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Belo Horizonte
2019
ALICE PEREIRA ALMEIDA
Belo Horizonte
2019
AGRADECIMENTOS
Primeiramente gostaria de agradecer aos meus pais e irmã, por todo o apoio, amor e
incentivo que me proporcionaram durante esses sofridos quatro anos e meio.
Carol e Ricardo, muito obrigada por todo aprendizado repassado, pela confiança e
principalmente pela paciência.
Obrigada a todos do LQF por toda a ajuda para a confecção deste trabalho.
Meus companheiros de classe, por aguentarem meu estresse durante todos esses
anos.
E finalmente, agradecer às melhores pessoas que conheci, que gostaria de levar para
a vida inteira como verdadeiras amigas, Dani e Brenda. Sem vocês, provavelmente
eu teria desistido antes. Obrigada por me ajudarem sempre a enxergar meu próprio
potencial e capacidade. Amo vocês.
RESUMO
Ac Acetila
DNA Ácido Desoxirribonucleico (do inglês Deoxyribonucleic acid)
IARC Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (do inglês International
Agency of Research on Cancer)
(+) Carga parcial positiva
cm Centímetro
CCD Cromatografia de camada delgada
CCS Cromatografia em coluna de sílica
F.M. Fórmula molecular
g Grama
g/mol Grama por mol
ºC Grau Centígrado
IV Infravermelho
Lit. Literatura
M.M. Massa molar
μm Micrometro
mL Mililitro
mm Milímetro
mmol Milimol
mol.L-1 Mol por litro
𝑣̃ Número de onda
σ* Orbital molecular sigma antiligante
p/p Peso por peso
P.F. Ponto de fusão
pH Potencial hidrogeniônico
qs. Quantidade suficiente
GLUT Transportadores de Glicose
MCT Transportadores de Monocarboxilato (do inglês Monocarboxylate
transportes)
v/v Volume por volume
WHO World Health Organization
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 9
2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 14
3 PLANO DE SÍNTESE ............................................................................................. 15
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................................. 18
4.1 Síntese da 2-desoxi-D-glicose (b) ........................................................................ 18
4.2 Síntese de 2,3,4,6-tetra-O-acetil-D-glicopiranosídeo de ácido α-ciano-4-hidroxi-3-
metoxicinâmico.......................................................................................................... 23
4.3 Síntese de ácido α-ciano-cinâmico...................................................................... 26
4.4 Teste biológico .................................................................................................... 28
5 PARTE EXPERIMENTAL ....................................................................................... 31
5.1 Materiais e métodos ............................................................................................ 31
5.2 Síntese da 2-desoxi-D-glicose (b) ........................................................................ 31
5.2.1 Obtenção de 1,2,3,4,6-penta-O-acetil-β-D-glicopiranose (1a) .......................... 31
5.2.2 Obtenção de brometo de 2,3,4,6-tetra-O-acetil-α-D-glicopiranosila (2b) .......... 32
5.2.3 Obtenção de 3,4,6, tri-O-acetil-D-glical (3a) ..................................................... 33
5.3 Síntese do Glicosídeo 1 ...................................................................................... 34
5.3.1 Obtenção de 2,3,4,6-tetra-O-acetil-D-glicopiranosídeo de 4-formil-2-metoxifenila
(4a)... ......................................................................................................................... 34
5.3.2 Obtenção de o 2,3,4,6-tetra-O-acetil-D-glicopiranosídeo de α-ciano-4-hidroxi-3-
metoxicinamato de etila (5a) ..................................................................................... 36
5.4 Síntese de ácido α-ciano-cinâmico...................................................................... 37
5.4.1 Obtenção de α-ciano-4-hidroxi-3-metoxicinamato de etila (1c) ........................ 37
5.5.2 Obtenção de ácido α-ciano-4-hidroxi-3-metoxicinâmico................................... 38
6 CONCLUSÃO......................................................................................................... 40
7 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 40
APÊNDICE – Espectros no infravermelho ................................................................ 43
1 INTRODUÇÃO
Cada tipo de neoplasia apresenta suas particularidades, já que alguns dos genes
mutados remetem especificamente a algum local de origem ou progressão da doença,
mas em geral, existem sete alterações básicas na fisiologia das células, que são
representadas na Figura 1 (KUMAR et al., 2010; HANAHAN; WEINBERG, 2011).
9
Figura 1 – Principais marcas do câncer
Fonte: Adaptado de Hallmarks of cancer: the next generation. Cell. 2011 Mar 4;144(5):646-74.
10
Figura 2 – Classificação de agentes antineoplásicos de Calabresi e Chabner
12
No presente trabalho é proposta a síntese de glicosídeos de arila, como potenciais
agentes antineoplásicos. Tanto a D-glicose quanto a 2-desoxi-D-glicose foram
utilizadas para serem possíveis direcionadoras para células tumorais. Além disso, um
derivado do ácido α-ciano-4-hidroxi-3-metoxicinâmico, já que foi reportado como
primeiro inibidor de MCT. Assim, propõe-se a comparação da atividade antineoplásica
destes derivados quando glicosilados, com os dois direcionadores, e não glicosilados.
13
2 OBJETIVOS
14
3 PLANO DE SÍNTESE
15
Figura 5 – Rota de síntese dos glicosídeos 1 e 2
16
Figura 6 – Rota de síntese do ácido α-ciano-4-hidroxi-3-metoxicinâmico
17
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 Síntese da 2-desoxi-D-glicose (b)
Para obtenção deste produto, existem três condições diferentes, cada uma
fornecendo um tipo de anômero. Quando ocorre em piridina, há uma mistura de
anômeros, quando em ácido, provavelmente ocorrerá sob controle termodinâmico,
assim é fornecido o anômero α que é mais estável, e quando na presença de acetato
de sódio (AcONa) há formação do anômero β, que é menos estável e mais reativo
(STICK; WILLIAMS, 2009).
A reação de D-glicose com AcONa e anidrido acético, a ±75ºC sob agitação magnética
forneceu a glicose peracetilada, ou, 1,2,3,4,6-penta-O-acetil-β-D-glicopiranose (1a),
com 71,8% de rendimento, temperatura de fusão de 127,9ºC e caracterização através
de espectro no infravermelho (apêndice – figura A1), sendo observadas as bandas de
absorção de C=O de ésteres (1738 cm-1), de CH3 (1368 cm-1), de C-O de ésteres
(1218, 1065 cm-1) e éteres (1065, 1033 cm-1). Essa foi a condição escolhida pois sendo
o anômero β mais reativo, favorecerá as próximas etapas da síntese.
18
Como mostra a figura 7, inicialmente, o acetato de sódio desprotona as hidroxilas da
D-glicose, então o par de elétrons livres do oxigênio realiza um ataque nucleofílico ao
carbono da carbonila do anidrido acético, que é um eletrófilo. Assim, com o movimento
dos elétrons, afim de deixar a molécula estável, há eliminação do íon acetato
(SOLOMONS, 2011).
Figura 7 – Proposta de mecanismo para obtenção de 1,2,3,4,6-penta-O-acetil-β-D-glicopiranose
19
O mecanismo para a formação de 2a é proposto na figura 8. Em meio ácido, o oxigênio
da carbonila do grupamento acetila, ligado ao carbono anomérico, é protonado, assim,
com o movimento dos elétrons, há saída de ácido acético (CH 3COOH). O oxigênio
piranosídico mantém um compartilhamento de seus elétrons com o carbono
anomérico, mantendo a molécula estável com a formação de um carbocátion. Este
pode ser atacado nucleofilicamente pelo brometo, tanto pela face superior, quanto
inferior, fornecendo uma mistura de anômeros α e β.
Figura 8 – Proposta de mecanismo para obtenção de brometo de 2,3,4,6-tetra-O-acetil-α-D-
glicopiranosila
20
Figura 9 – Interação entre o par de elétrons axial do oxigênio piranosídico com o orbital antiligante da
ligação (STICK; WILLIAMS, 2009).
21
Figura 10 – Proposta de mecanismo para obtenção de 3,4,6, tri-O-acetil-D-glical
22
Figura 11 – Proposta de mecanismo para obtenção de 2-desoxi-D-glicose
23
Como mostrado na figura 12, a hidroxila fenólica da vanilina foi desprotonada com
solução de hidróxido de lítio monohidratado, em água, e em seguida foi adicionada
solução de brometo de glicopiranosila (2a) em acetona.
Figura 12 – Proposta de mecanismo para obtenção de 2,3,4,6-tetra-O-acetil-D-glicopiranosídeo de 4-
formil-2-metoxifenila
24
Como mostrado na figura 13, a morfolina age desprotonando o carbono C-2 do
cianoacetato de etila, formando um carbânion, que ataca nucleofilicamente o carbono
do aldeído, desfazendo sua dupla ligação com o oxigênio, que captura o próton em
excesso na morfolina. Novamente a morfolina desprotona o mesmo carbono, agora
C-14, e os pares de elétrons passam a ser compartilhados com o carbono C-13,
formando uma dupla ligação e liberando a hidroxila (SOLOMONS, 2011).
Figura 13 – Proposta de mecanismo para obtenção de 2,3,4,6-tetra-O-acetil-D-glicopiranosídeo de α-
ciano-4-hidroxi-3-metoxicinamato de etila
Como última etapa, seria realizada a remoção dos grupos protetores, por reação de
transesterificação, na presença de KOH e MeOH. As condições empregadas na
reação também promoveriam a hidrólise do grupo éster na aglicona, levando à
formação do grupo ácido carboxílico nessa porção da molécula. A reação forneceria
25
2,3,4,6-tetra-O-acetil-D-glicopiranosídeo de ácido α-ciano-4-hidroxi-3-metoxicinâmico
(Glicosídeo 1). Esta etapa será realizada posteriormente (SOLOMONS, 2011).
26
106ºC e caracterização por espectro no infravermelho (apêndice – figura A6), sendo
observadas as bandas de absorção de O-H (3373, 2987 cm-1), de C≡N (2220 cm-1),
de C=C (1699 cm-1), de C-O de ésteres (1307, 1274, 1206 cm-1), éteres (1274, 1242,
1206, 1022 cm-1) e fenol (1206 cm-1), de -HC=CH- (960 cm-1), de anéis aromáticos
(876, 855 cm-1) e de etila (763 cm-1).
27
carboxílico (1406, 1289, 1249 cm-1), foi realizada uma reação de hidrólise do grupo
éster, levando à formação do grupo ácido carboxílico (SOLOMONS, 2011).
28
A realização do teste consiste na aplicação direta das soluções teste, nesse caso
1,2.10-4 mmol de substância em 100μL de solução, na membrana corioalantóide de
ovos embrionados, a fim de contabilizar o efeito antiangiogênico das substâncias.
Devido a comparação com o controle negativo para obtenção dos resultados, foi
possível perceber que a substância (b) apresentou o melhor potencial
antiangiogênico. E como (1c) e (2c + b) apresentaram maiores números de mortes de
ovos, pode-se supor que houve bom potencial antiangiogênico, elevado grau de
toxicidade ou instabilidade de sobrevivência dos ovos.
29
Tabela 2 – Resultados do segundo experimento
Substância n de ovos n de ovos Redução da
inicial final angiogênese (%)
(b) 9 4 65,56
(2c) 8 7 64
(1c) + (b) 9 8 63,11
Controle positivo (Dexametasona) 8 1 71
Controle negativo (PBS + DMSO) 8 6 -
Legenda de substâncias utilizadas: 2-desoxi-D-glicose (b), ácido α-ciano-4-hidroxi-3-metoxicinâmico
(2c), mistura de α-ciano-4-hidroxi-3-metoxicinamato de etila e 2-desoxi-D-glicose (1c + b),
Dexametasona (fármaco anti-inflamatório que possui atividade antiangiogênica), tampão fosfato salina
e dimetilsulfóxido (PBS + DMSO).
30
5 PARTE EXPERIMENTAL
F.M.: C16H22O11
M.M.: 390 g/mol
P.F.: 127,9ºC Lit.: 135ºC – HARDEGGER; de PASCUAL, 1948
F.M.: C14H19BrO9
M.M.: 411 g/mol
F.M.: C12H16O7
M.M.: 272 g/mol
F.M.: C22H26O12
M.M.: 482,14 g/mol
P.F.: 140,5ºC Lit.: 143-144ºC – FISHER; RASKE, 1909
35
5.3.2 Obtenção de 2,3,4,6-tetra-O-acetil-D-glicopiranosídeo de α-ciano-4-hidroxi-
3-metoxicinamato de etila (5a)
F.M.: C27H31NO13
M.M.: 577,18 g/mol
P.F.: 149,5ºC
36
Tabela 7 – Dados do Espectro no IV do produto 5a
̃/cm-1
𝒗 Grupo característico
2224 C≡N
1740, 1720 C=O (éster)
1607, 1595, 1510, 1469 C=C
1469 CH2
1365 CH3
1297, 1259, 1192, 1168, 1125, 1053 C-O (éster)
1259, 1219, 1053, 1032 C-O (éter)
941, 725, 695 -HC=CH-
908> Anel Aromático
F.M.: C27H31NO13
M.M.: 577,18 g/mol
P.F.: 106ºC Lit.: 106-107ºC – HEINOSUKE; HIROSHI, 1966
37
Tabela 8 – Dados do Espectro no IV do produto 1c
̃/cm-1
𝒗 Grupo característico
3373, 2987 O-H
2220 C≡N
1699, 1572, 1507, 1455 C=C
1469, 1432 CH2
1386, 1369 CH3
1307, 1274, 1206 C-O (éster)
1274, 1242, 1206, 1022 C-O (éter)
1206 C-O (fenol)
960 -HC=CH-
876, 855 Anel Aromático
38
F.M.: C27H31NO13
M.M.: 577,18 g/mol
P.F.: 211,4ºC Lit.: 215ºC – CLARKE; FRANCIS, 1911
39
6 CONCLUSÃO
40
7 REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Vera Lúcia de et al. Câncer e agentes antineoplásicos ciclo-celular
específicos e ciclo-celular não específicos que interagem com o DNA: uma introdução.
Quím. Nova, São Paulo, v. 28, n. 1, p. 118-129, Feb. 2005.
CLARKE, C. H.; FRANCIS, F. (1911), Über eine neue Methode zur Darstellung von
Derivaten der α‐Cyanacrylsäure. Ber. Dtsch. Chem. Ges., 44: 273-276.
CLEM, B.F.; O’NEAL, J.; KLARER, A.C.; TELANG, S.; CHESNEY, J. Clinical
development of cancer therapeutics that target metabolism. QJM: An International
Journal of Medicine, 2016, Vol. 109, No. 6.
FANG, Jun; NAKAMURA, Hideaki; MAEDA, Hiroshi. The EPR effect: Unique features
of tumor blood vessels for drug delivery, factors involved, and limitations and
augmentation of the effect. Advanced Drug Delivery Reviews 63 (2011) 136–151.
FISCHER, E.; RASKE, K. (1909), Synthese einiger Glucoside. Ber. Dtsch. Chem.
Ges., 42: 1465-1476.
INCA, Instituto Nacional De Câncer (Brasil). ABC do câncer: abordagens básicas para
o controle do câncer - Instituto Nacional de Câncer. – Rio de Janeiro: Inca, 2011.
International Agency for Research on Cancer (IARC). Latest global cancer data:
Cancer burden rises to 18.1 million new cases and 9.6 million cancer deaths in 2018.
IARC, 150 Cours Albert Thomas, 69372 Lyon CEDEX 08, France, 2018.
KUMAR, V.; ABBAS, A.; FAUSTO, N.; ASTER, J.C. Robbins e Cotran – Patologia –
Bases Patológicas das Doenças. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
OVENS, Matthew J.; DAVIES, Andrew J.; WILSON, Marieangela C.; MURRAY, Clare
M.; HALESTRAP, Andrew P. AR-C155858 is a potent inhibitor of monocarboxylate
41
transporters MCT1 and MCT2 that binds to an intracellular site involving
transmembrane helices 7–10. Biochem. J. (2010) 425, 523–530 (Printed in Great
Britain).
SMITH, M. B. et. Al. March’s advanced organic chemistry. 5ª ed. Weinheim: Wiley
Interscience, 2001.
42
APÊNDICE – Espectros no infravermelho
43
Figura A1 – Espectro no IV de 1a
100.0
95
746
2968 1328
90
1426 875
85
704
80 1154
1135 948
75
1098
70 980
912
65 1368
60
55
%T
50
45
40
1065
35
30
1738
25 1033
20
15
1218
10.0
4000.0 3600 3200 2800 2400 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 650.0
cm-1
44
Figura A2 – Espectro no IV de 2a
100.8
95 3478
667
90 2963
1324
751
85 1432 846
80
75
70 1163 891
973 909
65
60
1366
%T
55
1075
50 1107
45
40
35
30 1740
25 1036
1209
20
17.0
4000.0 3600 3200 2800 2400 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 650.0
cm-1
45
Figura A3 – Espectro no IV de 3a
102.7
100
685
3074 2721
95
2955
90
1434
85
80
818 754
75
1144
70
1101
1649 901
65
969
60
1368
55
%T
50
45
40
1028
35
30
25
1736
20
15
10
5.0 1212
4000.0 3600 3200 2800 2400 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 650.0
cm-1
46
Figura A4 – Espectro no IV de 4a
100.7
95 3487
2945 738
722
90
1475 807 695
1318 936
85 1422
880
80
894
853
75 1591 1510
904
1287
70
1377 1104 980
1274 838
65 1161 781
%T 1122
60 1694
1081
55
1752
50 1737
45
1055
40
35
1028
1208
30.0
4000.0 3600 3200 2800 2400 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 650.0
cm-1
47
Figura A5 – Espectro no IV de 5a
100.0
95 2224
2945
1322 725
90 695
941 816
1469 877
1607 1423 1297 764
85
830
856
80 1125
1595 1365
908
75 1510
%T 1720
70
1168
65
1192
60 1740
1259
55 1053
50
1032
45.0 1219
4000.0 3600 3200 2800 2400 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 650.0
cm-1
48
Figura A6 – Espectro no IV de 1c
98.9
96
94
2987
92
90 2220 939
876
88
78 1469
%T 76 1242
1126 1022
74 1699 1118
1432 1095
72
70
1206
68
66
64
1186
62 1572
1507
60 1172
58
55.5 1274
4000.0 3600 3200 2800 2400 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 650.0
cm-1
49
Figura A7 – Espectro no IV de 2c
100.0
95
1919
90 766
2805 738
2970 2473 829 720
3170
85 932
2229
80
3512 1458 957
3441 1101 851
1406
75 813
%T
1704
70
1028
65
1194
1167
1509
60 1575 1139
55
1289
1249
50.0
4000.0 3600 3200 2800 2400 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 650.0
cm-1
50
1