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PROFESSOR:
ANDRÉ LUIS CHRISTOFORO
MONITORES:
ANDERSON RENATO VOBORNIK WOLENSKI
ANELIZE BORGES MONTEIRO
SINOP
2008
2
CONTEÚDO DA DISCIPLINA
- Conceitos Fundamentais;
- Estática dos Fluidos;
- Conceitos Básicos para a Análise de Escoamento;
- Princípio de Conservação de Massa;
- Segundo Princípio Fundamental da Termodinâmica;
- Princípio de Conservação de Energia;
- Escoamentos Potenciais;
- Equação de Bernoulli;
- Semelhança Dimensional.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 - CONCEITOS FUNDAMENTAIS
1.1 - INTRODUÇÃO
área da seção através do qual p calor flui ( A) , medida perpendicularmente ao fluxo e a razão
. dT
q = − k . A.
dx
Eq. (1.1)
Admitindo-se "Q" como unidade de quantidade de calor, "T " como unidade
onde a velocidade do fluido varia de “V” na superfície da placa em movimento até zero na
superfície da placa estacionária.
Em se tratando do fenômeno de transferência de massa, podemos citar o
exemplo de uma gota de corante sendo colocada em um recipiente com água e o processo de
transferência de massa faz com que o corante se difunda através da água, atingindo um estado
de equilíbrio, facilmente detectado visualmente.
Na experiência das duas placas, ver Figura (1.2), nota-se que a linha de fluido
em contato com a placa estacionária, pelo princípio da aderência, possui velocidade nula, e, a
→
linha de fluido em contato com aplaca que se move, sobre a ação da força constante F t ,
também, pelo princípio da aderência, move-se com a mesma velocidade da placa, sendo
assim, a velocidade entre as placas varia V = c te ≠ 0 para 0. Portanto, existem forças internas
entre as infinitas camadas de fluido adjacentes de maneira a assegurar o equilíbrio dinâmico
→ →
(∑ F = 0 e V = c te ≠ 0) entre as camadas de fluido e a força F t aplicada à placa superior.
Dessa forma, como existem forças de reação no fluido, sendo percebidas pela variação da
⎛→ ⎞
⎜ Ft ⎟
velocidade das linhas de fluido com a profundidade, surgem então as tensões ⎜ ⎟⎟ entre estas
⎜ A
⎝ ⎠
camadas de fluidos, assim como ilustra a Figura (1.4).
τ
dV τ = c te Eq. (1.3)
τ∝ ou dV
dy
dy
Os fluidos que obedecem a essa Lei são ditos Newtonianos e são em grande
maioria, como a água, o ar, os óleos, etc., e os demais, como os plásticos, são chamados de
fluidos Não Newtonianos. O estudo desses últimos envolvem conceitos de reologia, que não
serão tratados neste curso.
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dV
τ = µ. Eq. (1.4)
dy
L
F τ
*τ = = F .L− 2 *
dV T
= = T −1 *µ = = F .L− 2 .T
L dV
dy L
dy
As unidades de µ em alguns sistemas de unidade são:
Kgf .s
• MK*S (técnico): ;
m2
N .s
• MKS Giorgi ou S.I.: ;
m2
dyn.s g .cm
• CGS: 2
= poise ; 1 dyn = 1 .
cm s2
V0 dv
∆ ABC ≅ ∆ DEF ⇒ =
ε dy
dv V Eq. (1.5)
∴τ = µ . = µ. 0
dy ε
1.5 – O CONTÍNUO
m
ρ= Eq. (1.6)
V
F F
F = m.a ⇒ m = = −2
= F .L−1 .T 2 ⇒ V = L3
a L.T
F .L−1 .T 2 1
∴ρ = = F .L− 4 .T 2 Obs. : V = (volume específico )
L3
ρ
Peso específico é a razão entre o peso de uma massa de fluido pelo volume que
a contém.
G P m.g
γ= Eq. (1.7 ) Obs . : γ = = = ρ .g
V V V
G = F ; V = L3 ⇒ ∴ γ = F .L−3
γl
γr = Eq. (1.8) γr → adimensional
γH O
2
10
( ρ ) do fluido.
µ
υ= Eq. (1.8)
ρ
F .L2 .T
µ = F .L .T ;
−2
ρ = F .L .T −4 2
∴υ = ⇒
F .L−4 .T 2
L2
⇒ υ = F .F −1 .L− 2 .L4 .T .T − 2 = L2.T −1 = , em que ‘L’ e ‘T’ são grandezas cinemáticas, daí
T
o nome, viscosidade cinemática.
Fluido ideal é aquele com viscosidade nula. Por essa definição conclui-se que é
um fluido que escoa sem perdas de energia por atrito. É claro que nenhum fluido possui esta
propriedade, no entanto, será visto no decorrer do estudo que algumas vezes será interessante
admitir essa hipótese, ou por razões didáticas ou pelo fato de a viscosidade ser um efeito
secundário do fenômeno.
partes. Para que as partes da gota estejam em equilíbrio, surgem tensões internas (σ i ) para
equilibras com as externas ou as superficiais, assim como ilustra a Figura (1.7).
F P = P .A
FS = τ .L
∆F
σ=
∆L
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Onde:
Fp – Força de Pressão;
Fs – Força de Superfície;
σ – Força por unidade de comprimento (Tensão Superficial).
Logo:
→
∑F x
= 0 ⇒ FP − FS = 0 ⇒ FS = FS ⇒ σ .L = P. A
P.r
⇒ σ .2.π .r = P.π .r 2 ⇒ σ = Eq. (9)
2
− V0
E= .∆P Eq. (10)
∆V
Em que:
V0 − Volume inicial;
∆P − Variação de pressão;
∆V − Variação de volume.
N
• MKS Giorgi ou S.I.: ( Pa ) ;
m2
Kgf
• MK*S : .
m2
1.13 – CAPILARIDADE
→
∑ F y = 0 ⇒ σ .L.senα − P = 0 ⇒; P = γ .V e V = π .r 2 .h
2.σ .senα
⇒ σ .L.senα = γ .V ⇒ σ .2π .r.senα = γ .π .r 2 .h ⇒ h = Eq.(1.11)
γ .r