas e
respeitadas normas e padrões universais, que dentre
outros objetivos visam, tanto facilitar o processo de
intercâmbio de produtos e informações, como
também, resguardar a qualidade do que é produzido. É
de grande importância a conscientização por parte dos
estudantes quanto a necessidade de obediência as
normas técnicas vigentes nas mais diferentes áreas, e
em nosso caso particular com relação à área de
desenho técnico. Bem-Vindo a NBR 8403 Linhas do Des. Téc.
AULA 5
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS - NBR 8403. De acordo com a
Norma as linhas recomendadas para o
desenho técnico são as seguintes:
• Linha para arestas e contorno visíveis. Linha
de contorno é grossa-cheia e indica todas as
partes visíveis do objeto, determinando-lhe o
contorno.
AULA 5
• Linhas recomendadas para o desenho técnico:
1-LINHA DE CONTORNO
AULA 5
• Linhas recomendadas para o desenho técnico:
1-LINHA DE CONTORNO VISÍVEL
AULA 5
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS - NBR 8403. De acordo com a
Norma a segunda linha recomendada para o
desenho técnico é a seguinte:
• Linha para arestas e contornos invisíveis. São
as linhas que estão encobertas por outras
partes do objeto em relação ao observador.
Para a sua indicação usa-se uma linha média
tracejada. Exemplo: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
AULA 5
• Linhas recomendadas para o desenho técnico:
2- LINHA DE CONTORNO INVISÍVEL
AULA 5
• Linhas recomendadas para o desenho técnico:
2- LINHA DE CONTORNO INVISÍVEL
AULA 5
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS - NBR 8403. De acordo com a
Norma a terceira linha recomendada para o
desenho técnico é a seguinte:
• Linha de centro e eixo de simetria. Trata-se
de uma linha fina formada por traços e pontos
alternados. Usa-se para indicar centro e eixo
de simetria.
AULA 5
• Linhas recomendadas para o desenho técnico:
3- LINHA DE CENTRO E EIXO DE SIMETRIA
AULA 5 – Exercício de Aplicação
AULA 5 – Exercício de Aplicação
• Que tipo de linha é usado para determinar o
contorno da peça? ___________________________
• Idem, para a parte invisível da peça? _____________
• Quais são as letras que correspondem ao contorno
externo da peça? ____________________________
• Quais são as letras, que na vista 1 determinam o
rebaixo da peça? ____________________________
• Idem, para a vista 2? _________________________
• Quais são as letras na vista 1 que representam os
eixos de simetria da peça? _____________________
• E na vista 2 a letra é? _________________________
AULA 5
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS -
NBR 8403. De acordo com a Norma a quarta linha
recomendada para o desenho técnico é a
seguinte:
• Linha de chamada. Trata-se de uma linha fina-
cheia, auxiliar para a linha de cota.
• Linha de cota, é a quinta linha desse grupo. Trata-
se de uma linha fina limitada por flechas agudas
que tocam nas linhas de chamada. Em casos
especiais são substituidas por traços ou pontos.
AULA 5
• Linhas recomendadas para o desenho técnico:
4- LINHA DE CHAMADA
5- LINHA DE COTA
AULA 5 – Exercício de Aplicação
Linha de Contorno – Linha de Chamada – Linha de Cota
AULA 5 – Exercício de Aplicação
Linha de contorno, de Exercício de Aplicação
chamada e de cota • Quais os tipos de linhas
indicados pelas letras :
• A _____________________
• D _____________________
• G _____________________
• Idem para as letras B e F?
• B _____________________
• F _____________________
• Idem, para C e E?
• C _____________________
• E _____________________
AULA 6
• NORMAS TÉCNICAS APLICADAS AO DESENHO
O desenvolvimento tecnológico atual impõe, cada vez mais, a
necessidade de serem estabelecidas e respeitadas normas e
padrões universais, que dentre outros objetivos visam, tanto
facilitar o processo de intercâmbio de produtos e informações,
como também, resguardar a qualidade do que é produzido. É de
grande importância a conscientização por parte dos estudantes
quanto a necessidade de obediência as normas técnicas vigentes
nas mais diferentes áreas, e em nosso caso particular com
relação à área de desenho técnico.
Bem-Vindo a NBR 10068 Folha de Desenho – leiaute e
dimensões no Desenho Técnico.
AULA 6
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS - NBR 10168 – Folha de Papel

• A folha de desenho se enquadra em um


formato de papel da série A
• O formato básico cujo símbolo é o A0 (zero):
um retângulo de 841 mm x 1189 mm com
área de 1m².
AULA 6
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - NBR 10168 –
Folha de Papel
AULA 6
• Características dos Formatos derivados do
formato básico:
• Cada um é obtido pela bipartição do anterior,
segundo uma linha paralela ao menor lado do
retângulo bipartido. São geometricamente
semelhantes entre si. Guardam entre os seus lados a
mesma razão existente entre o lado de um quadrado
e a sua diagonal. As áreas dos formatos derivados
são múltiplos ou submúltiplos da área do formato
básico (1m²). Cada formato é representado pelas
dimensões dos seus lados ou pelo seu símbolo. Ex.:
210 mm x 297 mm ou A4(quatro).
AULA 6
Cada formato é representado pelas dimensões dos seus lados
ou pelo seu símbolo. Ex.: 210 mm x 297 mm ou A4(quatro).
AULA 6
Formato Composto ou conjugado pode ser obtido pela
conjugação. Por exemplo: 840 x 297 mm ou 4A4(quatro A
quatro).
AULA 6
EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO
Construir o Formato A3 (420 x 297) Me = 25; Md = 7; Legenda
175 x 50 em papel 40kg.
Construir o Formato conjugado 4A4 (840 x 297) Me = 25; Md =7;
Legenda 175 x 50 no canto superior esquerdo em papel
manteiga.
AULA 7
• NORMAS TÉCNICAS APLICADAS AO DESENHO
O desenvolvimento tecnológico atual impõe, cada vez mais, a
necessidade de serem estabelecidas e respeitadas normas e
padrões universais, que dentre outros objetivos visam, tanto
facilitar o processo de intercâmbio de produtos e informações,
como também, resguardar a qualidade do que é produzido. É de
grande importância a conscientização por parte dos estudantes
quanto a necessidade de obediência as normas técnicas vigentes
nas mais diferentes áreas, e em nosso caso particular com
relação à área de desenho técnico.
Bem-Vindo a NBR 13142 Dobramento das folhas de
Desenho e Cópias no Desenho Técnico.
AULA 7
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS - NBR 13142 – Dobramento das
Folhas de Desenho
• O formato final deve ser o A4 de modo a deixar
visível o quadro destinado à legenda.
• A legenda é parte integrante das pranchas para o
desenho técnico. Cada empresa possui seu próprio
padrão de legenda. A altura é variável conforme a
necessidade. Nos formatos A4, A3 e A2 o
comprimento será de 175mm. Será de 178mm para
os formatos A1 e Ao.
AULA 7
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS - NBR 13142 – Dobramento das
Cópias
• O formato original executado em papel vegetal ou
papel manteiga não deverá ser dobrado e sim
enrolado e arquivados em tubos.
• A cópia, quando houver necessidade de dobrá-la
objetivando o arquivamento, o resultado final da
dobragem deverá corresponder as dimensões do
formato A4, aparecendo a legenda obrigatoriamente
na face frontal.
AULA 7
Formato Ao (841 x 1189) Me =25; Md = 10
AULA 7
Dobramento do Formato Ao (841 x 1189) Me = 25; Md = 10
AULA 7
Formato A1(841 x 594) - Dobramento do Formato A1
AULA 7
Formato A2 (594 x 420) Me = 25; Md = 7 ; DOBRAMENTOS
AULA 7
Formato A3 (420 x 297) Me = 25; Md = 7
AULA 8
• NORMAS TÉCNICAS APLICADAS AO DESENHO
O desenvolvimento tecnológico atual impõe, cada vez mais, a
necessidade de serem estabelecidas e respeitadas normas e
padrões universais, que dentre outros objetivos visam, tanto
facilitar o processo de intercâmbio de produtos e informações,
como também, resguardar a qualidade do que é produzido. É de
grande importância a conscientização por parte dos estudantes
quanto a necessidade de obediência as normas técnicas vigentes
nas mais diferentes áreas, e em nosso caso particular com
relação à área de desenho técnico.
Bem-Vindo a NBR 10582 Procedimentos – espaço para
Desenho, texto e legenda no Desenho Técnico.
AULA 8
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS - NBR 10582 – Procedimentos –
espaço para desenho, texto e legenda.
• Espaço para o desenho:
• Os desenhos devem ser dispostos tanto no
sentido vertical como no sentido horizontal;
• O desenho principal deve ocupar o local acima
e à esquerda na folha;
• O desenho, se possível, deve ser executado
observando-se as dobras da folha do papel.
AULA 8
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
- NBR 10582 – Procedimentos – Legenda
A legenda e texto:
- A legenda é a parte integrante das pranchas
para desenho técnico destinada a conter entre
outras informações: nome da empresa ou
colégio: número, título e autor do desenho;
escalas e datas. Em termos industriais, cada
empresa possui seu próprio padrão de legenda,
normalmente já impressa na folha para desenho
AULA 8
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
- NBR 10582 – Procedimentos – Legenda
A legenda e texto:
- Toda folha desenhada deve levar no canto
inferior direito, um quadro destinado à legenda.
- Deve ter 178 mm de comprimento nos
formatos A2, A3 e A4 e 175 mm nos Ao e A1.
- O texto deve seguir as exposições contidas nas
Normas NBR 8402 Caracteres para a Escrita.
AULA 8
- Lista de peças, relação de materiais, descrição de modificações
e indicações suplementares, quando necessárias, devem ser
apresentadas preferivelmente acima ou então à esquerda da
legenda.
AULA 9
• NORMAS TÉCNICAS APLICADAS AO DESENHO
O desenvolvimento tecnológico atual impõe, cada vez mais, a
necessidade de serem estabelecidas e respeitadas normas e
padrões universais, que dentre outros objetivos visam, tanto
facilitar o processo de intercâmbio de produtos e informações,
como também, resguardar a qualidade do que é produzido. É de
grande importância a conscientização por parte dos estudantes
quanto a necessidade de obediência as normas técnicas vigentes
nas mais diferentes áreas, e em nosso caso particular com
relação à área de desenho técnico.
Bem-Vindo a NBR 8196 Emprego de escalas em
Desenho Técnico.
AULA 9
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS - NBR 8196 – Emprego de escalas
em Desenho Técnico.
• Escala é a relação entre as dimensões do
desenho e as medidas reais.
• O Título da Escala é a representação da Razão
Numérica. Exemplo 1 : 50 (um para cinquenta)
• - A escala do desenho deve, obrigatoriamente,
ser indicada na legenda.
AULA 9
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
- NBR 8196 – Emprego de escalas em Desenho
Técnico.
• As escalas são três: DO NATURAL representa-
se 1:1 (um para um) é a leitura. Além da
escala Natural são recomendadas:
• PARA REDUÇÃO: 1:2 ; 1:5 ; 1: 10 ; 1:20 ; 1:50
; 1:100 ; 1:200 ; 1:250 ; 1:500 ; 1:1000
• PARA AMPLIAÇÃO: 2:1 ; 5:1 ; 10:1 ; 20:1 ;
100:1 ; 200:1 ; 500:1 ; 1000:1
AULA 9
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
- NBR 8196 – Emprego de escalas em Desenho
Técnico - DETALHE
• Quando em um desenho técnico, algum
detalhe pela sua reduzida dimensão não ficar
perfeitamente compreensível ou for
impossível sua cotagem, este detalhe deverá
ser desenhado à parte, em escala de
ampliação 2 : 1 – 5 : 1 – 10 : 1 – 20 : 1 – 50 : 1
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - NBR 8196 –
Emprego de escalas em Desenho Técnico.
EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO DA NBR 8196 FÓRMULA escala = d / R

DIMENSÃO DO DESENHO (d) ESCALA (e) DIMENSÃO REAL (R)

20 mm 2 cm

23 mm 1:2 mm

125 mm 25 mm

2:1 6 mm

30 mm 1:5 mm

40 mm 8 mm

3 mm 1 : 50 m
AULA 10
• NORMAS TÉCNICAS APLICADAS AO DESENHO
O desenvolvimento tecnológico atual impõe, cada vez mais, a
necessidade de serem estabelecidas e respeitadas normas e
padrões universais, que dentre outros objetivos visam, tanto
facilitar o processo de intercâmbio de produtos e informações,
como também, resguardar a qualidade do que é produzido. É de
grande importância a conscientização por parte dos estudantes
quanto a necessidade de obediência as normas técnicas vigentes
nas mais diferentes áreas, e em nosso caso particular com
relação à área de desenho técnico.
Bem-Vindo a NBR 10067 Princípios Gerais de
Representação em Desenho Técnico – Vistas e Cortes.
AULA 10
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS - NBR 10067 – Princípios de
Representação em Desenho Técnico Vistas e
Cortes.
• Esta Norma fixa os princípios gerais de
representação a serem aplicados em todos os
desenhos técnicos no método de projeção
ortográfica no 1º diedro.
AULA 10
NBR 10067 – Princípios de Representação em Desenho Técnico
Visualização das Vistas
A Vista Frontal está voltada à direção do observador.
As demais, seguem as condições específicas aos procedimentos.
AULA 10
NBR 10067 – Princípios de Representação em Desenho Técnico
Vistas
A Vista Frontal está na direção do observador. As demais,
seguem as condições específicas aos procedimentos.
AULA 10
NBR 10067 – Princípios de Representação em Desenho Técnico
Vistas
As demais vistas, seguem as condições específicas aos
procedimentos: 3,4,5,8 Frontal; 5,6,1,8 Superior; 1,2,3,8 Lateral
Direita; 4,5,6,7 Lateral Esquerda; 2,3,4,7 Inferior; 1,2,6,7 é a
Vista Posterior
AULA 10
NBR 10067 – Princípios de Representação em Desenho Técnico
Perspectiva

A Perspectiva Isométrica. A Perspectiva Cavaleira.


AULA 10
NBR 10067 – Princípios de Representação em Desenho Técnico
Perspectiva

Perspectiva Isométrica. Na Perspectiva Isométrica:


• A projeção ortogonal das
arestas que concorrem no
mesmo vértice, forma entre
si ângulos de 120° de
amplitude.
• Nota: O prisma ao ser
construído com o auxílio da
régua paralela deve utilizar
ângulos de 30°.
AULA 10
NBR 10067 – Princípios de Representação em Desenho Técnico
Perspectiva

Na Perspectiva Cavaleira: Perspectiva Cavaleira.


• Ela pode ser desenhada
com ângulo de 30° , 45° ou
60°
• Objetivando minimizar as
deformações impostas, é
recomendável aplicar as
dimensões reduzidas a 2/3,
1/2 e 1/3 para os ângulos
de 30° , 45° e 60°
respectivamente.
AULA 10
NBR 10067 – Princípios de Representação em Desenho Técnico
Perspectiva Cônica

Perspectiva Cônica Na Perspectiva Cônica de 1 fuga.


• Utilizamos inicialmente uma
Projeção Ortogonal e em
seguida a projeção cônica.
• As arestas perpendiculares
ao plano convergem para
uma única fuga (S1).
AULA 10
NBR 10067 – Princípios de Representação em Desenho Técnico
Perspectiva Cônica

Perspectiva Cônica Na Perspectiva Cônica de 2 fugas


• A perspectiva cônica de
uma ou de duas fugas se
aproximam do que ocorre
com a nossa visão.
• As arestas não paralela ao
plano convergem para a
direita ou para a esquerda,
com encontros nos pontos
de fuga (S,S1).
AULA 10
NBR 10067 – Princípios de Representação em Desenho Técnico
Cortes

É uma técnica utilizada para expor as partes internas da peça.


As partes cortadas devem ser hachuradas a 45° conforme o tipo.
1 - CORTE TOTAL
AULA 10
NBR 10067 – Princípios de Representação em Desenho Técnico
Cortes
É uma técnica utilizada para expor a metade da parte interna da
peça.
A parte cortada deve ser hachuradas a 45° conforme o tipo.
2 - MEIO CORTE
AULA 10
NBR 10067 – Princípios de Representação em Desenho Técnico
Cortes
É uma técnica utilizada para expor a metade da vista e a metade
da parte interna da peça.
A parte cortada deve ser hachuradas a 45° conforme o tipo.
3 - MEIA VISTA E MEIO CORTE
AULA 10
NBR 10067 – Princípios de Representação em Desenho Técnico
Cortes
É uma técnica utilizada para expor parte interna da peça
delimitada por rutura.
A parte cortada deve ser hachuradas a 45° conforme o tipo.
4 – CORTE PARCIAL
AULA 11
• NORMAS TÉCNICAS APLICADAS AO DESENHO
O esboço é o estágio do desenho técnico, onde, para efeito de
seu traçado, não deverão ser empregados outros instrumentos
que não sejam: lápis, borracha e papel.
Serve normalmente aos estágios iniciais ou desenvolvimento de
um desenho ou projeto para posteriormente se transformar em
desenho definitivo com a utilização de todo o instrumental.
Deverá ser um desenho proporcionado entre si, e com um traço
firme e uniforme, a fim de fornecer uma idéia, a mais próxima
possível do real, com relação ao que se pretende.
Bem-Vindo ao traçado de linhas na Prática do Desenho
à Mão Livre.
AULA 11
• O ESBOÇO DAS VISTAS ORTOGRÁFICAS
PRINCIPAIS
• Esta Técnica fixa os princípios gerais de
representação a serem aplicados em todos os
desenhos técnicos no método de obtenção
das vistas ortográfica.
AULA 11
NBR 10067 – Princípios de Representação em Desenho Técnico
Visualização das Vistas Ortográficas
A Vista Frontal está voltada à direção do observador.
As demais, seguem as condições específicas aos procedimentos.
AULA 11
NBR 10067 – Princípios de Representação em Desenho Técnico
Esboço em Perspectiva

Perspectiva Isométrica. Na Perspectiva Isométrica:


• A projeção ortogonal das
arestas que concorrem no
mesmo vértice, forma entre
si ângulos de 120° de
amplitude.
• Nota: O prisma ao ser
construído deve possuir
duas linhas inclinadas a 30°.
AULA 11
NBR 10067 – Princípios de Representação em Desenho Técnico
Esboço em Perspectiva

Fases do esboço na construção da Perspectiva Isométrica:


• A presença dos 3 eixos das
arestas que concorrem no
mesmo vértice, forma entre
si ângulos de 120° de
amplitude.
• Nota: O prisma deve ser
construído através das
linhas paralelas inclinadas a
30° em relação a base.
AULA 11
NBR 10067 – Princípios de Representação em Desenho Técnico
Esboço em Perspectiva

Na Perspectiva Cavaleira: Perspectiva Cavaleira.


• Ela pode ser esboçada com
ângulo de 30° , 45° ou 60°
• Objetivando minimizar as
deformações impostas, é
recomendável aplicar as
dimensões reduzidas a 2/3,
1/2 e 1/3 para os ângulos
de 30° , 45° e 60°
respectivamente.
AULA 11
NBR 10067 – Princípios de Representação em Desenho Técnico
Esboço em Perspectiva Cônica

Perspectiva Cônica Na Perspectiva Cônica de 1 fuga.


• Utilizamos inicialmente uma
Projeção Ortogonal e em
seguida a projeção cônica.
• As arestas perpendiculares
ao plano convergem para
uma única fuga (S1).
AULA 11
NBR 10067 – Princípios de Representação em Desenho Técnico
Esboço em Perspectiva Cônica

Perspectiva Cônica Na Perspectiva Cônica de 2 fugas


• A perspectiva cônica de
uma ou de duas fugas se
aproximam do que ocorre
com a nossa visão.
• As arestas não paralela ao
plano convergem para a
direita ou para a esquerda,
com encontros nos pontos
de fuga (S,S1).

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