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CREA-SP

Assistente Administrativo

Raciocínio Lógico

Raciocínio lógico numérico........................................................................................... 1


Resolução de problemas envolvendo números reais................................................... 4
Conjuntos...................................................................................................................... 9

Raciocínio Lógico
Porcentagem................................................................................................................. 13
Sequências e padrões (com números, figuras ou palavras)......................................... 14
Proposições. Conectivos. Negação. Equivalência e implicação lógica......................... 16
Problemas de contagem: Princípio Aditivo e Princípio Multiplicativo. Arranjos. Combina-
ções. Permutações........................................................................................................ 24
Noções de probabilidade............................................................................................... 29
Exercícios...................................................................................................................... 31
Gabarito......................................................................................................................... 38

1810786 E-book gerado especialmente para ELAINE CRISTINA SILVA RIBEIRO


Raciocínio lógico numérico

Nesta parte iremos ver um compilado de conteúdos relacionados a aritmética, geometria e matriz que
aparecem associados ao tema raciocínio lógico. Como estes assuntos não são o objetivo desta apostila,
irão aparecer de forma simplificada, relativamente introdutória, visando principalmente que estes não sejam
empecilhos para quando formos resolver nossas questões.
— Aritmética
Números pares
Números divisíveis por 2.
Números ímpares
Números não divisíveis por 2
Para sabermos se um número é par ou ímpar, basta vermos o último algarismo deste número. Se ele for 2;
4; 6; 8 ou 0, ele será par. Agora, caso seja 1; 3; 5; 7 ou 9, será ímpar.
O número 752 é par pois seu último algarismo é 2.
O número 35791 é ímpar pois seu último algarismo é 1
O número 1189784321324687411324756 é par pois seu último algarismo é 6.
Números primos
Números que possuem apenas dois divisores, 1 e ele mesmo
Números primos até 101:
2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47, 53, 59, 61, 67, 71, 73, 79, 83, 89, 97, 1011
— MMC e MDC de dois ou mais números
MMC: Mínimo Múltiplo Comum - menor número que está na tabuada de ambos os números em questão.
mmc (2;3) = 6
mmc(3;21) = 21
mmc(100;95) = 1900
Podemos encontrar o mmc de dois números através da decomposição por números primos destes números.
Vejamos:
Quero encontrar o MMC entre 8 e 242:

Fonte: autor
Assim, MMC(8; 242) = 968.

1 Repare que 1 não é primo pois possui apenas um divisor, enquanto que 2 é o único primo par, todos os demais números primos serão ímpares
(mas isso não implica que todo número ímpar é primo).

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Notemos que estamos dividindo os valores por números primos quando possível. Na coluna da esquerda
temos os números que estamos dividindo até chegarmos a um (1). Enquanto isso, na direita estamos dividindo
por números primos. Repare que na segunda e na terceira linha (de cima para baixo), não é possível dividir 121
por 2, então copiamos o número embaixo. Por fim, após decompor o número, multiplicamos os valores. Assim,
MMC(8; 242) = 2 x 2 x 2 x 11 x 11 = 968.
MDC: Máximo Divisor Comum: maior número que divide ambos os números
Para achar o MDC entre dois números, o jeito mais simples é montar quais são seus divisores:
mdc(25;80) =
25 = 1; 5; 25
80 = 1; 2; 4; 5; 8; 10; 20; 40; 80
O maior número que aparece em ambos é o número 5, assim, o mdc(25;80)=5
— Média
Existem vários tipos de cálculos de média, onde vemos qual característica queremos extrair da análise
estatística, no entanto, alguns são mais úteis para certas ocasiões do que outras.
A média mais comumente usada é a média aritmética, onde a característica preservada é justamente a
soma.
Na média aritmética iremos somar todos os termos e então dividir pelo número de elementos somados.
Exemplo: a média entre 5; 7; 12 e 3 será a soma destes valores: 5 + 7 + 12 + 3 = 27
Dividido pelo número de elementos: 4
Assim, a média será 27/4 = 6,75
— Geometria
Formas de polígono

Número de Nome
lados
3 Triângulo
4 Quadrado (se forem todos os lados iguais)
Retângulo (se os lados forem dois a dois iguais)
Quadrilátero (independe do tamanho dos lados2)
5 Pentágono
6 Hexágono
7 Heptágono
8 Octógono
9 Eneágono
10 Decágono
11 Undecágono
12 Dodecágono
13 Tridecágono
… …
20 Icoságono
Três conceitos importantes e centrais em geometria são o de perímetro, área e volume.

2 Note que todo quadrado é um retângulo (pois tem os lados dois a dois iguais), mas nem todo retângulo é um quadrado. Da mesma forma, todo
quadrado e todo retângulo são quadriláteros, mas nem todo quadrilátero é um quadrado ou retângulo.

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O perímetro é a soma de todos os lados de uma figura geométrica.
Por exemplo, qual o perímetro de um quadrado de lado 3? Como o quadrado tem quatro lados e todos eles
são iguais, temos então que o perímetro será 3 + 3 + 3+ 3 = 4 x 3 = 12.
Já a área é quanto a figura ocupa de espaço bidimensional. Cada figura possui uma equação específica para
seu cálculo de área, como vemos na tabela a seguir:

Nome Área
Quadrado (lado)²
Retângulo base x altura
Losango (Diagonal maior x diagonal menor)/2
Paralelogramo base x altura
Trapézio [(Base maior x base menor) x altura]
/2
Círculo π.raio² = πr²

Volume é o equivalente à área para três dimensões, ou seja, volume é o quanto uma figura ocupa de espaço
tridimensional. Novamente, cada figura irá possuir uma equação específica para calcular seu respectivo volume:

Nome Volume
Cubo (lado)³
Paralelepípedo base x altura x largura
Pirâmide Área da base x altura/3
Cone Área da base x altura/3
Esfera 4.π.r²

— Matrizes
Uma matriz é como se fosse uma tabela simplificada, apenas considerando números.
Por exemplo: a tabela a seguir diz sobre vendas em reais de dois vendedores A e B

Vendedor/ A B
mês
Janeiro 100 75
Fevereiro 75 80
Março 85 75
Podemos transcrever esta tabela na seguinte matriz

O elemento da matriz podemos denominar de , onde i seriam as linhas e j as colunas. Desta forma, nossa
matriz no exemplo acima seria uma matriz 3x2 e o elemento seria 80, assim como o seria o 100.

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Resolução de problemas envolvendo números reais

Conjunto dos números reais


O conjunto dos números reais3 R é uma expansão do conjunto dos números racionais que engloba não só
os inteiros e os fracionários, positivos e negativos, mas também todos os números irracionais.
Assim temos:
R = Q U I , sendo Q ∩ I = Ø ( Se um número real é racional, não será irracional, e vice-versa).

Lembrando que N Ϲ Z Ϲ Q , podemos construir o diagrama abaixo:

O conjunto dos números reais apresenta outros subconjuntos importantes:


- Conjunto dos números reais não nulos: R* = {x ϵ R| x ≠ 0}
- Conjunto dos números reais não negativos: R+ = {x ϵ R| x ≥ 0}
- Conjunto dos números reais positivos: R*+ = {x ϵ R| x > 0}
- Conjunto dos números reais não positivos: R- = {x ϵ R| x ≤ 0}
- Conjunto dos números reais negativos: R*- = {x ϵ R| x < 0}
Representação Geométrica dos números reais

Ordenação dos números reais


A representação dos números reais permite definir uma relação de ordem entre eles. Os números reais po-
sitivos, são maiores que zero e os negativos, menores que zero. Expressamos a relação de ordem da seguinte
maneira:
Dados dois números Reais a e b,

3 IEZZI, Gelson – Matemática - Volume Único


IEZZI, Gelson - Fundamentos da Matemática Elementar – Vol. 01 – Conjuntos e Funções

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a≤b↔b–a≥0
Exemplo: -15 ≤ 5 ↔ 5 - ( - 15) ≥ 0
5 + 15 ≥ 0
Intervalos reais
O conjunto dos números reais possui também subconjuntos, denominados intervalos, que são determinados
por meio de desiguladades. Sejam os números a e b , com a < b.
Em termos gerais temos:
- A bolinha aberta = a intervalo aberto (estamos excluindo aquele número), utilizamos os símbolos:
> ;< ou ] ; [
- A bolinha fechada = a intervalo fechado (estamos incluindo aquele número), utilizamos os símbolos:
≥ ; ≤ ou [ ; ]
Podemos utilizar ( ) no lugar dos [ ] , para indicar as extremidades abertas dos intervalos.

Às vezes, aparecem situações em que é necessário registrar numericamente variações de valores em


sentidos opostos, ou seja, maiores ou acima de zero (positivos), como as medidas de temperatura ou reais em
débito, em haver e etc. Esses números, que se estendem indefinidamente, tanto para o lado direito (positivos)
como para o lado esquerdo (negativos), são chamados números relativos.
Valor absoluto de um número relativo é o valor do número que faz parte de sua representação, sem o sinal.
Valor simétrico de um número é o mesmo numeral, diferindo apenas o sinal.
Operações com números relativos
1) Adição e subtração de números relativos
a) Se os numerais possuem o mesmo sinal, basta adicionar os valores absolutos e conservar o sinal.
b) Se os numerais possuem sinais diferentes, subtrai-se o numeral de menor valor e dá-se o sinal do maior
numeral.
Exemplos:
3+5=8
4-8=-4
- 6 - 4 = - 10
-2+7=5

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2) Multiplicação e divisão de números relativos
a) O produto e o quociente de dois números relativos de mesmo sinal são sempre positivos.
b) O produto e o quociente de dois números relativos de sinais diferentes são sempre negativos.
Exemplos:
- 3 x 8 = - 24

- 20 (-4) = + 5
- 6 x (-7) = + 42

28 2 = 14

Resolução de problemas:
01. (EBSERH/ HUPAA – UFAL – Analista Administrativo – Administração – IDECAN) Mário começou a
praticar um novo jogo que adquiriu para seu videogame. Considere que a cada partida ele conseguiu melho-
rar sua pontuação, equivalendo sempre a 15 pontos a menos que o dobro marcado na partida anterior. Se na
quinta partida ele marcou 3.791 pontos, então, a soma dos algarismos da quantidade de pontos adquiridos na
primeira partida foi igual a
(A) 4.
(B) 5.
(C) 7.
(D) 8.
(E) 10.
Resolução
Pontuação atual = 2 . partida anterior – 15
* 4ª partida: 3791 = 2.x – 15
2.x = 3791 + 15
x = 3806 / 2
x = 1903
* 3ª partida: 1903 = 2.x – 15
2.x = 1903 + 15
x = 1918 / 2
x = 959
* 2ª partida: 959 = 2.x – 15
2.x = 959 + 15
x = 974 / 2
x = 487
* 1ª partida: 487 = 2.x – 15
2.x = 487 + 15
x = 502 / 2
x = 251
Portanto, a soma dos algarismos da 1ª partida é 2 + 5 + 1 = 8.

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Resposta:D
02. (Pref. Guarujá/SP – SEDUC – Professor de Matemática – CAIPIMES) Considere m um número real
menor que 20 e avalie as afirmações I, II e III:
I- (20 – m) é um número menor que 20.
II- (20 m) é um número maior que 20.
III- (20 m) é um número menor que 20.
É correto afirmar que:
(A) I, II e III são verdadeiras.
(B) apenas I e II são verdadeiras.
(C) I, II e III são falsas.
(D) apenas II e III são falsas.
Resolução
I. Falso, pois m é Real e pode ser negativo.
II. Falso, pois m é Real e pode ser negativo.
III. Falso, pois m é Real e pode ser positivo.
Resposta:C
03. (Pref. Guarujá/SP – SEDUC – Professor de Matemática – CAIPIMES) Na figura abaixo, o ponto que
melhor representa a diferença na reta dos números reais é:

(A) P.
(B) Q.
(C) R.
(D) S.
Resposta: A
04. (TJ/PR - Técnico Judiciário – TJ/PR) Uma caixa contém certa quantidade de lâmpadas. Ao retirá-las de
3 em 3 ou de 5 em 5, sobram 2 lâmpadas na caixa.
Entretanto, se as lâmpadas forem removidas de 7 em 7, sobrará uma única lâmpada. Assinale a alternativa
correspondente à quantidade de lâmpadas que há na caixa, sabendo que esta comporta um máximo de 100
lâmpadas.
(A) 36.
(B) 57.
(C) 78.
(D) 92.
Resolução
Vamos chamar as retiradas de r, s e w: e de T o total de lâmpadas.
Precisamos calcular os múltiplos de 3, 5 e de 7, separando um múltiplo menor do que 100 que sirva nas três
equações abaixo:

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De 3 em 3: 3 . r + 2 = Total
De 5 em 5: 5 . s + 2 = Total
De 7 em 7: 7 . w + 1 = Total
Primeiramente, vamos calcular o valor de w, sem que o total ultrapasse 100:
7 . 14 + 1 = 99, mas 3 . r + 2 = 99 vai dar que r = 32,333... (não convém)
7 . 13 + 1 = 92, e 3 . r + 2 = 92 vai dar r = 30 e 5 . s + 2 = 92 vai dar s = 18.
Resposta:D
05. (TJ/SP - Auxiliar de Saúde Judiciário - Auxiliar em Saúde Bucal – VUNESP) Para numerar as pági-
nas de um livro, uma impressora gasta 0,001 mL por cada algarismo impresso. Por exemplo, para numerar as
páginas 7, 58 e 290 gasta-se, respectivamente, 0,001 mL, 0,002 mL e 0,003 mL de tinta. O total de tinta que
será gasto para numerar da página 1 até a página 1 000 de um livro, em mL, será
(A) 1,111.
(B) 2,003.
(C) 2,893.
(D) 1,003.
(E) 2,561.
Resolução
1 a 9 = 9 algarismos = 0,001⋅9 = 0,009 ml
De 10 a 99, temos que saber quantos números tem.
99 – 10 + 1 = 90.
OBS: soma 1, pois quanto subtraímos exclui-se o primeiro número.
90 números de 2 algarismos: 0,002⋅90 = 0,18ml
De 100 a 999
999 – 100 + 1 = 900 números
900⋅0,003 = 2,7 ml
1000 = 0,004ml
Somando: 0,009 + 0,18 + 2,7 + 0,004 = 2,893
Resposta: C
06. (Câmara de São Paulo/SP – Técnico Administrativo – FCC) Um funcionário de uma empresa deve
executar uma tarefa em 4 semanas. Esse funcionário executou 3/8 da tarefa na 1a semana. Na 2 a semana, ele
executou 1/3 do que havia executado na 1a semana. Na 3a e 4a semanas, o funcionário termina a execução
da tarefa e verifica que na 3a semana executou o dobro do que havia executado na 4 a semana. Sendo assim,
a fração de toda a tarefa que esse funcionário executou na 4ª semana é igual a
(A) 5/16.
(B) 1/6.
(C) 8/24.
(D)1/ 4.
(E) 2/5.
Resolucao
Tarefa: x

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Primeira semana: 3/8x
2 semana:
1ª e 2ª semana:
Na 3ª e 4ª semana devem ser feito a outra metade.
3ªsemana: 2y
4ª semana: y
Resposta: B

Conjuntos

Um conteúdo matemático comum de ser associado com a temática da lógica é a Teoria de Conjuntos.
Veremos que podemos estabelecer diversas relações entre os temas, enriquecendo ainda mais nosso repertório
de abordagem para as questões. Mas primeiro devemos entender do que se trata um conjunto.
Um conjunto é uma coleção de objetos quaisquer. Podem ou não seguir alguma lógica para se formarem.
Podemos elencar um conjunto através de enumerar seus objetos (um conjunto formado por parafuso, prego
e uma chave de fenda), ou a partir de uma “lei” (conjunto de ferramentas que tenho em casa: chave de fenda,
furadeira, chave inglesa, entre outras). Além disso, cada um desses objetos pertencentes a um conjunto iremos
chamar de elemento. Assim, um conjunto é formado por uma coleção de elementos.
Iremos chamar os conjuntos através de letras maiúsculas (A, B, C, X, Y, Z, …), enquanto que seus elementos
por letras minúsculas (a, b, c, …).

Fonte: autor
Podemos listar que Pedra, Rubi, Esmeralda, Pérola e Diamante pertencem a esse conjunto A, enquanto
Pente, Jeans e Acerola não pertencem.
Simbolicamente, podemos definir o conjunto A enumerando seus elementos da seguinte forma:
A = {Pedra; Rubi; Esmeralda; Diamante; Pérola}.
Podemos ter também subconjuntos, ou seja, um conjunto dentro de outro. Se criássemos um conjunto onde
seus elementos são alimentos amarelos, poderíamos agrupar seus elementos e obter um subconjunto com
frutas amarelas.

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Fonte: Autor
Neste caso, dizemos que o conjunto E é um subconjunto do conjunto D.
Dessa forma, dizemos que um conjunto X está contido em outro Y quando todos seus elementos de Y
também são elementos de X, mas o contrário não vale (no nosso exemplo, abacaxi e maracujá fazem parte de
D, mas milho e quindim não fazem parte de E).
Para tudo isso que vimos, há uma simbologia apropriada. Para indicar que um elemento está no conjunto
(que pertence ao conjunto) utilizamos o signo ∈, quando ele não está no conjunto (quando não pertence),
utilizamos o mesmo sinal, mas cortado, ∉.
Pedra ∈ A (o elemento Pedra pertence ao conjunto A)
Jeans ∉ A (o elemento Jeans não pertence ao conjunto A)
Quindim ∉ D
Quindim ∉ E
E além de elementos, podemos fazer o mesmo para conjuntos, através dos símbolos ⊂ (contido), ⊄ (não
contido), ⊃ (contém) e ⊅ (não contém).
D ⊃ E (o conjunto D contém o subconjunto E)
E ⊂ D (o conjunto E está contido em D)
A ⊅ D (o conjunto A não contém o conjunto D)
D ⊄ E (o conjunto D não está contido no conjunto E)
Repare que os símbolos são muito próximos, sempre voltados ao “conjunto principal” que se referem. Mais
uma vez, tanto os símbolos de pertencimento quanto os de contenção fazem alusão a linguagem oral.
Além destes símbolos, temos também outros que, tais quais os conectivos lógicos, se assemelham a certas
estruturas, são eles: união, intersecção e diferença.
União (∪)
É a “soma” entre dois ou mais conjuntos, unindo-os.
G = conjunto dos números pares
F= conjunto dos números menores que 10
G ∪ F = {1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9; 10; 12; 14; 16; 18; …}

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Fonte: Autor
Representação da união entre conjuntos
Intersecção (∩)
São os elementos comuns entre os conjuntos (há nos dois ao mesmo tempo)
G = conjunto dos números pares
F= conjunto dos números menores que 10
G ∩ F = {2; 4; 6; 8}

Fonte: autor
Representação da intersecção entre conjuntos
Diferença ( — )
São os elementos que um conjunto não tem em comum com outro. Nos nossos exemplos, G — F seria
pensar o que há em G que não há em F?, assim como F — G seria o que há em F que não há em G?
G = conjunto dos números pares
F= conjunto dos números menores que 10
G — F = {10; 12; 14; 16; 18; …}
F — G = {1; 3; 5; 7; 9}
Ou seja, em G — F, tirei os elementos de F de G (tirei os números menores que 10 do conjunto de todos os
números pares, tirando assim os números 2; 4; 6 e 8.

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Fonte: autor
À esquerda temos a representação de G-F, enquanto que à direita temos F-G.
Um tipo específico de conjuntos são os conjuntos numéricos, conjuntos os quais seus elementos são
números (conjunto dos números pares, conjunto dos números inteiros).
Os principais conjuntos numéricos são:
Conjunto dos números naturais - números positivos
ℕ = {0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; …)
Conjunto dos números inteiros - números positivos e negativos
ℤ = {...; -3; -2; -1; 0; 1; 2; 3; …}
Conjunto dos números racionais - números que podem ser escritos como uma fração (razão), ou seja,
números com vírgulas, dízimas periódicas, números inteiros.
ℚ = {...; -½; …; -0,25; …; 0; 3; 0,222222222222…; …}
Conjunto dos números irracionais - números que não podem ser escritos como uma fração, ou seja, números
que resultam em dízimas não periódicas.
𝕀 = {...; √ 2; π; 7,135794613…; …}
Conjunto dos números reais - união entre o conjunto dos números racionais e dos números irracionais.
ℝ=𝕀∪ℚ
Interessante notar que estamos aumentando o escopo dos conjuntos numéricos, podendo assim fazer a
seguinte representação por diagrama destes conjuntos todos:

Fonte: Autor
Vimos então o quão prático é a representação de conjuntos através de diagramas, fazendo ficar muito mais
intuitivo as operações e estabelecer relações entre os elementos e os subconjuntos devido ao apelo visual.
Por fim, iremos ver uma equação que nos será muito útil para contar elementos de um conjunto quando
ocorre uma união:
A∪B=A+B-A∩B
Lemos esta expressão como o número de elementos da união entre A e B (A ∪ B) é igual a soma do número
de elemento de A com o número de elementos de B - a intersecção entre A e B (A ∩ B).

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Pode parecer complicada esta equação, mas pense assim. Quando somo os elementos de A com os de B,
pode ser que existam elementos repetidos entre estes conjuntos, estes elementos repetidos são justamente a
intersecção. Quando a tiramos, tiramos esta repetição e obtemos então o número exato de elementos da união
entre A e B.

Porcentagem

Porcentagem é uma fração cujo denominador é 100, seu símbolo é (%). Sua utilização está tão disseminada
que a encontramos nos meios de comunicação, nas estatísticas, em máquinas de calcular, etc.
Os acréscimos e os descontos é importante saber porque ajuda muito na resolução do exercício.
Acréscimo
Se, por exemplo, há um acréscimo de 10% a um determinado valor, podemos calcular o novo valor apenas
multiplicando esse valor por 1,10, que é o fator de multiplicação. Se o acréscimo for de 20%, multiplicamos por
1,20, e assim por diante. Veja a tabela abaixo:

ACRÉSCIMO OU LUCRO FATOR DE MULTIPLICAÇÃO


10% 1,10
15% 1,15
20% 1,20
47% 1,47
67% 1,67

Exemplo: Aumentando 10% no valor de R$10,00 temos:


10 x 1,10 = R$ 11,00
Desconto
No caso de haver um decréscimo, o fator de multiplicação será:
Fator de Multiplicação =1 - taxa de desconto (na forma decimal)
Veja a tabela abaixo:

DESCONTO FATOR DE MULTIPLICAÇÃO


10% 0,90
25% 0,75
34% 0,66
60% 0,40
90% 0,10

Exemplo: Descontando 10% no valor de R$10,00 temos:


10 X 0,90 = R$ 9,00
Chamamos de lucro em uma transação comercial de compra e venda a diferença entre o preço de venda e
o preço de custo.
Lucro=preço de venda -preço de custo
Podemos expressar o lucro na forma de porcentagem de duas formas:

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Exemplo
(DPE/RR – Analista de Sistemas – FCC/2015) Em sala de aula com 25 alunos e 20 alunas, 60% desse
total está com gripe. Se x% das meninas dessa sala estão com gripe, o menor valor possível para x é igual a
(A) 8.
(B) 15.
(C) 10.
(D) 6.
(E) 12.
Resolução
45------100%
X-------60%
X=27
O menor número de meninas possíveis para ter gripe é se todos os meninos estiverem gripados, assim
apenas 2 meninas estão.

Resposta: C.

Sequências e padrões (com números, figuras ou palavras)

A lógica sequencial envolve a percepção e interpretação de objetos que induzem a uma sequência, buscando
reconhecer essa sequência e estabelecer sucessores a este objeto.
Muitas vezes essas questões vêm atreladas com aspectos aritméticos (sequências numéricas) ou geometria
(construção de certas figuras).
Não há como sistematizar este assunto, então iremos ver alguns exemplos para nos inspirar para que
busquemos resolver demais questões.
Exemplos:
1 – A sequência de números a seguir foi construída com um padrão lógico e é uma sequência ilimitada:
0, 1, 2, 3, 4, 5, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 40, …
A partir dessas informações, identifique o termo da posição 74 e o termo da posição 95. Qual a soma destes
dois termos?
Vamos analisar esta sequência dada:
1º) Vemos que a sequência vai de 6 em 6 termos e pula para a dezena seguinte
Os primeiros 6 termos vão de 0 a 5
Do 7º termo ao 12º termo: 10 a 15

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13º termo ao 18º termo: 20 a 25
2º) Vemos que o padrão segue a tabuada do 6
6 x 1 = 6 (0 até 5)
6 x 2 = 12 (10 até 15)
6 x 3 = 18 (20 até 25)
3º) O número que está multiplicando o 6 menos uma unidade representa a dezena que estamos começando
a contar:

6x1 1 - 1 = 0 (0 até 5)

6x2 2 - 1 = 1 (10 até 15)

6x3 3 - 1 = 2 (20 até 25)


4º) Se dividirmos 74 por 6 e 95 por 6 descobriremos seus valores
74 : 6 = 12 (sobra 2)
95 : 6 = 15 (sobra 5)
5º) O termo 74 então está dois termos após 6 x 12

6 x 12 12 - 1 = 11 (110 até 115)


Então o termo 74 está no intervalo entre 120 até 125
O 74º termo é o número 121
6º) Da mesma forma, 95 está 5 após 6 x 15

6 x 15 15 - 1 = 14 (140 até 145)


O termo 95 está no intervalo entre 150 até 155
O 95º termo é o número 154
7º) Somando 121 + 154 = 275
2. Analise a sequência a seguir:
4; 7; 13; 25; 49
Admitindo-se que a regularidade dessa sequência permaneça a mesma para os números seguintes, é
correto afirmar que o sétimo termo será igual a?
1º) Do primeiro termo para o segundo, estamos somando 3.
2º) Do segundo termo para o terceiro, estamos somando 6.
3º) Do terceiro termo para o quarto, estamos somando 12.
4º) Do quarto termo para o quinto, estamos somando 24.
5º) Podemos estabelecer o padrão que estamos multiplicando a soma anterior por 2.
6º) Assim, do quinto termo para o sexto, estaríamos somando 48. E do sexto para o sétimo estaríamos
somando 96
7º) Dessa forma, basta somarmos 49 com 48 e 96: 49 + 48 + 96 = 193
3 – Observe a sequência:

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O padrão de formação dessa sequência permanece para as figuras seguintes. Desse modo, a figura que
deve ocupar a 131ª posição na sequência é idêntica à qual figura?
1º) Vemos que o padrão retorna para a origem a cada 7 termos.
2º) Os termos 14, 21, 28, 35, …, irão ser os mesmos que o padrão da 7ª figura.
3º) Os termos 8, 15, 22, 29, 36, …, irão ser os mesmos que o padrão da 1ª figura.
4º) Vamos então dividir 131 por 7 para descobrir essa equivalência.
131 : 7 = 18 (sobra 5)
5º) Justamente essa sobra, 5, será a posição equivalente.
Assim, a figura da 131ª posição é idêntica a figura da 5ª posição.

Proposição
Conjunto de palavras ou símbolos que expressam um pensamento ou uma ideia de sentido completo. Elas
transmitem pensamentos, isto é, afirmam fatos ou exprimem juízos que formamos a respeito de determinados
conceitos ou entes.
Valores lógicos
São os valores atribuídos as proposições, podendo ser uma verdade, se a proposição é verdadeira (V), e
uma falsidade, se a proposição é falsa (F). Designamos as letras V e F para abreviarmos os valores lógicos
verdade e falsidade respectivamente.
Com isso temos alguns aximos da lógica:
– PRINCÍPIO DA NÃO CONTRADIÇÃO: uma proposição não pode ser verdadeira E falsa ao mesmo tempo.
– PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO: toda proposição OU é verdadeira OU é falsa, verificamos sempre
um desses casos, NUNCA existindo um terceiro caso.

“Toda proposição tem um, e somente um, dos valores, que são:
V ou F.”

Classificação de uma proposição


Elas podem ser:
• Sentença aberta: quando não se pode atribuir um valor lógico verdadeiro ou falso para ela (ou valorar a
proposição!), portanto, não é considerada frase lógica. São consideradas sentenças abertas:
- Frases interrogativas: Quando será prova? - Estudou ontem? – Fez Sol ontem?
- Frases exclamativas: Gol! – Que maravilhoso!
- Frase imperativas: Estude e leia com atenção. – Desligue a televisão.
- Frases sem sentido lógico (expressões vagas, paradoxais, ambíguas, ...): “esta frase é falsa” (expressão
paradoxal) – O cachorro do meu vizinho morreu (expressão ambígua) – 2 + 5+ 1

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• Sentença fechada: quando a proposição admitir um ÚNICO valor lógico, seja ele verdadeiro ou falso, nes-
se caso, será considerada uma frase, proposição ou sentença lógica.
Proposições simples e compostas
• Proposições simples (ou atômicas): aquela que NÃO contém nenhuma outra proposição como parte
integrante de si mesma. As proposições simples são designadas pelas letras latinas minúsculas p,q,r, s..., cha-
madas letras proposicionais.
Exemplos
r: Thiago é careca.
s: Pedro é professor.
• Proposições compostas (ou moleculares ou estruturas lógicas): aquela formada pela combinação de
duas ou mais proposições simples. As proposições compostas são designadas pelas letras latinas maiúsculas
P,Q,R, R..., também chamadas letras proposicionais.
Exemplo
P: Thiago é careca e Pedro é professor.
ATENÇÃO: TODAS as proposições compostas são formadas por duas proposições simples.
Exemplos:
1. (CESPE/UNB) Na lista de frases apresentadas a seguir:
– “A frase dentro destas aspas é uma mentira.”
– A expressão x + y é positiva.
– O valor de √4 + 3 = 7.
– Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira.
– O que é isto?
Há exatamente:
(A) uma proposição;
(B) duas proposições;
(C) três proposições;
(D) quatro proposições;
(E) todas são proposições.
Resolução:
Analisemos cada alternativa:
(A) “A frase dentro destas aspas é uma mentira”, não podemos atribuir valores lógicos a ela, logo não é uma
sentença lógica.
(B) A expressão x + y é positiva, não temos como atribuir valores lógicos, logo não é sentença lógica.
(C) O valor de √4 + 3 = 7; é uma sentença lógica pois podemos atribuir valores lógicos, independente do
resultado que tenhamos
(D) Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira, também podemos atribuir valores lógicos (não estamos
considerando a quantidade certa de gols, apenas se podemos atribuir um valor de V ou F a sentença).
(E) O que é isto? - como vemos não podemos atribuir valores lógicos por se tratar de uma frase interrogativa.
Resposta: B.
Conectivos (conectores lógicos)

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Para compôr novas proposições, definidas como composta, a partir de outras proposições simples, usam-se
os conectivos. São eles:

OPERAÇÃO CONECTI- ESTRUTURA LÓGI- TABELA VER-


VO CA DADE

Negação ~ Não p

Conjunção ^ peq

Disjunção Inclu- v p ou q
siva

Disjunção Exclu- v Ou p ou q
siva

Condicional → Se p então q

Bicondicional ↔ p se e somente se q

Exemplo:
2. (PC/SP - Delegado de Polícia - VUNESP) Os conectivos ou operadores lógicos são palavras (da lingua-
gem comum) ou símbolos (da linguagem formal) utilizados para conectar proposições de acordo com regras
formais preestabelecidas. Assinale a alternativa que apresenta exemplos de conjunção, negação e implicação,
respectivamente.

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(A) ¬ p, p v q, p ∧ q
(B) p ∧ q, ¬ p, p -> q
(C) p -> q, p v q, ¬ p
(D) p v p, p -> q, ¬ q
(E) p v q, ¬ q, p v q
Resolução:
A conjunção é um tipo de proposição composta e apresenta o conectivo “e”, e é representada pelo símbo-
lo ∧. A negação é representada pelo símbolo ~ou cantoneira (¬) e pode negar uma proposição simples (por
exemplo: ¬ p ) ou composta. Já a implicação é uma proposição composta do tipo condicional (Se, então) é
representada pelo símbolo (→).
Resposta: B.
Tabela Verdade
Quando trabalhamos com as proposições compostas, determinamos o seu valor lógico partindo das propo-
sições simples que a compõe. O valor lógico de qualquer proposição composta depende UNICAMENTE dos
valores lógicos das proposições simples componentes, ficando por eles UNIVOCAMENTE determinados.
• Número de linhas de uma Tabela Verdade: depende do número de proposições simples que a integram,
sendo dado pelo seguinte teorema:
“A tabela verdade de uma proposição composta com n* proposições simples componentes contém
2 linhas.”
n

Exemplo:
3. (CESPE/UNB) Se “A”, “B”, “C” e “D” forem proposições simples e distintas, então o número de linhas da
tabela-verdade da proposição (A → B) ↔ (C → D) será igual a:
(A) 2;
(B) 4;
(C) 8;
(D) 16;
(E) 32.
Resolução:
Veja que podemos aplicar a mesma linha do raciocínio acima, então teremos:
Número de linhas = 2n = 24 = 16 linhas.
Resposta D.
Conceitos de Tautologia , Contradição e Contigência
• Tautologia: possui todos os valores lógicos, da tabela verdade (última coluna), V (verdades).
Princípio da substituição: Seja P (p, q, r, ...) é uma tautologia, então P (P0; Q0; R0; ...) também é uma tautolo-
gia, quaisquer que sejam as proposições P0, Q0, R0, ...
• Contradição: possui todos os valores lógicos, da tabela verdade (última coluna), F (falsidades). A contra-
dição é a negação da Tautologia e vice versa.
Princípio da substituição: Seja P (p, q, r, ...) é uma contradição, então P (P0; Q0; R0; ...) também é uma con-
tradição, quaisquer que sejam as proposições P0, Q0, R0, ...

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• Contingência: possui valores lógicos V e F ,da tabela verdade (última coluna). Em outros termos a contin-
gência é uma proposição composta que não é tautologia e nem contradição.
Exemplos:
4. (DPU – ANALISTA – CESPE) Um estudante de direito, com o objetivo de sistematizar o seu estudo, criou
sua própria legenda, na qual identificava, por letras, algumas afirmações relevantes quanto à disciplina estuda-
da e as vinculava por meio de sentenças (proposições). No seu vocabulário particular constava, por exemplo:
P: Cometeu o crime A.
Q: Cometeu o crime B.
R: Será punido, obrigatoriamente, com a pena de reclusão no regime fechado.
S: Poderá optar pelo pagamento de fiança.
Ao revisar seus escritos, o estudante, apesar de não recordar qual era o crime B, lembrou que ele era ina-
fiançável.
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item que se segue.
A sentença (P→Q)↔((~Q)→(~P)) será sempre verdadeira, independentemente das valorações de P e Q
como verdadeiras ou falsas.
( ) Certo
( ) Errado
Resolução:
Considerando P e Q como V.
(V→V) ↔ ((F)→(F))
(V) ↔ (V) = V
Considerando P e Q como F
(F→F) ↔ ((V)→(V))
(V) ↔ (V) = V
Então concluímos que a afirmação é verdadeira.
Resposta: Certo.
Equivalência
Duas ou mais proposições compostas são equivalentes, quando mesmo possuindo estruturas lógicas dife-
rentes, apresentam a mesma solução em suas respectivas tabelas verdade.
Se as proposições P(p,q,r,...) e Q(p,q,r,...) são ambas TAUTOLOGIAS, ou então, são CONTRADIÇÕES,
então são EQUIVALENTES.

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Exemplo:
5. (VUNESP/TJSP) Uma negação lógica para a afirmação “João é rico, ou Maria é pobre” é:
(A) Se João é rico, então Maria é pobre.
(B) João não é rico, e Maria não é pobre.
(C) João é rico, e Maria não é pobre.
(D) Se João não é rico, então Maria não é pobre.
(E) João não é rico, ou Maria não é pobre.
Resolução:
Nesta questão, a proposição a ser negada trata-se da disjunção de duas proposições lógicas simples. Para
tal, trocamos o conectivo por “e” e negamos as proposições “João é rico” e “Maria é pobre”. Vejam como fica:

Resposta: B.
Leis de Morgan
Com elas:
– Negamos que duas dadas proposições são ao mesmo tempo verdadeiras equivalendo a afirmar que pelo
menos uma é falsa
– Negamos que uma pelo menos de duas proposições é verdadeira equivalendo a afirmar que ambas são
falsas.

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ATENÇÃO
As Leis de Morgan exprimem que NE- CONJUNÇÃO em DISJUNÇÃO
GAÇÃO transforma: DISJUNÇÃO em CONJUNÇÃO

Implicação lógica
A proposição P(p,q,r,...) implica logicamente a proposição Q(p,q,r,...) quando Q é verdadeira todas as vezes
que P é verdadeira. Representamos a implicação com o símbolo “⇒”, simbolicamente temos:
P(p,q,r,...) ⇒ Q(p,q,r,...).
ATENÇÃO: Os símbolos “→” e “⇒” são completamente distintos. O primeiro (“→”) representa a con-
dicional, que é um conectivo. O segundo (“⇒”) representa a relação de implicação lógica que pode ou
não existir entre duas proposições.
Exemplo:

Observe:
- Toda proposição implica uma Tautologia:

- Somente uma contradição implica uma contradição:

Propriedades
• Reflexiva:
– P(p,q,r,...) ⇒ P(p,q,r,...)
– Uma proposição complexa implica ela mesma.
• Transitiva:
– Se P(p,q,r,...) ⇒ Q(p,q,r,...) e
Q(p,q,r,...) ⇒ R(p,q,r,...), então
P(p,q,r,...) ⇒ R(p,q,r,...)
– Se P ⇒ Q e Q ⇒ R, então P ⇒ R

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Regras de Inferência
• Inferência é o ato ou processo de derivar conclusões lógicas de proposições conhecidas ou decididamente
verdadeiras. Em outras palavras: é a obtenção de novas proposições a partir de proposições verdadeiras já
existentes.
Regras de Inferência obtidas da implicação lógica

• Silogismo Disjuntivo

• Modus Ponens

• Modus Tollens

Tautologias e Implicação Lógica


• Teorema
P(p,q,r,..) ⇒ Q(p,q,r,...) se e somente se P(p,q,r,...) → Q(p,q,r,...)

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Observe que:
→ indica uma operação lógica entre as proposições. Ex.: das proposições p e q, dá-se a nova proposição p
→ q.
⇒ indica uma relação. Ex.: estabelece que a condicional P → Q é tautológica.
Inferências
• Regra do Silogismo Hipotético

Princípio da inconsistência
– Como “p ^ ~p → q” é tautológica, subsiste a implicação lógica p ^ ~p ⇒ q
– Assim, de uma contradição p ^ ~p se deduz qualquer proposição q.
A proposição “(p ↔ q) ^ p” implica a proposição “q”, pois a condicional “(p ↔ q) ^ p → q” é tautológica.

Problemas de contagem: Princípio Aditivo e Princípio Multiplicativo. Arranjos. Combina-


ções. Permutações.

Análise Combinatória
A Análise Combinatória é a área da Matemática que trata dos problemas de contagem.
Temos dois princípios de contagem: o aditivo e o multiplicativo. Vejamos
Princípio aditivo
Se existem m1 possibilidades de ocorrer um evento E1, m2 possibilidades de ocorrer um evento E2 e m3
para ocorrer o evento E3, o número total de possibilidades de ocorrer o evento E1 ou o evento E2 ou o evento
E3, será de m1+m2+m3.
O conectivo que caracteriza a aplicação do princípio aditivo é o “OU”, que está associado a união de con-
juntos.
Exemplo:
(CORPO DE BOMBEIROS MILITAR/MT – OFICIAL BOMBEIRO MILITAR – COVEST – UNEMAT) A maio-
ria das pizzarias disponibilizam uma grande variedade de sabores aos seus clientes. A pizzaria “Vários Sabo-
res” disponibiliza dez sabores diferentes. No entanto, as pizzas pequenas podem ser feitas somente com um
sabor; as médias, com até dois sabores, e as grandes podem ser montadas com até três sabores diferentes.
Imagine que um cliente peça uma pizza grande.
De quantas maneiras diferentes a pizza pode ser montada no que diz respeito aos sabores?

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(A) 10
(B) 720
(C) 100
(D) 820
(E) 730
Resolução:
As pizzas grandes podem ser montadas com ATÉ 3 sabores:
* 1 sabor: 10 maneiras
* 2 sabores: 10 . 9 = 90 maneiras
* 3 sabores: 10 . 9 . 8 = 720 maneiras
Como as pizzas podem ter 1 OU 2 OU 3 sabores, basta SOMAR cada uma das possibilidades, temos: 10 +
90 + 720 = 820 maneiras.
Resposta: D
Princípio multiplicativo ou Fundamental da Contagem
Estabelece o número de maneiras distintas de ocorrência de um evento composto de duas ou mais etapas.
Se uma decisão E1 pode ser tomada de n1 modos e, a decisão E2 pode ser tomada de n2 modos, então o
número de maneiras de se tomarem as decisões E1 e E2 é n1.n2.
Exemplo

O número de maneiras diferentes de se vestir é:2(calças). 3(blusas)=6 maneiras


Fatorial
É comum nos problemas de contagem, calcularmos o produto de uma multiplicação cujos fatores são núme-
ros naturais consecutivos. Para facilitar adotamos o fatorial.
n! = n(n - 1)(n - 2)... 3 . 2 . 1, (n ϵ N)
Arranjo Simples
Denomina-se arranjo simples dos n elementos de E, p a p, toda sequência de p elementos distintos de E.
Exemplo
Usando somente algarismos 5, 6 e 7. Quantos números de 2 algarismos distintos podemos formar?

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Observe que os números obtidos diferem entre si:
Pela ordem dos elementos: 56 e 65
Pelos elementos componentes: 56 e 67
Cada número assim obtido é denominado arranjo simples dos 3 elementos tomados 2 a 2.
Indica-se A3,2

Permutação Simples
Chama-se permutação simples dos n elementos, qualquer agrupamento(sequência) de n elementos distin-
tos de E.
O número de permutações simples de n elementos é indicado por Pn.
Pn = n!
Exemplo
Quantos anagramas tem a palavra CHUVEIRO?
Solução
A palavra tem 8 letras, portanto:
P8 = 8! = 8 . 7 . 6 . 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 40320
Permutação com elementos repetidos
De modo geral, o número de permutações de n objetos, dos quais n1 são iguais a A, n2 são iguais a B, n3 são
iguais a C etc.

Exemplo
Quantos anagramas tem a palavra PARALELEPÍPEDO?

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Solução
Se todos as letras fossem distintas, teríamos 14! Permutações. Como temos uma letra repetida, esse núme-
ro será menor.
Temos 3P, 2A, 2L e 3 E

Combinação Simples
Dado o conjunto {a1, a2, ..., an} com n objetos distintos, podemos formar subconjuntos com p elementos.
Cada subconjunto com i elementos é chamado combinação simples.

Exemplo
Calcule o número de comissões compostas de 3 alunos que podemos formar a partir de um grupo de 5 alu-
nos.
Solução

Números Binomiais

O número de combinações de n elementos, tomados p a p, também é representado pelo número binomial


.

Binomiais Complementares
Dois binomiais de mesmo numerador em que a soma dos denominadores é igual ao numerador são iguais:

Relação de Stifel

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Triângulo de Pascal

LINHA 0 1
LINHA 1 1 1
LINHA 2 1 2 1
LINHA 3 1 3 3 1
LINHA 4 1 4 6 4 1
LINHA 5 1 5 10 10 5 1
LINHA 6 1 6 15 20 15 6 1

Binômio de Newton
Denomina-se binômio de Newton todo binômio da forma (a + b)n, com n ϵ N. Vamos desenvolver alguns
binômios:
n = 0 → (a + b)0 = 1
n = 1 → (a + b)1 = 1a + 1b
n = 2 → (a + b)2 = 1a2 + 2ab +1b2
n = 3 → (a + b)3 = 1a3 + 3a2b +3ab2 + b3
Observe que os coeficientes dos termos formam o triângulo de Pascal.

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Noções de probabilidade

Experimento Aleatório
Qualquer experiência ou ensaio cujo resultado é imprevisível, por depender exclusivamente do acaso, por
exemplo, o lançamento de um dado.
Espaço Amostral
Num experimento aleatório, o conjunto de todos os resultados possíveis é chamado espaço amostral, que
se indica por E.
No lançamento de um dado, observando a face voltada para cima, tem-se:
E={1,2,3,4,5,6}
No lançamento de uma moeda, observando a face voltada para cima:
E={Ca,Co}
Evento
É qualquer subconjunto de um espaço amostral.
No lançamento de um dado, vimos que
E={1,2,3,4,5,6}
Esperando ocorrer o número 5, tem-se o evento {5}: Ocorrer um número par, tem-se {2,4,6}.
Exemplo
Considere o seguinte experimento: registrar as faces voltadas para cima em três lançamentos de uma moe-
da.
a) Quantos elementos tem o espaço amostral?
b) Descreva o espaço amostral.
Solução
a) O espaço amostral tem 8 elementos, pois cada lançamento, há duas possibilidades.
2x2x2=8
b)
E={(C,C,C), (C,C,R),(C,R,C),(R,C,C),(R,R,C),(R,C,R),(C,R,R),(R,R,R)}
Probabilidade
Considere um experimento aleatório de espaço amostral E com n(E) amostras equiprováveis. Seja A um
evento com n(A) amostras.

Eventos complementares

Seja E um espaço amostral finito e não vazio, e seja A um evento de E. Chama-se complementar de A, e indi-
ca-se por , o evento formado por todos os elementos de E que não pertencem a A.

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Note que

Exemplo

Uma bola é retirada de uma urna que contém bolas coloridas. Sabe-se que a probabilidade de ter sido retira-
da uma bola vermelha é .Calcular a probabilidade de ter sido retirada uma bola que não seja vermelha.

Solução

São complementares.

Adição de probabilidades
Sejam A e B dois eventos de um espaço amostral E, finito e não vazio. Tem-se:

Exemplo
No lançamento de um dado, qual é a probabilidade de se obter um número par ou menor que 5, na face
superior?
Solução
E={1,2,3,4,5,6} n(E)=6
Sejam os eventos
A={2,4,6} n(A)=3
B={1,2,3,4} n(B)=4

Probabilidade Condicional
É a probabilidade de ocorrer o evento A dado que ocorreu o evento B, definido por:

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E={1,2,3,4,5,6}, n(E)=6
B={2,4,6} n(B)=3
A={2}

Eventos Simultâneos
Considerando dois eventos, A e B, de um mesmo espaço amostral, a probabilidade de ocorrer A e B é dada
por:

Exercícios

1. (CODAR – Coletor de lixo reciclável – EXATUS/2016) Numa divisão com números inteiros, o resto vale
5, o divisor é igual ao resto somado a 3 unidades e o quociente é igual ao dobro do divisor. Assim, é correto
afirmar que o valor do dividendo é igual a:
(A) 145.
(B) 133.
(C) 127.
(D) 118.

2. (METRÔ – Assistente Administrativo Júnior – FCC) Quatro números inteiros serão sorteados. Se o nú-
mero sorteado for par, ele deve ser dividido por 2 e ao quociente deve ser acrescido 17. Se o número sorteado
for ímpar, ele deve ser dividido por seu maior divisor e do quociente deve ser subtraído 15. Após esse procedi-
mento, os quatro resultados obtidos deverão ser somados. Sabendo que os números sorteados foram 40, 35,
66 e 27, a soma obtida ao final é igual a
(A) 87.
(B) 59.
(C) 28.
(D) 65.
(E) 63.

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3. (UNESP – Assistente de Informática I – VUNESP) O valor de uma aposta em certa loteria foi repartido
em cotas iguais. Sabe-se que a terça parte das cotas foi dividida igualmente entre Alex e Breno, que Carlos
ficou com a quarta parte das cotas, e que Denis ficou com as 5 cotas restantes. Essa aposta foi premiada com
um determinado valor, que foi repartido entre eles de forma diretamente proporcional ao número de cotas de
cada um. Dessa forma, se Breno recebeu R$ 62.000,00, então Carlos recebeu
(A) R$ 74.000,00.
(B) R$ 93.000,00.
(C) R$ 98.000,00.
(D) R$ 102.000,00.
(E) R$ 106.000,00.

4. TRT – AM 2017
Uma construtora convoca interessados em vagas de pedreiros e de carpinteiros. No dia de apresentação,
das 191 pessoas que se interessaram, 113 disseram serem aptas para a função pedreiro e 144 disseram
serem aptas para a função carpinteiro. A construtora contratou apenas as pessoas que se declararam aptas em
apenas uma dessas funções.
Agindo dessa maneira, o número de carpinteiros que a construtora contratou a mais do que o número de
pedreiros foi igual a:
(A) 65
(B) 47
(C) 31
(D) 19
(E) 12

5. TJ – SP 2018
Em um grupo de 100 esportistas que praticam apenas os esportes A, B ou C, sabe-se que apenas 12 deles
praticam os três esportes. Em se tratando dos esportistas que praticam somente dois desses esportes, sabe-
se que o número dos que praticam os esportes A e B é 2 unidades menor que o número dos que praticam
os esportes A e C, e o número dos esportistas que praticam B e C excede em 2 unidades o número de
esportistas que praticam os esportes A e C. Sabe-se, ainda, que exatamente 26, 14 e 12 esportistas praticam,
respectivamente, apenas os esportes A, B e C.
Dessa forma, o número total de esportistas que praticam o esporte A é:
(A) 54
(B) 60
(C) 58
(D) 56
(E) 62

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6. TJ – PE 2017
Considere os conjuntos A = {0; 2; 3; 5; 6}, B = {2; 3; 5; 6; 9} e C = {0; 2; 4; 6}.Sabe-se que a soma de todos
os elementos do conjunto [A ∩ (C – B)] representa o total de processos que necessitam de um parecer técnico.
Nessas condições, o total de processos sem parecer técnico é:
(A) 0
(B) 8
(C) 7
(D) 11
(E) 2

7. (SAP/SP - AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIA - MSCONCURSOS/2017) Um aparelho de


televisão que custa R$1600,00 estava sendo vendido, numa liquidação, com um desconto de 40%. Marta que-
ria comprar essa televisão, porém não tinha condições de pagar à vista, e o vendedor propôs que ela desse
um cheque para 15 dias, pagando 10% de juros sobre o valor da venda na liquidação. Ela aceitou e pagou pela
televisão o valor de:
(A) R$1120,00
(B)R$1056,00
(C)R$960,00
(D) R$864,00

8. (TST – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2017) A equipe de segurança de um Tribunal conseguia resolver


mensalmente cerca de 35% das ocorrências de dano ao patrimônio nas cercanias desse prédio, identificando
os criminosos e os encaminhando às autoridades competentes. Após uma reestruturação dos procedimentos
de segurança, a mesma equipe conseguiu aumentar o percentual de resolução mensal de ocorrências desse
tipo de crime para cerca de 63%. De acordo com esses dados, com tal reestruturação, a equipe de segurança
aumentou sua eficácia no combate ao dano ao patrimônio em
(A) 35%.
(B) 28%.
(C) 63%.
(D) 41%.
(E) 80%.

9. (TST – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2017) Três irmãos, André, Beatriz e Clarice, receberam de uma
tia herança constituída pelas seguintes joias: um bracelete de ouro, um colar de pérolas e um par de brincos
de diamante. A tia especificou em testamento que as joias não deveriam ser vendidas antes da partilha e que
cada um deveria ficar com uma delas, mas não especificou qual deveria ser dada a quem. O justo, pensaram
os irmãos, seria que cada um recebesse cerca de 33,3% da herança, mas eles achavam que as joias tinham
valores diferentes entre si e, além disso, tinham diferentes opiniões sobre seus valores. Então, decidiram fazer
a partilha do seguinte modo:
− Inicialmente, sem que os demais vissem, cada um deveria escrever em um papel três porcentagens, indi-
cando sua avaliação sobre o valor de cada joia com relação ao valor total da herança.
− A seguir, todos deveriam mostrar aos demais suas avaliações.

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− Uma partilha seria considerada boa se cada um deles recebesse uma joia que avaliou como valendo
33,3% da herança toda ou mais.
As avaliações de cada um dos irmãos a respeito das joias foi a seguinte:

ANDRÉ Bracelete: 40% Colar: 50% Brincos: 10%


BEATRIZ Bracelete: 30% Colar: 50% Brincos: 20%
CLARICE Bracelete: 30% Colar: 20% Brincos: 50%
Assim, uma partilha boa seria se André, Beatriz e Clarice recebessem, respectivamente,
(A) o bracelete, os brincos e o colar.
(B) os brincos, o colar e o bracelete.
(C) o colar, o bracelete e os brincos.
(D) o bracelete, o colar e os brincos.
(E) o colar, os brincos e o bracelete.

10. Observe esta sequência de figuras formadas por triângulos brancos e pretos:

Seguindo-se esse mesmo padrão, a 4ª figura terá:


(A) 12 triângulos pretos
(B) 12 triângulos brancos
(C) 18 triângulos pretos
(D) 18 triângulos brancos
(E) 27 triângulos pretos

11. Rafaela recebeu uma planilha Excel em que havia uma sequência de cálculos utilizando as informações
contidas nas células. Observe, a seguir, os três primeiros termos dessa sequência:
1º termo: A1
2º termo: A1 + C4
3º termo: A1 + C4 + E7
Admitindo-se que o padrão apresentado até o 3º termo se mantém, o 5º termo será:
(A) A1 + C4 + E7 + G10
(B) A1 + C4 + E7 + H10
(C) A1 + C4 + E7 + G10 + I13
(D) A1 + C4 + E7 + H10 + J12
(E) A1 + C4 + E7 + G10 + J12

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12. Observe a sequência de nomes a seguir: ARLETE; ERICA, ILMA, OLIVIA, …
Qual dos nomes a seguir completa esta sequência?
(A) Humberto
(B) Elvira
(C) Katiane
(D) Úrsula
(E) Amanda

13. Conectivos lógicos são símbolos ou palavras usadas para conectar duas ou mais sentenças de uma
maneira gramaticalmente válida. Com base nesta informação, leia a frase a seguir:
“Caíque gosta de estudar, mas não gosta de fazer as tarefas”
Assinale a alternativa que apresenta um conectivo lógico que substitua a palavra “mas” sem mudar o sentido
da frase.
Alternativas
(A) “ou”
(B) “e”
(C) “se e somente se”
(D) “se então”

14. Os conectivos lógicos são palavras ou símbolos utilizados para conectar proposições de acordo com as
regras da lógica formal. A alternativa que apresenta uma disjunção, uma conjunção e uma condicional, nessa
ordem, é:
(A) p → q, p ٧ q e p ٨ q
(B) p → q, p ٨ q e p ۷ q
(C) p ۷ q, p ٨ q e p → q
(D) p ٨ q, p ۷ q e p → q
(E) p ۷ q, p → q e p ۸ q

15. Os conectivos ou operadores lógicos são palavras (da linguagem comum) ou símbolos (da linguagem
formal) utilizados para conectar proposições de acordo com regras formais preestabelecidas. Assinale a alter-
nativa que apresenta exemplos de conjunção, negação e implicação, respectivamente.
(A) ¬ p, p v q, p ۸ q
(B) p ۸ q, ¬ p, p -> q
(C) p -> q, p v q, ¬ p
(D) p v p, p -> q, ¬ q
(E) p v q, ¬ q, p v q

16. (UFES - Assistente em Administração – UFES/2017) Uma determinada família é composta por pai,
por mãe e por seis filhos. Eles possuem um automóvel de oito lugares, sendo que dois lugares estão em dois
bancos dianteiros, um do motorista e o outro do carona, e os demais lugares em dois bancos traseiros. Eles
viajarão no automóvel, e o pai e a mãe necessariamente ocuparão um dos dois bancos dianteiros. O número
de maneiras de dispor os membros da família nos lugares do automóvel é igual a:

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(A) 1440
(B) 1480
(C) 1520
(D) 1560
(E) 1600

17. (TJ/RS - Técnico Judiciário – FAURGS/2017) Tomando os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7, quantos nú-


meros pares de 4 algarismos distintos podem ser formados?
(A) 120.
(B) 210.
(C) 360.
(D) 630.
(E) 840.

18. (IF/ES – Administrador – IFES/2017) Seis livros diferentes estão distribuídos em uma estante de vidro,
conforme a figura abaixo:

Considerando-se essa mesma forma de distribuição, de quantas maneiras distintas esses livros podem ser
organizados na estante?
(A) 30 maneiras
(B) 60 maneiras
(C) 120 maneiras
(D) 360 maneiras
(E) 720 maneiras

19. (TJ/RS - TÉCNICO JUDICIÁRIO – FAURGS/2017) Em cada um de dois dados cúbicos idênticos, as
faces são numeradas de 1 a 6. Lançando os dois dados simultaneamente, cuja ocorrência de cada face é igual-
mente provável, a probabilidade de que o produto dos números obtidos seja um número ímpar é de:
(A) 1/4.
(B) 1/3.
(C) 1/2.
(D) 2/3.
(E) 3/4.

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20. (SAP/SP - AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIA - MSCONCURSOS/2017) A uma excursão,
foram 48 pessoas, entre homens e mulheres. Numa escolha ao acaso, a probabilidade de se sortear um ho-
mem é de 5/12 . Quantas mulheres foram à excursão?
(A) 20
(B) 24
(C) 28
(D) 32

21. (UPE – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – UPENET/2017) Qual a probabilidade de, lançados simul-
taneamente dois dados honestos, a soma dos resultados ser igual ou maior que 10?
(A) 1/18
(B) 1/36
(C) 1/6
(D) 1/12
(E) ¼

22. PREFEITURA DE PETRÓPOLIS – 2022


Em uma prova de Matemática, havia uma questão sobre MMC e MDC entre os números 20 e 28. Qual o
valor do MDC?
(A) 140
(B) 10
(C) 4
(D) 2
(E) 20

23. Sabe-se que 100 celulares foram testados e verificou-se que 40 aparelhos apresentavam problemas
na bateria, 28 apresentavam problemas no display e 35 não apresentavam nenhum desses dois tipos de
problemas.
O número de aparelhos que apresentavam problemas na bateria e no display é:
(A) 9
(B) 5
(C) 3
(D) 7

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24. IPSM - SP 2018
Um total de 30 mil unidades de determinado produto seria produzido por 6 máquinas, todas idênticas,
trabalhando ao mesmo tempo, durante 5 horas e 30 minutos, de forma ininterrupta. No exato instante em que
se produziu metade das unidades, 2 das máquinas quebraram, e a produção foi automaticamente interrompida
em todas as máquinas. Após a retomada do trabalho, o restante das unidades foi produzido pelas 4 máquinas
não quebradas, nas mesmas condições iniciais.
Dessa forma, contando apenas o tempo em que as máquinas estiveram em funcionamento, a produção toda
foi concluída em um período de tempo de, aproximadamente:
(A) 6 horas e 50 minutos
(B) 6 horas e 35 minutos
(C) 6 horas e 20 minutos
(D) 6 horas e 05 minutos
(E) 5 horas e 50 minutos

Gabarito

1 B
2 B
3 B
4 C
5 B
6 A
7 B
8 E
9 D
10 E
11 C
12 D
13 B
14 C
15 B
16 A
17 C
18 E
19 A
20 C
21 C
22 C
23 C
24 A

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