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1.

MEMORIAL​ ​DE​ ​LAVRA


CERÂMICA​ ​SÃO​ ​GERONIMO​ ​LTDA-​ ​ME
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INTRODUÇÃO

1.1​ ​Objetivo​ ​do​ ​Estudo


O presente Memorial Explicativo das Atividades de Produção Mineral tem como objetivo
cumprir com a Portaria do Diretor Geral do DNPM nº 266 de 10 de julho de 2008 que reza em seu
Artigo 4º §1º a apresentação do respectivo memorial com todas as informações necessárias para a
caracterização​ ​da​ ​Lavra​ ​em​ ​suas​ ​condicionantes​ ​de​ ​produção​ ​e​ ​de​ ​controle​ ​ambiental.

1.2​ ​Metodologia
A metodologia usada para elaborar o estudo é composta pelo levantamento de dados de
campo com visita ​“in loco” do futuro empreendimento, com um devido estudo cartográfico e
geográfico, os dados coletados são organizados e distribuídos através de serviço de escritório. O
roteiro de apresentação do Memorial Explicativo das Atividades de Produção Mineral se
desenvolve​ ​através​ ​da​ ​seguinte​ ​forma:
1. Apresentação;

2. Métodos​ ​de​ ​Produção​ ​Mineral;

3. Métodos​ ​de​ ​Controle​ ​e​ ​Recuperação​ ​Ambiental;

4. Conclusões​ ​e​ ​Anexos.

1.3​ ​Informações​ ​Gerais


Requerente:​ ​Cerâmica​ ​São​ ​Geronimo​ ​Ltda-​ ​Me
CNPJ:​​ ​10.571.879/0001-85
Endereço: Rod. BR 373- Km 257- Linha Manduri- Prudentópolis – Paraná- CEP
84.400-000
Proprietário​ ​do​ ​solo:​​ ​G.​ ​E.​ ​Socolovski​ ​&​ ​Cia​ ​LTDA.

1.4​ ​Caracterização​ ​do​ ​Empreendimento


Sub-produtos:​ ​Não​ ​há
Área​ ​licenciada:​ ​4,47​ ​ha
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Área​ ​ocupada:​​ ​4​ ​ha​ ​(jazida)
Tipo​ ​de​ ​Lavra:​ ​A​ ​céu​ ​aberto
Minério​ ​explorado:​ ​Argila​ ​vermelha
Argila​ ​in​ ​natura/mês:​ ​400​ ​m³​ ​(previsto)
Método​ ​utilizado​ ​para​ ​extração:​ ​Desmonte​ ​mecânico
Funcionários​ ​Previstos:​ ​02​ ​efetivos
Medidas​ ​de​ ​Segurança:​ ​Uso​ ​de​ ​E.P.I.,​ ​Isolamento​ ​da​ ​área
Higiene​ ​do​ ​Trabalho:​​ ​Áreas​ ​para​ ​limpeza​ ​das​ ​mãos​ ​e​ ​banho
Conformação topográfica: ​A área a ser explorada apresenta as seguintes características
topográficas:
a)​ ​Original:​ ​A​ ​região​ ​é​ ​caracterizada​ ​por​ ​um​ ​relevo​ ​ondulado.
b)​ ​Atual:​ ​A​ ​área​ ​explorada​ ​é​ ​um​ ​alto​ ​topográfico.
c) Final: ​Ao final da exploração a área será destinada para o plantio de erva mate ou
pinheiro.
Áreas de disposição: ​No início dos trabalhos de exploração da jazida, será realizado o
decapeamento do local. O material retirado, composto de solo e matéria orgânica, será estocado no
local​ ​denominado​ ​como​ ​“bota​ ​fora”​ ​e​ ​posteriormente​ ​utilizado​ ​na​ ​recomposição​ ​da​ ​área​ ​minerada.
Localização​ ​da​ ​Jazida:

Figura​ ​1:​ ​Mapa​ ​da​ ​localização​ ​da​ ​jazida.​ ​Fonte​ ​Google​ ​Maps.
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2.​ ​MINERAÇÃO​ ​DE​ ​ARGILA

2.1​ ​Conceituações
A mineração conta de duas fases: pesquisa e lavra. Tecnicamente, essas duas fases podem
ser​ ​desdobradas​ ​da​ ​seguinte​ ​forma:
● Pesquisa​ ​=​ ​Prospecção​ ​e​ ​Exploração
● Lavra​ ​=​ ​Desenvolvimento​ ​e​ ​Lavra
Para​ ​melhor​ ​compreensão,​ ​conceituaremos​ ​cada​ ​uma​ ​delas.

2.1.1​ ​Prospecção
São trabalhos mineiros objetivando encontrar a substância mineral útil. É, em suma, sua
procura.

2.1.2​ ​Exploração
Essa fase segue-se à prospecção, compreendendo o estudo da substância mineral encontrada,
sob todos os aspectos, tais como: Características físicas, quantidade, posicionamento, avaliação,
etc., enfim, tudo que for necessário para se concluir que o corpo mineral é economicamente
aproveitável.​ ​Caso​ ​a​ ​conclusão​ ​seja​ ​positiva​ ​trata-se​ ​de​ ​uma​ ​jazida​ ​mineral​.

2.1.3​ ​Desenvolvimento
É a fase que antecede a lavra, onde são realizados trabalhos de decapeamento (remoção da
parte​ ​estéril),​ ​abertura​ ​de​ ​vias​ ​de​ ​acesso,​ ​etc.
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2.1.4​ ​Lavra
É o conjunto de operações necessárias à extração industrial de substâncias minerais das
jazidas.

2.2​ ​Lavra​ ​de​ ​Argila


A lavra compreende os seguintes serviços mineiros que objetivam a extração mineral
(Figura​ ​2).
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2.2.1​ ​Desenvolvimento
Os serviços de desenvolvimento têm por finalidade, a preparação para a lavra e envolvem
todos os serviços necessários para sua eficiência tais como: vias de acesso, de transporte,
estabelecimento​ ​de​ ​locais​ ​para​ ​desmonte,​ ​depósitos,​ ​etc.
No caso estudado a lavra é executada na superfície do terreno sendo posteriormente lavra de
encosta. As vias de acesso são simples estradas principais, construídas para possibilitar o acesso à
jazida​ ​e​ ​o​ ​transporte​ ​da​ ​substância​ ​mineral.
Em seguida, antes do início da lavra, é feita a remoção do material estéril, denominado
capeamento, sobrejacente ao material útil. Essa operação, denominada decapeamento, é executada
geralmente​ ​com​ ​auxílio​ ​de​ ​uma​ ​retroescavadeira​ ​ou​ ​trator.
Na ocorrência de argila no local estudado, o capeamento é composto por terra vegetal e
apresenta aproximadamente 40 centímetros de espessura. Esse material retirado deve ser
armazenado em local apropriado do terreno para posterior utilização na recuperação ambiental da
área​ ​minerada.

2.2.2​ ​A​ ​Lavra


A lavra compreende as operações necessárias à extração mineral propriamente dita. Atinge
os trabalhos de desmonte, carregamento, transporte, bem como as operações necessárias à
segurança do serviço. No caso específico destes tipos de depósitos de argila, as próprias
características do jazimento definem a obrigatoriedade do método a céu aberto. A forma horizontal
dos depósitos, o capeamento de terra vegetal facilmente removível, a plasticidade e a localização da
camada de argila próxima a superfície, proporcionam condições para o desmonte mecanizado. A
jazida estudada, de um modo geral, apresenta espessuras em torno de 10 metros a 15 metros. A
lavra é caracterizada por duas ou três bancadas, cortadas da parte inferior até a parte superior da
camada​ ​de​ ​argila.
A​ ​lavra​ ​desenvolve-se​ ​nas​ ​seguintes​ ​etapas:
a) Desmonte: Efetuado com máquina retroescavadeira operando na parte inferior da
bancada.
b) Carregamento: ​As próprias máquinas fazem o carregamento da argila para os caminhões
basculantes.
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c) Transporte: ​A argila “in natura” é transportada por caminhão basculante até a indústria,
que​ ​as​ ​utiliza​ ​na​ ​produção​ ​da​ ​cerâmica​ ​vermelha.
Cabe salientar que o material será todo transportado até a empresa não, havendo na área um
depósito​ ​de​ ​estéril,​ ​o​ ​maquinário​ ​será​ ​todo​ ​terceirizado.​ ​No​ ​local​ ​não​ ​haverá​ ​barramento.

2.2.3​ ​Sistema​ ​de​ ​Beneficiamento


As​ ​argilas​ ​de​ ​modo​ ​geral​ ​são​ ​de​ ​três​ ​tipos:
● plásticas,​ ​chamadas​ ​argilas​ ​gordas,​ ​que​ ​são​ ​aquelas​ ​de​ ​alta​ ​plasticidade;
● não-plásticas,​ ​chamadas​ ​magras;​ ​e​ ​as,
● de barranco, que são aquelas retiradas de um barranco, geralmente originárias de
uma​ ​formação​ ​geológica​ ​sedimentar.
Os dois primeiros tipos são encontrados normalmente em várzeas de rios, os quais são
transportados ou formados no próprio local em que são encontrados. Na maioria dos casos,
encontra-se na mesma jazida, argilas de diferentes tipos, as quais são identificadas visualmente,
pelos práticos das olarias, pela diferença de coloração. Muitas olarias da região fazem a mistura de
argilas​ ​com​ ​a​ ​intenção​ ​de​ ​encontrar​ ​a​ ​melhor​ ​mistura​ ​para​ ​a​ ​fabricação​ ​das​ ​peças​ ​cerâmicas.
O processo produtivo utilizado pelas empresas da região (Figura 2) é bastante simples e
segue​ ​basicamente​ ​a​ ​mesma​ ​estrutura​ ​para​ ​todas​ ​as​ ​indústrias​ ​da​ ​região.
O​ ​processo​ ​é​ ​o​ ​seguinte:
a)​ ​Preparação​ ​da​ ​matéria​ ​prima​ ​(Caixão​ ​Alimentador​ ​e​ ​Misturador):​​ ​Não​ ​há​ ​esta​ ​etapa.
b)​ ​Conformação​ ​(Extrusão/Maromba):​​ ​Modelagem​ ​do​ ​tijolo.
c)​ ​Processo​ ​térmico:
Secagem​ ​Natural:​​ ​Tem​ ​como​ ​objetivo​ ​a​ ​redução​ ​da​ ​umidade​ ​dos​ ​tijolos​ ​antes​ ​da​ ​queima.
Queima nos fornos: É utilizado resíduo de pinus e serragem para a queima dos tijolos.
Tempo​ ​do​ ​processo​ ​é​ ​de​ ​aproximadamente​ ​24​ ​horas.
d) Rejeito: ​O processo de fabricação da cerâmica vermelha produz dois tipos de rejeitos
sólidos. A cinza resultante da queima de resíduos de lenha e resíduos vegetais para aquecimento dos
fornos​ ​e​ ​os​ ​tijolos​ ​quebrados​ ​e​ ​que​ ​não​ ​tem​ ​valor​ ​comercial.
A cinza é um material inorgânico e apresenta pH básico. Pesquisadores dizem que a cinza de
madeira não pode ser considerada como adubo orgânico, pois não aumenta a quantidade de matéria
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orgânica no solo, mas ela pode fornecer Ca, K e Mg. A utilização da cinza apresenta-se como sendo
eficaz na redução de erosão e correção do pH do solo. Uma vez misturado com o solo aumentam a
capacidade​ ​de​ ​revegetação​ ​e​ ​sustentação​ ​das​ ​plantas​ ​em​ ​função​ ​os​ ​nutrientes​ ​existentes.
Os volumes de cinza resultantes da queima são pequenos e não se constitui um problema
ambiental. Atualmente é misturada com argila e utilizada para fechamento das bocas dos fornos
quando​ ​da​ ​queima​ ​da​ ​cerâmica.
Os fragmentos de tijolos e lajes são utilizados no cascalhamento nas estradas rurais que dão
acesso​ ​à​ ​cerâmica.
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3.​ ​IMPACTOS​ ​AMBIENTAIS


As medidas propostas neste memorial têm por objetivo a eliminação dos seguintes impactos
ambientais​ ​causados​ ​pela​ ​exploração:
● Esterilização do solo no local da lavra devido à impossibilidade de suporte de vida
no​ ​substrato​ ​remanescente.
● Erosão laminar e em sulcos em áreas adjacentes a exploração, acarretando perdas de
solo e fertilidade, inviabilizando futuras explorações agrícolas no local com alterações na
composição​ ​da​ ​flora​ ​em​ ​curto​ ​prazo.

3.1​ ​Alterações​ ​dos​ ​Recursos​ ​Hídricos


A área de lavra corresponde a um alto topográfico seco. Porém as atividades de exploração
podem​ ​gerar​ ​algumas​ ​cavas​ ​e​ ​consequente​ ​acúmulo​ ​de​ ​água​ ​de​ ​chuva.
O​ ​bota-fora​ ​não​ ​oferece​ ​perigo​ ​aos​ ​recursos​ ​hídricos.
Nos trabalhos de extração e limpeza da jazida não se faz uso de água nos processos
operacionais​ ​executados.

3.2​ ​Compactações​ ​do​ ​Solo


Durante o processo de retirada da argila deve-se atentar a compactação de áreas vizinhas
pelo tráfego de máquinas bem como a execução de práticas conservacionistas nas estradas de
acesso.

3.3​ ​Impactos​ ​sobre​ ​a​ ​Vegetação


A área lavrada e a ser lavrada ocorre cobertura vegetal no estágio inicial de desenvolvimento
e​ ​nessa​ ​fase​ ​não​ ​haverá​ ​necessidade​ ​de​ ​desmatamento.
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3.4​ ​Poluições​ ​por​ ​Poeira​ ​e​ ​Gases
Quanto à poeira consideram-se duas variáveis. A primeira está relacionada aquela contida
no próprio minério, que é inexpressiva pelo grau de umidade que a argila possui, em torno de 15%.
A Segunda diz respeito à movimentação de máquinas e caminhões na área, pátios e estradas,
considera-se​ ​esta​ ​como​ ​sendo​ ​mínima.
A extração do minério é realizada com a utilização de máquinas e caminhões movidos a
óleo diesel. Apesar de esses serem usados intensamente no processo, a quantidade de gases emitida
não​ ​causa​ ​poluição,​ ​pois​ ​são​ ​rapidamente​ ​dissipados​ ​na​ ​atmosfera.
Logo,​ ​este​ ​tipo​ ​de​ ​mineração​ ​não​ ​provoca​ ​poluição​ ​atmosférica​ ​considerável.

3.5​ ​Aumentos​ ​da​ ​Suscetibilidade​ ​à​ ​Erosão


Durante a retirada da cobertura vegetal e formação do bota-fora, caso não se adote práticas
conservacionistas,​ ​pode​ ​haver​ ​um​ ​aumento​ ​dos​ ​processos​ ​erosivos.

3.6​ ​Descaracterizações​ ​Topográficas​ ​e​ ​Paisagísticas


A lavra de taludes causa modificação topográfica e paisagística na área destinada às
operações de extração do minério. Porém esta descaracterização apresenta-se de forma pontual e de
pequenas dimensões, haja vista ser as cerâmicas de pequeno e médio porte. Uma vez encerrada a
exploração e iniciado os trabalhos de recuperação pode-se até recompor a paisagem natural
dependendo​ ​das​ ​características​ ​do​ ​local.

3.7​ ​Poluições​ ​por​ ​Rejeitos​ ​durante​ ​a​ ​mineração


O rejeito temporário (bota-fora) gerado constitui-se na camada orgânica, decapada sempre
precedendo​ ​o​ ​avanço​ ​da​ ​lavra​ ​e​ ​que​ ​será​ ​reutilizada​ ​para​ ​a​ ​recuperação​ ​das​ ​áreas​ ​já​ ​exploradas.
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4. PROJETO EXECUTIVO DE MINIMIZAÇÃO E COMPENSAÇÃO DE
IMPACTOS​ ​AMBIENTAIS
A execução das diferentes fases de recuperação do meio ambiente na área em referência
dependerá diretamente da extração do minério, o qual se manterá em ritmo de produção, de acordo
com​ ​a​ ​demanda​ ​de​ ​cerâmica​ ​vermelha.
O presente memorial tem por objetivo, descrever as principais ações de recuperação que
deverão ser realizadas pelo empreendedor na jazida localizada na Comunidade Linha Manduri–
Município​ ​de​ ​Prudentópolis.
Durante os trabalhos de mineração, deve-se considerar que dentro de uma mesma área,
têm-se porções já lavradas, onde está se lavrando e também a reserva futura. A todas essas etapas de
trabalho, tem-se associada uma atividade de mitigação do impacto ambiental causado pela
explotação​ ​do​ ​mineral.
Acreditamos que, é possível compartilhar a preservação do meio ambiente com a produção
de minerais, desde que, haja consciência de que ambos são indispensáveis à sobrevivência da
comunidade​ ​local.
Recomenda-se, portanto que os trabalhos de recuperação sejam realizados em paralelo ás
atividades​ ​de​ ​mineração,​ ​a​ ​médio​ ​e​ ​longo​ ​prazo,​ ​de​ ​acordo​ ​com​ ​as​ ​condições​ ​inerentes​ ​à​ ​lavra.
Desta forma, em algumas porções já explotadas pode-se iniciar os trabalhos de recuperação.
Como​ ​por​ ​exemplo,​ ​uniformização​ ​do​ ​terreno​ ​e​ ​locação​ ​de​ ​imediato​ ​de​ ​uma​ ​área​ ​para​ ​o​ ​“bota​ ​fora”.
Calcula-se pelo menos 10 anos de vida útil para a jazida e em relação à utilização futura do
imóvel,​ ​tem-se​ ​como​ ​certo​ ​a​ ​destinação​ ​da​ ​área​ ​para​ ​a​ ​o​ ​plantio​ ​de​ ​erva​ ​mate​ ​ou​ ​de​ ​pinheiro.
A seguir apresentam-se as principais medidas mitigadoras a serem tomadas quando do
término​ ​da​ ​explotação​ ​da​ ​frente​ ​de​ ​lavra​ ​atual:

4.1​ ​Sistematizações​ ​do​ ​Terreno


Tem por objetivo nivelar o terreno e desta forma manter a declividade constante no sentido
do fluxo de água evitando a formação de “Poças” no interior da lavra. Esse trabalho poder ser
realizado​ ​durante​ ​a​ ​retirada​ ​da​ ​argila.
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4.2 Implantações de Canais de Drenagem e Bacia de Captação/Decantação de Águas
Pluviais
Os solos expostos pelo decapeamento e pela retirada do cascalho podem sofrer erosão
causada pelas águas pluviais. A fim de minimizar esse processo devem ser implantados canais de
drenagem e bacias de decantação. Quanto aos procedimentos impostos para operacionalização da
mina​ ​que​ ​diz​ ​respeito​ ​à​ ​drenagem​ ​divide-se​ ​em​ ​duas​ ​fases:
1º As providencias a serem tomadas objetivando o isolamento do perímetro da mina quanto
à entrada de águas pluviais pelo processo de infiltração e escoamento (drenagem de proteção).
Consiste basicamente na abertura de uma valeta trapezoidal na porção superior e lateral do
perímetro da mina a uma distancia de 10 a 25 metros da bancada de desmonte. Na porção interna da
valeta será construído um sistema difusor de energia ob a forma de degraus em alvenaria que
possibilitam a diminuição da velocidade do fluxo de água: evitando a erosão e o arraste de finos.
Quando da escavação do canal deverá se tiver cuidado de se evitar o desmate com a retirada das
gramíneas e ervas arbustivas naturais situadas nas bordas do mesmo em uma distancia mínima de 5
metros. Todas as águas oriundas do canal principal deverão escoar obedecendo ao relevo natural do
terreno​ ​sendo​ ​endereçados​ ​aos​ ​cursos​ ​naturais​ ​até​ ​as​ ​bacias​ ​de​ ​captação/decantação;

2º No que se refere às águas internas da mina originadas pela precipitação pluviométrica


natural, as medidas a serem levadas a efeito para evitar a erosão e o transporte de finos por arraste
visando estabelecer um controle adequado consistem basicamente no seguinte: a abertura de um
canal à jusante da ultima bancada na camada de solo a uma distancia aproximada de 30 metros
inicial. A função deste canal, que deverá ser aberto a uma profundidade mínima 0,40 metros e
largura 0,60 metros, será basicamente a de captar todas as águas de percolação provenientes do
interior da mina e dirigidas até fora do perímetro da jazida à jusante da mesma. As bancadas serão
constituídas com uma declividade interna de aproximadamente 0,5% para permitir o deslocamento
das águas superficiais até o canal principal encravado na praça da mina conforma já caracterizado
acima. Todos os cuidados e medidas propostas visam não comprometer o sistema micro regional da
drenagem.
Quanto às bacias, tem por objetivo captar as águas pluviais dissipando a força erosiva,
decantar e liberar fluxo laminar, evitando o carregamento de finos para cursos d’água. Devem
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apresentar 4,00 x 3,00m de extensão e aproximadamente 1,50m de profundidade sendo esta no
inicio ao nível do solo devendo alcançar a jusante da profundidade máxima determinada. Neste
local, no final da bacia, projeta-se a implantação de um dreno preenchido com pedra brita ou pedra
4​ ​A,​ ​o​ ​qual​ ​por​ ​tem​ ​por​ ​objetivo​ ​filtrar​ ​e​ ​liberar​ ​suavemente​ ​a​ ​água​ ​retida.

Dreno

Recomenda-se a limpeza e manutenção das bacias após o escoamento da água retida


(mínima uma vez ao mês ou mais frequente quando ocorrer chuvas intensas). O material oriundo
deste​ ​processo​ ​pode​ ​ser​ ​reaproveitado​ ​na​ ​readequação​ ​das​ ​vias​ ​de​ ​acesso​ ​à​ ​mina.

4.3​ ​Implantação​ ​do​ ​“Bota​ ​Fora”


A terra vegetal inicialmente removida e própria para recultivação deve ser estocada
separadamente​ ​no​ ​perímetro​ ​da​ ​lavra​ ​em​ ​local​ ​denominado​ ​“bota-fora”.
Preveem-se​ ​os​ ​seguintes​ ​procedimentos​ ​operacionais:
- A retirada em separado da camada de solo orgânico superficial e a camada de solo avermelhado
depositando-os​ ​em​ ​um​ ​mesmo​ ​pátio,​ ​mas​ ​em​ ​pilhas​ ​distintas.
- ​A remoção da camada de solo orgânico superficial com pá carregadeira sendo o transporte deste
material efetuando com caminhão basculante até o pátio de armazenagem situado fora do perímetro
da mina. A vegetação local convertida em cobertura morta devera ser disposta juntamente com a
terra​ ​vegetal.

4.4​ ​Suavizações​ ​de​ ​Taludes


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Esta medida tem como objetivo evitar a ocorrência de erosão em sulco (desbarrancamento)
no corte do terreno. Esta operação (após negociação com as áreas vizinhas devida a movimentação
de terra e tráfego de maquinas) será executada com trator de esteira de forma a manter uma
declividade na borda do talude em torno dos 30%, com um mínimo de 12%. Nos locais onde não
for possível obter esta declividade poderá ser feita a reposição da camada vegetal de forma mais
intensa com o uso de gramíneas locais rústicas e agressivas. Nesta operação deve se procurar
sempre​ ​que​ ​possível​ ​evitar​ ​a​ ​inversão​ ​de​ ​horizontes​ ​na​ ​colocação​ ​do​ ​material​ ​para​ ​aterro.

4.5​ ​Quebra​ ​da​ ​Camada​ ​Adensada


Esta prática tem por objetivo diminuir a compactação nos horizontes sub-superficiais
causada pelo tráfego de máquinas pesadas, permitindo uma maior aeração do solo e
aprofundamento das raízes. Esta operação deve ser realizada por sub-solador tração mecânica de
uso​ ​agrícola.

4.6​ ​Reposição​ ​de​ ​solo


Este trabalho é realizado ao final da exploração da jazida (frente de lavra). Nas áreas de
depósito ou de caixas de empréstimo deverá ser reposto o material na seguinte ordem: material de
textura​ ​mais​ ​pesada,​ ​seguindo-se​ ​pelo​ ​de​ ​textura​ ​leve​ ​e​ ​maior​ ​teor​ ​de​ ​matéria​ ​orgânica.
Na reposição deve ser reposta uma camada de aproximadamente 15 cm equivalentes ao
horizonte orgânico. Ao volume total reposto devem ser acrescidos mais 15% em especial nas áreas
onde​ ​serão​ ​construídos​ ​terraços​ ​devido​ ​à​ ​compactação​ ​natural​ ​do​ ​solo.

4.7​ ​Conservação​ ​do​ ​solo


Concomitantemente aos trabalhos de reposição do solo devem ser contraídos terraços e
patamares (espaçamentos e alturas conforme as tabelas do IAPAR) em nível de forma a evitar
erosão​ ​laminar​ ​na​ ​área​ ​até​ ​que​ ​se​ ​complete​ ​a​ ​reposição​ ​da​ ​camada​ ​vegetal.

4.8​ ​Análise​ ​do​ ​Solo


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Depois de efetuados os trabalhos supra-referidos devem ser coletadas amostras para análise
de solo com o objetivo de dimensionar os corretivos e adubos necessários à reposição da camada
vegetal.

4.9​ ​Reposição​ ​vegetal


Após a análise do solo se procedera à reposição da camada vegetal obedecendo aos
seguintes​ ​procedimentos:
1º Correção da acidez na linha de plantio com calcário filer e/ou com adubo fosfatado
(Yoorin).
2º Plantio de adubação verde de verão, onde poderão ser usadas espécies como mucuna anã,
mucuna, feijão de porco, crotalaria ou outra leguminosa disponível no mercado e recomendada pela
pesquisa para este fim. Podem ser usadas espécies nativas ou de ocorrência local como grama
missioneira,​ ​capim​ ​tigre​ ​ou​ ​quicuio.
Da mesma forma para o inicio da reposição no inverno devem ser utilizar preferencialmente
leguminosas​ ​podendo-se​ ​utilizar​ ​espécies​ ​como​ ​o​ ​nabo​ ​forrageiro,​ ​aveia​ ​preta,​ ​ou​ ​azevém.
3º Após o incremento de matéria orgânica e realizada a cobertura do solo recomenda-se à
reposição​ ​florestal​ ​com​ ​erva-mate​ ​e​ ​araucária​ ​ou​ ​pinus;
4º Uma vez instalada a cultura faz-se o replantio de eventuais falhas e as operações normais
de​ ​manejo​ ​florestal​ ​(limpeza,​ ​condução,​ ​poda,​ ​etc).

5.​ ​CRONOGRAMA​ ​DE​ ​EXECUÇÃO


Tabela​ ​1:​ ​Cronograma​ ​das​ ​Atividades
ATIVIDADE Em​ ​andamento Realizada Após​ ​exploração

Abertura​ ​e​ ​limpeza​ ​da​ ​área


Implantação​ ​do​ ​bota​ ​fora X
Lavra X
Canais​ ​de​ ​Drenagem X
Bacia​ ​de​ ​Captação​ ​/​ ​Decantação X
Suavização​ ​de​ ​Talude X
Quebra​ ​da​ ​camada​ ​adensada X
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Correção​ ​do​ ​solo X
Plantio X
Reavaliação​ ​técnica X* X*
*​ ​Concomitante​ ​ao​ ​pedido​ ​de​ ​licença​ ​de​ ​instalação​ ​no​ ​IAP​ ​–​ ​Instituto​ ​Ambiental​ ​do​ ​Paraná.

Estas atividades podem ser postergadas em função do andamento dos trabalhos de extração
de​ ​argila,​ ​condições​ ​climáticas.
Recomendamos o isolamento da área por meio de cercas e avisos de modo a evitar acidentes
com​ ​pessoas​ ​e​ ​animais.

6.​ ​ESPECIFICAÇÕES​ ​DA​ ​POLIGONAL


-​ ​Área​ ​=​ ​4,47​ ​ha;
-​ ​Ponto​ ​de​ ​Amarração​ ​=​ ​Latitude​ ​-25°11'36”790​ ​/​ ​Longitude​ ​-50°54'27”495;
-​ ​Descrição​ ​do​ ​Ponto​ ​de​ ​Amarração​ ​=​ ​Ponto​ ​de​ ​Amarração​ ​coincidente​ ​com​ ​o​ ​primeiro​ ​vértice;
-​ ​Comprimento​ ​do​ ​Ponto​ ​de​ ​Amarração​ ​=​ ​0,00m;
-​ ​Ângulo​ ​do​ ​Vetor​ ​de​ ​Amarração​ ​=​ ​0°00’00”000;
-​ ​Rumo​ ​do​ ​Vetor​ ​de​ ​Amarração​ ​=​ ​Norte;
-​ ​Vértices:​ ​Coordenadas​ ​Geográficas​ ​/​ ​DATUM​ ​SIRGAS​ ​2000:

Tabela​ ​2:​ ​Coordenadas​ ​dos​ ​vértices​ ​da​ ​poligonal.


V Latitude Longitude V Latitude Longitude
1 -25°11'36''790 -50°54'27''495 10 -25°11'42''640 -50°54'25''374
2 -25°11'36''790 -50°54'21''882 11 -25°11'42''357 -50°54'25''374
3 -25°11'39''565 -50°54'21''882 12 -25°11'42''357 -50°54'26''045
4 -25°11'39''565 -50°54'16''960 13 -25°11'42''048 -50°54'26''045
5 -25°11'43''377 -50°54'16''960 14 -25°11'42''048 -50°54'26''423
6 -25°11'43''377 -50°54'23''290 15 -25°11'41''743 -50°54'26''423
7 -25°11'43''052 -50°54'23''290 16 -25°11'41''743 -50°54'27''495
8 -25°11'43''052 -50°54'24''678 17 -25°11'36''790 -50°54'27''495
9 -25°11'42''640 -50°54'24''678
MEMORIAL​ ​DE​ ​LAVRA
CERÂMICA​ ​SÃO​ ​GERONIMO​ ​LTDA-​ ​ME
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7.​ ​CONCLUSÕES​ ​E​ ​RECOMENDAÇÕES


Com as medidas aqui apresentadas e efetivamente aplicadas, espera-se que os efeitos
causados ao meio ambiente em decorrência do processo da extração de argila sejam reduzidos a
níveis​ ​mínimos​ ​e​ ​perfeitamente​ ​aceitáveis.
Constatou-se que este tipo de mineração em função do seu porte causa baixos níveis de
poluição, tendo apenas como aspecto negativo à descaracterização da paisagem existente, podendo
ser​ ​minimizado​ ​estes​ ​efeitos​ ​seguindo​ ​as​ ​recomendações.
É importante salientar ainda os benefícios sócio-econômicos que este tipo de atividade já
tradicional traz para a região, como geração de empregos e impostos, além de fornecer ao mercado
insumo​ ​importante​ ​para​ ​a​ ​construção​ ​civil.
Solicitamos, portanto, a avaliação do presente Memorial, estando à empresa à disposição
para​ ​quaisquer​ ​esclarecimentos​ ​que​ ​se​ ​fizerem​ ​necessários.

Prudentópolis,​ ​04​ ​de​ ​fevereiro​ ​de​ ​2016.

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Nádya​ ​das​ ​Graças​ ​Janoski​ ​Drabeski
Geóloga​ ​CREA​ ​PR​ ​131893/D
MEMORIAL​ ​DE​ ​LAVRA
CERÂMICA​ ​SÃO​ ​GERONIMO​ ​LTDA-​ ​ME
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REFERÊNCIAS

- ALMEIDA, E.F. ​O Pólo Cerâmico do Vale do Rio Tijucas: Análise da Exploração Mineral e
da​ ​Degradação​ ​Ambiental.​ ​Dissertação​ ​Mestrado.UFSC,​ ​Florian.,142p.,​ ​1992.

- ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ​Elaboração e


Apresentação de Projetos de Reabilitação de Áreas Degradadas pela Mineração. ​NBR 13030.
Rio​ ​de​ ​Janeiro,​ ​2p.,​ ​1993.

-​ ​BAGGIO,​ ​A.​ ​J.;​ ​CARPANEZZI,​ ​O.​ ​B.​ ​Alguns​ ​sistemas​ ​de​ ​arborização​ ​de​ ​pastagens.​ ​Boletim
de​ ​Pesquisa​ ​Florestal​,​ ​Curitiba,​ ​n.​ ​17,​ ​dez​ ​1988.

-​ ​CHRISTOFOLETTI,​ ​A​ ​Geomorfologia​.​ ​Edgard​ ​Blüncher​,​São​ ​Paulo,​ ​2ª​ ​ed.,​ ​190p.,​ ​1980.

- IBGE – FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Manual


técnico da vegetação brasileira. IBGE/Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais.
Manuais​ ​Técnicos​ ​em​ ​Geociências​ ​Nº1.​ ​Rio​ ​de​ ​Janeiro,​ ​1991.

- MACÊDO, A. J. B. de; BAZANTE, A. J.; BONATES, E. J. L. (2001). ​Seleção do método de


lavra:​ ​arte​ ​e​ ​ciência​.​ ​Revista​ ​Escola​ ​de​ ​Minas.​ ​v.​ ​54(3).​ ​Acesso:​ ​www.scielo.br.

- SCHOBBENHAUS, C. ​Geologia do Brasil. Departamento Nacional de Produção Mineral-


DNPM.​ ​Brasília,​ ​501p.,​ ​1984.
MEMORIAL​ ​DE​ ​LAVRA
CERÂMICA​ ​SÃO​ ​GERONIMO​ ​LTDA-​ ​ME
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ANEXO​ ​I
(Planta​ ​de​ ​Situação)
MEMORIAL​ ​DE​ ​LAVRA
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ANEXO​ ​II
(Plantas​ ​de​ ​Detalhe)
MEMORIAL​ ​DE​ ​LAVRA
CERÂMICA​ ​SÃO​ ​GERONIMO​ ​LTDA-​ ​ME
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ANEXO​ ​III
(Licença​ ​Municipal)
MEMORIAL​ ​DE​ ​LAVRA
CERÂMICA​ ​SÃO​ ​GERONIMO​ ​LTDA-​ ​ME
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ANEXO​ ​IV
(Declaração​ ​e​ ​Autorização​ ​do​ ​Proprietário​ ​do​ ​Solo)
MEMORIAL​ ​DE​ ​LAVRA
CERÂMICA​ ​SÃO​ ​GERONIMO​ ​LTDA-​ ​ME
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ANEXO​ ​V
MEMORIAL​ ​DE​ ​LAVRA
CERÂMICA​ ​SÃO​ ​GERONIMO​ ​LTDA-​ ​ME
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(Comprovação​ ​de​ ​Nacionalidade​ ​Brasileira)


MEMORIAL​ ​DE​ ​LAVRA
CERÂMICA​ ​SÃO​ ​GERONIMO​ ​LTDA-​ ​ME
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ANEXO​ ​VI
(Prova​ ​de​ ​Recolhimento​ ​de​ ​Emolumentos)
MEMORIAL​ ​DE​ ​LAVRA
CERÂMICA​ ​SÃO​ ​GERONIMO​ ​LTDA-​ ​ME
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ANEXO​ ​VII
(ART)
MEMORIAL​ ​DE​ ​LAVRA
CERÂMICA​ ​SÃO​ ​GERONIMO​ ​LTDA-​ ​ME
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ANEXO​ ​VIII
(Cartão​ ​CNPJ)
MEMORIAL​ ​DE​ ​LAVRA
CERÂMICA​ ​SÃO​ ​GERONIMO​ ​LTDA-​ ​ME
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ANEXO​ ​IX
(Reg.​ ​Junta​ ​Comercial)

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