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AGO 1997 NBR 13929


Segurança de máquinas -
Dispositivos de intertravamento
ABNT-Associação
Brasileira de
associados a proteções - Princípios
Normas Técnicas para projeto e seleção
Sede:
Rio de Janeiro
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Rio de Janeiro - RJ
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NORMATÉCNICA Origem: Projeto 04:016.01-017:1997
CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
CE-04:016.01 - Comissão de Estudo de Máquinas Injetoras de Plástico
NBR 13929 - Safety of machinery - Interlocking devices associated with guards -
Principles for design and selection
Descriptors: Safety of machinery. Accident prevention. Safety devices. Locking
devices
Esta Norma foi baseada na EN 1088:1995
Válida a partir de 29.09.1997
Copyright © 1997,
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas Palavras-chave: Segurança de máquina. Prevenção de 26 páginas
Printed in Brazil/ acidente. Dispositivo de segurança.
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados Dispostivos de bloqueio. Proteção

Sumário K Dispositivo de intertravamento elétrico incorporando


Prefácio dois sensores de proximidade
Introdução L Dispositivos de intertravamento pneumático/hidráulico
1 Objetivo M Dispositivo de intertravamento com dispositivo de blo-
2 Referências normativas queio com acionamento por mola e desacionamento
3 Definições por atuador
4 Princípios de operação e formas típicas de dispositivos N Dispositivo de intertravamento com bloqueio da pro-
de intertravamento associados a proteções teção, com temporizador operado manualmente
5 Requisitos para o projeto de dispositivos de intertra-
vamento (independentemente da natureza da fonte de Prefácio
energia)
6 Requisitos tecnológicos adicionais para dispositivos A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o
Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
de intertravamento elétricos
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Bra-
7 Seleção de um dispositivo de intertravamento
sileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
ANEXOS
A Dispositivo de intertravamento acionado pela proteção, (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE),
com um sensor de posição operado por came formadas por representantes dos setores envolvidos, de-
B Dispositivo de intertravamento acionado pela proteção, las fazendo parte: produtores, consumidores e neutros
com sensor acionado por lingüeta (universidades, laboratórios e outros).
C Intertravamento direto (mecânico) entre a proteção e
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito
o controle manual de parada/movimento
D Dispositivo de intertravamento com chave incorporada dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os
E Dispositivo de intertravamento com chave de transfe- associados da ABNT e demais interessados.
rência
Usou-se como texto de referência para esta Norma a
F Dispositivo de intertravamento de plugue e soquete
EN 1088:1995 - “Safety of machinery - Interlocking devices
(combinação de plugue e soquete)
associated with guards - Principles for design and
G Dispositivo de intertravamento acionado pela proteção,
incorporando dois sensores de posição, operados por selection”.
came Introdução
H Intertravamento mecânico entre a proteção e um ele-
mento móvel A finalidade básica desta Norma é servir de guia para
J Dispositivo de intertravamento elétrico incorporando projetistas de máquinas e redatores de normas tipo C,
sensores de atuação magnética em como projetar ou selecionar dispositivos de intertra-
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2 NBR 13929:1997

vamento associados a proteções. Pode também ser usa- EN 1050:1996 - Safety of machinery - Principles for
da como um guia no controle do risco, onde não houver risk assessment
normas do tipo C, para um tipo de equipamento em par-
ticular. EN 60204-1:1992 - Safety of machinery - Electrical
equipment of machines - Part 1: General
Os requisitos desta Norma aplicados isoladamente, ou
requirements
em conjunto com requisitos de outras normas, podem
ser usados como uma base para procedimentos de veri-
ficação da adequação de um dispositivo para fins de in- EN 60947-5-1:1991 - Low-voltage switchgear and
tertravamento. controlgear - Part 5: Control circuit devices and
switching elements - Section 1: Electromechanical
A declaração por um fabricante de que um dispositivo de control circuit devices (IEC 947-5-1:1990)
intertravamento atende aos requisitos desta Norma deve
sempre receber a citação específica do item em que se 3 Definições
enquadra.
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes
Os anexos A até N são informativos. Possuem somente
definições.
exemplos concordantes com os princípios expressos
nesta Norma, cuja aplicação foi validada experimental-
mente. Outras soluções podem ser adotadas, contanto 3.1 dispositivo de intertravamento: Dispositivo mecâ-
que atendam aos mesmos princípios. nico, elétrico, ou de outro tipo, que tem a finalidade de im-
pedir a operação de elementos da máquina, sob condi-
1 Objetivo ções específicas (geralmente enquanto a proteção não
estiver fechada) (3.23.1 da EN 292-1:1991).
Esta Norma especifica os princípios para o projeto e a se-
leção, independentemente da natureza da fonte de ener-
3.2 proteção de intertravamento: Proteção associada a
gia, de dispositivos de intertravamento associados a pro-
um dispositivo de intertravamento, de tal forma que:
teções (como definido em 3.23.1, 3.22.4 e 3.22.5 da
EN 292-1:1991)
- as funções de risco, cobertas por essa proteção,
Também são fixados requisitos específicos para disposi- não possam operar até que a proteção seja fecha-
tivos de intertravamento elétricos (ver seção 6). da;

Esta Norma abrange a parte das proteções em que atuam - ao se abrir a proteção, enquanto as funções de
dispositivos de segurança. Requisitos para proteções são
risco estão operando, uma instrução de parada
fixados na NBR 13928. O processamento do sinal do
seja disparada;
dispositivo de intertravamento para interromper o fun-
cionamento e imobilizar a máquina é tratado na
EN 954-1. - ao se fechar a proteção, as funções de risco co-
bertas por essa proteção possam operar, porém o
2 Referências normativas fechamento da proteção, por si só, não reinicie sua
operação (3.22.4 da EN 292-1:1991).
As normas relacionadas a seguir contêm disposições
que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições 3.3 proteção intertravada com dispositivo de bloqueio:
para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor Proteção associada a um dispositivo de intertravamento
no momento desta publicação. Como toda norma está
e um dispositivo de bloqueio, de tal forma que:
sujeita à revisão, recomenda-se àqueles que realizam
acordos com base nesta que verifiquem a conveniência
- as funções de risco cobertas por essa proteção
de se usarem as edições mais recentes das normas
citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas não possam operar até que a proteção seja fechada
em vigor em um dado momento. e bloqueada;

NBR 13761:1996 Segurança de máquinas - Distân- - a proteção permaneça fechada e bloqueada até
cias de segurança para impedir o acesso a zonas de que os riscos de acidente provocados pelas fun-
perigo pelos membros superiores ções de risco da máquina tenham passado;
NBR 13928 :1997 Segurança de máquinas - Requi- - quando a proteção estiver fechada e bloqueada,
sitos gerais para o projeto e construção de proteções
as funções de risco da máquina cobertas pela pro-
(fixas e móveis)
teção possam operar, porém o fechamento e blo-
EN 292-1:1991 - Safety of machinery - Basic concepts, queio da proteção não possa, por si só, reiniciar sua
general principles for design - Part 1: Basic operação (3.22.5 da EN 292-1:1991).
terminology, methodology
3.4 dispositivo de bloqueio da proteção: Dispositivo des-
EN 292-2:1991 - Safety of machinery - Basic concepts,
general principles for design - Part 2: Technical tinado a bloquear a proteção, em sua posição fechada e
principles and specifications vinculado ao sistema de controle, de tal forma que:

EN 954-1:1996 - Safety of machinery - Safety-related - a máquina não possa operar até que a proteção
parts of control systems - Part 1: General principles seja fechada e bloqueada;
for design

EN 1037:1995 - Safety of machinery - Prevention of - a proteção permaneça bloqueada até que o risco
unexpected start-up tenha passado.
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NBR 13929:1997 3

3.5 monitoração automática: Uma função de segurança 4.1.2 Intertravamento da potência


e supervisão, que assegura que uma medida de segu-
rança é iniciada se a capacidade de um componente ou O sinal de parada do dispositivo de intertravamento in-
elemento de cumprir sua performance é diminuída, ou se terrompe diretamente a alimentação de energia aos atua-
as condições de processo são alteradas, de modo a gerar dores da máquina, ou desconecta as partes móveis dos
um risco. seus atuadores (nível C da figura 1). “Diretamente” sig-
nifica que, ao contrário do intertravamento do controle
Há duas categorias de monitoração automática: (ver 4.1.1), o sistema de comando não toma parte na fun-
ção de intertravamento.
- monitoração automática contínua, pela qual uma
medida de segurança é imediatamente iniciada 4.2 Formas típicas de dispositivos de intertravamento
quando uma falha ocorre;
4.2.1 Dispositivo de intertravamento (sem bloqueio da
- monitoração automática descontínua, pela qual proteção) (ver tabela 1 e figura 3a)
uma medida de segurança é iniciada durante o
ciclo seguinte ao da ocorrência de uma falha (3.14 É sempre possível a abertura da proteção. Tão logo a
da EN 292-1:1991). proteção seja aberta, o dispositivo de intertravamento gera
um comando de parada. Como é possível a abertura da
3.6 atuação de modo positivo: Se um componente mecâ- proteção durante a operação da máquina (ou dos ele-
nico móvel, inevitavelmente move outro componente con- mentos de perigo da máquina), sua função é de um dis-
sigo, por contato direto ou através de elementos rígidos, positivo de intertravamento, como definido em 3.22.4 da
o segundo componente é dito como atuado em modo po- EN 292-1:1991.
sitivo (ou positivamente), pelo primeiro (baseado em 3.5
da EN 292-2:1991). Exemplos de dispositivos de intertravamento, sem blo-
queio da proteção, são mostrados nos anexos A, B, F, G,
J, K, L.
3.7 operação de abertura positiva de um elemento de
contato: A efetivação da separação de um contato, como
resultado direto de um movimento específico do atuador 4.2.2 Dispositivo de intertravamento com bloqueio da
da chave do interruptor, através de partes não resilientes proteção (ver tabela 1 e figura 3b)
(não dependente da ação de molas) (item 2.2 da seção 3
“Requisitos especiais para interruptores de controle, com A proteção é mantida fechada por um dispositivo de blo-
operação positiva de abertura” da EN 60947-5-1). queio da proteção (ver 3.4). Há dois tipos de dispositivos:

NOTA - Para potência hidráulica, o conceito equivalente pode - aqueles em que o desbloqueio da proteção pode
ser chamado “modo positivo de interrupção”. ser iniciado a qualquer tempo, pelo operador (desblo-
queio incondicional: ver tabela 1 e figura 3b1);
3.8 tempo de parada (tempo para eliminação do risco):
O período entre o instante em que o dispositivo de inter- - aqueles em que o desbloqueio da proteção ape-
travamento iniciou o comando de parada e o instante em nas é possível se uma determinada condição for
que o perigo das funções de risco da máquina cessou. atendida, que assegura que o risco tenha desapare-
cido (desbloqueio condicional: ver tabela 1 e f i g u r a
3b2).
4 Princípios de operação e formas típicas de
dispositivos de intertravamento associados a
O dispositivo de bloqueio da proteção (ver 3.4) pode ser
proteções
parte integrante de um dispositivo de intertravamento, ou
uma unidade separada.
NOTA - Referência é feita aos relevantes anexos informativos,
que são considerados de grande utilidade para o claro enten-
Em um dispositivo de bloqueio de uma proteção, a peça
dimento.
que tem a finalidade de bloquear/desbloquear a proteção
pode ser:
4.1 Princípios de intertravamento
- manualmente acionada, manualmente desacio-
4.1.1 Intertravamento do controle nada (ver figura M.1);

O sinal de parada do dispositivo de intertravamento é - acionada por mola, desacionada por um atuador
introduzido no sistema de comando da máquina, de tal (acionado por uma fonte de energia qualquer) (ver
forma que seja disparado por esse sistema o comando figura 2a);
de interrupção do suprimento de energia aos atuadores
da máquina ou a desconexão mecânica das partes móveis - acionada por um atuador, desacionada por mola;
dos atuadores da máquina (interrupção indireta: níveis A
e B da figura 1). - acionada e desacionada por um atuador.
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4 NBR 13929:1997

..............
s Diferentes níveis
DISPLAY DE possíveis para a
CONTROLES MANUAIS
SINALIZAÇÃO entrada de comandos
(ATUADORES)
DE PERIGO de parada
DISPOSITIVOS DE CONTROLE
s

s s s
Sistema
de
Nível A*)
ENTRADAS
controle .......................................................................................................
(nesta Norma
ARQUIVO DE DADOS E PROCESSAMENTO LÓGICO
intertravamento
OU ANALÓGICO
de controle)
.......................................................................................................
SAÍDAS

s s
DISPOSITIVOS DE s
Nível B*)
SEGURANÇA
ELEMENTOS DE CONTROLE
nesta Norma: elétricos,
DE POTÊNCIA (nesta Norma
pneumáticos, hidráulicos
DISPOSITIVOS DE
(contatores, válvulas, controladores intertravamento
INTERTRAVAMENTO
de velocidade, etc.) ...... de controle)
.......................................................................................
s
s

PROTEÇÕES s

ATUADORES DA MÁQUINA
Nível C*)
(motores, cilindros)

Parte (nesta Norma


operativa intertravamento
de potência)
MEIOS DE DESCONEXÃO
(por exemplo, embreagens) FREIOS

Intertravamento Objetivo
mecânico desta Norma

ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO DE POTÊNCIA


Suprimento de
PARTES MÓVEIS
energia à
s máquina
.................

Vinculação mecânica Comandos de parada gerados pelos dispositivos de


s

intertravamento

*) De acordo com a EN 1037.

Figura 1 - Locação de dispositivos de intertravamento em máquinas (baseado no anexo A da EN 292-1:1991)


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a) Acionada por mola Desacionada por atuador

b) Acionada por atuador


Desacionada por mola

c) Acionada por atuador Desacionamento por atuador

Figura 2 - Modos de operação dos dispositivos de bloqueio de proteções em dispositivos acionados por
atuadores.

Exemplos de dispositivos de intertravamento com


bloqueio da proteção são dados nos anexos C, D, E, H,
M, N.
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6 NBR 13929:1997

1 Proteção fechada
Operação da máquina
possível s

Término do fechamento Início da abertura da proteção


da proteção
s

Operação da máquina Proteção aberta


2
impossível (i. é não fechada)

a) Dispostivos de intertravamento sem bloqueio da proteção (intertravamento de dois estágios)

Proteção fechada e Proteção fechada e


bloqueada, Operação
1 1 bloqueada, desbloqueio
desbloqueio possível da
s máquina impossível
s
possível
Desbloqueio Desaparecimento do risco (por
Bloqueio Desbloqueio tornado exemplo, pela imobilização da
efetivado efetivado*) impossível máquina), detectado ou
assegurado pelo transcurso de
um intervalo de tempo fixo
Proteção fechada e
s
s
2 desbloqueada, abertura Proteção fechada e
da proteção possível 2 bloqueada, desbloqueio
s possível
Operação s
da
Final do Início da abertura máquina Bloqueio Desbloqueio efetivado
fechamento da proteção impossível efetivado
da proteção s s
Proteção fechada e
3 Proteção aberta 3 desbloqueada, abertura
da proteção possível
s

*) Desbloqueio efetivado implica em:


- um sinal de parada foi iniciado simultaneamente com e Final do Início da abertura da
como uma conseqüência do início da atuação do dispositivo fechamento da proteção
de desbloqueio; proteção
- o tempo necessário à proteção ser desbloqueada é maior
que o tempo necessário ao desaparecimento do risco. s

4 Proteção aberta

b2) Desbloqueio condicional


b1) Desbloqueio incondicional
(intertravamento de quatro estágios)
(intertravamento de três estágios)

b) Dispositivos de intertravamento com bloqueio da proteção

Figura 3 - Diagrama funcional dos diferentes tipos de dispositivos de intertravamento


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NBR 13929:1997 7

Tabela 1 - Vários aspectos dos dispositivos de intertravamento, com e sem bloqueio da proteção

Dispositivo de intertravamento sem Dispositivos de intertravamento com bloqueio


bloqueio da proteção da proteção
(ver 4.2.1 e figura 3a) (ver 4.2.2 e figura 3b)

Desbloqueio incondicional Desbloqueio condicional (ver figura 3b2)


(ver figura 3b1) O desbloqueio da proteção é feito possível
O destravamento da somente se (ou é disparado quando) as
proteção pode ser iniciado seguintes condições são atendidas
a qualquer tempo pelo
operador, porém o tempo
O desaparecimento
necessário para o desbloqueio Houve o transcurso
do risco foi
da proteção é maior que o de um tempo fixo**)
detectado (por
tempo necessário ao após a ativação do
exemplo, detecção
desaparecimento do risco comando de parada
de velocidade zero)

s s s s s

O comando de parada é dado:


no início do curso de - simultaneamente ao - pouco depois do - pelo operador, ou automaticamente
abertura da proteção início de atuação do início de atuação pelo sistema de controle, então
(o dispositivo de bloqueio*) e como do dispositivo de memorizado pelo dispositivo de
intertravamento é acionado conseqüência dele bloqueio da intertravamento.
pela própria proteção); próprio; proteção e como
conseqüência deste;

Exemplos típicos

*) Estritamente falando, a proteção é desbloqueada, imediatamente após o início do comando de parada. Onde o risco
desaparece "tão logo o comando de parada é dado" (em qualquer caso, antes que a proteção seja desbloqueada), a função
protegida é equivalente a uma proteção intertravada com bloqueio.

**) Maior que o tempo necessário ao desaparecimento do risco.


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4.3 Formas tecnológicas de dispositivos de grande variedade de critérios, por exemplo, a natureza do
intertravamento vínculo entre a proteção e os elementos de abertura do
circuito, ou o tipo tecnológico (eletromecânico, pneumático,
Técnicas de intertravamento envolvem um largo espectro eletrônico, etc.) dos elementos de abertura do circuito.
de aspectos tecnológicos. Dessa forma, dispositivos de
A tabela 2 estabelece o vínculo entre as formas tecnológicas
intertravamento podem ser classificados usando uma
principais de dispositivos de intertravamento e as partes desta
Norma, que tratam deles.

Tabela 2 - Formas tecnológicas de dispositivos de intertravamento

Formas tecnológicas Requisitos nos itens Exemplos nos anexos

Dispositivos de intertravamento com 5.1 a 5.4, 5.7.2, 6.2


sensores mecanicamente atuados
- com sensores operados por cames 5.7.2.1 A, G, L, M
- com sensores operados por lingüetas 5.7.2.2 B

Dispositivos de intertravamento com


sensores não mecanicamente atuados
- com sensores atuados magneticamente 5.7.3 - 6.3 J
- com sensores de proximidade eletrônica 5.7.3 - 6.3 K

Sistemas incorporando chaves


- sistemas com chave incorporada D
- sistemas com chave de transferência E

Sistemas de plugue e soquete 5.7.4 F

Intertravamento mecânico entre a proteção H


e partes móveis

5 Requisitos para o projeto de dispositivos de 5.2.2 Em complemento, os seguintes requisitos devem


intertravamento (independentemente da natureza ser atendidos:
da fonte de energia)
- o auto-afrouxamento da fixação ou a fácil anulação
5.1 Modos de atuação dos sensores de posição do sensor, ou de seu atuador, deve ser impedida;
mecanicamente atuados
- os suportes dos sensores de posição devem ser
Quando um único sensor é usado para gerar o comando
de parada, ele deve ser atuado no modo positivo (ver suficientemente rígidos para manter a correta opera-
tabela 3 e 3.6). O modo não positivo de atuação apenas ção do sensor de posição;
é permitido em conjunto com outro sensor com modo
positivo de atuação, notadamente para evitar causas - o movimento provocado pela atuação mecânica
comuns de falhas (ver 5.4.1). O projeto do atuador deve deve permanecer dentro dos limites de desloca-
ser tão simples quanto possível, já que isso reduz a mentos especificados para o sensor de posição, para
probabilidade de falhas. assegurar sua correta operação e/ou impedir que
seu curso seja excedido;
5.2 Disposição e fixação dos sensores de posição
- o deslocamento da proteção, antes que o sensor
5.2.1 Sensores de posição devem ser dispostos de tal
mude seu estado, não deve ser suficiente para com-
forma que sejam suficientemente protegidos contra uma
prometer o efeito de segurança da proteção (para
mudança em sua posição. Para atender a este requisito:
acesso a zonas de perigo, ver NBR 13761 e
- os fixadores dos sensores de posição devem ser NBR 13928;
estáveis e para sua remoção deve ser necessária a
utilização de uma ferramenta; - os sensores de posição não devem ser usados como
limitadores mecânicos;
- o uso de oblongos deve ser limitado ao seu ajuste
inicial;
- os sensores de posição devem ser localizados e,
- medidas devem ser tomadas para seu posiciona- se necessário, protegidos de forma a impedir danos
mento positivo, após os ajustes (por exemplo, por causados por agentes externos previsíveis;
meio de pinos).
- deve ser assegurado fácil acesso aos sensores de
A substituição dos sensores deve ser possível sem a posição para manutenção e checagem de sua correta
necessidade de qualquer ajuste. operação.
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NBR 13929:1997 9

Tabela 3 - Atuação de sensores de posição no modo positivo e no modo não positivo

Modo de Proteção fechada Proteção aberta Modo de operação


atuação
Modo A haste sensora (atuador) é mantida
positivo pressionada por um came enquanto a
proteção for mantida aberta.
Quando a proteção é fechada, o sensor
muda seu estado como resultado da ação
de uma mola de retorno

Modo não A haste sensora (atuador) é mantida


positivo pressionada por um came enquanto a
proteção estiver fechada.
Quando a proteção é aberta, o sensor
muda seu estado como resultado da ação
de uma mola de retorno

5.3 Disposição e fixação dos cames Dessa forma, no caso de falha de D1 ou D2, a interrupção
do circuito é assegurada pelo outro sensor.
Cames rotativos e lineares para a atuação mecânica
dos sensores de posição devem ser projetados de tal 5.4.2 Diversidade do meio da potência
forma que:
Com o objetivo de minimizar a probabilidade das causas
- estejam positivamente dispostos e fixados por comuns de falhas, dois dispositivos de intertravamento
elementos que requeiram o uso de ferramentas para independentes, cada qual interrompendo uma diferente
sua remoção; fonte de energia, podem ser associados a uma proteção
(ver exemplo da figura L.3).
- o auto-afrouxamento da fixação seja impedido;
5.5 Dispositivo de bloqueio da proteção (ver 3.4 e 4.2.2)
- possam ser montados apenas em sua posição
correta; O bloqueio da proteção deve ser resultado do engate de
duas partes rígidas (localização positiva).
- não danifiquem o sensor de posição ou prejudiquem
A parte (pino) que tem como finalidade o bloqueio da
sua durabilidade.
proteção deve ser “acionada por mola - desacionada por
NOTA - Estes requisitos excluem mecanismos de fricção. atuador” (ver figura 2a).

5.4 Reduzindo a possibilidade das causas comuns de Outros sistemas (por exemplo figuras 2b e 2c) podem ser
usados se, em uma aplicação específica, garantirem um
falhas
equivalente nível de segurança.
Quando os elementos de comutação tiverem sido feitos
Para sistemas “acionados por mola - desacionados por
redundantes, as causas comuns de falhas devem ser atuador” (ver figura 2a), deve ser previsto um dispositivo
evitadas, por exemplo, pela aplicação das medidas de desbloqueio manual, que necessita de uma ferra-
descritas em 5.4.1 e/ou 5.4.2. menta para sua operação. Qualquer norma do tipo C, es-
pecificando tal tipo de bloqueio, também deve especificar
5.4.1 Associação de modos positivo e não positivo de
as características do dispositivo manual de desbloqueio.
sensores de posição mecanicamente atuados (ver 5.1)
A posição do pino de bloqueio deve ser monitorada (por
Causas típicas de falhas de sensores de posição meca- exemplo, por um sensor atuado, em modo positivo), de
nicamente atuados são: tal forma que a máquina não possa partir, até que o pino
esteja em sua posição totalmente engatada (ver ane-
a) excessivo desgaste do atuador (por exemplo
xo M).
roldana ou pistão) ou do came fixado à proteção;
desalinhamento entre came e atuador; Esse pino deve ser adequado a suportar as forças pre-
vistas, durante a operação normal da proteção. A força
b) esmagamento do atuador (pistão), tornando im- que esse pino suporta sem sofrer danos que afetem sua
possível a atuação da mola. utilização posterior deve ser indicada no próprio dispo-
sitivo de bloqueio ou no manual técnico que acompanha
Sensores atuados no modo positivo, como D1 (ver figu- o equipamento.
ra 4), falham contra a segurança no caso a), mas não no
caso b). NOTA - Dispositivos de bloqueio de proteções podem ser usados,
por exemplo, para impedir a abertura de um enclausuramento
Sensores atuados no modo positivo, como D2 (ver figu- de uma unidade automática, antes que a máquina/processo tenha
ra 4), falham contra a segurança no caso b), mas não no atingido um estado definido, dessa forma impedindo a perda de
caso a). informações ou danos a materiais.
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Figura 4 -Evitando causas comuns de falhas de dois sensores de posição mecanicamente atuados, pelo uso
associado dos modos positivo e não positivo de atuação

5.6 Dispositivos de retardo Onde dispositivos de intertravamento dispõem de atua-


dores especiais ou chaves (codificadas ou não), deve
Quando um dispositivo de retardo (temporizador) é usado, haver recomendação no manual técnico, relativa ao risco
uma falha nesse dispositivo não deve diminuir a segu- associado com a disponibilidade de atuadores reserva
rança, por exemplo, mantendo a proteção bloqueada ou ou chaves reserva e chaves mestras.
interrompendo o ciclo da máquina.
5.7.2 Projeto para minimizar possibilidade de anulação de
5.7 Projeto para minimizar possibilidade de anulação sensores atuados mecanicamente

5.7.1 Geral
5.7.2.1 Sensores de posição operados por cames

Dispositivos de intertravamento devem ser projetados e


Quando um único sensor for aplicado, deve ser atuado
instruções para sua instalação e manutenção devem ser
no modo positivo (ver 5.1), já que, entre outras caracte-
fornecidas, de tal forma que não possam ser anulados de
rísticas, este modo de atuação impede o sensor de ser
maneira simples.
anulado de maneira simples.
NOTA - “Anular de maneira simples” significa “o acionamento do
NOTA - Um nível mais alto de proteção contra anulação pode
dispositivo manualmente ou com auxílio de quaisquer objetos
ser atingido, por exemplo, pelo enclausuramento do came e
disponíveis”. Quaisquer objetos disponíveis podem ser:
sensor em um mesmo alojamento.
- parafusos, agulhas, peças em chapa de metal;
5.7.2.2 Interruptores operados por lingüetas

- objetos de uso diário, tais como chaves, moedas, ferra-


Como a confiabilidade do interruptor depende muito do
mentas necessárias à utilização normal da máquina.
projeto da lingüeta e do mecanismo, o interruptor deve
incorporar um sistema ou sistemas que tornem difícil sua
Medidas que podem tornar a anulação mais difícil incluem: anulação, por simples ferramentas, tais como, alicates,
chaves de fenda, arames, etc.
- requisitos especificados em 5.2.2;
Um nível maior de proteção contra anulação pode ser
- o uso de dispositivos de intertravamento ou sistemas
atingido por:
codificados, por exemplo, mecanicamente, eletricamente,
magneticamente ou oticamente; - obstrução física ou proteção que impeça a intro-
dução de atuadores de reposição (ver figura 5);
- obstrução física ou proteção que impeça o acesso
ao dispositivo de intertravamento, enquanto a prote- - montagem permanente (por exemplo, por solda,
ção estiver aberta (ver exemplos nas figuras 5, 6 e no rebitagem, parafuso permanente) da lingüeta com
anexo F, variante b). a proteção para tornar a anulação mais difícil.
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NBR 13929:1997 11

5.7.3 Projeto para minimizar anulação de sensores de - pela utilização de um sistema plugue e soquete
proximidade e magnéticos multipinos, fazendo com que a sua conexão direta
por fiação, torne difícil a restauração da continui-
Sensores de proximidade e magnéticos, que contam dade do circuíto (ver exemplo no anexo F, varian-
exclusivamente com a presença ou ausência de material te a);
detectável ou magnético para sua atuação, podem ser
facilmente anulados. Por isso, sua forma de aplicação
deve assegurar proteção contra sua anulação (ver figu- - pela utilização de um sistema plugue e soquete
ra 6). especialmente projetado para cada aplicação
particular, ou que suas peças de reposição não
NOTA - Ver também 6.3.1. estejam prontamente disponíveis.

Onde há risco da utilização de um atuador reserva para a


NOTA - A fiação mostrada nas figuras F.1 e F.2 (designadas
anulação do sistema, uma obstrução deve ser incor-
“circuito em anel”) faz necessária a utilização de uma fiação
porada na solução mecânica, para impedir a utilização
adicional, com um plugue e soquete em sua extremidade para a
do atuador reserva para atuação do sensor (ver figura 6).
restauração da continuidade do circuito, quando a proteção está
5.7.4 Projeto para minimizar anulação de dispositivos de aberta; isso contribui para impedir a anulação.
intertravamento plugue e soquete
5.8 Considerações ambientais
A proteção contra anulação pode ser obtida:

- pela localização do soquete, de tal forma que o A seleção de um dispositivo de intertravamento e/ou seus
acesso a ele seja impedido, quando a proteção componentes deve levar em consideração o meio ambi-
estiver aberta (ver exemplo no anexo F, varian- ente (por exemplo, a temperatura) em que sua utilização
te b); é prevista (ver 3.7.3 da EN 292-2:1991).

Figura 5 - Exemplo de proteção contra anulação de uma chave operada por lingüeta

a) Proteção deslizante b) Proteção rotativa


A anulação do sensor é tornada mais difícil pela presença da protecão à sua frente
Figura 6 - Exemplos de proteção contra anulação em sensor de proximidade ou magnético
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6 Requisitos tecnológicos adicionais para 6.3.1 Equivalência com sensores de posição de


dispositivos de intertravamento elétricos acionamento mecânico

6.1 Conformidade com a EN 60204-1 Quando sensores de posição de acionamento não


mecânico são empregados, a segurança alcançada, não
Dispositivos elétricos de intertravamento devem estar con- deve ser menor que aquela obtida com a aplicação de
formes à EN 60204-1, com referência particular a: sensores de acionamento mecânico.

- 13.3 “Graus de proteção” da EN 60204-1:1992, Segurança equivalente pode ser obtida, por exemplo:
para proteção contra o ingresso de sólidos e
- minimizando a possibilidade de anulação (ver
líquidos;
5.7.3);
- 10.1.3 “Sensores de posição” da EN 60204-1:1992, - usando as técnicas descritas em 3.7 da
para interruptores de posição. EN 292-2:1991, especialmente a duplicação (ou
redundância) e a monitoração automática, bem como
NOTA - Para os efeitos desta Norma, um “sensor de posição” e
a diversidade de projeto e/ou tecnologia para evitar
um “interruptor de posição” devem ser considerados como sendo
as causas comuns (modos comuns) de falhas.
o mesmo tipo de dispositivo.
6.3.2 Imunidade a distúrbios
6.2 Dispositivos de intertravamento incorporando
sensor de posição mecanicamente atuado Sensores de proximidade ou magnéticos, para apli-
cações de intertravamento, devem ser selecionados e
6.2.1 Dispositivos de intertravamento incorporando um utilizados, de tal forma que campos externos não pre-
único sensor de posição mecanicamente atuado judiquem sua função.

6.2.1.1 O sensor de posição deve ser atuado no modo po- 6.3.3 Influência mútua
sitivo (ver 3.5 da EN 292-2:1991 e também 3.6 e 5.1). Sensores de proximidade devem ser montados de tal
forma que seja impedido o mau funcionamento causado
6.2.1.2 O rompimento do contato do sensor de posição
por interferência mútua.
deve ser do tipo “operação de abertura positiva”, de acor-
do com a seção 3 da EN 60947-5-1:1991 (ver também 6.3.4 Condições de operação elétrica
3.7).
Quando sensores de proximidade e magnéticos são uti-
Ver exemplos nos anexos A e B. lizados em dispositivos de intertravamento, devem ser
tomadas as precauções necessárias para impedir seu
6.2.2 Dispositivos de intertravamento incorporando dois
mau funcionamento conseqüente de oscilação de tensão,
picos de sobretensão, etc.
sensores de posição mecanicamente atuados
6.3.5 Providências específicas para sensores magnéticos
Os sensores de posição devem operar em modos opostos:
Sensores magnéticos utilizados sem medidas adicionais,
- um com o contato normalmente fechado (rompe o tais como proteção contra picos de tensão e/ou redun-
contato), acionado pela proteção, no modo positivo dância e monitoração automática, geralmente não são
(ver 3.5 da EN 292-2:1991 e também 3.6 e 5.1); adequados para aplicação em dispositivos de inter-
travamento, principalmente pela razão que podem falhar
- o outro com o contato normalmente aberto (fecha o contra a segurança. O mau funcionamento conseqüente
contato), acionado pela proteção, no modo não de vibração deve ser impedido (ver 5.7.3 e anexo J).
positivo (ver 5.1). 7 Seleção de um dispositivo de intertravamento
Ver exemplo no anexo G. 7.1 Geral

NOTA - Isto é uma prática comum. Ela não exclui, quando jus- O objetivo deste item é orientar os projetistas de máquinas
tificável, a utilização de dois sensores acionados no modo po- e os redatores de normas do tipo C em como selecionar
sitivo.
um dispositivo de intertravamento adequado, para uma
aplicação específica, de acordo com 7.2 a 7.6.
6.3 Dispositivos de intertravamento incorporando Na seleção de um dispositivo de intertravamento para
sensores de posição acionados de forma não uma máquina, é necessária a consideração de todas as
mecânica (sensores de proximidade e sensores fases do ciclo de vida do dispositivo de intertravamento.
magnéticos)
Os critérios mais importantes de seleção são:
Um dispositivo de intertravamento que incorpora sensores
de posição de acionamento não mecânico pode ser usa- - as condições de utilização e a utilização planejada
do, como mostrado na figura 6 e nos anexos J e K, para para a máquina (ver seção 4 da EN 292-1:1991 e
resolver problemas conseqüentes do uso de sensores 7.3);
mecanicamente atuados, quando uma proteção pode ser
completamente removida da máquina e/ou quando as - os riscos presentes à máquina (ver seção 4 da
condições do meio ambiente exigem um sensor selado. EN 292-1:1991 e 7.3);
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- a gravidade do possível ferimento (ver 7.3); provocar o menor estorvo possível à operação da proteção
(considerando os requisitos de 7.2, 7.3 e 7.4).
- a probabilidade de falha do dispositivo de intertra-
vamento (ver 7.3); NOTA - Uma clara distinção deve ser feita entre:

- considerações sobre o tempo de parada e sobre o


- o conceito de acesso freqüente, necessário à opera-
tempo de acesso (ver 7.4);
ção normal da máquina, por exemplo, um por ciclo para
alimentação da máquina com matéria-prima ou para
- a freqüência de acesso (ver 7.5 e 7.3);
remoção de produtos acabados;
- a duração da exposição da pessoa ao(s) risco(s)
(ver 7.3); - o conceito de acesso ocasional, por exemplo, para
a execução de ajustes ou manutenção ou ações cor-
- considerações de desempenho (ver 7.6). retivas aleatórias em zonas de perigo.

7.2 Condições de utilização e utilização planejada Cada um desses conceitos é associado com a ordem de
magnitude, diferindo grandemente quanto à freqüência da
Todos os tipos de tecnologia de dispositivos de inter- intervenção humana na zona de perigo (por exemplo, cem vezes
travamento devem ser considerados para assegurar que por hora no caso de um acesso por ciclo e algumas vezes por
o tipo de dispositivo selecionado é adequado às condi- dia no caso de acesso ocasional para ajustes ou manutenção
ções de utilização (por exemplo, meio ambiente, higiene) durante um processo automático de produção).
e para a utilização planejada da máquina.
7.5.2 Para aplicações usando dispositivos de intertra-
7.3 Probabilidade de risco
vamento com monitoração automática, um ensaio
funcional (ver 9.4.2.4 da EN 60204-1:1992) pode ser
Com o objetivo de selecionar o dispositivo de intertra-
executado a cada mudança de estado do dispositivo, isto
vamento mais adequado para uma determinada máquina,
em condições definidas de utilização, o projetista deverá é, a cada acesso. Em um caso desses, havendo apenas
cumprir o processo de probabilidade de risco (como des- acessos não freqüentes, e se entre ensaios funcionais a
crito na EN 1050), levando em consideração diferentes probabilidade da ocorrência de uma falha não detectada
tipos de dispositivos de intertravamento, até que um ade- é aumentada, o dispositivo de intertravamento deve ser
quado nível de segurança seja atingido. utilizado com medidas adicionais, tais como desbloqueio
condicional da proteção (ver figura 3b2).
O risco a ser avaliado é aquele que poderia ocorrer se a
função de segurança do dispositivo de intertravamento 7.8 Considerações de desempenho
não fosse ativa.
Dispositivos de intertravamento de controle são partes
7.4 Tempo de parada e tempo de acesso relacionadas à segurança do sistema de controle de uma
máquina (ver EN 954-1). Para tanto, é essencial que um
Um dispositivo de intertravamento com bloqueio de pro- dispositivo de intertravamento de controle seja compatível
teção deve ser usado quando o tempo de parada (ver com o sistema de controle da máquina, para assegurar
definição em 3.8) é maior que o necessário para uma que a performance de segurança requerida, que pode
pessoa alcançar a zona de perigo. ser especificada na norma de tipo C correspondente, é
atingida.
7.5 Freqüência de acesso (freqüência de abertura da
proteção para acesso à zona de perigo) Se intertravamento da potência é utilizado, os compo-
nentes devem ter a adequada capacidade de interrup-
7.5.1 Para aplicações que requerem acesso freqüente, o ção, levando-se em conta, todas as situações previsíveis
dispositivo de intertravamento deve ser escolhido para (por exemplo, sobrecarga).

/ANEXO A
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Anexo A (informativo)
Dispositivo de intertravamento acionado pela proteção, com um sensor de posição operado por came

A.1 Princípio - Ver também 5.2 e 5.3.


Um único sensor, atuado no modo positivo, monitora a
posição da proteção (ver 5.1 e figuras A.1 e A.2). EXEMPLO - Dispositivo de intertravamento elétrico
incorporando um sensor operado por um único came (ver
A.2 Vantagens 6.2.1 e figura A.3).
- Ação mecânica positiva do came (A) sobre o atuador
(B) do sensor de posição (C). Vantagens

- Impossível anular por operação manual do atuador, - Ação mecânica positiva da proteção sobre o atuador
sem o deslocamento do came ou do sensor. do sensor.
A.3 Desvantagem
- Operação positiva de abertura do contato do sensor
Falha contra a segurança no caso de: (ver 3.7).
- desgastes, quebra, etc., provocando mau funciona-
Desvantagem
mento do atuador;

- mau ajuste entre o sensor e o came. - Falha contra a segurança no caso de:

A.4 Observações
- falha do acionamento mecânico entre a proteção e
- Como a ausência da proteção não é detectada, é o sensor;
essencial que a proteção não seja desmontável, sem
a utilização de ferramentas; - “ponte elétrica” externa à chave.

Figura A.1 - Com uma proteção rotativa Figura A.2 - Com uma proteção deslizante

Operação positiva de abertura de acordo com 07-01-09 da EN 60617-7 (anexo N)

Figura A.3 - Dispositivo elétrico de intertravamento incorporando um sensor operado por um único came
/ANEXO B
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Anexo B (informativo)
Dispositivo de intertravamento operado pela proteção, com sensor acionado por lingüeta

B.1 Princípio B.2 Vantagens

O dispositivo compreende (ver figura B.1): - Apenas um pequeno deslocamento da proteção é


necessário para o sensor mudar seu estado.
- um elemento de ruptura do circuito (D);
- Especialmente adequado para uso:
- um mecanismo que, quando operado, causa a a) na extremidade de abertura de uma proteção
abertura e fechamento do elemento de contato do (porta);
circuito (para dispositivos elétricos: operação positiva
de abertura, ver 3.7). b) com proteções que podem ser removidas sem o
uso de ferramentas;
Uma parte especial com forma de lâmina (lingüeta) é
fixada à proteção, de tal forma que essa lingüeta não c) com proteções sem dobradiças ou guias, conectan-
possa ser facilmente removida (por exemplo, rebitada). do-as à máquina.

O elemento de ruptura do circuito apenas assegura a B.3 Desvantagens


continuidade do circuito quando a lingüeta está inserida
no sensor. Podem ser anuladas pela utilização de uma lingüeta não
incorporada à proteção.
Quando a lingüeta é removida (quando a proteção é B.4 Observações
aberta), ela opera o mecanismo, que abre o elemento de
ruptura do circuito, no modo positivo. Para medidas contra anulação, ver 5.7.2.2.

Figura B.1 - dispositivo de intertravamento operado pela proteção, com sensor acionado por lingüeta

/ANEXO C
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Anexo C (informativo)
Intertravamento direto (mecânico) entre a proteção e o controle manual de parada/movimento

C.1 Princípio C.2 Vantagem

Enquanto o controle manual (nesse caso uma alavanca) Confiabilidade através da simplicidade, especialmente
de parada/movimento estiver na posição elevada, ele im- quando usado como dispositivo de intertravamento de
pede a abertura da proteção. O abaixamento da alavanca potência (ver 4.1.2).
provoca a interrupção positiva da continuidade do circuito
pelo dispositivo (que interrompe diretamente a energia
ao atuador, se o dispositivo for parte do circuito de po- C.3 Observação
tência, ou gera um comando de parada, se for um dis-
positivo de controle). Quando a alavanca estiver na A alavanca (ou seu equivalente) é projetado para resistir
posição mais baixa, é possível a abertura da proteção. às forças previstas e não pode ser facilmente des-
Enquanto a proteção estiver aberta, ela impede o levan- montável. Um batente mecânico impede o deslocamento
tamento da alavanca (ver figuras C.1 e C.2). da proteção além de seu curso normal.

Alavanca parada/movimento impede a abertura da proteção A proteção impede o levantamento da alavanca parada/
movimento, impedindo dessa forma a restauração da
Figura C.1 - Proteção fechada continuidade do circuito
Figura C.2 - Proteção aberta

/ANEXO D
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Anexo D (informativo)
Dispositivo de intertravamento com chave incorporada

D.1 Descrição D.3 Vantagens

Uma combinação de um interruptor do circuito e um alo- - Assegura que o elemento de ruptura do circuito
jamento para uma chave é presa a uma parte fixa da má- seja aberto, antes da possibilidade de abertura da
quina. A chave de operação é mantida na parte móvel da proteção.
proteção.
- Especialmente adequado, quando a proteção é fixa-
D.2 Princípio da em dobradiças ou pode ser removida completa-
mente.
O princípio de abertura de um dispositivo de intertra-
vamento, com chave incorporada, é descrito pela seqüên- D.4 Observações
cia de operações para abertura da proteção (ver figu-
- Pode ser combinada com uma unidade de retardo
ra D.1):
de tempo. Dessa forma, se torna um dispositivo de
intertravamento com bloqueio da proteção, com
1) girar o manípulo para desligar o interruptor do
desbloqueio condicional (como descrito na figu-
circuito (é dado o comando de parada);
ra 3b2).
2) em seguida, girar para desbloquear a proteção; - O alinhamento da chave com seu alojamento
pode ser garantido pela aplicação de pino ou pinos
3) abrir a proteção (a chave desengata de seu guia, que encaixam em buchas antes da chave
alojamento). atingir seu alojamento.

Figura D.1

/ANEXO E
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Anexo E (informativo)
Dispositivo de intertravamento com chave de transferência

E.1 Princípio transferível é travada e trocada por outra chave diferente,


uma para cada estágio. A caixa de troca pode conter
Um dispositivo de intertravamento, com chave removível, também o alojamento da chave principal.
é um dispositivo baseado na transferência de chaves entre
um elemento de controle e um alojamento fixo a uma pro- E.2 Vantagens
teção.
- Não há redução da integridade, em razão da
Em um dispositivo de intertravamento com chave re- distância entre a proteção e o interruptor do circuito.
movível, o alojamento da chave na proteção e o interruptor
do circuito, que também incorpora um alojamento para - Não há necessidade de fiação elétrica para cada
chave, são separados. Pela transferência da chave são proteção.
combinados em uma única unidade, funcionando de forma
equivalente ao dispositivo de intertravamento de chave
- Adequado quando a proteção está localizada em
incorporada.
meio ambiente hostil.
A característica essencial desse sistema é que a chave
fica retida no alojamento da proteção ou no alojamento - Pode ser usado quando a proteção pode ser
do interruptor do circuito. O alojamento da proteção é completamente removida.
construído de tal forma que a chave possa ser removida
apenas quando a proteção tenha sido fechada e blo- - Particularmente adequado quando diferentes tipos
queada. Isso permite que a chave seja transferida da de fontes de energia estiverem presentes à máquina
proteção para o alojamento do interruptor do circuito. Fe- e para intertravamentos de potência.
chando o interruptor do circuito a chave fica retida, de
forma que não possa ser removida enquanto o interruptor - Chaves pessoais podem ser previstas para acesso
permanecer em sua posição ligada. a áreas protegidas, onde pessoas podem ficar retidas.

Se houver mais que uma fonte de energia e, para tanto, E.3 Desvantagens
mais de um elemento de quebra do circuito a ser atuado,
é então necessária uma caixa de troca de chaves (D), - Não adequado para aplicações em que se requer
para a qual todas as chaves devem ser transferidas e tempos de acesso muito rápidos.
travadas, antes que se possa remover a chave de acesso,
que é de configuração diferente, para transferência ao - Cópias de chaves podem ser utilizadas para anular
alojamento da proteção. Onde houver mais de uma o sistema (ver 5.7.1).
proteção, a caixa de troca de chaves deve conter um
número equivalente de chaves de acesso (ver figuras E.1 E.4 Observação
e E.2).
O atraso de tempo entre a abertura do elemento do circuito
Onde, para o propósito do processo ou por razões de e o desbloqueio da proteção é assegurado meramente
segurança, um certo número de operações deve ser pelo tempo de transferência da chave (aumentado, se
cumprido em uma seqüência definida, então a chave necessário, por um dispositivo temporizador).

A (A1 , A2 , A3 ) = alojamento em proteções


B = alojamento em elemento de quebra de circuito
X, Y, Z = chaves
Alojamento sem uma chave retido
Alojamento com uma chave retida
Figura E.1 - Diagrama básico Figura E.2 - Variante com dispositivo de retardo
de tempo (C) e caixa de troca de
chaves 1) (D)
1)
Uma caixa de troca de chaves é necessária quando uma proteção é intertravada com duas ou mais unidades de controle da máquina
ou quando duas ou mais proteções são intertravadas com uma unidade de controle da máquina.
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Anexo F (informativo)
Dispositivo de intertravamento de plugue soquete (combinação de plugue e soquete)

F.1 Princípio F.2 Vantagem

A ruptura do circuito é feita pelo desacoplamento plugue/ Confiabilidade com simplicidade.


soquete (ver figuras F.1 e F.2).
F.3 Desvantagem
Um plugue e um soquete (ou base) são usados como um
dispositivo de intertravamento, uma parte montada na Geralmente não adequado para aplicações que reque-
máquina e outra parte na proteção. rem acesso freqüente.

- Pinos e soquetes são acessíveis quando o plugue é - Pinos e soquetes são vinculados para assegurar que,
removido do soquete. É então fácil para completar o quando a proteção estiver fechada e o plugue inserido no
circuito usando fios elétricos enquanto a proteção estiver soquete, o circuito é completado.
aberta.

- Uma medida possível para impedir esse método de anu- - Como o plugue permanece fixo à proteção e esta cobre o
lação é a utilização de um conector multipinos. Como soquete quando aberta, não é possível a restauração da
o arranjo da fiação é mais complexo, fica mais difícil integridade do circuito pela inserção de uma fiação de ligação
a restauração da continuidade do circuito, quando a prote- no soquete.
ção estiver aberta.

Figura F.1 - Variante a: proteção com dobradiças Figura F.2 - Variante b: proteção lateralmente deslizante
(rotativa)

/ANEXO G
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20 NBR 13929:1997

Anexo G (informativo)
Dispositivo de intertravamento acionado pela proteção, incorporando dois sensores de posição,
operados por came
G.1 Princípio - O sensor atuado no modo não positivo detecta a
ausência da proteção.
Um sensor é atuado no modo positivo. O outro é acionado
no modo não positivo (ver 5.1 e figura G.1). G.3 Observação

G.2 Vantagens Sem monitoração automática, a falha de um sensor


permanece imperceptível até a falha do segundo sensor,
- A duplicação de sensores evita a falha contra a resultando em uma falha contra a segurança.
segurança, no caso da falha de um dos sensores.
EXEMPLO - Dispositivo de intertravamento elétrico, com
- A diversificação de componentes redundantes dois interruptores operados por cames (ver 6.2.2 e figu-
reduz o risco das causas comuns de falhas. ra G.2).

Figura G.1

Operação positiva de abertura de acordo com 07-01-09 da EN 60617-7 (anexo N)


Figura G.2

/ANEXO H
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Anexo H (informativo)
Intertravamento mecânico entre a proteção e um elemento móvel

H.1 Princípio H.2 Observações

Intertravamento mecânico direto entre a proteção e o - A aplicação é restrita a mecanismos muito simples.
elemento móvel perigoso. A função de proteção é como
a de uma proteção intertravada com bloqueio (ver figu- - O posicionamento manual da parte móvel pode
ras H.1 e H.2). ser necessário para tornar possível a abertura da
proteção.

Enquanto o elemento móvel não estiver parado, a proteção está Tão logo a proteção não esteja na posição fechada, o elemento
travada na posição fechada móvel está bloqueado

Figura H.1 - Proteção fechada Figura H.2 - Proteção aberta

/ANEXO J
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22 NBR 13929:1997

Anexo J (informativo)
Dispositivo de intertravamento elétrico incorporando sensores de atuação magnética

J.1 Princípio - Abertura dos contatos não positiva.


Um ímã codificado, fixo à proteção, atua uma chave
- Possível colagem de contatos, no caso de sobre-
normalmente aberta e normalmente fechada (ver figu-
corrente.
ra J.1).

J.2 Vantagens J.4 Observações

- Compacta, sem partes móveis externas. - As desvantagens relacionadas acima, fazem neces-
sário que, para chaves magnéticas, a cada ciclo liga/
- Alta resistência à poeira e líquidos. desliga sejam automaticamente checadas e haja pro-
teção contra sobrecorrente (ver 6.3.5).
- Facilmente mantida limpa.

J.3 Desvantagens - O dispositivo é projetado de tal forma que requeira


um ímã codificado para ser atuado. Isto impede sua
Sensível à interferência eletromagnética. anulação de forma simples.

Figura J.1

/ANEXO K
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NBR 13929:1997 23

Anexo K (informativo)
Dispositivo de intertravamento elétrico incorporando dois sensores de proximidade

K.1 Princípio - Abertura dos contatos não é no modo positivo.

D1 e D2 são sensores de proximidade, aptos a detectar - Possibilidade de colagem de contatos, causando


partes metálicas (nesse caso, a proteção) (ver figura K.1). falha contra a segurança, se não houver proteção
contra sobrecorrente.
K.2 Vantagens
K.4 Observações
- Não há partes móveis. - Enquanto aberta, a proteção cobre D1, impedindo
a anulação desse sensor de forma simples.
- Alta resistência a líquidos e poeiras.
- Pode ser favorável à aplicação, no dispositivo de
- Facilmente mantidos limpos. intertravamento, de dois sensores com propriedades
tecnológicas substancialmente diferentes, de tal for-
- Compacto. ma que seja altamente improvável que os mes-
mos fenômenos interferentes possam afetá-los
K.3 Desvantagens simultaneamente (isto é conhecido como diversidade
de redundância heterogênea e tem a finalidade de
- Sensíveis à interferência elétrica. impedir “causas comuns de falhas”).

Figura K.1

/ANEXO L
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24 NBR 13929:1997

Anexo L (informativo)
Dispositivos de intertravamento pneumático/hidráulico

L.1 Figuras L.1, L.2 e L.3

Um único elemento de ruptura de circuito (válvula) com modo Dois elementos de ruptura de circuito (válvulas)
positivo de atuação da válulva pela proteção
Figura L.2
Figura L.1

Dois dispositivos de intertravamento independentes (A e B) atuantes: “A” atua no circuito de controle elétrico (com monitoração
automática); “B” atua no circuito hidráulico (intertravamento da potência (ver 4.1.2) quando a interrupção direta da potência do
circuito for possível).

Dispositivo de intertravamento híbrido (elétrico e hidráulico)


Figura L.3

L.2 Observação causa) de componentes com a mesma tecnologia, por


exemplo, fusão do meio isolante de condutores em
Um dispositivo de intertravamento híbrido é par- uma máquina trabalhando sob condições de alta
ticularmente interessante, em condições muito severas temperatura, ou falha simultânea de dois sensores de
de meio ambiente, que podem induzir à “falhas de modo proximidade sob o efeito de interferência elétrica ou
comum” (isto é, falhas simultâneas tendo a mesma eletromagnética.

/ANEXO M
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NBR 13929:1997 25

Anexo M (informativo)
Dispositivo de intertravamento com dispositivo de bloqueio com acionamento por mola e
desacionamento por atuador

M.1 Variante A M.2.1 Princípio

Função de intertravamento assegurada pela detecção


Na detecção da posição de bloqueio, um único sensor
separada da posição da proteção e posição do bloqueio
(ver figura M.1). (C) também monitora a posição da proteção, desde que a
condição “C não pode fechar se a proteção não estiver
M.1.1 Princípio fechada” seja rigorosa e confiavelmente cumprida, como
conseqüência de bom projeto e construção do conjunto
C1 detecta a posição da proteção e C2 detecta a posição “proteção-bloqueio-contato (C)”.
do bloqueio.

O desacionamento do bloqueio, quando o risco tiver M.3 Observação (válida para as duas variantes)
desaparecido, pode ser controlado por um dispositivo de
tempo (temporizador) ou por um dispositivo de identi- Independente do dispositivo aplicado (eletromagnético,
ficação da parada.
cilindro, etc.) para a atuação do bloqueio que mantém a
M.2 Variante B proteção fechada, é essencial que sejam estabelecidas
condições de falha segura, isto é, se a energia é interrom-
Função de intertravamento assegurada pela detecção pida, o bloqueio permanece na posição em que retém a
exclusiva da posição de bloqueio (ver figura M.2). proteção imóvel.

C1 e C2 podem ser sensores de qualquer tipo tecnológico (ver 4.3)


Figura M.1 - Sensoreamento separado da posição da proteção

C pode ser um sensor de qualquer tipo tecnológico (ver 4.3)


Figura M.2 - Sensoreamento integrado da posição da proteção

/ANEXO N
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26 NBR 13929:1997

Anexo N (informativo)
Dispositivo de intertravamento com bloqueio da proteção, com temporizador operado manualmente

Princípio Quando aberta, a proteção impede o novo rosqueamento


do pino e, conseqüentemente, o fechamento dos conta-
O pino roscado é girado manualmente (desbloqueio tos.
incondicional, de acordo com a figura 3b1). O tempo de-
corrido entre a abertura do contato e o desbloqueio da
Vantagem
proteção é determinado de tal forma que seja mais longo
que o tempo necessário à parada da função de perigo
(ver figura N.1). Confiabilidade com simplicidade.

Figura N.1

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