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Noções de Gestão Pública p/ TRT/GO

Todos os Cargos
Teoria e Questões Comentadas da FCC
Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó – Aula 00

Aula 0 – ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL:


PPA, LDO E LOA

SAIU O EDITAL PARA O TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DE


GOIÁS. É HORA DE REALIZAR O SEU SONHO!

Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais


(copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a
legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os
professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe
adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia Concursos ;-)

SUMÁRIO PÁGINA
Apresentação e Cronograma 1
Plano Plurianual – PPA 10
Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO 17
Lei Orçamentária Anual – LOA 26
Mais questões de concursos anteriores – FCC 39
Memento (resumo) 64
Lista das questões comentadas nesta aula 68
Gabarito 85

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Olá amigos! Como é bom estar aqui!

É com enorme satisfação que iniciamos este Curso de Noções de Gestão


Pública para todas as áreas do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª
Região – Goiás – Teoria e Questões Comentadas.

Novos desafios! Uma espetacular equipe de professores!


Tudo voltado para a sua almejada aprovação!

E já começo falando do nosso curso:


 Conteúdo atualizadíssimo de Gestão Pública;
 Teoria aliada a muita prática por meio de questões comentadas da FCC;
 Fórum de dúvidas;
 Resumos (mementos) ao final de cada aula;
 Curso baseado exclusivamente no recente edital do TRT/GO;
 Ainda tem o meu blog: www.portaldoorcamento.com.br.

Com esse enfoque eu, Sérgio Mendes, começo este curso e cada vez mais
motivado em transmitir conhecimentos a estudantes das mais diversas regiões
deste país! Sei que muitas vezes as aulas virtuais são as únicas formas de
acesso ao ensino de excelência que o aluno dispõe. Outros optam por este tão
efetivo método de ensino porque conhecem a capacidade do material
elaborado pelos Professores do Estratégia. Porém, mais importante ainda que
um professor motivado são estudantes motivados! O aluno é sempre o centro
do processo e é ele capaz de fazer a diferença. A razão de ser da existência do
professor é o aluno.

Voltando à aula demonstrativa, esta tem o intuito de apresentar ao estudante


como será a metodologia de nosso curso, bem como o conhecimento do perfil
do professor. Já adianto que gosto de elaborar as aulas buscando sempre a
aproximação com o aluno, para que você que está lendo consiga imaginar que
o professor está próximo, falando com você.

Vou começar com minha breve apresentação: sou Analista Legislativo da


Câmara dos Deputados, em Brasília-DF. Fui Técnico Legislativo do Senado
Federal, na área de Processo Legislativo, atuando no acompanhamento dos
trabalhos da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do
Congresso Nacional. Fui Analista de Planejamento e Orçamento do Ministério
do Planejamento, Orçamento e Gestão, lotado na Secretaria de Orçamento
Federal (SOF), bem como instrutor da Escola Nacional de Administração
Pública (ENAP) e das Semanas de Administração Orçamentária, Financeira e de
Contratações Públicas da Escola de Administração Fazendária (ESAF).
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Especializei-me em Planejamento e Orçamento pela ENAP e sou pós-graduado


em Orçamento Público pelo Instituto Serzedello Corrêa do Tribunal de Contas
da União (ISC/TCU). Fiz meu primeiro concurso público nacional aos 17 anos,
ingressando na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) e me
graduei pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), concluindo meu
bacharelado em Ciências Militares com ênfase em Intendência (Logística e
Administração). Sou servidor público desde 2001 e professor das disciplinas
Administração Financeira e Orçamentária (AFO), Direito Financeiro e
Planejamento e Orçamento Governamental.

Fui aprovado e nomeado em grandes concursos das principais bancas


examinadoras: ESAF (Ministério do Planejamento - 2008), FGV (Senado
Federal - 2012) e CESPE (Câmara dos Deputados - 2012).

Mas também fui reprovado em outros grandes concursos, como ESAF (CGU –
2008), FGV (ICMS/RJ – 2008) e FCC (Câmara dos Deputados – 2007).

É essa ampla experiência em concursos que quero trazer para você.

Passo a palavra ao Prof. Rodrigo Rennó:

Antes de qualquer coisa, vou dizer um pouquinho sobre mim: sou carioca e
formado em Administração pela PUC do RJ, com Pós-Graduação em Gestão
Administrativa.

Como vocês, já fui concurseiro e disputei diversos concursos da área de


Administração, e sei como é encarar esse desafio. Atualmente, sou gestor
federal no Ministério do Planejamento, tendo sido também auditor de controle
interno na Secretaria de Fazenda do Governo do Distrito Federal.

Sou professor de Administração Geral, Administração Pública e Gestão de


Pessoas desde 2007 e já lecionei em muitos cursos preparatórios para
concursos em todo o Brasil, tanto com material escrito quanto com material
em vídeo.

Tenho o hábito de escrever como se estivesse conversando com o aluno,


portanto não estranhem o estilo “leve”, pois acredito que fica mais fácil de
passar o conteúdo, e, principalmente, mais agradável para vocês dominarem
essa matéria.

Sei que muitos de vocês já estão na estrada dos concursos e já estudaram


algumas destes temas. O que proponho é que façamos um estudo direcionado.
Sei que os temas de nossa matéria são muitos, portanto temos de
focar!

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Assim, irei abordar os temas que mais caem, e farei isso contextualizando
sempre que possível, ou seja, trazendo casos reais! Desta forma, vocês não
terão de decorar, e sim irão aprender Gestão, ok?

Passo a palavra ao Prof. Sérgio Mendes:

Este é o conteúdo previsto para o nosso edital 2013:


NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA: 1 Planejamento estratégico no Judiciário
Brasileiro: Resolução nº 70/2009 do Conselho Nacional de Justiça. 2
Orçamento Público: Conceito. Princípios orçamentários. Receitas e despesas
extraorçamentárias. 3 Orçamentoprograma: conceitos e objetivos. 4
Orçamento Constituição Federal. 5 Competência interpessoal. 6 Administração
de Recursos Materiais. 7 Ciclo PDCA: planejar, fazer, verificar, agir.

Buscando ser o mais completo e objetivo possível, serão 5 aulas,


desenvolvidas da seguinte forma:

AULA CONTEÚDO
Prof. Sérgio Mendes
Aula 0 Orçamento na Constituição Federal.
Aula 1 Princípios orçamentários.
Orçamento Público: Conceito. Orçamento-programa: conceitos e
Aula 2
objetivos. Receitas e despesas extraorçamentárias.
Prof. Rodrigo Rennó
Aula 3 Competência interpessoal.
Planejamento estratégico no Judiciário Brasileiro: Resolução nº 70/2009
Aula 4 do Conselho Nacional de Justiça; Ciclo PDCA: planejar, fazer, verificar,
agir.
Aula 5 Administração de Recursos Materiais.

As aulas serão focadas exclusivamente no edital para o TRT/GO e tenho


certeza que com esforço e dedicação alcançará seu objetivo. Mesmo assim,
gostaria de dar uma recomendação: estude com afinco nossas aulas que nossa
matéria está caindo de forma impressionante nos concursos. Não será uma
matéria que você aproveitará só para essa batalha, pois te habilitará para
novos voos caso opte por outros horizontes que podem ser tão interessantes
em diversos concursos pelo Brasil.

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Agora eu que pergunto? Em que degrau você está?

Não tenho dúvidas que se está lendo esta aula, está no mínimo no degrau
“Como eu faço” ou no “Eu vou tentar fazer”. Repare que já é a metade da
escada! E talvez já seja a metade mais difícil!

Como motivação, separei algumas frases:

"A transformação pessoal requer substituição de velhos hábitos por novos."


(W.A Peterson)

"A única coisa que se coloca entre um homem e o que ele quer na vida é
normalmente meramente a vontade de tentar e a fé para acreditar que aquilo
é possível”. (Richard M. Devos)

"Consulte não a seus medos mas a suas esperanças e sonhos. Pense não sobre
suas frustrações, mas sobre seu potencial não usado. Preocupe-se não com o
que você tentou e falhou, mas com aquilo que ainda é possível a você fazer."
(Papa João XXIII)

"Duas coisas que aprendi são que você é tão poderoso e forte quanto você se
permite ser, e que a parte mais difícil de qualquer empreendimento é dar o
primeiro passo, tomar a primeira decisão." (Robyn Davidson)

"Entusiasmo é a inspiração de qualquer coisa importante. Sem ele, nenhum


homem deve ser temido; e com ele, nenhum homem deve ser desprezado."
(Christian Nevell Bovee)

"Grandes resultados requerem grandes ambições." (Heráclito)

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Mas antes, vamos compreender o que nossa matéria estuda?

A minha parte nesse curso é aquela relacionada ao Orçamento Público.

O estudo de AFO/Orçamento Público está relacionado ao estudo do Direito


Financeiro.

O Direito Financeiro é o ramo do Direito Público que disciplina a atividade


financeira do estado. Assim, abrange a receita pública (obtenção de recursos),
o crédito público (criação de recursos), o orçamento público (gestão de
recursos) e a despesa pública (dispêndio de recursos).

No estudo dos ramos do Direito, o Direito Financeiro pertence ao Direito


Público, sendo um ramo cientificamente autônomo em relação aos demais
ramos. A própria Constituição Federal, consoante o inciso I do art. 24,
assegura tal autonomia:
“Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar
concorrentemente sobre:
I – direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
II – orçamento;
(...).”

O estudo de AFO engloba o Direito Financeiro com um enfoque administrativo.


Dessa forma, pode-se definir a Administração Financeira e Orçamentária como
a disciplina que estuda a atividade financeira do estado e sua aplicação na
Administração Pública, bem como os atos que potencialmente poderão afetar o
patrimônio do Estado. O estudo de AFO visa assegurar a execução das funções
do Estado, contribuindo para aprimorar o planejamento, a organização, a
direção, o controle e a tomada de decisões dos gestores públicos em cada uma
dessas fases.

Por ter sido Analista de Planejamento e Orçamento do Ministério do


Planejamento e no Senado Federal ter atuado no acompanhamento dos
trabalhos da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do
Congresso Nacional, tentarei aliar a teoria a exemplos práticos, para facilitar a
compreensão do conteúdo. Mas saiba que de alguma forma todos nós já temos
uma noção intuitiva do que seja orçamento, chave de nossa matéria. Por
exemplo, sua renda familiar mensal (receita) deve ser igual ou superior aos
seus gastos no mesmo período (despesas). Caso isso não ocorra, você terá
que financiar seus gastos de outra forma, normalmente por meio de
empréstimos (operações de crédito), vendendo algum bem (alienação de bens)
ou utilizando suas possíveis economias (reservas).

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A diferença é que o Orçamento Público segue diversas regras,


consubstanciadas na legislação que rege nossa matéria. Ao contrário da
administração de uma família, o gestor público não é o dono do que ele
administra, que pertence ao povo. Logo, apesar de existir uma parcela de
discricionariedade, ele fica limitado a seguir princípios e regras gerais para
elaborar instrumentos de planejamento e orçamento, realizar receitas e
executar despesas públicas, gerar endividamento, pagar pessoal, realizar
transferências etc.

Alguns conceitos de Orçamento público:

Segundo Aliomar Baleeiro, o orçamento público é o ato pelo qual o Poder


Executivo prevê e o Poder Legislativo autoriza, por certo período de tempo, a
execução das despesas destinadas ao funcionamento dos serviços públicos e
outros fins adotados pela política econômica ou geral do País, assim como a
arrecadação das receitas já criadas em lei.

Consoante Giacomoni, de acordo com o modelo de integração entre


planejamento e orçamento, o orçamento anual constitui-se em instrumento, de
curto prazo, que operacionaliza os programas setoriais e regionais de médio
prazo, os quais, por sua vez, cumprem o marco fixado pelos planos nacionais
em que estão definidos os grandes objetivos e metas, os projetos estratégicos
e as políticas básicas.

De acordo com Abrúcio e Loureiro, “o orçamento é um instrumento


fundamental de governo, seu principal documento de políticas públicas.
Através dele os governantes selecionam prioridades, decidindo como gastar os
recursos extraídos da sociedade e como distribuí-los entre diferentes grupos
sociais, conforme seu peso ou força política. Portanto, nas decisões
orçamentárias os problemas centrais de uma ordem democrática como
representação e accountability estão presentes. (...) A Constituição de 1988
trouxe inegável avanço na estrutura institucional que organiza o processo
orçamentário brasileiro. Ela não só introduziu o processo de planejamento no
ciclo orçamentário, medida tecnicamente importante, mas, sobretudo, reforçou
o Poder Legislativo”.

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Este é um dos volumes do Projeto de Lei


Orçamentária Anual, fotografado no
momento em que foi recebido no
Congresso Nacional.

Agora vamos estudar a matéria desta nossa aula inaugural!

Nesta aula estudaremos os instrumentos de planejamento e orçamento da


Constituição Federal. O Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) são as leis que
regulam o planejamento e o orçamento dos entes públicos federal, estaduais e
municipais. No âmbito de cada ente, essas leis constituem etapas distintas,
porém integradas, de forma que permitam um planejamento estrutural das
ações governamentais.

Na seção denominada “Dos Orçamentos” na Constituição Federal de 1988


(CF/1988) tem-se essa integração, por meio da definição dos instrumentos de
planejamento PPA, LDO e LOA, os quais são de iniciativa do Poder Executivo.

Segundo o art. 165 da CF/1988:


“Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais”.

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A Constituição Federal de 1988 recuperou a figura do planejamento na


Administração Pública brasileira, com a integração entre plano e orçamento por
meio da criação do Plano Plurianual e da Lei de Diretrizes Orçamentárias. O
PPA, assim como a LDO, é uma inovação da CF/1988. Antes do PPA e da
CF/1988, existiam outros instrumentos de planejamento estratégico, como o
Orçamento Plurianual de Investimentos (OPI), com três anos de duração, o
qual não se confunde com o PPA, que possui quatro anos de duração.

O PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal


que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas
da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

A LDO surgiu almejando ser o elo entre o planejamento estratégico (PPA) e o


planejamento operacional (LOA). Sua relevância reside no fato de ter
conseguido diminuir a distância entre o plano estratégico e as LOAs, as quais
dificilmente conseguiam incorporar as diretrizes dos planejamentos
estratégicos existentes antes da CF/1988.

A LOA é um instrumento que expressa a alocação de recursos públicos, sendo


operacionalizada por meio de diversas ações. É o orçamento propriamente
dito.

Antes da atual Carta Magna, existiam outros


instrumentos de planejamento, mas eles não têm
relação com o Plano Plurianual. O PPA é inovação da
atual Constituição! O PPA substituiu os Orçamentos
Plurianuais de Investimentos, estendendo-lhes a vigência
em um exercício financeiro.

De acordo com o art. 166 da CF/1988, os projetos de lei relativos ao plano


plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos
adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na
forma do regimento comum. Ou seja, devem ser analisados e votados pelo
Parlamento.

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1. PLANO PLURIANUAL

1.1 O Plano Plurianual na CF/1988

O Plano Plurianual – PPA é o instrumento de planejamento do Governo Federal


que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da
Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Retrata,
em visão macro, as intenções do gestor público para um período de quatro
anos, podendo ser revisado, durante sua vigência, por meio de inclusão,
exclusão ou alteração de programas.

Segundo o § 1º do art. 165 da CF/1988:


“§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos
programas de duração continuada”.

O PPA deve ser elaborado de forma regionalizada. Um grande desafio do


planejamento é promover, de maneira integrada, oportunidades de
investimentos que sejam definidas a partir das realidades regionais e locais,
levando a um desenvolvimento mais equilibrado entre as diversas regiões do
País. O desenvolvimento do Brasil tem sido territorialmente desigual. As
diversas regiões brasileiras não possuem as mesmas condições para fazer
frente às transformações socioeconômicas em curso, especialmente aquelas
associadas ao processo de inserção do País na economia mundial. Tais
mudanças são estruturais e demandam um amplo horizonte de tempo e
perseverança para se concretizarem, motivo pelo qual devem ser tratadas na
perspectiva do planejamento de longo prazo. O papel do Plano Plurianual nesse
contexto é o de implementar o necessário elo entre o planejamento de longo
prazo e os orçamentos anuais. O planejamento de longo prazo encontra,
assim, nos sucessivos planos plurianuais, as condições para sua
materialização. Com isso, o planejamento constitui-se em instrumento de
coordenação e busca de sinergias entre as ações do Governo Federal e os
demais entes federados e entre a esfera pública e a iniciativa privada.

As diretrizes são normas gerais, amplas, estratégicas, que mostram o


caminho a ser seguido na gestão dos recursos pelos próximos quatros anos.

Os objetivos correspondem ao que será perseguido com maior ênfase pelo


Governo Federal no período do Plano para que, a longo prazo, a visão
estabelecida se concretize. O objetivo expressa o que deve ser feito, refletindo
as situações a serem alteradas pela implementação de um conjunto de
iniciativas, com desdobramento no território.

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As metas são medidas do alcance do objetivo, podendo ser de natureza


quantitativa ou qualitativa, a depender das especificidades de cada caso.
Quando qualitativa, a meta também deverá ser passível de avaliação. Cada
objetivo deverá ter uma ou mais metas associadas.

As despesas de capital são aquelas que contribuem, diretamente, para a


formação ou aquisição de um bem de capital, como, por exemplo, a
pavimentação de uma rodovia. O termo “e outras delas decorrentes” se
relaciona às despesas correntes que esta mesma despesa de capital irá gerar
após sua realização. Despesas correntes são as que não contribuem,
diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, como as
despesas com pessoal, encargos sociais, custeio, manutenção etc. Neste
mesmo exemplo, após a pavimentação da rodovia, ocorrerão diversos gastos
com sua manutenção, ou seja, gastos decorrentes da despesa de capital
pavimentação da rodovia. Assim, tanto a pavimentação da rodovia (despesa de
capital) quanto o custeio com sua manutenção (despesa corrente relacionada à
de capital) deverão estar previstos no Plano Plurianual.

Os programas de duração continuada são aqueles cuja duração se estenda


pelos exercícios financeiros seguintes. Se o programa é de duração continuada,
deve constar do PPA. Logo, as ações cuja execução esteja restrita a um único
exercício financeiro estão dispensadas de serem discriminadas no PPA do
Governo Federal, porque não se caracterizam como de duração continuada.

Quanto aos investimentos, determina o art. 167 da CF/1988:


“§ 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro
poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que
autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade”.

Atenção: investimento, na linguagem do dia a dia, refere-se normalmente a


uma aplicação ou aquisição que proporciona algum retorno financeiro.
Exemplo: ações na bolsa de valores. Na linguagem orçamentária,
portanto em todo o nosso conteúdo, é diferente: investimentos são
despesas com softwares e com o planejamento e a execução de obras,
inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização
destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material
permanente. Exemplo: construção de um prédio público.

Na esfera federal os prazos para o ciclo orçamentário estão no Ato das


Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) e estarão em vigor enquanto
não for editada a lei complementar prevista na CF/1988, estudada no tópico
Ciclo ou Processo Orçamentário, quando prevista no edital.

Segundo o ADCT, a vigência do PPA é de quatro anos, iniciando-se no segundo


exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no

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primeiro exercício financeiro do mandato subsequente. Ele deve ser


encaminhado do Executivo ao Legislativo até quatro meses antes do
encerramento do primeiro exercício, ou seja, até 31 de agosto. A devolução ao
Executivo deve ser feita até o encerramento do segundo período da sessão
legislativa (22 de dezembro) do exercício em que foi encaminhado.

O PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra


em vigor no segundo ano. A partir daí, tem sua vigência
até o final do primeiro ano do mandato seguinte. A ideia
é manter a continuidade dos programas. Repare que um
O PPA não se confunde chefe do executivo (presidente, por exemplo) pode
com o mandato do chefe governar durante todo o seu primeiro PPA, desde que
do Executivo. seja reeleito. Porém, como vimos, será o mesmo
governante em mandatos diferentes.

Em nosso estudo, a referência é a CF/1988, por isso sempre tratamos dos


instrumentos de planejamento e orçamento na esfera federal. No entanto,
assim como a União, cada estado, cada município e o Distrito Federal também
têm seus próprios PPAs, LDOs e LOAs.

Plano Plurianual

Estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas


(DOM) da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro


poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que
autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

Assim como a LDO, é inovação da CF/1988.

O programa é o instrumento de organização da ação governamental visando à


concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores
estabelecidos no plano plurianual. No PPA 2012-2015, são divididos em
Programas Temáticos e de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado.

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PRINCIPAIS CONCEITOS

Programas temáticos: retratam no PPA a agenda de governo organizada pelos


Temas das Políticas Públicas e orienta a ação governamental. Sua abrangência deve
ser a necessária para representar os desafios e organizar a gestão, o
monitoramento, a avaliação, as transversalidades, as multissetorialidades e a
territorialidade. O programa temático se desdobra em objetivos e iniciativas.
 Objetivos: expressam o que deve ser feito, refletindo as situações a serem
alteradas pela implementação de um conjunto de iniciativas, com
desdobramento no território.
 Iniciativas: declaram as entregas à sociedade de bens e serviços,
resultantes da coordenação de ações orçamentárias e outras: ações
institucionais e normativas, bem como da pactuação entre entes federados,
entre Estado e sociedade e da integração de políticas públicas.

Programas de gestão, manutenção e serviços ao Estado: são instrumentos do


plano que classificam um conjunto de ações destinadas ao apoio, à gestão e à
manutenção da atuação governamental, bem como as ações não tratadas nos
programas temáticos por meio de suas iniciativas.

O PPA 2012-2015 terá como diretrizes (art.4° da Lei 12.593/2012):


I - a garantia dos direitos humanos com redução das desigualdades sociais,
regionais, étnico-raciais e de gênero;
II - a ampliação da participação social;
III - a promoção da sustentabilidade ambiental;
IV - a valorização da diversidade cultural e da identidade nacional;
V - a excelência na gestão para garantir o provimento de bens e serviços à
sociedade;
VI - a garantia da soberania nacional;
VII - o aumento da eficiência dos gastos públicos;
VIII - o crescimento econômico sustentável; e
IX - o estímulo e a valorização da educação, da ciência e da tecnologia.

1.2 O Plano Plurianual na LRF

O art. 3º da LRF, que era o único que versava exclusivamente sobre o PPA, foi
vetado. O caput deste artigo estabelecia que o projeto de lei do plano
plurianual deveria ser devolvido para sanção até o encerramento do primeiro
período da sessão legislativa, enquanto o § 2º obrigava o seu envio, ao Poder
Legislativo, até o dia 30 de abril do primeiro ano do mandato do Chefe do
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Poder Executivo. O veto ocorreu porque isso representaria não só um reduzido


período para a elaboração dessa peça, por parte do Poder Executivo, como
também para a sua apreciação pelo Poder Legislativo, inviabilizando o
aperfeiçoamento metodológico e a seleção criteriosa de programas e ações
prioritárias de governo.

No entanto, o PPA aparece em alguns dispositivos da LRF, como, por exemplo,


no art. 5º, caput e § 5º (veremos em Lei Orçamentária Anual). Assim, no que
se refere à elaboração do PPA, o planejamento governamental também foi
afetado pela aprovação da LRF, mesmo com o veto do principal artigo.

1.3 Planos e Programas Nacionais, Regionais e Setoriais

A Constituição Federal, em seu art. 165, determina que:


“§ 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta
Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e
apreciados pelo Congresso Nacional”.

A regionalização prevista na Constituição Federal considera, na formulação, na


apresentação, na implantação e na avaliação do Plano Plurianual, as diferenças
e desigualdades existentes no território brasileiro.

O significado de planos e programas nacionais, regionais e setoriais de


desenvolvimento não é o mesmo dos programas da estrutura programática,
(estudado em Classificações da Despesa Pública). Os programas nacionais,
regionais e setoriais muitas vezes têm duração superior ao PPA, porque são de
longo prazo, como o Plano Nacional de Educação (10 anos).

1) (FCC – Analista – Contabilidade –MPE/RN - 2012) As diretrizes,


objetivos e metas da administração pública para as despesas de
capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas
de duração continuada serão estabelecidas na Lei
(A) de Diretrizes Orçamentárias com vigência anual.
(B) Orçamentária Anual.
(C) do Plano Plurianual que terá vigência durante o mandato do
governante.
(D) de Orçamento e Investimento, cuja execução ultrapasse um
exercício financeiro.
(E) do Plano Plurianual com vigência de quatro anos.

O Plano Plurianual é o instrumento de planejamento do Governo Federal que


estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da

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Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas


decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Retrata,
em visão macro, as intenções do gestor público para um período de quatro
anos.
Resposta: Letra E

2) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRF/2 - 2012) É o


plano de médio prazo, por meio do qual procura-se ordenar as ações
do governo que levem ao atingimento dos objetivos e metas fixados
para um período de quatro anos, ao nível do governo federal, estadual
e municipal:
(A) de orçamento anual.
(B) de Diretrizes Orçamentárias.
(C) plurianual.
(D) de Responsabilidade Fiscal.
(E) de Orçamento Fiscal.

O Plano Plurianual é o instrumento de planejamento do Governo Federal que


estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da
Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Retrata,
em visão macro, as intenções do gestor público para um período de quatro
anos.
Em nosso estudo, a referência é a CF/1988, por isso sempre tratamos dos
instrumentos de planejamento e orçamento na esfera federal. No entanto,
assim como a União, cada estado, cada município e o Distrito Federal também
têm seus próprios PPAs, LDOs e LOAs.
Resposta: Letra C

3) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa -TRT/6 - 2012) Em


relação ao Plano Plurianual, considere:
I. Lei que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e
metas da administração pública federal para as despesas correntes e
outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada.
II. Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício
financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no Plano Plurianual,
ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de
responsabilidade.
III. Lei que dispõe sobre o Plano Plurianual estabelece as normas
relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos
programas financiados com recursos dos orçamentos e das operações
de créditos para as despesas de capital.

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IV. Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos


nesta Constituição serão elaborados em consonância com o Plano
Plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.
Está correto o que se afirma apenas em
(A) II e III.
(B) III e IV.
(C) II e IV.
(D) I e III.
(E) I e II.

I) Errada. O PPA é a lei que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes,


objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de
capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de
duração continuada.
II) Correta. Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício
financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem
lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade (art. 167, §
1º, da CF/1988).
III) Errada. Veremos que a lei que dispõe sobre a LDO que estabelece as
normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos
programas financiados com recursos dos orçamentos.
IV) Correta. Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos
nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e
apreciados pelo Congresso Nacional (art. 165, § 4º, da CF/1988).

Logo, está correto o que se afirma apenas em II e IV.


Resposta: Letra C

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2. LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

2.1 A Lei de Diretrizes Orçamentárias na CF/1988

A LDO também surgiu por meio da Constituição Federal de 1988, almejando


ser o elo entre o planejamento estratégico (Plano Plurianual) e o planejamento
operacional (Lei Orçamentária Anual). Sua relevância reside no fato de ter
conseguido diminuir a distância entre o plano estratégico e as LOAs, as quais
dificilmente conseguiam incorporar as diretrizes dos planejamentos
estratégicos existentes antes da CF/1988.

Segundo o § 2º do art. 165 da CF/1988:


“§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades
da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o
exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária
anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a
política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento”.

SEGUNDO A CF, A LDO:

Compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública Federal.

Incluirá as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.

Orientará a elaboração da LOA.

Disporá sobre as alterações na legislação tributária.

Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

Parte da doutrina afirma que a vigência da LDO é de um ano. Todavia, a LDO


extrapola o exercício financeiro, uma vez que ela é aprovada até o
encerramento da primeira sessão legislativa e orienta a elaboração da LOA no
segundo semestre, bem como estabelece regras orçamentárias a serem
executadas ao longo do exercício financeiro subsequente. Por exemplo, a
LDO elaborada em 2012 terá vigência já em 2012 para que oriente a
elaboração da LOA e também durante todo o ano de 2013, quando ocorrerá a
execução orçamentária.

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O prazo para encaminhamento da LDO ao Legislativo é de oito meses e meio


antes do encerramento do exercício financeiro (15 de abril) e a devolução ao
Executivo deve ser realizada até o encerramento do primeiro período da sessão
legislativa (17 de julho).

Vimos que as diretrizes orçamentárias fixadas pela LDO têm diversos


objetivos, entre eles as metas e prioridades da Administração Pública.
A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades
da Administração Pública Federal, incluindo as despesas de capital para o
exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária
anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a
política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

Vamos agora destrinchar esse parágrafo:

Definição das metas e prioridades da Administração Pública Federal: as


disposições que constarão do orçamento devem ser comparadas com as metas
e prioridades da Administração Pública. Assim, pode-se verificar se as metas e
prioridades podem ser concretizadas a partir da alocação de recursos na LOA.

Orientação à elaboração da lei orçamentária anual: reforça a ideia que a


LDO é um plano prévio à Lei Orçamentária, assim como o Plano Plurianual é
um plano prévio à LDO. É o termo mais genérico, pois inclui também as metas
e prioridades da Administração Pública, as alterações na legislação tributária e
a política de aplicação das agências oficiais de fomento.

Disposição sobre as alterações na legislação tributária: os tributos têm


diversas funções. A mais conhecida é a função fiscal, aquela voltada para
arrecadação. No entanto, outra importante função é a reguladora, em que o
governo interfere diretamente na economia por meio dos tributos,
incentivando ou desestimulando comportamentos para alcançar os objetivos do
Estado. Assim, verifica-se a importância das alterações na legislação tributária
e se justifica sua presença na LDO, pois permite a elaboração da LOA com as
estimativas mais precisas dos recursos e, ainda, informa aos agentes
econômicos as possíveis modificações, a fim de que não ocorram mudanças
bruscas fora de suas expectativas. A CF/1988 determina que a lei de diretrizes
orçamentárias considere as alterações na legislação tributária, mas a LDO não
pode criar, aumentar, suprimir, diminuir ou autorizar tributos, o que deve ser
feito por outras leis. Também não existe regra determinando que tais leis
sejam aprovadas antes da LDO.

Estabelecimento da política de aplicação das agências financeiras


oficiais de fomento: objetiva o controle dos gastos das agências que
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fomentam o desenvolvimento do País. Sua presença na LDO justifica-se pela


repercussão econômica que ocasionam. Exemplos: Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil (BB), Caixa
Econômica Federal (CEF), Agência de Fomento do Paraná (AFPR) e Agência de
Fomento do Estado do Amazonas (AFEAM).

Vamos falar de mais uma característica da LDO: segundo o § 1º, I e II, do art.
169 da CF/1988:
“§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a
criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras,
bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos
órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações
instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas:
I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções
de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II –se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias,
ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista”.

Assim, é necessária autorização específica na LDO para a concessão de


qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos,
empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a
admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e
entidades da Administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público. A exceção se dá para as empresas públicas e
para as sociedades de economia mista.

A ausência de dotação orçamentária


prévia em legislação específica não
autoriza a declaração de
inconstitucionalidade da lei,
STF sobre o art. 169, § 1º, da CF/1988 impedindo tão somente a sua
aplicação naquele exercício financeiro.

Explicando a decisão do STF, a lei que concede aumento (ou qualquer hipótese
do § 1º do art. 169 da CF/1988) subordinado à existência de dotação
orçamentária suficiente e de autorização específica na lei de diretrizes
orçamentárias não está sujeita à aferição de constitucionalidade por meio de
controle abstrato. Mesmo que estivesse sujeita ao crivo do controle abstrato, a
inobservância das restrições constitucionais relativas à autorização
orçamentária não induziria à inconstitucionalidade da lei, impedindo apenas a
sua execução no exercício financeiro respectivo. Exemplo: caso uma lei
conceda um aumento a servidores sem dotação suficiente na LOA ou sem
autorização na LDO, ela não será declarada inconstitucional. A única restrição é
que ela não poderá ser aplicada naquele exercício financeiro. Caso no exercício
seguinte exista dotação na LOA e autorização na LDO, a lei que concedeu o
aumento poderá ser aplicada.
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4) (FCC – Técnico em Contabilidade –FHEMIG - 2013) De acordo com a


Constituição Federal brasileira, a Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO) trata das questões relativas a
(A) despesas de capital, desde que mantidas em limites abaixo ou
inferiores às despesas de custeio.
(B) existência dos limites para a concessão de créditos adicionais.
(C) política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento
das políticas públicas de saúde e educação.
(D) alterações na legislação tributária a serem observadas após a
aprovação da Lei Orçamentária do ano subsequente.
(E) existência de metas e das prioridades da administração pública
federal.

A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da


administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o
exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária
anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a
política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento (art. 165, §
2º, da CF/1988).

Analisando as alternativas:

a) Errada. Não há tal restrição na CF/1988 no que se refere à LDO e as


despesas de capital.

b) Errada. Não há tal regra na CF/1988 no que se refere à LDO e aos créditos
adicionais.

c) Errada. Não há tal restrição na CF/1988 no que se refere à LDO e a política


de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento

d) Errada. Não há tal restrição na CF/1988 no que se refere à LDO e às


alterações na legislação tributária.

e) Correta. A LDO trata de questões relativas às metas e às prioridades da


administração pública federal.

Resposta: Letra E

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2.2 A Lei de Diretrizes Orçamentárias na LRF

Além dos dispositivos referentes à LDO previstos na CF/1988, veremos que a


Lei de Responsabilidade Fiscal , em seu art. 4º, I, “a”, “b”, “e” e “f”,
aumentou o rol de funções da LDO, visando manter o equilíbrio entre receitas
e despesas:
“Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do
art. 165 da Constituição e:
I – disporá também sobre:
a) equilíbrio entre receitas e despesas;
b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses
previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9º e no inciso II do § 1º
do art. 31;
(...)
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos
programas financiados com recursos dos orçamentos;
f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades
públicas e privadas”.

Obs.: As alíneas c e d não foram citadas porque foram vetadas.

Assim:
Equilíbrio entre receitas e despesas.

Critérios e forma de limitação de empenho, caso a


realização da receita possa não comportar o
cumprimento das metas de resultado primário ou
nominal previstas.
Segundo a LRF, a LDO Normas relativas ao controle de custos e à avaliação
disporá sobre: dos resultados dos programas financiados com
recursos dos orçamentos.

Demais condições e exigências para transferências


de recursos a entidades públicas e privadas.

Segundo o art. 4º, § 1º, da LRF, o anexo de metas fiscais integrará a LDO:
“§ 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias o Anexo de Metas
Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e
constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e
montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois
seguintes”.

Para obrigar os administradores públicos a ampliar os horizontes do


planejamento, as metas devem ser estimadas para o exercício a que se
referem e os dois seguintes. As metas fiscais são valores projetados para o

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exercício financeiro e que, depois de aprovados pelo Poder Legislativo, servem


de parâmetro para a elaboração e a execução do orçamento.

O resultado primário corresponde à diferença entre as receitas arrecadadas


e as despesas empenhadas, não considerando o pagamento do principal e dos
juros da dívida, tampouco as receitas financeiras. Já o resultado nominal é
mais abrangente, pois corresponde à diferença entre todas as receitas
arrecadadas e as despesas empenhadas, incluindo pagamentos de parcelas do
principal e dos juros da dívida, bem como as receitas financeiras obtidas.

Prosseguindo, temos que o Anexo de Metas Fiscais conterá (§ 2º):


“I – avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;
II – demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia
de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as
fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com
as premissas e os objetivos da política econômica nacional;
III – evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios,
destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de
ativos;
IV – avaliação da situação financeira e atuarial:
a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e
do Fundo de Amparo ao Trabalhador;
b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;
V – demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da
margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado”.

Note que, além das metas futuras (§ 1º), o art. 4º da LRF determina que a
LDO contenha uma avaliação dos resultados passados (incisos I e II do § 2º),
o que dá subsídios para projeções consistentes das metas a serem alcançadas.

No inciso III do mesmo parágrafo, a LRF demonstra preocupação com a


deteriorização do patrimônio público, ao exigir que os recursos obtidos com a
alienação de ativos, como os provenientes de privatizações, tenham destaque
no anexo de metas fiscais da LDO. Tal determinação permite avaliar a
evolução do patrimônio líquido do ente, por exemplo, verificando se as
receitas de alienações estão sendo reaplicadas em investimentos, o que
mantém o patrimônio líquido; ou se estão sendo usadas em gastos de
custeio, o que faz o patrimônio líquido diminuir.

Já o inciso IV visa evitar que os recursos de fundos de natureza previdenciária


sejam utilizados em finalidade diversa da programada, o que era muito comum
no passado. O que a LRF objetiva é garantir a viabilidade econômico-financeira
dos fundos ao protegê-los de uso indevidos e assegurando a utilização apenas
nas finalidades previstas em seus estatutos, como nos pagamentos de

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pensões, complementação de aposentadorias e subsídios às despesas médicas


de titulares e dependentes.

Concluindo o parágrafo, o inciso V alinha ações, resultados e transparência, ao


exigir que o anexo de metas fiscais demonstre a previsão de renúncia de
receitas e da expansão das despesas obrigatórias continuadas, que
normalmente trazem heranças fiscais para mandatos seguintes. Por exemplo,
ao aumentar as remunerações dos servidores públicos, um prefeito passará
essa obrigação para todos os seus sucessores, já que as remunerações são
irredutíveis. Tal despesa obrigatória continuada deverá estar prevista no anexo
de metas fiscais.

Temos também integrando a LDO o Anexo de Riscos Fiscais, em que


serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar
as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se
concretizem.

No Anexo de Riscos Fiscais serão avaliados


os passivos contingentes e outros riscos
capazes de afetar as contas públicas,
informando as providências a serem tomadas,
Anexo de Riscos Fiscais ≠ caso se concretizem.
Anexos de Metas Fiscais

Os riscos fiscais abrangem os riscos orçamentários e os riscos da dívida.

Riscos Fiscais Orçamentários: estão relacionados à possibilidade de as


receitas e despesas projetadas na elaboração do projeto de lei orçamentária
anual não se confirmarem durante o exercício financeiro.
Com relação à receita orçamentária, algumas variáveis macroeconômicas
podem influenciar no montante de recursos arrecadados, dentre as quais
podem-se destacar: o nível de atividade da economia e as taxas de inflação,
câmbio e juros. A redução do Produto Interno Bruto – PIB, por exemplo,
provoca queda na arrecadação de tributos por todos os entes da Federação.
No que diz respeito à despesa orçamentária, a criação ou ampliação de
obrigações decorrentes de modificações na legislação, por exemplo, requer
alteração na programação original constante da Lei Orçamentária.

Riscos Fiscais da Dívida: estão diretamente relacionados às flutuações de


variáveis macroeconômicas, tais como taxa básica de juros, variação cambial e
inflação. Para a dívida indexada ao Sistema Especial de Liquidação e Custódia
– SELIC, por exemplo, um aumento sobre a taxa de juros estabelecido pelo

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Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil elevaria o nível de


endividamento do governo.

Já os passivos contingentes podem ser definidos como dívidas cuja existência


dependa de fatores imprevisíveis, como os processos judiciais em curso e
dívidas em processo de reconhecimento. Assim, os precatórios não se
enquadram no conceito de Risco Fiscal por se tratarem de passivos “efetivos” e
não de passivos contingentes, pois, conforme estabelecido pelo art. 100, § 5º,
da Constituição Federal, é obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades
de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos,
oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios
judiciários apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até o final
do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente.

Ainda, a mensagem que encaminhar o projeto da União apresentará, em anexo


específico, os objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial,
bem como os parâmetros e as projeções para seus principais agregados e
variáveis, e também as metas de inflação, para o exercício subsequente.

A LRF facultou os municípios com menos de 50 mil habitantes a elaborar o


Anexo de Metas Fiscais e o Anexo de Riscos Fiscais da Lei de Diretrizes
Orçamentárias a partir do quinto exercício seguinte ao da publicação
daquela Lei Complementar (art. 63, II, da LRF). Logo, tais municípios não
foram definitivamente dispensados de nenhum dos dois anexos.

5) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa -TRT/6 - 2012) No


Anexo de Metas Fiscais, parte integrante do projeto de lei de diretrizes
orçamentárias, estão estabelecidas metas anuais, em valores
correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados
nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a
que se referirem e para os dois seguintes. O Anexo de Metas Fiscais
contém
(A) demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita
nos últimos três exercícios.
(B) avaliação da situação financeira e atuarial nos últimos três
exercícios.
(C) avaliação do cumprimento da execução financeira relativa aos
últimos três exercícios.
(D) evolução do patrimônio líquido nos últimos três exercícios.
(E) reserva de contingências nos últimos três exercícios.

O Anexo de Metas Fiscais conterá (art. 4º, § 2º, da LRF):

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“I – avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;


II – demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia
de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as
fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com
as premissas e os objetivos da política econômica nacional;
III – evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três
exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a
alienação de ativos;
IV – avaliação da situação financeira e atuarial:
a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e
do Fundo de Amparo ao Trabalhador;
b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;
V – demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da
margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado”.
Resposta: Letra D

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3. LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

3.1 A Lei Orçamentária Anual na CF/1988

A Lei Orçamentária Anual é o instrumento pelo qual o Poder Público prevê a


arrecadação de receitas e fixa a realização de despesas para o período de um
ano. A LOA é o orçamento por excelência ou o orçamento propriamente dito.
Ela deve conter apenas matérias atinentes à previsão das receitas e à fixação
das despesas, sendo liberadas, em caráter de exceção, as autorizações para
créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de
receita orçamentária. Trata-se do princípio orçamentário constitucional da
exclusividade.

A finalidade da LOA é a concretização dos objetivos e metas estabelecidos no


PPA. É o cumprimento ano a ano das etapas do PPA, em consonância com o
que foi estabelecido na LDO. Portanto, orientada pelas diretrizes, objetivos e
metas do PPA, compreende as ações a serem executadas, seguindo as metas e
prioridades estabelecidas na LDO.

Quanto à vigência, a Lei Orçamentária Anual federal, conhecida ainda como


Orçamento Geral da União (OGU), também segue o ADCT. O projeto da Lei
Orçamentária anual deverá ser encaminhado ao Legislativo quatro meses antes
do término do exercício financeiro (31 de agosto), e devolvido ao executivo até
o encerramento da sessão legislativa (22 de dezembro) do exercício de sua
elaboração.

Segundo o § 5º, I, II e III, do art. 165 da CF/1988, a LOA conterá o


orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e o orçamento de
investimento das empresas (ou investimentos das estatais):
“§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos
a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e
fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público”.

Cabe ressaltar que, até a década de 1980, o que havia era um convívio
simultâneo com três orçamentos distintos: o orçamento fiscal, o orçamento
monetário e o orçamento das estatais. Não ocorria nenhuma consolidação
entre eles.

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O orçamento fiscal era sempre equilibrado e era aprovado pelo Legislativo. O


orçamento monetário e o das empresas estatais eram deficitários, sem
controle e, além do mais, não eram votados. Como o déficit público e os
subsídios mais importantes estavam no orçamento monetário, o Legislativo
encontrava-se, praticamente, alijado das decisões mais relevantes em relação
à política fiscal e monetária do País. O orçamento monetário era elaborado
pelo Banco Central e aprovado pelo executivo por decreto, sem o Congresso.

Pela CF/1988, a LOA compreende o orçamento


fiscal, da seguridade social e de investimentos
das estatais. Não existe mais o orçamento
monetário, tampouco orçamentos paralelos.

Segundo o § 7º do art. 165 da CF/1988, os orçamentos fiscais e de


investimentos das estatais, compatibilizados com o plano plurianual, terão
entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério
populacional.

O Orçamento da Seguridade Social não tem a função de reduzir


desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa


dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos
relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

Orçamento da Seguridade social = saúde,


previdência e assistência social.

A Educação faz parte do Orçamento Fiscal!

A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas


sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros
agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua
promoção, proteção e recuperação. Quanto à previdência social, fundada na
ideia de solidariedade social, deve ser organizada sob a forma de um regime
geral, sendo este de caráter contributivo e filiação obrigatória. Já a

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assistência social apresenta característica de universalidade, visto que será


prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à
seguridade social.

Segundo o art. 195 da CF/1988, a proposta de orçamento da seguridade social


será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde,
previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades
estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a
gestão de seus recursos.
No entanto, as receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios
destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não
integrando o orçamento da União.

O orçamento da seguridade social é aplicado a todos os órgãos que possuem


receitas e despesas públicas relacionadas à seguridade social (previdência,
assistência e saúde) e não apenas àqueles diretamente relacionados à seguridade
social, como os hospitais que atendem ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Por exemplo, o Ministério do Planejamento possui despesas de assistência médica
relativa aos seus servidores e essa despesa faz parte do orçamento da
seguridade social.

A CF/1988 veda o início de programas ou projetos não incluídos na LOA.


Também veda a utilização, sem autorização legislativa específica, de
recursos do orçamento fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou
cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive daqueles que
compõem os próprios orçamentos fiscal, de investimentos das estatais e da
seguridade social. Ainda, proíbe a consignação de crédito com finalidade
imprecisa ou com dotação ilimitada.

6) (FCC – Analista – Administração –DPE/RS - 2013) Em relação à Lei


Orçamentária Anual, a qual compreende o orçamento fiscal,
investimento das empresas e seguridade social, é correto afirmar que
o orçamento
(A) da seguridade social, abrange todas as entidades e órgãos a ela
vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e
fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
(B) de investimento das empresas abrange todas as despesas
correntes e de capital das empresas estatais em que a União participe
do seu capital social com ou sem direito a voto.
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(C) fiscal abrange somente as receitas tributárias e as despesas a elas


vinculadas.
(D) da seguridade social abrange apenas as receitas de contribuições
dos servidores ativos e inativos e as despesas com pagamentos de
aposentadorias e pensões.
(E) fiscal estabelece normas de gestão orçamentária, financeira e
patrimonial da administração pública direta e indireta, bem como as
condições para a instituição e funcionamento de fundos.

Segundo o § 5º, I, II e III, do art. 165 da CF/1988, a LOA conterá o


orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e o orçamento de
investimento das empresas (ou investimentos das estatais):
“§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III– o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades
e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem
como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder
Público”.

Resposta: Letra A

7) (FCC – Analista – Administração –DPE/RS - 2013) Considerando a


Lei Orçamentária Anual, um instrumento de planejamento é correto
afirmar que
(A) não consignará dotação para investimento com duração superior a
um exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou
em lei que autorize a sua inclusão.
(B) consignará crédito com finalidade imprecisa destinado somente à
realização de despesas imprevisíveis e/ou urgentes.
(C) conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos
contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas,
informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.
(D) compreenderá as metas e prioridades da Administração pública,
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente.
(E) estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e
metas da Administração pública para as despesas de capital e outras
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada.

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a) Correta. A LOA não consignará dotação para investimento com duração


superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual
ou em lei que autorize a sua inclusão.

b) Errada. A CF/1988 proíbe a consignação de crédito com finalidade


imprecisa ou com dotação ilimitada.

c) Errada. A LDO conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os


passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas,
informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

d) Errada. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e


prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital
para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento.

e) Errada. O PPA estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos


e metas da Administração pública federal para as despesas de capital e outras
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

Resposta: Letra A

3.2 A Lei Orçamentária Anual na Lei 4320/1964

Há vários dispositivos sobre a LOA na Lei 4.320/1964. De acordo com o art.


2º, que explicita vários princípios orçamentários, a Lei do Orçamento conterá a
discriminação da receita e da despesa de forma a evidenciar a política
econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os
princípios de unidade, universalidade e anualidade.

Deve integrar a LOA, obrigatoriamente, segundo os §§ 1º e 2º também do art.


2º da referida Lei:
 Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do
Governo.
 Quadro demonstrativo da receita e da despesa segundo as categorias
econômicas;
 Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação.
 Quadro das dotações por órgãos do Governo e da Administração.

Acompanharão a Lei de Orçamento:


 Quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação dos fundos
especiais.

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 Quadros demonstrativos da despesa.


 Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do Governo, em
termos de realização de obras e de prestação de serviços.

De acordo com o art. 4º, a Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas


próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por
intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no art. 2º.

Complementando o tema, segundo o art. 22, a proposta orçamentária que o


Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos prazos estabelecidos
nas Constituições e nas leis orgânicas dos municípios, compor-se-á:
 Mensagem: conterá exposição circunstanciada da situação econômico-
-financeira, documentada com demonstração da dívida fundada e
flutuante, saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros
compromissos financeiros exigíveis; exposição e justificação da política
econômico-financeira do Governo; justificação da receita e despesa,
particularmente no tocante ao orçamento de capital.
 Projeto de Lei de Orçamento.
 Tabelas explicativas sobre receitas e despesas de vários anos, em
colunas distintas e para fins de comparação.
 Especificação dos programas especiais de trabalho custeados por
dotações globais, em termos de metas visadas, decompostas em
estimativa do custo das obras a realizar e dos serviços a prestar,
acompanhadas de justificação econômica, financeira, social e
administrativa.

Constará da proposta orçamentária, para cada unidade administrativa,


descrição sucinta de suas principais finalidades, com indicação da respectiva
legislação.

Os arts. 23 a 26 tratam das previsões plurienais. As receitas e despesas de


capital serão objeto de um Quadro de Recursos e de Aplicação de Capital,
aprovado por decreto do Poder Executivo, abrangendo, no mínimo um triênio.
O referido quadro será anualmente reajustado, acrescentando-se-lhe as
previsões de mais um ano, de modo a assegurar a projeção contínua dos
períodos.

O Quadro de Recursos e de Aplicação de Capital abrangerá:


 As despesas e, como couber, também as receitas previstas em planos
especiais aprovados em lei e destinados a atender a regiões ou a setores
da Administração ou da economia.
 As despesas à conta de fundos especiais e, como couber, as receitas que
os constituam.

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 Em anexos, as despesas de capital das entidades referidas no Título X


desta lei, com indicação das respectivas receitas, para as quais forem
previstas transferências de capital.

Os programas constantes do citado Quadro, sempre que possível, serão


correlacionados a metas objetivas em termos de realização de obras e de
prestação de serviços. Consideram-se metas os resultados que se pretende
obter com a realização de cada programa.
A proposta orçamentária conterá o programa anual atualizado dos
investimentos, as inversões financeiras e as transferências previstos no Quadro
de Recursos e de Aplicação de Capital.

8) (FCC – Agente de Defensoria – Contador –DPE/SP - 2013) De


acordo com a Lei nº 4.320/64, o Projeto de Lei do Orçamento, Tabelas
Explicativas referentes a receitas e despesas e Especificações dos
Programas Especiais de Trabalho custeados por dotações globais são
itens que compõem:
(A) o relatório de execução orçamentária.
(B) o relatório de avaliação de metas fiscais.
(C) a proposta orçamentária.
(D) o relatório de controle interno.
(E) o parecer de auditoria externa.

Segundo o art. 22, a proposta orçamentária que o Poder Executivo


encaminhará ao Poder Legislativo nos prazos estabelecidos nas Constituições e
nas leis orgânicas dos municípios, compor-se-á:
_ Mensagem: conterá exposição circunstanciada da situação econômico-
-financeira, documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante,
saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos financeiros
exigíveis; exposição e justificação da política econômico-financeira do
Governo; justificação da receita e despesa, particularmente no tocante ao
orçamento de capital.
_ Projeto de Lei de Orçamento.
_ Tabelas explicativas sobre receitas e despesas de vários anos, em colunas
distintas e para fins de comparação.
_ Especificação dos programas especiais de trabalho custeados por dotações
globais, em termos de metas visadas, decompostas em estimativa do custo
das obras a realizar e dos serviços a prestar, acompanhadas de justificação
econômica, financeira, social e administrativa.

Resposta: Letra C

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3.3 Empresa Estatal Dependente

Vamos aprofundar nossos conhecimentos sobre a LOA. Mas, antes,


precisaremos do importante conceito de empresa estatal dependente.

Primeiro, temos que saber que uma empresa controlada é uma sociedade
cuja maioria do capital social com direito a voto pertence, direta ou
indiretamente, a ente da Federação.

Consoante a LRF, empresa estatal dependente é uma empresa


controlada, mas que recebe do ente controlador recursos financeiros para
pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de
capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de
participação acionária.

Este conceito é importantíssimo, porque, sendo uma empresa estatal


considerada dependente, ela participará do Orçamento Fiscal e da Seguridade
Social. Integram o orçamento de investimentos apenas as chamadas empresas
estatais não dependentes.

Desta forma, a empresa estatal não dependente é autossustentável e não faz


parte do campo de aplicação da LRF, porém, seus investimentos integram a
LOA por lidar com o dinheiro público. Isso ocorre para que a empresa tenha
liberdade de atuação e, ao mesmo tempo, o Poder Público tenha controle sobre
os investimentos dela. Por exemplo, a Petrobras é uma Sociedade de Economia
Mista e estatal não dependente. Não sofre as restrições da LRF porque tem que
ser dinâmica para concorrer com a iniciativa privada. Por outro lado, o Estado
deve deter o poder para influenciar onde ela aplicará seus investimentos e a
população deve ter conhecimento, por isso ela compõe o Orçamento de
Investimentos.
Já as empresas dependentes recebem recursos do Estado para se manter,
portanto não se sustentam sozinhas. Existem para suprir alguma falha de
mercado em que a iniciativa privada não quis ou não conseguiu êxito e é
relevante para a sociedade. Exemplos: Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Empraba) e Hospital das Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Assim,
possuem controle total do Estado, seguem a LRF e fazem parte do Orçamento
Fiscal e da Seguridade Social.

A separação é tão nítida que a Secretaria de Orçamento Federal (SOF) é


responsável pela coordenação do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social. Já
o Orçamento de Investimentos é coordenado pelo Departamento de
Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST). São duas
estruturas totalmente diferentes integrantes do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão (MPOG). Apenas ao final do processo, para fins de
consolidação final da LOA, o DEST envia à SOF o Orçamento de Investimentos.

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A Secretaria de Orçamento Federal (SOF) é responsável pela coordenação do


Orçamento Fiscal e da Seguridade Social.
Já o Orçamento de Investimentos é coordenado pelo Departamento de Coordenação e
Governança das Empresas Estatais (DEST).

E as despesas de custeio das estatais não dependentes?

Tais despesas não estão na LOA, já que não usam dinheiro decorrente da
arrecadação de tributos. As empresas não dependentes geram seus próprios
recursos para arcar com seus gastos de manutenção e pessoal, por exemplo,
com a venda de produtos ou prestação de serviços. Tal orçamento operacional,
também coordenado pelo DEST, integra o Plano de Dispêndios Globais – PDG e
integrará apenas um anexo da mensagem que encaminha o PLOA, sendo
aprovado por decreto. O PDG é um conjunto sistematizado de informações
econômico-financeiras, com o objetivo de avaliar o volume de recursos e
dispêndios, a cargo das estatais, compatibilizando-o com as metas de política
econômica governamental (necessidade de financiamento do setor público).

Vamos interpretar o conceito de empresa estatal dependente da LRF:


É uma empresa controlada, ou seja, é uma
sociedade cuja maioria do capital social com direito
a voto pertença, direta ou indiretamente, a ente da
Federação.

Empresa Estatal Porém, que receba do ente controlador recursos


financeiros para pagamento de despesas com
Dependente
pessoal ou de custeio em geral ou de capital.

Sendo que, no caso das despesas de capital, caso


receba apenas recursos provenientes de aumento
de participação acionária, não será considerada
estatal dependente.

Sendo estatal dependente, integrará o Orçamento


Fiscal e da Seguridade Social e seguirá a LRF.

Se for não dependente, integrará o Orçamento de


Investimentos e não seguirá a LRF.

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Vale mencionar o disposto no art. 2º da Resolução 43/2001 do Senado


Federal, que define de forma mais completa o conceito de empresa estatal
dependente:
“II – empresa estatal dependente: empresa controlada pelo Estado, pelo
Distrito Federal ou pelo Município, que tenha, no exercício anterior, recebido
recursos financeiros de seu controlador, destinados ao pagamento de despesas
com pessoal, de custeio em geral ou de capital, excluídos, neste último caso,
aqueles provenientes de aumento de participação acionária, e tenha, no
exercício corrente, autorização orçamentária para recebimento de recursos
financeiros com idêntica finalidade”.

Repare que o conceito é basicamente o mesmo. O que diferencia a LRF da


referida resolução é que os recursos destinados ao pagamento de despesas
com pessoal, de custeio em geral ou de capital, excluídos, neste último caso,
aqueles provenientes de aumento de participação acionária, devem ter sido
recebidos pela empresa no exercício anterior para que a consideremos como
estatal dependente. Além disso, a estatal deve ter, no exercício corrente,
autorização orçamentária para recebimento de recursos financeiros com
idêntica finalidade.

3.4 A Lei Orçamentária Anual na LRF

A LRF também traz dispositivos sobre a LOA. Segundo o art. 5º da LRF, o


projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano
plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias:
“I – conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos
orçamentos com os objetivos e metas constantes do anexo de metas fiscais da
LDO;
II – será acompanhado do demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as
receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e
benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, bem como das medidas
de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias
de caráter continuado;
III – conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante,
definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na LDO,
destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos
fiscais imprevistos”.

A reserva de contingência tem por finalidade atender, além da abertura de


créditos adicionais, perdas que, embora sejam previsíveis, são episódicas,
contingentes ou eventuais. Deve ser prevista em lei sua constituição, com
vistas a enfrentar prováveis perdas decorrentes de situações emergenciais.

O mesmo art. 5º da LRF também dá destaque à dívida pública, ao determinar


que constarão da LOA todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária

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ou contratual, e as receitas que as atenderão. Ainda, tem-se que o


refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária
e nas de crédito adicional.

Finalmente, integrarão as despesas da União, e serão incluídas na lei


orçamentária, as despesas do Banco Central do Brasil relativas a pessoal e
encargos sociais, custeio administrativo, inclusive os destinados a benefícios e
assistência aos servidores, e a investimentos.

Atenção: a lei orçamentária não consignará dotação para investimento com


duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no plano
plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão.

Assim:
Deve ter seu projeto elaborado de forma compatível com
o PPA e a LDO.

Conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da


programação dos orçamentos com os objetivos e metas
constantes do anexo de metas fiscais da LDO;

Será acompanhado do demonstrativo regionalizado do


efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de
isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de
natureza financeira, tributária e creditícia, bem como das
medidas de compensação a renúncias de receita e ao
Segundo a LRF, a LOA: aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;

Conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização


e montante, definido com base na receita corrente
líquida, serão estabelecidos na LDO, destinada ao
atendimento de passivos contingentes e outros riscos e
eventos fiscais imprevistos.

Constarão todas as despesas relativas à dívida pública,


mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão.

O refinanciamento da dívida pública constará


separadamente na LOA e nas de crédito adicional.

9) (FCC – Técnico Judiciário – Contabilidade -TRF/2 - 2012) À luz da


legislação vigente, relativas à lei orçamentária anual, analise:
I. Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais
de fomento.

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II. Conterá reserva de contingência, cujo montante, definido com base


na receita corrente líquida, será estabelecido na lei de diretrizes
orçamentárias.
III. Compreenderá o orçamento de investimento das empresas em que
a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social
com direito a voto.
IV. Incluirá as despesas relativas às fundações instituídas e mantidas
pelo poder público.
É correto o que consta APENAS em
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) II, III e IV.

I) Errada. É a LDO que estabelecerá a política de aplicação das agências


financeiras oficiais de fomento.
II) Correta. O projeto de lei orçamentária anual conterá reserva de
contingência, cujo montante, definido com base na receita corrente líquida,
será estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias (art. 5º, III, da LRF).
III) Correta. O projeto de lei orçamentária anual compreenderá o orçamento
de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto (art. 165, § 5º, II, da
CF/1988).
IV) Correta. O projeto de lei orçamentária anual incluirá as despesas relativas
às fundações instituídas e mantidas pelo poder público (art. 165, § 5º, I e III,
da CF/1988).

Logo, é correto o que consta apenas em II, III e IV.


Resposta: Letra E

10) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa -TRT/6 - 2012) A Lei de


Diretrizes Orçamentárias dispõe, dentre outras, sobre
(A) normas relativas ao controle de custos e avaliação dos resultados
dos programas financiados com recursos dos orçamentos.
(B) medidas de compensação a renúncias de receita e aumento de
despesas obrigatórias de caráter continuado.
(C) todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou
contratual, e receitas que as atenderão para a finalidade específica.
(D) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos
fiscais imprevistos detalhados bimestralmente.
(E) compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos
e metas constantes da Lei Orçamentária Anual.

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a) Correta. A LDO disporá sobre normas relativas ao controle de custos e à


avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos
orçamentos (art. 4º, I, e, da LRF).
b) Errada. O projeto de lei orçamentária anual será acompanhado do
demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas,
decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza
financeira, tributária e creditícia, bem como das medidas de compensação a
renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter
continuado (art. 5º, II, da LRF).
c) Errada. Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou
contratual, e as receitas que as atenderão, constarão da lei orçamentária
anual (art. 5, § 1º, da LRF).
d) Errada. O projeto de lei orçamentária anual conterá reserva de
contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita
corrente líquida, serão estabelecidos na LDO, destinada ao atendimento de
passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos (art. 5º, III,
da LRF).
e) Errada. O projeto de lei orçamentária anual conterá, em anexo,
demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os
objetivos e metas constantes do anexo de metas fiscais da LDO (art. 5º, I, da
LRF).
Resposta: Letra A

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MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - FCC

11) (FCC – Auditor –TCE/SP - 2013) Consoante artigo 165 da


Constituição Federal há três leis orçamentárias, todas de iniciativa do
Executivo: o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). Sobre elas, é correto afirmar:
(A) O Plano Plurianual (PPA), cuja lei instituidora vigora durante um
triênio, estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e
metas da administração pública para as despesas de capital e outras
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada.
(B) São anuais as Leis de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o
Orçamento Anual (LOA). O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO) deve ser encaminhado ao Poder Legislativo até oito meses e
meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para
sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa.
(C) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) tem natureza de lei
complementar e compreende as metas e prioridades da Administração
pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente; orienta a elaboração da lei orçamentária anual; dispõe
sobre as alterações na legislação tributária e estabelece a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
(D) A vigência da Lei Orçamentária Anual (LOA) não coincide com o
exercício financeiro. Já a da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
coincide.
(E) O projeto do Plano Plurianual (PPA) deve ser encaminhado
ao Poder Legislativo até oito meses antes do encerramento do
primeiro exercício financeiro do mandato do Chefe do Poder Executivo
e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

a) Errada. O Plano Plurianual (PPA), cuja lei instituidora vigora durante um


quadriênio, estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e
metas da administração pública para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

b) Correta. São anuais as Leis de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o


Orçamento Anual (LOA). O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
deve ser encaminhado ao Poder Legislativo até oito meses e meio antes do
encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o
encerramento do primeiro período da sessão legislativa. Já o projeto da Lei
Orçamentária anual deverá ser encaminhado ao Legislativo quatro meses antes

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do término do exercício financeiro e devolvido ao executivo até o encerramento


da sessão legislativa do exercício de sua elaboração.

c) Errada. Cabe às leis ordinárias a instituição dos instrumentos PPA, LDO e


LOA.

d) Errada. A vigência da LOA coincide com o exercício financeiro. A vigência


da LDO é controversa, porque é fato que ela se refere a um exercício
financeiro, mas parte da doutrina entende que a vigência comporta um período
maior. Mas o item já está errado devido a afirmação sobre a LOA.

e) Errada. O projeto do Plano Plurianual (PPA) deve ser encaminhado ao Poder


Legislativo até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício
financeiro do mandato do Chefe do Poder Executivo e devolvido para sanção
até o encerramento da sessão legislativa.

Resposta: Letra B

12) (FCC – Analista – Administração –MPE/RN - 2012) A proposta


orçamentária, nos termos da Lei Federal no 4.320/1964, será
encaminhada ao Poder Legislativo
(A) pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo até quatro
meses antes do encerramento do exercício financeiro.
(B) pelo Órgão de Assessoramento e Planejamento Orçamentário do
Poder Executivo até quatro meses antes do encerramento do exercício
financeiro.
(C) pelo Poder Executivo, nos prazos estabelecidos na respectiva
Constituição ou na Lei Orgânica do Município.
(D) por qualquer um dos Poderes nos prazos estabelecidos no âmbito
de cada ente da federação.
(E) pela Administração Direta compreendendo demais órgãos da
administração, até quatro meses antes do encerramento do exercício
financeiro.

De acordo com o art. 22, caput, da Lei 4320/1964, a proposta orçamentária


que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos prazos
estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios,
compor-se-á (...).
Resposta: Letra C

13) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa -TRF/2 - 2012) O


orçamento fiscal refere-se
(A) ao PPA − Plano Plurianual, à Lei de Diretrizes Orçamentárias e à
Lei de Orçamentos Anuais.

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(B) aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, exceto seus


fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta inclusive
fundações instituídas e mantidas pelo poder público.
(C) ao orçamento de investimento das empresas em que o Estado,
direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com
direito a voto.
(D) ao orçamento de seguridade social, exceto as entidades e órgãos a
ela vinculados, da administração direta ou indireta.
(E) aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, seus fundos,
órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive
fundações instituídas e mantidas pelo poder público.

Segundo o § 5º, I, II e III, do art. 165 da CF/1988, a LOA conterá o


orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e o orçamento de
investimento das empresas (ou investimentos das estatais):
“§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos,
órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos
a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e
fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público”.

Resposta: Letra E

14) (FCC – Analista – Contabilidade –MPE/RN - 2012) A Constituição


Federal de 1988 estabelece que a Lei Orçamentária Anual
compreenderá três tipos de orçamentos:
(A) Orçamento das receitas e despesas, de Investimento em obras e
instalações, em compatibilidade com o Plano Plurianual, e da
Previdência Social.
(B) Orçamento da Administração Direta e Indireta, de Investimento
em obras e instalações, em compatibilidade com a Lei de Diretrizes
Orçamentárias, e da Previdência Social.
(C) Orçamento fiscal, de Investimento das Empresas Estatais, e da
Seguridade Social.
(D) Orçamento Corrente e de Capital, Investimento das Empresas
Estatais e da Seguridade Social.
(E) Orçamento de Investimento, de Custeio e Transferências Correntes
e de Capital.

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Segundo o § 5º, I, II e III, do art. 165 da CF/1988, a LOA conterá o


orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e o orçamento de
investimento das empresas (ou investimentos das estatais).
Resposta: Letra C

15) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade -TRT/6 - 2012) A lei


orçamentária anual compreenderá três tipos de orçamentos: fiscal, de
investimento e o da seguridade social. Está em conformidade com o
disposto no artigo 165 da Constituição Federal:
(A) orçamento de investimento das empresas em que a União, direta
ou indiretamente, detenha a minoria do capital social com direito a
voto.
(B) orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e
órgãos a ela vinculados, apenas da administração direta, bem como os
fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
(C) orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos,
órgãos e entidades apenas da administração indireta, inclusive
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
(D) orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos,
órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
(E) orçamento da seguridade social, referente aos Poderes da União,
abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, bem como
os fundos, empresas estatais e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.

Segundo o § 5º, I, II e III, do art. 165 da CF/1988, a LOA conterá o


orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e o orçamento de
investimento das empresas (ou investimentos das estatais):
“§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos,
órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos
a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e
fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público”.

Resposta: Letra D

16) (FCC – Técnico Judiciário - Administrativa – TRT 24ª – 2011) Por


força do disposto na Constituição Federal, a lei orçamentária anual
(A) compreenderá metas e prioridades da Administração Pública
Federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro.

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(B) compreenderá o orçamento fiscal, apenas.


(C) compreenderá o orçamento fiscal, o de investimentos das
empresas estatais e o da seguridade social.
(D) disporá sobre as alterações na legislação tributária.
(E) compreenderá e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento.

De acordo com a CF/1988, a LOA compreenderá o orçamento fiscal, o de


investimentos das empresas estatais e o da seguridade social.
Resposta: Letra C

17) (FCC – Assessor - MPE/RS – 2008) Com relação ao orçamento


fiscal, no âmbito da Lei Orçamentária Anual (LOA), assinale a
alternativa correta.
(A) Inclui os poderes da União, os órgãos e entidades, fundos,
autarquias e fundações instituídas e mantidas pela União, além das
empresas públicas e sociedades de economia mista em que a União,
direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com
direito a voto e que recebam desta quaisquer recursos que não sejam
provenientes de participação acionária, pagamento de serviços
prestados e transferências para aplicação em programas de
financiamento.
(B) Inclui os poderes da União, os órgãos e entidades a quem compete
executar ações nas áreas de saúde, previdência e assistência social,
quer sejam da administração direta ou indireta, bem como seus fundos
e fundações instituídas e mantidas pelo poder público, além das
empresas públicas e sociedades de economia mista em que a União,
direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com
direito a voto.
(C) Inclui todos os órgãos e entidades, fundos, autarquias e fundações
instituídas e mantidas pela União, além das empresas públicas e
sociedades de economia mista em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.
(D) Inclui os poderes da União, os órgãos e entidades, fundos,
autarquias e fundações instituídas e mantidas pela União, incluindo os
órgãos e entidades a quem compete executar ações nas áreas de
saúde, previdência e assistência social, bem como seus fundos e
fundações instituídas e mantidas pelo poder público e as empresas
públicas e sociedades de economia mista em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.
(E) Inclui os poderes da União, as empresas públicas e sociedades de
economia mista em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto e que recebam desta
quaisquer recursos que não sejam provenientes de participação

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acionária, pagamento de serviços prestados e transferências para


aplicação em programas de financiamento.

Nossa questão (dificílima, por sinal) pede a opção correta em relação ao


Orçamento Fiscal:
a) Correta. A alternativa cita que compõe o orçamento fiscal as empresas
públicas e sociedades de economia mista controladas que recebem
recursos não provenientes de: participação acionária, pagamento de serviços
prestados e transferências para aplicação em programas de financiamento. Se
recebem recursos e não são provenientes de tais fontes, então os recursos que
irão receber são os destinados a pagamento de despesas com pessoal e/ou de
custeio em geral e/ou de capital. Assim, está configurado o conceito de
empresa estatal dependente que está inserido no Orçamento Fiscal.
b) c) d) Erradas. Essas alternativas afirmam que compõem o orçamento fiscal
as empresas públicas e sociedades de economia mista em que a União, direta
ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. Tal
afirmação, sem ressalvas, está errada, porque caracteriza a composição do
Orçamento de Investimentos das Estatais.
e) Errada. Está incompleta. Faltam os órgãos e entidades, fundos, autarquias e
fundações instituídas e mantidas pela União.
Resposta: Letra A

18) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 4ª – 2011) Com


relação ao Orçamento Público no Brasil, considere as afirmativas
abaixo.
I. A Lei Orçamentária Anual inclui o orçamento fiscal, o orçamento da
seguridade social e o orçamento de investimento das empresas
estatais, direta ou indiretamente, controladas pela União.
II. A lei dos orçamentos anuais é o instrumento utilizado para a
consequente materialização do conjunto de ações e objetivos que
foram planejados visando ao atendimento e bem-estar da coletividade.
III. A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e
prioridades plurianuais da administração pública.
IV. A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem a finalidade de nortear a
elaboração dos orçamentos anuais de forma a adequá-los às diretrizes,
objetivos e metas da administração pública, estabelecidos no Plano
Plurianual.
V. O Plano Plurianual é um plano de médio prazo, através do qual
procura-se ordenar as ações do governo que levem à realização dos
objetivos e metas fixadas para um período de quatro anos.
Estão corretas SOMENTE
(A) II, III e IV.
(B) I e V.
(C) I, II, IV e V.
(D) I e III.

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(E) II, III, IV e V.

I) Correto. A Lei Orçamentária Anual inclui o orçamento fiscal, o orçamento da


seguridade social e o orçamento de investimento das empresas estatais.
II) Correto. A finalidade da LOA é a concretização dos objetivos e metas
estabelecidos no PPA. É materialização do conjunto de ações e objetivos que
foram planejados visando ao atendimento e bem-estar da coletividade. É o
orçamento por excelência ou o orçamento propriamente dito.
III) Errado. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e
prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital
para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento.
IV) Correto. Orientada pelas diretrizes, objetivos e metas do PPA, a LOA
compreende as ações a serem executadas, seguindo as metas e prioridades
estabelecidas na LDO.
V) Correto. O Plano Plurianual é o instrumento de planejamento de médio
prazo do Governo Federal que estabelece, de forma regionalizada, as
diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Federal para as
despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos
programas de duração continuada. Retrata, em visão macro, as intenções do
gestor público para um período de quatro anos.

Logo, estão corretos os itens I, II, IV e V.


Resposta: Letra C

19) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro - TCE/RO – 2010)


Constará da Lei Orçamentária Anual o
(A) Anexo de Riscos Fiscais.
(B) Relatório da Gestão Fiscal.
(C) Orçamento da Seguridade Social.
(D) Orçamento Monetário do Banco Central.
(E) Anexo de Metas Fiscais.

a) Errada. O Anexo de Riscos Fiscais integra a LDO.


b) Errada. O Relatório da Gestão Fiscal não integra nenhum dos instrumentos
de planejamento e orçamento. Ao final de cada quadrimestre será emitido
pelos titulares dos Poderes e órgãos.
c) Correto. O Orçamento da Seguridade Social compõe a LOA, juntamente com
o Orçamento Fiscal e de Investimento das Estatais.
d) Errado. O Orçamento Monetário foi extinto.
e) Errado. O Anexo de Metas Fiscais integra a LDO.
Resposta: Letra C

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20) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro - TCE/RO – 2010)


Considere as afirmações a seguir, relativas ao processo de
planejamento e orçamento previsto na Constituição de 1988 e
regulamentado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar
nº 101/2000):
I. O Plano Plurianual de Investimentos deverá estabelecer as
diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública federal
para as despesas de capital de forma centralizada.
II. A Lei Orçamentária Anual disporá sobre as alterações na legislação
tributária a viger durante o exercício a que se referir.
III. A Lei das Diretrizes Orçamentárias tem, entre suas atribuições, a
de estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais
de fomento.
IV. O Plano Plurianual tem a vigência de quatro anos, iniciando-se no
segundo ano do mandato do Chefe do Poder Executivo e terminando
no primeiro ano do mandato de seu sucessor.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) III e IV.

I) Errado. O Plano Plurianual é o instrumento de planejamento do Governo


Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e
metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
II) Errado. A LDO disporá sobre as alterações na legislação tributária.
III) Correto. A LDO compreenderá as metas e prioridades da administração
pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre
as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento.
IV) Correto. A vigência do PPA é de quatro anos, iniciando-se no segundo
exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no
primeiro exercício financeiro do mandato subsequente.

Logo, está correto o que se afirma apenas em III e IV.


Resposta: Letra E

21) (FCC – Técnico Judiciário - Administrativa – TRT 4ª – 2011) Com


relação às características do Orçamento Público de acordo com a
Constituição Federal, considere as afirmativas abaixo:
I. A Lei Orçamentária Anual é composta de três orçamentos diferentes:
fiscal, da seguridade social e de investimentos das estatais.

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II. O orçamento da seguridade social corresponde à ação do governo


em três setores: saúde, previdência e assistência social.
III. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) prioriza as metas do PPA
e orienta a elaboração do Orçamento Geral da União que terá validade
para o ano seguinte.
IV. A finalidade do PPA é a de estabelecer objetivos e metas que
comprometam o Poder Executivo e o Poder Legislativo a dar
continuidade aos programas na distribuição dos recursos.
V. Com base na LDO, o Poder Executivo elabora o Plano Plurianual
(PPA) para os quatro anos seguintes, com a participação dos
Ministérios (órgãos setoriais) e das unidades orçamentárias dos
Poderes Legislativo e Judiciário.
Estão corretas SOMENTE:
(A) I, II, III e V.
(B) II, III e V.
(C) I, III e IV.
(D) II, IV e V.
(E) I, II, III, IV.

I) Correto. A Lei Orçamentária Anual compreende o orçamento fiscal, o


orçamento de investimentos das empresas estatais e o orçamento da
seguridade social.
II) Correto. O orçamento da seguridade social compreende as funções saúde,
previdência e assistência social.
III) Correto. Orientada pelas diretrizes, objetivos e metas do PPA, a LOA
compreende as ações a serem executadas, seguindo as metas e prioridades
estabelecidas na LDO.
IV) Correto. O PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entrará em vigor
no segundo ano. A partir daí, terá sua vigência até o final do primeiro ano do
mandato seguinte. A ideia é manter a continuidade dos Programas, com
comprometimento de todos os Poderes.
V) Errado. Com base no PPA, o Poder Executivo elabora a LDO com a
participação dos demais Poderes e órgãos.

Logo, os itens I, II, III e IV estão corretos.


Resposta: Letra E

22) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 1ª – 2011) O


instrumento constitucional de planejamento que estabelecerá, de
forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração
Pública para as despesas de capital, e outras delas decorrentes, e para
os programas de duração continuada, denomina-se
(A) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(B) Lei Orçamentária Anual.
(C) Orçamento Fiscal.

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(D) Orçamento de Investimento.


(E) Plano Plurianual.

O Plano Plurianual é o instrumento de planejamento do Governo Federal


que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da
Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Resposta: Letra E

23) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 1ª – 2011) Lei de


iniciativa do Poder Executivo que compreenderá, dentre outras, as
metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas
de capital para o exercício financeiro subsequente, denomina-se
(A) Plano Plurianual.
(B) Orçamentária Anual.
(C) Programação de Investimentos.
(D) Diretrizes Orçamentárias.
(E) Orçamento de Custeio e Capital.

A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da


administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício
financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Resposta: Letra D

24) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRE/RN – 2011) De


acordo com a Constituição Federal de 1988, as peças que compõem o
Orçamento Geral da União são:
(A) os Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de Investimento das
Empresas Estatais Federais.
(B) os Orçamentos Monetário, Fiscal e Social, além do Plano Plurianual
(PPA).
(C) o Orçamento Fiscal, o Plano Plurianual e a Lei Orçamentária Anual.
(D) a Lei de Diretrizes Orçamentárias e os Orçamentos Fiscal e de
Investimento das Empresas Estatais Federais.
(E) a Lei Orçamentária Anual e o Orçamento Fiscal.

Pela CF/1988, a LOA compreende o orçamento fiscal, da seguridade social e de


investimentos das estatais.
Resposta: Letra A

25) (FCC – Técnico de Controle Externo - TCM/PA – 2010) Sobre


orçamento, é correto afirmar que

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(A) o demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e


despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e
benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia é objeto do
plano plurianual.
(B) as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente são
objeto do plano plurianual.
(C) a orientação da elaboração da lei orçamentária anual é objeto da
lei de diretrizes orçamentárias.
(D) as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal
para as despesas relativas aos programas de duração continuada são
previstas na lei de diretrizes orçamentárias.
(E) o objeto do plano plurianual vem definido na Lei Complementar n°
101/00 − Lei de Responsabilidade Fiscal.

a) Errada. O demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e


despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios
de natureza financeira, tributária e creditícia é objeto da LOA.
b) Errada. As despesas de capital para o exercício financeiro subsequente são
objeto da LDO.
c) Correta. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e
prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital
para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento.
d) Errada. As diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal
para as despesas relativas aos programas de duração continuada são previstas
no PPA.
e) Errada. O objeto do plano plurianual vem definido na CF/1988.
Resposta: Letra C

26) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AL – 2008) Quando a lei


estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da
administração pública federal para as despesas de capital e outras
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada, está instituindo
(A) a lei orçamentária anual.
(B) as diretrizes orçamentárias.
(C) o orçamento da seguridade social.
(D) o orçamento das empresas estatais.
(E) o plano plurianual.

A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as


diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas

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de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de


duração continuada.
Resposta: Letra E

27) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) Assinale a alternativa correta.


(A) A lei de diretrizes orçamentárias é plano de médio prazo e subsidia
a elaboração do plano plurianual.
(B) O plano plurianual, aprovado mediante decreto executivo, antevê
quadro trienal de receitas e despesas de capital.
(C) A lei orçamentária anual prevê critérios de limitação de empenho
toda vez que a receita evoluir abaixo do esperado.
(D) A lei de diretrizes orçamentárias prescreve condições para a
Administração transferir recursos a entidades privadas.
(E) Os anexos de metas e riscos fiscais compõem a lei orçamentária
anual.

a) Errada. É o contrário. O PPA é o plano de médio prazo que subsidia a


elaboração da LDO.
b) Errada. O Quadro de Recursos e de Aplicação de Capital, aprovado
mediante decreto executivo, antevê quadro trienal de receitas e despesas de
capital.
c) Errada. A LDO prevê critérios de limitação de empenho toda vez que a
receita evoluir abaixo do esperado.
d) Correta. A LDO disporá, entre outros, sobre demais condições e exigências
para transferências de recursos a entidades públicas e privadas.
e) Errada. Os anexos de metas e riscos fiscais compõem a LDO.
Resposta: Letra D

28) (FCC – ACE/TI - TCE/AM – 2008) Sobre as finanças públicas


disciplinadas na Constituição Federal, considere:
I. A Lei Orçamentária Anual (LOA) é um instrumento intermediário
entre o Plano Plurianual (PPA) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO).
II. As diretrizes, objetivos e metas da administração pública para
investimentos que ultrapassem um ano devem ser estabelecidos no
PPA.
III. As metas e as prioridades da administração pública para um
período de um ano devem ser estabelecidas na LOA.
IV. A política econômico-financeira e o plano de trabalho do governo
para um período de um ano devem ser estabelecidos na LDO.
Está correto o que consta APENAS em
(A) I.
(B) I e II.
(C) II.
(D) II, III e IV.

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(E) III e IV.

I) Errado. A LDO é um instrumento intermediário entre o PPA e a LOA.


II) Correto. O Plano Plurianual é o instrumento de planejamento do Governo
Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e
metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá
ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a
inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
III) Errado. As metas e as prioridades da administração pública para um
período de um ano devem ser estabelecidas na LDO.
IV) Errado. A política econômico-financeira e o plano de trabalho do governo
para um período de um ano devem ser estabelecidos na LOA.

Logo, apenas o item II está correto.


Resposta: Letra C

29) (FCC – Assistente de CE- TCE/AM – 2008) A lei orçamentária anual


deve compreender o orçamento
(A) do Poder Executivo, somente.
(B) dos Poderes Executivo e Judiciário, somente.
(C) dos órgãos e entidades da administração direta e indireta, exceto o
orçamento da Seguridade Social.
(D) dos órgãos e entidades da administração direta e indireta, exceto o
orçamento das fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
(E) de investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

a) b) Erradas. O Poder Executivo consolida a LOA, mas ela compreende o


Orçamento de todos os Poderes e do Ministério Público.
c) Errada. O orçamento da Seguridade Social abrange todas as entidades e
órgãos a ela vinculados, tanto da Administração Direta como da Administração
Indireta.
d) Errada. A LOA também compreende os fundos e fundações instituídos pelo
Poder Público.
e) Correta. O orçamento de investimentos compreende as empresas que a
União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito
a voto.
Resposta: Letra E

30) (FCC - Especialista em Adm, Orçamento e Fin Pub - Prefeitura de


SP - 2010) Nos termos da Constituição Federal de 1988, o instrumento
de planejamento que deve estabelecer as diretrizes relativas aos
programas de duração continuada é

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(A) a LDO − Lei de Diretrizes Orçamentárias.


(B) o Anexo de Metas Fiscais.
(C) a LOA − Lei Orçamentária Anual.
(D) o Anexo de Riscos Fiscais.
(E) o PPA − Plano Plurianual.

Segundo o § 1º do art. 165 da CF/1988:


“§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos
programas de duração continuada”.
Resposta: Letra E

31) (FCC - Analista Judiciário – Apoio Especializado - TRT- 18° Região-


2008) A Constituição Federal, no capítulo das Finanças Públicas e na
seção dos orçamentos, prevê que leis de iniciativa do Poder Executivo
estabelecerão:
I. o plano plurianual;
II. as diretrizes orçamentárias;
III. os orçamentos anuais.
É correto o que consta em
(A) II e III, apenas.
(B) I e III, apenas.
(C) I, II e III.
(D) I e II, apenas.
(E) III, apenas.

Segundo o art. 165 da CF/1988:


“Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais”.

Logo, é correto o que consta em I, II e III.


Resposta: Letra C

32) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 24ª – 2011)


Instrumento de planejamento utilizado no setor público no qual devem
ser estabelecidas, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e
as metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital
e outras delas decorrentes. Trata-se de
(A) Plano Plurianual.
(B) Lei Orçamentária Anual.
(C) Orçamento Plurianual.
(D) Lei de Diretrizes Orçamentárias.

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(E) Plano Diretor.

O Plano Plurianual é o instrumento de planejamento de médio prazo do


Governo Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os
objetivos e as metas da Administração Pública Federal para as despesas de
capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de
duração continuada.
Resposta: Letra A

33) (FCC – APOPF/SP – 2010) A lei que instituir o Plano Plurianual


estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas
da administração pública federal para as despesas
(A) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos
projetos de investimentos.
(B) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos
programas de duração continuada.
(C) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos
programas de duração predeterminada.
(D) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos
programas de duração continuada.
(E) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos
programas-meio do governo.

Segundo o § 1º do art. 165 da CF/1988:


“§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as
relativas aos programas de duração continuada”.
Resposta: Letra D

34) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 24ª – 2011) As


metas e prioridades da Administração Pública, incluindo as despesas
de capital para o exercício subsequente, são definidas
(A) no Plano Plurianual.
(B) na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(C) no Orçamento Fiscal.
(D) no Plano de Investimento.
(E) no Orçamento de Investimentos.

A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da


administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício
financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Resposta: Letra B

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35) (FCC – Técnico Judiciário - Administrativa – TRT 22ª – 2010) O


instrumento que compreende as metas e prioridades da administração
pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício
financeiro subsequente, orienta a elaboração da lei orçamentária
anual, dispõe sobre as alterações na legislação tributária e estabelece
a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento,
denomina-se
(A) Parceria Público-Privada.
(B) Plano Plurianual.
(C) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(D) Lei de Responsabilidade Fiscal.
(E) Fundo de Participação.

Segundo o § 2º do art. 165 da CF/1988:


“§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e
prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital
para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento”.
Resposta: Letra C

36) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRE/TO – 2011)


Analise as seguintes afirmações relativas à Lei das Diretrizes
Orçamentárias:
I. Disporá sobre critérios e forma de limitação de empenho quando as
metas de resultado primário e nominal do ente público não possam ser
alcançadas.
II. Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras
oficiais de fomento.
III. Estabelecerá as despesas de capital para os dois exercícios
financeiros subsequentes.
IV. Conterá Anexo de Metas Fiscais, onde serão avaliados os passivos
contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) III e IV.

I) Correto. A LDO disporá sobre critérios e forma de limitação de empenho


quando as metas de resultado primário e nominal do ente público não puderem
ser alcançadas.

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II) Correto. A LDO estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras


oficiais de fomento.
III) Errado. A LDO disporá sobre as despesas de capital para o exercício
subsequente.
IV) Errado. A LDO conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os
passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas.

Logo, está correto o que se afirma apenas em I e II.


Resposta: Letra A

37) (FCC – Técnico Judiciário - Administrativa – TRT 22ª – 2010) A Lei


Orçamentária Anual compreende o
(A) orçamento fiscal, as diretrizes orçamentárias e o orçamento de
investimento das empresas.
(B) plano plurianual, o orçamento fiscal e o orçamento de investimento
das empresas.
(C) plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento fiscal.
(D) orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e as diretrizes
orçamentárias.
(E) orçamento fiscal, o orçamento de investimento das empresas e o
orçamento da seguridade social.

A Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento fiscal, o orçamento de


investimentos das empresas estatais e o orçamento da seguridade social.
Resposta: Letra E

38) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 4ª – 2011) O


orçamento da seguridade social compreende SOMENTE as despesas
(A) correntes da previdência social, assistência social e saúde.
(B) nas funções previdência social, saúde e educação.
(C) nas funções previdência básica, saúde e assistência social.
(D) correntes da saúde e previdência básica e de capital da assistência
social.
(E) nas funções previdência social, assistência social e saúde.

O orçamento da seguridade social compreende somente as despesas nas


funções previdência social, assistência social e saúde.
Resposta: Letra E

39) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AP – 2010) NÃO é parte


integrante do orçamento anual
(A) a reserva de contingência.
(B) o anexo de riscos fiscais.
(C) o orçamento de investimento.
(D) o orçamento da seguridade social.

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(E) o orçamento fiscal.

a) Correto. Segundo o art. 5.º da LRF, o projeto de lei orçamentária anual,


elaborado de forma compatível com o plano plurianual e com a lei de diretrizes
orçamentárias conterá, entre outros, reserva de contingência, cuja forma de
utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão
estabelecidos na LDO, destinada ao atendimento de passivos contingentes e
outros riscos e eventos fiscais imprevistos.
b) É a incorreta. O anexo de riscos fiscais integra a LDO.
c) d) e) Corretas. Pela CF/1988, a LOA compreende o orçamento fiscal, da
seguridade social e de investimentos das estatais.
Resposta: Letra B

40) (FCC - Analista Judiciário – Administrativo - TRT- 2ª Região-2008)


Da Lei Orçamentária Anual
(A) constarão todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária
ou contratual, e as receitas que as atenderão.
(B) constará o anexo de Metas Fiscais.
(C) constará a avaliação da situação financeira e atuarial do regime
geral de previdência social e o próprio dos servidores públicos.
(D) constarão as condições e as exigências para transferências de
recursos a entidades públicas e privadas.
(E) constará a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento.

a) Correta. Na LOA constarão todas as despesas relativas à dívida pública,


mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão.
b) c) d) e) Erradas. Trata-se de matérias atinentes à LDO.
Resposta: Letra A

41) (FCC - Agente Administrativo – MPE/RS – 2010) A lei que


compreende as metas e prioridades da administração pública federal,
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente, é
(A) a Lei de Improbidade Administrativa.
(B) o Plano Plurianual.
(C) a Lei Orçamentária anual.
(D) a Lei de Responsabilidade Fiscal.
(E) a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da


administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício
financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

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Resposta: Letra E

42) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRF 1ª – 2011) A Lei


Orçamentária Anual - LOA
(A) compreende apenas o orçamento fiscal referente aos Poderes da
União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e
indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público.
(B) exclui o orçamento da seguridade social, que abrange órgãos da
administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações
instituídos e mantidos pelo poder público.
(C) não pode conter dispositivo que autorize a abertura de créditos
suplementares ou a contratação de operações de crédito.
(D) compreende também o orçamento de investimento das empresas
em que a União detenha a totalidade do capital social com direito a
voto.
(E) discrimina os recursos orçamentários e financeiros para o a
realização das metas e prioridades estabelecidas pela Lei de Diretrizes
Orçamentárias.

a) b) Erradas. A LOA compreende o orçamento fiscal, da seguridade social


e de investimento das estatais.
c) Errada. A LOA pode conter dispositivo que autorize a abertura de créditos
suplementares ou a contratação de operações de crédito. São as exceções ao
princípio da exclusividade.
d) Errada. A LOA compreende também o orçamento de investimento das
empresas em que a União detenha a maioria do capital social com direito a
voto.
e) Correta. A LOA discrimina os recursos orçamentários e financeiros
considerando as disposições da LDO.
Resposta: Letra E

43) (FCC – Técnico de Controle Externo - TCM/PA – 2010) Em relação


à Lei Orçamentária Anual (LOA) de um governo estadual é correto
afirmar que
(A) as funções educação, saúde e assistência social integrarão o
orçamento da seguridade social.
(B) todas as receitas e despesas das empresas de economia mista
serão compreendidas pela LOA.
(C) a autorização para abertura de créditos adicionais especiais poderá
ser incluída na LOA.
(D) as operações de crédito por antecipação da receita orçamentária
integrarão a receita prevista na LOA.
(E) os orçamentos das autarquias e fundações instituídas e mantidas
pelo Poder Público serão abrangidos pela LOA.

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a) Errada. As funções previdência, saúde e assistência social integrarão o


orçamento da seguridade social.
b) Errada. As despesas de custeio das estatais não dependentes não integram
a LOA.
c) Errada. A autorização para abertura de créditos adicionais suplementares
poderá ser incluída na LOA.
d) Errada. A autorização para as operações de crédito por antecipação da
receita orçamentária integrará a LOA. As receitas oriundas dessa operação são
extraorçamentárias.
e) Correta. As autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público
integram a LOA.
Resposta: Letra E

44) (FCC – Assessor - MPE/RS – 2008) Assinale a alternativa que


define corretamente uma das mudanças introduzidas no processo
orçamentário pela Constituição Federal de 1988.
(A) Recuperou a figura do planejamento na administração pública
brasileira, mediante a integração entre plano e orçamento por meio da
criação do Plano Plurianual (PPA) e da Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO).
(B) Concluiu o processo de modernização orçamentária, criando, além
do Orçamento Monetário, o Orçamento Fiscal e o Orçamento da
Seguridade Social.
(C) Restaurou a prerrogativa do Congresso Nacional de iniciativa de
proposição de lei em matéria orçamentária ao longo de todo o ciclo
orçamentário.
(D) Unificou o processo orçamentário, desde a definição de diretrizes
para o exercício financeiro subseqüente no PPA, até a aprovação da Lei
Orçamentária Anual (LOA).
(E) Eliminou a multiplicidade de peças orçamentárias, unificando-as no
Orçamento Fiscal.

a) Correta. A Constituição Federal de 1988 recuperou a figura do planejamento


na administração pública brasileira, com a integração entre plano e orçamento
por meio da criação do Plano Plurianual e da Lei de Diretrizes Orçamentárias.
b) Errada. O orçamento monetário foi extinto.
c) Errada. A prerrogativa é apenas do Executivo para proposição de lei em
matéria orçamentária.
d) Errada. Não houve unificação do ciclo orçamentário no PPA e na LOA. Temos
ainda a LDO e diversos instrumentos infralegais.
e) Errada. Há, além do Orçamento Fiscal, os Orçamentos da Seguridade
Social e de Investimento das Estatais.
Resposta: Letra A

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45) (FCC – Assessor - MPE/RS – 2008) Considere as afirmações em


relação ao Orçamento Público no Brasil.
I. A Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento fiscal, o
orçamento de investimento das empresas em que o Estado, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e
o orçamento da seguridade social.
II. A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem a finalidade de nortear a
elaboração dos orçamentos anuais de forma a adequá-los às diretrizes,
objetivos e metas da administração pública, estabelecidos no plano
plurianual.
III. O Plano Plurianual é um plano de médio prazo, através do qual
procura-se ordenar as ações do governo que levem à realização dos
objetivos e metas fixadas para um período de cinco anos.
IV. A Lei dos Orçamentos Anuais é o instrumento utilizado para a
conseqüente materialização do conjunto de ações e objetivos que
foram planejados visando ao atendimento e bem-estar da coletividade.
V. A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e
prioridades da administração pública.
São verdadeiras APENAS as afirmações
(A) II e IV.
(B) I, II, IV e V.
(C) II e III.
(D) I, IV e V.
(E) I, II e III.

I) Correto. Segundo o §5º do art. 165 da CF/1988, a LOA compreenderá:


 O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos
e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público;
 O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
 O orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e
órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como
os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
II) Correto. A LDO é o elo entre o Plano Plurianual e a Lei Orçamentária Anual.
III) Errado. O Plano Plurianual é um plano de médio prazo, através do qual
procura-se ordenar as ações do governo que levem à realização dos objetivos
e metas fixadas para um período de quatro anos.
IV) Correto. A Lei dos Orçamentos Anuais é o orçamento propriamente dito,
logo a LOA é a materialização por meio de ações dos programas que foram
previstos no PPA, visando ao atendimento e bem-estar da coletividade.
V) Correto. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e
prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital
para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e

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estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de


fomento.

Logo, são verdadeiras apenas as afirmações I, II, IV e V.


Resposta: Letra B

46) (FCC - Analista de Controle Externo – Orçamento e Finanças -


TCE/AP – 2012) Conforme o artigo 165 da Constituição Federal "a lei
[...] estabelecerá, de forma regionalizada, [...] objetivos e metas da
administração pública federal para as despesas de capital e outras
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada", cujos princípios básicos devem incluir a identificação
clara dos objetivos e das prioridades do governo, garantia de
transparência e gestão orientada para resultados. No ciclo
orçamentário tal lei será a:
a) de Diretrizes Orçamentárias.
b) do Orçamento Anual.
c) do Plano Plurianual.
d) do Plano de Desenvolvimento Nacional.
e) do Plano de Aceleração do Crescimento.

Segundo o § 1º do art. 165 da CF/1988:


"§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos
programas de duração continuada".
Resposta: Letra C

47) (FCC - Analista Judiciário – Contadoria – TRF/1ª Região – 2011)


Consoante Lei Complementar no 101/2000, a dotação para
investimento com duração superior a um exercício financeiro somente
será consignada na Lei Orçamentária desde que:
a) esteja prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias ou nos créditos
suplementares e especiais.
b) esteja prevista no Plano Plurianual ou em lei que autorize a sua
inclusão.
c) conste no programa de governo, classificada em despesa de capital,
e esteja prevista no Plano Plurianual e na Lei de Diretrizes
Orçamentárias.
d) conste no Orçamento de Investimento e esteja classificada em
despesa de Capital.
e) esteja prevista no Plano Plurianual e classificada em despesa de
capital, com recursos financeiros suficientes para sua execução.

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A lei orçamentária não consignará dotação para investimento com duração


superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no plano
plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão, conforme disposto no §
1° do art. 167 da Constituição.
As demais alternativas não fazem sentido nenhum.
Resposta: Letra B

48) (FCC – Técnico de Orçamento – MPU – 2007) A lei das diretrizes


orçamentárias deverá conter
a) as medidas de compensação a renúncias de receita.
b) o Anexo de Metas Fiscais.
c) todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou
contratual.
d) o impacto e o custo das operações de crédito realizadas por
antecipação de receita.
e) o total de créditos com finalidade imprecisa.

Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas


Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e
constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e
montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois
seguintes (art. 4, §1º, da LRF).
Resposta: Letra B

49) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/11 - 2012) Com


relação à Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO, considere as
afirmativas a seguir:
I. Uma das funções básicas da LDO é estabelecer a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
II. Na LDO são definidas prioridades na forma de programas
e ações, os quais terão precedência na alocação dos recursos no
projeto e na Lei Orçamentária Anual e na sua execução, não se
constituindo, todavia, em limite à programação da despesa.
III. A LDO não pode dispor sobre alterações na legislação tributária.
IV. A LDO estabelece diretrizes, objetivos e metas da administração
pública para programas de duração continuada, sendo componente
básico de planejamento estratégico governamental.
V. A LDO deve orientar a elaboração da Lei Orçamentária Anual, bem
como sua execução.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I, II e III e IV.
(B) I, II e V.
(C) I, III e IV.
(D) II, III, IV e V.
(E) II, III e V.

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I) Correto. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e


prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital
para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento.

II) Correto. Na LDO são definidas as metas e prioridades. Como são


prioridades, terão precedência na alocação dos recursos no projeto e na Lei
Orçamentária Anual e na sua execução. Entretanto, não se constituem em
limite à programação da despesa, ou seja, a programação na elaboração da
LOA permanece “livre”, desde que respeitadas as prioridades.

III) Errado. A LDO disporá sobre alterações na legislação tributária.

IV) Errado. O PPA estabelece diretrizes, objetivos e metas da administração


pública para programas de duração continuada, sendo componente básico de
planejamento estratégico governamental.

V) Correto. É literal o dispositivo constitucional que determina que a LDO deva


orientar a elaboração da Lei Orçamentária Anual. Porém, observando todas as
normas constitucionais e da Lei de Responsabilidade Fiscal, podemos concluir
que as normas da LDO influem diretamente na execução orçamentária.

Logo, está correto o que se afirma apenas em I, II e V.


Resposta: Letra B

50) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRE/PR - 2012) A lei


que instituir o Plano Plurianual:
(A) compreenderá as metas e prioridades da administração, incluindo
as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente e
disporá sobre as alterações na legislação tributária.
(B) conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da
programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes no
anexo de Metas Fiscais.
(C) estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e
metas da administração para as despesas de capital e outras dela
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
(D) poderá autorizar a realização de operação de crédito para
pagamento de despesas com pessoal.
(E) compreenderá o orçamento da seguridade social, abrangendo
todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta
ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos
pelo Poder Público.

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a) Errada. A LDO compreenderá as metas e prioridades da administração,


incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente e
disporá sobre as alterações na legislação tributária.

b) Errada. A LOA conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da


programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes no anexo
de Metas Fiscais da LDO.

c) Correta. O PPA estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,


objetivos e metas da administração para as despesas de capital e outras dela
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

d) Errada. O PPA não tem o condão de autorizar a realização de operação de


crédito.

e) Errada. A LOA compreenderá o orçamento da seguridade social,


abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração
direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.

Resposta: Letra C

E aqui terminamos nossa aula demonstrativa.

Segue ao final de cada aula o “memento do concurseiro”. O memento é


apenas um lembrete dos principais pontos do conteúdo abordado.
Logo, é uma diretriz para o estudante, porém recomendo que você o
complemente de acordo com suas necessidades, por meio do “Complemento
do aluno” e não deixe de constantemente consultar o conteúdo da aula. Não
se prenda apenas ao memento.

Segue, também, a lista de questões comentadas e os seus respectivos


gabaritos.

Na próxima aula trataremos dos Princípios Orçamentários.

Espero você lá!

Forte abraço!

Sérgio Mendes

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MEMENTO 0

PPA

Estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas (DOM) da


administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e
para as relativas aos programas de duração continuada.

Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser


iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão,
sob pena de crime de responsabilidade.

Assim como a LDO, é inovação da CF/1988.

LDO

SEGUNDO A CF, A LDO:

Compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal.

Incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.

Orientará a elaboração da LOA.

Disporá sobre as alterações na legislação tributária.

Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

SEGUNDO A LRF, A LDO DISPORÁ SOBRE:

Equilíbrio entre receitas e despesas.

Critérios e forma de limitação de empenho, caso a realização da receita possa não


comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal previstas.

Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas


financiados com recursos dos orçamentos.

Demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e


privadas.

Integrará o PLDO o Anexo de Metas Fiscais que conterá:

As metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas,


resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se
referirem e para os dois seguintes.

A avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior.

Demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo

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que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três


exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os
objetivos da política econômica nacional.

Evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a


origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos.

Avaliação da situação financeira e atuarial:


• dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do FAT;
• dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial.

Demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de


expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

Integrará o PLDO o Anexo de Riscos Fiscais

Onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as


contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

LOA

SEGUNDO A CF, A LOA COMPREENDERÁ:

I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e


entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público;

II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou


indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela


vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações
instituídos e mantidos pelo Poder Público.

Seu projeto será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as


receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e
benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

Os orçamentos fiscais e de investimentos das estatais, compatibilizados com o plano


plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais,
segundo critério populacional.

É vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos


orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de
empresas, fundações e fundos, inclusive daqueles que compõem os próprios
orçamentos fiscal, de investimentos das estatais e da seguridade social.

SEGUNDO A LRF, A LOA:

Deve ter seu projeto elaborado de forma compatível com o PPA e a LDO.

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I – conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos


orçamentos com os objetivos e metas constantes do anexo de metas fiscais da LDO;

II – será acompanhado do demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e


despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de
natureza financeira, tributária e creditícia, bem como das medidas de compensação a
renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;

III – conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido


com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na LDO, destinada ao
atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

Constarão todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as


receitas que as atenderão.

O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na LOA e nas de crédito


adicional.

EMPRESA ESTATAL DEPENDENTE

É uma empresa controlada, ou seja, é uma sociedade cuja maioria do capital social
com direito a voto pertence, direta ou indiretamente, a ente da Federação.

Porém, que recebe do ente controlador recursos financeiros para pagamento de


despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital.

Sendo que, no caso das despesas de capital, caso receba apenas recursos
provenientes de aumento de participação acionária, não será considerada estatal
dependente.

Sendo estatal dependente, integrará o Orçamento Fiscal e da Seguridade Social.

Se for não dependente, integrará o Orçamento de Investimentos.

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1) (FCC – Analista – Contabilidade –MPE/RN - 2012) As diretrizes, objetivos e


metas da administração pública para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada serão
estabelecidas na Lei
(A) de Diretrizes Orçamentárias com vigência anual.
(B) Orçamentária Anual.
(C) do Plano Plurianual que terá vigência durante o mandato do governante.
(D) de Orçamento e Investimento, cuja execução ultrapasse um exercício
financeiro.
(E) do Plano Plurianual com vigência de quatro anos.

2) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRF/2 - 2012) É o plano de


médio prazo, por meio do qual procura-se ordenar as ações do governo que
levem ao atingimento dos objetivos e metas fixados para um período de quatro
anos, ao nível do governo federal, estadual e municipal:
(A) de orçamento anual.
(B) de Diretrizes Orçamentárias.
(C) plurianual.
(D) de Responsabilidade Fiscal.
(E) de Orçamento Fiscal.

3) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa -TRT/6 - 2012) Em relação ao


Plano Plurianual, considere:
I. Lei que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas
da administração pública federal para as despesas correntes e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
II. Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro
poderá ser iniciado sem prévia inclusão no Plano Plurianual, ou sem lei que
autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
III. Lei que dispõe sobre o Plano Plurianual estabelece as normas relativas ao
controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com
recursos dos orçamentos e das operações de créditos para as despesas de
capital.
IV. Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta
Constituição serão elaborados em consonância com o Plano Plurianual e
apreciados pelo Congresso Nacional.
Está correto o que se afirma apenas em
(A) II e III.
(B) III e IV.
(C) II e IV.
(D) I e III.
(E) I e II.

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4) (FCC – Técnico em Contabilidade –FHEMIG - 2013) De acordo com a


Constituição Federal brasileira, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) trata
das questões relativas a
(A) despesas de capital, desde que mantidas em limites abaixo ou inferiores às
despesas de custeio.
(B) existência dos limites para a concessão de créditos adicionais.
(C) política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento das
políticas públicas de saúde e educação.
(D) alterações na legislação tributária a serem observadas após a aprovação
da Lei Orçamentária do ano subsequente.
(E) existência de metas e das prioridades da administração pública federal.

5) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa -TRT/6 - 2012) No Anexo de


Metas Fiscais, parte integrante do projeto de lei de diretrizes orçamentárias,
estão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas
a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida
pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. O Anexo
de Metas Fiscais contém
(A) demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita nos
últimos três exercícios.
(B) avaliação da situação financeira e atuarial nos últimos três exercícios.
(C) avaliação do cumprimento da execução financeira relativa aos últimos três
exercícios.
(D) evolução do patrimônio líquido nos últimos três exercícios.
(E) reserva de contingências nos últimos três exercícios.

6) (FCC – Analista – Administração –DPE/RS - 2013) Em relação à Lei


Orçamentária Anual, a qual compreende o orçamento fiscal, investimento das
empresas e seguridade social, é correto afirmar que o orçamento
(A) da seguridade social, abrange todas as entidades e órgãos a ela
vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e
fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
(B) de investimento das empresas abrange todas as despesas correntes e de
capital das empresas estatais em que a União participe do seu capital social
com ou sem direito a voto.
(C) fiscal abrange somente as receitas tributárias e as despesas a elas
vinculadas.
(D) da seguridade social abrange apenas as receitas de contribuições dos
servidores ativos e inativos e as despesas com pagamentos de aposentadorias
e pensões.
(E) fiscal estabelece normas de gestão orçamentária, financeira e patrimonial
da administração pública direta e indireta, bem como as condições para a
instituição e funcionamento de fundos.

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7) (FCC – Analista – Administração –DPE/RS - 2013) Considerando a Lei


Orçamentária Anual, um instrumento de planejamento é correto afirmar que
(A) não consignará dotação para investimento com duração superior a um
exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que
autorize a sua inclusão.
(B) consignará crédito com finalidade imprecisa destinado somente à
realização de despesas imprevisíveis e/ou urgentes.
(C) conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos
contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando
as providências a serem tomadas, caso se concretizem.
(D) compreenderá as metas e prioridades da Administração pública, incluindo
as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.
(E) estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da
Administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e
para as relativas aos programas de duração continuada.

8) (FCC – Agente de Defensoria – Contador –DPE/SP - 2013) De acordo com a


Lei nº 4.320/64, o Projeto de Lei do Orçamento, Tabelas Explicativas
referentes a receitas e despesas e Especificações dos Programas Especiais de
Trabalho custeados por dotações globais são itens que compõem:
(A) o relatório de execução orçamentária.
(B) o relatório de avaliação de metas fiscais.
(C) a proposta orçamentária.
(D) o relatório de controle interno.
(E) o parecer de auditoria externa.

9) (FCC – Técnico Judiciário – Contabilidade -TRF/2 - 2012) À luz da legislação


vigente, relativas à lei orçamentária anual, analise:
I. Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento.
II. Conterá reserva de contingência, cujo montante, definido com base na
receita corrente líquida, será estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias.
III. Compreenderá o orçamento de investimento das empresas em que a
União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito
a voto.
IV. Incluirá as despesas relativas às fundações instituídas e mantidas pelo
poder público.
É correto o que consta APENAS em
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) II, III e IV.

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10) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa -TRT/6 - 2012) A Lei de


Diretrizes Orçamentárias dispõe, dentre outras, sobre
(A) normas relativas ao controle de custos e avaliação dos resultados dos
programas financiados com recursos dos orçamentos.
(B) medidas de compensação a renúncias de receita e aumento de despesas
obrigatórias de caráter continuado.
(C) todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e
receitas que as atenderão para a finalidade específica.
(D) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais
imprevistos detalhados bimestralmente.
(E) compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas
constantes da Lei Orçamentária Anual.

11) (FCC – Auditor –TCE/SP - 2013) Consoante artigo 165 da Constituição


Federal há três leis orçamentárias, todas de iniciativa do Executivo: o Plano
Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária
Anual (LOA). Sobre elas, é correto afirmar:
(A) O Plano Plurianual (PPA), cuja lei instituidora vigora durante um triênio,
estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da
administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e
para as relativas aos programas de duração continuada.
(B) São anuais as Leis de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o Orçamento Anual
(LOA). O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deve ser
encaminhado ao Poder Legislativo até oito meses e meio antes do
encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o
encerramento do primeiro período da sessão legislativa.
(C) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) tem natureza de lei complementar
e compreende as metas e prioridades da Administração pública, incluindo as
despesas de capital para o exercício financeiro subsequente; orienta a
elaboração da lei orçamentária anual; dispõe sobre as alterações na legislação
tributária e estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais
de fomento.
(D) A vigência da Lei Orçamentária Anual (LOA) não coincide com o exercício
financeiro. Já a da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) coincide.
(E) O projeto do Plano Plurianual (PPA) deve ser encaminhado
ao Poder Legislativo até oito meses antes do encerramento do primeiro
exercício financeiro do mandato do Chefe do Poder Executivo e devolvido para
sanção até o encerramento da sessão legislativa.

12) (FCC – Analista – Administração –MPE/RN - 2012) A proposta


orçamentária, nos termos da Lei Federal no 4.320/1964, será encaminhada ao
Poder Legislativo
(A) pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo até quatro meses
antes do encerramento do exercício financeiro.

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(B) pelo Órgão de Assessoramento e Planejamento Orçamentário do Poder


Executivo até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro.
(C) pelo Poder Executivo, nos prazos estabelecidos na respectiva Constituição
ou na Lei Orgânica do Município.
(D) por qualquer um dos Poderes nos prazos estabelecidos no âmbito de cada
ente da federação.
(E) pela Administração Direta compreendendo demais órgãos da
administração, até quatro meses antes do encerramento do exercício
financeiro.

13) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa -TRF/2 - 2012) O orçamento


fiscal refere-se
(A) ao PPA − Plano Plurianual, à Lei de Diretrizes Orçamentárias e à Lei de
Orçamentos Anuais.
(B) aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, exceto seus fundos, órgãos
e entidades da administração direta e indireta inclusive fundações instituídas e
mantidas pelo poder público.
(C) ao orçamento de investimento das empresas em que o Estado, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.
(D) ao orçamento de seguridade social, exceto as entidades e órgãos a ela
vinculados, da administração direta ou indireta.
(E) aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, seus fundos, órgãos e
entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e
mantidas pelo poder público.

14) (FCC – Analista – Contabilidade –MPE/RN - 2012) A Constituição Federal


de 1988 estabelece que a Lei Orçamentária Anual compreenderá três tipos de
orçamentos:
(A) Orçamento das receitas e despesas, de Investimento em obras e
instalações, em compatibilidade com o Plano Plurianual, e da Previdência
Social.
(B) Orçamento da Administração Direta e Indireta, de Investimento em obras e
instalações, em compatibilidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias, e da
Previdência Social.
(C) Orçamento fiscal, de Investimento das Empresas Estatais, e da Seguridade
Social.
(D) Orçamento Corrente e de Capital, Investimento das Empresas Estatais e da
Seguridade Social.
(E) Orçamento de Investimento, de Custeio e Transferências Correntes e de
Capital.

15) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade -TRT/6 - 2012) A lei


orçamentária anual compreenderá três tipos de orçamentos: fiscal, de
investimento e o da seguridade social. Está em conformidade com o disposto
no artigo 165 da Constituição Federal:

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(A) orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou


indiretamente, detenha a minoria do capital social com direito a voto.
(B) orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a
ela vinculados, apenas da administração direta, bem como os fundos e
fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
(C) orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades apenas da administração indireta, inclusive fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público.
(D) orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público.
(E) orçamento da seguridade social, referente aos Poderes da União,
abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, bem como os
fundos, empresas estatais e fundações instituídos e mantidos pelo Poder
Público.

16) (FCC – Técnico Judiciário - Administrativa – TRT 24ª – 2011) Por força do
disposto na Constituição Federal, a lei orçamentária anual
(A) compreenderá metas e prioridades da Administração Pública Federal,
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro.
(B) compreenderá o orçamento fiscal, apenas.
(C) compreenderá o orçamento fiscal, o de investimentos das empresas
estatais e o da seguridade social.
(D) disporá sobre as alterações na legislação tributária.
(E) compreenderá e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento.

17) (FCC – Assessor - MPE/RS – 2008) Com relação ao orçamento fiscal, no


âmbito da Lei Orçamentária Anual (LOA), assinale a alternativa correta.
(A) Inclui os poderes da União, os órgãos e entidades, fundos, autarquias e
fundações instituídas e mantidas pela União, além das empresas públicas e
sociedades de economia mista em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto e que recebam desta
quaisquer recursos que não sejam provenientes de participação acionária,
pagamento de serviços prestados e transferências para aplicação em
programas de financiamento.
(B) Inclui os poderes da União, os órgãos e entidades a quem compete
executar ações nas áreas de saúde, previdência e assistência social, quer
sejam da administração direta ou indireta, bem como seus fundos e fundações
instituídas e mantidas pelo poder público, além das empresas públicas e
sociedades de economia mista em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto.
(C) Inclui todos os órgãos e entidades, fundos, autarquias e fundações
instituídas e mantidas pela União, além das empresas públicas e sociedades de

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economia mista em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria


do capital social com direito a voto.
(D) Inclui os poderes da União, os órgãos e entidades, fundos, autarquias e
fundações instituídas e mantidas pela União, incluindo os órgãos e entidades a
quem compete executar ações nas áreas de saúde, previdência e assistência
social, bem como seus fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder
público e as empresas públicas e sociedades de economia mista em que a
União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito
a voto.
(E) Inclui os poderes da União, as empresas públicas e sociedades de
economia mista em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria
do capital social com direito a voto e que recebam desta quaisquer recursos
que não sejam provenientes de participação acionária, pagamento de serviços
prestados e transferências para aplicação em programas de financiamento.

18) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 4ª – 2011) Com relação


ao Orçamento Público no Brasil, considere as afirmativas abaixo.
I. A Lei Orçamentária Anual inclui o orçamento fiscal, o orçamento da
seguridade social e o orçamento de investimento das empresas estatais, direta
ou indiretamente, controladas pela União.
II. A lei dos orçamentos anuais é o instrumento utilizado para a consequente
materialização do conjunto de ações e objetivos que foram planejados visando
ao atendimento e bem-estar da coletividade.
III. A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades
plurianuais da administração pública.
IV. A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem a finalidade de nortear a elaboração
dos orçamentos anuais de forma a adequá-los às diretrizes, objetivos e metas
da administração pública, estabelecidos no Plano Plurianual.
V. O Plano Plurianual é um plano de médio prazo, através do qual procura-se
ordenar as ações do governo que levem à realização dos objetivos e metas
fixadas para um período de quatro anos.
Estão corretas SOMENTE
(A) II, III e IV.
(B) I e V.
(C) I, II, IV e V.
(D) I e III.
(E) II, III, IV e V.

19) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro - TCE/RO – 2010) Constará da


Lei Orçamentária Anual o
(A) Anexo de Riscos Fiscais.
(B) Relatório da Gestão Fiscal.
(C) Orçamento da Seguridade Social.
(D) Orçamento Monetário do Banco Central.
(E) Anexo de Metas Fiscais.

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20) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro - TCE/RO – 2010) Considere as


afirmações a seguir, relativas ao processo de planejamento e orçamento
previsto na Constituição de 1988 e regulamentado pela Lei de
Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000):
I. O Plano Plurianual de Investimentos deverá estabelecer as diretrizes, os
objetivos e as metas da administração pública federal para as despesas de
capital de forma centralizada.
II. A Lei Orçamentária Anual disporá sobre as alterações na legislação
tributária a viger durante o exercício a que se referir.
III. A Lei das Diretrizes Orçamentárias tem, entre suas atribuições, a de
estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
IV. O Plano Plurianual tem a vigência de quatro anos, iniciando-se no segundo
ano do mandato do Chefe do Poder Executivo e terminando no primeiro ano do
mandato de seu sucessor.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) III e IV.

21) (FCC – Técnico Judiciário - Administrativa – TRT 4ª – 2011) Com relação


às características do Orçamento Público de acordo com a Constituição Federal,
considere as afirmativas abaixo:
I. A Lei Orçamentária Anual é composta de três orçamentos diferentes: fiscal,
da seguridade social e de investimentos das estatais.
II. O orçamento da seguridade social corresponde à ação do governo em três
setores: saúde, previdência e assistência social.
III. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) prioriza as metas do PPA e orienta
a elaboração do Orçamento Geral da União que terá validade para o ano
seguinte.
IV. A finalidade do PPA é a de estabelecer objetivos e metas que
comprometam o Poder Executivo e o Poder Legislativo a dar continuidade aos
programas na distribuição dos recursos.
V. Com base na LDO, o Poder Executivo elabora o Plano Plurianual (PPA) para
os quatro anos seguintes, com a participação dos Ministérios (órgãos setoriais)
e das unidades orçamentárias dos Poderes Legislativo e Judiciário.
Estão corretas SOMENTE:
(A) I, II, III e V.
(B) II, III e V.
(C) I, III e IV.
(D) II, IV e V.
(E) I, II, III, IV.

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22) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 1ª – 2011) O instrumento


constitucional de planejamento que estabelecerá, de forma regionalizada, as
diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública para as despesas de
capital, e outras delas decorrentes, e para os programas de duração
continuada, denomina-se
(A) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(B) Lei Orçamentária Anual.
(C) Orçamento Fiscal.
(D) Orçamento de Investimento.
(E) Plano Plurianual.

23) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 1ª – 2011) Lei de iniciativa


do Poder Executivo que compreenderá, dentre outras, as metas e prioridades
da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício
financeiro subsequente, denomina-se
(A) Plano Plurianual.
(B) Orçamentária Anual.
(C) Programação de Investimentos.
(D) Diretrizes Orçamentárias.
(E) Orçamento de Custeio e Capital.

24) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRE/RN – 2011) De acordo


com a Constituição Federal de 1988, as peças que compõem o Orçamento
Geral da União são:
(A) os Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de Investimento das
Empresas Estatais Federais.
(B) os Orçamentos Monetário, Fiscal e Social, além do Plano Plurianual (PPA).
(C) o Orçamento Fiscal, o Plano Plurianual e a Lei Orçamentária Anual.
(D) a Lei de Diretrizes Orçamentárias e os Orçamentos Fiscal e de
Investimento das Empresas Estatais Federais.
(E) a Lei Orçamentária Anual e o Orçamento Fiscal.

25) (FCC – Técnico de Controle Externo - TCM/PA – 2010) Sobre orçamento, é


correto afirmar que
(A) o demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas,
decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza
financeira, tributária e creditícia é objeto do plano plurianual.
(B) as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente são objeto
do plano plurianual.
(C) a orientação da elaboração da lei orçamentária anual é objeto da lei de
diretrizes orçamentárias.
(D) as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as
despesas relativas aos programas de duração continuada são previstas na lei
de diretrizes orçamentárias.

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(E) o objeto do plano plurianual vem definido na Lei Complementar n° 101/00


− Lei de Responsabilidade Fiscal.

26) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AL – 2008) Quando a lei estabelece,


de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração
pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para
as relativas aos programas de duração continuada, está instituindo
(A) a lei orçamentária anual.
(B) as diretrizes orçamentárias.
(C) o orçamento da seguridade social.
(D) o orçamento das empresas estatais.
(E) o plano plurianual.

27) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) Assinale a alternativa correta.


(A) A lei de diretrizes orçamentárias é plano de médio prazo e subsidia a
elaboração do plano plurianual.
(B) O plano plurianual, aprovado mediante decreto executivo, antevê quadro
trienal de receitas e despesas de capital.
(C) A lei orçamentária anual prevê critérios de limitação de empenho toda vez
que a receita evoluir abaixo do esperado.
(D) A lei de diretrizes orçamentárias prescreve condições para a Administração
transferir recursos a entidades privadas.
(E) Os anexos de metas e riscos fiscais compõem a lei orçamentária anual.

28) (FCC – ACE/TI - TCE/AM – 2008) Sobre as finanças públicas disciplinadas


na Constituição Federal, considere:
I. A Lei Orçamentária Anual (LOA) é um instrumento intermediário entre o
Plano Plurianual (PPA) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
II. As diretrizes, objetivos e metas da administração pública para
investimentos que ultrapassem um ano devem ser estabelecidos no PPA.
III. As metas e as prioridades da administração pública para um período de um
ano devem ser estabelecidas na LOA.
IV. A política econômico-financeira e o plano de trabalho do governo para um
período de um ano devem ser estabelecidos na LDO.
Está correto o que consta APENAS em
(A) I.
(B) I e II.
(C) II.
(D) II, III e IV.
(E) III e IV.

29) (FCC – Assistente de CE- TCE/AM – 2008) A lei orçamentária anual deve
compreender o orçamento
(A) do Poder Executivo, somente.
(B) dos Poderes Executivo e Judiciário, somente.

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(C) dos órgãos e entidades da administração direta e indireta, exceto o


orçamento da Seguridade Social.
(D) dos órgãos e entidades da administração direta e indireta, exceto o
orçamento das fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
(E) de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto.

30) (FCC - Especialista em Adm, Orçamento e Fin Pub - Prefeitura de SP -


2010) Nos termos da Constituição Federal de 1988, o instrumento de
planejamento que deve estabelecer as diretrizes relativas aos programas de
duração continuada é
(A) a LDO − Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(B) o Anexo de Metas Fiscais.
(C) a LOA − Lei Orçamentária Anual.
(D) o Anexo de Riscos Fiscais.
(E) o PPA − Plano Plurianual.

31) (FCC - Analista Judiciário – Apoio Especializado - TRT- 18° Região-2008) A


Constituição Federal, no capítulo das Finanças Públicas e na seção dos
orçamentos, prevê que leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I. o plano plurianual;
II. as diretrizes orçamentárias;
III. os orçamentos anuais.
É correto o que consta em
(A) II e III, apenas.
(B) I e III, apenas.
(C) I, II e III.
(D) I e II, apenas.
(E) III, apenas.

32) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 24ª – 2011) Instrumento


de planejamento utilizado no setor público no qual devem ser estabelecidas, de
forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração
Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes. Trata-
se de
(A) Plano Plurianual.
(B) Lei Orçamentária Anual.
(C) Orçamento Plurianual.
(D) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(E) Plano Diretor.

33) (FCC – APOPF/SP – 2010) A lei que instituir o Plano Plurianual


estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da
administração pública federal para as despesas

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(A) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos projetos de


investimentos.
(B) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de
duração continuada.
(C) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de
duração predeterminada.
(D) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de
duração continuada.
(E) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas-
meio do governo.

34) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 24ª – 2011) As metas e


prioridades da Administração Pública, incluindo as despesas de capital para o
exercício subsequente, são definidas
(A) no Plano Plurianual.
(B) na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(C) no Orçamento Fiscal.
(D) no Plano de Investimento.
(E) no Orçamento de Investimentos.

35) (FCC – Técnico Judiciário - Administrativa – TRT 22ª – 2010) O


instrumento que compreende as metas e prioridades da administração pública
federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente, orienta a elaboração da lei orçamentária anual, dispõe sobre as
alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento, denomina-se
(A) Parceria Público-Privada.
(B) Plano Plurianual.
(C) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(D) Lei de Responsabilidade Fiscal.
(E) Fundo de Participação.

36) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRE/TO – 2011) Analise as


seguintes afirmações relativas à Lei das Diretrizes Orçamentárias:
I. Disporá sobre critérios e forma de limitação de empenho quando as metas
de resultado primário e nominal do ente público não possam ser alcançadas.
II. Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento.
III. Estabelecerá as despesas de capital para os dois exercícios financeiros
subsequentes.
IV. Conterá Anexo de Metas Fiscais, onde serão avaliados os passivos
contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I e II.
(B) I e III.

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(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) III e IV.

37) (FCC – Técnico Judiciário - Administrativa – TRT 22ª – 2010) A Lei


Orçamentária Anual compreende o
(A) orçamento fiscal, as diretrizes orçamentárias e o orçamento de
investimento das empresas.
(B) plano plurianual, o orçamento fiscal e o orçamento de investimento das
empresas.
(C) plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento fiscal.
(D) orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e as diretrizes
orçamentárias.
(E) orçamento fiscal, o orçamento de investimento das empresas e o
orçamento da seguridade social.

38) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 4ª – 2011) O orçamento


da seguridade social compreende SOMENTE as despesas
(A) correntes da previdência social, assistência social e saúde.
(B) nas funções previdência social, saúde e educação.
(C) nas funções previdência básica, saúde e assistência social.
(D) correntes da saúde e previdência básica e de capital da assistência social.
(E) nas funções previdência social, assistência social e saúde.

39) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AP – 2010) NÃO é parte integrante do


orçamento anual
(A) a reserva de contingência.
(B) o anexo de riscos fiscais.
(C) o orçamento de investimento.
(D) o orçamento da seguridade social.
(E) o orçamento fiscal.

40) (FCC - Analista Judiciário – Administrativo - TRT- 2ª Região-2008) Da Lei


Orçamentária Anual
(A) constarão todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou
contratual, e as receitas que as atenderão.
(B) constará o anexo de Metas Fiscais.
(C) constará a avaliação da situação financeira e atuarial do regime geral de
previdência social e o próprio dos servidores públicos.
(D) constarão as condições e as exigências para transferências de recursos a
entidades públicas e privadas.
(E) constará a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento.

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41) (FCC - Agente Administrativo – MPE/RS – 2010) A lei que compreende as


metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de
capital para o exercício financeiro subsequente, é
(A) a Lei de Improbidade Administrativa.
(B) o Plano Plurianual.
(C) a Lei Orçamentária anual.
(D) a Lei de Responsabilidade Fiscal.
(E) a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

42) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRF 1ª – 2011) A Lei


Orçamentária Anual - LOA
(A) compreende apenas o orçamento fiscal referente aos Poderes da União,
seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive
fundações instituídas e mantidas pelo poder público.
(B) exclui o orçamento da seguridade social, que abrange órgãos da
administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e
mantidos pelo poder público.
(C) não pode conter dispositivo que autorize a abertura de créditos
suplementares ou a contratação de operações de crédito.
(D) compreende também o orçamento de investimento das empresas em que
a União detenha a totalidade do capital social com direito a voto.
(E) discrimina os recursos orçamentários e financeiros para o a realização das
metas e prioridades estabelecidas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias.

43) (FCC – Técnico de Controle Externo - TCM/PA – 2010) Em relação à Lei


Orçamentária Anual (LOA) de um governo estadual é correto afirmar que
(A) as funções educação, saúde e assistência social integrarão o orçamento da
seguridade social.
(B) todas as receitas e despesas das empresas de economia mista serão
compreendidas pela LOA.
(C) a autorização para abertura de créditos adicionais especiais poderá ser
incluída na LOA.
(D) as operações de crédito por antecipação da receita orçamentária
integrarão a receita prevista na LOA.
(E) os orçamentos das autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo
Poder Público serão abrangidos pela LOA.

44) (FCC – Assessor - MPE/RS – 2008) Assinale a alternativa que define


corretamente uma das mudanças introduzidas no processo orçamentário pela
Constituição Federal de 1988.
(A) Recuperou a figura do planejamento na administração pública brasileira,
mediante a integração entre plano e orçamento por meio da criação do Plano
Plurianual (PPA) e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

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(B) Concluiu o processo de modernização orçamentária, criando, além do


Orçamento Monetário, o Orçamento Fiscal e o Orçamento da Seguridade
Social.
(C) Restaurou a prerrogativa do Congresso Nacional de iniciativa de proposição
de lei em matéria orçamentária ao longo de todo o ciclo orçamentário.
(D) Unificou o processo orçamentário, desde a definição de diretrizes para o
exercício financeiro subseqüente no PPA, até a aprovação da Lei Orçamentária
Anual (LOA).
(E) Eliminou a multiplicidade de peças orçamentárias, unificando-as no
Orçamento Fiscal.

45) (FCC – Assessor - MPE/RS – 2008) Considere as afirmações em relação ao


Orçamento Público no Brasil.
I. A Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento fiscal, o orçamento de
investimento das empresas em que o Estado, direta ou indiretamente, detenha
a maioria do capital social com direito a voto e o orçamento da seguridade
social.
II. A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem a finalidade de nortear a elaboração
dos orçamentos anuais de forma a adequá-los às diretrizes, objetivos e metas
da administração pública, estabelecidos no plano plurianual.
III. O Plano Plurianual é um plano de médio prazo, através do qual procura-se
ordenar as ações do governo que levem à realização dos objetivos e metas
fixadas para um período de cinco anos.
IV. A Lei dos Orçamentos Anuais é o instrumento utilizado para a conseqüente
materialização do conjunto de ações e objetivos que foram planejados visando
ao atendimento e bem-estar da coletividade.
V. A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da
administração pública.
São verdadeiras APENAS as afirmações
(A) II e IV.
(B) I, II, IV e V.
(C) II e III.
(D) I, IV e V.
(E) I, II e III.

46) (FCC - Analista de Controle Externo – Orçamento e Finanças - TCE/AP –


2012) Conforme o artigo 165 da Constituição Federal "a lei [...] estabelecerá,
de forma regionalizada, [...] objetivos e metas da administração pública
federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as
relativas aos programas de duração continuada", cujos princípios básicos
devem incluir a identificação clara dos objetivos e das prioridades do governo,
garantia de transparência e gestão orientada para resultados. No ciclo
orçamentário tal lei será a:
a) de Diretrizes Orçamentárias.
b) do Orçamento Anual.

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c) do Plano Plurianual.
d) do Plano de Desenvolvimento Nacional.
e) do Plano de Aceleração do Crescimento.

47) (FCC - Analista Judiciário – Contadoria – TRF/1ª Região – 2011) Consoante


Lei Complementar no 101/2000, a dotação para investimento com duração
superior a um exercício financeiro somente será consignada na Lei
Orçamentária desde que:
a) esteja prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias ou nos créditos
suplementares e especiais.
b) esteja prevista no Plano Plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão.
c) conste no programa de governo, classificada em despesa de capital, e esteja
prevista no Plano Plurianual e na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) conste no Orçamento de Investimento e esteja classificada em despesa de
Capital.
e) esteja prevista no Plano Plurianual e classificada em despesa de capital, com
recursos financeiros suficientes para sua execução.

48) (FCC – Técnico de Orçamento – MPU – 2007) A lei das diretrizes


orçamentárias deverá conter
a) as medidas de compensação a renúncias de receita.
b) o Anexo de Metas Fiscais.
c) todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual.
d) o impacto e o custo das operações de crédito realizadas por antecipação de
receita.
e) o total de créditos com finalidade imprecisa.

49) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/11 - 2012) Com relação à


Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO, considere as afirmativas a seguir:
I. Uma das funções básicas da LDO é estabelecer a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento.
II. Na LDO são definidas prioridades na forma de programas
e ações, os quais terão precedência na alocação dos recursos no projeto e na
Lei Orçamentária Anual e na sua execução, não se constituindo, todavia, em
limite à programação da despesa.
III. A LDO não pode dispor sobre alterações na legislação tributária.
IV. A LDO estabelece diretrizes, objetivos e metas da administração pública
para programas de duração continuada, sendo componente básico de
planejamento estratégico governamental.
V. A LDO deve orientar a elaboração da Lei Orçamentária Anual, bem como
sua execução.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I, II e III e IV.
(B) I, II e V.
(C) I, III e IV.

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(D) II, III, IV e V.


(E) II, III e V.

50) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRE/PR - 2012) A lei que


instituir o Plano Plurianual:
(A) compreenderá as metas e prioridades da administração, incluindo as
despesas de capital para o exercício financeiro subsequente e disporá sobre as
alterações na legislação tributária.
(B) conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos
orçamentos com os objetivos e metas constantes no anexo de Metas Fiscais.
(C) estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da
administração para as despesas de capital e outras dela decorrentes e para as
relativas aos programas de duração continuada.
(D) poderá autorizar a realização de operação de crédito para pagamento de
despesas com pessoal.
(E) compreenderá o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as
entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem
como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

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E C C E D A A C E A
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
B C E C D C A C C E
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
E E D A C E D C E E
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
C A D B C A E E B A
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
E E E A B C B B B C

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