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AGÊNCIA GOIANA DE

MEIO AMBIENTE
INVENTÁRIO DOS
RESÍDUOS SÓLIDOS
INDUSTRIAIS GERADOS NO
ESTADO DE GOIÁS
(2001)
Das duas mil empresas cadastradas na FIEG e na Agência

Ambiental, foram amostradas 15%, com uma margem de


segurança excedente, conferindo confiabilidade aos dados

da pesquisa, que abrangeu 66 municípios.


São gerados anualmente 13,7 milhões de
toneladas de resíduos industriais, sendo 65% do
volume total gerado pelas indústrias extrativas e
30% pelas indústrias de transformação.
Quanto ao grau de periculosidade, os
resíduos são enquadrados como:
• Classe I (perigosos) – sendo 50%
por resíduos contendo cianeto;
Classe II (não inerte) – sendo 26% por
resíduos da mineração do amianto, 19% da
mineração de rocha fosfatada e 16% do bagaço
da cana;

Classe III (inerte) – 92% vidros.


Quanto a destinação final, os dados são os seguintes:

• Classe I - 45% dos resíduos são dispostos


inadequadamente (excluídas as indústrias
extrativas, este valor sobe para 98%);

• Classe II – 40% são dispostos adequadamente;


37% são reciclados (excluídas as indústrias
extrativas, este valor sobe para 92%); 3,8% são
dispostos inadequadamente; e 19,1% sem
informação;
As principais conclusões do estudo são:

• 92% dos resíduos industriais são


enquadrados na classe II (não inerte);
• As indústrias extrativas geram principalmente
resíduos perigosos (classe I);
• Os resíduos perigosos são dispostos
inadequadamente, principalmente, EM LIXÕES
a céu aberto;
• É urgente desenvolver programas de melhoria
da qualidade industrial, através da adoção de
Sistemas de Gestão Ambiental.
O Inventário de Resíduos Industriais torna evidente a
necessidade de implementar um instrumento da Política
Nacional do Meio Ambiente, instituído desde 1.981 pela Lei
nº 6.938/81. Trata-se do Cadastro Técnico de Atividades
Potencialmente Poluidoras.
Empresas
cadastradas e em
funcionamento não
inventariadas
85%

Empresas Empresas
selecionadas que selecionadas que
responderam o não responderam o
questionário questionário
12% 3%

Figura 1. Universo amostral das empresas avaliadas durante o Inventário Estadual


Classe II
92,34%

Classe I Classe III


7,63% 0,03%

Figura 1. Distribuição do total de resíduos sólidos industriais gerados, por classe de


periculosidade
INDÚSTRIAS INDÚSTRIAS DE
EXTRATIVAS TRANSFORMAÇÃO
65,38% 30,80%

OUTROS
3,82%

Figura 1. Distribuição do total de resíduos sólidos industriais gerados, por seção da CNAE
INDÚSTRIAS
INDÚSTRIAS DE EXTRATIVAS
TRANSFORMAÇÃO 54,04%
45,64%

OUTROS
0,32%

Figura 1. Distribuição da geração de resíduos classe I, por seção da CNAE


INDÚSTRIAS
EXTRATIVAS
66,34%

INDÚSTRIAS DE
TRANSFORMAÇÃO
29,55%

OUTROS
4,11%

Figura 1. Distribuição da geração de resíduos classe II, por seção da CNAE


INDÚSTRIAS DE
TRANSFORMAÇÃO
94,56%

OUTROS
5,44%

Figura 1. Distribuição da geração de resíduos classe III, por seção da CNAE


Outros
46,95%
Ouvidor
29,19%

Minaçu
23,86%

Figura 1. Distribuição do total de resíduos sólidos industriais, por município inventariado


Lixão próprio
99,77%

Aterro controlado
próprio Aterro controlado
0,02% 0,21%

Figura 1. Distribuição dos tipos de tratamento/disposição inadequados indicados para os


resíduos Classe I
Tratamento e
disposição final
inadequados
97,76%

Tratamento
adequado Sem informações
0,08% e/ou informações
incompletas
Disposição final 0,69%
Reaproveitamento /
adequada
Reciclagem
0,002%
1,46%

Figura 1. Distribuição dos tipos de destinação adotadas para os resíduos Classe I, excluída a
seção de Indústrias Extrativas
Lixão próprio
84,79%

Outros
0,06%
Lixão municipal Infiltração no solo
8,35% 6,80%

Figura 1. Distribuição dos tipos de tratamento/disposição inadequados para os resíduos


Classe II
Aterro próprio
38,08%

Lixão municipal Disposição em áreas


33,42% erodidas
28,50%

Figura 1. Distribuição dos tipos de disposição final inadequados utilizados para os resíduos
Classe III
Figura 1. Tratamento inadequado de resíduos (queima a céu aberto) observado durante
visita técnica

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