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Traumatic hip dislocatio in domestic


cat
Ivan Felismino Charas Santos

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Alt erações cardíacas, t raqueais e flexurais em um t erneiro da raça Jersey


Marcelo Cecim

DIAGNÓST ICO POR IMAGEM EM MEDICINA VET ERINÁRIA


Jéssica Harue

Fixação de frat uras ilíacas em cães com parafusos, fios de aço e ciment o ósseo de polimet ilmet acril…
Bernardo Kemper
traumática em gato doméstico: relato de caso
“Traumatic hip dislocation in domestic cat: case report”
“Luxación coxofemoral traumática en gato domestico: relato del caso”

Ivan Felismino C. dos Santos*


(ivansantos7@hotmail.com) RESUMO: As luxações são lesões traumáticas nítidas e permanentes das articulações, que afetam apenas os
Doutorando de Cirurgia do tecidos moles e as relações anatômicas entre as superfícies articulares. A luxação coxofemoral é menos comum
Curso de Pós-Graduação de em gatos em relação aos cães, devido às suas estruturas anatômicas das superfícies articulares, sendo que o
Medicina Veterinária. tratamento geralmente é cirúrgico devido à alta incidência de recidivas. O objetivo do trabalho foi relatar o trata-
Faculdade de Medicina mento por redução fechada de luxação coxofemoral traumática em uma gata de 10 meses de idade, sem raça
Veterinária e Zootecnia (FMVZ); definida (SRD). O animal foi atendido no Hospital Veterinário Escola (HEV), Faculdade de Veterinária, Moçambi-
Universidade Estadual Paulista que, com sinais de dor na região coxofemoral direita, claudicação e relutância em apoiar o membro pélvico direito.
(UNESP) - Botucatu, SP Foi realizado exame radiográfico da região coxofemoral direita e artroscopia da articulação, sendo o diagnóstico
Prof. Ass. Depto. de Cirurgia de luxação coxofemoral crânio-dorsal. Realizou-se a redução fechada e posterior estabilização com bandagem de
Faculdade de Veterinária, Ehmer durante 10 dias. Após 30 dias, o animal não apresentou quaisquer sinais de recidiva. Concluiu-se que a
Universidade Eduardo luxação coxofemoral crânio-dorsal em gatos pode ser tratada mediante redução fechada, desde que o tempo
Mondlane - Moçambique decorrido entre o trauma e o diagnóstico não exceda 48 horas, sendo que a permanência da bandagem de Ehmer
José Manuel M. Cardoso durante 10 dias foi suficiente para a estabilização da luxação.
Prof. Auxiliar Depto. Cirurgia Unitermos: acetábulo, gato, deslocamento, redução fechada, bandagem de Ehmer
Faculdade de Veterinária,
Universidade Eduardo ABSTRACT: The luxations are traumatic lesion, visible and permanent, of the joints, which only affect the soft
Mondlane - Moçambique tissues and anatomical relationships between the articular surfaces. The hip luxation is less common in cats than in
dogs, due the anatomical structures of the articular surfaces and the treatment is usually surgical due to the high
Renata Bezerra Marujo incidence of recurrence. The study aimed to report the close reduction treatment of traumatic hip luxation in cat with
Médica Veterinária Autônoma, 10 months old, cross breed. The animal was treated at the School Veterinary Hospital (HEV), Veterinary Faculty,
São Paulo Mozambique, with clinical signs of pain, lameness and reluctance to supporting the right hind limb. Was taken X-ray
of the right hip region and articulation arthroscopy and the diagnosis was cranial-dorsal hip luxation. The treatment
* Autor para correspondência
used was closed reduction and subsequent stabilization with Ehmer bandage for ten days. After thirty days, the
animal showed no sign of relapse. Was concluded that the cat’s cranial-dorsal hip luxation can be treated succes-
sfully by closed reduction, since that the diagnosis is done before fourthly eight hours and the permanence of
Ehmer bandage for ten days was sufficient for the luxation stabilization.
Keywords: acetabulum, cat, dislocation, closed reduction, Ehmer bandage

RESUMEN: Las luxación son lesiones traumáticas visible y permanente de las articulaciones, la cual sólo afecta a
los tejidos blandos y las relaciones anatómicas entre las superficies articulares. La luxación de la cadera es menos
común en los gatos en relación con los perros, debido a sus estructuras anatómicas de las superficies articulares,
pero se requiere un tratamiento quirúrgico debido a la alta incidencia de recidiva. El objetivo de este estudio fue
relatar el reducción fechada de luxación de la cadera traumáticos en un gato con 10 meses de edad, se raza
definida. El animal fue atendido en el Hospital Veterinario Escuela (HEV), Facultad de Veterinaria, Mozambique, con
signos de dolor en la cadera derecha, cojeando y son renuentes a apoyar derecho las extremidades pélvicas. Fue
realizado examen radiográfico de la región de la cadera derecha y artroscopia de la articulación y el diagnóstico
fue luxación cráneo-dorsal. Lo tratamiento realizado fue la reducción cerrada y su posterior estabilización con
vendaje Ehmer durante 10 días. Después de 30 días, el animal no tenía signos de recidiva. Fue concluido que la
luxación de la cadera en los gatos pueden ser tratadas mediante una reducción cerrada siempre que el tiempo
transcurrido entre el trauma y el diagnóstico no excederá 48 horas, siendo que la permanencia de vendaje Ehmer
durante 10 días fue suficiente para la estabilización de la luxación
Palabras clave: acetábulo, gato, dislocación, reducción cerrada, vendaje Ehmer

Introdução dorsal, ventral, ventro-caudal, ventro-cra- das, crepitação articular, movimento limi-
As luxações são definidas como lesões nial, ou ainda, intrapélvica, menos co- tado ou anormal do membro pélvico e his-
que afetam os tecidos moles e as relações mum2,5, sendo as luxações crânio-dorsais tórico de trauma2. O diagnóstico é reali-
anatômicas entre as superfícies articula- as mais frequentes6. A principal causa da zado pelo exame físico e radiográfico em
res. As luxações coxofemorais podem ocor- luxação crânio-dorsal é o trauma de forte projeção latero-lateral e ventro-dorsal2. O
rer nas superfícies articulares intactas, ou impacto aplicado sobre a região coxofe- tratamento é dividido em redução fechada
estando associadas a fraturas de uma ou moral, induzindo a luxação da articulação ou aberta, com estabilização com técnicas
ambas as superfícies articulares1,2. coxofemoral5. Pode ocorrer laceração da conservadoras ou cirúrgicas1,7. Segundo
As luxações coxofemorais em gatos ge- cápsula articular ou do ligamento redon- Denny & Butterworth7, o objetivo do tra-
ralmente resultam de traumas externos, do, avulsão da cabeça femoral ou do ace- tamento da luxação coxofemoral é redu-
sendo 50% a 80% causados por acidentes tábulo e presença de fragmentos ósseos5. zir o deslocamento e estabilizar suficien-
rodoviários e a maioria são lesões unilate- Os sinais clínicos são caracterizados temente a articulação, com vista a permi-
rais3,4. As luxações coxofemorais são clas- por dor, encurtamento do membro afeta- tir a cicatrização dos tecidos moles cir-
sificadas em dorsal, crânio-dorsal, caudo- do, relutância em se levantar e subir esca- cunvizinhos e o retorno à funcionalidade
normal da articulação. A redução fechada uso da medicação pré-anestésica compos-
é indicada nos casos de traumatismos re- ta por morfina (0,5 mg/kg) e acepromazi-
centes, até 48 horas após o trauma, devido na (0,05 mg/kg) associadas em uma mes-
à ausência de cicatrização das lesões dos ma seringa e aplicadas pela via intramus-
tecidos moles articulares e peri-articula- cular. Após 15 minutos foi realizada a ca-
res2,4,5. Após a redução fechada, pode ocor- teterização da veia cefálica, iniciando-se
rer recidiva com taxa que varia entre 50% a fluidoterapia com ringer lactato (10 ml/
a 60%. Por outro lado, a claudicação pode kg/hora) e subsequente indução anestési-
persistir em cerca de 30% a 35% dos ca- ca com propofol (2,5 mg/kg, IV). Após a
sos, dependendo do nível de traumatismo intubação orotraqueal, precedida da insen-
da cartilagem e dos tecidos moles circun- sibilização da glote com lidocaína 2%, re-
vizinhos2,5. Se a técnica de redução fecha- alizou-se a manutenção da anestesia atra-
da falhar ou se o deslocamento reincidir vés da administração de isofluorano.
com persistência, após de repetidas redu- De acordo com o resultado do exame
ções, torna-se necessária uma redução radiográfico foi diagnosticada luxação co-
aberta4,8. xofemoral crânio-dorsal direita (Figura 1).
Sendo a luxação coxofemoral menos A artroscopia da articulação não evi-

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comum em gatos em relação aos cães, e o denciou quaisquer danos da cápsula arti-
tratamento geralmente cirúrgico devido à cular e/ou derrame sinovial, mas, por ou-
alta incidência de recidivas, torna-se es- tro lado, foi observado o rompimento do
casso os relatos sobre o tratamento con- ligamento redondo e presença de hemato-
servador da luxação coxofemoral em ga- ma intra-articular. De acordo com o tem-
Figura 2: Gata com diagnóstico de luxação
tos. Deste modo, o relato de caso tem como po decorrido entre o trauma e o diagnósti- coxofemoral crânio-dorsal, em decúbito late-
objetivo descrever o tratamento por redu- co da luxação, e o resultado da artrosco- ral esquerdo, com corda passando pela área
ção fechada de luxação coxofemoral trau- pia, optou-se pela redução fechada como inguinal do membro acometido e fixada ao
mática crânio-dorsal em um gato de 10 tratamento da luxação coxofemoral crânio- extremo da mesa
meses de idade, sem raça definida (SRD), dorsal. Em decúbito lateral esquerdo, fez-
atendido no Hospital Veterinário Escola se passar uma corda pela área inguinal do
(HEV), Faculdade de Veterinária, Moçam- membro acometido e a mesma foi fixada a
bique. um extremo da mesa cirúrgica (Figura 2).

Relato do caso
Foi atendido no HEV, Faculdade de Ve-
terinária, Moçambique, uma gata castra-
da, SRD, com 10 meses de idade e pesan-
do 5 kg, domiciliada, com acesso a áreas
externas, com histórico de trauma por atro-
pelamento, há cerca de 20 horas. No exa-
me físico, foi observada claudicação e re-
lutância em apoiar o membro pélvico di-

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reito, dor à palpação e crepitação na re-
gião da articulação coxofemoral direita e
aumento da distância entre o trocanter
maior do fêmur e a tuberosidade isquiáti-
Figura 3: Gata em decúbito lateral esquerdo,
ca. Em decúbito dorsal e com ambos os com diagnóstico de luxação coxofemoral crâ-
membros pélvicos tracionados caudalmen- nio-dorsal, com o grande trocanter sendo
te, o membro pélvico direito apresentava- pressionado com a palma da mão esquerda,
empurrando a cabeça do fêmur para dentro
se ligeiramente mais curto que o contrala-
do acetábulo
teral. ................................................................................
Com a mão esquerda localizada no
grande trocanter e a direita segurando a O grande trocanter foi pressionado com
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articulação do joelho fez-se uma rotação a palma da mão esquerda, empurrando a


interna do fêmur para confirmação clíni- cabeça do fêmur para dentro do acetábulo
ca de luxação coxofemoral, da qual se ob- (Figura 3).
servou a entrada da cabeça femoral na fossa Simultaneamente, o membro pélvico
acetabular. O animal foi submetido à anes- acometido foi flexionado e estendido vi-
tesia para se efetivar o exame radiográfi- Figura 1: Radiografia ventro-dorsal da região gorosamente com auxilio da mão direita,
co, nas projeções lâtero-lateral e ventro- da pelve, fêmur e região proximal da tíbia bi- com o objetivo de forçar o hematoma para
lateral, evidenciando luxação coxofemoral
dorsal da região da pelve e artroscopia da crânio-dorsal (círculo preto), de gata com 10
fora da cápsula articular. Posteriormente,
articulação coxofemoral. A técnica anes- meses de idade, sem evidências de fragmen- a articulação foi imobilizada com uma ban-
tésica empregue constou inicialmente do tos ósseos dagem de Ehmer por 10 dias (Figura 4).
Discussão e conclusão Brinker et al.4 para a redução fechada em
Segundo López2, a idade média para cães, diagnosticada até 48 horas após o
ocorrer a luxação coxofemoral em gatos é trauma. Como forma de estabilizar a arti-
entre um e dois anos de idade, contraria- culação após a redução fechada, foi apli-
mente aos 10 meses de idade do animal cada uma bandagem de Ehmer por 10
no presente relato de caso. Barbosa & dias11,12,13. Segundo Basher et al.12 e Ol-

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Schossler9, relataram a predisposição em mstead13, quando se utiliza a bandagem de
machos, apesar de não ser conclusivo de- Ehmer, deve-se levar em conta o tempo
vido ao pequeno número de animais estu- que o animal é submetido à mesma, devi-
dados. Uma das possíveis explicações para do ao elevado índice de atrofia muscular,
a maior ocorrência em machos seria o fato não podendo exceder os 10 dias. Contra-
Figura 4: Articulação coxofemoral imobiliza-
dos mesmos saírem com maior frequência riamente, no presente caso, o animal per-
da com bandagem de Ehmer, após o trata-
para a rua, principalmente na época do cio maneceu com a bandagem por 10 dias e
mento por redução fechada de luxação co-
xofemoral crânio-dorsal das fêmeas, portanto, mais predispostos a observou-se atrofia muscular.
serem atropelados. De acordo com os mes- De acordo com o relato do caso, con-
mos autores9, quanto ao tipo de luxação clui-se que a luxação coxofemoral crânio-
adquirida pelo deslocamento da cabeça do dorsal em gatos pode ser tratada utilizan-
fêmur em relação ao acetábulo, as mais fre- do a redução fechada, similar a utilizada
quentes foram as crânio-dorsais (90%), nos cães, descrita por Brinker et al.4, des-
seguidas das caudo-dorsais (6,7%) e cau- de que o tempo decorrido entre o trauma e
do-ventrais (3,3%). A citação supracitada o tratamento não exceda 48 horas. A per-
foi condizente com o tipo de luxação ob- manência da bandagem de Ehmer duran-
servada no animal. No entanto, também, te 10 dias é suficiente para a estabilização
foi observado que 91,7% dos animais foi da luxação, mas poderá ocorrer atrofia dos
diagnosticado luxação unilateral, dados músculos da região, dai a necessidade de
similares aos citados por Evers et al.10, os fisioterapia. 
quais observaram luxação unilateral em
Referências
97,2% dos casos.
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Na luxação crânio-dorsal, a perna se 1 - RODASKI, S. Coxofemoral arthroplasty in dogs with conser-


ved bovine pericaradium in glycerin 98%. Arch Vet Sci., v.7,
aduz e sofre rotação externa, mas, por ou- p.179-187, 2002.
tro lado, em casos de atropelamento, o 2 - LÓPEZ. J.M. La luxación de cadera. In: RAMÍREZ, P.G. (Ed.).
membro é comumente mantido em abdu- Anatomia aplicada de los pequeños animales, 2.ed., Zaragoza:
Acribia, 2004, p.132-141.
Figura 5: Exame radiográfico, em projeção ção com rotação interna11. No exame físi-
3 - OZADYNI, I.L. Reduction and stabilization of hip dislocation
ventro-dorsal, da região da pelve, evidenci- co foi observada uma distância maior do by transposition of the ligamentum sacrotuberale in dogs. Vet
ando a redução fechada de luxação coxofe- que a normal entre o trocanter maior do Surg Kars., v.32, p.46-51,2003.
moral crânio-dorsal direita
................................................................................
fêmur e a tuberosidade isquiática, estando 4 - BRINKER, W.O.; PIERMATTEI, D.L.; FLO, G.L. Manual de
de acordo com a literatura3. ortopedia e tratamento das fraturas dos pequenos animais. São
Paulo: Manole, 1999, p.394-406.
Após o tratamento, realizou-se um exa- Devido à alta incidência de luxação co-
5 - WADSWORTH, P.L. Biomecânica das luxações. In: BOJRAB,
me radiográfico, em projeção ventro-dor- xofemoral em cães e menor em gatos, vá- M.J. Mecanismo da moléstia na cirurgia dos pequenos animais.
sal, para a confirmação da redução da lu- rios métodos têm sido descritos para res- São Paulo: Manole, 1996, p.1213-1216.

xação (Figura 5). tabelecer a estabilidade articular. Optou- 6 - DECAMP, C.E. Dislocations. In: OLMSTEAD, M. (Ed.). Small
animal orthopedics. St. Louis: Mosby, 1995, p.347-353.
Paralelamente, foi prescrito o cetopro- se pela redução fechada porque foram ob-
feno (0,2 mg/kg, cada 24 horas, PO) e di- servados danos mínimos aos tecidos mo- 7 - DENNY, H.R.; BUTTERWORTH, S. A guide to canine and
feline orthopaedic surgery. 4.ed., Oxford: Blackwell Science,
pirona (25 mg/kg, cada oito horas, PO) du- les, articulares e/ou ósseos, confirmado 2000, p.110-119.
rante cinco dias e cefalexina (15 mg/kg, pelo exame radiográfico e pela artrosco- 8 - BARDET, J.F. Claudicação. In: ETTINGER, S.J.; FELDMAN,
cada 24 horas, SC) durante sete dias. O pia, e o tempo decorrido entre o trauma e E.C. (Ed.). Tratado de Medicina Interna Veterinária. Moléstias
do cão e do gato, 4.ed., São Paulo: Manole, 1997, p.188-196.
proprietário foi orientado a administrar tra- o tratamento não excedeu 24 horas, de
9 - BARBOSA, A.T.; SCHOSSLER, J.W. Luxação coxofemoral
madol (2 mg/kg, cada oito horas, PO) acordo com citado por López2 e Wadswor- traumática em cães e gatos: estudo retrospectivo (1997-2006).
como medicação analgésica de resgate. th5. As luxações antigas, acima de 48 ho- Ciência Rural, v.39, p.1823-1829, 2009.

Dez dias após o procedimento, o ani- ras, são geralmente irredutíveis por ma- 10 - EVERS, P. Long terms results of treatment of traumatic co-
xofemoral joint dislocation in cats: 64 cases. J Am Vet Med
mal retornou ao HEV e foi lhe removido a nobras externas ou redução fechada. Pois, Assoc.,v.210, p.59-64, 1997.
bandagem de Ehmer e realizado um exa- numa primeira fase, ocorre à cicatrização
11 - MANLEY, P.A. The hip joint. In: SLATTER, D. (Ed.). Text-
me radiográfico da região coxofemoral di- dos tecidos moles lesados, contratura mus- book of Small Animal Surger, 2.ed., vol. 2. Philadelphia: W.B.
reita, não sendo observadas quaisquer al- cular e formação de aderências, e numa Saunders, 1998, p.1786-1805.

terações radiográficas da região da articu- segunda fase, observa-se modificações das 12 - BASHER, A.P.; WALTER, M.C.; NEWTON, C.D. Coxofe-
moral dislocation in the dog and cat. Vet Surg., v.35, p.462-462,
lação coxofemoral. Por outro lado, o ani- extremidades ósseas - artrite, conducentes 1996.
mal não apoiava o membro pélvico direito à neoartrose ou à anquilose5. 13 - OLMSTEAD, M.L. Articulação coxofemoral. In: BIR-
e apresentava atrofia dos músculos qua- Embora Ozadyni3, tenha descrito uma CHARD, S.J.; SHERDING, R.G. (Ed.). Clínica de pequenos ani-
mais, 2.ed., São Paulo: Roca, 1998, p.1135-1137.
dríceps. O mesmo foi encaminhado para técnica de redução fechada da luxação da
14 - WALLACE, L.J. Técnicas de colocação de pinos para o repa-
fisioterapia e após 45 dias o animal retor- articulação coxofemoral para gatos, neste ro das luxações coxofemorais. In: BOJRAB, M.J. (Ed.). Cirurgia
nou a apoiar o membro. caso, foi utilizada a técnica descrita por de pequenos animais, 2.ed., São Paulo: Roca, 2001, p.660-666.

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