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Cultura Documentos
FUNDAMENTAL
8º ANO
VOLUME 1
O
MATEMÁTICA
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
EXEMPLAR DO PROFESSOR
M
VOLU E 1
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
BOLHAS
DE GELO
O
Gerência de produto Silvana Afonso
BO O
Coordenação editorial Casa de Ideias, Luiz Salla
SC
Autoria Edilson Sousa
M IV
Edição Fernando Manenti, Paulo Jesus
Assistência editorial Felipe Gabriel
O S
Leitura crítica Cintia Parente, Fernando Manenti
Preparação Igor Debiasi, Ana Mendes
D LU
Revisão Sérgio Nascimento
Gerência de design Cleber Figueira
Coordenação de design Diogo Mecabo
O C
Edição de arte Ariane Lima
N X
Coordenação de pesquisa e
SI E licenciamento Maiti Salla
Pesquisa e licenciamento Andrea Bolanho, Cristiane Gameiro, Heraldo Colon Jr., Maricy Queiroz,
Sandra Sebastião, Shirlei Sebastião
O
Coordenação de fluxo de ilustrações Bruna Tiso
Ilustrações Color Meow, Gustavo Mochiuti, Hendric Sueitt, Marcelo Kina, Matteo Santos,
EN S
Victor Lemos
E U
O
BO O
SC
Apresentação II
M IV
Proposta pedagógica III
Prática docente XII
O S
D LU
POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO
Números reais 7
O C
Potenciação 12
N X
Expressões numéricas 17
SI E
O
Radiciação 20
Dízima periódica 53
E U
Porcentagem 60
D E
Ângulos 82
ST ER
CONTAGEM E PROBABILIDADE
Contagem 147
Princípio fundamental da contagem 148
Probabilidade 156
O
BO O
Ensino Fundamental.
SC
Levando em conta sua prática cotidiana de sala de aula, este con-
M IV
teúdo deve ser visto como uma referência de trabalho, a qual pode ser
ampliada por sua experiência de professor.
O S
O conteúdo deste volume resulta de meio século de vivência pedagó-
D LU
gica do Sistema de Ensino Dom Bosco. Esperamos que, além de facilitar
seu trabalho, ele desperte reflexões para, juntos, darmos continuidade à
busca de soluções educativas cada vez mais eficazes.
O C
N X
Bom trabalho.
SI E
O
Equipe Dom Bosco by Pearson
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
II Matemática | 8o ano 1
O
BO O
consiste em oferecer soluções educacionais que garantam aprendizado en-
SC
gajador, significativo e eficaz, por meio de metodologia de integração entre
M IV
responsáveis, alunos e escola, fundamentada na paixão por educar, o novo
material do Ensino Fundamental — anos finais baseia-se nos documentos
O S
oficiais que norteiam esse segmento educacional no Brasil, principalmente
D LU
na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), na perspectiva teórico-metodo-
lógica sociointeracionista e no conceito pedagógico da interdisciplinaridade.
O Ensino Fundamental, com nove anos de duração, determinado em 2006
O C
pela Lei nº 11.274, que alterou a redação da Lei de Diretrizes e Bases da Edu-
N X
cação Brasileira (LDB), é a etapa mais longa da educação básica, abrangendo
SI E
geralmente estudantes entre 6 (seis) e 14 (quatorze) anos. Há, portanto, crian-
ças e adolescentes que, no decurso do Ensino Fundamental, passam por uma
O
série de mudanças relacionadas a aspectos físicos, afetivos, sociais, emocio-
nais, dentre outros. Essas mudanças impõem desafios à elaboração de cur-
EN S
O
PARA
2 Exercitar a curiosidade intelectual
BO O
Investigar, causar, elaborar e testar
e recorrer à abordagem própria das
SC
hipóteses, formular e resolver problemas
Pensamento ciências, incluindo a investigação, a
M IV
e criar soluções (inclusive tecnológicas)
científico, crítico e reflexão, a análise crítica, a imaginação e
com base nos conhecimentos das
criativo a criatividade.
O S
diferentes áreas.
PARA
D LU
Valorizar e fruir as diversas
3 Desenvolver o senso estético.
manifestações artísticas e culturais, das
O C
locais às mundiais, e também participar
Repertório cultural
de práticas diversificadas de produção
N X
artístico-cultural.
SI E Utilizar diferentes linguagens – verbal
(oral ou viso motora, como Libras,
PARA
Cultura digital e ética nas diversas práticas sociais resolver problemas, exercer protagonismo,
(incluindo as escolares). autoria na vida pessoal e coletiva.
PARA
EM IA
responsabilidade.
PARA
Formular, negociar e defender ideias,
M
IV Matemática | 8o ano 1
O
Exercitar a empatia, o diálogo, a acolhimento e valorização da diversidade
BO O
Empatia e resolução de conflitos e a cooperação. de indivíduos e de grupos sociais,
SC
cooperação seus saberes, identidades, culturas e
M IV
potencialidades, sem preconceitos de
qualquer natureza.
O S
10 PARA
D LU
Agir pessoal e coletivamente com
Tomar decisões segundo princípios éticos,
autonomia, responsabilidade,
Autonomia e democráticos, inclusivos, sustentáveis e
flexibilidade, resiliência e determinação.
responsabilidade solidários.
O C
N X
As competências foram definidas a partir dos direitos éticos, estéticos
SI E
e políticos assegurados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e
de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores essenciais para a vida
O
no século XXI. Pretendem contribuir para a construção de uma socieda-
de mais ética, democrática, responsável, inclusiva, sustentável e solidária,
EN S
pela BNCC são comuns, mas os currículos são diversos. Segundo docu-
A LD
mento oficial,
Manual do Professor V
O
Para a definição do currículo da nova coleção, assumiu-se a concepção
BO O
SC
de que ele não se esgota nos componentes curriculares e nas áreas de
M IV
conhecimento. Valores, atitudes, sensibilidades e orientações de condu-
ta são veiculados não só pelos conhecimentos, mas por meio de rotinas,
O S
rituais, normas de convívio social, festividades, visitas e excursões, pela
D LU
distribuição do tempo e pela organização do espaço, pelos materiais
utilizados na aprendizagem, pelo recreio, enfim, pelas vivências propor-
cionadas pela escola.
O C
As novas matrizes curriculares das diferentes disciplinas estão articu-
N X
ladas com uma proposta de currículo que respeita questões de inclusão
SI E e de diversidade, tal como sugerido pela BNCC:
O
EN S
VI Matemática | 8o ano 1
O
as atividades de reconhecimento e sistematização de conteúdos, por
BO O
meio de registros frequentes daquilo que se aprende.
SC
M IV
O sociointeracionismo é uma concepção de desenvolvimento humano
que prioriza a análise dos reflexos do mundo exterior no interior dos
O S
indivíduos, pela interação deles com a realidade. Trata-se, portanto, de
D LU
uma visão sociocultural. O objeto de estudo de Lev Vygotsky (1896-1934),
nome maior dessa concepção, é o desenvolvimento humano mediante
processo histórico do indivíduo. As mudanças que nele ocorrem estão
O C
ligadas à sua interação com a cultura e com a história da sociedade da
N X
qual faz parte. De acordo com os conceitos desenvolvidos por Vygotsky,
o aprendizado envolve sempre a interação com outros indivíduos e a in-
SI E
terferência direta ou indireta deles; a linguagem é o elemento principal
de mediação entre as relações sociais e a aprendizagem.
O
Propor a aprendizagem como ato de interação implica considerar o
EN S
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
O
Pode ser entendida como um conjunto de atividades ordenadas, es-
BO O
SC
truturadas e articuladas para a realização de certos objetivos educacio-
M IV
nais, que têm um princípio e um fim conhecidos tanto pelos professores
como pelos estudantes. A sequência didática se traduz nas seções edi-
O S
toriais do material, como demonstrado a seguir.
D LU
Problematização
Seção Vasculhando ideias
O C
• Busca despertar a curiosidade dos alunos;
N X
SI E • Sondagem;
• Verificação dos conhecimentos prévios;
• A partir de situações do cotidiano.
O
EN S
Desenvolvimento do conteúdo
E U
Sistematização
Seção Mural do conhecimento
M
O
BO O
Aplicação
SC
M IV
Seção Mãos à obra
• Nova oportunidade para o aluno concretizar e aplicar os conteúdos
O S
aprendidos no capítulo;
D LU
• Registro de hipóteses, fixação e amarração de ideias.
O C
SEÇÕES ESPECÍFICAS DA DISCIPLINA
N X
Seção Raciocínio e ação
•
SI E
Atividades de raciocínio lógico.
Seção Desafio
O
• O aluno é desafiado a resolver questões por meio de propostas de
EN S
jogos etc.
E U
BOXES GERAIS
D E
Boxe Ampliações
A LD
cionada no material.
Boxe Glossário
ST ER
Boxe De olho
• Traz dicas de livros, sites, lugares, filmes, músicas etc.
Boxe Diálogos
• Apresenta conteúdo interdisciplinar a respeito do capítulo.
Manual do Professor IX
Matemática
A educação matemática voltada para a cidadania estimula e motiva os
métodos investigativos, despertando nos alunos o hábito de usar o ra-
O
BO O
ciocínio na busca de soluções para situações-problema, sem repetições
SC
e automatismos. As atividades propõem questões que permitem mais de
M IV
uma solução, admitindo a aplicação de estratégias pessoais que valori-
zam a participação e a criatividade. Trabalhar a resolução de problemas
O S
nessa abordagem amplia os valores educativos do saber matemático, ca-
D LU
pacitando-os a enfrentar os desafios do mundo contemporâneo.
A educação escolar inicia-se pela vivência dos alunos, não significando
que ela deva reduzir-se ao saber cotidiano. No caso da Matemática, a con-
O C
textualização de conceitos abstratos relativos a números, operações, me-
N X
didas e geometria favorece a aprendizagem significativa, pois aproxima os
SI E conceitos de vivências e conhecimentos construídos em situações do dia
a dia. Na seção Desafio, por exemplo, os alunos são desafiados a resolver
O
questões matemáticas por meio de jogos ou de outras sugestões.
Desse modo, a concepção pedagógica da Matemática tem a finalidade de
EN S
X Matemática | 8o ano 1
O
• Potenciação
• Potenciação e de expoentes inteiros e aplicar esse
BO O
• Expressões
radiciação conhecimento na representação de números
SC
1. • O princípio
numéricas em notação científica.
M IV
• Radiciação
multiplicativo da • (EF08MA02): Resolver e elaborar problemas
POTENCIAÇÃO E • Potência de
contagem usando a relação entre potenciação e
O S
RADICIAÇÃO expoente
• Porcentagens radiciação, para representar uma raiz como
fracionário de
• Dízimas periódicas: potência de um expoente fracionário.
D LU
um número
fração geratriz • (EF08MA03) Resolver e elaborar problemas de
• Números reais
• Valor numérico contagem cuja resolução envolva a aplicação
do princípio multiplicativo.
2. • Notação de expressões
O C
algébricas • (EF08MA04) Resolver e elaborar problemas
científica
PORCENTAGEM • Dízima envolvendo cálculo de porcentagens, incluindo
N X
• Sequências
NOTAÇÃO E recursivas e não o uso de tecnologias digitais.
SI E periódica
DÍZIMA • (EF08MA05) Reconhecer e utilizar
• Porcentagem recursivas.
procedimentos para a obtenção de uma fração
• Construção
• Geometria e geratriz para uma dízima periódica.
O
3. seus elementos
geométricas:
ângulos de 90°,
• (EF08MA06): Resolver e elaborar problemas
primitivos
EN S
como lugares
e círculo permita indicar os números seguintes.
geométricos: • (EF08MA15) Construir, utilizando instrumentos
ÁREA DE • Área de figuras
construção e
FIGURAS PLANAS diversas por de desenho ou softwares de geometria
problemas dinâmica, mediatriz, bissetriz, ângulos de 90o,
aproximação
EM IA
CONTAGEM E
contagem probabilidades terrenos.
PROBABILIDADE • Probabilidade de todos os • (EF08MA22) Calcular a probabilidade de
elementos de um eventos, com base na construção do espaço
espaço amostral amostral, utilizando o princípio multiplicativo,
e reconhecer que a soma das probabilidades
de todos os elementos do espaço amostral é
igual a 1.
Manual do Professor XI
O
BO O
estavam na lista dos melhores eram levados a pensar que não teriam
SC
chance de sucesso na vida. A forma de viver, comunicar, trabalhar e
M IV
aprender modificou-se. O indivíduo de sucesso não necessariamente
foi o aluno de melhor desempenho escolar. Flexibilidade passou a ser
O S
valor individual bastante solicitado — flexibilidade de tempo, espaço,
D LU
conhecimento, tarefas, relações, trabalho (GARCIA; VAILLANT, 2009). Essa
flexibilidade passou a ser entendida como condição de inserção social,
já que a atual economia solicita nova configuração organizacional do
O C
trabalho: descentralização e colaboração. Uma das características mais
N X
valorizadas na sociedade atual é o trabalho em grupo, e a escola é o
SI E espaço ideal para essa aprendizagem.
forma adequada.
Compartilhar tarefa em grupo não se resume a distribuir atribuições
entre os envolvidos, cada um responsável por pesquisar determinado
SI AT
O
BO O
relacionamento com a comunidade, criação de comunidades docentes
SC
de aprendizagem coletiva.
M IV
O compromisso mútuo passaria a ser o eixo articulador do trabalho
em grupo dos professores e a equipe teria maior valor que o indivíduo
O S
“que tudo sabe”; seria a soma dos conhecimentos parciais dos professo-
D LU
res para compor o conhecimento maior do grupo.
Sugestões de atividades em grupo para os professores:
O C
• Planejamento da ação docente do bimestre/trimestre/semestre por
área do conhecimento;
N X
• Planejamento da ação docente do bimestre/trimestre/semestre por
SI E
diferentes áreas do conhecimento;
Planejamento de projetos educativos por área ou diferentes áreas
O
•
do conhecimento;
EN S
• Grupo de estudos;
• Grupo de reflexão sobre a ação docente cotidiana.
D E
O
BO O
precisa instituir, na sua prática docente, situações pedagógicas que pro-
SC
piciem a aprendizagem de trabalho coletivo, contribuindo, efetivamente,
M IV
para a construção do princípio de participação cidadã dos jovens e esti-
mulando o exercício de cooperação e solidariedade.
O S
O trabalho em grupo precisa ser uma estratégia de ensino embasada,
D LU
solidamente, no objetivo da aprendizagem — eixo estrutural do planeja-
mento da aula conforme aquilo que é pretendido. O professor tem toda
a condição de escolher a estratégia, conduzir as reflexões e debates,
O C
sistematizar o resultado das discussões, assegurando a compreensão da
N X
estratégia como uma das etapas da aprendizagem.
SI E Ao organizar a aula estruturada no trabalho em grupo, o principal ob-
jetivo a alcançar é que os alunos passem a ser os principais responsá-
O
veis pela própria aprendizagem.
O planejamento da estratégia de ensino para trabalho em grupo re-
EN S
OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM
1o Mapear a informação.
EM IA
ST ER
O
tados de aprendizagem, permitindo ampliar o conhecimento a partir da
BO O
SC
posição de cada participante.
M IV
Uma vez que possibilita ampliar o conhecimento, essa atividade deve
ser bem organizada e preparada por professor e alunos, evitando que a
O S
discussão se prenda a pontos de vista do senso comum. O tema do fó-
D LU
rum deve ser curioso, atraente e/ou polêmico para assegurar o interesse
pela participação do grupo. O professor precisa preparar-se bem para
conduzir discussões e debates, para atingir o objetivo da aprendizagem.
O C
A preparação envolve leituras que se podem associar a peças de teatro,
N X
livros, filmes, exposições, visitas, fatos ou qualquer alternativa pertinente.
SI E
A avaliação do fórum abrange participação do grupo no que se refere à
coerência da arguição e à síntese das ideias apresentadas. O professor
O
atento controla a participação do grupo e assegura a oportunidade de
todos os alunos se posicionarem. Para isso, recomenda-se recorrer a al-
EN S
INOVAÇÃO E APRIMORAMENTO
Escola é espaço de inovação, de aprimoramento pessoal e profissional.
EM IA
Manual do Professor XV
O
BO O
do saber pedagógico e do saber docente.
SC
Uma profissão, para ser exercida, precisa de uma formação inicial, es-
M IV
pecífica, para que o sujeito possa exercê-la com domínio, e de uma for-
mação continuada, permanente, constante para que ele se constitua um
O S
profissional autônomo, crítico e reflexivo.
D LU
Com base nessa concepção de profissionalização é que se indica a
pesquisa como alternativa para a constante busca por informações e
O C
novos conhecimentos. Essa busca caracterizaria, também, a atualização
permanente, a formação contínua a ser procurada em diversos espaços
N X
SI E de formação formal e informal. Essa situação possibilitaria que o indi-
víduo questionasse e analisasse, crítica e criativamente, a construção e
reconstrução de seus conhecimentos profissionais.
O
As propostas de formação incluem a perspectiva da formação de um pro-
fessor investigador de sua própria prática docente e a possibilidade de uma
EN S
ação reflexiva sobre a sua prática pedagógica. A escolha desse tema suscita
E U
AMBIENTE DE APRENDIZAGEM
O
A sala de aula é o espaço na escola destinado ao processo de apren-
BO O
SC
dizagem e cabe ao professor criar, na turma, um ambiente favorável para
M IV
o ensino-aprendizagem.
Sensibilizar, instigar à cooperação e participação, mobilizar os conhe-
O S
cimentos prévios dos alunos, solicitar o respeito à pessoa e à proprie-
D LU
dade do outro, desafiar a cognição e a criatividade são exemplos de um
clima favorável à aprendizagem.
O C
N X
A promoção da qualidade do ensino-aprendizagem é a principal com-
petência profissional a ser desenvolvida pelo professor em sala de aula.
SI E
O fazer docente valoriza o processo de ensino-aprendizagem, privilegian-
do os conhecimentos científico e pedagógico que o professor demonstra
O
no desempenho de sua função e a qualidade do professor é fator escolar
EN S
O
BO O
SC
3o Organização dos conteúdos de forma lógica e coerente.
M IV
4o Definição do objetivo da aprendizagem
O S
e seleção da estratégia de ensino.
D LU
5o Proposição de atividades de avaliação integradas e coerentes.
O C
6o Revisão do planejamento para adequações necessárias.
N X
SI E ARTICULAÇÃO ENTRE OS CONTEÚDOS
Inicie a organização da aprendizagem definindo o conteúdo escolar
a trabalhar com os alunos. Primeiramente é necessário conhecer e en-
O
tender a organização da matriz curricular adotada pela escola. Converse
EN S
O
do à matriz curricular adotada. Ao definir relevância, profundidade e atualida-
BO O
de do conhecimento, cada professor consegue perceber qual a contribuição
SC
da sua aula/disciplina/área do conhecimento para a formação do aluno. Esse
M IV
entendimento permite-lhe, também, refletir sobre a própria atuação, já que
pode entender, a cada planejamento, o sentido de seu papel na educação.
O S
Nesta etapa, retome a discussão entre os demais colegas, verifique o en-
D LU
foque a dar ao conhecimento e evite a incompreensão desse conteúdo por
falta de conhecimentos prévios, contextuais, aplicação, entre outros fatores.
O C
N X
ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS DE FORMA
LÓGICA E COERENTE
SI E
Após a fase da pesquisa do conhecimento, inicie a organização de todos
O
os assuntos selecionados para apresentar durante o processo de aprendi-
EN S
O
BO O
estratégia de ensino é uma tarefa simples e fácil. O objetivo requer que
SC
a aprendizagem se processe de forma individual ou em grupo? Ele de-
M IV
pende de prévia explicação teórica ou o aluno pode entendê-lo por meio
da pesquisa? É um assunto que solicita discussão? As respostas levam
O S
à escolha da estratégia de ensino: aula expositiva dialogada, estudo de
D LU
texto, estudo dirigido, aulas práticas em laboratório, fórum, debate, se-
minário, ensino com pesquisa, estudo do meio, entre outras.
O C
A opção pela estratégia deve considerar o tempo disponível para
cada conhecimento e cada aula. Algumas estratégias necessitam de
N X
SI E tempo muito longo; outras, de espaços diferenciados e maiores que os
da sala de aula; há ainda as que podem gerar movimentação e barulho.
Planeje criteriosamente sua aula, porque a estratégia de ensino tem o
O
intuito de facilitar a aprendizagem do aluno.
EN S
INTEGRADAS E COERENTES
D E
aluno o que não foi discutido e trabalhado em sala de aula. Para evi-
tar incidentes desse tipo, confira seu planejamento semanal e diário.
• Selecionar técnicas condizentes com as estratégias de ensino ado-
tadas — ao preparar atividade de avaliação da aprendizagem, tenha
cuidado para não criar técnica ou instrumento totalmente diferente
do que desenvolveu no cotidiano escolar. É imprescindível relacionar
XX Matemática | 8o ano 1
O
BO O
• Explicar aos alunos as formas de avaliação adotadas — a avaliação
SC
também serve como ferramenta de acompanhamento do progresso
M IV
na aprendizagem pelo próprio aluno. Assim, conhecer as propostas
do professor e da escola faz parte da sua aprendizagem. Elas devem
O S
ser apresentadas, explicadas e discutidas sempre que necessário.
D LU
Tarefas de casa, exercícios corrigidos em sala de aula e participação
nas discussões são exemplos de formas avaliativas da aprendiza-
gem, mas sempre consideradas sob a perspectiva de que o aluno
O C
entenda as regras estabelecidas previamente, desde o início do pro-
N X
cesso de aprendizagem, e amplamente debatidas. Trata-se de um
SI E
direito de qualquer indivíduo a ser submetido à avaliação.
• Utilizar instrumentos diversificados — não é novidade que as pessoas
O
são diferentes umas das outras; contudo, a escola, historicamente,
prioriza um tipo de instrumento para avaliar os alunos: a prova es-
EN S
O
BO O
torna a avaliação simples instrumento de poder do professor sobre o
SC
aluno. Apresentar e discutir regras e critérios de correção dá chance
M IV
ao professor de se mostrar firme quanto às regras estabelecidas,
sem causar danos no contexto escolar. Da mesma forma, avaliar
O S
a participação em sala de aula deve seguir critérios muito bem
D LU
estabelecidos para evitar que aluno extrovertido seja confundido
com participativo.
• Discutir os resultados da avaliação com os alunos — o propósito da
O C
avaliação é acompanhar o desenvolvimento do aluno. Dentro desse
N X
pressuposto, o resultado é tão ou mais importante que a avaliação
SI E em si. Se o professor não a usar para detectar as dificuldades dos
alunos e rever o processo de aprendizagem, a avaliação perde sua
O
finalidade. Discutir o desempenho não é tarefa simples, já que se
entendia a avaliação, por muito tempo, como resultado que quali-
EN S
O
acontece: uma aula sem muitas perspectivas aos olhos do professor torna-
BO O
SC
-se sucesso, tem participação, envolvimento, bons debates. A complexidade
M IV
da profissão docente está justamente no entendimento de que as aulas,
os alunos e as dinâmicas da aprendizagem apresentam vertentes distintas.
O S
A vantagem da profissão docente é a possibilidade de rever o plane-
D LU
jamento dia a dia, aula a aula. As ideias surgem no transcorrer da car-
reira profissional e as adequações no planejamento são perfeitamente
aceitas no meio, porque a dinâmica da educação funciona assim mesmo.
O C
Conversar constantemente com os colegas para discutir o processo de
N X
aprendizagem leva a aprimorá-lo sempre. Na medida em que analisa sua
prática, o professor se aperfeiçoa de modo permanente.
SI E
O
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
EN S
O
BO O
• estimular a ampla aquisição de conhecimentos;
SC
M IV
• empregar conhecimentos teóricos na solução de problemas, asse-
gurando a aquisição de praticidades;
O S
• desenvolver a capacidade de solucionar problemas e de autoapren-
D LU
dizagem;
• estimular a curiosidade para aprender;
• desenvolver hábitos para trabalhar em grupo;
O C
• compartilhar informações e conhecimentos (MOREIRA, 2010).
N X
SI E Nesse sentido, o papel do professor é planejar situações em que o
aluno precise, obrigatoriamente, desempenhar algumas tarefas vincu-
ladas aos problemas cotidianos, com o intuito de solucionar as ques-
O
tões propostas. A proposição das tarefas pode basear-se em diferentes
contextos e materiais, por exemplo, filme, documentário, peça de teatro,
EN S
O
nas, SP: Papirus, 1999. (Coleção Práxis).
BO O
SC
GARCIA, C. M. Formação de professores. Para uma mudança educativa.
M IV
Porto: Porto Editora, 1999.
GARCIA, C. M.; VAILLANT, D. Desarollo profesional docente. Madrid: Narcea
O S
S.A., 2009.
D LU
GRAÇA, A. et al. Avaliação do desempenho docente. Um guia para a ação.
Lisboa: Editora Lisboa, 2011.
O C
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. (Coleção Magisté-
N X
rio. 2º grau. Série Formação do Professor).
SI E
MOREIRA, P. Pedagogia no ensino de alimentação humana. In: LEITE, C.
Sentidos da pedagogia no ensino superior. Porto: CIIE; Livpsic, 2010.
O
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos pro-
EN S
O
Números reais e geometria
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
LIVRO DO PROFESSOR
SUMÁRIO
Unidade A: Números reais e geometria 255
Capítulo 1: Potenciação e radiciação 256
Números reais 259
Potenciação 264
O
Expressões numéricas 269
BO O
Radiciação 272
SC
Capítulo 2: Porcentagem, notação e dízima 298
M IV
Notação científica 301
Dízima periódica 305
Porcentagem 312
O S
Capítulo 3: Construção de ângulos distintos 328
Geometria e seus elementos primitivos 331
D LU
Segmento de reta e semirreta 332
Ângulos 334
O C
Áreas 361
Circunferência e círculo 370
Círculo 371
N X
Área de figuras diversas por aproximação 382
2 Matemática | 8o ano 1
O
BO O
probabilidades de todos
os elementos de um
SC
espaço amostral.
M IV
Billion Photos/Shutterstock
Habilidades
O S
Do aprendizado desses
objetos de conhecimento
D LU
decorrem algumas
habilidades específicas,
listadas a seguir:
O C
• Efetuar cálculos com
potências de expoentes
N X
inteiros e aplicar esse
SI E conhecimento na
representação de números
em notação científica.
O
• Resolver e elaborar
problemas de contagem
EN S
multiplicativo.
• Resolver e elaborar
problemas, envolvendo
D E
cálculo de porcentagens,
incluindo o uso de
A LD
tecnologias digitais.
• Reconhecer e utilizar
procedimentos para a
obtenção de uma fração
EM IA
• Construir, utilizando
instrumentos de desenho
ou softwares de geometria
Objetos de conhecimento dinâmica, mediatriz,
SI AT
Ao longo dos capítulos desta unidade, espera-se que os alunos dominem os seguintes bissetriz, ângulos de 90°,
objetos de conhecimento: 60°, 45° e 30° e polígonos
regulares.
• Notação científica;
M
• Calcular a probabilidade
• Potenciação e radiciação;
de eventos, com base na
• O princípio multiplicativo da contagem; construção do espaço
• Porcentagens; amostral, utilizando o
• Dízimas periódicas e fração geratriz; princípio multiplicativo, e
• Valor numérico de expressões algébricas; reconhecer que a soma
das probabilidades de
• Sequências recursivas e não recursivas;
todos os elementos do
• Construções geométricas: ângulos de 90°, 60°, 45° e 30° e polígonos regulares; espaço amostral é igual a 1.
1 Potenciação e
com a ideia de soma de
parcelas iguais e a ideia
de disposição retangular.
Quando calculamos a área
do apartamento utilizando
radiciação
O
a multiplicação dos lados,
BO O
empregamos a ideia de
SC
disposição retangular; a
M IV
multiplicação de fatores
iguais é o mesmo que
O S
escrevermos aquele
valor com uma potência
D LU
referente a quantas vezes
aquele fator se repete. Dê
exemplos comparando
O C
a área de um quadrado
e o volume de um cubo:
N X
o primeiro é uma figura
plana, enquanto o
SI E
segundo é uma figura 3-D.
Instigue aos alunos o que
O
seria calculado quando
elevássemos a quarta ou a VASCULHANDO IDEIAS
EN S
4 Matemática | 8o ano 1
U
ma característica da vida moderna nas grandes cidades
é o aumento do número de pessoas que vivem sozinhas
e procuram apartamentos menores e funcionais para
morar. Muitos desses apartamentos fazem parte de prédios
que estão em locais estratégicos, com fácil acesso a transpor-
te público, hospitais, supermercados, farmácias e parques.
O
Na imagem que mostra a planificação do andar de um
BO O
prédio, notamos que a padronização e o tamanho dos apar-
tamentos são iguais. Podemos ver que a divisão dos cômo-
SC
dos acaba reunindo sala e cozinha, economizando espaço e
M IV
criando dois ambientes em um, o que é uma ótima alternativa
para as grandes metrópoles, otimizando a área dos terrenos
onde esses prédios são construídos, tendo, assim, um núme-
ro maior de apartamentos.
O S
D LU
O C
N X
5m
SI E
O
EN S
E U
D E
5m
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
mat
calculadoras, celulares,
ZU_09/istockphoto
tablets ou computadores.
O
Compare os valores
BO O
obtidos com os diferentes
SC
instrumentos de medição
M IV
e conclua que os números
irracionais possuem
infinitas casas decimais, de
O S
modo que, quanto melhor
D LU
a precisão do instrumento,
maior o número de casas
decimais obtidas.
O C
Atividade 1: Resposta O filósofo e
N X
pessoal, a depender da
matemático Pitágoras
(c. 570 a.C.-495 a.C.).
precisão do equipamento
SI E A escola pitagórica (V a.C.) tinha a prática de associar figuras geométricas com
(calculadora, celular, números, de modo que os comprimentos dessas figuras sempre fossem representa-
tablet, computador) que dos por números racionais, surgidos da divisão de dois números inteiros. No entanto,
algumas medidas não podiam ser escritas com base na razão entre dois números
O
o aluno usar para realizar inteiros, como no caso do comprimento do maior lado de um triângulo retângulo, que
sua pesquisa, sendo 1,41 possui outros dois lados medindo 1 unidade cada um medindo, portanto, 2 . Esses
comprimentos foram denominados alogon pelos pitagóricos, palavra que remete a
EN S
o valor encontrado para a dois sentidos: “não racional” ou “que não deve ser falado”. Muito se estudou sobre
aproximação de duas casas esses números em diferentes partes do mundo e eles são conhecidos hoje como nú-
E U
meros irracionais.
decimais.
1. Qual o valor aproximado da 2 ?
Atividade 2: Resposta
D E
pessoal.
A LD
6 Matemática | 8o ano 1
mat
tas, mas sempre conseguimos encontrar mais números quando olhamos entre os a apresentar seus
estudados. Por exemplo, quais números inteiros encontramos entre 2 e 5? Se você
respondeu 3 e 4, acertou. E quais números racionais encontramos entre 3 e 4? Nesse conhecimentos prévios
caso, já encontramos infinitas respostas, mas em uma reta numérica, mesmo haven- sobre os seguintes
O
do infinitos números racionais entre esses dois números, ainda há espaços que não
conjuntos numéricos:
BO O
são preenchidos, ocupados por valores de dízimas não periódicas.
Dizemos que as dízimas não periódicas, compostas por valores como 2 e π (pi), naturais, inteiros
SC
são números irracionais, simbolizados pela letra grega I, e que, com os infinitos núme-
e racionais. Uma
M IV
ros racionais (Q), compõem a reta dos números reais (R).
Mas, antes de estudarmos o conjunto dos números reais, vamos rever rapidamen- possibilidade é, após
te os outros conjuntos já aprendidos até aqui.
separar a turma em duplas,
O S
Conjunto dos números naturais – N distribuir a cada aluno um
pedaço de papel, pedindo
D LU
O conjunto N representa os números naturais, que, em geral, são associados à
ideia de contagem de coisas existentes, como a quantidade de pessoas, de carros, de a todos que escrevam
cavalos. Note que não é possível ter meio cavalo nem uma “quantidade negativa de
pessoas” ou a “negação de uma pessoa”. Elas existem ou não. Quando você tenta con- um número. Em seguida,
tar esses elementos, a contagem se resume a 0 ou a outro número natural. as duplas devem trocar
O C
os papéis e cada aluno
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, ...}
deve dizer os conjuntos
N X
referentes ao número
Jesus Keller/Shutterstock
SI E escrito pelo colega.
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
mat
naturais {0, 1, 2, 3, 4, 5...} e seus opostos {... –5, –4, –3, –2, –1}, sendo associados à ideia de
valores positivos ou negativos, como o saldo bancário, altura acima e abaixo do nível
do mar, temperaturas acima e abaixo de zero.
O
MK photograp55/Shutterstock
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
Note que R$ 235,50 é um valor escrito na forma decimal, mas, quando lemos ou
dizemos esse valor, nós o vemos como dois valores separados, o dos reais e o dos
SI E
O centavos: “duzentos e trinta e cinco reais e cinquenta centavos”, independentemente
de ele ser positivo ou negativo.
a
ros inteiros {... –5, –4, –3, –2, –1, 0, 1, 2, 3, 4, 5...} mais os números na forma , em que
b
a e b representam números inteiros com b ≠ 0, sendo associados à ideia de medições
que não são contempladas por números inteiros, como as medidas de temperatura,
D E
de comprimento, de volume e toda parte não inteira de algo, além dos estudos com
números fracionários e decimais.
A LD
a
Q = | a ∈ Z, b ∈ Z, com b ≠ 0
b
EM IA
8 Matemática | 8o ano 1
Sucharas Wongpeth/Shutterstock
mat
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
Observações:
Todo número natural é também um número inteiro e um número racional;
Todo número inteiro é também um número racional;
O C
Por isso, dizemos que o conjunto N é subconjunto de Z, que por sua vez é subconjunto de Q.
N⊂Z⊂Q
N X
Conjunto dos números irracionais – I
SI E Os matemáticos perceberam que as raízes não exatas tinham uma característi-
ca própria: a representação decimal infinita não apresentava sequência lógica de
números, como dízima periódica (que será visto no próximo bimestre). Os núme-
ros, como π = 3,1415..., que surge da razão entre o comprimento e o diâmetro de uma
O
1 + 5
circunferência; Φ = 1,1618..., conhecido como número de ouro , ou as raízes
2
quadradas de números primos, como 2 = 1,4142 ..., que são aqueles que apresentam
EN S
infinitas casas decimais e não são dízimas periódicas. Esses números são denominados
irracionais. Sendo assim, definem, então, o conjunto dos números irracionais.
E U
Q I
D E
A LD
Conjunto de Conjunto de
números racionais números irracionais
EM IA
mat
dos conjuntos dos racionais com o dos irracionais de conjuntos dos números reais,
possibilidade de escrita representado pela letra R.
fracionária. Conclua: por Em símbolos:
isso são chamados de
O
a Q∪I=R
BO O
números racionais .
b
SC
Deixe claro que o Podemos representar o conjunto dos números reais por meio do esquema a seguir:
M IV
símbolo I para irracionais R
O S
notação que o livro utiliza Z
para facilitar a linguagem
D LU
N
e garantir a didática
adequada. Comente: no
Ensino Médio, o estudo da
O C
classificação dos números
É válido lembrar que o conjunto dos números reais contempla quase todos os
será aprofundado e números, sendo exceção os números complexos, que estudaremos no Ensino Médio.
N X
ampliado.
Nas atividades 1 e 2 será
Reta dos números reais e alguns de seus pontos
SI E
trabalhada a seguinte –π − 2 2 π 4,25
habilidade: (EF08MA02) –5 –4 –3 –2 –1 0 1 1 2 3 4 5
O
“Resolver e elaborar
3
problemas usando a
EN S
4
Atividade 1:
b)
3
A LD
c) 11
a) racional
d) −1,618
b) racional e) π
c) irracional
EM IA
d) racional
ST ER
e) irracional
SI AT
M
10 Matemática | 8o ano 1
mat
–4 0 3 R
O
BO O
3. Classifique as afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F).
SC
( ) Todo número natural é um número inteiro.
M IV
( ) Todo número inteiro é um número natural.
( ) Todo número irracional é um número real.
( ) Todo número real é um número irracional.
O S
( ) Todo número racional é um número inteiro.
D LU
4. Observe a imagem e determine quais conjuntos numéricos constam nela.
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
Resposta:
EM IA
Atividade 2:
SI AT
–4 –3 − 3 0 2 2 3 R
5
M
Atividade 3: V – F – V – F – F
POTENCIAÇÃO
No sétimo ano, você teve a oportunidade de aprender sobre a potenciação e suas
mat
propriedades. Foram estudadas as potências com bases racionais e expoentes natu-
rais, conforme o exemplo a seguir:
O
Expoente
BO O
(–0,4)3 = (-0,4) ∙ (–0,4) ∙ (–0,4) = –0,064 Potência
SC
Base
M IV
Agora, aprofundaremos um pouco mais os estudos sobre potenciação. Para isso,
vamos relembrar a potenciação com expoente inteiro. Observe a situação:
O S
D LU
C
O C
B
N X
A
SI E Nas figuras dadas, o quadrado A possui lado medindo 1 m; logo, sua área corres-
ponde a 1 m².
O quadrado B possui lado medindo 2 m; logo, sua área será: 2 ∙ 2 = 4 m².
O
Por fim, o quadrado C possui lado medindo 4 m; logo, sua área será: 4 ∙ 4 = 16 m².
Nota-se que a área do quadrado C corresponde a 4 vezes a área do quadrado B,
que também possui 4 vezes a área do quadrado A. Também note que, conforme dobra-
EN S
ÁREA EM FORMA DE
QUADRADO ÁREA (M²)
POTÊNCIA DE BASE 4 (M²)
D E
A 1 ∙ 1 = 1 m2 40
A LD
B 2 ∙ 2 = 4 m2 41
C 4 ∙ 4 = 16 m2 42
EM IA
12 Matemática | 8o ano 1
mat
1. Calcule o valor das expressões numéricas: problemas usando a
a) (–2)2 + (2)5 – 23 = relação entre potenciação
e radiciação, para
O
representar uma raiz como
BO O
potência de um expoente
SC
fracionário.”
M IV
Solicite que os alunos
reproduzam, em uma
O S
b) 4 ∙ (0,25)2 + (23 + 2)2 = malha quadriculada, cada
um dos quadrados do
D LU
exemplo da teoria para
que vejam concretamente
que a área é multiplicada à
O C
mesma razão, ao dobrar a
medida do lado. Com base
N X
c) (–3) ∙ 42 – (–3)2 ∙ 22 + (–3 ∙ 4)2 = nessa atividade, é possível
SI E mostrar a potenciação
de expoentes inteiros
positivos como produto
O
de fatores iguais.
EN S
E U
d) –(–8)2 + 25 – 42 + [– (–6)]2 =
D E
A LD
EM IA
Atividade 1:
SI AT
a) 4 + 32 – 8 = 28
b) 4(0,0625) + (8 + 2)2 = 0,25 + (10)2 = 0,25 + 100 = 100,25
M
mat
( ) (–4)3 = – 64 ( ) (–2)5 = 25
entre a divisão das senhas 3. Após ler um livro de investigação policial, um professor de Matemática fica animado
consiste sempre no número com os enigmas que encontrou e decide passar um deles a seus alunos. Em um dos
O
à direita, sendo o quociente enigmas, a senha para abrir um pequeno cofre corresponde ao quinto número da
sequência:
BO O
do número da senha
7 776 1 296 216
SC
anterior dividido por 6.
M IV
Qual número deve ser digitado pelos alunos para abrir o cofre?
Assim, temos:
7 776 1 296 216 36 6
O S
Atividade 4: De acordo
D LU
com o enunciado, temos:
21 0 = 1 024
Terão sido indicados 1 024 4. Uma empresa de compartilhamento de patinetes por aplicativo de celular decidiu
O C
conceder um desconto para cada cliente que indicar 2 novos usuários. Supondo
novos usuários. que 2 usuários indiquem, cada um, outros 2 usuários a cada dia, e cada novo usuário
faça o mesmo, quantos novos associados à plataforma de compartilhamento terão
N X
sido indicados em 10 dias?
SI E
O
EN S
E U
Propriedades da potenciação
Para o desenvolvimento de cálculos que envolvem potenciação, algumas proprie-
dades podem auxiliar na resolução. Observe as propriedades:
D E
somar os expoentes.
bm ∙ bn = bm+n
EM IA
14 Matemática | 8o ano 1
Exemplos
• (–4)5 ∙ (–4)3 = (–4) ∙ (–4) ∙ (–4) ∙ (–4) ∙ (–4) ∙ (–4) ∙ (–4) ∙ (–4) = (–4)8
ou
mat
(–4)5 ∙ (–4)3 = (–4)5+3 = (–4)8
7 3 10
2 2 2
•
3 ⋅ 3 = 3
O
BO O
Quociente de potência de mesma base
SC
No cálculo do quociente de potência de mesma base, deve-se conservar a base e
M IV
subtrair os expoentes.
bm : bn = bm-n
O S
Exemplos
( −5 ) = ( −5 ) ⋅ ( −5 ) ⋅ ( −5 ) ⋅ ( −5 ) ⋅ ( −5 ) = −5
5
( −5 ) : ( −5 ) ( ) ( )
D LU
•
5 3 5 −3 2
= = −5
( −5 )
3
( −5 ) ⋅ ( −5 ) ⋅ ( −5 )
ou
( −5 ) : ( −5 ) = ( −5 ) ( )
5 3 5 −3 2
= −5
O C
6 2 6 −2 4
1 1 1 1
• : = =
5 5 5 5
N X
Potência de potência
SI E No cálculo da potência de potência, deve-se conservar a base e multiplicar os
expoentes.
(bm)n = bm∙n
O
Exemplos
EN S
2
3
3 ⋅ 2
7
6
• 7 = 7 =
9 9 9
D E
(a ∙ b)m = am ∙ bm ou (a : b)m = am : bm
EM IA
Exemplos
• (2 ∙ 5)3 = 23 ∙ 53 = 8 ∙ 125 = 1 000 = 103
• [(–6) : 2]3 = (–6)3 : 23
mat
7 7 7
1 2 1 2
• ⋅ = ⋅
5 3 5 3
O
Potência negativa
BO O
No cálculo do quociente de potência de mesma base, se o valor de n for maior que m,
podemos escrever a potência negativa ou positiva, mas em forma de fração.
SC
M IV
1
bm : bn = bm−n e m < n → b( ) =
m− n
b( )
− m− n
O S
Exemplos
D LU
3 ⋅3 1 1
• 32 : 35 = = = = 3 −3
3 ⋅ 3 ⋅ 3 ⋅ 3 ⋅ 3 3 ⋅ 3 ⋅ 3 33
ou
• 32 : 35 = 32-5 = 3-3
2 6 2 −6 −4 4
2 2 2 2 1 1 54 5
O C
5 : 5 = 5 =
5
= 4
= = =
24 24 2
2
5 5 4
N X
SI E Note que, pela regra da divisão de frações, o caso da potência negativa inverte a ordem do
quociente, ou seja, sempre que houver um expoente negativo a ordem do quociente é invertida,
independentemente de um dos fatores ser 1 ou não.
O
Não se esqueça de
que quando temos uma potência
EN S
2 –2 =
1 3
ou
5
=
• bm ∙ bn = bm+n
22 5 3 • bm : bn = bm-n
• (bm)n = bm∙n
• (a ∙ b)m = am ∙ bm ou (a : b)m = am : bm
D E
A LD
EM IA
16 Matemática | 8o ano 1
mat
estudou para os demais colegas. Por fim, faça uma revisão geral das cinco proprieda-
des apresentadas, enfatizando os pontos positivos de cada grupo.
O
EXPRESSÕES NUMÉRICAS
BO O
As propriedades das potências podem ser utilizadas para a simplificação de expres-
SC
sões numéricas, facilitando sua resolução, conforme podemos ver no exemplo:
M IV
[33 : 81 ∙ 9–2]–1 : 3 =
Conversão dos números 81 e 9 para a potência de base 3
= [33 : 34 ∙ (32)–2]–1 : 3 =
O S
Potência de potência, (32)–2
= [33 : 34 ∙ 3–4]–1 : 3 =
D LU
Quociente e produto de potência de mesma base, 33 : 34 ∙ 3–4
= [33–4+(–4))]–1 : 3 = [33–4–4)]–1 : 3 =
= [3–5]–1 : 3 =
Potência de potência, [3-5]-1
O C
= 3–5 ∙ (–1) : 3 = 35 : 3 =
Quociente de potência de mesma base, 35 : 3
= 35–1 = 34
N X
SI E
O
Raciocínio e ação
Atividade 1:
SI AT
( )
a) 3 2 ⋅ 92 ⋅ 3 2 + ( −1 ) = 3 2 ⋅ 3 2
2
⋅ 31 = 3 2 ⋅ 3 4 ⋅ 31 = 3 7
M
mat
= 2–4 + 6 – 12 = 2–10
( )
−2 −2
( )
3
c) 7 0 − ( −1 ) = 7 1 = 7 3 = 7 3 ⋅ ( −2 ) = 7 −6
3 −2
O
BO O
( )
−2 −2
0 − ( −1 ) 3
( ) 3 ⋅ ( −2 )
SC
3 −2
7 = 7 = 7 = 7
1 3
=7 −6
M IV
c) [(70 : 7–1)3]–2 =
d) 4 −1 5 : 4 −27 = 4 ( ) = 41 2
−1 5 − −27
O S
D LU
Atividade 2: 2 horas =
120 minutos. Logo, em 120
minutos as bactérias vão se 3
d) 4 −15 : 4 −3 =
1 20
O C
reproduzir = 8 vezes.
15
N X
Assim, o número de
bactérias será:
SI E
2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 = 29 = 51 2
⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 = 2 = 51 2 bactérias
9
O
2. Em um laboratório, uma cientista percebe que o número de bactérias em deter-
Atividade 3: minado material dobra a cada 15 minutos. Sabendo que no momento da primeira
EN S
(2 ) ( )
−1 −1 após 2 horas de análise?
−2
⋅ 22 23 20 23 20 23 1 23 24
E U
+ = + = + = + = =3
2 3
8 23 8 8 8 8 8 8
) ( )
−1 −1
⋅ 22 23 20 23 20 23 1 23 24
D E
+ = + = + = + = =3
2 3
8 2 3
8 8 8 8 8 8
A LD
0
3 2 23 1 23 24
= + = + = =3
8 8 8 8 8
EM IA
18 Matemática | 8o ano 1
)
−1 −4 −1 3
(2 ) 2 ⋅ 2 ⋅ 2
−1
−4
⋅ 2 −2 ⋅ 2 −8 ⋅ 2 −3
−2
⋅ 22 23
3. A expressão numérica dada possui como resposta um número: +
2 3
8 =
(2 ) ⋅ (2 )
5 8
a) Par b) Primo c) Divisor de 7 d) Múltiplo de 5 −4 −1 2 −20 ⋅ 2 −8
mat
3
−4
( ) ( ) ⋅ (2 ) (2
2 2 3
) (2 )
−1 −4 −1 3 3
2 ⋅ 2 ⋅ 2 −4
⋅ 2 −2 ⋅ 2 −8 ⋅ 2 −3 −6
⋅ 2 −8 ⋅ 2 −3 2 −1 8 ⋅ 2 −8
O
= = =
(2 ) ⋅ (2 )
BO O
5 8
−4 −1 2 −20 ⋅ 2 −8 2 −28 2 −28
SC
( 0,5 ) −2
+ ( 0,2 )
−1
M IV
4. Converta os números decimais para frações e calcule o valor de n: n = 3
−4
( ) ( ) ⋅ (2 ) (2
( 0,1−) 4
2 3
2 3
) (2 )
−1 −1 3 3
2 ⋅ 2 ⋅ 2 −4
⋅ 2 −2 ⋅ 2 −8 ⋅ 2 −3 −6
⋅ 2 −8 ⋅ 2 −3 2 −1 8 ⋅ 2 −8 ⋅ 2 −3 2 −26 ⋅ 2 −3 2 −29
= = = = =
(2 ) ⋅ (2 )
O S
5 8
−4 −1 2 −20 ⋅ 2 −8 2 −28 2 −28 2 −28 2 −28
D LU
3
−4
( ) ( ) ⋅ (2 ) (2
2 2 3
) (2 )
−1 −4 −1 3 3
2 ⋅ 2 ⋅ 2 −4
⋅ 2 −2 ⋅ 2 −8 ⋅ 2 −3 −6
⋅ 2 −8 ⋅ 2 −3 2 −1 8 ⋅ 2 −8 ⋅ 2 −3 2 −26 ⋅ 2 −3 2 −29
= = = = = =2 (
−29 − −28 ) = 2 −1
(2 ) ⋅ (2 )
5 8
−4 −1 2 −20 ⋅ 2 −8 2 −28 2 −28 2 −28 2 −28
O C
5. Diante da expressão, sendo x = 2–4 e y = 2–1, os alunos Vitor e Guilherme optam
por 3
resolvê-la de2 maneiras3 diferentes. Vitor decide substituir os valores de x e y na
−4
( ) ( ) ( ) (
2
) ( )
N X
3 3
2 ⋅ 2 −1expressão
−4 em seguida
⋅ 2para ⋅ 2 −1 resolvê-la, enquanto
2 −4 ⋅ 2 −2que ⋅aprendeu
Guilherme prefere
2 −8 ⋅ 2 −3em anos 6 simplifi car ao
⋅ 2 −8 para
2 −anteriores, ⋅ 2 −3
a expressão, utilizando conceitos
máximo 2 −1 8 ⋅ 2 −8 ⋅ 2 −3 2 −26 ⋅ 2 −3 2 −29 (
−29 − −28 ) = 2 −1
SI E só então fazer a substituição.= = = = = =2
( ) ( )
5 8 −20 −8
(
2 −4 ⋅ 2 −1 x ⋅ y 2 2 ⋅ x 2 ⋅⋅ y23
3
) 2 −28 2 −28 2 −28 2 −28
x5 ⋅ y8
O
Resolva a expressão numérica utilizando os métodos de Vitor e de Guilherme e, O método utilizado por
depois, discuta com um amigo qual método achou mais adequado.
Guilherme foi:
EN S
(x ⋅ y )
3
2
⋅ x 2 ⋅ y3 x 3 ⋅ y6 ⋅ x 2 ⋅ y 3 x 5 ⋅ y9
E U
5 8
= 5 8
= = y = 2 −1
x ⋅y x ⋅y x 5 ⋅ y8
(x ⋅ y )
3
D E
2
⋅ x 2 ⋅ y3 x 3 ⋅ y6 ⋅ x 2 ⋅ y 3 x 5 ⋅ y9
5 8
= 5 8
= = y = 2 −1
x ⋅y x ⋅y x 5 ⋅ y8
A LD
(x ⋅ y )
3
2
⋅ x 2 ⋅ y3 x 3 ⋅ y6 ⋅ x 2 ⋅ y 3 x 5 ⋅ y9
= = = y = 2 −1
x 5 ⋅ y8 x 5 ⋅ y8 x 5 ⋅ y8
EM IA
Após as resoluções, os
alunos devem discutir
ST ER
sobre o método de
resolução mais adequado
Orientação didática (resposta pessoal).
SI AT
Atividade 4:
−2 −1 −2 −1 2 1
5 2 1 1 2 5
+ + 1 + 1
(0,5 ) + (0,2 )
−2 −1
1 0 1 0 2 5 4+5 1 000
n= = = = = = 9⋅ = 9 000
(0,1 ) 1 1
3 3 3 3
1 1 1
1 0 1 0 1 0 1 000
RADICIAÇÃO
Raiz quadrada
mat
Toda operação matemática possui uma operação inversa.
A operação inversa da adição é a subtração, da multiplicação é a divisão, e a ope-
ração inversa da potenciação é a radiciação. Enquanto a potenciação é a multiplicação
O
de fatores iguais que levam a um resultado, a radiciação mostra quais foram os fatores
BO O
usados para encontrar aquele resultado.
SC
M IV
O S
D LU
O C
Quando falamos de raiz quadrada, podemos associá-la à descoberta do valor do
lado de um quadrado de área x, ou seja, qual a medida do lado do quadrado que ge-
N X
rou aquela área. O valor do radicando é o valor da área, e desejamos descobrir o valor
do lado deste quadrado.
SI E Para entender o conceito de radiciação, observe a seguinte situação:
Dois arquitetos, Mayra e Felipe, estão estudando qual o melhor formato de uma
sala que estão projetando para a casa de um cliente.
Mayra afirma que tanto para uma sala retangular de 5 m de comprimento e 3 m
O
de largura como para uma sala quadrada de 4 m de lado a quantidade de material
utilizado para a construção das paredes será a mesma, já que as duas salas possuem
o mesmo projeto.
EN S
E U
D E
A LD
3m
5m
4m
4m
EM IA
20 Matemática | 8o ano 1
Felipe concorda, mas afirma que, enquanto a sala retangular possui área de
5 m × 3 m = 15 m², a sala quadrada mede 4 m × 4 m = 16 m², sendo mais confortável
que a primeira, pois tem uma área maior.
mat
Portanto, optam por construir uma sala quadrada, mas que possua 25 m² de área.
Neste caso, qual a medida dos lados da sala que os dois arquitetos estão projetando?
Para resolver esse problema, deve-se obter um valor numérico que, ao ser mul-
tiplicado por ele mesmo, resulte em 25. Assim, 5 m × 5 m = 25 m², que corresponde à
O
medida da área da sala.
BO O
Para realizar esse cálculo, deve-se encontrar a raiz quadrada, ou seja, o lado do
SC
quadrado de área 25, realizando a operação denominada radiciação.
2
25 = 5, pois 5 ∙ 5 = 52 = 25
M IV
Extrair a raiz quadrada de um número real n não negativo é obter um nú-
mero m, também não negativo, que, elevado ao quadrado, resulta em n.
O S
n = m , pois m2 = n
D LU
Exemplos
• 1 ,69 = 1 ,3, pois 1,32 = 1,69
2
• 64 8 , pois 8 = 64
= 1 0 1 00
O C
1 00 1 0
2
9 3 3 9
• 0,09 = = , pois =
N X
1 00 1 0 1 0 1 00
mat
problemas usando a 1. Calcule as raízes quadradas:
49
relação entre potenciação e a) 144 = e)
4
=
O
b) 10 000 = 36
uma raiz como potência de f) − =
BO O
100
um expoente fracionário.”
SC
c) − 4 = g) 0,01 =
Para explorar do modo
M IV
d) − 0 = h) − 2,89 =
concreto a raiz quadrada, é
possível solicitar aos alunos
O S
que desenhem diferentes
quadrados em papel com
D LU
malha quadriculada. Peça
que, com o auxílio da régua, 2. Calcule a medida dos lados dos quadrados.
comparem as medidas a)
O C
dos lados com as medidas A = 2,25
N X
calculadora, podem ver o
valor aproximado das raízes
SI E b)
dos primeiros números A = 10,24
em alguns casos, pois o 3. Gabriel pretende colocar rodapé de madeira em um quarto que possui formato
quadrado e área de 9 m². Qual a quantidade mínima de material que Gabriel de-
valor das raízes de alguns
E U
verá comprar?
números é irracional
e, portanto, trata-se de
D E
Atividade 1:
a) 12
EM IA
d) 0
e) 7 Atividade 2:
SI AT
2
a) 2,25 = 1 ,5
6
f) −
10 b) 1 0,24 = 3,2
M
22 Matemática | 8o ano 1
mat
b) o número cuja raiz quadrada é 9.
c) a raiz quadrada de
4
. d) 1
25
O
d) o número cuja raiz quadrada é igual a 1.
Atividade 5:
BO O
5. A expressão numérica resulta em um número racional ou irracional? Justifique com
SC
os cálculos.
9 1 21 3 3 11 3 20
M IV
9 3
25 + 1,21 + 10 + + = + + =
25 1 00 1 0 5 1 0 1 0 10
O S
9 1 21 3 3 11 3 20
+ + = + + = = 2
D LU
25 1 00 1 0 5 1 0 1 0 1 0
9 1 21 3 3 11 3 20
+ + = + + = = 2
O C
25 1 00 1 0 5 1 0 1 0 1 0
N X
Dado que a expressão
SI E numérica resulta na raiz
quadrada de um número
primo, a expressão
O
numérica será um número
Encontrando o valor aproximado de uma raiz quadrada
irracional.
Os números 1, 4, 9, 16, 25 e 36 são conhecidos como quadrados perfeitos, pois re-
EN S
Nesse caso, 3 é um número irracional e podemos obter sua raiz quadrada apro-
ximada. Observe:
A LD
mat
desenvolver o cálculo de 1,5² = 2,25
O
1,7² = 2,89
com números decimais.
BO O
1,8² = 3,24
Após isso, peça que utilizem
SC
1,9² = 3,61
calculadoras com diferentes
M IV
2,0² = 4,00
precisões para a obtenção
e comparação das raízes
O S
Logo, conclui-se que:
pedidas nos exemplos. (
3 ≅ 1 ,7 por falta )
D LU
(
3 ≅ 1 ,8 por excesso )
Contudo, caso você deseje um resultado ainda mais preciso, com duas casas deci-
mais por exemplo, deve-se procurar um valor entre 1,70 e 1,80.
O C
1,70² = 2,89
N X
1,71² ≅ 2,92
SI E 1,72² = 2,96
1,73² ≅ 2,99
1,74² ≅ 3,03
O
1,75² ≅ 3,06
EN S
1,76² ≅ 3,10
E U
1 1,7 1,8 2
EM IA
24 Matemática | 8o ano 1
mat
números primos, do menor ao maior, para obter a decomposição desse número. Para
isso, é válido salientar que:
O
c = a ⋅b = a ⋅ b
BO O
SC
Ou seja, a raiz quadrada de dois números reais não negativos é igual ao produto
M IV
das raízes quadradas desses números. Observe a seguir:
Exemplo 1
O S
324 2
D LU
162 2
81 3
27 3
9 3
O C
3 3
1
N X
Portanto, a decomposição do número 324 é: 324 = 22 ∙ 32 ∙ 32
Como temos a regra do fator das raízes a ⋅ b = a ⋅ b , chegamos à seguinte
SI E conclusão:
324 = 22 ⋅ 3 2 ⋅ 3 2 = 22 ⋅ 3 2 ⋅ 3 2 = 2 ⋅ 3 ⋅ 3 = 1 8
Exemplo 2
O
Decompondo em fatores primos a 300, temos:
EN S
300 2
150 2
E U
75 3
25 5
5 5
D E
300 = 22 ∙ 52 ∙ 3
A LD
Logo: 300 = 22 ⋅ 5 2 ⋅ 3 = 22 ⋅ 5 2 ⋅ 3
Orientação didática
SI AT
Revise fatoração de um número primo, lembrando aos alunos que um número natural
maior que 1 é dito primo se tem como divisores apenas 1 e ele mesmo. Para se ter uma
lista de primos até certo número natural, há uma técnica conhecida como o crivo de
M
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
Nas atividades 1 a 5,
será trabalhada a seguinte Raciocínio e ação
habilidade: (EF08MA02)
“Resolver e elaborar
mat
1. Obtenha os números naturais por falta e por excesso que mais se aproximam das
problemas usando a raízes.
relação entre potenciação e a) 70
O
radiciação, para representar
BO O
uma raiz como potência de
SC
um expoente fracionário.”
M IV
Para revisar a fatoração
de um número e o conceito
de fatores primos, explore o
O S
método de Eratóstenes para b) 110
D LU
obtenção dos primeiros
números primos. Com base
nesse método, é possível
focar nos processos de
O C
fatoração usando os
N X
próprios números do
quadro numérico.
SI E c) 200
Atividade 1:
O
a) por falta: 8
EN S
por excesso: 9
b) por falta: 10
E U
d) 17
por excesso: 11
D E
c) por falta: 14
A LD
por excesso: 15
d) por falta: 4
por excesso: 5
EM IA
26 Matemática | 8o ano 1
mat
Para a medida do maior lado do triângulo, qual deve ser
a menor régua que Gabriele poderá utilizar: de 15 cm,
d) 9,84 e 9,85
20 cm ou 30 cm? Utilize o método da aproximação por
O
falta de uma raiz quadrada para justificar sua resposta.
Atividade 4:
BO O
a)
SC
M IV
256 2
128 2
64 2
O S
32 2
16 2
D LU
8 2
3. Com o auxílio de uma calculadora, encontre a raiz aproximada por falta e por exces- 4 2
so dos números. Utilize duas casas decimais em sua resposta. 2 2
O C
a) 35 1 22 ∙ 22 ∙ 22 ∙ 22
N X
b) 7
c) 68
256 = 22 ⋅ 22 ⋅ 22 ⋅ 22 = 22 ⋅ 22 ⋅ 22 ⋅ 22 = 2
SI E d) 97 256 = 22 ⋅ 22 ⋅ 22 ⋅ 22 = 22 ⋅ 22 ⋅ 22 ⋅ 22 = 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 = 1 6
4. Calcule as raízes quadradas, efetuando a decomposição dos 256 = em22fatores
números ⋅ 22 ⋅ 22 ⋅ 22 = 22 ⋅ 22 ⋅ 22 ⋅ 22 = 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 = 1 6
O
primos.
a) 256 b) 900
b)
EN S
900 2
450 2
E U
225 3
75 3
D E
25 5
5 5
A LD
1
900 = 22 ⋅ 3 2 ⋅ 5 2 = 22 ⋅ 3 2 ⋅ 5 2 = 2 ⋅ 3 ⋅ 5 = 3
= 22 ⋅ 3 2 ⋅ 5 2 = 22 ⋅ 3 2 ⋅ 5 2 = 2 ⋅ 3 ⋅ 5 = 30
900279
EM IA
900 = 22 ⋅ 3 2 ⋅ 5 2 = 22 ⋅ 3 2 ⋅ 5 2 = 2 ⋅ 3 ⋅ 5 = 30
ST ER
405 3
135 3
45 3
M
15 3
5 5
1 32 ∙ 32 ∙ 5
405 = 32 ⋅ 32 ⋅ 5 = 32 ⋅ 32 ⋅ 5 = 3 ⋅ 3 ⋅ 5 ≅ 20,1.
289 17
mat
17 17
1
O
1 156 = 22 ⋅ 172 = 22 ⋅ 172 = 2 ⋅ 17 = 34
BO O
SC
1 156 = 22 ⋅ 172 = 22 ⋅ 172 = 2 ⋅ 17 = 34
M IV
22 ⋅ 172 = 22 ⋅ 172 = 2 ⋅ 17 = 34
d)
O S
4 356 2
D LU
2 178 2
1 089 3 5. Decomponha os números em fatores primos e,
utilizando os valores aproximados com uma casa
363 3 decimal das raízes quadradas de 2, 3 e 5, encontre 2 ≅ 1,4; 3 ≅ 1,7; 5 ≅ 2,2
O C
121 11 as raízes dos números. 2 ≅ 1,4; 3 ≅ 1,7; 5 ≅ 2,2
11 11 a) 512 2 ≅ 1,4; 3 ≅ 1,7; 5 ≅ 2,2
N X
1
SI E
4356 = 22 ⋅ 3 2 ⋅ 1 1 2 = 22 ⋅ 3 2 ⋅ 1 1 2 = 2 ⋅ 3 ⋅ 1 1 = 66
4356 = 22 ⋅ 3 2 ⋅ 1 1 2 = 22 ⋅ 3 2 ⋅ 1 1 2 = 2 ⋅ 3 ⋅ 1 1 = 66
O
1 2 = 22 ⋅ 3 2 ⋅ 1 1 2 = 2 ⋅ 3 ⋅ 1 1 = 66
EN S
Atividade 5:
E U
a)
512 2
D E
256 2
128 2
A LD
64 2
32 2
16 2
8 2
EM IA
4 2
2 2
ST ER
⋅ 2 ⋅ 2 = 16 2 = 16 ⋅ 1,4
Logo,
∴ 512 ≅ 22,4
28 Matemática | 8o ano 1
mat
1 25 = 5 2 ⋅ 5 = 5 2 ⋅ 5 = 5 ⋅ 5 = 5 ⋅ 2,2 ∴
1 25 = 5 2 ⋅ 5 = 5 2 ⋅ 5 = 5 ⋅ 5 = 5 ⋅ 2,2 ∴ 1 25 ≅ 1 1
O
BO O
1 25 = 5 2 ⋅ 5 = 5 2 ⋅ 5 = 5 ⋅ 5 = 5 ⋅ 2,2 ∴ 1 25 ≅ 1 1
Logo,
SC
d)
M IV
27 000 2
13 500 2
O S
6 750 2
c) 125
3 375 3
D LU
1 125 3
375 3
125 5
O C
25 5
5 5
N X
1
SI E 27 000 = 2 2 ⋅2 ⋅ 3 2 ⋅3 ⋅ 5 2 ⋅5 = 22 ⋅ 2 ⋅ 3 2 ⋅ 3
27 000 = 2 2 ⋅2 ⋅ 3 2 ⋅3 ⋅ 5 2 ⋅5 = 22 ⋅ 2 ⋅ 3 2 ⋅ 3 ⋅ 5 2 ⋅ 5
O
d) 27 000
27 000 = 2 2 ⋅2 ⋅ 3 2 ⋅3 ⋅ 5 2 ⋅5 = 22 ⋅ 2 ⋅ 3 2 ⋅ 3 ⋅ 5 2 ⋅ 5 = 2 ⋅ 1 ,4 ⋅ 3 ⋅ 1 ,7 ⋅ 5 ⋅
EN S
Atividade 5:
SI AT
b)
243 3
81 3
M
27 3
9 3
3 3
1
3 = 3 ⋅ 3 ⋅ 3 = 9 3 = 9 ⋅ 1,Logo,
7 ∴ 243 ≅ 15, 3
mat
para a raiz de 27 000 na com um amigo o porquê da diferença entre os dois resultados.
O
2, 3 e 5 são aproximadas
BO O
em uma casa decimal.
SC
Caso esses valores fossem
M IV
aproximados para duas
casas decimais, haveria
O S
maior precisão no
resultado final. Raiz cúbica
D LU
Quando calculamos uma raiz cúbica, ou seja, uma raiz de índice 3, estamos pro-
curando a medida da aresta do cubo que possui o valor y. Assim como efetuamos o
Atividade 6: Valor cálculo para encontrar os valores da raiz quadrada, podemos, de forma similar, en-
calculado no item d: contrar o valor da raiz cúbica, mas, em vez de procurarmos potências 2, necessitamos
O C
potências de índice 3.
27 000 ≅ 1 57,1 Tome o seguinte exemplo:
Conhecendo o volume de um cubo, vejamos como proceder para obter a medida
N X
de sua aresta.
Valor obtido na
SI E
calculadora:
guroldinneden/istockphoto
27 000 ≅ 1 64,3
O
Os valores são diferentes.
EN S
Para o cálculo da aresta do cubo, devemos encontrar um número que, ao ser mul-
motivo para a diferença de tiplicado por ele mesmo três vezes, resulte no volume do cubo.
Observe que o cubo da imagem possui 64 cm³ de volume, ou seja, é composto de
valores. Resposta pessoal. 64 pequenos cubos de 1 cm³ cada um.
D E
30 Matemática | 8o ano 1
mat
27 = 3 , pois (3 ) Divida a turma em grupos
3
•
3
= 27
• 3
0,008 = 0,2 , pois 0,2( )
3
= 0,008 e peça a cada grupo que
monte cubos com arestas
O
Para calcular a raiz cúbica de um número irracional, podemos proceder da mesma
de dois, três, quatro
BO O
forma que fizemos com a raiz quadrada, obtendo o valor por falta ou por excesso.
Nesse caso, 7 é um número irracional e podemos obter sua raiz quadrada apro-
centímetros – e assim
SC
ximada. Observe:
sucessivamente. Ao término
M IV
• 1 < 7 < 8 (O número 7 está entre os dois cubos perfeitos, 1 e 8).
• 1 < 7 < 8 (A raiz cúbica de 7 estará entre as raízes dos dois cubos perfeitos). de cada montagem, os
• 1 < 7 < 2 (A raiz quadrada de 7 será um número entre 1 e 2).
alunos devem descrever
O S
Utilizando o mesmo método chegamos a:
3
quantos pequenos cubos
7 = 1 ,91 2931 1 82…
foram utilizados em cada
D LU
3
Logo, 1 ,91 < 7 < 1 ,92 , sendo 1,91 a raiz cúbica por falta e 1,92 a raiz cúbica por
excesso. uma e chegar à conclusão
sobre o que ocorre com o
Raiz enésima de um número
volume do cubo conforme o
O C
Podemos, então, calcular a raiz de qualquer índice empregando as regras estu-
dadas, como a da fatoração. Além disso, é possível encontrar o valor aproximado das valor da aresta aumenta.
raízes irracionais.
N X
De maneira geral, representa-se a raiz enésima de um número real n, que possui
índice natural a ≥ 2. Assim:
SI E índice radical
a
n =m raiz
O
radicando
EN S
• Índice par
E U
a
n = m, se, e somente se, ma = n e m ≥ 0
A raiz enésima de um número real n (n ≥ 0) é um número real m, tal que ma = n.
D E
Exemplos
• 6
64 = 2, pois 2 > 0 e 266 = 64
A LD
• 4
0,0625 = 0,5 , pois 0,5 > 0 e 0,544 = 0,0625
8
1 1 1 1 1
• 8 = , pois >0e =
6 561 3 6 561 3 6 561
EM IA
mat
existe um número real
que, elevado a um expoente
par, resulte em um número
negativo, então não haverá
O
uma raiz enésima real de
BO O
índice par de um número
negativo, como −2 .
4
SC
M IV
O S
• Índice ímpar
D LU
n = m, se, e somente se, ma = n
a
O C
Exemplos
N X
• 3
64 = 4 , pois 43 = 64
• 5
−1 6807 = −7 , pois (– 7)5 = –16 807
SI E • 3 −
1
21 6
1 1
3
= − , pois − = −
6 6
1
21 6
Quando o índice de uma
raiz é ímpar, sempre haverá um
• 3
0,001 = 0,1, pois 0,13 = 0,001 número real, positivo ou negativo,
O
que represente essa raiz,
como 3 −8 .
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
32 Matemática | 8o ano 1
mat
1. Calcule: problemas usando a
a) 4
16 = d)
5
−32 = relação entre potenciação e
radiciação, para representar
O
uma raiz como potência de
BO O
um expoente fracionário.”
SC
M IV
81 Atividade 1:
b) 3
27 = e) 4 =
2 401
a) 2
O S
b) 3
D LU
c) 4
d) –2
O C
4 096 = −1 = 3
e)
8
c) 6
f)
N X
7
SI E f) ∅ não existe raiz real
Atividade 2:
O
2. Leo possui em suas mãos um pequeno cubo composto por 216 peças de 1 cm³ cada a) O pequeno cubo caberá
EN S
uma. Como pretende colocá-lo em uma caixa, também cúbica, de medidas internas
iguais a 7 cm × 7 cm × 7 cm, responda: na caixa, pois 3 21 6 = 6;
logo, o cubo possui 6 cm
E U
Resposta:
EM IA
Atividade 3:
mat
a) 1 728 12
3 = = 1,2
1 000 10
O
BO O
1 1
SC
b) 5 − =− = 0,1
M IV
1 00 000 10
Resposta:
O S
c) 4 = = 0,3
1 0 000 1 0 a) 3 1,728 =
D LU
O C
N X
b) 5 −0,00001 =
SI E
O
EN S
E U
c) 4
0,0081 =
D E
A LD
EM IA
34 Matemática | 8o ano 1
mat
deverá ser negativo. Veja:
5
−32 768 = −8 , pois
O
( −8) = ( −8) ⋅ ( −8) ⋅ ( −8) ⋅ ( −8) ⋅ ( −8) = −32 768
5
BO O
SC
( −8) = ( −8) ⋅ ( −8) ⋅ ( −8) ⋅ ( −8) ⋅ ( −8) = −32 768
5
M IV
Atividade 5:
O S
( )=
2 − −2 2+2 4 2 1
(
D LU
a) = = = número r
Resposta: 4 4 4 4 2
( )=
2 − −2 2+2 4 2 1
= = = número real ( )
O C
5. Simplifique cada expressão numérica e indique se elas resultam em um número real.
2 − 3 −8
4 4 4 4 2
a) = b) 25 + 2 3 −27 =
( )=
N X
16
2 − −2 2+2 4 2 1
SI E 4 4
=
4
= = número real
4 2
( )
b) ( ) (
5 + 2 ⋅ −3 = 5 − 6 = −1 não é um núm
O
( ) (
5 + 2 ⋅ −3 = 5 − 6 = −1 não é um número real )
EN S
( ) (
5 + 2 ⋅ −3 = 5 − 6 = −1 não é um número real )
E U
( 3) =
2
2 2
3 ⋅ 2 3 = 2 32 = 3
2
1 1
⋅ 2
2
3 = 3
2 2
= 3 2 = 31 = 3
EM IA
“Resolver e elaborar 2
3 = 32
mat
problemas usando a Assim, uma potência pode ter um expoente racional, ou seja, um número fracio-
nário, conforme os exemplos:
relação entre potenciação e 1
O
2
BO O
• 7 3 = 72
3
um expoente fracionário.”
5
SC
• 6 = 8 65
8
M IV
demonstrar à turma que b
na = nb
a
a potência de um número b
A potência de base positiva n e expoente fracionário
corresponde à raiz a de n elevado a b,
O S
a
fracionário pode ser escrita sendo a um número natural, com a ≥ 2 e b um número inteiro.
na forma fracionária. Faça
D LU
uma tabela contendo as Exemplos
1 1 1 6
• 3
7 6 = 7 3 = 7 2 = 49
potências 4 , 9 , 8 ,
2 2 2
−2 2
2 −2
2 1 0
O C
(0,2 ) ( ) (0,2 )
−2
•
−
1 3 = 0,2 3 = 3
=3 = 3 = 3 5 2 = 3 25
1 0 2
27 e peça aos alunos
3
N X
que calculem o valor de
cada uma com o auxílio
SI E Raciocínio e ação
da calculadora. Após isso,
em outra coluna da tabela, 1. Escreva cada potência na forma de radical:
O
escreva as seguintes 1
a) 4 7 = c) 30,5 =
2 2 3
raízes 4 , 9 , 8 , 27 e 3
EN S
2 3
a turma os conceitos de b) 5 3 = d) 78 =
fracionários.
Atividade 1:
a)
7
41 = 7 4
EM IA
b)
3
52
ST ER
SI AT
M
36 Matemática | 8o ano 1
c) 3 2 = 3
d)
8
2. Calcule:
1 1
73
a) 36 =
2
c) 2 401 = 4
Atividade 2:
mat
a) 36 = 6
O
b) 3
1 25 = 5
BO O
1 1
−
b) 125 3 = d) 32 5
=
SC
c) 4
2 401 = 7
M IV
1
1 5 1 1
d) = 5 =
O S
32 32 2
3 2
−2
D LU
−
3. IFCE – Simplificando a expressão 4 2 + 8 3 − 2 : 0,75, obtemos:
8 16 16 21 32
a) b) c) d) e)
25 25 3 2 3
O C
N X
SI E
4. Agora que você já conhece as potências com expoente fracionário, elabore uma
O
expressão que contenha um número natural, um número inteiro e uma potência de
expoente fracionário, tendo como resposta um número natural. Em seguida, dê a
questão para um colega resolver, enquanto você resolve a expressão de mesmas
EN S
Orientação didática
SI AT
Atividade 3:
3 2
2 3 2
3 3 3 4 32
( ) + (2 )
− −
2 3 −2
4 + 8 − 2 : 0,7 5 = 2
2 3 3
− 2 −2 : = 23 + 2 −2 − 2 −2 : = 8 : = 8 ⋅ =
4 4 4 3 3
Alternativa E
Atividade 2: Os números
Mural do conhecimento
naturais, inteiros, racionais
e irracionais.
mat
Neste capítulo, vimos mais um importante conjunto numérico: o dos números
reais. Agora já temos conhecimento dos conjuntos dos números naturais, inteiros,
Atividade 3: Neste caso, racionais, irracionais e reais. Em seguida, aprofundamos o assunto com a potenciação
O
e suas propriedades, estudando as potências com números inteiros. Também pude-
deve-se conservar o mos nos dedicar aos estudos da radiciação. Calculamos raiz quadrada, raiz cúbica e
BO O
valor da base e somar os raiz enésima de um número, vendo suas aplicações diversas. Para finalizar, pudemos
SC
expoentes. aprender sobre potenciação com expoentes fracionários.
Agora, está na hora de organizar os estudos e ver o que aprendemos, fazendo o
M IV
que se pede nos itens:
Atividade 4: Produto de 1. Como são denominados os números que possuem infinitas casas decimais não pe-
potência de mesma base; riódicas, como o número π, por exemplo?
O S
quociente de potência de
D LU
mesma base; potência de
potência; potência de um 2. Quais conjuntos numéricos pertencem ao conjunto dos números reais?
produto; potência negativa;
e potência de expoente
O C
fracionário.
N X
Atividade 5: Para extrair
SI E 3. Como devemos proceder para resolver uma expressão que possui o produto de
a raiz quadrada de um potência de mesma base?
38 Matemática | 8o ano 1
mat
problemas usando a
relação entre potenciação e
radiciação, para representar
O
7. Como converter uma potência de expoente fracionário em uma raiz enésima de
uma raiz como potência de
BO O
um número?
um expoente fracionário.”
SC
M IV
Aprofundando o olhar
O S
Atividade 1:
D LU
Substituindo os valores
Aprofundando o olhar de x e y na expressão,
obtemos:
x −y − (−y )
−x
O C
1
1. ESPM-SP – Sabendo-se que x = e y = –4, o valor da expressão
x+y
é igual a: ( )
− −4 1 4
1 1 1
( ( ))
2
( )
− −
b) y
−2
c) 2y
x
2 − − −4 2
2 − +4
2
N X
a) x 3 d) x2 · y e)
y
= =
1 1
SI E 2
+ −4 ( ) 2
−4
( )
− −4 4
O
1
1 1 1
( ( )) ( )
− −
2 − − −4 2
2 − +4
2
= =
EN S
1 1
2
+ −4 ( ) 2
−4
E U
1
4
1 1 2 1 1 1 1 7
2 − 4 − − −
D E
= =
16 4
= 1 6 2 = 1 6 =1
2. Epcar-MG – Considere a = 1150 , b = 4100 e c = 2150 . Assinale a alternativa correta.
1 7 7 7 8
A LD
−4 − − −
1
2 2 2 2
4
1 1 2 1 1 1 1 7
2 − 4 − − −
Números reais e geometria | Unidade A 291 1 6 4 1 6 2 1 6 =1
EM IA
= = = =
1 7 7 7 8
−4 − − −
2 2 2 2
ST ER
3
1 1
Como = ,
Atividade 6: Obtemos o valor da medida da aresta do cubo. 8 2
SI AT
1
Atividade 7: A base da potência corresponde ao radicando, o numerador do expoente obtemos: = x3
8
corresponde ao expoente do radicando e o denominador do expoente corresponde ao
índice da raiz. Alternativa A
M
mat
expoente. c) a < b < c
d) a < c < b
50
a = 11
( )
50
O
b = 41 00 = 42 = 1 650
BO O
= (2 )
50
c = 2150 3
= 850
SC
M IV
Logo, 850 < 1 1 50 < 1 650 e
assim c < a < b.
O S
Alternativa A.
D LU
Mãos à obra!
Orientação didática
O C
Na atividade 1, será Mãos à obra!
N X
trabalhada a seguinte
habilidade: (EF08MA02):
SI E 1. Fuvest-SP – Qual desses números é igual a 0,064?
“Resolver e elaborar 1
2
a)
problemas usando a 80
O
2
1
relação entre potenciação e b)
8
radiciação, para representar 2
3
EN S
c)
uma raiz como potência de 5
um expoente fracionário.”
3
1
E U
d)
800
3
8
e)
Atividade 1: 10
D E
3
2 23 8
= 0,064
A LD
5 = =
5 3
1 25
Alternativa C.
EM IA
40 Matemática | 8o ano 1
mat
placa, qual o valor da expressão numérica?
11 1 3 5 1 5
33
33 3
3 2 ⋅ 3 + − + = 6 + + −1 = 6 +2 −1 = 7
3 3 3 3 3
O
número irracional 5 2 ⋅ 3 +
1 3 5 1 5
− + = 6 + + −1 = 6 +2 −1 = 7
BO O
2 ⋅ [número inteiro] + [número racional] − +
3 3
3 3 3 3 3
SC
Atividade 3:
M IV
a) 7 −3 + 2 = 7 −1
O S
( )( ) ( )
b) 62 + 3 : 36−5 + 6 = 65 : 361 = 65 : 62 = 65 − 2 = 6
D LU
(6 ) : (36
2+ 3 −5 + 6
) = 6 : (36 ) = 6 : 6
5 1 5 2
=6 5− 2
= 63
(6 ) : (36 ) = 6
2+ 3 −5 + 6 5
: (36 ) = 6 : 6
1 5 2
= 65 − 2 = 6 3
O C
3. Utilizando as propriedades das potências, simplifique as expressões:
−1
N X
7 3 ⋅(−2) ⋅ 7 1 = 7 −6 ⋅ 7 1 = 7 −6+1 = 7 −5
SI E
192 3
4. Ifal – O valor exato da raiz cúbica de 1 728 é 64 2
E U
a) 9 b) 12 c) 15 d) 18 e) 25 32 2
16 2
8 2
D E
4 2
A LD
2 2
1
3
1 7 28 = 3 3 3 ⋅ 23 ⋅ 23 = 3 ⋅ 2 ⋅ 2 = 1 2
EM IA
Alternativa B
SI AT
M
mat
de uma sequência • O criador do jogo escolhe uma casa e recebe 2 grãos por ela.
numérica recursiva e • Para a próxima casa escolhida, ele recebe o dobro da casa anterior.
construir um algoritmo por
O
• O processo continua até que todas as casas do tabuleiro sejam escolhidas exata-
meio de um fluxograma que mente uma vez.
BO O
permita indicar os números • Observando o processo podemos perceber que, para a décima casa do tabuleiro,
SC
o rei entrega 1 024 grãos.
seguintes.”
M IV Zloyel/istockphoto
Atividade 5:
O S
Como a quantidade de
D LU
grãos dobra a cada casa,
obtemos:
21 22 23 24 2n
x2 x2 x2 ...
O C
2 4 8 16 ...
n = número de casas.
N X
O tabuleiro de xadrez conta com 64 casas distribuídas em 8 colunas verticais e 8 filei-
ras horizontais, cada uma com 8 casas. As casas são alternadamente escuras e claras.
Logo, para n = 20 (vinte
SI E É correto afirmar que o número de grãos a ser entregue pela vigésima casa seria
casas), obtemos: a) maior que 1 000 e menor que 10 000
b) maior que 10 000 e menor que 100 000
Total de grãos = 220 =
O
c) maior que 100 000 e menor que 1 000 000
= 1 048 576 grãos, que
d) maior que 1 000 000 e menor que 10 000 000
corresponde ao número
EN S
Alternativa D
A LD
EM IA
42 Matemática | 8o ano 1
mat
cia de base 4 resulta no número 16 384. Qual deve ser o expoente digitado por ele problemas usando a
para obter esse resultado?
relação entre potenciação e
radiciação, para representar
O
uma raiz como potência de
BO O
um expoente fracionário.”
SC
M IV
Atividade 6:
16 384 4
O S
4 096 4
D LU
1 024 4
256 4
Resposta:
64 4
16 4
O C
7. A expressão numérica resulta em:
1
25 + 8 3 1
+
−1
4 4
5
N X
−1
1
5
a) –8
SI E b) –4
c) –2
16 384 = 47.
Logo, Vitor deve digitar o
O
d) +2
expoente igual a 7.
e) +4
Alternativa C
EN S
Atividade 7:
E U
5+ 3 8 5 +2
+5 = + 5 = −7 + 5 = −2
D E
3 −1 −1
5+ 8 5+2
+5 = + 5 = −7 + 5 = −2
A LD
−1 −1
EM IA
O
diretor, empresário norte-americano e ator
96 2 que, em parceria com outros importantes
BO O
nomes dos quadrinhos – especialmente os
48 2 desenhistas Jack Kirby, Steve Ditko e John
SC
24 2 Romita – criou, a partir do início dos anos
M IV
1960, diversos super-heróis.
12 2 Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Stan_
6 2 Lee>. Acesso em: 21 ago. 2018. (Adaptado)
O S
3 3 Supondo que Stan estivesse vivo e ainda participando como figurante eterno dos
1 filmes de heróis da Marvel, o número escrito em fatores primos que representa a
D LU
idade completa de Lee em 28 de dezembro de 2018 possui expoente
96 = 25 ∙ 3, logo possui a) 3 para o fator 2
expoente 5 para o número b) 2 para o fator 3
primo 2 (fator 2). c) 5 para o fator 2
O C
d) 1 para o fator 5
Alternativa C
N X
e) 2 para o fator 7
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
44 Matemática | 8o ano 1
mat
1 1
32
2 ⋅ 4
2 32 2
2 ⋅2
2 32 2 ⋅ 21
2 ⋅2 3 (V) = 1 ,44 = 1 ,2 m
2 2 ⋅ 21 3
= = = = 22
1 1 3
8 2 (F) a = 0,1 25 = 0,5 m
O
8 3
8 3
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
10. Classifique as afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F).
N X
( ) Um quadrado de lado 0,2 cm possui 0,4 cm² de área.
SI E
O
( ) Um cubo de aresta 0,3 cm possui volume de 0,027 cm³.
EN S
Orientação didática
SI AT
2 Porcentagem,
enfatize o provável
número de estrelas e as
gigantescas dimensões
dela. Aproveite o
tema para mostrar à
notação e dízima
O
turma outros dados
BO O
astronômicos relevantes,
SC
como: distância da Terra
M IV
ao Sol; distância da Terra
à Lua; diâmetro da Terra;
O S
diâmetro do Sol etc. Depois
cite que a Via Láctea,
D LU
alex-mit/istockphoto
O C
sendo considerada
pequena em relação a
N X
tantas outras. Por fim,
indique a importância de
SI E
se usar outra forma de
escrita para números com
O
tantos dígitos como os
apresentados na abertura. VASCULHANDO IDEIAS
EN S
46 Matemática | 8o ano 1
Via Láctea
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
G
aláxias são enormes aglomerados de estrelas, plane-
D E
mat
sintomas; formas de
nopparit/istockphoto
transmissão; principais
métodos de prevenção).
O
Sugira à turma uma
BO O
atividade em grupo, com
SC
análises gráficas de surtos
M IV
de dengue nos diferentes
estados do país nos últimos
O S
anos. Nesse trabalho,
proponha apresentações
D LU
sobre as formas de prevenir
a doença.
Aedes aegypti.
O C
Atividade 1: Resposta
O Aedes aegypti é um mosquito de diâmetro menor que 1 cm (0,01 m). Ele pode
pessoal.
N X
transmitir o vírus da dengue – um agente ainda menor e bastante perigoso à saúde
humana, que pertence à família Flaviviridae, a mesma do vírus da febre amarela. Ele
tem aproximadamente 50 nm (nanometro), ou seja, 0,000000050 m de diâmetro e pre-
Atividade 2: Resposta
SI E cisa permanecer de 10 a 14 dias no interior do mosquito para se reproduzir. Só então
pessoal. Espera-se está apto a ser transmitido a outro indivíduo. Em razão disso, a melhor maneira de
combater o vírus da dengue é prevenir a proliferação do Aedes aegypti.
que os alunos citem a
O
1. Quais hábitos cotidianos você tem para ajudar na prevenção da dengue?
notação científica, por
terem estudado o tema
EN S
anteriormente.
E U
48 Matemática | 8o ano 1
NOTAÇÃO CIENTÍFICA
É possível escrevermos os números de forma abreviada, mesclando algarismos,
mat
palavras e medidas cujos valores têm certa quantidade de algarismos. Podemos ci-
tar o diâmetro do vírus da dengue (0,000000050 m) e o diâmetro do disco galác-
tico da Via Láctea (aproximadamente 100 000 anos-luz). Uma forma de representar
20 000 000 000 000, por exemplo, é 20 trilhões. Outro recurso conhecido utiliza as po-
O
tências de base dez. Assim, o número 20 000 000 000 000 equivale a 2 ∙ 1013.
BO O
Nesse caso, o expoente da base dez representa a quantidade de zeros do número.
Como já vimos em etapas anteriores, essa forma de escrita chama-se notação
SC
científica, criada para facilitar a leitura e simplificar a escrita de medidas citadas aqui.
M IV
Ciências como Física, Biologia e Química utilizam essa escrita quando é necessário
simplificar o registro de números e seus cálculos.
A notação científica também pode ser usada para abreviar números muito pequenos.
O S
Para escrever 0,000012, por exemplo, usa-se a potência de base dez com expoente
negativo. Ou seja, 0,000012 equivale a 1,2 ∙ 10–5.
Observe a explicação de Camila, que demonstra como escrever 20 000 e 0,00004
D LU
em notação científica.
O C
N X
Uma maneira
Deslocamento de
prática para escrever um
SI E 4 casas decimais
para a esquerda
número maior que 1 em notação
científica é contarmos quantas casas
decimais a vírgula se desloca para
a esquerda.
O
EN S
E U
Já para
escrever um número
menor que 1 em notação
D E
mat
o universo macroscópico Distância aproximada da Terra ao Sol 1,496 · 108 km
e o universo microscópico. Massa aproximada da Terra 5,972 · 1024 kg
Após pesquisa, oriente-os a
O
Diâmetro do disco galáctico da Via Láctea 1 · 105 anos-luz
compartilhar as informações
BO O
Massa do elétron 9,1 · 10–31 kg
obtidas. Aproveite os
SC
Diâmetro do vírus da dengue 5 · 10–8 m
exemplos na sequência
M IV
para escrever os valores em Um número escrito em notação científica é expresso como um produto N · 10k.
Nesse caso, N é um número maior ou igual a 1 e menor que 10, e k é um número inteiro.
notação científica.
O S
Nesta seção é trabalhada a
Exemplos:
seguinte habilidade exigida
D LU
• 2 000 000 = 2 · 106, pois 2 · 1 000 000 = 2 000 000.
na BNCC: (EF08MA01) Efetuar • 31 000 000 000 = 3,1 · 1010, pois 3,1 · 10 000 000 000 = 31 000 000 000.
cálculos com potências de 1
• 0,0005 = 5 · 10–4, pois 5 ⋅ = 5 ⋅ 0,0001 = 0,0005.
expoentes inteiros e aplicar 104
O C
1
esse conhecimento na • 0, 00000017 = 1,7 · 10–7, pois 1,7 ⋅ 7 = 1,7 ⋅ 0,0000001 = 0,00000017.
10
representação de números
N X
1. Escreva os números em notação científica.
em notação científica.
SI E a) 5 000 =
Atividade 1: b) 12 000 =
c) 517 =
a) 5 · 103
O
d) 91,4 =
c) 5,17 · 10 2 f) 0,000014 =
E U
2. A velocidade aproximada da luz no vácuo é de 300 000 000 m/s. Como podemos
d) 9,14 · 101 expressar esse valor em notação científica?
e) 3 · 10–3
D E
f ) 1,4 · 10–5
A LD
Atividade 2: Podemos
expressar da seguinte
maneira:
EM IA
50 Matemática | 8o ano 1
Vixit/Shutterstock
Como essa medida é expressa em notação científica?
Atividade 4: Temos que:
A. 7 250 = 7,25 · 103 (III)
mat
a) 85 · 104 m
b) 0,85 · 104 m
B. 0,0000725 = 7,25 · 10–5 (II)
C. 725 000 = 7,25 · 105 (I)
O
c) 8,5 · 104 m
Alternativa E.
BO O
d) 8,5 · 103 m
SC
Monte Everest, a
montanha de maior
altitude da Terra,
M IV
localizado no Nepal.
O S
D LU
4. Associe cada número a seguir à respectiva notação científica. Em seguida, indique a
alternativa correta.
O C
B. 0,0000725 II. 7,25 · 10–5
N X
a) A – I; B – II; C – III
SI E
O b) A – I; B – III; C – II
c) A – II; B – I; C – III
d) A – III; B – I; C – II
e) A – III; B – II; C – I
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
mat
Agora efetue as multiplicações a seguir.
b) Calculando, temos: a) 3 · 10–4 · 2 · 108
1,5 · 10 · 4 · 10 =
5 9
O
= 1,5 · 4 · 105 · 109 =
BO O
= 6 · 105 + 9 = 6 · 1014
SC
M IV
c) Calculando, temos:
4,5 · 10–1 · 2 · 10–3 =
O S
= 4,5 · 2 · 10–1 · 10–3 = b) 1,5 · 105 · 4 · 109
= 9 · 10–1 – 3 = 6 · 10–4
D LU
d) Calculando, temos:
2,7 · 1012 · 3 · 10–9 =
= 2,7 · 3 · 1012 · 10–9 =
O C
= 8,1 · 1012 – 9 = 8,1 ∙ 103
N X
c) 4,5 · 10–1 · 2 · 10–3
SI E
O
EN S
E U
52 Matemática | 8o ano 1
mat
= 4,51 · 105
a) 4,3 · 105 + 2,1 · 104
b) Calculando, temos:
O
8,1 · 107 + 3,2 · 102 =
BO O
= 8,1 · 107 + 0,000032 · 107 =
SC
= (8,1 + 0,000032) · 107 =
M IV
b) 8,1 · 107 + 3,2 · 102
= 8,100032 · 107
c) Calculando, temos:
O S
0,00000021 · 103 + 1,4 ·
D LU
· 103 = (0,00000021 + 1,4) ·
· 103 = 1,40000021 · 103
c) 2,1 · 10–4 + 1,4 · 103
O C
N X
SI E
DÍZIMA PERIÓDICA
O
a
Sabemos que um número racional pode ser escrito na forma de fração , sendo
b
EN S
a e b dois inteiros e sendo b não nulo. Além disso, a divisão do numerador pelo de-
nominador resulta em um número decimal. Porém, nem sempre essa divisão resulta
em um número decimal exato. O resultado pode ser um número com infinitas casas
E U
decimais, que se repetem periodicamente. Nesse caso, temos uma dízima periódica.
Observe alguns exemplos de números racionais.
2
• = 0,4 (número decimal exato)
D E
5
1
• = 0,008 (número decimal exato)
125
A LD
1
• = 0,333… (dízima periódica simples)
3
14
• = 0,4666… (dízima periódica composta)
30
EM IA
mat
ro corresponde à repetição de uma sequência infinita dele mesmo. Chamamos período
Desenvolva os exemplos (o que vem após a vírgula) o número decimal que tem sempre o mesmo valor numérico.
anteriores com eles e Exemplos:
selecione um item da
O
• 1,444... • 25,131313... • 712,298298...
atividade 3 para que façam
BO O
em duplas uma revisão
SC
A dízima periódica pode
ser representada com uma barra sobre
dos cálculos de dízima
M IV
o período que se repete:
periódica simples. Oriente- • 1, 444 … = 1, 4
-os a resolver atividades • 25, 1313… = 25, 13
O S
que envolvem a obtenção • 712, 298298… = 712, 298
D LU
solicite a cada aluno
que escreva uma dízima
periódica simples a ser
O C
resolvida pelo colega de
dupla, a fim de obter a
N X
fração geratriz. Após a Para obter um número fracionário de uma dízima periódica simples (ou seja, a
fração geratriz dessa dízima), devemos seguir estas etapas:
resolução, eles devem
SI E 5, 7 = 5,777…
conferir os resultados 10 Consideramos x a dízima que será transformada em fração para escrever a
usando uma calculadora. igualdade I:
O
x = 5,777... (I)
20 Multiplicamos ambos os membros da igualdade I por uma potência de 10, de
EN S
modo a deslocar a vírgula da dízima para logo após o primeiro período. Obtemos,
então, a igualdade II.
10 ∙ x = 10 ∙ 5,777... (II)
E U
9x = 52
40 Finalmente, determinamos o valor de x:
A LD
52
x=
9
52
Logo, 5, 7 = .
9
EM IA
54 Matemática | 8o ano 1
a) Dízima periódica
simples.
Dízima periódica composta
Uma dízima periódica é classificada como composta quando, entre o período e a b) Dízima periódica
simples.
mat
vírgula da dízima, existe uma parte não periódica.
Exemplos:
• 7,42 = 7,4222… c) Dízima periódica
• 2,5471 = 2,54717171...
composta.
O
Para obter um número fracionário de uma dízima periódica composta (ou seja, a
BO O
fração geratriz), devemos seguir estas etapas:
7,42 = 7,4222…
d) Dízima periódica
SC
10 Nomeamos a dízima periódica de x. composta.
M IV
x = 7,4222... (I)
20 Convertemos a dízima periódica composta em periódica simples, multiplicando
ambos os lados da equação por 10.
O S
10x = 74,222... (II)
30 Como o período é simples com um algarismo (2), multiplicamos ambos os
D LU
membros da equação por 10.
100x = 742,222... (III)
40 Subtraímos a igualdade II da igualdade III, eliminando a parte decimal da equação.
100x – 10x = 742,222… – 74,222…
90x = 668
O C
50 Resolvemos, por fim, a equação.
668 334
x=
N X
=
334 90 45
Logo, 7,42 = .
45
SI E
Raciocínio e ação
O
1. Classifique as dízimas periódicas em simples ou composta.
EN S
a) 5,7777....
E U
b) 6,121212...
D E
c) 17,9111...
A LD
d) 108,12424242...
EM IA
mat
utilizar procedimentos para 3 90 35 41
O
periódica.
BO O
SC
Atividade 2:
M IV
53
= 17,666… (dízima
O S
3
periódica simples)
D LU
3. Determine a fração geratriz das seguintes dízimas periódicas simples.
2
= 0,0222… (dízima a) 8,777...
90
O C
periódica composta)
N X
7
= 0,2 (decimal exato)
35 SI E
12
= 0,2926829268…
O
41
(dízima periódica simples)
EN S
b) 14,333...
Atividade 3:
E U
a) x = 8,777…
D E
10x = 87,777…
10x – x = 87,777… – 8,777…
A LD
9x = 79
79 79
x= → 8, 777… =
9 9
EM IA
b) x = 14,333…
10x = 143,333…
ST ER
10x – x =
= 143,333… – 14,333…
SI AT
9x = 129
129 129
x= → 14, 333… =
9 9
129 129
M
x= → 14, 333… =
9 9
56 Matemática | 8o ano 1
c) x = 61,232323…
c) 61,232323...
100x = 6 123,232323…
100x – x =
= 6 123,2323… – 61,2323…
mat
99x = 6 062
6 062 6 062
O
x= → 61,2323… =
BO O
99 99
6 062 6 062
SC
x= → 61,2323… =
99 99
M IV
d) x = 7,145145…
O S
d) 7,145145...
1 000x = 7 145,145145...
D LU
1 000x – x =
= 7 145,145… – 7,145...
999x = 7 138
O C
7 138 7 138
x= → 7,145145… =
999 999
N X
7 138 7 138
SI E x= → 7,145145… =
4. Determine a fração geratriz das seguintes dízimas periódicas compostas.
999 999
a) 9,1555...
O
Atividade 4:
a) x = 9,1555…
EN S
10x = 91,555…
E U
100x = 915,555…
100x – 10x =
D E
= 915,555… – 91,555…
A LD
90x = 824
824 824
x= → 9,1555… =
90 90
824 824
EM IA
b) x = 16,2777…
10x =162,777… b) 16,2777...
100x = 1 627,777…
mat
100x – 10x =
= 1 627,777… – 162,777…
O
90x = 1 465
BO O
1465 1465
x= → 16,2777… =
SC
90 90
M IV
1465 1465
x= → 16,2777… =
90 90
O S
D LU
c) x = 274,04545…
10x = 2 740,4545…
1 000x = 274 045,4545…
O C
1 000x – 10x = c) 274,0454545...
= 274 045,4545 –
N X
– 2 740,4545…
SI E
990x = 271 305
271 305 271 305
x= → 247,0454545… =
O
271 305 990 271 305 990
x= → 247,0454545… =
990 990
EN S
58 Matemática | 8o ano 1
3, 1 + 2, 3 − 1,02
mat
79 obtemos:
79
b)
45 x = 3,1…
O
790
c)
10x = 31,1…
BO O
45
45
SC
d)
790 10x – x =
M IV
48
e)
83 = 31,1… – 3,1…
9x = 28
O S
28 28
x= → 3, 1 =
D LU
9 9
23
2, 3 =
10
O C
N X
y = 1,02
SI E 10y = 10,2…
100y = 102,2…
O
100y – 10y =
EN S
= 102,2… – 10,2…
E U
90y = 92
92
y=
90
D E
Substituindo as frações
A LD
obtidas, temos:
3, 1 + 2, 3 − 1,02
EM IA
mat
montar uma tabela similar riamente. Por exemplo, é comum os meios de comunicação usarem linguagem mate-
mática, principalmente porcentagens, para divulgar os mais diferentes dados sociais,
ao exemplo 1. Calcule os políticos, econômicos e ambientais. Assim, a porcentagem está presente em inúmeras
percentuais referentes a situações cotidianas, como podemos observar nos exemplos a seguir.
O
cada item da tabela e, por
BO O
Exemplo 1
fim, discuta com a turma
SC
Milena organiza os valores de seus gastos (despesas) e recebimentos (receitas) ao
longo do mês em uma planilha eletrônica, conforme mostrado abaixo.
sobre a importância de
M IV
haver controle financeiro
dos gastos desde a infância.
O S
D LU
O C
N X
SI E
Com base na planilha eletrônica de Milena, podemos responder às seguintes questões:
O
a) Que percentual da receita Milena destina para o aluguel da casa?
Aluguel: R$ 1.000,00
EN S
Total: R$ 4.000,00
Aluguel 1 000 1
E U
= = = 0,25 = 25%
Total da receita 4000 4
b) Que percentual da receita Milena destina para o pagamento da escola dos filhos?
Escola: R$ 1.200,00
Total da receita: R$ 4.000,00
A LD
Escola 1 200 3
= = = 0,30 = 30%
Total da receita 4000 10
Logo, o gasto com escola corresponde a 30% da receita total de Milena no mês.
EM IA
60 Matemática | 8o ano 1
mat
aluguel e 30% com escola, esses dois gastos somam 55% (25% + 30%) do orçamento
de Milena.
Exemplo 2
O
BO O
fizkes/Shutterstock
SC
M IV
O S
D LU
Camila e Marcos investiram certa quantia em uma aplicação financeira. Eles costu-
mam acompanhar o rendimento do valor guardado por meio de um gráfico. Observe.
O C
Valor (R$) × Meses
Valor (R$)
N X
10.150,00
SI E
O 10 .100,00
10.050,00
10.000,00
EN S
9 .950,00
jul. ago. set. Meses
E U
Assim:
variação julho − agosto 100 1
= = = 0,01 = 1%
valor julho 10000 100
Logo, a aplicação financeira do casal teve 1% de rendimento no período.
EM IA
Resolver e elaborar
Antonio Guillem/Shutterstock
mat
problemas envolvendo
cálculo de porcentagens,
incluindo o uso de
O
tecnologias digitais.
BO O
SC
Atividade 1:
M IV
20
a)
O S
⋅ 50 = 10
100 Laís pesquisou na internet os locais de venda dos ingressos para o show de sua
D LU
banda de rock favorita. Para sua surpresa, um site oferecia 12% de desconto aos clientes
114
b) ⋅ 420 = 478,8 que comprassem as entradas on-line naquele dia. Sabendo que ela aderiu à promoção
100 e os ingressos custavam R$ 150,00 sem o desconto, qual foi o valor pago por Laís?
12
Desconto: 12% de 150 = ⋅ 150 = 18
1 5,2 100
O C
c) ⋅ 1 000 = 1 52
1 00 Valor pago: 150 – 18 = 132
Portanto, Laís pagou R$ 132,00 no ingresso.
N X
0, 37
d) ⋅ 2 000 = 7,4
100 SI E Raciocínio e ação
O
1. Calcule os percentuais.
a) 20% de 50 = c) 15,2% de 1 000 =
EN S
E U
62 Matemática | 8o ano 1
mat
Com base na planilha financeira de Eduardo, responda
às questões.
a) Que percentual da receita Eduardo destina para o
O
aluguel da casa?
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
b) Que percentual da receita Eduardo destina para gasolina?
N X
SI E
O
EN S
E U
Atividade 2:
SI AT
Aluguel 700
a) = = 0,28 = 28%
Total de recebimentos 2 500
M
Gasolina 200
b) = = 0,08 = 8%
Total de recebimentos 2 500
c) Podemos notar que não foi reservada nenhuma quantia para lazer. Logo, esse
percentual é de 0%.
mat
População × Tempo
População
53 500
53 000
O
52 500
BO O
52 000
51 500
SC
51 000
M IV
50 500
50 000
49 500
2016 2017 2018 2019 Tempo
O S
Com base no gráfico, qual foi o aumento percentual da população da cidade entre
2016 e 2019?
D LU
O C
N X
SI E
4. Utilizando uma planilha eletrônica de cálculos, o vendedor de carros Flávio costuma
O
registrar o total de vendas realizadas ao longo dos meses.
O gráfico a seguir representa os dados das vendas de Flávio nos meses de fevereiro,
EN S
março e abril.
E U
Venda × Meses
Vendas
300
250
250
D E
200
150
120
A LD
140
100
50
0
fevereiro março abril Meses
EM IA
Atividade 3:
SI AT
aumento da população 2016-2019 3000
= = 0,06 = 6%
população em 2016 50000
64 Matemática | 8o ano 1
mat
O
BO O
SC
M IV
O S
b) Qual o aumento percentual no número de vendas de carros de março a abril?
D LU
O C
N X
SI E 5. Uma loja virtual anunciou 40% de desconto em todos os produtos durante uma
semana de promoções. Qual será o valor de um smartphone de R$ 970,00 nesta loja,
considerando o desconto anunciado?
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
Atividade 4:
SI AT
140 − 120 20
a) = ≅ 0,167 ≅ 16, 7%
120 120
M
mat
Neste capítulo, conhecemos uma forma de simplificar a escrita de números com
escrito na forma decimal, e muitos dígitos: a notação científica. Estudamos que ela é um importante instrumento
k é um número inteiro. para retratarmos distâncias astronômicas ou microscópicas. Após isso, por meio da
O
interpretação de problemas ou análises gráficas, revimos problemas que envolvem o
uso da porcentagem, priorizando sua aplicação em planilhas de controle de gastos,
BO O
Atividade 2: Resposta descontos e aumentos obtidos sobre determinados valores. Por fim, abordamos os
SC
possível: Controle de números racionais e as dízimas periódicas simples e compostas.
M IV
Agora, está na hora de você organizar seus estudos e ver o que aprendeu. Para isso,
gastos mensais, cálculo responda aos itens a seguir.
de descontos em lojas
1. Quando um número está escrito em notação científica?
e cálculo de juros sobre
O S
investimentos.
D LU
Atividade 3: Dízima
periódica.
O C
2. Cite três aplicações da porcentagem em seu cotidiano.
Atividade 4: Podem ser
classificadas em dízima
N X
periódica simples ou dízima
SI E
periódica composta.
Atividade 5: Respostas
O
3. Como é denominado um número decimal com infinitas casas decimais que se repe-
possíveis: tem periodicamente?
EN S
Dízima periódica
composta: 4,9121212...
D E
A LD
66 Matemática | 8o ano 1
mat
1. UPE-SSA – De acordo com a matéria publicada no Jornal do Commercio, em 14 de
maio de 2014, ocorreu uma “explosão de dengue” em Campinas, interior de São 5
7 28
Paulo. Lá se identificou a maior epidemia de dengue, com mais de 17 mil casos regis- + 1 464 + 423 + 30 + 1 1 9
= 552,80 casos/ano.
O
trados entre janeiro e abril do referido ano. Sobre essa epidemia de dengue na cidade
paulista, analise o gráfico a seguir:
5
BO O
II. Falsa. Calculando o
SC
número de casos superior
M IV
ao ano de 1998 em 50%,
obtemos:
O S
50
50% de 1 397 = ⋅ 1 397 = 698,5
1 00
D LU
= 698,5
Logo, valores acima de
O C
2 095,5 (1 397 + 698,5)
Com base nessas informações, analise as afirmativas a seguir:
correspondem a mais
N X
I. A média dos casos de dengue entre os anos de 2001 e 2005 é superior a 500
casos por ano. de 50% de aumento no
SI E II. Em comparação ao ano de 1998, só houve aumento superior a 50% dos casos número de casos. Porém,
nos anos de 2002, 2007, 2010, 2011, 2013 e 2014. em 2002 houve 1 464
III. De janeiro a abril de 2014, houve um aumento superior a 140% nos casos dessa
doença em comparação ao ano de 2013.
casos.
O
Está CORRETO o que se afirma, apenas, em III. Verdadeira. Calculando
a) I b) II c) I e II d) I e III e) II e III o aumento de 140% em
EN S
140
140% de 6 976 = ⋅ 6 976 = 9 766,4
100
D E
= 9 766,4
Número de casos:
A LD
mat
e elaborar problemas 70
envolvendo cálculo de
60 26
porcentagens, incluindo o
O
45
26
BO O
SC
40 24 Motociclista
Ciclista
Atividade 2: Primeiro
M IV
30 Pedestre
devemos identificar a 20
quantidade de vítimas na
O S
25
ordem dos ciclistas, nas 1ª 10
18
10
10
e na 2ª classes, ou seja, de
D LU
0
20-24 25-29 30-34 35-39
20 a 24 e depois de 25 a 29, Faixa etária (anos)
respectivamente. Nesse ano, qual foi a porcentagem de vítimas fatais que se deslocavam de bicicleta
e tinham menos de 30 anos, em relação ao total de vítimas das quatro faixas etárias
Usando x para representar
O C
e das três categorias de locomoção?
os ciclistas, teremos:
N X
1a Classe (20 a 24):
SI E
25 + x + 26 = 70 →
→ x = 70 – 25 – 26 = 19
O
2a Classe (25 a 29):
18 + x + 22 = 60 →
EN S
→ x = 60 – 18 – 22 = 20
E U
70 + 60 + 70 + 50 = 250
A LD
Para sabermos a
porcentagem faremos
a razão entre os casos
desejados e o total,
EM IA
portanto:
39
ST ER
= 0,156 = 15,6%
250
SI AT
M
68 Matemática | 8o ano 1
Mãos à obra!
mat
1. Para que se soubesse a massa do planeta Terra, foi preciso unir trabalhos científicos
de grandes nomes, como Galileu, Newton e Kepler. O valor aproximado atualmente
calculado é de 5 980 000 000 000 000 000 000 000 kg. Como se expressa esse número
O
em notação científica?
BO O
a) 5,98 · 1022 kg
SC
b) 5,98 · 1023 kg
M IV
c) 5,98 · 1024 kg
d) 5,98 · 10–22 kg
O S
e) 5,98 · 10–24 kg
D LU
O C
N X
SI E
O 2. Calcule os percentuais a seguir.
a) 40% de 120
EN S
E U
b) 215% de 4 000
D E
A LD
EM IA
Atividade 1: Alternativa C.
SI AT
5 980 000 000 000 000 000 000 000 kg = 5,98 · 1024 kg
Atividade 2:
M
40
a) ⋅ 120 = 48
100
215
b) ⋅ 4 000 = 8 600
100
mat
Atividade 3:
O
BO O
a) x = 6,222... d) 0,51% de 3 500
SC
10x = 62,222...
M IV
10x – x =
= 62,222... – 6,222...
O S
9x = 56
D LU
56
x= 3. Encontre a fração geratriz dos números.
9 a) 6,222...
56
Logo, 6,222… =
O C
9
N X
b) x = 1,101101...
1 000x = 1 101,101101...
SI E
1 000x – x =
= 1 101,101101... – 1,101101...
O
b) 1,101101...
999x = 1 100
EN S
1100
x=
999
E U
1100
Logo, 1,101101… =
999
D E
A LD
EM IA
70 Matemática | 8o ano 1
mat
Reconhecer e utilizar
procedimentos para a
obtenção de uma fração
O
geratriz para uma dízima
BO O
periódica.
SC
M IV
c) x = 59,1333...
10x = 591,333...
O S
100x = 5 913,333...
D LU
100x – 10x =
= 5 913,333... – 591,333...
90x = 5 322
2
2
4. Ifal – A expressão numérica − 0,333… + 0,111… tem resultado:
O C
3
a) 0 5 322
x=
90
N X
b) 1
1
c)
SI E 9 5 322
Logo, 59,1333… = .
d)
1
90
3
4
O
e)
9
Atividade 4:
EN S
Calculando a fração
geratriz das dízimas abaixo,
E U
obtemos:
1
0, 333… =
D E
3
A LD
1
0,111… =
9
Substituindo os valores na
EM IA
3 − 3 + 9 = 3 + 3 = 9 + 3 = 9
2 2
2 1 1 1 1 1 1 4
3 − 3 + 9 = 3 + 3 = 9 + 3 = 9
SI AT
Alternativa E.
M
mat
utilizar procedimentos para classificação final do campeonato foi a seguinte:
O
periódica.
BO O
1ª Turma 901 24 10 7 3 0 24 13 +11
SC
2ª Turma 702 19 10 5 4 1 16 8 +8
M IV
Atividade 5: Cada equipe 3ª Turma 801 15 10 4 3 3 11 7 +4
joga 10 partidas. Se uma
4ª Turma 601 11 10 3 2 5 15 20 –5
delas vence todos os jogos,
O S
obtém 30 pontos (10 ∙ 3). 5ª Turma 701 6 10 0 6 4 4 8 –4
D LU
Como a equipe 901 6ª Turma 602 5 10 1 2 7 5 19 –14
conquistou 24 pontos, seu Legenda: V = número de vitórias E = número de empates D = número de derrotas
aproveitamento foi de
Define-se o aproveitamento de cada equipe como o percentual obtido dividindo-
O C
24
= 0,80 = 80% . -se a pontuação da equipe pelo total de pontos que essa equipe conseguiria caso
30 tivesse vencido todas as partidas.
N X
Portanto, o aproveitamento da turma 901 foi de
Alternativa D.
a) 33% b) 53% c) 70% d) 80%
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
72 Matemática | 8o ano 1
mat
29
a) 1 b)
30
c) 0,99 d) 0,93 cálculos com potências de
expoentes inteiros e aplicar
esse conhecimento na
O
representação de números
BO O
em notação científica.
SC
M IV
Atividade 6:
O S
1 3
0, 333… = ; 0, 3 =
D LU
3 10
Logo,
1 1 3 10 + 10 + 9 29
O C
+ + = =
3 3 10 30 30
N X
7. PUC-Rio – O valor da expressão 5 100 · 10–5 + 3 · 10–4 é igual a:
a) 0,0513 c) 0,5103 e) 540 000 Alternativa B.
SI E b) 5,13 d) 3,51
Atividade 7: Convertendo
os dois números para
O
potência de base 10 com
expoentes inteiros iguais,
EN S
obtemos:
E U
Alternativa A.
A LD
EM IA
mat
100 leira alcançou a marca de 190.755.799 habitantes, um crescimento de aproxima-
População estimada: damente 12,3% em relação à população apontada pelo Censo 2000, que foi de
169.799.170 habitantes.
190 755 799 + 23 462 963 =
O
Disponível em: <http://teen.ibge.gov.br/censo-2010.html>. Acesso em: 5 abr. 2017.
= 214 218 762
BO O
Se o crescimento populacional brasileiro mantiver a mesma taxa percentual
Portanto, entre
SC
observada nos últimos 10 anos, qual será a expectativa para 2020?
a) Abaixo de 200 milhões de habitantes.
210 milhões e 220 milhões
M IV
b) Entre 200 milhões e 210 milhões de habitantes.
de habitantes.
c) Entre 210 milhões e 220 milhões de habitantes.
O S
Alternativa C. d) Entre 220 milhões e 230 milhões de habitantes.
e) Acima de 230 milhões de habitantes.
D LU
Atividade 9:
R$ 3,3 ∙ 108 =
= 3,3 ∙ 100 000 000 =
O C
= R$ 330 000 000,00
N X
Alternativa C.
SI E 9. IFSC
Sabendo que o valor previsto para obra é R$ 3,3 · 108, é CORRETO afirmar que o
custo da obra será de:
a) R$ 33.000.000,00 c) R$ 330.000.000,00 e) R$ 3.300.000.000,00
D E
b) R$ 330.000,00 d) R$ 3.300.000,00
A LD
EM IA
74 Matemática | 8o ano 1
mat
O gráfico abaixo mostra os resultados do Ideb nacional por biênio de 2005 a 2015. e elaborar problemas
envolvendo cálculo de
Resultados do Ideb
porcentagens, incluindo o
O
6
BO O
5,5
5,5
5,2
SC
Anos iniciais do
5 Ensino Fundamental
5
M IV
4,6 Anos finais do
4,5 Ensino Fundamental
4,5
4,2 4,2
4,1 Ensino Médio
4
4
O S
3,8 3,8
3,5 3,7 3,7 3,7
3,5
3,5 3,6
D LU
3,4
3
2005 2007 2009 2011 2013 2015
Adaptada: http://appprova.com.br/wp-content/uploads/2017/04/resultado-idep.png.
O C
a) de 2013 a 2015, o aumento no resultado, em percentual, foi o mesmo nos anos
iniciais e finais do Ensino Fundamental.
N X
b) De 2009 a 2011, foi o biênio com maior aumento do resultado nos anos iniciais do
Ensino Fundamental.
SI E
O
c) De 2007 a 2009, foi o biênio com maior aumento do resultado nos anos finais do
Ensino Fundamental.
d) De 2005 a 2007, foi o biênio com maior aumento percentual do resultado do En-
sino Médio.
EN S
Atividade 10: O Ensino Médio não teve aumento percentual entre 2011 e 2015 (0%). Já
SI AT
3 Construção de
circo e as modalidades
circenses que os alunos
conhecem. Destaque
algumas e incentive
os alunos a encontrar
ângulos distintos
O
elementos geométricos
BO O
como ângulo, segmentos,
SC
retas e circunferências.
M IV
Verifique então a
importância deles nas artes
O S
circenses. Por fim, comente
sobre o centro de gravidade
D LU
do corpo, motivo pelo qual
os equilibristas abrem os
braços em cima de uma fita
Lauradibiase/iStockphoto
O C
elástica, a fim de manterem
o equilíbrio. Finalize a
N X
introdução explicando
que o centro de gravidade
SI E
refere-se ao centro de
alguns corpos homogêneos,
O
como cubo, esfera e
cilindro. Ele corresponde ao
EN S
76 Matemática | 8o ano 1
A
s artes circenses existem há mais de 2 000 anos, des-
de as antigas civilizações. No entanto, somente no
Império Romano começaram a se configurar de modo
mais consistente. Em VI a.C., foi inaugurado o Circus Maxi-
mus, o primeiro circo a se tornar famoso. Suas principais atra-
ções eram as corridas de biga. O circo moderno, por sua vez,
O
surgiu somente em 1768, na cidade de Londres, Inglaterra,
BO O
com o Royal Amphitheatre of Arts.
Nas artes circenses é comum o uso de cordas, barras e mui-
SC
tos outros acessórios e técnicas. Porém, é imprescindível a
M IV
aplicação da Geometria para a execução das performances.
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
mat
distância dos vértices do
triângulo. Explique-lhes
que um ponto específico
O
à mesma distância do
BO O
vértice de um triângulo em
SC
um plano é denominado
M IV
circuncentro, tema a ser
estudado em capítulo
O S
posterior.
D LU
Atividade 1: Resposta
pessoal.
O C
Atividade 2: O receptor
está à mesma distância dos
N X
três satélites.
SI E
Mais conhecido como GPS, o Global Positioning System (ou Sistema de Posiciona-
O
mento Global) foi criado para fins militares pelo governo norte-americano nos anos
1970. Porém, só teve liberação para o uso civil tal como conhecemos em 2000. Seu
funcionamento baseia-se no posicionamento de, no mínimo, três satélites, os quais
EN S
2. Por meio da imagem, o que é possível concluir sobre a distância entre o receptor e
A LD
os satélites?
EM IA
78 Matemática | 8o ano 1
Itechno/Dreamstime.com
mat
a.C. e 300 a.C., os gregos assimilaram os conhecimentos experimentais dos egíp-
cios e desenvolveram estudos mais avançados nessa área.
Por volta do ano 300 a.C., o matemático Euclides de Alexandria, conhecido
como “pai da Geometria”, escreveu a obra Os elementos. É considerada um
O
dos mais importantes estudos do conhecimento matemático. Nela Euclides
BO O
aborda tópicos sobre a teoria dos números e a Geometria. Parte de seus ensi-
namentos consta nos livros escolares atuais. Por esse motivo usamos o termo
SC
Geometria euclidiana.
M IV
Neste capítulo, trataremos da construção geométrica de alguns ângulos
distintos e mostraremos certas classificações de segmentos de retas. Para isso,
precisamos revisar determinados conceitos estudados em anos anteriores.
O S
O ponto, a reta e o plano são os chamados elementos primitivos da Geome-
tria, pois não apresentam definição.
D LU
• O ponto não tem dimensão. É um elemento puramente ideal, indicado
por um ponto e pelas letras maiúsculas do alfabeto latino A, B, C etc.
Exemplo:
A
Euclides de Alexandria.
O C
Ponto A
• A reta não tem espessura, é ilimitada nos dois sentidos e tem uma só dimensão
N X
(comprimento). Assim, é possível representá-la apenas com uma parte dela. A
reta tem infinitos pontos comumente indicados por letras maiúsculas do alfa-
SI E beto
latino
AB, MN.
A, B, C… Pode-se também usar dois de seus pontos para indicá-la:
Exemplo:
O
A B r
reta r ou AB
EN S
usando apenas uma parte dele. O plano tem infinitos pontos e é comumente
indicado por letras minúsculas do alfabeto grego α (alfa), β (beta), γ (gama) etc.
Exemplo:
D E
A LD
Plano α
EM IA
mat
semirretas. Observe a reta a seguir e alguns pontos distintos.
P O Q r
O
Segmento de reta
BO O
A figura na sequência mostra uma reta r e dois pontos P e Q.
SC
M IV
P Q r
O S
Nesse caso, P e Q são as extremidades do segmento. Para representá-lo, usamos a
notação PQ, que corresponde ao conjunto de pontos formados pelos pontos P, Q e os
infinitos pontos da reta compreendidos entre P e Q.
D LU
Posições de segmentos de reta
Observe que dois segmentos com uma extremidade comum são denominados
consecutivos.
O C
Q
N X
P
SI E
O
O
Os segmentos OP e OQ são consecutivos
A B C D
E U
Por fim, dois segmentos que pertencem à mesma reta suporte e com uma
extremidade comum são consecutivos e colineares.
D E
G
F
E
EM IA
80 Matemática | 8o ano 1
mat
o segmento.
P O Q r
elementos que encontram
na sala semelhantes aos
elementos primitivos da
O
Do ponto O, a reta r se divide em duas partes, denominadas semirretas de origem O.
OP e OQ) de origem O Geometria. Feito isso,
BO O
Observe a figura a seguir, que representa duas semirretas (O
pertencente à reta r.
compare os resultados dos
SC
r P O
grupos. Vence a equipe que
M IV
O Q r assinalar o maior número
de itens corretos.
O S
Diferentemente da reta ou da semirreta, que são ilimitadas, os segmentos de reta podem ser medidos,
uma vez que são finitos.
D LU
Q
Esta é uma semirreta.
O C
P
N X
Esta parte limitada nos dois sentidos
recebe o nome de segmento de reta.
SI E r
Esta é uma semirreta.
P Q
E U
D E
S
A LD
ÂNGULOS
A união de duas semirretas de mesma origem não coincidentes em um plano, com
mat
uma das regiões determinadas por elas, é denominada ângulo.
O
BO O
SC
M IV
O
O S
Q
D LU
• OP e OQ correspondem às semirretas de mesma origem (ponto O), sendo tam-
bém chamadas lados do ângulo;
• o ponto O corresponde ao vértice do ângulo;
• podemos denominar esse ângulo como PÔQ, QÔP ou Ô;
O C
( )
• é possível chamarmos a medida desse ângulo de med PÔQ , med QÔP ou ( )
()
med Ô .
N X
Ângulos congruentes
SI E Tal como nos segmentos de reta, chamamos ângulos congruentes dois ângulos
com a mesma medida.
Observe o exemplo.
O
O R
P
EN S
70o
E U
O 70o
D E
S
A LD
( )
Os ângulos RÔS e PÔQ têm igual medida med(RÔS) = med(PÔQ) = 50° . Logo, são
congruentes, indicados por RÔS ≡ PÔQ.
EM IA
82 Matemática | 8o ano 1
mat
Observe a tabela.
existentes no corpo
Q
humano. Depois, peça-
ÂNGULO Ângulo de medida igual a 0° formado
-lhes que compartilhem os
O
P
NULO O
por duas semirretas coincidentes.
resultados com a turma.
BO O
P
SC
ÂNGULO Ângulo de medida maior que 0° e menor
M IV
AGUDO O que 90°.
Q
O P
ÂNGULO
O S
Ângulo de medida igual a 90°.
RETO Q
D LU
ÂNGULO P Ângulo de medida igual a 180° formado
RASO O por duas semirretas opostas.
Q
O C
P
ÂNGULO Ângulo de medida maior que 90° e
Q
OBTUSO O menor que 180°.
N X
Posição entre duas retas no plano
SI E
O
Como fizemos com os ângulos, observe a tabela para relembrar como são classifi-
cadas as posições entre duas retas no plano.
COINCIDENTES r=
s pontos em comum.
r
A LD
90o
RETAS Duas retas concorrentes que
PERPENDICULARES s formam ângulos retos entre si.
EM IA
Atividade 2: F – V – V – V
Raciocínio e ação
mat
1. Os objetos descritos a seguir dão as ideias de ponto, reta ou plano. Associe cada
um à respectiva letra que representa os elementos primitivos da Geometria. Depois,
assinale a sequência correta. Considere A (ponto); B (reta); C (plano).
O
I. Folha de sulfite IV. Tela de smartphone
BO O
II. Estrela vista da Terra V. Barbante esticado
SC
III. Lápis VI. Pupila do olho
M IV
a) CABBCA
b) ACBBCA
O S
c) CABCBA
d) AABBCC
D LU
e) ABCABC
O C
N X
2. Utilize uma régua para medir os segmentos de reta a seguir. Depois, classifique as
SI E
O afirmações em V (verdadeiras) ou F (falsas).
A B
H
C
E F
EN S
I
E U
G
D
J
D E
84 Matemática | 8o ano 1
3. Use um transferidor para medir os ângulos a seguir. Depois, indique quais são ( )
a) med KL̂K' = 45 °
b) med(OP̂O') = 30°
congruentes.
a) b) O
mat
K’ O’
c) med(MN̂M') = 60°
L
d) med(QR̂Q') = 45°
O
BO O
SC
K
Os ângulos KL̂K' e QR̂Q' são
M IV
P
congruentes.
c) N d) Q
R
Atividade 4: Alternativa D.
O S
M
D LU
Q’
M’
O C
N X
SI E
O
4. Os ângulos formados pelas pernas da praticante de yoga na figura I, a perna do jogador
e o chão na figura II e as pernas da atleta se alongando na figura III são, respectivamente:
III
Елена Новикова/iStockphoto
Steve Debenport/iStockphoto
Fizkes/iStockphoto
I II III
EN S
E U
D E
A LD
mat
= 2x + 12° = 90°.
Logo:
O
2x + 12° = 90°
BO O
SC
2x = 90°– 12° = 78°
M IV
78°
x=
2
O S
Portanto, x = 39°.
D LU
O C
N X
Mediatriz
SI E Trata-se da reta que divide um segmento em duas partes iguais. Essa reta deve
ser equidistante das extremidades do segmento, passando pelo ponto médio desse
segmento.
Ou seja, a mediatriz é definida como o lugar geométrico formado por todos os
O
pontos do plano à mesma distância dos extremos do segmento.
EN S
r (mediatriz)
O
E U
OP ≅ OQ
D E
P M Q
A LD
86 Matemática | 8o ano 1
mat
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
Observe que, para posicionarem a rede adequadamente na metade do retângulo,
os quatro amigos localizam os pontos médios dos segmentos de reta maiores.
O C
Na figura a seguir, o ponto M corresponde ao ponto médio de PQ.
N X
P M Q
SI E Construção
Observe no esquema como construir a reta mediatriz e obter o ponto médio M de
um segmento PQ qualquer, usando régua e compasso.
O
EN S
E U
D E
A LD
Etapa 1
Com a régua, traça-se um segmento de reta PQ.
mat
P Q
Etapa 2
O
Com a ponta seca do compasso no ponto P e com uma abertura maior que a metade
BO O
do comprimento do segmento PQ, traça-se um arco.
SC
M IV
O S
D LU
P Q
O C
N X
SI E Etapa 3
Mantendo a abertura do compasso do item anterior, coloca-se a ponta seca no
ponto Q e traça-se um arco, de modo a cruzar com o arco anterior.
O
EN S
E U
P Q
D E
A LD
EM IA
88 Matemática | 8o ano 1
Etapa 4
Nos dois pontos de intersecção formados, marcam-se os pontos R e S. Com a régua,
traça-se a reta que passa pelos dois pontos. Essa reta é a mediatriz do segmento PQ,
mat
sendo perpendicular a ele e passando pelo ponto médio M de PQ.
Mediatriz
O
R
BO O
SC
M IV
P M Q
O S
D LU
S
Bissetriz
O C
Trata-se do lugar geométrico formado por todos os pontos do plano que estão à
mesma distância dos lados de um ângulo ou das semirretas que formam um ângulo.
N X
SI E Assim, a reta que contém o vértice de um ângulo e o divide em dois ângulos congruentes é denominada
bissetriz de um ângulo.
Construção
O
Observe a seguir como construir a bissetriz de um ângulo usando régua e compasso.
EN S
Etapa 1
Desenha-se um ângulo PÔQ qualquer com a régua, identificando seu vértice.
E U
P
D E
O
A LD
Q
EM IA
Etapa 2
Com uma abertura qualquer do compasso, coloca-se aponta
seca no vértice O.
Depois, traça-se um arco intersectando as semirretas OP e OQ , de modo a determinar
mat
os pontos R e S.
O
P
R
BO O
SC
M IV
O
O S
Q
D LU
Etapa 3
Coloca-se a ponta seca do compasso no ponto S e, com uma abertura qualquer,
traça-se um pequeno arco.
O C
P
R
N X
O
SI E S
Q
O
Etapa 4
EN S
P
R
D E
O
A LD
S
Q
EM IA
90 Matemática | 8o ano 1
Etapa 5
Com a régua, traça-se uma semirreta de origem em O que passa por T, obtido pelo
encontro dos arcos traçados no item anterior. A semirreta OT corresponde à bissetriz
mat
do ângulo PÔQ.
O
R P
BO O
SC
Bissetriz
M IV
O
O S
S
Q
D LU
Como a semirreta OT corresponde à bissetriz do ângulo PÔQ, os ângulos PÔT e QÔT
são congruentes.
Exemplo
O ângulo AÔB mede 62°, e a semirreta OC corresponde à bissetriz desse ângulo.
O C
Qual a medida do ângulo AÔC?
N X
C
SI E
O
A
B
EN S
E U
O
D E
Como a bissetriz divide o ângulo AÔB em dois ângulos congruentes AÔC e BÔC,
temos:
A LD
mat
análise de problemas diversos. Por enquanto, vamos nos limitar a construí-los com
régua e compasso.
Ângulo de 90°
O
Etapa 1
BO O
Traça-se uma reta r e nela é marcado um ponto O.
SC
M IV
r O
Etapa 2
O S
Com a ponta seca do compasso no ponto O, traça-se um arco que intersecte a reta
nos pontos A e B.
D LU
r A O B
O C
N X
SI E Etapa 3
Coloca-se a ponta seca do compasso em A e, com uma abertura maior que a
medida do segmento AO é traçado um arco. O procedimento é repetido colocando-se
a ponta seca do compasso em B, mantendo sua abertura, de modo que os arcos se
O
interceptem nos pontos C e D.
C
EN S
E U
r A O B
D E
A LD
D
EM IA
92 Matemática | 8o ano 1
Etapa 4 Etapa 5
Traça-se a reta s, que corresponde à Os arcos e segmentos auxiliares são
mediatriz do segmento AB e perpendicu- apagados. Assim, fica somente o ângulo
mat
lar à reta r. de 90°.
C
s
O
C
BO O
SC
M IV
r A O B
O S
O B
D LU
D
( )
med BÔC = 90°
O C
O passo da Etapa 4 cria um ângulo reto em relação às retas r e s. No entanto, por questão de estética, o
passo da Etapa 5 faz sobrar somente o ângulo de 90° em relação aos segmentos OC e OB.
N X
Ângulo de 45°
SI E Etapa 1
Para esse ângulo, primeiro deve-
-se construir o ângulo de 90°, como
Etapa 2
Ao se apagar um dos segmentos
que compõem o ângulo reto, obtém-se
explicado anteriormente. Depois, traça- somente o ângulo de 45°.
O
-se a bissetriz do ângulo reto, obtendo
desse modo o ângulo de 45°. D
EN S
C
E U
D E
A LD
O B
O B
( )
med BÔD = 45°
EM IA
Ângulo de 60°
Etapa 1
mat
Deve-se traçar uma reta r e nela marcar um ponto O. Coloca-se, então, a ponta
seca do compasso nesse ponto e, com uma abertura qualquer, é traçado um arco que
cruze a reta r, no ponto Q.
O
BO O
SC
M IV
Q
O S
O
D LU
Etapa 2
Coloca-se a ponta seca do compasso em Q, mantendo a abertura da etapa anterior.
Depois deve-se traçar um arco que cruze o primeiro arco, obtendo-se o ponto R.
O C
R
N X
SI E
Q
O
O
EN S
Etapa 3
Traça-se, então, a semirreta OR.
E U
R
D E
A LD
Q
O
EM IA
94 Matemática | 8o ano 1
Etapa 4
As retas e os arcos auxiliares são apagadas, ficando somente o ângulo de 60°.
mat
R
O
BO O
SC
M IV
Q
O
( )
med QÔR = 60°
O S
Ângulo de 30°
D LU
Para construir um ângulo de 30°, primeiro deve-se fazer o ângulo de 60°, como
explicado anteriormente. Depois, é preciso traçar a bissetriz do ângulo de 60°,
obtendo-se o ângulo de 30°.
O C
R S
N X
SI E
Q
O
O
EN S
S
D E
A LD
O Q
( )
med QÔS = 30°
EM IA
mat
quadriculado ou sulfite. 1. A mediatriz de um segmento de reta corresponde à:
Indique a necessidade de a) reta que intersecta o ponto médio de um segmento sendo paralelo a ele.
um trabalho meticuloso
O
b) reta que intersecta o ponto médio de um segmento sendo perpendicular a ele.
e detalhado, a fim
BO O
c) reta que intersecta o ponto médio de um segmento sendo oblíquo a ele.
de obterem um bom
SC
d) reta perpendicular a ele sem necessariamente intersectar seu ponto médio.
resultado na construção
M IV
dos ângulos. Depois,
peça-lhes que verifiquem
O S
as medidas dos ângulos
com um transferidor e
D LU
2. Siga as etapas descritas neste capítulo e trace o ponto médio e a mediatriz do
citem possíveis erros e as segmento AB na figura a seguir usando régua e compasso.
respectivas causas.
Na atividade 2, é
O C
trabalhada a seguinte
habilidade exigida na BNCC:
N X
B
(EF08MA15) Construir,
utilizando instrumentos
SI E
de desenho ou softwares
de geometria dinâmica,
O
mediatriz, bissetriz, ângulos
de 90°, 60°, 45° e 30° e
EN S
polígonos regulares.
E U
Atividade 1: Alternativa B. A
D E
Atividade 2:
A LD
D
B
90o
EM IA
M Mediatriz
ST ER
A C
SI AT
M
96 Matemática | 8o ano 1
mat
5x − 2
os conceitos de mediatriz
M
e bissetriz como lugares
geométricos na resolução
O
2x + 16
de problemas.
BO O
B
SC
Atividade 3:
M IV
5x – 2 = 2x + 16
5x – 2x = 16 + 2
O S
3x = 18
D LU
x=6
Logo,
AM = 5x − 2 = 5 ⋅ 6 − 2 = 30 − 2
O C
4. Calcule a medida do ângulo AÔB, sabendo que a semirreta OB é a Portanto, AM = 28.
N X
C B
bissetriz do ângulo AÔC e que o ângulo AÔD é reto.
SI E D
A
Atividade 4:
17o AÔD = 90°
O
AÔC = 90° − 17° = 73°
O
Como OB corresponde à
EN S
AÔB ≅ BÔC.
Assim, temos:
D E
2 ⋅ AÔB = 73°
AÔB = 36,5°
A LD
EM IA
mat
R
os conceitos de mediatriz Q P
e bissetriz como lugares
geométricos na resolução
O
de problemas.
BO O
7x − 3 3x + 17o
Na atividade 7, é
SC
trabalhada a seguinte
M IV
O
O S
utilizando instrumentos
6. Calcule a medida do ângulo PÔS sabendo que a semirreta OQ corresponde à
de desenho ou softwares
D LU
bissetriz do ângulo PÔR.
de geometria dinâmica,
mediatriz, bissetriz, ângulos Q
R
O C
polígonos regulares. 65o – x
P
N X
60o
4x
Atividade 5: O
SI E
7x – 3° = 3x + 17°
7x – 3x = 17° + 3°
4x = 20°
O
7. Siga as etapas descritas no capítulo e trace a bissetriz do ângulo AÔB da figura
x = 5° usando régua e compasso.
EN S
Atividade 6: B
E U
4x = 65° – x
4x + x = 65°
D E
5x = 65° O A
x = 13°
A LD
Atividade 7:
ST ER
B
Bissetriz
SI AT
M
O A
98 Matemática | 8o ano 1
mat
Construa um hexágono regular usando régua e compasso. utilizando instrumentos
de desenho ou softwares
de geometria dinâmica,
O
mediatriz, bissetriz, ângulos
BO O
de 90°, 60°, 45° e 30° e
SC
polígonos regulares.
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
Desafio
SI AT
M
60o
Atividade 2: Segmentos
Mural do conhecimento
congruentes.
mat
Atividade 3: Região Neste capítulo, retomamos os estudos de Geometria. Vimos os elementos primitivos
dessa área matemática e abordamos a semirreta e o segmento de reta. Os conceitos
determinada pela união de ângulos, sua definição e suas classificações também foram estudados. Aprendemos
O
o que é a mediatriz de um segmento de reta, entendendo o conceito de ponto médio
de duas semirretas não de um segmento e vimos que a bissetriz é a semirreta que divide um ângulo em dois
BO O
colineares com a mesma ângulos congruentes. Por fim, continuamos os estudos dos ângulos, construindo com
SC
origem em um plano. régua e compasso os ângulos mais usuais, de 30°, 45°, 60° e 90°.
Agora, está na hora de você organizar seus estudos e ver o que aprendeu. Para
M IV
isso, faça o que se pede nos itens a seguir.
Atividade 4: Agudo, reto, 1. Quais os três elementos primitivos da Geometria?
obtuso e raso.
O S
D LU
2. Como são denominados os segmentos de reta com igual medida?
Atividade 5: Reta que
passa pelo ponto médio
de um segmento e é 3. O que é ângulo?
perpendicular a ele.
O C
Atividade 6: Semirreta
N X
com origem no vértice
SI E 4. Como são classificados os ângulos de 30º, 90º, 120º e 180º, respectivamente?
de um ângulo e que o
divide em dois ângulos
congruentes.
O
EN S
mat
1. CFTMG – Considere θ e α dois ângulos adjacentes e complementares. A expressão α
que determina o valor do ângulo formado pelas bissetrizes de θ e α é: bissetriz de α vale.
θ+α 90 − ( θ + α )
2
O
a) c)
2 2 θ α θ+α
+ =
BO O
θ+α 90 − ( θ + α )
b)
4
d)
4 2 2 2
SC
Alternativa A.
M IV
O S
Atividade 2:
D LU
Desdobrando o papel,
observamos que a
2. Cefet-RJ – Uma fita de papel retangular é dobrada conforme a soma dos ângulos α e β
corresponde ao ângulo
O C
figura ao lado.
O valor do ângulo α marcado na figura é α dado (α + β = 155°).
N X
a) 155º c) 140º
155o
b) 150º d) 130º
SI E
O
α
β
155o
EN S
E U
β = 180°– 155°
β = 25°
Assim, temos:
EM IA
α + β = 155°
α + 25° = 155°
ST ER
α = 155° – 25°
Portanto, α = 130°.
Alternativa D.
SI AT
M
mat
os conceitos de mediatriz 1. A bissetriz de um ângulo corresponde à
e bissetriz como lugares a) reta com o vértice de um ângulo e que o divide em três ângulos congruentes.
geométricos na resolução
O
b) reta sem o vértice de um ângulo e que o divide em dois ângulos congruentes.
de problemas.
BO O
c) reta com o vértice de um ângulo e que o divide em dois ângulos congruentes.
SC
d) semirreta com o vértice de um ângulo e que o divide em três ângulos congruentes.
Atividade 1: Alternativa C.
M IV
Atividade 2: F – F – F – V
O S
D LU
2. Classifique as afirmações em V (verdadeira) ou F (falsa).
( ) Um ângulo raso mede 90°.
( ) Um ângulo agudo mede 180°.
( ) Um ângulo de 9° é denominado reto.
O C
( ) Um ângulo de 135° é denominado obtuso.
N X
iguais com uma parede perpendicular à base. Para isso, deve utilizar conhecimentos
geométricos e traçar à mediatriz do segmento AB (base) na planta baixa do projeto.
SI E Auxilie-o traçando com régua e compasso a faixa perpendicular à base no projeto.
C D
PAREDE DA SALA
O
EN S
E U
D E
A B
A LD
EM IA
C D
Atividade 3:
SI AT
PAREDE
DA SALA
M
A B
mat
os conceitos de mediatriz
M
20 − x
e bissetriz como lugares
geométricos na resolução
O
B
de problemas.
BO O
SC
Atividade 4:
M IV
6x – 15 = 20 – x
6x + x = 20 + 15
O S
5. Sabendo que na figura a semirreta HL é bissetriz do ângulo JĤI, G 7x = 35
D LU
qual o valor de x e quanto mede o ângulo GĤI?
H x=5
50o − x
47o AM = 6x − 15 = 6 ⋅ 5 − 15 = 30 − 15 = 15
x + 12
AM = 6x − 15 = 6 ⋅ 5 − 15 = 30 − 15 = 15
o
O C
I MB = 20 − x = 20 − 5 = 15
L
AB = 15 + 15
N X
SI E Portanto, AB = 30.
Alternativa C.
O
6. Na figura ao lado, o ângulo AÔE é reto e foi dividido em quatro partes. A B Atividade 5:
C
EN S
19o
x = 35°
D
GĤI = 50° − x + 47° + x + 12°
D E
O
E GĤI = 50° − 35° + 47° + 35° + 12°
A LD
Atividade 6:
EM IA
AÔB ≡ DÔE = 1 9°
AÔC ≡ CÔE = 45 °
ST ER
mat
utilizando instrumentos
de desenho ou softwares
de geometria dinâmica,
O
mediatriz, bissetriz, ângulos
BO O
A
de 90°, 60°, 45° e 30° e
SC
polígonos regulares.
M IV
Atividade 7:
O S
B
C
D LU
8. UTFPR – Calcule o valor de x, em graus, na figura:
A
α = 60o
O C
x
3x + 10o
N X
SI E B x
a) 16 b) 10 c) 20 d) 58 e) 32
O
Atividade 8:
EN S
x + 3x + 10° + x = 90°
5x + 10° = 90°
E U
5x = 90° – 10°
5x = 80°
80
D E
x=
5
A LD
Portanto, x = 16°.
Alternativa A.
EM IA
mat
os conceitos de mediatriz
3x + 14o D
e bissetriz como lugares
geométricos na resolução
O
O
2x + 22o
de problemas.
BO O
8x + 6o
SC
E
Atividade 9:
M IV
B
3x + 14° = 2x + 22°
3x – 2x = 22° – 14°
O S
x = 8°
D LU
CÔD ≡ DÔE = 3x + 1 4° = 3 ⋅ 8° + 1 4° = 24° + 1 4° = 38
O C
Fizkes/iStockphoto
figura, anuncia local acessível para portador de necessidades especiais.
Na concepção desse símbolo, foram empregados elementos gráficos BÔE = 8 ∙ (8°) + 6° = 70°
geométricos elementares.
AÔC = 180° − 70° − 38° − 38° = 34°
N X
Os elementos geométricos que constituem os contornos das partes cla-
e segmentos de retas.
A LD
Alternativa E.
EM IA
4 Área de figuras
varia entre os locais. Além
da verificação de fotos ou
filmagens, observa-se se a
multidão está parada ou em
movimento. Considera-se
planas
O
também a área ocupada
BO O
no evento.
SC
Enfatize aos alunos que
M IV
o cálculo apresentado na
introdução é aproximado.
O S
Cada instituto de pesquisa
adota um valor mais
D LU
adequado de pessoas por
metro quadrado, de acordo
com as análises feitas
O C
por seus profissionais.
Após isso, estime com os
N X
alunos o número médio
de pessoas que caberiam
SI E
na sala de aula. Para isso,
calculem o valor médio
O
aproximado de alunos por
metro quadrado. Depois,
EN S
desenvolvam outras
estimativas como essa em
E U
O
BO O
SC
M IV
Cesare Andrea Ferrari/Shutterstock
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
C
omo podemos calcular o número de pessoas em
multidões, como manifestações, eventos esportivos ou
shows? O método depende do público a ser contabilizado.
D E
mat
125 000 kg de laranja. Ou
Kukuruxa/Shutterstock
seja, 5 ⋅ 25 000 = 125 000 kg.
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
O estado de São Paulo é responsável pelo consumo de 3 a cada 5 copos de suco
SI E de laranja consumidos no planeta. A produção dessa fruta no estado corresponde a
aproximadamente 80% do total no país. Segundo o Instituto de Economia Agrícola
(IEA), em 2017 São Paulo produziu mais de 10 milhões de toneladas de laranja. São
mais de 25 000 quilogramas de laranja por hectare plantado.
O
Com base no texto, qual a produção aproximada de laranja em uma fazenda que
destina 5 hectares para essa finalidade?
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ÁREAS
Trata-se de um conceito matemático definido como a quantidade de espaço que
mat
preenche uma região delimitada. Assim, tanto figuras geométricas curvilíneas quanto
polígonos apresentam área.
Entendemos então que a área é o espaço compreendido entre a(s) linha(s) de uma
figura plana. Isso significa que, para ter área, um espaço deve ser fechado.
O
BO O
Haider Yousuf/123rf.com
SC
M IV
O S
D LU
Área de polígonos
Utiliza-se com frequência a geometria plana em cálculos de medida de superfícies
de pisos e paredes e na elaboração de plantas baixas.
Definindo a área de figuras planas, podemos rever como se calcula a área de
O C
alguns polígonos conhecidos.
Área do retângulo
N X
A área de um retângulo é igual ao produto da medida de seu comprimento (base)
pela medida de sua largura (altura).
SI E
O
h A=b∙h
A: área b: base h: altura
EN S
b
E U
Área do quadrado
Á area do quadrado é igual ao quadrado da medida de seu lado, visto que todos
os lados têm a mesma medida.
D E
A LD
l
A = l ∙ l = l2
A: área ℓ: lado
l
EM IA
Área do triângulo
A área de um triângulo é igual à metade do produto da medida da base pela
mat
medida da altura relativa.
b ⋅ h
A=
O
h 2
A: área b: base h: altura
BO O
b
SC
Área do trapézio
M IV
A área do trapézio é igual ao produto da medida da altura pela média das medidas
das bases.
O S
b
(B + b) ⋅h
D LU
A=
h 2
A: área b: base menor
B: base maior h: altura
B
O C
Área do losango
A área do losango é calculada pelo produto de suas diagonais, dividindo esse re-
N X
sultado pela metade.
SI E d1 d ⋅ d
A= 1 2
2
O
A: área
d1: diagonal maior
d2: diagonal menor
EN S
d2
E U
Área do paralelogramo
A área de um paralelogramo é igual ao produto da medida da base pela medida
da altura relativa.
D E
A LD
A=b∙h
h A: área
b: base
h: altura relativa
b
EM IA
Analise a situação a seguir, que ilustra o conteúdo revisado e trabalhado até aqui.
Dona Margarida pretende reformar a sala de casa e quer colocar papel de parede
em 2 das 4 paredes. Como é muito organizada, ela desenhou em escala menor as
mat
paredes em papel quadriculado. Observe.
40 cm
O
BO O
Parede 1
SC
40 cm
M IV
Janela
O S
Porta
D LU
O C
N X
40 cm
SI E
O
40 cm
Parede 2
Escada
Vidro Vidro Vidro Vidro
EN S
E U
D E
A LD
Agora, vamos calcular a área mínima de papel de parede que dona Margarida precisa
comprar. Note que as regiões da porta, da janela e dos vidros não serão cobertas.
Para obter o valor da área, recordaremos como se calcula a área das seguintes
figuras geométricas: retângulo, quadrado, triângulo, trapézio, losango e paralelogramo.
EM IA
Parede 1
Pela figura, sabemos que cada quadrado da malha tem lado igual a 40 cm. Logo, a pa-
rede tem 240 cm de altura (6 ∙ 40 cm = 240 cm) e 480 cm de comprimento (12 ∙ 40 = 480 cm).
mat
Assim, para saber a área total da parede 1, precisamos calcular a área de um retângulo.
40 cm
O
Parede 1
BO O
40 cm
SC
M IV
Janela 240 cm
O S
Porta
D LU
480 cm
O C
AP1 = b · h = 240 · 480
AP1 = 115 200 cm2
N X
Parede 2
Para o cálculo da área total da parede 2, precisamos dividi-la em duas figuras
SI E geométricas: um retângulo e um trapézio.
40 cm
O
Parede 2
40 cm
EN S
240 cm
D E
80 cm
A LD
320 cm 160 cm
mat
AP2 = 76 800 + 25 600 carteiras da sala. Com
AP2 = 102 400 cm2 papel milimetrado, régua e
Somando as áreas das duas paredes, obtemos: lápis, façam o esboço das
O
Aparedes = AP1 + AP2
carteiras, utilizando escala
BO O
Aparedes = 115 200 + 102 400
adequada.
SC
Aparedes = 217 600 cm2
M IV
Como porta, janela e vidros não são cobertos pelo papel, vamos calcular a área de
cada um desses elementos.
• Porta
Tem altura de 200 cm (5 · 40 cm = 200 cm) e largura de 120 cm (3 · 40 cm = 120 cm).
O S
Assim, sua área é de:
AP = b · h = 200 · 120
D LU
AP = 24 000 cm2
• Janela
Tem altura de 120 cm (3 · 40 cm = 120 cm) e largura de 200 cm (5 · 40 cm = 200 cm).
Assim, sua área é de:
AJ = b · h = 120 · 200
O C
AJ = 24 000 cm2
• Vidros
Têm formato triangular. Como há 4 vidros de mesma medida, suas áreas são
N X
equivalentes. O triângulo tem altura de 40 cm e base de 40 cm. Assim, a área total dos
vidros é de:
SI E b ⋅h 40 ⋅ 40
AV = 4 ⋅ = 4⋅
2 2
AV = 3 200 cm2
Agora, para saber a quantidade mínima de papel de parede a ser comprado por
O
dona Margarida, subtraímos as áreas da porta, da janela e dos vidros da área total das
paredes.
Apapel de parede = Aparedes – (AP + AJ + AV)
EN S
1 m2 = 10 000 cm2
A LD
166 400
Apapel de parede =
10000
Portanto, Apapel de parede = 16,64 m2.
EM IA
mat
2 2 1. Calcule a área das figuras.
a) b)
1 8 ⋅ 9 1 62 12 cm
6 cm
c) A = = = 81 cm2
O
2 2
BO O
1 8 ⋅ 9 1 62 9 cm
A= = = 81 cm2 9 cm
SC
2 2
M IV
d) A = 9 · 9 = 81 cm2 15 cm
Atividade 2:
O S
4 ⋅ 8 32
A= = 1 6 cm2
D LU
= c) d)
2 2
Maurício está correto. Ao 9 cm
resolver o problema, Rafael 9 cm
O C
se esqueceu de dividir o
9 cm
produto das diagonais por 2.
N X
18 cm
SI E
O
2. Após uma aula sobre o cálculo de áreas de figuras planas, Maurício e Rafael fizeram
a lição de casa. Maurício afirma que a área de um losango com diagonais de 4 cm e
8 cm é igual a 16 cm². Porém, Rafael afirma que essa mesma área é igual a 32 cm².
EN S
Resposta:
EM IA
mat
paralelogramos, conforme a figura. elaborar problemas que
660 mm envolvam medidas de área
de figuras geométricas,
O
280 mm
utilizando expressões
BO O
170 mm
de cálculo de área
SC
(quadriláteros, triângulos
M IV
500 mm
e círculos), em situações
como determinar medida
O S
de terrenos.
D LU
Atividade 3:
Sabendo que os paralelogramos são idênticos, responda às questões. a) Acartolina = 660 · 500 =
O C
a) Qual a área total de cartolina que sobrou para Renata desenvolver outros trabalhos?
= 330 000 mm2
N X
Aparalelogramos= 2 · 280 · 170 =
SI E = 95 200 mm2
A = Acartolina – Aparalelogramos
O
A = 330 000 – 95 200
EN S
b) Qual a área total da cartolina em cm², sabendo que 1 cm² corresponde a 100 mm²? Logo, A = 234 800 mm2.
b) Com a regra de três
E U
simples, obtemos:
1 cm² – 100 mm²
D E
(EF08MA19) Resolver e
mat
elaborar problemas que
envolvam medidas de área
de figuras geométricas,
O
utilizando expressões
BO O
TERRENO
de cálculo de área
SC
(quadriláteros, triângulos
M IV
e círculos), em situações
como determinar medida
O S
de terrenos. Considerando que cada lado dos quadrados dessa malha representa 1,2 m na esca-
D LU
la real, responda às perguntas.
O C
área representada é de
N X
1,44 m², pois A = 1,2 · 1,2 =
= 1,44 m2.
SI E
b) Em unidades b) Qual a área do terreno?
quadradas, a área será:
O
10 + 6 16
A= ⋅5 = ⋅ 5 = 8 ⋅ 5 = 40 unidades quadradas.
2 2
EN S
= 8 · 5 = 40 unidades
E U
quadradas.
Como há 40 c) Com quantos metros quadrados do terreno cada filho ficará?
D E
quadradinhos, cada um
com área de 1,44 m², a
A LD
terreno.
M
mat
e elaborar problemas que
envolvam medidas de área
de figuras geométricas,
O
utilizando expressões
BO O
de cálculo de área
SC
(quadriláteros, triângulos
M IV
e círculos), em situações
como determinar medida
O S
de terrenos.
D LU
3,2 m
Atividade 5:
a) A = 3,2 · 4,8 = 15,36 m2
O C
4,8 m
b) AB = 1,70 · 1,60 = 2,72 m2
AL = 15,36 – 2,72 =
N X
a) Qual a área total de suíte?
SI E = 12,64 m2
O
EN S
b) Qual a quantidade mínima de piso laminado que deve ser comprada, sabendo
E U
CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO
No cálculo da área de figura planas, devemos falar também sobre as figuras cir-
mat
culares, porém, antes precisamos primeiro entender os componentes e as diferenças
entre a circunferência e o círculo.
Circunferência
O
BO O
A circunferência é uma forma geométrica feita a partir da junção de todos os
pontos que distam de um mesmo ponto O, ou seja, a partir de um ponto O (também
SC
chamado de centro ou origem), podemos indicar uma distância qualquer d, e verificar
M IV
os pontos que possuem a mesma distância deste ponto.
O S
d b d d
O P Q P Q P
O O
D LU
A junção dos infinitos pontos acaba gerando a forma geométrica conhecida como
circunferência, e a distância entre a origem e à circunferência chamamos de raio, re-
O C
presentado pela letra r.
N X
SI E Q d r
P
O O
O
Na circunferência, chamamos de arco um pedaço da circunferência, determinado
por dois pontos sobre ela, e chamamos de diâmetro a distância de dois raios.
EN S
B
arco AB
E U
A
r r
O
D E
diâmetro
A LD
Perceba que a circunferência é o conjunto dos infinitos pontos que possuem a mesma distância (r), do
ponto O. Mas o ponto O, ou centro, não faz parte da circunferência.
EM IA
Círculo
Quando falamos em circunferência, consideramos somente os pontos que a limi-
mat
tam. No entanto, ao levarmos em conta o conjunto de pontos internos dessa figura, es-
tamos nos referindo à região plana delimitada pela circunferência, ou seja, o círculo.
Observe a diferença entre círculo e circunferência.
O
BO O
SC
M IV
Círculo Circunferência
O S
Pelo fato de o círculo ser uma região plana, é possível calcular a área que ele ocupa.
D LU
Setor circular
A figura mostra uma região do círculo denominada setor circular, uma parte do
círculo delimitada por dois raios.
O C
N X
r
SI E O
r
O
EN S
E U
A área do setor
circular é uma fração da
área do círculo, o qual
D E
plano cuja distância do Recebe esse nome a região do círculo limitada por um arco e uma corda de
mat
mesmas extremidades. Observe.
centro é menor ou igual
ao raio. ACB é um segmento circular.
O
BO O
SC
B
M IV
r
O S
r C
D LU
Área do círculo
Um eclipse solar ocorre quando a Lua fica entre o Sol
Muratart/Shutterstock
O C
e a Terra, ocultando total ou parcialmente a luz solar por
determinado tempo. Esse fenômeno projeta então uma
sombra em uma estreita faixa terrestre. No eclipse total,
N X
todo o disco solar é encoberto; no parcial, parte da área
solar fica visível.
SI E Vimos que a circunferência é a linha curva que tem
distância constante de determinado ponto. Para calcular o
comprimento de uma circunferência, devemos multiplicar
seu raio por 2π (c = 2π ∙ r).
O
Por outro lado, para demonstrar o cálculo da área da circunferência, ou seja, o
círculo, podemos usar a ideia de Arquimedes do polígono inscrito e do circunscrito
em relação à circunferência.
EN S
Polígono inscrito
A LD
Polígono circunscrito
EM IA
A.Sych/Shutterstock
Área do octógono inscrito < área do círculo < área do octógono circunscrito.
mat
Quanto mais lados tem um polígono, mais sua área se aproxima da área do círculo.
Podemos imaginar uma situação ideal, em que o círculo se confunde com um polígono
regular de n lados. Observe o caso a seguir, em que um polígono de 30 lados está
O
inscrito em uma circunferência.
Considere um círculo de centro O e raio r decomposto em setores circulares, con-
BO O
O grego Arquimedes de
forme a figura. Siracusa foi matemático,
SC
físico, engenheiro,
inventor e astrônomo.
M IV
Saiko3p/iStockphoto
O S
O
D LU
London Eye, em
Londres, Inglaterra.
O C
Quanto maior o número de setores circulares, mais o formato do setor se aproxi-
ma do formato de um triângulo.
N X
SI E
O
EN S
E U
circunferência.
A LD
2πr
EM IA
mat
circunferência e a divida
em 16 setores circulares Área do círculo ≅
2πr ⋅ r
= πr2
de mesma medida. Depois, 2
O
recorte cada setor circular
BO O
Área da coroa circular
e calcule a área deles
SC
Refere-se à região entre duas circunferências concêntricas, ou seja, circunferên-
aproximando-os de um
M IV
cias no mesmo plano e com o mesmo centro, porém com raios de medidas diferentes.
triângulo isósceles. Calcule
então a área das somas
O S
dos triângulos (setores) r R
D LU
calculada da circunferência. O
O C
N X
Para saber a área da coroa circular, devemos calcular a diferença entre a área da
coroa de raio maior (R) pela área da coroa de raio menor (r).
SI E
O
A = πR2 − πr 2
Exemplo:
Qual área da coroa circular tem raio maior medindo 5 cm e raio menor medindo
EN S
5 cm
D E
O
A LD
4 cm
EM IA
A = πR2 − πr2
A = 3,14 ∙ 52 – 3,14 ∙ 42
A = 3,14 ∙ 25 – 3,14 ∙ 16
mat
A = 78,5 – 50,24
A = 28,26 cm2
O
Área de um setor circular
BO O
Para calcular a área do setor circular de ângulo central α (alfa), podemos estabe-
lecer uma regra de três simples. Nesse procedimento, relacionamos a área de uma
SC
circunferência de raio r (πr²) com ângulo central de 360o à área A do setor circular
M IV
de mesmo raio e ângulo central α, uma vez que essas duas áreas são diretamente
proporcionais.
O S
D LU
r
O
r
O C
N X
Assim, temos:
SI E Área
A
Ângulo central
α
360o
O
πr²
A α
=
πr2 360°
E U
360°
A LD
Note que também podemos calcular a área do setor ao multiplicarmos a área do círculo (πr2) pelo quociente
entre o ângulo do setor e uma volta da circunferência. Assim:
α
A= ⋅ πr2
360°
EM IA
mat
divida a turma em duplas
e solicite a um aluno da
equipe que crie exercícios
O
60o
de cálculo de áreas
BO O
O
10 cm
diversas para o outro
SC
resolver e vice-versa.
M IV
Atividade 1:
O S
α ⋅ πr2 60° ⋅ 3,1 ⋅ 1 0 31
a) A = πr2 = 3,1 4 ⋅ 5 2 = 3,1 4 ⋅ 25 = 7 8,5 cm2 A=
360°
=
360°
=
6
D LU
Portanto, A ≅ 5,17 cm2.
A = πr2 = 3,1 4 ⋅ 5 2 = 3,1 4 ⋅ 25 = 7 8,5 cm2
O C
A = πr = 3,1 4 ⋅ 2,3 2 = 3,1 4 ⋅ 5,29 = 1 6,61 06 cm2
2
N X
1. Calcule a área aproximada dos círculos. Use π = 3,14.
a) b)
SI E
O
5 2,3
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
mat
11
2
= 3,14 · 30,25 = 94,985 cm2
O
Atividade 2: Como o
BO O
círculo está inscrito no
SC
quadrado, r = 5.
M IV
Logo, A = πr2 = π ⋅ 5 2 = 25 π cm2 .
A = πr2 = π ⋅ 5 2 = 25π cm2 .
O S
Alternativa C.
D LU
O C
2. O círculo da figura está inscrito em um quadrado
de lado 10 cm. Logo, a área do círculo correspon-
N X
de a:
a) 12,5π cm²
SI E r
b) 100,0π cm²
c) 25,0π cm²
O
d) 10,0π cm²
EN S
10 cm
E U
D E
A LD
EM IA
mat
b) A = πR2 − πr2 = 3 ⋅ 22,42 − 3 ⋅ 7,22 = 1 505,28 − 1 55,52 = 1 349,7 6 cm2 14 cm
2 2 2 2 2
A = πR − πr = 3 ⋅ 22,4 − 3 ⋅ 7,2 = 1 505,28 − 1 55,52 = 1 349,7 6 cm
O
O
BO O
2 2 2 2 10 cm
− πr = 3 ⋅ 22,4 − 3 ⋅ 7,2 = 1 505,28 − 1 55,52 = 1 349,7 6 cm
SC
7,22 = 1 505,28 − 1 55,52 = 1 349,7 6 cm2
M IV
O S
D LU
O C
N X
b)
SI E 7,2 cm
22,4 cm
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
mat
Circunferência interna:
C = π ⋅ 2r → 1 00π = π ⋅ 2r → r = 50 cm
O
BO O
C = π ⋅ 2r → 1 00π = π ⋅ 2r → r = 50 cm
SC
Área da coroa circular:
M IV
A = πR2 − πr2 = π ⋅ 1 002 − π ⋅ 502 = 1 0 000π − 2 500
O S
A = πR2 − πr2 = π ⋅ 1 002 − π ⋅ 502 = 1 0 000π − 2 500π = 7 500π cm2
D LU
A = πR2 − πr2 = π ⋅ 1 002 − π ⋅ 502 = 1 0 000π − 2 500π = 7 500π cm2
Atividade 5:
O C
5. Calcule a área de cada setor circular destacado.
α ⋅ πr2 80° ⋅ π ⋅ 62 1
a) a) A = = = ⋅ π ⋅ 36 = 8π cm2
360° 360° 4
N X
α ⋅ πr2 80° ⋅ π ⋅ 62 1
SI E 80o
A= = = ⋅ π ⋅ 36 = 8π cm2
360° 360° 4
O 6 cm
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
mat
240o
c) O 3 cm
O
α ⋅ πr2 1 80° ⋅ π ⋅ 82 1 ⋅ π ⋅ 8
A= = = = 4π cm2
BO O
360° 360° 2
SC
⋅ πr2 1 80° ⋅ π ⋅ 82 1 ⋅ π ⋅ 8
M IV
= = = 4π cm2
360° 360° 2
O S
D LU
c)
O C
N X
SI E
O
8
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
mat
elaborar problemas que
envolvam medidas de área
de figuras geométricas,
O
utilizando expressões
BO O
de cálculo de área
SC
(quadriláteros, triângulos
M IV
e círculos), em situações
como determinar medida
O S
de terrenos.
D LU
7. A bandeira de um clube é confeccionada com semicírculos e retângulos. Sabendo
que ela é azul e branca, qual a área aproximada da bandeira pintada de azul?
Atividade 6:
Considere π = 3.
90 cm Área do quadrado:
O C
A = ⋅ = 22 ⋅ 22 = 484 mm2
N X
Área dos furos:
SI E 60 cm
A = 2 ⋅ πr2 = 2 ⋅ 3,1 4 ⋅ 42 = 32 ⋅ 3,1 4 = 1 00,48 mm2
A = 2 ⋅ πr2 = 2 ⋅ 3,1 4 ⋅ 42 = 32 ⋅ 3,1 4 = 1 00,48 mm2
O
Área de material:
EN S
Amaterial = Aq – Ac
Amaterial = 484 – 100,48
E U
Atividade 7:
A LD
Raio do semicírculo:
60
r= = 30 cm .
2
EM IA
2 2 2
Área azul:
A = 5 400 – 1 800 – 1 350 –
– 1 350 = 900 cm².
mat
como triângulo, quadrado, losango, paralelogramos, trapézios, círculos e setores cir-
culares. Porém, há situações que envolvem figuras geométricas planas de formas ir-
regulares. Nesse caso, é mais prático calcularmos a área por meio de aproximação.
Observe um exemplo.
O
Marta pretende fazer um lago artificial em seu sítio. Para isso, precisa informar à
BO O
equipe de engenharia responsável pelo trabalho qual a área aproximada do terreno
destinada a esse fim. A figura a seguir mostra como será o lago.
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E Como o lago terá formato irregular, Marta representou a área destinada à construção
em papel quadriculado. Cada quadrado da malha representa 16 m², conforme a figura.
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
mat
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
Por fim, Marta dividiu cada quadrado de 4 m² em 4 quadrados menores, cada um
representando 1 m² de área. Obteve então a figura a seguir.
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
Marta poderia dividir mais vezes a malha em quadrados menores para obter a medida
mais exata da área do futuro lago, porém julgou que a aproximação feita já era suficiente.
D E
A1 = 16 ∙ 10 = 160 m2
• Na segunda figura, cada quadrado azul representa 4 m². Portanto:
A2 = 4 ∙ 21 = 84 m2
• Na terceira figura, cada quadrado laranja representa 1 m². Logo:
A3 = 1 ∙ 48 = 48 m2
EM IA
mat
também pode ser projetada A = 292 m2
Portanto, o lago tem área aproximada de 292 m².
ou construída sobre a figura
que está na lousa. Faça
O
a primeira contagem da
BO O
Raciocínio e ação
área da figura. Em seguida,
SC
divida cada quadradinho
M IV
1. Calcule a área aproximada das figuras.
da grade em quatro novos a) 1 cm
pequenos quadrados e
O S
calcule a nova área da 1 cm
D LU
encontradas nas duas
medições e discutam como
seria possível chegar em
O C
resultados mais precisos
no cálculo das áreas de
N X
figuras irregulares.
SI E
O
b) 2 cm
2 cm
EN S
E U
D E
A LD
Atividade 1:
a) Cada quadrado da
malha tem 1 cm² de área.
EM IA
Como há 13 quadradinhos,
aproximadamente, a área
ST ER
é de:
A = 13 ∙ 1 = 13 cm²
1 cm b) Cada quadrado da malha tem 2 cm
SI AT
A = 12,5 ∙ 4 = 50 cm²
mat
e calcule quanto aproximadamente cada investidor vai gastar nessa compra. elaborar problemas que
10 cm envolvam medidas de área
de figuras geométricas,
O
10 cm
utilizando expressões
BO O
de cálculo de área
SC
(quadriláteros, triângulos
M IV
e círculos), em situações
como determinar medida
O S
de terrenos.
D LU
Atividade 2: Cada
quadrado da malha
corresponde a uma área
O C
de 100 m²
(10 m ⋅ 10 m = 100 m²).
N X
SI E O terreno tem
aproximadamente 126
quadradinhos no esboço.
O
Logo, sua área é de
EN S
= R$ 15.120.000,00.
Dividindo esse valor pelo
número de investidores,
obtemos:
EM IA
= = 1 008 000
15
Logo, cada investidor deve
pagar R$ 1.008.000,00 para
SI AT
a aquisição do terreno.
M
Atividade 1:
Retângulo: A = b · h Mural do conhecimento
B+b
Trapézio: A = ⋅h
mat
2 Neste capítulo, vimos como calcular a área de diferentes figuras planas. Inicia-
mos revendo algumas áreas já conhecidas, como as do retângulo, quadrado, triângulo,
d ⋅d losango, paralelogramo e trapézio. Depois estudamos o cálculo das áreas de figuras
Losango: A = 1 2
O
2 curvilíneas, como o círculo, a coroa circular e o setor circular. Por fim, vimos que o mé-
todo prático para calcular a área de figuras irregulares é por aproximação. Pudemos
BO O
Atividade 2: Resposta observar o cálculo das áreas de diferentes figuras, sejam regulares ou irregulares, em
SC
algumas aplicações cotidianas.
pessoal.
M IV
1. Quais fórmulas usamos para calcular as áreas de retângulos, trapézios e losangos?
Atividade 3: Calculamos
O S
a área do círculo de raio
maior e subtraímos a
D LU
2. Cite uma aplicação do cálculo de área no cotidiano.
medida da área do círculo
de raio menor (A = πR2 – π2).
O C
α ⋅ πr2
Atividade 4: A =
360°
N X
3. Como calculamos a área de uma coroa circular?
Atividade 5: Devemos
SI E
fazer um esboço da
figura em uma malha
O
quadriculada, podendo ser
utilizada uma fotografia
EN S
4. Qual a fórmula para calcular a área de um setor circular cujo ângulo central é medido
ou uma filmagem do em graus?
local. Então, definimos a
E U
unidade de medida e a
área correspondente a uma
D E
unidade quadrada. Feito 5. Qual o método para calcular a área de uma figura irregular?
isso, a área aproximada da
A LD
Aprofundando o olhar
mat
1. UPE-SSA – Brincando de construir circunferências e quadrados,
Antônio construiu uma figura semelhante à que está representada
ao lado. A área pintada dessa figura corresponde a quantos por cen-
O
to da área total do quadrado?
BO O
Considere π = 3,14.
8,5 m
a) 15,53% d) 33,40%
SC
M IV
b) 17,00% e) 34,00%
c) 21,50%
O S
8,5 m
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
Aprofundando o olhar
SI AT
mat
elaborar problemas que humanidade. Uma de suas várias propriedades é a retração (contração), que
consiste na evaporação da água existente em um conjunto ou bloco cerâmico
envolvam medidas de área quando submetido a uma determinada temperatura elevada. Essa elevação de
de figuras geométricas, temperatura, que ocorre durante o processo de cozimento, causa uma redução de
O
até 20% nas dimensões lineares de uma peça.
utilizando expressões
BO O
Disponível em: <www.arq.ufsc.br>. Acesso em: 3 mar. 2012.
de cálculo de área
SC
Suponha que uma peça, quando moldada em argila, possuía uma base retangular cujos
(quadriláteros, triângulos
M IV
lados mediam 30 cm e 15 cm. Após o cozimento, esses lados foram reduzidos em 20%.
e círculos), em situações Em relação à área original, a área da base dessa peça, após o cozimento, ficou redu-
zida em
como determinar medida
O S
a) 4%. b) 20%. c) 36%. d) 64%. e) 96%.
de terrenos.
D LU
Atividade 2
Ainicial = 30 ∙ 15 = 450 cm²
O C
Medida dos lados após a
redução:
N X
30 ∙ 0,80 = 24 cm
SI E
15 ∙ 0,80 = 12 cm
Afinal = 24 ∙ 12 = 288 cm²
O
Logo, a redução na área
será de: 450 – 288 = 162 cm².
EN S
corresponde a:
Areduzida 1 62
= = 0,36 = 36%
D E
A final 450
A LD
Atividade 1: Primeiro
vamos descobrir os raios
Mãos à obra!
das circunferências preta
e azul.
mat
1. Em um projeto escolar envolvendo Artes e Matemática, Julio fez um desenho utili-
zando circunferências como base. Depois, sua professora pediu a ele que calculasse 1
a área da coroa circular branca de seu desenho. Sabe-se que, pelas proporções, a rpreta = ⋅ 20 = 5 cm
4
O
4
circunferência azul tem da medida do raio da circunferência maior preta, e a cir-
5
BO O
4
cunferência maior preta
1
do raio da maior circunferência. Medindo atentamente, razul = ⋅ 5 = 4 cm
SC
4 5
M IV
Julio descobriu que o raio da circunferência branca era 1 mm maior que o da azul.
Qual a área do setor circular branco, em centímetros, sabendo que o raio da circun-
ferência maior mede 20 cm? Como a circunferência
branca é 1 mm maior que a
O S
azul, sabemos que:
D LU
rbranca = 4 + 0,1 = 4,1 cm
Agora, basta calcularmos
a área da circunferência
O C
branca e subtrairmos a
área da circunferência azul.
N X
SI E Logo: A = Abranca − Aazul = π ⋅ 4,1 2 − π ⋅ 42 = 1 6,81 π −
mat
elaborar problemas que espectadores para cada metro quadrado ocupado.
50 cm
de figuras geométricas, 1m 120 m
O
utilizando expressões
BO O
de cálculo de área
Rua XV de Novembro
SC
(quadriláteros, triângulos
M IV
15 m
40 m
e círculos), em situações
25 m
como determinar medida
O S
de terrenos.
D LU
2 000 m
Atividade 2: Começamos Dessa maneira, é CORRETO afirmar que, neste local do desfile, o público estimado
dividindo a área ocupada era de
O C
retângulos. b) 67 pessoas.
N X
c) 340 pessoas.
A área A ocupada pelas
pessoas será a soma das
SI E d) 231 pessoas.
A = A1 + A2 + A3 + A4
O
A = 15 · 0,5 + 40 · 1 + 40 · 1,2 +
+ 0,8 · 25
EN S
A = 7,5 + 40 + 48 + 20
E U
A = 115,5
Como havia duas pessoas
D E
Atividade 2:
SI AT
1m 1,2 m
M
0,5 m
0,8 m
A2 40 m 40 m A3
A1
15 m
A4 25 m
mat
Sabendo que a moeda tem 27 mm de diâ- elaborar problemas que
Jaap2/iStockphoto
metro e a parte prateada tem 24 mm de envolvam medidas de área
diâmetro (usando a aproximaçăo π = 3,1),
de figuras geométricas,
O
podemos afirmar que a área de uma das
utilizando expressões
BO O
faces, em milímetros quadrados, da parte
dourada, é
de cálculo de área
SC
a) 79,05. b) 6,975. c) 14,415. d) 367,5825. e) 118,575.
(quadriláteros, triângulos
M IV
e círculos), em situações
como determinar medida
O S
de terrenos.
D LU
Atividade 3:
27
O C
4. IFSUL – A figura a seguir representa a sala de estar de um apartamento. R= = 1 3,5 mm
2
N X
6m
24
SI E r= = 12 mm
2
4m
Acoroa = πR2 − πr2 = 3,1 ⋅ 1 3,5 2 − 3,1 ⋅ 1 22 = 564,97 5
O
1m
Acoroa = πR2 − πr2 = 3,1 ⋅ 1 3,5 2 − 3,1 ⋅ 1 22 = 564,97 5 − 446,4
EN S
5m
2 2
Acoroa para
A quantidade mínima necessária de piso flutuante, em metros quadrados, = πRco- − πr = 3,1 ⋅ 1 3,5 2 − 3,1 ⋅ 1 22 = 564,97 5 − 446,4
E U
Alternativa E.
A LD
EM IA
A = (5 ∙ 4) + (3 ∙ 1) = 20 + 3
4–1=3m 3m
4m A = 23 m²
Serão necessários 23 m² de
piso.
6–5=1m 1m
Alternativa E.
5m
mat
F E
elaborar problemas que
D
envolvam medidas de área
de figuras geométricas,
O
4m 2m
utilizando expressões
BO O
C
de cálculo de área
SC
B
A
(quadriláteros, triângulos
M IV
6m 2m
e círculos), em situações Quanto ele gastou comprando o piso para essa sala?
como determinar medida a) R$ 288,00 b) R$ 672,00 c) R$ 1.152,00 d) R$ 1.440,00 e) R$ 2.304,00
O S
de terrenos.
D LU
Atividade 5: Podemos
calcular da seguinte
maneira:
O C
Asala = AAFEB + ABEDC
N X
4+2
A sala = 4 ⋅ 6 + ⋅2
SI E 2
Asala = 30 m² 6. PUCRS – A área ocupada pela arena do Grêmio, no bairro Humaitá, em Porto Ale-
O
gre, é de 200 000 m2, e o gramado do campo de futebol propriamente dito tem
Como Marcos pagou R$ dimensões de 105 m por 68. A área de terreno que excede a do campo é, aproxima-
48,00 por metro quadrado, damente, de m².
EN S
Custo = 30 ∙ 48 = R$ 1.440,00
Alternativa D.
D E
A LD
EM IA
Atividade 6
SI AT
A = 192 860 m²
Portanto, a área do terreno que excede à do campo é
de aproximadamente
193 000 m².
Alternativa D.
mat
TIPO DA PIZZA NÚMERO DE FATIAS DIÂMETRO (CM) elaborar problemas que
Broto 6 30
envolvam medidas de área
Grande 8 35
de figuras geométricas,
O
Gigante 10 40
utilizando expressões
BO O
de cálculo de área
SC
Se uma pizza broto inteira custa R$ 27,00, qual deve ser o preço de cada fatia da
(quadriláteros, triângulos
M IV
pizza gigante?
a) R$ 6,50 b) R$ 4,80 c) R$ 4,50 d) R$ 3,90 e) R$ 3,50 e círculos), em situações
como determinar medida
O S
de terrenos.
D LU
Atividade 7
Calculando a área de cada
pizza, obtemos:
O C
Pizza broto inteira =
N X
π ⋅ 1 5 2 = 225π
SI E
O
Pizza gigante inteira =
π ⋅ 202 = 400π
Utilizando a regra de três
simples, escrevemos:
EN S
x 400π
=
27 225 π
E U
225 ∙ x = 10 800
10800
D E
x=
225
A LD
x = 48 reais
Como a pizza gigante tem
10 pedaços, cada um custa
R$ 4,80.
EM IA
Alternativa B.
ST ER
SI AT
M
mat
C
Alternativa C.
O
Atividade 9
BO O
A B
SC
Área de 1/4 do círculo
M IV
πx2
maior: A1 = .
4
O S
8 4 2
a) 4π b) 2π c) π d) π e) π
3 3 3
Área da
D LU
semicircunferência menor:
2
x
π⋅
O C
2 πx2
A2 = = .
2 8 9. Mackenzie
N X
Área sombreada:
SI E
A = A1 − A2 =
πx2 πx2 2πx2 − πx2 πx2
4
−
8
=
8
=
8
x
x
2
x
O
πx2 πx2 2πx2 − πx2 πx2
= A1 − A2 = − = =
4 8 8 8
EN S
Alternativa C.
E U
4 2 8 12 6
A LD
EM IA
mat
largura em torno de um campo de futebol retangu- 100 m
lar medindo 100 m x 50 m. A construção será feita
da seguinte maneira: duas partes da pista serão pa-
ralelas às laterais do campo; as outras duas partes
O
50 m
estarão, cada uma, entre duas semicircunferências,
BO O
conforme a figura ao lado.
Campo de futebol
SC
A partir desses dados, é correto afirmar que a pista 10 m
M IV
de atletismo terá uma área de:
Use: π = 3,14.
a) 2 184 m2 b) 3 884 m2 c) 3 948 m2 d) 4 284 m2 e) 4 846 m2
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
Atividade 10
SI AT
10 100
Acoroa = 3,1 4 ⋅ 35 2 – 3,1 4 ⋅ 25 2
10
Acoroa = 1 884 m2
25
Aretângulos = 2 · 100 · 10
100
Aretângulos = 2 000 m²
10
A = Acoroa + Aretângulos A = 3 884 m²
A = 1 884 + 2 000 Alternativa B.
5 Contagem e
amplie a abordagem sobre
os conhecimentos da
probabilidade, associando-
-os à estatística. Ela foi
criada para solucionar
probabilidade
O
problemas envolvendo
BO O
jogos de azar (dados,
SC
cartas, loterias...). Por fim, a
M IV
teoria das probabilidades
tornou-se uma das bases
O S
do mundo moderno, visto
que sua aplicação ocorre,
D LU
por exemplo, na previsão
do tempo, em temas
relacionados à política e à
O C
economia, no cálculo das
chances de cura de certas
N X
doenças etc.
SI E
Orientação didática
Espera-se que os
O
alunos entendam que a
probabilidade é utilizada
EN S
de azar?
aluno pode não perceber, 3. Em quais situações cotidianas você nota a
mas está aprendendo sobre presença da probabilidade?
probabilidade, apenas
tentando adivinhar que irá
EM IA
e na possibilidade de
haver congestionamento
no caminho para a
escola. Caso eles não
SI AT
o cálculo da probabilidade
de sair cara ou coroa no
lançamento de uma moeda.
O
BO O
SC
M IV
O S
SolStock/iStockphoto
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
O
D E
mat
contraceptivos conhecidos.
O
consequências de uma
BO O
gravidez não planejada
SC
na vida dos envolvidos.
M IV
Depois, volte a atenção
às probabilidades
O S
apresentadas no texto,
discutindo a eficácia de
D LU
cada método. Faça um
levantamento prévio para
Existem alguns métodos para prevenir a gravidez. No entanto, a maioria não tem
mensurar quais alunos 100% de eficácia. O uso de preservativo, por exemplo, tem eficiência de 98%. Contra-
O C
têm conhecimentos sobre ceptivos orais (as chamadas pílulas anticoncepcionais), se usadas corretamente, pre-
vinem até 99,7%, o mesmo valor oferecido pela utilização do dispositivo intrauterino
o cálculo simples de
N X
(DIU). Esses são apenas alguns dos métodos conhecidos atualmente.
probabilidade antes de 1. Quantos métodos contraceptivos você conhece?
continuar a introdução ao
SI E
tema do capítulo.
O
Atividade 1: Resposta
pessoal.
EN S
Atividade 2: Segundo o
E U
2. De acordo com o texto, qual probabilidade uma mulher que utiliza corretamente
texto, a probabilidade de pílulas anticoncepcionais tem de engravidar?
uma mulher engravidar
D E
CONTAGEM
Quando pretendemos contar as diferentes maneiras de agrupar os elementos de
mat
um conjunto, utilizamos as técnicas do princípio da contagem. Ele consiste em ana-
lisar, primeiramente, se a ordem dos elementos nos agrupamentos deve ser ou não
considerada. Em seguida, podem-se compor pequenos grupos com os elementos e
verificar quantos foram formados. Esse processo, porém, pode ser muito extenso. Por
O
essa razão, vamos estudar maneiras mais eficientes de calcular as quantidades desses
BO O
agrupamentos.
Antes disso, precisamos definir alguns conceitos utilizados no princípio de
SC
contagem:
M IV
• conjunto universo: contém todos os elementos do conjunto analisado.
• amostra: refere-se a alguns elementos do conjunto universo que têm determi-
nada propriedade.
O S
• evento: é a possibilidade de ocorrência de um fato associado aos elementos
dos conjuntos analisados. Por exemplo, ao se jogarem dois dados não viciados
D LU
verificando o evento “ocorrência de um número ímpar em um dado e um núme-
ro menor que 2 no outro dado”.
Na sequência, vamos analisar os dois casos.
Exemplo 1
O C
Camila pretende reformar a cozinha de casa e precisa escolher um armário em
uma loja de móveis.
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
Exemplo 2
Laércio está disposto a ajudar sua sobrinha Fernanda com a viagem de formatura. Ele
comprou um rifa criada pelo grêmio estudantil, formada por dois números e uma letra.
mat
O
Qual é a
BO O
probabilidade de
sair esses números e
SC
essa letra?
M IV
A
O S
UR
AT 9
RM 201
F O OS
DE ND
M A io
AGE ORM êm
I
V –F Gr
D LU
o: til
a çã dan 7F
z
ni stu :6
ga E TE
Or L HE
BI
O C
N X
SI E Nesse caso, a contagem que Laércio irá realizar é indireta, sendo necessário
desenvolver um método adequado. Posteriormente, veremos como realizar essa
contagem indireta.
O
PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM
Agora vamos conhecer o princípio multiplicativo, também chamado princípio fun-
EN S
contagem. No caso dele, o bilhete pode ter 10 números distintos, seguidos de mais 10
números diferentes, com 26 letras possíveis.
Vamos analisar um exemplo mais simples para entender como Laércio poderia
resolver o problema. Para isso, observe a situação a seguir.
D E
Exemplo
A LD
Observe o quadro.
mat
chocolate + chocolate + chocolate +
O
chocolate morango menta
BO O
SC
morango + morango + morango +
M IV
chocolate morango menta
O S
abacate + abacate + abacate +
D LU
chocolate morango menta
O C
seguir, denominado árvore de possibilidades.
N X
Árvore de possibilidades: diagrama bidimensional que lembra um galho de árvore, cuja finalidade é
organizar as possibilidades de um evento ocorrer.
SI E SORVETE COBERTURA
chocolate
O
chocolate morango
menta
chocolate
EN S
morango morango
menta
chocolate
E U
coco morango
menta
chocolate
abacate morango
D E
menta
A LD
Como nesse caso há poucos elementos, foi possível escrever todas as combinações
entre sorvetes e coberturas. E como proceder quando existem muitos elementos, como
no exemplo de Laércio?
Em situações assim, utilizamos o princípio multiplicativo ou princípio fundamental
da contagem.
EM IA
mat
Laércio e desenvolva a
solução do caso. No exemplo de Mônica, ela pode escolher o tipo de sorvete de 4 maneiras distintas
(a1) e o tipo de cobertura de 3 modos diferentes (a2). Assim, há um número n de
O
possibilidades, dado por:
BO O
n = a1 ∙ a2
SC
Ou seja:
M IV
n = 4 ∙ 3 = 12
O S
eventos distintos, pois é possível haver outras combinações. Por exemplo, suponha
que Mônica também pudesse escolher entre dois tipos de complementos (amendoim
D LU
ou cereja). Com esse novo evento, o número total de combinações entre sorvetes,
coberturas e complementos seria:
n = 4 ∙ 3 ∙ 2 = 24
O C
complementos.
N X
Muitos problemas comuns do cotidiano podem ser resolvidos por meio do princípio
SI E fundamental da contagem (ou PFC). Veremos alguns exemplos de situações-problema
que podem ser resolvidas usando essa técnica.
Exemplo 1
O
Regina tem 4 tecidos com cores diferentes entre si: azul, amarelo, vermelho e
preto. Ela pretende fazer 1 camiseta e 1 bermuda de cada uma. Quantas combinações
entre camisetas e bermudas Regina pode obter, considerando que é possível usar
EN S
mat
• Existem 4 cores distintas.
• Cada camiseta pode ter 1 cor.
oferecendo no máximo
• Cada bermuda pode ter 1 cor. duas tentativas para cada
um. Depois, calcule com
O
• É possível combinar camiseta e bermuda da mesma cor.
a turma quantas senhas
BO O
Aplicando o princípio fundamental da contagem, temos:
possíveis há para esse
SC
n = 4 ∙ 4 = 16
cadeado e discuta por que
M IV
Portanto, há 16 possibilidades de combinação dessas roupas.
O S
entanto, eles não se importam em trocar de lugares durante o trajeto. De quantas
ordens diferentes os três amigos podem sentar nessas poltronas?
Podemos resolver esse problema posicionando os amigos nas diferentes poltronas
D LU
e depois contar as possibilidades. É possível também usarmos o princípio fundamental
da contagem.
O C
Alberto Um dos dois amigos
Isaac que não tenha O amigo que restou
ou sentado na primeira
N X
Nicolau poltrona
de 0 a 9?
Para resolver esse problema, devemos lembrar que os três últimos algarismos de
um número com 4 algarismos pode variar de 0 a 9. O primeiro algarismo, por sua vez,
E U
mat
elaborar problemas de 1. Em produção de uma lanchonete, os clientes podem escolher 1 entre 3 salgados
(coxinha, bolinho de carne ou quibe) e 1 entre 2 sucos (morango ou laranja). Quantas
contagem cuja resolução possibilidades existem de combinação nesse caso?
envolva a aplicação do
O
princípio multiplicativo.
BO O
SC
Atividade 1: Os clientes
M IV
têm 3 possibilidades de
salgado e 2 de suco. Pelo
O S
princípio fundamental da 2. Para decorar uma festa junina, um grupo de amigos optou por fazer bandeirinhas com
contagem, temos:
D LU
4 formatos distintos de 6 cores diferentes. Quantas combinações podem ser formadas?
n=3·2=6
Logo, há 6 possibilidades
O C
de combinação.
N X
Atividade 2: Pelo princípio
fundamental da contagem,
SI E 3. Cinco irmãos, Renato, Reinaldo, Renata, Raquel e Raiane, estão na fila de um parque
de diversões. Em quantas ordens distintas eles podem se posicionar?
temos:
O
n = 4 · 6 = 24
Logo, há 24 tipos de
EN S
bandeirinhas.
E U
Atividade 3:
4. Quantos números com 3 algarismos podem ser formados com algarismos de 0 a 9?
n = 5 · 4 · 3 · 2 · 1 = 120
D E
Atividade 4: Como o
primeiro número deve ser
EM IA
diferente de 0, temos:
n = 9 · 10 · 10 = 900
ST ER
mat
elaborar problemas de
contagem cuja resolução
envolva a aplicação do
O
princípio multiplicativo.
BO O
SC
6. Uma corrida de 100 metros rasos é disputada por 8 atletas amadores. De quantas
Atividade 6: O 1°- lugar
M IV
maneiras eles podem compor o pódio de 3 lugares?
pode ser ocupado por
qualquer um dos 8 atletas.
O S
O 2°- lugar pode ser
D LU
ocupado por qualquer um
dos 7 atletas restantes.
O 3°- lugar pode ser
ocupado por qualquer um
O C
Anagramas dos 6 atletas restantes.
N X
Você deve conhecer a brincadeira em que, com as mesmas letras, é preciso formar Assim, temos:
diferentes palavras.
SI E Chamamos de anagrama os diferentes modos de ordenar letras de uma palavra n = 8 ∙ 7 ∙ 6 = 336
para obter outra palavra, com ou sem sentido.
Exemplo 1
Portanto, o pódio pode ser
composto de 336 maneiras
O
Quantos anagramas conseguimos formar com a palavra paz? Escrevendo cada
anagrama, obtemos: diferentes.
PAZ
EN S
PZA
APZ
AZP
E U
ZPA
ZAP
Portanto, podemos obter 6 anagramas com a palavra paz.
D E
duas opções (as duas restantes). Para a terceira letra, há somente uma opção (a letra
que sobrou). Com isso, temos:
n=3•2•1=6
Logo, há 6 anagramas possíveis, como havíamos deduzido.
EM IA
Atividade 5:
SI AT
n = 9 ∙ 9 ∙ 8 = 648
Logo, há 648 números de três algarismos distintos.
Exemplo 2
Quantos anagramas conseguimos formar com a palavra fogo?
Vamos escrever todas as possibilidades.
mat
FOGO FOOG FGOO FGOO FOOG FOGO
O
OFGO OFOG OOFG OOGF OGFO OGOF
BO O
SC
OFGO OFOG OOFG OOGF OGFO OGOF
M IV
GOFO GOOF GFOO GFOO GOFO GOOF
O S
Como essa palavra tem duas letras O, pintamos uma delas de vermelho para dife-
renciá-las. Porém, durante a escrita dos anagramas, há casos repetidos. Então, vamos
D LU
agrupar as repetições:
O C
FO OF G O FO OF G O OFOG OFOG OGFO OGFO
N X
SI E
O OOFG OOFG OOGF OOGF OGOF OGOF
4 ⋅ 3 ⋅ 2 ⋅ 1 24
nFOGO = = = 12 casos
2 2
A LD
Lembre que, quando houver repetições ou quando a ordem de alguns elementos do anagrama não importar,
também devemos dividi-los após aplicar o PFC.
EM IA
mat
1. Quantos anagramas conseguimos formar com a palavra turma? aos alunos que recortem
as letras e formem a maior
quantidade possível de
O
anagramas. Na sequência,
BO O
solicite que façam a
SC
conferência, troquem
M IV
as palavras de grupo e
2. Quantos anagramas conseguimos formar com a palavra itupeva? comparem os resultados
O S
obtidos.
D LU
Atividade 1:
n=5·4·3·2·1
O C
n = 120
3. Quantos e quais anagramas conseguimos formar com a palavra gol?
Logo, 120 anagramas.
N X
SI E Atividade 2:
n=7·6·5·4·3·2·1
O
n = 5 040
EN S
Atividade 4: Conseguimos
Números reais e geometria | Unidade A 407
mat
elaborar problemas de
contagem cuja resolução
envolva a aplicação do
O
princípio multiplicativo.
BO O
SC
Atividade 5:
M IV
n = 10 · 10 · 10 · 26
O S
n = 26 000 PROBABILIDADE
D LU
Logo, 26 000 bilhetes ao estudarmos o princípio fundamental da contagem, procurávamos saber o total
de casos possíveis para determinada situação. Agora, porém, tentaremos descobrir a
diferentes. probabilidade de um caso específico ocorrer.
Ao lançarmos um dado, não podemos afirmar que número ficará voltado para
cima. Do mesmo modo, não conseguimos prever o número da próxima bola sorteada
O C
em um bingo.
Chamamos de fenômeno aleatório quando, em um experimento ou fenômeno
repetido inúmeras vezes sob as mesmas condições, existe a possibilidade de os resul-
N X
tados serem diferentes.
Fenômeno determinístico, por outro lado, ocorre quando um experimento ou um
SI E fenômeno repetido inúmeras vezes sob as mesmas condições produz resultados es-
sencialmente iguais.
O lançamento de um dado é um experimento aleatório, tal que a quantidade
máxima de casos possíveis do evento é o espaço amostral.
O
Espaço amostral: conjunto dos resultados possíveis de um experimento aleatório.
EN S
acaso. Esse evento também recebe o nome de equiprovável, pois as chances são
iguais para todas as possibilidades de escolha.
Existe ainda somente 1 evento (sorvete de chocolate com cobertura de morango)
em um espaço amostral de 12 possibilidades.
EM IA
mat
para a turma, reforçando a
Contudo, a probabilidade de Mônica escolher o sorvete de chocolate com cobertura
de morango será:
ideia de espaço amostral
e de casos do evento
O
1
P= = 0,083 ou 8,3% desejado.
BO O
12
SC
A probabilidade de um evento ocorrer é a razão entre o número de elementos do
Atividade 1:
M IV
evento (casos favoráveis) e o número de elementos do espaço amostral (casos possíveis):
f 1
()
PE =
p
f: número de casos favoráveis ao evento
p: número de casos possíveis
P = ≅ 0,17 ou 17%
6
O S
Analise este exemplo: A probabilidade
Qual a probabilidade de se obter cara no lançamento de uma moeda?
D LU
• O número de evento possível nesse caso é igual a 1 (cara).
aproximada é de 17%.
• O espaço amostral é igual a 2, pois pode sair cara ou coroa.
O C
f 1
P= = = 0,5 = 50%
p 2
N X
1 1
Observe que há possibilidade de sair cara e possibilidade de sair coroa. Logo:
2 2
SI E
O 1 1
+ = 1 ou 100%
2 2
Raciocínio e ação
EN S
dado de 6 faces?
D E
A LD
EM IA
mat
probabilidade de eventos,
com base na construção do
espaço amostral, utilizando
O
o princípio multiplicativo, e
BO O
reconhecer que a soma das
SC
probabilidades de todos
M IV
os elementos do espaço
3. Joaquim leu no jornal que há 63% de chances de seu time ser campeão em uma
amostral é igual a 1.
O S
competição. Qual a probabilidade de o time não vencer o campeonato?
Atividade 2: Os números
D LU
pares desse dado são 2, 4
e 6.
Logo, a probabilidade é de:
O C
3 1
N X
4. Em uma promoção, na compra de 1 das 5 pizzas do cardápio (calabresa, atum,
P= = = 0,5 ou 50% muçarela, portuguesa e marguerita), o cliente pode escolher 1 entre 2 refrigerantes
6 2 (guaraná e limão). Qual a probabilidade de um cliente escolher ao acaso uma pizza
SI E
Portanto, há 50% de
de marguerita e um guaraná?
Atividade 3:
E U
Atividade 4: Número
de eventos = 1 (pizza
marguerita e guaraná).
EM IA
Número do espaço
amostral: 5 ∙ 2 = 10, pois há
ST ER
5 pizzas e 2 refrigerantes.
Logo, a probabilidade da
escolha ao acaso de uma
SI AT
pizza marguerita e um
guaraná será:
1
M
= 0,1 ou 1 0%
10
Portanto, há 10% de
chance de o cliente fazer
aleatoriamente essa
escolha.
mat
Os organizadores de uma festa pretendem servir coxinhas, quibes, risoles e boli-
nhos de carne. De quantas maneiras diferentes é possível formar pratos com apenas = K-R-C = K-C-R = R-C-K =
3 salgados distintos?
= R-K-C, a ordem dos
O
salgados não faz diferença.
BO O
Assim como no anagrama,
SC
devemos dividir por esse
M IV
total de possibilidades.
Logo:
O S
4 ⋅ 3 ⋅ 2 24
n= = = 4 possibilidades
D LU
3⋅2⋅1 6
4 ⋅ 3 ⋅ 2 24
n= = = 4 possibilidades
3⋅2⋅1 6
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
Também podemos montar as combinações da Alguns pratos são repetidos. Logo, agrupando-os, temos:
SI AT
seguinte forma:
CRB CBR BCR BRC RBC RCB
CKR CKB CRK CRB CBK CBR
M
BCK BCR BKC BKR BRC BRK CKR KCR KRC RKC CRK RCK
mat
Atividade 2: Anagramas. Neste capítulo, vimos que a contagem pode ser intuitiva e que ela está presente,
com frequência, em diferentes situações cotidianas. Porém, há casos em que isso não
pode ser feito tão facilmente. Por essa razão, existem diferentes métodos matemáticos
O
Atividade 3: Deve-se para a realização desses cálculos. Um deles é o princípio fundamental da contagem.
Após conhecer o princípio multiplicativo, vimos exemplos de sua aplicação em proble-
BO O
dividir esses casos pelo PFC mas e conhecemos alguns anagramas. Por fim, tivemos um conhecimento básico de
SC
das repetições. probabilidade, estudando casos de aplicação.
M IV
Agora, está na hora de você organizar os estudos e ver o que aprendeu. Para isso,
responda aos itens a seguir.
Atividade 4: Dividimos 1. Além do princípio multiplicativo (ou princípio fundamental da contagem), de que ou-
o número de elementos
O S
tra maneira é possível obter o número de chances de determinado evento ocorrer?
do evento analisado
D LU
pelo número do espaço
amostral.
O C
2. Como são chamadas as diferentes maneiras de ordenar letras de uma palavra para
obter outra com ou sem sentido?
N X
SI E
O
3. O que fazer quando a ordem de elementos não importa, como no caso de anagramas
com letras repetidas?
EN S
mat
1. Enem – Uma caixa contém uma cédula de R$ 5,00, uma de R$ 20,00 e duas de R$ 50,00 P= =
de modelos diferentes. Retira-se aleatoriamente uma cédula dessa caixa, anota-se o 16 4
seu valor e devolve-se a cédula à caixa. Em seguida, repete-se o procedimento anterior.
Como o exercício pede a
O
A probabilidade de que a soma dos valores anotados seja pelo menos igual a
probabilidade de a soma
BO O
R$ 55,00 é
1 1 3 2 5 das notas ser maior ou igual
SC
a) b) c) d) e)
2 4 4 9 9
a R$ 55,00 e como a soma
M IV
das probabilidades de o
evento ocorrer e não ocorrer
O S
deve ser igual a 1, temos:
1
D LU
P+ =1
4
1
P = 1–
4
O C
3
P=
4
N X
3
Portanto, há de chances
SI E 4
2. FGV – Dois dados convencionais e honestos são lançados simultaneamente. A pro- de, ao retirar uma nota e
babilidade de que a soma dos números das faces seja maior que 4, ou igual a 3, é em seguida outra, obtermos
O
a)
35
b)
17
c)
11
d)
8
e)
31 uma soma maior que
36 18 12 9 36
R$ 55,00.
EN S
Alternativa C.
E U
Atividade 2: O espaço
amostral é dado por
6 • 6 = 36.
D E
Os eventos em que a
A LD
será: =
36 9
Porém, o exercício pede
Orientação didática a probabilidade de a soma
SI AT
Nas atividades 1 e 2, trabalham a seguinte habilidade exigida na BNCC: (EF08MA22) dos números das faces dos
Calcular a probabilidade de eventos, com base na construção do espaço amostral, dados ser maior que 4 ou
utilizando o princípio multiplicativo, e reconhecer que a soma das probabilidades de igual a 3. Assim, temos:
M
mat
elaborar problemas de 1. Rafael pretende confeccionar uma bandeira de 3 listras para o time da escola.
Sabendo que tem 4 tecidos de cores diferentes, de quantas maneiras ela pode
contagem cuja resolução confeccionar essa bandeira?
envolva a aplicação do
O
princípio multiplicativo.
BO O
SC
Atividade 1: Para
M IV
cada lista existem 7 2. Em uma corrida de Fórmula 1, participaram 20 pilotos. De quantas maneiras
possibilidades. Assim, diferentes o pódio de 3 lugares pode ser formado?
O S
Bryn Lennon/Getty Images
n = 4 ∙ 4 ∙ 4 = 64
D LU
Pelo princípio
multiplicativo, Rafael pode
confeccionar a bandeira de
64 maneiras diferentes.
O C
N X
Atividade 2: 3. Quantos anagramas podemos formar com a palavra chave?
n = 20 ∙ 19 ∙ 18 = 6 840
SI E
Logo, esse pódio pode ser
formado de 6 840 maneiras
O
diferentes.
EN S
Atividade 3: 4. Em uma urna vazia, foram colocadas fichas iguais. Em cada uma, foi escrito um
anagrama da palavra amor. Qual a probabilidade de se sortear a ficha com a palavra
E U
n = 4 ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1 = 24
A LD
mat
1 19 20 21 80
a)
100
b)
100
c)
100
d)
100
e)
100 será:
20
P=
O
1 00
BO O
SC
Alternativa C.
M IV
Atividade 6:
O S
6. Enem – Rafael mora no Centro de uma cidade e decidiu se mudar, por recomen-
dações médicas, para uma das regiões: Rural, Comercial, Residencial Urbano ou O número do espaço
Residencial Suburbano. A principal recomendação médica foi com as temperaturas amostral é 4, pois as
D LU
das “ilhas de calor” da região, que deveriam ser inferiores a 31 °C. Tais temperaturas
são apresentadas no gráfico:
regiões possíveis são rural,
comercial, residencial
PERFIL DA ILHA DE CALOR URBANA
°F urbana ou residencial
O C
°C
92
91
33 suburbana.
90 32
O número de eventos
N X
89
88 31
87
86 30
possíveis é 3, pois as
SI E 85 regiões rural, residencial
urbana ou residencial
suburbana têm
O
Rural Comercial Centro Residencial Residencial
urbano suburbano
temperaturas inferiores a
Escolhendo, aleatoriamente, uma das outras regiões para morar, a probabilidade de
31 °C.
EN S
3
P=
4
D E
Alternativa E.
A LD
EM IA
mat
elaborar problemas de dade de o baú ser aberto, sabendo que a senha é composta de 4
contagem cuja resolução algarismos de 0 a 9?
Sergey Ginak/Shutterstock
envolva a aplicação do
O
princípio multiplicativo.
BO O
SC
Atividade 7: Número do
M IV
espaço amostral:
n = 10 · 10 · 10 · 10 =
O S
= 10 000
D LU
Número de eventos: 1
(uma tentativa).
Logo, a probabilidade será:
O C
8. Segundo o antigo Código de Trânsito Brasileiro, as placas dos veículos automotores
1
P= = 0,0001 ou 0,01 % deveriam ser confeccionadas com 4 algarismos de 0 a 9 e 3 letras de A a Z.
1 0000
N X
SI E
Atividade 8: Aplicando o
princípio fundamental da
O
contagem, temos: Quantas placas distintas é possível obter utilizando esse parâmetro?
10 ∙ 10 ∙ 10 ∙ 10 ∙ 26 ∙ 26 ∙ 26 =
EN S
REFERÊNCIAS
A LD
DOLCI, Osvaldo; IEZZI, Gelson; MACHADO; Antônio. Matemática e realidade – 8° ano. 8. ed. São Paulo:
Atual, 2013.
NAME, Miguel Assis. Tempo de Matemática 8 – Coleção tempo. 3. ed. São Paulo: Editora do Brasil, 2010.
OLIVEIRA, Carlos N. C. de; FUGITA, Felipe; FERNANDES, Marco Antônio Martins. Para viver juntos –
Matemática 8. 2. ed. São Paulo: Editora SM, 2014.
PROJETO Araribá Plus. Matemática 8. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2017.
EM IA
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M