Raciocinio Logico Exercicios

RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO PARA EBSERH
TEORIA + EXERCÍCIOS COMENTADOS

Prof. Adeilson de Melo – Aula 02
AULA 2- RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO: PROPOSIÇÕES,

CONECTIVOS, EQUIVALÊNCIA E IMPLICAÇÃO LÓGICA,
ARGUMENTOS VÁLIDOS.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................. 2
2. LÓGICA FORMAL ............................................................................................................ 2
3. PROPOSIÇÕES ................................................................................................................ 4
4. CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES................................................................................. 6
5. Operadores lógicos ........................................................................................................ 7
6. operações lógicas sobre proposições ............................................................................ 11
6.1 Tabela-Verdade .................................................................................................... 12
7. Tautologias e Contradições ........................................................................................... 19
8. Equivalência Lógica ......................................................................................................... 20
8.1 EQUIVALÊNCIAS NOTÁVEIS ................................................................................... 20
8.2 LEIS DE MORGAN .................................................................................................. 22
8.3 NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÕES QUANTIFICADAS ....................................................... 23
9 Conceito de um Argumento. ......................................................................................... 24
4. GABARITO.................................................................................................................. 102
Prof. Adeilson de Melo www.romulopassos.com.br Página 1

Olá pessoal! Espero que vocês tenham gostado da nossa primeira aula.
Esta é a nossa segunda aula de Raciocínio Lógico Matemático, preparatório
para o concurso do EBSERH. Abordaremos todo o conteúdo de lógica de
proposições que, com certeza, é uma parte do edital que terá uma ou duas questões
garantida.
Esse tema não é muito complicado para aprender, basta um pouco de atenção e
praticar os exercícios que disponibilizares no curso. Todas as questões que comentarei
caíram em concursos da área da saúde, em especial a banca AOCP. Como sugestão
para uma melhor preparação, visite também o site: www.questoesnasaude.com.br, lá
você encontrará milhares de questões todas na área da saúde, com todas as questões
comentadas por professores gabaritados!!
Espero que gostem do curso e não poupem esforço em seus estudos e não deixe
de fora nem uma parte do edital.
Bons estudos e um forte abraço.
1. INTRODUÇÃO
2. LÓGICA FORMAL
Há, certamente, muitas definições para o campo de estudo da lógica, essas

definições não diferem essencialmente umas das outras; existe um certo
consenso entre os autores de que a Lógica tem, por objeto de estudo, as leis
gerais do pensamento, e as formas de aplicar essas leis corretamente na
investigação da verdade.
Embora os
primeiros escritos ou
relatos tenham sido
encontrados na Índia,
textos sobre esse
assunto, escritos em
épocas remotas, é
tradicionalmente
aceito que a Lógica
tenha nascido na

Grécia Antiga, por volta do século IV antes de Cristo. Os primeiros trabalhos

sobre Lógica são devidos a Parmênides, Zenão, e ao grupo conhecido como
“sofistas”, mas o verdadeiro criador da Lógica é, sem dúvida, Aristóteles, pois foi
ele quem sistematizou e organizou esse conhecimento, elevando-o à categoria
de ciência. Em sua obra chamada Organum (que, em tradução livre, significa
“ferramenta”) Aristóteles estabeleceu princípios tão gerais e tão sólidos que
dominou o pensamento ocidental durante dois mil anos, e até hoje são
considerados válidos e aplicados no campo da ciência moderna, responsáveis
pelos grandes avanços tecnológicos que conhecemos.
Aristóteles tinha como objetivo a busca da verdade, e, para isso, procurava
caracterizar os instrumentos de que se servia a razão, nessa busca. Em outras
palavras, Aristóteles se preocupava com as formas de raciocínio que, a partir de
conhecimentos considerados verdadeiros, permitiam obter novos
conhecimentos. Caberia, pois, à Lógica, a formulação de leis gerais de
encadeamentos de conceitos e juízos que levariam à descoberta de novas
verdades.
Essa forma de encadeamento é chamada, em Lógica, de argumento,
enquanto as afirmações envolvidas são chamadas proposições; um argumento é,
pois, um conjunto de proposições tal que se afirme que uma delas é derivada das
demais; usualmente, a proposição derivada é chamada conclusão, e as demais,
premissas. Em um argumento válido, as premissas são consideradas provas
evidentes da verdade da conclusão.
Eis um exemplo de argumento:
Se eu beber água suficiente, mato minha sede.

Eu bebi água suficiente.
Logo, matei minha sede.
Como a conclusão “matei minha sede” é uma decorrência lógica das duas
premissas, esse argumento é considerado válido.
É preciso deixar claro que a Lógica se preocupa com o relacionamento
entre as premissas e a conclusão, com a estrutura e a forma do raciocínio, e não
com seu conteúdo, isto é, com as proposições tomadas individualmente. Em
outras palavras, não é objeto da Lógica saber se quem bebe água mata ou não a
sede. O objeto da Lógica é determinar se a conclusão é ou não uma
consequência lógica das premissas. Por esse motivo, por que o objeto da Lógica

é a forma pela qual o raciocínio está estruturado, a Lógica costuma receber o

nome de Lógica Formal, que é um campo muito vasto da ciência exata.
Nessa aula, estudaremos os conceitos fundamentais da lógica matemática
e sua aplicação conforme é cobrada nos concursos, assim, outros conceitos
formais de lógica não serão mencionados, pois não é objeto de nosso estudo.
Os conceitos que veremos aqui são fundamentais para o entendimento do
assunto. Procure assimilar bem, pois é muito cobrado em provas de concursos.
3. PROPOSIÇÕES
O que é uma Proposição?
Proposição: É uma sentença declarativa, seja ela expressa de forma afirmativa ou

negativa, na qual podemos atribuir um valor lógico “V” (verdadeiro) ou “F” (falso).
Caso não pudermos atribuir valor lógico à sentença não podemos

classificar com proposição.
Vejamos alguns exemplos:
Considere as seguintes expressões:
a) Dez é menor que vinte.

b) Como é o seu nome?
c) Ai, que medo!
d) Dois menos três.
e) Vá estudar.
A frase (a) é uma proposição, pois é possível definir que ela é verdadeira.
As frases (b) e (c) não podem ser avaliadas como verdadeira ou falsa, portanto
não são proposições. Note que a frase (b) é uma pergunta e a frase (c) é uma
exclamação.

Quanto à frase (d), nota-se que ela não possui predicado, por isso ela
também não constitui uma proposição. A frase (e) também não assume nenhum
valor lógico e, portanto, não é uma proposição.
Então para ser uma proposição temos de analisar dois requisitos fundamentais.
1. A frase tem que ser declarativa.

2. Pode assumir valor lógico verdadeiro ou falso, mas não ambos.
São exemplos de proposições:

a) A enfermeira é fundamental ao atendimento ao paciente.
b) O paciente foi internado na UTI.
c) Os médicos e os poetas são loucos.
d) O número 2 não é par.
e) Todos os vírus são nocivos aos humanos.
Não são proposições:
I. As frases interrogativas:
a) Quando será o jogo?
b) Quantos anos tem Júlia?
c) O paciente sobreviveu?
II. As frases exclamativas:

a) Oba!
b) Vamos!!!
c) Que lindo dia!
III. As frases imperativas:

a) Vá pra casa cedo.
b) Lave as mãos antes das refeições.
c) Visite o paciente no hospital.
IV. As frases sem sentido lógico (expressões vagas, paradoxais,

ambíguas, ...):
a) Proibido ultrapassar.
b) Acho que vai chover.
c) “esta frase é falsa”. (expressão paradoxal)

Ah! Professor agora entendi o que é uma proposição. Se for declarativa e
puder atribuir o valor verdadeiro ou falso então posso dizer que se trata de uma
proposição, não é?. Exatamente aluno.
Agora vamos ver como está classificada as proposições.
4. CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES
PROPOSIÇÃO SIMPLES
Uma proposição é dita simples se, e somente se, contiver uma única afirmação.
As proposições simples são geralmente designadas pelas letras minúsculas:
“p”; “q”; “r”; “s”; ..., chamadas letras proposicionais.
Por exemplo, são consideradas proposições simples:

p: Igor é médico.
q: Thina gosta de estudar.
r: O número 11 é primo.
PROPOSIÇÃO COMPOSTA
Chama-se proposição composta aquela formada pela combinação de duas ou
mais proposições simples.
Uma proposição é dita composta quando for constituída por uma sequência
finita de, pelo menos, duas proposições simples unidas sempre por conectivos
ou conectores lógicos.
As proposições compostas são habitualmente designadas

pelas letras maiúsculas: “P ”; “Q ”; “R ”; “S”; ..., também chamadas letras
proposicionais.
Assim, por exemplo, são consideradas proposições compostas:

P: Lucas é médico e Thina é enfermeira.
Q: Ramires é jogador de futebol ou Romário é cantor.
T: Marcos é pintor se, e somente se, Saulo é compositor.

Observe que cada uma delas é formada por duas proposições simples.
As proposições compostas também são chamadas de estruturas lógicas,
fórmulas proposicionais.
Há casos em que podemos destacar ou explicar que uma proposição composta
“P ”, por exemplo, é formada pela combinação das proposições simples p; q; r;

..., que será representada da seguinte forma: P(p; q; r; ...). Esta última
representação nos permite deduzir que a proposição composta “P” está em
função ou é formada pelas proposições simples: p; q; r; ... .
Assim, dizemos que os possíveis valores lógicos que “P ” pode assumir depende,
unicamente, dos valores lógicos das proposições simples: p; q; r; ..., que elas
também poderão assumir.
5. OPERADORES LÓGICOS
Os operadores lógicos são classificados em dois tipos: os modificadores

lógicos e os conectivos (ou conectores) lógicos.
Os modificadores lógicos têm por finalidade modificar (alterar) o valor lógico

de uma proposição, seja ela simples, composta, categórica ou quantificada. Já
os conectivos lógicos são palavras usadas para formar novas proposições a
partir de outras, ou seja, unindo-se ou conectando-se duas ou mais proposições
simples.
Então, são considerados operadores lógicos as seguintes palavras:
 NÃO: (~)
P: Não vou à escola amanhã. (modificador lógico = não)
 E (^): CONJUNÇÃO
Q: O número 5 é ímpar e o número 9 é um quadrado perfeito. (conectivo
lógico = e)
 OU (v): DISJUNÇÃO:
R: O homem é um ser racional ou a matéria bruta tem vida. (conectivo
lógico = ou)
 OU...OU (v): DISJUNÇÃO EXCLUSIVA

S: Ou Carla viaja ou Paula trabalha.
 SE ENTÃO: (P  Q): CONDICIONAL: (Lê-se: se P, então Q)

T: Se o Brasil jogar com seriedade, então a Argentina não será campeã.
 SE E SOMENTE SE: () BICONDICIONAL

U: Beatriz casa se, e somente se, Bernardo arranjar um emprego.

Então, são considerados operadores lógicos usuais, em Lógica Matemática, as

seguintes palavras grifadas:
“não”; “e”; “ou”; “ou...ou...”; “se..., então...”; “...se, e somente se...” que são
denominados, respectivamente, de: “negação”, “conjunção”, “disjunção”,
“disjunção exclusiva”, “condicional” e “bicondicional”.
OPERADORES LÓGICOS
Operação Operador Símbolo
Negação NÃO ~

Conjunção  e 
Disjunção  OU 
Disjunção Ou ... ou... v
Exclusiva
Condicional  SE ... ENTÃO 
Bicondicional SE, E SOMENTE SE 

Passaremos agora para o estudo dos princípios que regem as Proposições:
1. Princípio da Identidade: Uma proposição Verdadeira é Verdadeira, e uma

proposição Falsa é Falsa.
2. Princípio do Terceiro Excluído: Uma proposição ou é verdadeira ou falsa não
existindo uma terceira possibilidade.
3. Princípio da Não-Contradição: Uma proposição não pode ser verdadeira e falsa

simultaneamente.
Não precisa decorar estes princípios, pois nunca os vi cair em provas. O que
você tem que fazer é entender bem o que cada um representa.
Vejamos um exemplo de questão de concursos.

01. (ICMS-SP/2006/FCC) Das cinco frases abaixo, quatro delas têm uma mesma
característica lógica em comum, enquanto uma delas não tem essa característica.
I. Que belo dia!
II. Um excelente livro de raciocínio lógico.
III. O jogo terminou empatado?
IV. Existe vida em outros planetas do universo.
V. Escreva uma poesia.
A frase que não possui essa característica comum é a
a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
e) V.
Resolução
Conforme vimos na teoria acima, a frase I é exclamativa.

A frase II não possui predicado, não sendo assim uma oração.
A frase III é interrogativa.
A frase V é imperativa.
Portanto a característica comum entre as frases I, II, III e V é que elas não são proposições.
A única proposição é a frase IV, pois é uma oração declarativa, que podemos classificar em V
ou F, apesar de não sabermos o seu valor lógico.
Letra D
02. (TRT 17ª Região 2009/CESPE-UnB) Proposições são frases que podem ser
julgadas como verdadeiras — V — ou falsas — F —, mas não como V e F
simultaneamente.
[...]
A partir das informações do texto, julgue o item a seguir.
A sequência de frases a seguir contém exatamente duas proposições.
- A sede do TRT/ES localiza-se no município de Cariacica.
- Por que existem juízes substitutos?
- Ele é um advogado talentoso.
Resolução

A primeira frase é uma oração declarativa e que, mesmo que não saibamos, pode ser classificada
em V ou F. (lembre o princípio do terceiro excluído)
A segunda frase é interrogativa. Não é proposição.

A terceira frase é uma sentença aberta. “Ele” é um termo que varia. Esta frase não pode ser
classificada em V ou F. Não é proposição.
O item está errado.
03. (TCE-PB/2006/FCC) Sabe-se que sentenças são orações com sujeito (o termo a
respeito do qual se declara algo) e predicado (o que se declara sobre o sujeito). Na
relação seguinte há expressões e sentenças:
1. Três mais nove é igual a doze.
2. Pelé é brasileiro.
3. O jogador de futebol.
4. A idade de Maria.
5. A metade de um número.
6. O triplo de 15 é maior do que 10.
É correto afirmar que, na relação dada, são sentenças apenas os itens de números
a) 1,2 e 6.
b) 2,3 e 4.
c) 3,4 e 5.
d) 1,2,5 e 6.
e) 2,3,4 e 5.
Resolução
Vamos analisar uma por uma das afirmações:

1. Três mais nove é igual a doze. É proposição, pois podemos atribuir valor verdadeiro.
2. Pelé é brasileiro. É proposição, pois é verdadeiro.
3. O jogador de futebol. Não é proposição pois não podemos atribuir valor lógico verdadeiro
ou falso.
4. A idade de Maria. Não é proposição pois não podemos atribuir valor lógico verdadeiro ou
falso.
5. A metade de um número. Não é proposição pois não podemos atribuir valor lógico
verdadeiro ou falso.

6. O triplo de 15 é maior do que 10. É proposição pois tem valor lógico verdadeiro. (O triplo de
15 é = 3x15 = 45. 45 é maior que 10. Verdadeiro)
As frases 1,2 e 6 têm sujeito e predicado. São, portanto, sentenças.

As frases 3,4 e 5 não possuem sentido completo. Não são sentenças.
Letra A
6. OPERAÇÕES LÓGICAS SOBRE PROPOSIÇÕES
Negação de proposições – Operador “Não”

Entre as operações lógicas sobre proposições, a negação é a mais fácil e direta de
ser compreendida.
A negação de uma proposição “p” é uma outra proposição “¬p” cujo valor lógico
é sempre o contrário do valor lógico de “p”. Exemplo:

p: Choveu hoje.
¬ p: Não choveu hoje

p: Maria é alta
¬ p: Maria não é alta

TABELA-VERDADE DA NEGAÇÃO
p ~P
V F
F V
Para facilitar a nossa vida no estudo da Lógica, vou introduzir um artifício

que será seu melhor amigo daqui para frente: a tabela-verdade! No momento,
ficaremos apenas com os conceitos básicos da tabela-verdade mas, ao longo da

Aula, aprofundaremos um pouco mais.
- Mas o que é essa tal de tabela-verdade, Professor?

- É uma maneira rápida e direta de visualizar TODAS as possibilidades de valor
lógico da proposição resultante de uma operação lógica sobre uma proposição

inicial.
A partir de agora, estudaremos as proposições compostas. Você vai reparar que a

nossa tabela-verdade irá aumentar de tamanho.
O que é uma tabela verdade?
Uma tabela-verdade é a representação gráfica todos os valores lógicos possíveis para

uma proposição simples, a combinação de várias proposições simples e o eventual valor
lógico de um proposição composta para cada combinação dos valores das proposições
simples que a formam.
Na lógica clássica, trabalhamos com o princípio do terceiro excluído, ou seja, dada uma
proposição qualquer, os únicos valores que ela pode assumir é V ou F.
6.1 Tabela-Verdade
Agora, daremos mais um passo importante na construção do nosso raciocínio
lógico! Veremos a famosa tabela-verdade.

Agora, vamos construir a tabela verdade de proposições compostas por
duas ou mais proposições e interligadas por vários conectivos.

O primeiro passo para se construir uma tabela-verdade é identificar o número de
linhas que ela terá. E isso é muito fácil: O número de linhas de uma tabela-
verdade de n proposições é igual a 2n.
Assim, ao construirmos a tabela-verdade de três proposições: p, q e r, já sabemos

de antemão que esta terá 8 linhas: 23=8.
O número de linhas de uma tabela é dado pela expressão:
2n. Sendo n o número de proposições simples.
Construção de tabelas-verdade

Com o emprego das tabelas-verdade das operações lógicas fundamentais ~p, p ^ q, p v

q, p → q, p ↔ q é possível construir a tabela-verdade correspondente a qualquer
proposição composta dada.
O número de linhas da tabela-verdade de uma proposição composta depende do
número de proposições simples que a integram. E deve ser calculado utilizando a
potência: 2n, sendo n o número de proposições simples.
Exemplo:
Construir a tabela- verdade da proposição: P(p,q) = ~(p ^ ~q)
Duas proposições simples, portanto 22 = 4 linhas.
Veremos as principais tabelas-verdades do raciocínio logico matemático, as mais

queridas das bancas de concursos. GRAVE-AS BEM EM SUA MENTE, ENTENDA-
AS POR COMPLETO, NÃO SÓ MEMORIZE.
São as tabelas da conjunção, disjunção, disjunção exclusiva, condicional e

bicondicional. Serão fundamentais daqui para frente!
CONJUNÇÃO (
Conjunção de Proposições – Conectivo “e”
Uma conjunção de proposições somente será verdadeira quando todas as

proposições forem verdadeiras. Retomando nosso exemplo, a proposição “Carla
é bela e Pascal é inteligente” somente será verdadeira se Carla for bela E Pascal
for inteligente. Não basta apenas uma das proposições ser verdadeira; todas têm

de ser para que a conjunção também seja.
Segue a tabela-verdade da conjunção de proposições:

TABELA-VERDADE DA CONJUNÇÃO
p q p q
V V V
V F F
F V F
F F F
DISJUNÇÃO (v)
Disjunção de Proposições – Conectivo “ou”

Uma disjunção de proposições será verdadeira quando pelo menos uma das
proposições for verdadeira. Retomando nosso exemplo, a proposição “Carla é

bela OU Pascal é inteligente” somente será falsa se Carla NÃO for bela e Pascal
NÃO for inteligente. Não basta apenas uma das proposições ser falsa; todas têm
de ser para que a disjunção também seja.
Segue a tabela-verdade da disjunção de proposições:

TABELA-VERDADE DA DISJUNÇÃO
p q p vq
V V V
V F V
F V V
F F F
DISJUNÇÃO EXCLUSIVA (v )
Disjunção exclusiva de Proposições – Conectivo “ou exclusivo”

Uma disjunção exclusiva de proposições será verdadeira quando apenas uma
das proposições for verdadeira:

p: Carla casou com Pascal hoje.
q: Bianca casou com Pascal hoje.
p v q: Ou Carla casou com Pascal hoje ou Bianca casou com Pascal hoje, não
ambas. Pois a bigamia é proibida no Brasil.

A disjunção exclusiva p v q somente será verdadeira quando apenas uma das
proposições for verdadeira! Aqui, o entendimento é bem simples, é ou um ou

outro.
TABELA-VERDADE DA DISJUNÇÃO EXCLUSIVA
p q pvq
V V F
V F V
F V V
F F F
CONDICIONAL (
Proposição condicional – Conectivo “se...então”
Dadas duas proposições p e q, é possível escrever uma nova proposição p  q

(lê-se “se p então q” ou “p implica q”), chamada condição ou implicação,
onde p é chamado antecedente e q consequente, e cujo valor verdade é a
falsidade quando p for uma verdade e q uma falsidade.
Existem outras maneiras de expressar p  q em linguagem natural, como: “p é
condição suficiente para q”, “p somente se q”, “q é condição necessária para
p” ou “p é consequência de q”.
Por exemplo, a proposição “Uma alimentação equilibrada é uma condição
necessária para uma vida saudável” pode ser reescrita da seguinte maneira “Uma

vida saudável é consequência de uma alimentação equilibrada” ou ainda, “Se tens

uma vida saudável, então tens uma alimentação equilibrada”.
Note que o antecedente é “uma vida saudável” e o consequente é “uma
alimentação equilibrada”.
ATENÇÃO!!!
Na condicional p → q:
Condicional p→q
p é condição suficiente para q
q é condição necessária para p
Vamos a um exemplo para clarear as ideias:
p: Maria vai à feira.
q: Maria compra morangos.
p → q: Se Maria vai à feira, então Maria compra morangos.
Uma proposição condicional de proposições será sempre verdadeira, exceto

quando a primeira for verdadeira e a segunda falsa.
Formas equivalentes de Se P, então Q.
I) Todo P é Q.
II) Não existe P, que não seja Q.
III) Se P, Q.
IV) Q, se P.
V) Cada P é Q.
VI) Quando P, Q.
VII) P é condição suficiente para Q.
VIII) Q é condição necessária para P.
LEMBRE-SE!
A condicional p → q somente será falsa quando a primeira proposição for
verdadeira e a segunda falsa!

TABELA VERDADE DA CONDICIONAL
p q p q
V V V
V F F
F V V
F F V
Observação importante: Sempre que a primeira proposição é FALSA, a

condicional é VERDADEIRA, independentemente do valor da segunda!
BICONDICIONAL (
Proposição bicondicional – Conectivo “se e somente se”
Uma bicondicional será verdadeira quando ambas as proposições tiverem

mesmo valor lógico, verdadeiro ou falso.
Exemplo:
p: Vou à praia.
q: O tempo está bom.
p↔q: Vou à praia se e somente se o tempo está bom.
Esta operação é de fácil entendimento. É como se fosse uma conjunção de duas

condicionais: “Se eu vou à praia, então o tempo está bom E Se o tempo está
bom, eu vou à praia”. Simbolicamente, teríamos:
p↔q = (p→q) ^ (q→p)
Uma propriedade interessante da bicondicional é sua comutatividade:

”Vou à praia se e somente se o tempo está bom” é equivalente a dizer: “O tempo
está bom se e somente se vou à praia.” Em linguagem da Lógica teríamos:
A bicondicional será verdadeira quando ambas as proposições tiverem mesmo
valor lógico.
TABELA VERDADE DA BICONDICIONAL
p q p q
V V V
V F F
F V F
F F V
GRAVE BEM ESTE RESUMO COM TODAS AS TABELAS-VERDADES

FUNDAMENTAIS DA LÓGICA.

Exemplo de questão:
04. Considere a proposição “Paula estuda, mas não passa no concurso”. Nessa
proposição, o conectivo lógico é:
(A) disjunção inclusiva.
(B) conjunção.
(C) disjunção exclusiva.
(D) condicional.
(E) bicondicional.
Resolução:
O conectivo mas é uma conjunção. Dá ideia de soma. Veja o sentido da frase e não
somente o que está escrito.
LETRA B
COMENTÁRIO: Essa questão deveria ser anulada, pois ele pergunta qual o conectivo e o
conectivo é o “e”. Conjunção é o nome da Proposição Composta que é formada pelo
conectivo “e”.
7. TAUTOLOGIAS E CONTRADIÇÕES
Tautologia é um dos conceitos mais cobrados em provas, mas o que é

tautologia?
Tautologia é uma proposição composta que sempre assume o valor lógico
verdadeiro.
Ou seja, independentemente dos valores das proposições simples que a

compõem, a tautologia sempre assumirá o valor verdadeiro. A última coluna de
sua tabela-verdade é toda ela composta por “V”.

Exemplo 1: p v ¬p
P P P v ~P
V F v
F V v
Contradição é uma proposição composta que sempre assume o valor lógico
falso.
Ou seja, independentemente dos valores das proposições simples que a

compõem, a contradição sempre assumirá o valor falso. A última coluna
de sua tabela-verdade é toda ela composta por “F”.
8. EQUIVALÊNCIA LÓGICA
Conceito e Propriedades da relação de equivalência lógica.
Em lógica, dizemos que duas proposições são equivalentes quando o resultado
da sua tabela verdade é idêntico.
8.1 EQUIVALÊNCIAS NOTÁVEIS
Agora quero que você guarde na cabeça a principal equivalência lógica cobrad
em provas de concursos.
As proposições (p→q), (~ q →~ p) e (~ p ∨q) são logicamente

equivalentes.
Em uma linguagem informal, poderíamos construir o seguinte algoritmo para construir

essas proposições equivalentes notáveis, dada a proposição condicional p→q.

(~ q → ~ p) Negue o antecedente e o consequente, troque a ordem e mantenha o

conectivo “se...,então”
(~ p ∨q) Negue apenas o antecedente e troque o conectivo por “ou”.
Vejamos um exemplo:
Por exemplo, dada a proposição “Se estudo, então aprendo”, quais as proposições
equivalentes a ela?
Vejamos:
Seja:
p: estudo
q: aprendo
Então fica:
(p→q) = Se estudo, então aprendo
(~ q →~ p) = Se não aprendo, então não estudo.
(~ p ∨q) = Não estudo ou aprendo.
Exemplo:
05. (Agente Penitenciário SJDH-BA 2010/FCC) Uma afirmação equivalente a
afirmação “Se bebo, então não dirijo” é:

(A) Se não bebo, então não dirijo.
(B) Se não dirijo, então não bebo.

(C) Se não dirijo, então bebo.
(D) Se não bebo, então dirijo.

(E) Se dirijo, então não bebo.
Resolução
Conforme vimos, há duas proposições equivalentes na condicional:
Se p, então q: “Se bebo, então não dirijo”

É equivalente a:

1. Se não q, então não p: Se dirijo, então não bebo.
2. Não p ou q: Não bebo ou não dirijo.

Letra E
OUTRAS EQUIVALÊNCIAS IMPORTANTES
8.2 LEIS DE MORGAN
PRIMEIRA LEI DE MORGAN

~(A ∧ B) ≡ ~A v~B
~(A V B) ≡ ~A ∧~B
EXEMPLOS:
1) Exemplo: A negação de “Petrúcio é honesto ou Papai Noel existe”.
É: ”Petrúcio não é honesto e Papai Noel não existe”.
Vale a comutação "Papai Noel não existe e Petrúcio não é honesto”
2) Exemplo: Não é verdade que “Paulo é médico e Maria não é enfermeira.
Paulo não é médico ou Maria é mineira.
TABELA DA NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES
AFIRMAÇÃO NEGAÇÃO
p ~p Adicione um não ao verbo da proposição
p^q ~p v ~q Negue as duas proposições e troque o conectivo “e” pelo conectivo “ou”
pvq ~p ^ ~q Negue as duas proposições e troque o conectivo “ou” pelo conectivo “e”
Afirme o antecedente, troque o conectivo condicional pelo conectivo “e”
p→q p ^~q e negue o consequente.
p↔q Ou p, ou q Troque o conectivo “se e somente se” pelo conectivo “ou exclusivo”.

8.3 NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÕES QUANTIFICADAS
Vejamos como negar as proposições com os termos, TODO, ALGUM,

NENHUM e EXISTE.
Vejamos alguns exemplos:

p : Algum médico é louco.
p : Existe médico louco.
~ p : Nenhum médico é louco.

~ p : Todo médico não é louco.
q : Nenhum brasileiro é europeu.

q : Todo homem não é eterno.
~ q : Algum homem é eterno.

~ q : Existe homem que é eterno.
r : Todo concurseiro é inteligente.

~ r : Algum concurseiro não é inteligente.
~ r : Existe concurseiro que não é inteligente.

t : Algum homem não é alto.
t : Existe homem que não é alto.
~ t : Todo homem é alto.
Exemplo de questão de concurso:

06. Se é FALSO que “nenhum homem é pessoa confiável”, então é CORRETO
afirmar que:
a) Todos os homens são pessoas confiáveis;
b) Existe pelo menos um homem que é confiável;
c) Algum homem não é confiável;
d) Pelo menos uma pessoa confiável não é homem;
e) Algum homem não é pessoa confiável.
Resolução:

Essa questão começa dizendo que é falso. Isso significa dizer que não é verdade ou o
mesmo que negar a proposição.
Sabendo-se que é falso que “nenhum homem é pessoa confiável”, então, a verdade
será a negação dessa proposição.
Lembramos que uma expressão do tipo “nenhum A é B” ao ser negada gera uma
afirmativa do tipo “Algum A é B”. Assim, teremos:
~(Nenhum homem é pessoa confiável) Algum homem é pessoa confiável ou, ainda, suas
respectivas equivalências:
Algum homem é pessoa confiável.
Existe homem que é pessoa confiável.
Pelo menos um homem é pessoa confiável.
Existe pelo menos um homem que é pessoa confiável.
Ao menos um homem é pessoa confiável.
Letra B.
RESUMO:
Preparei uma tabela com um resuminho pra você guardar na hora da prova.
EXPRESSÃO NEGAÇÃO
Algum A não é B.
Todo A é B Existe A que não é B.
Nem todo A é B.
Pelo menos um A não é B.
Algum A é B Nenhum A é B.
Nenhum A é B Algum A é B.
9 CONCEITO DE UM ARGUMENTO.
Argumento é toda afirmação de que um dado conjunto de proposições p 1,
p2,...,pn, chamadas premissas, tem como consequência uma única proposição

final C, chamada conclusão.

O argumento de premissas p1, p2,...,pn e de conclusão C é indicado de forma
simbólica por p1, p2,...,pn |— C, ou da forma:

p1
p2
p3
.
.
Pn
_________________________
Silogismo: é um argumento formado por duas premissas e uma conclusão.
Validade e critério de validade de um Argumento.

Um argumento poderá ser classificado como:
Válido x Inválido (ou sofisma)
Um argumento será considerado inválido quando as premissas são verdadeiras

e a conclusão é falsa.
Um argumento será considerado válido quando as premissas são verdadeiras e
a conclusão é verdadeira.
Vejamos a resolução de questão da banca AOCP.
07. (AOCP) Entre um grupo de amigos existe o seguinte arranjo:
• se João vai ao cinema, Maria vai à lanchonete;
• se Maria vai à lanchonete, José vai ao cinema;
• se José vai ao cinema, Joaquim vai à lanchonete.
Dessa maneira, se Joaquim foi ao cinema, pode-se afirmar
que:

a) João não foi ao cinema e José foi ao cinema;

b) João e José foram ao cinema;
c) João não foi ao cinema e Maria não foi à lanchonete;
d) José foi ao cinema;
e) Maria foi à lanchonete.
Resolução:
São dadas as seguintes premissas:
P1: Se João vai ao cinema, Maria vai à lanchonete;
P2: Se Maria vai à lanchonete, José vai ao cinema;

P3: Se José vai ao cinema, Joaquim vai à lanchonete;
P4: Joaquim foi ao cinema.

Se o argumento anterior formado pelas premissas P1, P2, P3 e P4 for válido,
então todas as premissas que o compõem, deverão ser verdadeiras. Portanto,

pela premissa simples em P4, temos que “Joaquim foi ao cinema” é uma
informação verdadeira (1º passo).
Lembramos também que, se duas premissas simples estiverem conectadas pela

condicional “Se então” (“se A, então B”), a premissa composta só será falsa se a
1a parte for verdadeira e a 2a parte for falsa.

Neste caso, quando é mencionado o valor lógico de uma das premissas
simples, podemos utilizar a seguinte dica:

a) Se a 1a parte for confirmada como verdadeira, então a 2a parte também
deverá ser confirmada como verdadeira.

b) Se a 1a parte for confirmada como falsa, nada poderemos afirmar sobre o
valor lógico da 2a parte.

c) Se a 2a parte for confirmada como verdadeira, nada poderemos afirmar
sobre o valor lógico da 1a parte.

d) Se a 2a parte for confirmada como falsa, então a 1a parte também deverá ser
confirmada como falsa.
Veja que:
A premissa P4: “Joaquim foi ao cinema” é verdadeira, portanto, a 2a parte da
condicional em “P3”, “Joaquim vai à lanchonete”, será falsa (2o passo) e,

confirmando-se como falsa a 2a parte de uma condicional, devemos confirmar
também sua 1a parte como falsa (3o passo), para que essa condicional seja
verdadeira.
De maneira análoga, se a 2a parte da condicional da premissa “P2” é falsa (4º
passo), logo, sua 1a parte também será falsa (5º passo).
Dessa forma, ao confirmar como falsa a 1a parte da condicional em “P2”

devemos confirmar também como falsa a 2ª parte da condicional em “P1” (6o

passo). E, como é sabido, ao se confirmar como falsa a 2a parte de uma
condicional devemos confirmar também como falsa sua 1a parte, logo: “João
vai ao cinema” será, também, falsa (7o passo).
Como conclusão o argumento válido:

Teremos:
“João não vai ao cinema”;
“Maria não vai à lanchonete”;
“José não vai ao cinema”; e
“Joaquim foi a ao cinema”.
Letra C.
Vejamos mais uma questão, essa é típica nas provas da banca AOCP.
08. (AOCP) João tem três filhas; uma se chama Carolina, outra se chama
Michele e a outra se chama Daniela. Uma das meninas tem 8 anos, outra 12
anos e a outra 15 anos, não necessariamente nesta ordem. Sabendo que
- ou Carolina tem 8 anos, ou Daniela tem 8 anos;
- ou Carolina tem 12 anos, ou Michele tem 15 anos;
- ou Daniela tem 15 anos, ou Michele tem 15 anos;
- ou Michele tem 12 anos, ou Daniela 12 anos;
Portanto, as idades de Carolina, Michele e Daniela são, respectivamente:
(A) 8; 15 e 12.
(B) 8; 12 e 15.
(C) 12; 15 e 8.
(D) 12; 8 e 15.
(E) 15; 8 e 12.
Resolução:
DADOS DO PROBLEMA:
Filhas de João: Carolina, Michele e Daniela
Idade: 8, 12 e 15 anos
As afirmações são:

Nesse tipo de questão temos que aplicar o valor lógico (v) para todas elas e depois
atribuir (V) ou (F) para cada uma das proposições simples do argumento.
Lembrando que na disjunção exclusiva se uma proposição é verdadeira a outra é falsa e

vice-versa.
Vejamos:
A primeira proposição composta, vamos considera que Carolina tem 8 anos seja
verdadeira, logo Daniela tem 8 anos é falsa.
ou Carolina tem 8 anos, ou Daniela tem 8 anos. (v)
V F
Onde tiver: Daniela tem 8 anos, teremos que atribuir valor lógico F e Carolina tem 8
anos com verdadeiro.
Temos então:
ou Carolina tem 8 anos, ou Daniela tem 8 anos. (v)
v F
ou Carolina tem 12 anos, ou Michele tem 15 anos. (V)
F V
ou Daniela tem 15 anos, ou Michele tem 15 anos. (V)
F V
ou Michele tem 12 anos, ou Daniela 12 anos. (v)
F V
Como saber que “Michele tem 15 anos” é verdadeiro? ora, é simples.
Se Carolina tem 8 anos é verdadeiro, logo Carolina tem 12 anos é falso.
Viu como é fácil.
Agora é só continuar atribuindo o valor lógico para as demais.

Notamos que não caiu em nenhuma contradição, caso tivesse caído em contradição
teríamos que atribuir a proposição “Carolina tem 8 anos” como falsa.
Agora é só verificar quais as proposições são verdadeiras.
Temos:
Carolina tem 8 anos. (v)
Michele tem 15 anos. (v)
Daniela 12 anos. (v)
Portanto, as idades de Carolina, Michele e Daniela são, respectivamente: 8,15 e 12.
Gabarito: A
09. Dentre as alternativas abaixo, assinale a correta.
(A) As proposições ~(p q) e (~p ~ q) não são logicamente equivalentes.
(B) A negação da proposição “Ele faz caminhada se, e somente se, o tempo
está bom”, é a proposição “Ele não faz caminhada se, e somente se, o tempo
não está bom”.
(C) A proposição ~[ p ~(p q)] é logicamente falsa.
(D) A proposição “Se está quente, ele usa camiseta”, é logicamente

equivalente à proposição “Não está quente e ele usa camiseta”.
(E) A proposição “Se a Terra é quadrada, então a Lua é triangular” é falsa.
Resolução
Questão Fácil, sem maiores problemas para os alunos que estudaram. Basta
lembrar da propriedade p → q = ~q → ~p (Contrapositiva)
LETRA A. ERRADA. Elas são logicamente equivalentes.
LETRA B. ERRADA. Elas são logicamente equivalentes.
LETRA C. CERTO. Veja a tabela verdade.

p q ~p ~q (p q) ~(p q) [ p ~(p q)] ~[ p ~(p q)]

V V F F V F V F
V F F V F V V F
F V V F F V V F
F F V V F V V F
LETRA D. ERRADA. Elas não são logicamente equivalentes.
p q ~p ~q p→q ~p q
V V F F V F
V F F V F F
F V V F V V
F F V V V F
LETRA E. ERRADA. Ela é verdadeira. “Se a Terra é quadrada, então a Lua é

triangular”
FF=V
LETRA C
10. (AOCP) Sendo p a proposição: “Joana trabalha nos feriados” e q a

proposição: “Jaqueline tira férias”, assinale a alternativa que corresponde à
seguinte proposição em LINGUAGEM SIMBÓLICA: “Se Jaqueline tira férias,
então Joana trabalha nos feriados”.
a) p ^q;
b) (~p) v q;
c) q → p;
d) (~p) ^ (~q);
e) q q.

SOLUÇÃO
Vajamos o enunciado:
P: “Joana trabalha nos feriados”
q: “Jaqueline tira férias”
Trata-se de uma condicional. Se p, então q.
Assim, alternativa que corresponde à seguinte proposição em LINGUAGEM

SIMBÓLICA: “Se Jaqueline tira férias, então Joana trabalha nos feriados”.
Basta nominar cada proposição simples.

“Se Jaqueline tira férias, então Joana trabalha nos feriados”.
q p
Fica: q → p
Letra: C

RESUMO DA TEORIA
 Proposição é uma frase que admita um valor lógico (V – verdadeiro ou F – falso)
Nem toda frase pode ser considerada uma proposição.
 Princípio da não-contradição: uma proposição não pode ser, ao mesmo tempo, Verdadeira e
Falsa.
 Princípio da exclusão do terceiro termo: não há um meio termo entre Verdadeiro ou Falso.
 Duas ou mais proposições podem ser combinadas, criando proposições compostas, utilizando
para isso os operadores lógicos.
PRINCIPAIS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS:
 Conjunção ( “p e q”, ou “ p ^ q ”): é F se pelo menos uma proposição simples for F. Uma variação
da conjunção é: “p, mas q”.
 Disjunção (“p ou q”, ou “ p v q ”): só é F quando p e q são ambas F.
 Disjunção exclusiva ou “Ou exclusivo” (“ou p ou q”, ou p v q ): só é F quando ambas são V ou

ambas são F. Uma variação: “p, ou q”.
 76309585010
 Condicional ou implicação (“se p, então q”, ou p→ q ): só é F quando p é V e q é F. Variações:
“Quando p, q”; “Toda vez que p, q”.
 Bicondicional ou dupla implicação (“se e somente se”, ou p ↔q ): é F quando uma proposição

simples é V e a outra é F.
 Representamos a negação de “p” por “~p”, “¬p” ou “não-p”

 p e ~p possuem valores lógicos opostos
 Podemos negar simplesmente inserindo “Não é verdade que...” no início da proposição.
 Dica para descobrir outras formas de negação: perguntar o que eu precisaria fazer para provar
que quem disse essa frase está mentindo.
 A tabela-verdade de uma proposição terá sempre 2n linhas, onde n é o número de proposições

simples envolvidas (não contar duas vezes se aparecerem p e ~p na mesma proposição
composta)
 TAUTOLOGIA: proposição (composta) que é sempre V

 CONTRADIÇÃO: proposição que é sempre F

 CONTINGÊNCIA: proposições que podem ser V ou F, dependendo dos valores lógicos das
proposições simples que a compõem
 Duas proposições lógicas são equivalentes quando elas possuem a mesma tabela-verdade
 p→ q, ~ q→~ p e ~p v q são proposições equivalentes
 Duas formas distintas de negar uma mesma proposição são equivalentes.

Ex.: ~ (p ^ q) é equivalente a ~ p v ~ q ; ~ (p v q) é equivalente a ~ p ^ ~ q .
 Em p → q, p é suficiente para q, e, por outro lado, q é necessária para p;
 Em p ↔ q , p é necessária e suficiente para q, e vice-versa
 Sentenças abertas são aquelas que possuem uma ou mais variáveis. Seu valor lógico depende
dos valores que as variáveis assumirem.
 Um argumento é válido se, aceitando que as premissas são verdadeiras, a conclusão é

verdadeira
PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS:
 Todo A é B: “todos os elementos do conjunto A são também do conjunto B”, isto é, A está contido
em B.
 Nenhum A é B: nenhum elemento de A é também de B, isto é, os dois conjuntos são totalmente

distintos (disjuntos)
 Algum A é B: algum elemento de A é também elemento de B
 Algum A não é B: existem elementos de A que não são de B

RESOLUÇÃO COMENTADA DE QUESTÕES DE CONCURSO

Vamos agora resolver questões de concursos passados da área de saúde, dos
anos de 2013 e 2014. Acompanhe passo a passo a resolução das questões e tente
resolvê-las, depois.
11. (FAFIPA - Prefeitura de Pinhais-PR - 2014 - Enfermeiro) a negação de
“Jonas é alemão e Juca é brasileiro” é
a) “Jonas não é alemão e Juca não é brasileiro”.
b) “Jonas não é alemão ou Juca não é brasileiro”.
c) “Jonas é alemão ou Juca é brasileiro”.
d) “Jonas é brasileiro e Juca é alemão”.
SOLUÇÃO:
Dada a proposição composta.
“Jonas é alemão e Juca é brasileiro”
P = Jonas é alemão
Q = Juca é brasileiro
Representamos em linguagem simbólica da lógica, temos.
“Jonas é alemão e Juca é brasileiro”, assim: (p ^q)
A negação de (p^q) é (~p v ~q)
REGRA: nega os dois termos e troca o (^) por (v).
Assim, a negação de “Jonas é alemão e Juca é brasileiro” é
“Jonas não é alemão ou Juca não é brasileiro”
Resposta: B
12. ( IADES - EBSERH/HC-UFTM 2013) A negação lógico-matemática de “está

chovendo lá fora e eu estou dentro de casa” é

a) não está chovendo lá fora ou eu não estou dentro de casa.
b) está chovendo lá fora e eu não estou dentro de casa.
c) não está chovendo lá fora e eu estou dentro de casa.
d) não está chovendo lá fora nem eu estou dentro de casa.
e) não está chovendo lá fora ou eu estou dentro de casa.
RESOLUÇÃO:
Dada a proposição: “está chovendo lá fora e eu estou dentro de casa”
Seja:
p: está chovendo lá fora
q: eu estou dentro de casa
A proposição composta é uma conjunção (e, representado por: ^)
Assim, podemos representá-la por: (p ^ q)
A questão pede a negação de (p ^ q)
~(p ^ q); sabemos que a negação da conjunção é: ~p ou ~q.
Portanto temos:
“está chovendo lá fora e eu estou dentro de casa” fica:
“Não está chovendo lá fora ou eu não estou dentro de casa”
Alternativa A
13. (AOCP: EBSERH/HUJM-UFMT -2014) Quatro amigas estão em uma

lanchonete sentadas em torno de uma mesa. Mariana está tomando um suco de
laranja, há também uma que está tomando um suco de maracujá, outra que está
tomando um suco de abacaxi e outra um suco de limão. Júlia está sentada à
direita de Mariana e Aline à direita da pessoa que está tomando suco de
maracujá. Por sua vez, Márcia, que não está tomando suco de abacaxi, encontra-
se à frente de Júlia. Sendo assim, é correto afirmar que
a) Júlia está tomando suco de limão e Márcia suco de maracujá.
b) Júlia está tomando suco de abacaxi e Márcia suco de limão.
c) Júlia está tomando suco de maracujá e Márcia suco de limão.
d) Aline está tomando suco de abacaxi e Márcia suco de maracujá.
e) Aline está tomando suco de limão e Márcia suco de maracujá.
SOLUÇÃO:
Dados do problema
Pessoas: MARIANA, JÚLIA, ALINE, MÁRCIA
Sucos: Laranja, maracujá, abacaxi, limão.
AFIRMAÇÕES:
Mariana está tomando um suco de laranja.
Júlia está sentada à direita de Mariana
Aline à direita da pessoa que está tomando suco de maracujá.
Márcia, que não está tomando suco de abacaxi, encontra-se à frente de

Júlia.
Primeiro preenchemos a cabeceira da mesa com a primeira informação

importante: Mariana está tomando um suco de laranja.
Depois vamos por Júlia à direita de Mariana. Na frente de Júlia colocamos Márcia,
e na última posição fixamos Aline.

Agora vamos designar os sucos de cada pessoa.
A questão diz: Aline à direita da pessoa que está tomando suco de maracujá.
Quem está à direita de Aline é Júlia, então Júlia toma suco de maracujá.
Júlia toma suco de Maracujá.
Em seguida, temos outra informação importante:
Márcia, que não está tomando suco de abacaxi, encontra-se à frente de Júlia.
Ora, Márcia não pode tomar suco de abacaxi, nem de laranja, nem de maracujá,
só sobrou pra ela o suco de limão.
E, por último, sobrou apenas o suco de limão para Márcia e de abacaxi para Aline.

Então podemos concluir que Júlia está tomando suco de maracujá e Márcia
suco de limão.
Resposta: C
14. (IADES: EBSERH/MCO-UFBA/2014) Se todo enfermeiro é médico, então a

cirurgia será feita; se a cirurgia for feita, então o paciente sobreviverá; se o
paciente sobreviver, então o médico será pago e todos ficarão felizes. Acontece
que o médico não será pago ou alguém não ficará feliz. Nesse caso, é correto
afirmar que
a) o paciente sobreviveu.
b) a cirurgia será feita.
c) todo médico é enfermeiro.
d) todo enfermeiro não é médico.
e) nem todo enfermeiro é médico.
SOLUÇÃO:
Dadas as proposições:
Se todo enfermeiro é médico, então a cirurgia será feita.
Se a cirurgia for feita, então o paciente sobreviverá.
Se o paciente sobreviver, então o médico será pago e todos ficarão felizes.
O médico não será pago ou alguém não ficará feliz.
TABELA-VEDADE (CONDICIONAL) SE P, ENTÃO Q

Analisando cada uma das proposições, atribuímos (v) para a proposição a última
proposição.
p q p q
V V V
V F F
F V V
F F V
O médico não será pago ou alguém não ficará feliz. (V)
V V
Se o paciente sobreviver, então o médico será pago e todos ficarão felizes (V)
( F) (F)
Conclusão: O paciente não sobreviveu
Se a cirurgia for feita, então o paciente sobreviverá. (V)
(F) (F)
Conclusão: a cirurgia não foi feita; o paciente não sobreviveu.
Se todo enfermeiro é médico, então a cirurgia será feita. (V)
(F) (F)

Conclusão: nem todo enfermeiro é médico; a cirurgia não será feita.
Então podemos concluir pela última proposição que para ser verdadeira:
“Todo enfermeiro é médico” é falso: Pelo menos um enfermeiro não é médico

ou Nem todo enfermeiro é médico
“A cirurgia será feita” é falsa, então a cirurgia NÃO será feita.
ALTERNATIVA E
OBSERVAÇÃO: Para resolver esta questão o concursando tem que ter em mente
tabela-verdade da condicional. Lembrando que: se falso então falso é
verdadeiro.
Na condicional (se p, então q): F – F conclusão V
15. (IADES - EBSERH/MCO-UFBA: 2014) Determinado médico foi acusado de

um erro grave em uma cirurgia. Três testemunhas foram convocadas para
serem ouvidas e afirmaram:
A: Ele já errou mais de cinco vezes!
B: Isso que foi dito não é verdade!
C: Ele errou pelo menos uma vez!
Se somente uma das testemunhas disse a verdade, é correto afirmar que o

médico
a) errou e A disse a verdade.
b) errou e C disse a verdade.
c) não errou, mas A disse a verdade.
d) não errou e B disse a verdade.

e) pode ter errado antes e B disse a verdade.
SOLUÇÃO:
Dadas as afirmações das três testemunhas:
Apenas uma delas falou a verdade:
Vamos atribuir (v) para a testemunha A e (F) para as demais.
A: Ele já errou mais de cinco vezes! (V)
B: Isso que foi dito não é verdade! (F)
C: Ele errou pelo menos uma vez! (F)
Considerando que “Ele já errou mais de cinco vezes” como verdade. A

testemunha B (F), como a testemunha B mente, então A é verdadeiro.
A testemunha C também mente, então ele não errou. Pois a negação de “Ele
errou pelo menos uma vez” é “Ele não errou”.
Concluímos que a testemunha A não disse a verdade.
Agora vamos analisar se a testemunha B disse a verdade. Como somente um fala

a verdade atribuímos F para as outras duas.
A: Ele já errou mais de cinco vezes! (F)
B: Isso que foi dito não é verdade! (V)
C: Ele errou pelo menos uma vez! (F)

A testemunha A disse que o médico errou mais de cinco vezes, como é falso,
então ele não errou mais de cinco vezes.
A testemunha C disse que errou pelo menos uma vez, a negação é “Ele não
errou”
Então concluímos que B falou a verdade e o médico não errou.
ALTERNATIVA D
OBSERVAÇÃO: A tabela abaixo é muito importante, pois muitas questões de

concurso são resolvidas através dela.
16.(IADES: EBSERH/HUPES-UFBA / 2014) Bruno, Élcio e Heloísa trabalham no

Hospital Saúde, cada um em um dos setores A, B e C, e atuam, cada um, em uma
das áreas pediátrica, administrativa e cirúrgica, não respectivamente nem quanto
aos setores, nem quanto às áreas. Sabe-se que:
- todos trabalham em setores e áreas distintos;
- Bruno não trabalha no setor C e nem na área de pediatria;
- Heloísa trabalha na área cirúrgica;
- um dos três trabalha na área administrativa, no setor A.

Considerando essas informações, quem são, respectivamente, o funcionário que

trabalha no setor A e o que atua na área pediátrica?
a) Heloísa e Bruno.
b) Heloísa e Élcio.
c) Bruno e Heloísa.
d) Bruno e Élcio.
e) Élcio e Bruno.
SOLUÇÃO:
Setores: A, B, C
Pessoas: Bruno, Élcio e Heloísa
Área de atuação: pediátrica, administrativa e cirúrgica
Bruno não trabalha no setor C e nem na área de pediatria;
A B C PEDIA ADM CIRUG
Bruno N N
Elcio
Heloisa
Heloísa trabalha na área cirúrgica.


Bruno N N N
Elcio N
Heloisa N N X
Como sobrou para Bruno um espaço em branco, concluímos que ela trabalha
Na administração.

Bruno N N x N
Elcio N
Heloisa N N X
Sobrou para Élcio a pediatria.

Bruno x n N N x N
Elcio n x n N
Heloisa n N N X
Um dos três trabalha na área administrativa, no setor A.
Ora podemos concluir que não pode ser Heloisa, pois ela trabalha na área cirúrgica. Nem
Élcio, pois ele trabalha na pediatria. Só resta Bruno que trabalha no setor A.
Esse era o grande lance da questão. Temos que ficar atentos às informações implícitas
para resolver esse tipo de questão. (associação lógica)


Bruno X N N N x N
Elcio N x N N
Heloisa N N N X
A questão quer saber quem é o funcionário que trabalha no setor A e o que atua na
área pediátrica.
Analisando a tabela podemos concluir que Bruno trabalha no setor A e Élcio

trabalha na pediatria.
RESPOSTA: D
17. (AOCP- EBSERH/HU-UFMS- 2014) Dentro do estojo de Daniela, há 3

canetas azuis, 2 canetas pretas, 1 caneta vermelha, 1 lápis e uma borracha.
Daniela retirou 5 itens desse estojo, mas nenhum dos itens retirados eram o lápis
e a borracha. Sendo assim, sobre os itens retirados, podemos com certeza afirmar
que
a) eram três canetas azuis e duas canetas pretas.
b) eram duas canetas azuis, duas canetas pretas e uma vermelha.
c) todas as canetas azuis foram retiradas do estojo.
d) pelo menos uma das canetas era a vermelha.
e) pelo menos uma das canetas era a preta.
RESOLUÇÃO:
Dentro do estojo de Daniela há:
3 canetas azuis
2 canetas pretas
1 caneta vermelha

1 lápis
1 borracha
Daniela retirou 5 itens, mas em nenhum deles foi 1 lápis e nem a borracha.
Sobram, então:
3 canetas azuis
2 canetas pretas
1 caneta vermelha
Esta questão é de aplicação do princípio da casa dos pombos:
Tal princípio diz:
(Princípio da casa dos pombos ou princípio de Dirichlet).
Queremos guardar m objetos em n gavetas. Se m > n, então alguma gaveta

deverá conter mais de um objeto.
Na prática se resolve assim a maioria das questões:
Distribuímos 1 caneta para cada cor (azul, preta e vermelha), faltam então 2 para
preencher, pois são 5 canetas.
Só restam escolher as azuis ou pretas.

Se distribuir 1 em cada cor, fica:
2 azuis, 2 pretas e 1 vermelha.
Mas posso distribuir também:
3 azuis, 1 pretas e 1 vermelha.
Só tenho estas opções de distribuição.
Observando as alternativas, temos.
Pelo menos uma das canetas era preta.
Esta é a única correta.
ALTERNATIVA E
18. (AOCP: EBSERH/HC-UFMG - 2014) Lucas possui 5 canecas em seu armário,

duas são vermelhas, uma é azul, uma é preta e uma é branca. Dois amigos de
Lucas foram visitá-lo, e Lucas retirou três canecas do armário para poderem
tomar um café. Sabendo que a caneca branca não foi usada, o que podemos
afirmar sobre as canecas em que tomaram café?
a) Duas são vermelhas e uma é preta.
b) Duas são vermelhas e uma é azul.
c) Uma é vermelha, uma azul e uma preta.
d) Pelo menos uma é vermelha.
e) Pelo menos uma é preta.
RESOLUÇÃO:
Dentro do armário Lucas tem 5 canecas, sendo:
2 canecas vermelha

1 caneca azul
1 caneca preta
1 caneca branca
Lucas retirou do armário 3 canecas. Mas a caneca branca não foi usada.
Então descartamos a caneca branca, ficamos com 4 canecas.
2 canecas vermelha
1 caneca azul
1 caneca preta
1 caneca branca
Dentre as 4 restantes Lucas deve escolher três.
Esta questão é de aplicação do princípio da casa dos pombos:
Tal princípio diz:
(Princípio da casa dos pombos ou princípio de Dirichlet).
Queremos guardar m objetos em n gavetas. Se m > n, então alguma gaveta

deverá conter mais de um objeto.
Na prática se resolve assim a maioria das questões:
2 canecas vermelha
1 caneca azul
1 caneca preta
Vamos imaginar que, na pior das hipóteses, Lucas escolha 1 de cada cor.

Sobram para escolher apenas a caneca vermelha.
Então podemos ter com certeza que pelo menos 1 caneca é vermelha, pois, ele
pode ter retirado 2 vermelha e 1 azul ou 1 branca.
Assim, podemos concluir que pelo menos 1 caneca é vermelha.
ALTERNATIVA D
19. (Instituto AOCP -EBSERH/HUCAM-UFES - 2014) Um casal tem dois filhos,

Jonas e Janaína, e entre essa família existe o seguinte arranjo: Se a mãe cozinha,
Jonas lava a louça. Se Jonas lava a louça, o pai cozinha. Se o pai cozinha, Janaína
lava a louça. Dessa maneira, se Janaína cozinhou, pode-se afirmar que
a) Jonas lavou a louça.
b) o pai cozinhou.
c) a mãe não cozinhou e o pai cozinhou.
d) a mãe não cozinhou e Jonas não lavou a louça.
e) a mãe e o pai cozinharam juntos.
SOLUÇÃO:
Questão de implicação lógica.
Para resolvê-la façamos a equivalência das proposições compostas.
Como se trata de uma condicional, a equivalência da condicional é:
“Se p, então q” é equivalente a: “ se não q, então não p”. (volta negando)
Então temos:
Se Janaína não lava louça, então o pai não cozinha.

Se o pai não cozinha, então Jonas não lava louça.
Se Jonas não lava louça, então a mãe não cozinha.
Então: A mãe não cozinhou e Jonas não lavou a louça.
RESPOSTA: D
REGRAS DE EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS
ATENÇÃO: DESPENCA NOS CONCURSOS!!!!!!!!!!!!!!!!
20. (IBFC- Prefeitura de Alagoa Grande-PB- 2014-Enfermeiro) Dentre as

afirmações:
I. Se todo X é Y, então todo Y é X.
II. O condicional é falso se o antecedente for verdade e o consequente for falso.
III. O bicondicional entre duas proposições é verdade somente se os valores

lógicos das proposições forem verdade.
Pode-se afirmar que são corretas:

a) somente uma delas
b) somente duas delas
c) todas
d) nenhuma
SOLUÇÃO:
Dadas as Proposições:
Dentre as afirmações:
I. Se todo X é Y, então todo Y é X. (FALSO), pois na condicional não vale a

recíproca. O conjunto dos X está contido em Y.

(VERDADEIRO), pois este é o único caso na tabela verdade do condicional quem
temo o valor F.
Tabela Verdade da estrutura condicional.
Condicional: p → q (Se... então)
P Q P→Q
V V V
V F F
F V V
F F V
Observe que a condicional só será falsa se a antecedente (lado esquerdo da seta)

for verdadeiro e a consequente (lado direito) da seta for falso.

lógicos das proposições forem verdade. (FALSO), pois se tiver F bicondicional F é
VERDADEIRO TMBÉM;

Bicondicional: p ↔ q ( p se e somente se q)
P Q P↔Q
V V V
V F F
F V F
F F V
A proposição resultante da bicondicional só será falsa se as proposições

individuais possuírem valoração diferente.
LETRA A
21. (IBFC - Prefeitura de Alagoa Grande-PB-2014 ) De acordo com o raciocínio

lógico a negação da frase “Se o jogo foi à noite, então o time faltou” é dada por:
a) o jogo foi à noite ou o time faltou
b) o jogo foi à noite e o time faltou
c) o jogo não foi à noite ou o time faltou
d) o jogo foi à noite e o time não faltou
SOLUÇÃO:
Esta questão é bem comum em concurso, trata-se de negação de proposições

composta.
Para resolvê-la basta seguir a regra simples.
Negação da operação da condicional (ou implicação).
¬ (p → q) <=> p^ ¬q
Para negarmos uma proposição condicional, repete-se a primeira parte troca-se

o conectivo por “e” e nega-se a segunda parte.
Vejam
Se o jogo foi à noite, então o time faltou
P - o jogo foi a noite
q - o time faltou
Então: afirma o p e nega o q.
Fica assim:
O jogo foi a noite e o time não faltou.
LETRA D
22. (Instituto AOCP -EBSERH/MEAC e HUWC UFC/ 2014) As esposas de Valdir,

José e Amaro dirigem um carro branco, um preto e um azul não
necessariamente nesta ordem. Uma se chama Cristina, outra Maria e a outra
Regina. A esposa de Valdir se chama Cristina. A esposa de Amaro dirige um carro
azul. A esposa de José não se chama Maria e não dirige um carro branco. Os
nomes das esposas que dirigem os carros branco, preto e azul são
respectivamente:
a) Cristina, Regina e Maria.
b) Cristina, Maria e Regina.
c) Maria, Cristina e Regina.
d) Maria, Regina e Maria.
e) Regina, Cristina e Maria.
SOLUÇÃO:
Para resolver esse tipo de problema vamos montar uma tabela e associar cada
marido a suas esposas.

BRANCO PRETO AZUL CRISTINA MARIA REGINA

VALDIR
JOSE
AMARO
A esposa de Valdir é Cristina
Cada vez que preenchemos uma casa com x (sim), completamos a linha e a
coluna correspondente com n (não).

VALDIR x n n
JOSE n
AMARO n
A esposa de Amaro dirige um carro azul.

VALDIR x n n
JOSE n
AMARO n
A esposa de José não se chama Maria e não dirige um carro branco
Então podemos concluir que é Regina.
Preenchemos a célula correspondente a Regina com x e a linha e coluna

corresponde com n.

VALDIR x n n
JOSE n n x
AMARO n x n
A esposa de José é Regina e não dirige carro branco.
A esposa de Amaro dirige um carro azul.

Sobrou somente a esposa de Valdir que dirige carro branco.

VALDIR n n x n n
JOSE n n n n x
AMARO n n x n x n
Concluímos que a esposa de Amaro é Maria
Então Regina dirige um carro preto

VALDIR x n n x n n
JOSE n x n n n x
AMARO n n x n x n
Podemos concluir pela tabela que;
A Esposa de Valdir é Cristina
A esposa de José é Regina
A esposa de Amaro é Maria
Cristina dirige o carro branco
Maria dirige o carro azul
Regina dirige o carro preto
RESPOSTA: A
23. (Instituto AOCP - EBSERH/MEAC e HUWC UFC - 2014) Assinale a

alternativa que apresenta a negação da proposição: “Júlia gosta de gatos ou
Júnior gosta de cachorros”.
a) Júlia não gosta de gatos ou Júnior gosta de cachorros.
b) Júlia gosta de gatos ou Júnior não gosta de cachorros.

c) Júlia não gosta de gatos se, e somente se Júnior não gostar de cachorros.
d) Júlia não gosta de gatos ou Júnior não gosta de cachorros.
e) Júlia não gosta de gatos e Júnior não gosta de cachorros.
SOLUÇÃO:
Dada a proposição composta:
Júlia gosta de gatos ou Júnior gosta de cachorros (disjunção)
P = Júlia gosta de gatos
Q = Júnior gosta de cachorros
P ou Q
A negação de (P ou Q) é (~P e ~Q)
Então fica:
Júlia não gosta de gatos e Júnior não gosta de cachorros.
RESPOSTA: E
PARA LEMBRAR AS PRINCIPAIS EQUIVALENCIAS LÓGICAS
Guarde bem esta tabela, pois é muito importante.
24. (AOCP -EBSERH/HU-UFS : 2014) Dizer que não é verdade que “Lúcia é
magra e Lucas gosta de chocolate” é logicamente equivalente a dizer que é
verdade que:
a) Se Lúcia não é magra, então Lucas não gosta de chocolate.
b) Se Lúcia não é magra, então Lucas gosta de chocolate.
c) Lúcia é magra ou Lucas não gosta de chocolate.
d) Lúcia não é magra e Lucas não gosta de chocolate.

e) Lúcia não é magra ou Lucas não gosta de chocolate.
SOLUÇÃO:
Quando se diz que não é verdade que “Lúcia é magra e Lucas gosta de
chocolate” é o mesmo que negar a proposição.
Então:
P = Lúcia é magra
Q = Lucas gosta de chocolate
Montando a proposição composta por conjunção fica:
~(P ^Q) = ~P ou ~Q
Para negar a conjunção (^) é só aplicar a seguinte regra:
Nega a primeira e nega a segunda e troca o conectivo ^ por v.
Então: Lúcia não é magra ou Lucas não gosta de chocolate.
ALTERNATIVA E
25. (Instituto AOCP - EBSERH/HU-UFS - 2014) Lúcia foi para uma festa. Ela
está usando vestido, sandália e bolsa. Um dos itens é preto, o outro vermelho e o
outro branco. Sabe-se que:
• Ou o vestido é preto, ou a bolsa é preta;

• Ou o vestido é vermelho, ou a sandália é branca;
• Ou a bolsa é branca, ou a sandália é branca;
• Ou a sandália é vermelha, ou a bolsa é vermelha.
Portanto, as cores do vestido, da sandália e da bolsa são, respectivamente:
a) Preto, branco e vermelho.

b) Preto, vermelho e branco.
c) Vermelho, preto e branco.
d) Vermelho, branco e preto.
e) Branco, vermelho e preto.
SOLUÇÃO:
Esta questão envolve o conhecimento de tabela verdade da disjunção exclusiva.
P q pvq
V V F
V F V
F V V
F F F
Lembrando que na disjunção exclusiva valores lógicos iguais das sentenças

têm-se sempre a conclusão F.
Dadas as seguintes proposições:
Ou o vestido é preto, ou a bolsa é preta; (v)
Ou o vestido é vermelho, ou a sandália é branca; (v)
Ou a bolsa é branca, ou a sandália é branca; (v)
Ou a sandália é vermelha, ou a bolsa é vermelha. (v)
Atribuímos valor lógico (v) a todas as proposições.
Depois, atribuímos valor lógico a cada uma das proposições simples.
Caso haja contradição, mudaremos o valor lógico atribuído (ex. se atribuímos v e

deu contradição em outra proposição, mudaremos para F).
Verificamos em todas as proposições o valor lógico atribuído.

Ou o vestido é preto, ou a bolsa é preta; (v)
V F
Ou o vestido é vermelho, ou a sandália é branca; (v)
F V
Ou a bolsa é branca, ou a sandália é branca; (v)
F V
Ou a sandália é vermelha, ou a bolsa é vermelha. (v)
F V
Neste caso notamos que não houve contradição.
Assim,
O vestido é preto.
A sandália é branca.
A bolsa é vermelha.
ALTERNATIVA: A
26. (Instituto AOCP - EBSERH/HU-UFMS - 2014) João tem três filhas; uma se
chama Carolina, outra se chama Michele e a outra se chama Daniela. Uma das
meninas tem 8 anos, outra 12 anos e a outra 15 anos, não necessariamente nesta
ordem. Sabendo que - ou Carolina tem 8 anos, ou Daniela tem 8 anos; - ou
Carolina tem 12 anos, ou Michele tem 15 anos; - ou Daniela tem 15 anos, ou
Michele tem 15 anos; - ou Michele tem 12 anos, ou Daniela 12 anos; Portanto, as
idades de Carolina, Michele e Daniela são, respectivamente:
a) 8; 15 e 12.

b) 8; 12 e 15.
c) 12; 15 e 8.
d) 12; 8 e 15.
e) 15; 8 e 12.
SOLUÇÃO:
P q pvq
V V F
V F V
F V V
F F F
Lembrando que na disjunção exclusiva valores lógicos iguais das sentenças

têm-se sempre a conclusão F.
Dadas as proposições.
ou Carolina tem 8 anos, ou Daniela tem 8 anos (v)
ou Carolina tem 12 anos, ou Michele tem 15 anos (v)
ou Daniela tem 15 anos, ou Michele tem 15 anos (v)
ou Michele tem 12 anos, ou Daniela 12 anos (v)
Atribuímos valores lógicos (v) para cada uma das sentenças.
Depois atribuímos valores lógicos para cada proposição simples de cada

proposição composta.
Observamos se houve ou não contradição.
Caso haja contradição, teremos de trocar o valor lógico das proposições simples.

ou Carolina tem 8 anos, ou Daniela tem 8 anos (v)
v F
ou Carolina tem 12 anos, ou Michele tem 15 anos (v)
F V
ou Daniela tem 15 anos, ou Michele tem 15 anos (v)
F V
ou Michele tem 12 anos, ou Daniela 12 anos (v)
F V
Nesse caso não houve contradição, então os valores lógicos atribuídos foram
coerentes. Portanto é a resposta da questão.
Assim temos:
Carolina tem 8 anos
Michele tem 15 anos
Daniela 12 anos
Resposta: alternativa A
27. (AOCP -EBSERH/HU-UFMS - 2014) A negação de “Todos os gatos são

pretos” é
a) “Pelo menos um gato é preto”.
b) “Nenhum gato é preto”.
c) “Existem gatos pretos”.

d) “Existem gatos que não são pretos”.
e) “Apenas um gato é preto”.
SOLUÇÃO:
Para negar uma preposição categórica OBSERVE A TABELA:
AFIRMAÇÃO
NEGAÇÃO
Algum p não é q
Pelo menos um p não é q

Todo p é q
Existe pelo menos um p que não é q
Algum p é q
Nenhum p é q
Algum p é q Pelo menos um p é q Existe pelo

menos um p que é q
Nenhum p é q
Todo p é q
Algum p não é q
Assim, a negação de “Todos os gatos são pretos” é:
Algum gato não é preto.
Existem gatos que não são pretos.
ALTERNATIVA D

28. (AOCPEBSERH/HU-UFGD - 2014 ) Qual é a negação de “Todos os alunos

gostam de matemática”?
a) Nenhum aluno gosta de matemática.
b) Existem alunos que gostam de matemática.
c) Existem alunos que não gostam de matemática.
d) Pelo menos um aluno gosta de matemática.
e) Apenas um aluno não gosta de matemática.
SOLUÇÃO:
Observe a tabela de negação das proposições categóricas.
AFIRMAÇÃO
NEGAÇÃO
Algum p não é q
Pelo menos um p não é q

Todo p é q
Existe pelo menos um p que não é q
Algum p é q
Nenhum p é q
Algum p é q Pelo menos um p é q Existe pelo menos

um p que é q
Nenhum p é q
Todo p é q
Algum p não é q
Assim para negar: “Todos os alunos gostam de matemática”
Fica: “Existem alunos que não gostam de matemática”.

ALTERNATIVA C
29. (AOCP-EBSERH/HUSM-UFSM- 2014) Em uma escola infantil, quatro

crianças estão em volta de uma mesa quadrada fazendo seus desenhos. João
desenhou um avião. Há também um que fez uma casa, outro que fez um carro e
outro que fez um cachorro. José está sentado à direita de João e Carlos à direita
da criança que desenhou a casa. Por sua vez, Paulo, que não desenhou o carro,
encontra-se à frente de José. Sendo assim, podemos afirmar que
a) José desenhou o cachorro e Paulo desenhou a casa.
b) José desenhou o carro e Paulo desenhou o cachorro.
c) José desenhou a casa e Paulo desenhou o cachorro.
d) Carlos desenhou o carro e Paulo desenhou a casa.
e) Carlos desenhou o cachorro e Paulo desenhou a casa.
SOLUÇÃO:
Objetos: casa, carro, cachorro, avião
Pessoas: João, Carlos, José, Paulo
AFIRMAÇÕES:
 José está sentado à direita de João

 Carlos à direita da criança que desenhou a casa.
 Paulo, que não desenhou o carro, encontra-se à frente de José.
Na cabeceira da mesa vamos fixar João e avião, pois ele desenhou o avião.
Em seguida fixamos José à direita de João, pois assim diz o problema.
Vamos agora fixar Carlos ao à frente de João, pois o enunciado diz que José está
à direita de José.

Quem desenhou a casa foi José, pois Carlos está à direita de José.
Paulo não desenhou o carro, só resta o cachorro para ele.
Assim, observamos o desenho da mesa e concluímos que desenhou cada objeto

e analisamos cada alternativa.
Concluímos corretamente que a alternativa correta é a letra C, pois José

desenhou a casa e Paulo desenhou o cachorro.
RESPOSTA: C
30. (AOCP – EBSERH/HUCAM-UFES/2014) Em um grupo de cinco amigos,

temos o seguinte arranjo: João é mais alto que Pedro. Pedro é mais alto que
Paulo. José é mais baixo que Jonas e mais alto que João. Qual é o amigo mais
baixo?
a) Jonas.
b) José.
c) João.
d) Pedro.
e) Paulo.
SOLUÇÃO:
AFIRMAÇÕES:
João é mais alto que Pedro.
Pedro é mais alto que Paulo.
José é mais baixo que Jonas e mais alto que João
Nesse tipo de questão para solucionarmos basta desenhar a altura de cada

pessoa e seguir o enunciado.

Desenhando assim, João é mais alto que Pedro. Pedro é mais alto que Paulo.
José é mais baixo que Jonas e mais alto que João.
Concluímos que o mais alto é Jonas e o mais baixo é Paulo.
ALTERNATIVA E
31. (AOCP – EBSERH/HC-UFMG - 2014) Daniela tem três animais de estimação:

um gato, um cachorro e um hâmster. Um dos animais é branco, outro é preto e o
outro é amarelo e branco. Sabendo que:
• ou o gato é branco, ou o hâmster é branco;
• ou o gato é preto, ou o cachorro é amarelo e branco;
• ou o hâmster é amarelo e branco, ou o cachorro é amarelo e branco;
• ou o cachorro é preto, ou o hâmster é preto.
Portanto, as cores do gato, do cachorro e do hâmster são, respectivamente:
a) Branco; preto e amarelo; branco.
b) Preto; amarelo e branco; branco.
c) Branco; amarelo e branco; preto.
d) Preto; branco; amarelo e branco.
e) Amarelo e branco; preto; branco.
SOLUÇÃO:
P q pvq
V V F
V F V
F V V
F F F

Lembrando que na disjunção exclusiva valores lógicos iguais das sentenças têm-
se sempre a conclusão F.
Dadas as proposições.
ou o gato é branco, ou o hâmster é branco;
ou o gato é preto, ou o cachorro é amarelo e branco;
ou o hâmster é amarelo e branco, ou o cachorro é amarelo e branco;
ou o cachorro é preto, ou o hâmster é preto.
Atribuímos valores lógicos (v) para cada uma das sentenças compostas.
Depois atribuímos valores lógicos para cada proposição simples de cada

proposição composta.
Vamos começar atribuindo o valor lógico v para a proposição “o gato é branco”,

como verdadeiro e consequentemente “o hâmster é branco” é falso.
Vamos observando cada uma das proposições simples e atribuindo, em

consequência da proposição inicial até o final, em cadeia.
Observamos se houve ou não contradição.
Caso haja contradição, teremos de trocar o valor lógico das proposições simples.
 ou o gato é branco, ou o hâmster é branco; (v)
V F
 ou o gato é preto, ou o cachorro é amarelo e branco; (v)
F V

 ou o hâmster é amarelo e branco, ou o cachorro é amarelo e branco; (v)
F V
 ou o cachorro é preto, ou o hâmster é preto. (v)
F V
Não houve contradição entre as proposições.
Assim,
o gato é branco
o cachorro é amarelo e branco
o hâmster é preto
RESPOSTA: C
33. (AOCP – EBSERH/HC-UFMG - 2014) A negação de “Todas as mesas são

para quatro pessoas” é:
a) pelo menos uma mesa é para quatro pessoas.
b) nenhuma mesa é para quatro pessoas.
c) existem mesas que são para quatro pessoas.
d) existem mesas que não são para quatro pessoas.
e) apenas uma mesa não é para quatro pessoas.

SOLUÇÃO:
Para negar uma preposição categórica OBSERVE A TABELA NA TEORIA:
Assim, a negação de “Todas as mesas são para quatro pessoas” é:
“Algumas mesas não são para quatro pessoas”.
Ou “Existem mesas que não são para quatro pessoas”.
ALTERNATIVA D
33. (AOCP - EBSERH/HUJM-UFMT - 2014) Dizer que não é verdade que “José
não é mecânico ou João é pedreiro” é logicamente equivalente a dizer que
a) José é mecânico e João não é pedreiro.
b) José não é mecânico e João não é pedreiro.
c) José é mecânico ou João não é pedreiro.
d) José não é mecânico ou João não é pedreiro.
e) José é mecânico ou João é pedreiro.
SOLUÇÃO:
Seja a proposição composta: “José não é mecânico ou João é pedreiro”
Podemos representar em proposições simples.
P: José não é mecânico
Q: João é pedreiro
Na linguagem da lógica fica:

(P ou q)
O problema pede para negar, pois diz que não é verdade.
A negação de (P ou q) é: (~P e ~ q)
A regra é: Nega os dois termos e troca o ou por E.
Assim temos:
~P: José é mecânico
~Q: João não é pedreiro
(~P e ~ q) = José é mecânico e João não é pedreiro
Resposta: José é mecânico e João não é pedreiro
ALTERNATIVA: A
34. (AOCP – EBSERH/HUJM-UFMT - 2014) Três amigas vão passar as férias em

lugares diferentes. Uma delas é loura, outra morena e outra ruiva. Uma se chama
Lucy, a outra Mira e a outra Wendy e os destinos de viagem escolhidos são
Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro, não necessariamente nesta ordem. Sabendo
que
• a loura diz que não vai a São Paulo e nem para o Rio de Janeiro.
• a morena diz que o nome dela não é Mira e nem Wendy.
• a ruiva diz que nem ela e nem Mira vão a São Paulo.
Sendo assim, é correto afirmar que
a) a loura é Wendy e ela vai ao Rio de Janeiro.
b) a ruiva é Wendy e ela vai à São Paulo.
c) a ruiva é Lucy e ela vai ao Rio de Janeiro.
d) a morena é Lucy e ela vai ao Rio de Janeiro.

e) a loura é Mira e ela vai à Bahia.
RESOLUÇÃO:
As três amigas são:
Lucy
Mira
Wendy
Cabelos:
Loura
Ruiva
Morena
Estados
São Paulo
Rio de Janeiro
Bahia
Nesse tipo de questão vamos utilizar uma tabela para organizar os dados. Dispomos
nessa tabela os nomes das pessoas com suas características ou outras informações.
Vamos preenchendo a tabela conforme as informações.
Quando preenchemos uma célula com uma informação verdadeira colocamos um S e

falsa com N.
As informações são:

A primeira informação diz:

Então marcamos com N as posições encontradas na tabela.
Como só restou Lucy, ela é a morena.
Quando marcamos S em Lucy é morena na célula correspondente, preenchemos com N

cada linha e coluna correspondente a loura e a ruiva
LOURA MORENA RUIVA S. PAULO RIO BAHIA
LUCY n s n
MIRA n
WENDY n
Na última informação temos:
Concluímos que Mira não é a Ruiva, ela é Loura.
Preenchemos a o espaço de Mira com S e em cada espaço correspondente com N.
LUCY n s n
MIRA s n n
WENDY n n

Sobrou então para Wendy a posição ruiva, marcamos com S.
LUCY n s n
MIRA s n n
WENDY n n s
A primeira informação diz:
Concluímos que ela vai a Bahia, como a loura é Mira, marcamos S na célula
correspondente a Bahia e N para a Linha e coluna correspondente.
LUCY n s n n
MIRA s n n n n s
WENDY n n s n
Na última informação tem:
LUCY N S N S N N
MIRA S N N N N S
WENDY N N S N S N
Então concluímos que Wendy vai ao Rio e Lucy vai a São Paulo.
Concluímos que:
Lucy é morena

Mira é loura
Wendy é ruiva.
Lucy vai a São Paulo,
Mira vai à Bahia
Wendy vai ao Rio
Analisando cada alternativa, temos.
Resposta: E
35. (AOCP: EBSERH/HULW-UFPB: 2014) Seja a sentença “Se Lúcia é médica,

então Lucas é professor”, assinale a afirmativa que apresenta a sentença
equivalente à sentença inicial.
a) Se Lucas é professor, então Lúcia é médica.
b) Se Lúcia é professora, então Lucas é médico.
c) Se Lucas não é professor, então Lúcia não é médica.
d) Se Lúcia não é médica, então Lucas não é professor.
e) Se Lúcia não é professora, então Lucas é médico.

SOLUÇÃO:
Dada a proposição: “Se Lúcia é médica, então Lucas é professor”
Trata-se de uma condicional: (se p, então q )
Suas equivalências são:
Sejam:
p: Lucia é médica
q: Lucas é professor
Observando a tabela temos: se p, então q é equivalente a se não q, então não

p. (contrapositiva: volta negando)
Então fica: Se Lucas não é professor, então Lúcia não é médica.
RESPOSTA: C
36. (IDECAN - EBSERH/HC-UFPE – 2014) Bruna comprou: sandália, protetor

solar, toalha de praia e óculos de sol. Considere que:
• a sandália não foi o item mais caro;
• os óculos foram mais caros que a toalha;
• o protetor solar foi o item mais barato.
Portanto, é correto afirmar que
a) os óculos foi o item mais caro.
b) a toalha foi o item mais barato.
c) a sandália foi mais cara do que a toalha.

d) os óculos foram mais baratos do que a sandália.
e) a sandália foi mais barata do que o protetor solar.
Resolução:
Bruna comprou: sandália, protetor solar, toalha de praia e óculos de sol.
Afirmações:

Vamos dispor cada objeto em uma tabela:
Primeiro preenchemos o lugar mais barato com o protetor solar.
Mais caro caro barato Mais barato

Protetor solar
os óculos foram mais caros que a toalha;

óculos Protetor solar
a sandália não foi o item mais caro. Então a sandália foi o item caro.

óculos sandália toalha Protetor solar

Assim, ficou preenchida a tabela.
Os Óculos foi o item mais caro.
Letra A.
37. (IDECAN – EBSERH/HC-UFPE- 2014) Três amigas – uma ruiva, uma loira e
uma morena – têm olhos das cores verdes, castanhos e azuis, não
necessariamente nessa ordem. Considere que das afirmativas a seguir apenas
uma é verdadeira:
• a ruiva tem olhos verdes;
• a loira não tem olhos verdes;
• a morena não tem olhos azuis.
Sendo assim, é correto afirmar que a
a) morena tem olhos verdes e a loira tem olhos azuis.
b) ruiva tem olhos verdes e a loira tem olhos castanhos.
c) loira tem olhos azuis e a morena tem olhos castanhos.
d) morena tem olhos castanhos e a ruiva tem olhos azuis.
e) loira tem olhos castanhos e a morena tem olhos verdes.
SOLUÇÃO:
DADAS AS AFIRMAÇÕES:
As amigas são: – uma ruiva, uma loira e uma morena
Têm olhos das cores: verdes, castanhos e azuis

As afirmações são:

Montaremos uma tabela com as características associadas às pessoas.
verdes Castanhos azuis

Ruiva
loira
Morena
A ruiva tem olhos verdes.
Preenchemos a célula RUIVA/VERDE com s e n para a coluna e linha

correspondente.

Ruiva s n n
loira n
Morena n
A loira não tem olhos verdes.
Na célula correspondente loira e olhos verdes preenchemos com n.
Com a informação anterior já tínhamos preenchido.
A morena não tem olhos azuis.
Na célula correspondente a morena tem olhos azuis preenchemos com n.

concluímos que a morena tem olhos castanhos, pois era a única célula que
faltava preencher.


Ruiva s n n
loira n
Morena n S n
Assim, concluímos que a loira tem olhos azuis.

Ruiva s n n
loira n n s
Morena n S n
Assim, terminamos de preencher a tabela.
Verificamos que:
A ruiva tem olhos verdes.
A loira tem olhos azuis.
A morena tem olhos castanhos.
Pelas alternativas temos:
Letra: C
38. ( IADES - EBSERH/MCO-UFBA -2014) No consultório, após examinar o

paciente, o médico afirmou: “Você está doente ou a febre não é passageira.” E
ele constatou que isso era verdade. Afirmou ainda que “se a febre não é
passageira, então a coluna será operada.” Feitos os exames necessários,
constatou-se que nada de errado havia na coluna e que o paciente não foi
operado. Acerca disso, assinale a alternativa correta.

a) A febre é passageira e o paciente foi operado.
b) O paciente está doente, mas a febre é passageira.
c) O paciente não está doente ou a febre não é passageira.
d) O paciente não está doente e a febre não é passageira.
e) Se o paciente está doente, então a febre não é passageira.
Resolução:
A proposição “o paciente não foi operado” é a base da construção do
pensamento.
No argumento lógico devemos considerar as premissas como verdadeiras.
Premissas:
Se a febre não é passageira, então a coluna será operada. (V)
“Você está doente ou a febre não é passageira.” (V)
Base: “o paciente não foi operado”
1ª Passo: Se a febre não é passageira, então a coluna será operada. (V)

? F
A proposição “A febre não é passageira” é falsa, pois FF = V (na condicional)

p p Se p, então q
v V V
v F F
F V V
F F V
2ª Passo: “Você está doente ou a febre não é passageira.” (V)

? F

p p P OU Q
v V V
v F V
F V V
F F F
A proposição “ Você está doente” é verdadeira , pois VF=V ( na disjunção).

Conclusões:
O paciente não foi operado
A febre é passageira.
O paciente está doente.
Letra B
39. (IADES - EBSERH/MCO-UFBA - 2014) Assinale a alternativa que apresenta a

melhor negação para “se o paciente é impaciente ou a enfermeira não veio,
então a cirurgia será desmarcada”.
a) Se o paciente não é impaciente ou a enfermeira veio, então a cirurgia não será
desmarcada.
b) Se o paciente não é impaciente e a enfermeira veio, então a cirurgia não será

desmarcada.
c) O paciente não é impaciente e a enfermeira veio ou a cirurgia não será

desmarcada.
d) O paciente é impaciente ou a enfermeira não veio, e a cirurgia não será

desmarcada.
e) O paciente é impaciente e a enfermeira não veio, e a cirurgia não será

desmarcada.
Resolução:
A negação de “ se p então q” é p e não q, ou seja, conserva a primeira

proposição coloca o “e” e nega a segunda proposição.

“Se o paciente é impaciente ou a enfermeira não veio, então a cirurgia será

desmarcada”.
Podemos simbolizar assim:
P = o paciente é impaciente ou a enfermeira não veio
q = a cirurgia será desmarcada”.
(Se p, então q) a negação é: (p ^ não q)

1ª proposição: o paciente é impaciente ou a enfermeira não veio
2ª proposição: a cirurgia não será desmarcada
A negação da 2ª proposição é : “a cirurgia não será desmarcada”
Assim, fica: O paciente é impaciente ou a enfermeira não veio e a cirurgia

não será desmarcada
Letra D
40. (AOCP) Sendo “p” a proposição: “Júnior é alto”, e “q” a proposição: “Ricardo é baixo”,
podemos dizer que a proposição “p ↔ q”, traduzida para a linguagem corrente, é:
a) Júnior é alto ou Ricardo é baixo.
b) Ricardo é baixo e Júnior é alto.
c) Se Júnior é alto, então Ricardo é baixo.
d) Se Júnior é alto, então Ricardo não é baixo.
e) Júnior é alto se, e somente se, Ricardo é baixo.
Resolução:
Para resolvermos essa questão temos de lembrar da tabela-verdade BICONCIONAL.
A bicondicional “p ↔ q” pode ser escrita de várias formas, a saber:
p ↔ q: p se, e somente se, q.
p ↔ q: p é condição suficiente e necessária para q.
p ↔ q: Se p, então q e se q, então p.

Traduzindo para a forma USUAL, teremos:
p ↔ q: Júnior é alto se, e somente se, Ricardo é baixo.
p ↔ q: Júnior ser alto é condição suficiente e necessária para Ricardo ser baixo.
p ↔ q: Se Júnior é alto, então Ricardo é baixo e se Ricardo é baixo, então Júnior é alto.
Letra E.
41. (AOCP) Considere a sentença: “Se Ana é professora, então Camila é médica.”
A proposição equivalente a esta sentença é:
a) Ana não é professora ou Camila é médica.
b) Se Ana é médica, então Camila é professora.
c) Se Camila é médica, então Ana é professora.
d) Se Ana é professora, então Camila não é médica.
e) Se Ana não é professora, então Camila não é médica.
Resolução:
Existem duas equivalências particulares em relação a uma condicional do tipo.

(veja a teoria da aula)
“Se A, então B”.
1a. Pela contrapositiva ou contraposição: “Se A, então B” é equivalente a “Se

~B, então ~A”.
“Se Ana é professora, então Camila é médica.” Será equivalente a:
“Se Camila não é médica, então Ana não é professora.”
2a. Pela Dupla Negação: “Se A, então B” é equivalente a “~A ou B”.
“Se Ana é professora, então Camila é médica.” Será equivalente a:

“Ana não é professora ou Camila é médica.”
Ficaremos, então, com a segunda equivalência, já que esta figura no gabarito.
Letra A.

RELAÇÃO DAS QUESTÕES APRESENTADAS NA AULA 02

01. (ICMS-SP/2006/FCC) Das cinco frases abaixo, quatro delas têm uma mesma
característica lógica em comum, enquanto uma delas não tem essa característica.
I. Que belo dia!
II. Um excelente livro de raciocínio lógico.
III. O jogo terminou empatado?
IV. Existe vida em outros planetas do universo.
V. Escreva uma poesia.
A frase que não possui essa característica comum é a
a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
e) V.
02. (TRT 17ª Região 2009/CESPE-UnB) Proposições são frases que podem ser julgadas
como verdadeiras — V — ou falsas — F —, mas não como V e F simultaneamente.
[...]
A partir das informações do texto, julgue o item a seguir.
A sequência de frases a seguir contém exatamente duas proposições.
- A sede do TRT/ES localiza-se no município de Cariacica.
- Por que existem juízes substitutos?
- Ele é um advogado talentoso.
03. (TCE-PB/2006/FCC) Sabe-se que sentenças são orações com sujeito (o termo a
respeito do qual se declara algo) e predicado (o que se declara sobre o sujeito). Na
relação seguinte há expressões e sentenças:
1. Três mais nove é igual a doze.
2. Pelé é brasileiro.
3. O jogador de futebol.
4. A idade de Maria.
5. A metade de um número.
6. O triplo de 15 é maior do que 10.
É correto afirmar que, na relação dada, são sentenças apenas os itens de números
a) 1,2 e 6.

b) 2,3 e 4.
c) 3,4 e 5.
d) 1,2,5 e 6.
e) 2,3,4 e 5.
04. Considere a proposição “Paula estuda, mas não passa no concurso”. Nessa
proposição, o conectivo lógico é:
(A) disjunção inclusiva.
(B) conjunção.
(C) disjunção exclusiva.
(D) condicional.
(E) bicondicional.
05. (Agente Penitenciário SJDH-BA 2010/FCC) Uma afirmação equivalente a
afirmação “Se bebo, então não dirijo” é:

(A) Se não bebo, então não dirijo.
(B) Se não dirijo, então não bebo.

(C) Se não dirijo, então bebo.
(D) Se não bebo, então dirijo.

(E) Se dirijo, então não bebo.
08. (AOCP) João tem três filhas; uma se chama Carolina, outra se chama Michele
e a outra se chama Daniela. Uma das meninas tem 8 anos, outra 12 anos e a
outra 15 anos, não necessariamente nesta ordem. Sabendo que
Portanto, as idades de Carolina, Michele e Daniela são, respectivamente:
(A) 8; 15 e 12.
(B) 8; 12 e 15.
(C) 12; 15 e 8.
(D) 12; 8 e 15.

(E) 15; 8 e 12.
06. Se é FALSO que “nenhum homem é pessoa confiável”, então é CORRETO

afirmar que:
a) Todos os homens são pessoas confiáveis;
b) Existe pelo menos um homem que é confiável;
c) Algum homem não é confiável;
d) Pelo menos uma pessoa confiável não é homem;
e) Algum homem não é pessoa confiável.
07. (AOCP) Entre um grupo de amigos existe o seguinte arranjo:

• se João vai ao cinema, Maria vai à lanchonete;
• se Maria vai à lanchonete, José vai ao cinema;
• se José vai ao cinema, Joaquim vai à lanchonete.
Dessa maneira, se Joaquim foi ao cinema, pode-se afirmar que:
a) João não foi ao cinema e José foi ao cinema;
b) João e José foram ao cinema;
c) João não foi ao cinema e Maria não foi à lanchonete;
d) José foi ao cinema;
e) Maria foi à lanchonete.
09. (AOCP) Dentre as alternativas abaixo, assinale a correta.
(A) As proposições ~(p q) e (~p ~ q) não são logicamente equivalentes.
(B) A negação da proposição “Ele faz caminhada se, e somente se, o tempo está
bom”, é a proposição “Ele não faz caminhada se, e somente se, o tempo não está
bom”.
(C) A proposição ~[ p ~(p q)] é logicamente falsa.
(D) A proposição “Se está quente, ele usa camiseta”, é logicamente equivalente à
proposição “Não está quente e ele usa camiseta”.
(E) A proposição “Se a Terra é quadrada, então a Lua é triangular” é falsa.

10. (AOCP) Sendo p a proposição: “Joana trabalha nos feriados” e q a

proposição: “Jaqueline tira férias”, assinale a alternativa que corresponde à
seguinte proposição em LINGUAGEM SIMBÓLICA: “Se Jaqueline tira férias, então
Joana trabalha nos feriados”.
a) p ^q;
b) (~p) v q
c) q → p;
d) (~p) ^ (~q)
e) q q
11. (FAFIPA - Prefeitura de Pinhais-PR - 2014 - Enfermeiro) a negação de

“Jonas é alemão e Juca é brasileiro” é
a) “Jonas não é alemão e Juca não é brasileiro”.
b) “Jonas não é alemão ou Juca não é brasileiro”.
c) “Jonas é alemão ou Juca é brasileiro”.
d) “Jonas é brasileiro e Juca é alemão”.
12. ( IADES - EBSERH/HC-UFTM 2013) A negação lógico-matemática de “está

chovendo lá fora e eu estou dentro de casa” é
a) não está chovendo lá fora ou eu não estou dentro de casa.
b) está chovendo lá fora e eu não estou dentro de casa.
c) não está chovendo lá fora e eu estou dentro de casa.
d) não está chovendo lá fora nem eu estou dentro de casa.
e) não está chovendo lá fora ou eu estou dentro de casa.
13. (AOCP: EBSERH/HUJM-UFMT -2014) Quatro amigas estão em uma

lanchonete sentadas em torno de uma mesa. Mariana está tomando um suco de
laranja, há também uma que está tomando um suco de maracujá, outra que está
tomando um suco de abacaxi e outra um suco de limão. Júlia está sentada à
direita de Mariana e Aline à direita da pessoa que está tomando suco de

maracujá. Por sua vez, Márcia, que não está tomando suco de abacaxi, encontra-
se à frente de Júlia. Sendo assim, é correto afirmar que
a) Júlia está tomando suco de limão e Márcia suco de maracujá.
b) Júlia está tomando suco de abacaxi e Márcia suco de limão.
c) Júlia está tomando suco de maracujá e Márcia suco de limão.
d) Aline está tomando suco de abacaxi e Márcia suco de maracujá.
e) Aline está tomando suco de limão e Márcia suco de maracujá.
14. (IADES: EBSERH/MCO-UFBA/2014) Se todo enfermeiro é médico, então a

cirurgia será feita; se a cirurgia for feita, então o paciente sobreviverá; se o
paciente sobreviver, então o médico será pago e todos ficarão felizes. Acontece
que o médico não será pago ou alguém não ficará feliz. Nesse caso, é correto
afirmar que
a) o paciente sobreviveu.
b) a cirurgia será feita.
c) todo médico é enfermeiro.
d) todo enfermeiro não é médico.
e) nem todo enfermeiro é médico.
15. (IADES - EBSERH/MCO-UFBA: 2014) Determinado médico foi acusado de

um erro grave em uma cirurgia. Três testemunhas foram convocadas para
serem ouvidas e afirmaram:
Se somente uma das testemunhas disse a verdade, é correto afirmar que o

médico

a) errou e A disse a verdade.
b) errou e C disse a verdade.
c) não errou, mas A disse a verdade.
d) não errou e B disse a verdade.
e) pode ter errado antes e B disse a verdade.
16.(IADES: EBSERH/HUPES-UFBA / 2014) Bruno, Élcio e Heloísa trabalham no

Hospital Saúde, cada um em um dos setores A, B e C, e atuam, cada um, em uma
das áreas pediátrica, administrativa e cirúrgica, não respectivamente nem quanto
aos setores, nem quanto às áreas. Sabe-se que:
Considerando essas informações, quem são, respectivamente, o funcionário que

trabalha no setor A e o que atua na área pediátrica?
a) Heloísa e Bruno.
b) Heloísa e Élcio.
c) Bruno e Heloísa.
d) Bruno e Élcio.
e) Élcio e Bruno.
17. (AOCP- EBSERH/HU-UFMS- 2014) Dentro do estojo de Daniela, há 3

canetas azuis, 2 canetas pretas, 1 caneta vermelha, 1 lápis e uma borracha.
Daniela retirou 5 itens desse estojo, mas nenhum dos itens retirados eram o lápis
e a borracha. Sendo assim, sobre os itens retirados, podemos com certeza afirmar

que
a) eram três canetas azuis e duas canetas pretas.
b) eram duas canetas azuis, duas canetas pretas e uma vermelha.
c) todas as canetas azuis foram retiradas do estojo.
d) pelo menos uma das canetas era a vermelha.
e) pelo menos uma das canetas era a preta.
18. (AOCP: EBSERH/HC-UFMG - 2014) Lucas possui 5 canecas em seu armário,

duas são vermelhas, uma é azul, uma é preta e uma é branca. Dois amigos de
Lucas foram visitá-lo, e Lucas retirou três canecas do armário para poderem
tomar um café. Sabendo que a caneca branca não foi usada, o que podemos
afirmar sobre as canecas em que tomaram café?
a) Duas são vermelhas e uma é preta.
b) Duas são vermelhas e uma é azul.
c) Uma é vermelha, uma azul e uma preta.
d) Pelo menos uma é vermelha.
e) Pelo menos uma é preta.
19. (Instituto AOCP -EBSERH/HUCAM-UFES - 2014) Um casal tem dois filhos,

Jonas e Janaína, e entre essa família existe o seguinte arranjo: Se a mãe cozinha,
Jonas lava a louça. Se Jonas lava a louça, o pai cozinha. Se o pai cozinha, Janaína
lava a louça. Dessa maneira, se Janaína cozinhou, pode-se afirmar que
a) Jonas lavou a louça.
b) o pai cozinhou.
c) a mãe não cozinhou e o pai cozinhou.
d) a mãe não cozinhou e Jonas não lavou a louça.
e) a mãe e o pai cozinharam juntos.

20. (IBFC- Prefeitura de Alagoa Grande-PB- 2014-Enfermeiro) Dentre as

afirmações:
I. Se todo X é Y, então todo Y é X.

lógicos das proposições forem verdade.
Pode-se afirmar que são corretas:
a) somente uma delas
b) somente duas delas
c) todas
d) nenhuma
21. (IBFC - Prefeitura de Alagoa Grande-PB-2014 ) De acordo com o raciocínio

lógico a negação da frase “Se o jogo foi à noite, então o time faltou” é dada por:
a) o jogo foi à noite ou o time faltou
b) o jogo foi à noite e o time faltou
c) o jogo não foi à noite ou o time faltou
d) o jogo foi à noite e o time não faltou
22. (Instituto AOCP -EBSERH/MEAC e HUWC UFC/ 2014) As esposas de Valdir,

José e Amaro dirigem um carro branco, um preto e um azul não
necessariamente nesta ordem. Uma se chama Cristina, outra Maria e a outra
Regina. A esposa de Valdir se chama Cristina. A esposa de Amaro dirige um carro
azul. A esposa de José não se chama Maria e não dirige um carro branco. Os
nomes das esposas que dirigem os carros branco, preto e azul são
respectivamente:
a) Cristina, Regina e Maria.

b) Cristina, Maria e Regina.
c) Maria, Cristina e Regina.
d) Maria, Regina e Maria.
e) Regina, Cristina e Maria.
23. (Instituto AOCP - EBSERH/MEAC e HUWC UFC - 2014) Assinale a

alternativa que apresenta a negação da proposição: “Júlia gosta de gatos ou
Júnior gosta de cachorros”.
a) Júlia não gosta de gatos ou Júnior gosta de cachorros.
b) Júlia gosta de gatos ou Júnior não gosta de cachorros.
c) Júlia não gosta de gatos se, e somente se Júnior não gostar de cachorros.
d) Júlia não gosta de gatos ou Júnior não gosta de cachorros.
e) Júlia não gosta de gatos e Júnior não gosta de cachorros.
24. (AOCP -EBSERH/HU-UFS : 2014) Dizer que não é verdade que “Lúcia é
magra e Lucas gosta de chocolate” é logicamente equivalente a dizer que é
verdade que:
a) Se Lúcia não é magra, então Lucas não gosta de chocolate.
b) Se Lúcia não é magra, então Lucas gosta de chocolate.
c) Lúcia é magra ou Lucas não gosta de chocolate.
d) Lúcia não é magra e Lucas não gosta de chocolate.
e) Lúcia não é magra ou Lucas não gosta de chocolate.
25. (Instituto AOCP - EBSERH/HU-UFS - 2014) Lúcia foi para uma festa. Ela
está usando vestido, sandália e bolsa. Um dos itens é preto, o outro vermelho e o
outro branco. Sabe-se que:

• Ou o vestido é preto, ou a bolsa é preta;

• Ou o vestido é vermelho, ou a sandália é branca;
• Ou a bolsa é branca, ou a sandália é branca;
• Ou a sandália é vermelha, ou a bolsa é vermelha.
Portanto, as cores do vestido, da sandália e da bolsa são, respectivamente:
a) Preto, branco e vermelho.
b) Preto, vermelho e branco.
c) Vermelho, preto e branco.
d) Vermelho, branco e preto.
e) Branco, vermelho e preto.
26. (Instituto AOCP - EBSERH/HU-UFMS - 2014) João tem três filhas; uma se
chama Carolina, outra se chama Michele e a outra se chama Daniela. Uma das
meninas tem 8 anos, outra 12 anos e a outra 15 anos, não necessariamente nesta
ordem. Sabendo que - ou Carolina tem 8 anos, ou Daniela tem 8 anos; - ou
Carolina tem 12 anos, ou Michele tem 15 anos; - ou Daniela tem 15 anos, ou
Michele tem 15 anos; - ou Michele tem 12 anos, ou Daniela 12 anos; Portanto, as
idades de Carolina, Michele e Daniela são, respectivamente:
a) 8; 15 e 12.
b) 8; 12 e 15.
c) 12; 15 e 8.
d) 12; 8 e 15.
e) 15; 8 e 12.
27. (AOCP -EBSERH/HU-UFMS - 2014) A negação de “Todos os gatos são

pretos” é
a) “Pelo menos um gato é preto”.
b) “Nenhum gato é preto”.

c) “Existem gatos pretos”.
d) “Existem gatos que não são pretos”.
e) “Apenas um gato é preto”.
28. (AOCPEBSERH/HU-UFGD - 2014 ) Qual é a negação de “Todos os alunos

gostam de matemática”?
a) Nenhum aluno gosta de matemática.
b) Existem alunos que gostam de matemática.
c) Existem alunos que não gostam de matemática.
d) Pelo menos um aluno gosta de matemática.
e) Apenas um aluno não gosta de matemática.
29. (AOCP-EBSERH/HUSM-UFSM- 2014) Em uma escola infantil, quatro

crianças estão em volta de uma mesa quadrada fazendo seus desenhos. João
desenhou um avião. Há também um que fez uma casa, outro que fez um carro e
outro que fez um cachorro. José está sentado à direita de João e Carlos à direita
da criança que desenhou a casa. Por sua vez, Paulo, que não desenhou o carro,
encontra-se à frente de José. Sendo assim, podemos afirmar que
a) José desenhou o cachorro e Paulo desenhou a casa.
b) José desenhou o carro e Paulo desenhou o cachorro.
c) José desenhou a casa e Paulo desenhou o cachorro.
d) Carlos desenhou o carro e Paulo desenhou a casa.
e) Carlos desenhou o cachorro e Paulo desenhou a casa.
30. (AOCP – EBSERH/HUCAM-UFES/2014) Em um grupo de cinco amigos,

temos o seguinte arranjo: João é mais alto que Pedro. Pedro é mais alto que
Paulo. José é mais baixo que Jonas e mais alto que João. Qual é o amigo mais
baixo?
a) Jonas.

b) José.
c) João.
d) Pedro.
e) Paulo.
31. (AOCP – EBSERH/HC-UFMG - 2014) Daniela tem três animais de estimação:

um gato, um cachorro e um hâmster. Um dos animais é branco, outro é preto e o
outro é amarelo e branco. Sabendo que:
• ou o gato é branco, ou o hâmster é branco;
• ou o gato é preto, ou o cachorro é amarelo e branco;
• ou o hâmster é amarelo e branco, ou o cachorro é amarelo e branco;
• ou o cachorro é preto, ou o hâmster é preto.
Portanto, as cores do gato, do cachorro e do hâmster são, respectivamente:
a) Branco; preto e amarelo; branco.
b) Preto; amarelo e branco; branco.
c) Branco; amarelo e branco; preto.
d) Preto; branco; amarelo e branco.
e) Amarelo e branco; preto; branco.
32. (AOCP – EBSERH/HC-UFMG - 2014) A negação de “Todas as mesas são

para quatro pessoas” é:
a) pelo menos uma mesa é para quatro pessoas.
b) nenhuma mesa é para quatro pessoas.
c) existem mesas que são para quatro pessoas.
d) existem mesas que não são para quatro pessoas.
e) apenas uma mesa não é para quatro pessoas.

33. (AOCP - EBSERH/HUJM-UFMT - 2014) Dizer que não é verdade que “José
não é mecânico ou João é pedreiro” é logicamente equivalente a dizer que
a) José é mecânico e João não é pedreiro.
b) José não é mecânico e João não é pedreiro.
c) José é mecânico ou João não é pedreiro.
d) José não é mecânico ou João não é pedreiro.
e) José é mecânico ou João é pedreiro.
34. (AOCP – EBSERH/HUJM-UFMT - 2014) Três amigas vão passar as férias em

lugares diferentes. Uma delas é loura, outra morena e outra ruiva. Uma se chama
Lucy, a outra Mira e a outra Wendy e os destinos de viagem escolhidos são
Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro, não necessariamente nesta ordem. Sabendo
que
Sendo assim, é correto afirmar que
35. (AOCP: EBSERH/HULW-UFPB: 2014) Seja a sentença “Se Lúcia é médica,

então Lucas é professor”, assinale a afirmativa que apresenta a sentença
equivalente à sentença inicial.

a) Se Lucas é professor, então Lúcia é médica.
b) Se Lúcia é professora, então Lucas é médico.
c) Se Lucas não é professor, então Lúcia não é médica.
d) Se Lúcia não é médica, então Lucas não é professor.
e) Se Lúcia não é professora, então Lucas é médico.
36. (IDECAN - EBSERH/HC-UFPE – 2014) Bruna comprou: sandália, protetor

solar, toalha de praia e óculos de sol. Considere que:
Portanto, é correto afirmar que
a) os óculos foi o item mais caro.
b) a toalha foi o item mais barato.
c) a sandália foi mais cara do que a toalha.
d) os óculos foram mais baratos do que a sandália.
e) a sandália foi mais barata do que o protetor solar.
37. (IDECAN – EBSERH/HC-UFPE- 2014) Três amigas – uma ruiva, uma loira e
uma morena – têm olhos das cores verdes, castanhos e azuis, não
necessariamente nessa ordem. Considere que das afirmativas a seguir apenas
uma é verdadeira:
Sendo assim, é correto afirmar que a

a) morena tem olhos verdes e a loira tem olhos azuis.
b) ruiva tem olhos verdes e a loira tem olhos castanhos.
d) morena tem olhos castanhos e a ruiva tem olhos azuis.
e) loira tem olhos castanhos e a morena tem olhos verdes.
38. ( IADES - EBSERH/MCO-UFBA -2014) No consultório, após examinar o

paciente, o médico afirmou: “Você está doente ou a febre não é passageira.” E
ele constatou que isso era verdade. Afirmou ainda que “se a febre não é
passageira, então a coluna será operada.” Feitos os exames necessários,
constatou-se que nada de errado havia na coluna e que o paciente não foi
operado. Acerca disso, assinale a alternativa correta.
a) A febre é passageira e o paciente foi operado.
b) O paciente está doente, mas a febre é passageira.
c) O paciente não está doente ou a febre não é passageira.
d) O paciente não está doente e a febre não é passageira.
e) Se o paciente está doente, então a febre não é passageira.
39. (IADES - EBSERH/MCO-UFBA - 2014) Assinale a alternativa que apresenta a

melhor negação para “se o paciente é impaciente ou a enfermeira não veio,
então a cirurgia será desmarcada”.
a) Se o paciente não é impaciente ou a enfermeira veio, então a cirurgia não será
desmarcada.
b) Se o paciente não é impaciente e a enfermeira veio, então a cirurgia não será

desmarcada.
c) O paciente não é impaciente e a enfermeira veio ou a cirurgia não será

desmarcada.

d) O paciente é impaciente ou a enfermeira não veio, e a cirurgia não será

desmarcada.
e) O paciente é impaciente e a enfermeira não veio, e a cirurgia não será

desmarcada.
40. (AOCP) Sendo “p” a proposição: “Júnior é alto”, e “q” a proposição: “Ricardo é
baixo”, podemos dizer que a proposição “p ↔ q”, traduzida para a linguagem corrente,
é:
a) Júnior é alto ou Ricardo é baixo.
b) Ricardo é baixo e Júnior é alto.
c) Se Júnior é alto, então Ricardo é baixo.
d) Se Júnior é alto, então Ricardo não é baixo.
e) Júnior é alto se, e somente se, Ricardo é baixo.
41. (AOCP) Considere a sentença: “Se Ana é professora, então Camila é médica.”
A proposição equivalente a esta sentença é:
a) Ana não é professora ou Camila é médica.
b) Se Ana é médica, então Camila é professora.
c) Se Camila é médica, então Ana é professora.
d) Se Ana é professora, então Camila não é médica.
e) Se Ana não é professora, então Camila não é médica.

4. GABARITO
–--------------------------------------------------------------------------------------
G A B A R I T O – AULA 2 (LÓGICA DAS PROPOSIÇÕES)
01D 02E 03A 04B

05E 06B 07C 08A
09C 10C 11B 12A
13C 14E 15D 16D
17E 18D 19D 20A
21D 22A 23E 24E
25A 26A 27D 28C
29C 30E 31C 32D
33A 34E 35C 36A
37C 38B 39D 40E
41C

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RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO PARA EBSERH

TEORIA + EXERCÍCIOS COMENTADOS

AULA 2- RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO: PROPOSIÇÕES,

2. LÓGICA FORMAL ............................................................................................................ 2

4. CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES................................................................................. 6

5. Operadores lógicos ........................................................................................................ 7

6. operações lógicas sobre proposições ............................................................................ 11

6.1 Tabela-Verdade .................................................................................................... 12

7. Tautologias e Contradições ........................................................................................... 19

8. Equivalência Lógica ......................................................................................................... 20

8.1 EQUIVALÊNCIAS NOTÁVEIS ................................................................................... 20

8.2 LEIS DE MORGAN .................................................................................................. 22

8.3 NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÕES QUANTIFICADAS ....................................................... 23

9 Conceito de um Argumento. ......................................................................................... 24

Prof. Adeilson de Melo www.romulopassos.com.br Página 1

Há, certamente, muitas definições para o campo de estudo da lógica, essas

Prof. Adeilson de Melo www.romulopassos.com.br Página 2

Grécia Antiga, por volta do século IV antes de Cristo. Os primeiros trabalhos

Se eu beber água suficiente, mato minha sede.

Prof. Adeilson de Melo www.romulopassos.com.br Página 3

é a forma pela qual o raciocínio está estruturado, a Lógica costuma receber o

Os conceitos que veremos aqui são fundamentais para o entendimento do

assunto. Procure assimilar bem, pois é muito cobrado em provas de concursos.

O que é uma Proposição?

Proposição: É uma sentença declarativa, seja ela expressa de forma afirmativa ou

Caso não pudermos atribuir valor lógico à sentença não podemos

Vejamos alguns exemplos:

Considere as seguintes expressões:

a) Dez é menor que vinte.

Prof. Adeilson de Melo www.romulopassos.com.br Página 4

1. A frase tem que ser declarativa.

São exemplos de proposições:

Não são proposições:

II. As frases exclamativas:

III. As frases imperativas:

IV. As frases sem sentido lógico (expressões vagas, paradoxais,

Prof. Adeilson de Melo www.romulopassos.com.br Página 5

Ah! Professor agora entendi o que é uma proposição. Se for declarativa e

Agora vamos ver como está classificada as proposições.

4. CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES

Por exemplo, são consideradas proposições simples:

As proposições compostas são habitualmente designadas

Assim, por exemplo, são consideradas proposições compostas:

T: Marcos é pintor se, e somente se, Saulo é compositor.

Prof. Adeilson de Melo www.romulopassos.com.br Página 6

Os operadores lógicos são classificados em dois tipos: os modificadores

Os modificadores lógicos têm por finalidade modificar (alterar) o valor lógico

Então, são considerados operadores lógicos as seguintes palavras:

 OU...OU (v): DISJUNÇÃO EXCLUSIVA

 SE ENTÃO: (P  Q): CONDICIONAL: (Lê-se: se P, então Q)

 SE E SOMENTE SE: () BICONDICIONAL

Prof. Adeilson de Melo www.romulopassos.com.br Página 7

Então, são considerados operadores lógicos usuais, em Lógica Matemática, as

Bicondicional SE, E SOMENTE SE 

1. Princípio da Identidade: Uma proposição Verdadeira é Verdadeira, e uma

3. Princípio da Não-Contradição: Uma proposição não pode ser verdadeira e falsa

Vejamos um exemplo de questão de concursos.

Prof. Adeilson de Melo www.romulopassos.com.br Página 8

Conforme vimos na teoria acima, a frase I é exclamativa.

A frase III é interrogativa.

ou F, apesar de não sabermos o seu valor lógico.

Prof. Adeilson de Melo www.romulopassos.com.br Página 9

em V ou F. (lembre o princípio do terceiro excluído)

A segunda frase é interrogativa. Não é proposição.