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Ps: Embora não estejam escritos, esses são dois princípios basilares.
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lei não impede, portanto, são diferentes. A Administração precisa
obedecer ao disposto em lei, portanto, a ausência de lei significa uma
proibição, diferentemente do que ocorre com o particular, que se
subentende uma autorização. Esse princípio traz garantias aos
particulares administrados, até porque a Administração Pública tem
inúmeras prerrogativas.
• Impessoalidade – Este princípio se aproxima muito ao da finalidade.
Há dois aspectos:
* Impessoalidade em face do administrador público: Ele
deve ter uma conduta pura, neutra, sem autopromoção.
Art. 37, §1º, CF- Ex. Use camisinha, sábado haverá vacinação,
o bom do Brasil é o brasileiro, A publicidade não
pode conter nome, símbolo, imagem que promova o
administrador.
* Impessoalidade em face dos administrados: A
Administração deve tratar seus administrados de
forma impessoal, sem favoritismos, sem perseguição, pois
todos são iguais. Nos concursos públicos, como o de guarda
- nacional exigindo homens que meçam ao menos
1,80m, está correto, é possível fazer essa diferenciação, é
legal, pois houve a pertinência lógica entre a discriminação e o
desempenho do cargo. O mesmo não poderia ocorrer com
um juiz, exigir que ele tenha no mínimo 1,80, pois não há
a pertinência lógica.
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retroage, ou seja, do ato revocatório em diante. A Administração DEVE
(princípio da legalidade), anular os atos ilegais, efeitos ex tunc.
Espécies de Atos:
Ato vinculado – Diz-se aquele que está na lei, mas é incorreto, pois o
discricionário também está na lei. A diferença está na margem de liberdade
de atuação do agente. No vinculado, a lei traz como e quando o
administrador deve agir, não há margem de liberdade, diferentemente do
discricionário (há uma margem de liberdade de escolha, de acordo com o
que a lei permite – Ambos estão na lei).
ATENÇÃO:
• Autorização para porte de armas – ato discricionário
• Licença para construir – ato vinculado.
Poder Judiciário – Só pode anular, não pode revogar, pois não pode
adentrar no mérito administrativo.
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relação à legalidade do ato.sem entrar no mérito. A pessoa quer um porte de
arma – algo discricionário – Se na Receita Federal (e não na Polícia) ela
obtiver essa autorização, o judiciário pode anular o ato, pois foi
incompetente.
ATOS ADMINISTRATIVOS
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Aqui é trazido tudo o que o ato administrativo precisa para existir,
entrar no plano da existência. Os atributos são diferentes, relacionados às
características, qualidades, elementos que diferenciam um ato
administrativo dos outros atos. Os atributos são:
Presunção de Legitimidade
Impetatividade
Auto-executoriedade
Tipicidade
FORMAS DE EXTINÇÃO:
Princípios da Licitação:
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Fase externa – É composta por subfases:
* Publicação do edital ou carta-convite (chamamento)
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Prestado por profissional de notória
especialização
*Contratação de artistas – É necessário que o artista conhecido pelo
público e pela crítica.
2 – DISPENSA:
É possível de fato licitar, mas a lei dispensa. Há competição, mas a lei
faculta.
• Licitação Dispensável: O administrador tem discricionariedade para
licitar ou não, caso queira, art. 24, Lei Licitações – ROL TAXATIVO – Ex.
Contratos de baixo valor.
• Licitação Dispensada: A lei dispensou, igual na inexigível e o
administrador não poderá licitar, há um rol taxativo – art. 17, Lei
Licitações – Alienação de bem público – Portanto, é possível fazer a
licitação, mas não pode!! Conclusão, decorar que: a alienação de
bens públicos dispensa; As outras, portanto, é dispensável.
Licitação Deserta:
Aquela onde há a abertura da licitação, porém não há contratantes,
licitantes, ninguém quis participar. Art. 24, V, Para uma licitação desertar ser
considerada licitação dispensável – uma exceção ao dever de licitar – desde
que se comprove que uma nova licitação traria prejuízo e, ademais, deve-se
manter as mesmas características, condições do edital anterior.
MODALIDADES DE LICITAÇÃO:
Concorrência:
Usada para transações de alto vulto. O instrumento convocatório é o
edital. Todo mundo pode participar da concorrência – princípio da
universalidade. Aqui deve haver a ampla divulgação, mostrar a todos. Às
vezes se obriga a fazer a concorrência, ainda que o valor não seja tão alto,
Ex. Contratos de Concessão, compra de imóvel pela Administração Pública.
• Alto valor
• Todos podem participar – princípio da universalidade
• Exige-se ampla publicidade
Tomada de Preço:
É usada para valores médios: O instrumento convocatório é o edital.
Pra participar dela devem ser:
• Valores médios – Obras e serviços de engenharia até R$ 1,5 milhão.
Demais serviços e comprar até R$ 650 mil.
• Cadastrados
• Ainda não cadastrados, mas que preencherão todas as condições para
o cadastro até 3 dias antes do recebimento das propostas.
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Convite:
• Obras e serviços de engenharia, até R$ 150.000,00
• Compras até R$ 80.000,00
• Somente convidados, no mínimo 3
• Não convidados que forem cadastrados
• Aqueles que apresentem seu interesse em até 24h após a
apresentação.
O instrumento convocatório é a carta-convite. Aqui não é preciso dar ampla
divulgação da carta-convite. Basta que ela seja enviada a no mínimo 3
pessoas e depois colocá-la em um local adequado.
• Publicidade Mitigada – Basta o envio das cartas-convite e uma cópia
deve ser afixada em local adequado.
Concurso:
Para selecionar o melhor trabalho (pessoas e trabalhos) técnico,
científico – Há também o edital. Aqui se exige ampla divulgação.
Leilão:
É o utilizado para alienar bens públicos - também através de edital
• Móveis – Inservíveis e bens móveis apreendidos ou penhorados;
o Inservíveis
o Apreendidos (penhorados)
• Imóveis – Oriundos de dação em pagamento ou imóveis provindos de
decisões judiciais.
o Oriundos de Dação em Pagamento
o Procedimento Judicial
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
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Público. Ninguém é obrigado a contratar com a Administração Pública, mas
se o fizer, a ele submeter-se-á. São dotados de várias características.
Atributos:
Características:
Cláusulas Exorbitantes:
Vão além, só se encontram nos contratos administrativos. Ex: Pode
rescindir unilateralmente o contrato; pode alterar unilateralmente o contrato
– art. 58, Lei Licitação; fiscalização do contrato e a execução do contrato e
execução do contrato; aplicar sanções; ocupar bens. Nos contratos civis não
pode haver a rescisão unilateral.
1 – Fato do Príncipe:
Fato geral do poder público que afeta o contrato, embora não tenha
sido praticado especificamente direcionado àquele contrato. Ex. A
Administração Pública contrata com o particular para fazer um viaduto. Se
estipulou só poder usar cimento americano o U$D 1 = R$ 1, o cimento
custava U$D 10, o dólar se valorizou e foi para R$ 2, portanto, afeta o
contrato, cabe revisão.
2 – Fato da Administração:
Ação ou omissão da Administração dirigida ao contrato, atrapalhando
sua execução. Ex. Ia começar a construção na segunda-feira, porém, na data
o terreno não havia sido desapropriado revisão.
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É um contrato que só pode ser celebrado entre entes da federação . Só
eles podem participar desse tipo de contrato. A União pode contratar, via
consórcio, desde que o Estado onde está o município participe. Ex. Tupã +
União, desde que o Estado de São Paulo participe.
Tem personalidade jurídica – Ou seja, possui direitos e obrigações, o
consórcio. Se for processar, não se processa os contratantes e sim o
consórcio.
O consórcio pode ser:
1. Direito Público – integram a Administração indireta dos entes
consorciados, será uma espécie de autarquia, o consórcio ,
critica-se pois a autarquia deve ser criada por lei.
2. Direito Privado – Atos registrados no seu local próprio
Ps:Consórcios são diferentes de Convêncios Públicos.
Consórcio Convênio
Entre entes da federação Pode participar a Adm. Indireta
Tem personalidade jurídica Não tem personalidade jurídica
Interesses divergentes Ambas as partes com o mesmo
objetivo
Não é contrato
PODERES DA ADMINISTRAÇÃO
Poder vinculado:
É aquele que a Administração Pública usa diante de uma situação clara
e objetiva e só pode tomar um comportamento, produz atos vinculados,
portanto, há uma mínima margem de liberdade de escolha, quase nada. Um
exemplo: Licença para construir.
Poder Discricionário:
Quando puder verificar: * Conveniência
* Oportunidade diante de uma situação,
produz atos discricionários, há uma
margem de escolha. Ex. autor. de porte de arma.
Alguns autores entendem que esses dois poderes não são poderes, e
sim, características de outro poder, ex. Poder de policia e discricionário.
Poder Hierárquico
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É utilizado pela Administração Pública para se estabelecer relações de
coordenação e subordinação, quem manda em quem. Ex. Dar ordem o
chefe da ordens e os subordinados devem cumpri-los, salvo se
manifestamente ilegais, a ele é tido um dever de representar contra o seu
chefe:
• Fiscalizar – o superior fiscaliza e a revisão em face da atividade do
subordinado.
• Delegar – o superior pode delegar atribuições, passar atribuições,
competências ao subordinado, com exceção Art. 13, Lei 9784/99.
Delegação de decisão de recursos; expedição de atos normativos e
matéria de competência exclusiva.
• Avocar – O chamamento da competência do subordinado a si. A
doutrina diz ser uma excepcionalidade, pois traz instabilidade e traz
desprestígio aos subordinados.
No judiciário não há hierarquia apenas para as funções típicas, para as
demais atípicas (executiva e legislativa) há hierarquia.
Poder Disciplinar
É utilizado para punir, sancionar, disciplinar seus servidores em face
uma prática de falta funcional. Ex. O funcionário faz algo errado, dentro de
suas atribuições, deve ser punido. Alguns autores defendem que ele está
dentro do poder hierárquico, pois o subordinado não pode punir seu superior.
Mas, para a OAB, é um poder à parte. Alguns autores dizem que, além de
atingir funcionários, atinge também a todas as pessoas que de alguma forma
estão sob as ordens da Administração Pública. Regra Só os servidores.
Legislativo e Judiciário - Pode haver o poder disciplinar?? SIM, quando
em exercício atípico de suas atribuições, quando age em competência
administrativa. Ex. Um juiz pedindo férias ao desembargador pode.
O exercício do poder disciplinar é vinculado ou discricionário? A
atuação é vinculada, a punição é vinculada, porém é discricionário na
escolha da pena, ex: Advertência ou suspensão.
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PS: PARA A OAB NÃO HÁ DECRETO AUTONOMO NO BRASIL!!!!!!!
Portanto, sempre precisa haver uma lei anterior para haver um decreto
(execução).
Poder de Polícia
É utilizado pela Administração Pública para limitar, restringir,
condicionar, FRENAR, direitos e liberdades, propriedade e exercício de
atividades dos particulares, em benefício da coletividade. Portanto, ele frena
direitos individuais em beneficio da coletividade. Ex. Não pode construir
prédio alto perto do aeroporto, vender o material contrabandeado, construir
indústrias em bairros residenciais. O poder de polícia limita, mas não
aniquila o direito. Dá-se de forma:
• Atos concretos - Há um destinatário específico. Ex. Vigilância
sanitária, há fechamento de um restaurante.
• Atos gerais – Sem destinatário específico. Ex. Soltar balões, é
proibido, proibido fumar em locais fechados.
CARACTERÍSTICAS:
Autoexecutoriedade – Permite que os atos administrativos sejam
executados independentemente de autorização judicial
Coercibilidade – É coercitivo, é um poder imposto, não há possibilidade de
escolha, ex. O rodízio de carros.
Discricionariedade – Esta é a regra, porém, em alguns casos ele é
vinculado Ex. licença para construir.
Abuso de Poder
Os poderes devem ser utilizados sem abuso, abuso de poder /
autoridade. Deve estar dentro da lei, dentro da moral, respeitar a finalidade
dada para a qual aquele ato foi criado. Há duas espécies:
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA:
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Municípios
Administração Indireta -
Autarquias
Fundações Públicas
Empresas Públicas
Sociedades de economia mista
Agências reguladoras
Agências executivas
DESCENTRALIZAÇÃO DESCONCENTRAÇÃO
* Entidades * Órgãos
* Vinculação * Hierarquia
Matéria
Grau
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Outorga Delegação
Território
*Lei *Ato ou contrato
*Indeterminados *Determinados
*Adm. Indireta Permissão/concessão
Autarquias Especiais:
• Profissionais – OAB, CRM, CREA;
• Agências Reguladoras – São autarquias criadas pela União – ANATEL,
ANA, ANVISA, ANTT – Cada agencia tem uma lei específica criadora.
Aqui, no caso das autarquias especiais de agencias reguladoras,
possuem características especiais que as diferenciam das demais.
1. Fiscalização e regulação dos setores.
2. Investidura especial dos agentes – os dirigentes são
nomeados pelo presidente da república e aprovação do
legislativo.
3. Os dirigentes possuem mandato com prazo fixo.
4. Os dirigentes têm estabilidade, no prazo do mandato fixo,
não poderão ser mandados embora, exceto se renunciarem
ou houver processos.
5. Os dirigentes de agencias reguladoras devem cumprir a
quarentena (4 a 12 meses, depende), não podendo
trabalhar nas agências que regulou, nas empresas que
ajudou a fiscalizar e nenhum outro cargo público.
• Outras – CADE, CVN, BACEN; Universidades Públicas
são autarquias especiais, de acordo com suas próprias leis específicas.
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• Os bens são públicos
• A responsabilidade é objetiva
• Há a diferenciação de prazos – Na citação (quando a surpresa é
maior), prazo em quádruplo; duplo para recorrer.
• Imunidade tributária recíproca – art. 150, VI, CF – A União, Estados,
Distrito Federal, Municípios, não podem tributar impostos sobre
patrimônio, renda ou serviço uns dos outros – Somente esses três
casos há a imunidade. Qualquer outro imposto, taxa é pago!!
• Licitação – As autarquias devem licitar para TUDO.
• Vinculação – A autarquia está vinculada e não subordinada.
FUNDAÇÕES PÚBLICAS:
Ex. FUNAI, FEBEM.
Pessoa jurídica de direito público, porém há doutrina que entende ser
de direito privado ou ambos.
Não são criadas por lei específica. No art. 37, XVIX, CF, as fundações
são autorizadas pelo poder público.
Exerce atividades de caráter social. Tudo o que foi visto para
autarquias também vale para fundações. Tanto que, o STF costuma a
chamar as autarquias de autarquias fundacionais.
AGÊNCIAS EXECUTIVAS:
Não é uma nova entidade, é uma autarquia, uma fundação que ganhou
o título de agência mediante um contrato. O prazo mínimo é e um ano,
visando ganhar mais autonomia, mas por outro lado, deve cumprir metas
pré-determinadas.
Faz-se um contrato de gestão para ganhar autonomia, devendo
atingir algumas metas previstas no contrato celebrado. O INSS poderia ser
uma agência executiva, mas não tem.
• Pessoa jurídica de Direito Público – há posições em sentido contrário
• Autorizadas por lei específica – art. 37, XIX, Constituição Federal –
depois se cria o Estatuto e leva-se ao Registro de Títulos e
Documentos.
• Exerce uma atividade social Ex saúde, educação: IBGE, FEBEM, FUNAI –
não exerce atividade econômica.
• Os demais itens são iguais às Autarquias.
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Sociedade de Economia Mista
Empresas Públicas
Pelo art. 170, CF, o Estado Brasileiro não tem objetivo de explorar a
atividade econômica, o Brasil adotou a livre iniciativa, com exceção dos
casos de segurança nacional e relevante interesse coletivo.
Em ambos os casos é necessário o concurso público para o ingresso na
empresa estatal. Os funcionários são CELETISTAS.
Só são bens públicos os afetados à prestação de serviço público.
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FORO:
• Empresa Pública Estadual – Justiça Estadual
• Empresa Pública Federal – Justiça Federal
• Sociedade de economia mista (Estadual ou Federal) – Justiça
Estadual
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Para Celso Antonio Bandeira de Mello e o STF, há o entendimento:
Há uma nova teoria:
SERVIÇOS PÚBLICOS:
• Continuidade – Essa é a regra. Porém há situações onde não são
consideradas interrupções:
o Situação de Emergência
o Poderá parar, após prévio aviso:
Por razão técnica
Por razão de segurança
Permite-se, também, a interrupção pelo inadimplemento
do usuário – Ps: Quanto aos serviços essenciais há dois
posicionamentos:
• Pode, pela supremacia do interesse do Estado sobre
o particular e o princípio da igualdade.
• Não pode, pelo princípio da dignidade da pessoa
humana e pelo CDC.
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Princípio da Eficiência:
Prestar o serviço público de forma satisfatória. Deve ser algo eficiente
– art. 37, "caput", Constituição Federal.
Classificação:
Com relação à obrigatoriedade na obrigação:
• Compulsórias – De utilização compulsória, obrigada, ex. O serviço de
coleta de lixo;
• Facultativo – É uma opção, ex. o telefone.
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• Ato Administrativo/ Contrato de Adesão – Há divergência no
posicionamento.
• Precário – Precisa de licitação
• INTERESSE DA COLETIVIDADE – Quem recebe a permissão deverá
utilizar-se dela obrigatoriamente.
Concessão Administrativa:
A remuneração é paga integralmente, paga pelo Poder Público, pois ela
é usuária direta. Art. 2º, §2º, da Lei 11079/04 – Ex. Presídio e Hospital.
BENS PÚBLICOS:
Aquele bem que pertence à pessoa jurídica de direito público ou está
afetado à prestação de serviço público. Ex. O computador do INSS para se
identificar – Pertence à Pessoa Jurídica de Direito Público??? Sim. Então é
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bem público. Basta ser positiva a resposta, apenas uma das questões. Ex.
Nova estrada – Há a concessão, uma empresa particular está construindo a
estrada te tem máquinas... pertence à Pessoa Jurídica de Direito Público??
Não. Então... está afetado à prestação de serviço público?? SIM!! Então, é
bem público.
Classificação:
• Uso comum do povo – Aqueles de uso comum do povo. Ex. Praças,
rios, mares. É possível que haja a cobrança do bem. Ex. Zona azul, o
exercício do Poder de Polícia. Limita-se o direito em benefício da
coletividade.
• Bens de uso especial - Aqueles destinados à prestação de serviço
público ou para servirem como estabelecimento de entidades públicas.
Ex. Museu, mercado municipal.
• Bens Dominicais (ou dominiais) – Os bens desafetados, sem destinação
pública, é destinação residual.
Imprescritível:
O bem público não pode ser usucapido, não sofre a ação de usucapião.
O usucapião é a aquisição. Não há, todos os bens são imprescritíveis.
Impenhorável:
O bem público não sofre penhora, não pode ser dado em garantia – o
pagamento de condenações judiciais é feito por precatórios – art. 100,
Constituição Federal. Os créditos de natureza alimentícia também serão
pagos por precatórios, porém entrarão em uma fila diferente, bem mais
rápida que a outra.
Inalienáveis
Aqui há uma relativização. Significa que, em regra, o bem público é
inalienável, porém, há hipóteses em que ele é passível de alienação.Em
primeiro, o bem público deve ser desafetado (os dominiais não precisam pois
já são). Deve haver uma justificação:
• Autorização legislativa, caso imóvel pertença à Administração Direta,
autarquia e fundação.
• A licitação deverá ser na modalidade de concorrência – Art. 17, Lei de
Licitações.
Moveis Interesse público, avaliação prévia, licitação, art. 17, II, Lei de
Licitações.
Formas de Utilização:
• Autorização – Ex. Fechamento de rua para quermesse;
• Permissão – Ex. Box em mercado municipal;
• Concessão – Restaurante em aeroporto.
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Requisição Administrativa:
É uma intervenção que é restritiva, como as quatro próximas
hipóteses.
• Recai sobre bens móveis
• Imóveis e serviços
• Caráter de urgência
• Perigo – Ex. requisita o carro para perseguir um bandido.
Acabou a situação, devolve o bem. Só haverá a indenização posterior se
houver um dano. Sobre bem determinado e não aleatório.
Tombamento:
Não retira a propriedade. Ele pode recair sobre bens imóveis ou
móveis. A pessoa poderá vender o bem tombado. Num caso, pode se tombar
a fachada somente, por ex. É o particular quem deve mantê-lo, preservá-lo.
Servidão Administrativa:
Só recai sobre bens imóveis, só recai sobre a prestação ou obra. Ex.
Fios que passam pela propriedade; as placas de ruas em casas de esquina.
Não tem caráter transitório. Só haverá indenização se houver prejuízo – e ela
deve ser prévia. O bem também deve ser determinado.
Ocupação temporária;
Só recai sobre bens imóveis; em face de serviços ou obras como a
ocupação de um terreno do lado de uma construção pública; a ocupação de
uma escola particular para haver vacinação – não há indenização – se não
houver prejuízo. O caráter é transitório. Indenização posterior se houver
dano. O bem também é determinado.
Limitação Administrativa:
Ex. Não pode construir edifício maior que dois andares perto de
aeroporto; não pode haver fábrica em bairro residencial. A situação é para
todos: imóveis, móveis, atividades, interesse abstrato, não transitório. Não
cabe indenização, pois a restrição é prévia.
Desapropriação Administrativa:
Aqui é supressiva. Na desapropriação há uma indenização,
diferentemente do confisco – art. 243, Constituição Federal, onde não há
indenização pela perda da propriedade. Poderá ser em face de bens móveis
e imóveis. Em razão de utilidade pública, necessidade pública e interesse
social. A utilidade e a necessidade são regidas pelo decreto-lei 3365/41.
Todos os entes poderão desapropriar por elas. Na necessidade há um caráter
de urgência – na utilidade há um curto tempo. O pagamento da indenização
é prévio e em Dinheiro.
Quando é feita a desapropriação por interesse social, serve para
redução das desigualdades sociais, ex. para a construção de casas
populares. Haverá o pagamento prévio e em dinheiro. Todos os entes
poderão fazê-la.
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é conhecida como desapropriação urbanística. Aqui é uma sanção, pois o
cidadão não cumpriu o dever. O pagamento da indenização é feito em títulos
da dívida ativa pública, resgatáveis em 10 anos.
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