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Geologia: Eras geológicas,

estrutura
da Terra e teorias mobilistas
Módulo 9 – página 342
Eras geológicas

• O tempo geológico é a longa história da Terra.


• Formação até dias atuais.
• Terra +- 4,6 bilhões de anos
• Tempo humano - Tempo da Terra.
• Datação da Terra - radiométrica de meteoritos
• Idade Relativa: analise das camadas rochosas
• Decomposição em ordem cronológica

• Idade Absoluta: analise do material radioativo


• Datação do processo de desintegração dos isótopos radioativos.
• Meio-tempo de vida (tempo para desintegração de metade dos núcleos atômicos)
• C14 ou U238
Eras geológicas

• Cada Era - alterações significativas na


crosta terrestre.
Estrutura da Terra

• A Terra não é um corpo sólido e estático. Ela possui camadas


sólidas e líquidas e é dinâmica.
• O homem nunca foi até as camadas mais profundas da Terra.
• Conhecemos aproximadamente 10 Km de profundidade
• Conhecimento interior é realizado por métodos indiretos - ondas sísmicas.
• A temperatura se eleva um grau centígrado a cada 35 m de profundidade, em
média (seu raio é de 6370 km, aproximadamente). Chama-se grau geotérmico
o número de metros, em profundidade, na crosta terrestre, necessários para
elevação de 1°C.
Camadas externas

• Atmosfera
• Litosfera - cerca de 100 km de
espessura
• Hidrosfera - 71% da Terra
Estrutura interna Composição Química

• A estrutura da Terra é formada por camadas diferentes.


• De acordo com a composição química a Terra possui 3 camadas:
–– crosta, com materiais mais leves;
–– manto, camada intermediária;
–– núcleo, com materiais mais pesados.
A Crosta
• É a camada sólida superficial do nosso planeta.
• Litosfera.

• Camada superior - crosta terrestre composta de : crosta continental e pela crosta oceânica.
• Composta por:
• Sima:
• mais profunda.
• Rica em Silício e magnésio.

• Sial:
• Porção superficial.
• Silício e alumínio.
• Formada principalmente por: rochas magmáticas (cristalinas) e metamórficas.
Descontinuidade

• Descontinuidade de Mohorovicic (Moho): é


a zona de separação entre a crosta e o
manto, caracterizada por mudança brusca
de velocidade de ondas sísmicas
• Descontinuidade de Guthenberg: é zona
de separação entre o manto e o núcleo,
diminuído bruscamente a velocidade das
ondas.
O Manto ou pirosfera
• O manto localiza-se abaixo da crosta terrestre, com
profundidade entre 100 e 2.900 km aproximadamente.
• Formado por duas porções: Manto superior e inferior
• Superior
• Descontinuidade de Mohorovicic até cerca de 400km de
profundidade.
• O material que compõe essa camada da Terra está
parcialmente sob o estado de fusão - Silício, ferro e magnésio.
• Manto inferior
• Situado abaixo de 1.000 km de profundidade;
• Altas temperaturas
• É sólido em função das altas pressões atuantes
• Possui densidade média
• Temperatura por volta de 1200º a 3400ºC
• – Astenosfera: Compõe o manto superior e é
a fonte principal de magma juvenil
• – Mesosfera: Camada abaixo da
astenosfera e acima do núcleo,
correspondendo ao manto inferior e parte da
zona de transição.
O Núcleo ou barisfera

• O núcleo é a camada central da Terra, isto é, o “miolo” da Terra.


• É formado por materiais mais densos que os do manto e os da crosta. É formado
principalmente por níquel e ferro (NiFe).
• Núcleo externo: possui espessura em torno de 1 700 km, temperatura por volta de
4 000°C.
• Núcleo interno: É formada por Nife (níquel e ferro) em estado sólido, apesar da
altíssima temperatura. Sua espessura é de aproximadamente 3 470 km.

• As temperaturas são elevadíssimas e calcula-se que o calor chega a atingir cerca


de 6.000°C.
Correntes de convecção:

• Movimentos verticais e horizontais da


litosfera são originados por correntes e
deslocamentos de massas que se
substituem mutuamente.
• O trabalho realizado na crosta, determinado pelo
aumento da velocidade das correntes
ascendentes de convecção, com a distensão e a
compressão provoca rupturas (dorsal) e
enrugamentos (cordilheira) .
Teoria da Deriva continental ou Teoria da
translação dos continentes

• Defendida pelo geofísico alemão Alfred Wegener, em 1915.


• Segundo Wegener, originalmente havia uma única massa
continental, a Pangéia , cercada por um único oceano, o
Pantalassa.
• Na Era Mesozóica, há 135 milhões de anos, o“supercontinente”
começou a se fragmentar sucessivamente, formando dois
continentes: Laurásia, ao norte, e Gondwana, ao sul (2).
• A partir daí, as divisões continuaram até a configuração atual.
• A teoria de
Wegener
baseava-se na
hipótese de que a
crosta terrestre é
constituída por
uma massa sólida
mais leve, que
flutua sobre um
substrato mais
denso e pastoso.
Teoria das placas tectônicas

• A teoria das placas tectônicas, que é um aprimoramento da antiga teoria da deriva dos
continentes.
• O americano Harry Hess desenvolveu esta teoria.
• Segundo essa teoria, a litosfera é formada por vários fragmentos ou placas, que
podem ser continentais, oceânicas ou mistas. Sobre essas placas, encontram-se os
continentes e o assoalho dos oceanos.
• O estudo dessas placas é muito importante para se compreender fenômenos
naturais que ocorrem na litosfera, como a formação de cadeias montanhosas,
terremotos e maremotos.
• Na área de limites das placas é onde ocorre fenômenos que se manifestam na
superfície.
Movimentos das placas tectônicas

• As placas tectônicas realizam três tipos


de movimentos. Cada movimento tem
consequências para a crosta terrestre.
Limites convergentes 1

 Movimento convergente: quando as placas de densidade diferentes colidem uma


contra a outra. Ocorre a destruição das placas tectônicas e da crosta nesta área
 Provoca a formação de cadeias montanhosas e vulcões.
Limites convergentes 2

 Movimento convergente: quando as placas de mesma


densidade colidem uma contra a outra.
 Provoca a formação de cadeias montanhosas.
 Ex: Himalaia
Limites Divergentes

 Movimentos divergentes: quando as


placas se afastam uma das outras.
Ocorre neste movimento a expansão do
assoalho oceânico.
 Provoca a formação de ilhas vulcânicas
e de dorsais (montanhas oceânicas).
Limites transformantes

 Movimentos transformantes: quando as placas


deslizam uma sobre a outra (atrito). Neste
movimento não ocorre nem formação e nem a
destruição da crosta.
 Provoca a formação de falhas transformantes.
d)Teoria da expansão do
fundo oceânico

• O registro da dorsal Atlântica, fez Hess


desenvolver a teoria.
• A Dorsal empurra a América do Sul e a América do
Norte para o ocidente, respectivamente, 4 e 6
centímetros por ano.
• O estudo do fundo do Oceano Atlântico mostrou
também a existência de uma enorme cadeia de
montanhas submarinas.
• Movimento dá origem a um novo fundo submarino, à
medida que os continentes se afastam.
Exercícios
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Resolução: E
Resolução: A
Resolução: B
Resolução: D
Resolução:
a) Pode-se definir litosfera como a camada exterior,
sólida, da superfície terrestre. Já a astenosfera,
localizada logo abaixo da litosfera, é uma camada com
material em estado líquido (pastoso).
b) O material fluido que compõe a astenosfera,
pressionada pela camada sólida da litosfera e aquecida a
temperaturas cada vez maiores, forma correntes
ascendentes (convectivas) e descendentes que giram
constantemente. Essas correntes, ao subirem e se
encontrarem (movimento de convergência) ou se
separarem (movimento de divergência), podem provocar
colisão ou separar placas tectônicas.
Manifestação: gera abalos sísmicos ou provoca a
extrusão de material vulcânico e, em longo prazo,
desenvolve processos orogenéticos, fazendo surgir
montanhas ou cordilheiras . Os movimentos podem
provocar também falhas geológicas.
Resolução: D
Resolução:
A teoria da deriva continental propunha a hipótese de que uma única massa continental, chamada
Pangeia, teria começado a se dividir há 200 milhões de anos, formando os continentes. Isso teria sido
possível pelo fato de a camada mais exterior da Terra estar composta pela litosfera, que inclui a zona
solidificada (continentes), e pela astenosfera, que inclui a parte mais interior, o substrato viscoso
citado no texto do enunciado.
O movimento é determinado pela ação das forças geradas pelas correntes de convecção do manto
terrestre. Portanto os continentes são a parte visível das placas tectônicas que flutuam e derivam ao
longo de milhões de anos — o que justifica a expressão deriva continental.

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