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Causas
Cabe ao médico determinar o tratamento mais adequado para manter a doença sob controlo,
bem como ajustar as doses. Algumas pessoas passam meses ou anos sem crises. Cumprir
rigorosamente a terapêutica é fundamental.
No caso das adolescentes, os antiepiléticos podem interferir com a pílula anticoncecional, pelo
que é recomendável o aconselhamento médico nestes casos.
Cirurgia de epilepsia
A cirurgia para epilepsia não é uma situação de último recurso. Ela deve ser pensada
precocemente, após falhar duas medicações. Para isso é necessária avaliação especializada, só
assim a pessoa terá como saber quais são as melhores opções para o controle de suas crises.
Medicamentos da epilepsia
O Tratamento das epilepsias é feito através de medicamentos que evitam as descargas
elétricas cerebrais anormais, que são a origem das crises epilépticas.
O medicamento para as crises não tem efeito imediato. Portanto não adianta usar o
medicamento só por ocasião das crises ou sem acompanhamento médico.
O tratamento costuma ser longo e implica em muita força de vontade do paciente, a fim de ser
chegar ao controle das crises.
É importante lembrar que a falta de controle das crises epilépticas pode ocorrer porque as
pessoas esquecem de tomar os medicamentos, ou suspendem o remédio abruptamente sem
orientação médica, ou outras vezes podem estar fazendo a “experiência” de parar o
medicamento imaginando-se já curadas. Essas condutas geralmente levam ao fracasso do
tratamento.
A gravidez também está liberada, mas deve ser planejada, segundo os especialistas, com
antecedência de um ano e contar com uma ampla interação entre obstetra e neurologista.
Ocorre que alguns anti-convulsivantes têm potencial de causar malformações fetais e, para
reduzi-lo, pode haver necessidade de troca da medicação ou redução de sua dose, o que
precisa ser feito sempre antes da concepção. Da mesma forma, o uso do ácido fólico, que
previne defeitos do tubo neural no bebê, costuma ser implementado nessa fase prévia à
gestação.
Praticar atividade física é mais do que recomendado para portadores da doença. Uma pesquisa
da Universidade Estadual de Campinas concluiu que os exercícios aumentam a autoestima, a
resiliência e a qualidade de vida desses indivíduos, além de reduzirem sintomas depressivos,
comuns em pessoas com epilepsia (link para matéria de Atividade física e humor). Apenas as
modalidades aquáticas devem ser praticadas ao lado de um instrutor. Já os esportes radicais
são pouco incentivados porque, mesmo em dupla, há risco de acidentes em caso de crise.