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ESGOTOS SANITÁRIOS
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
Este objetivo é alcançado através do correto dimensionamento das tubulações e da declividade das
mesmas.
O acesso à tubulação e a fácil desobstrução são viáveis através dos seguintes dispositivos: caixa de
gordura, caixa de inspeção, desconectores, sifões e visitas.
3. Vedar a passagem de gases e animais das tubulações para o interior das edificações
• Sistemas Individuais
• Sistemas Coletivos
SISTEMAS INDIVIDUAIS
Cada prédio possui seu próprio sistema de coleta, escoamento e tratamento, como por exemplo, o
conjunto fossa séptica e sumidouro.
SISTEMAS INDIVIDUAIS
Nas fossas sépticas são feitas a separação e transformação da matéria sólida contida no esgoto.
Nessas fossas, os esgotos sofrem a ação das bactérias e, durante o processo, a parte sólida (lodo) é
depositada no fundo da fossa, enquanto que na superfície forma-se uma camada de escuma, constituída
de substâncias insolúveis mais leves.
A fase líquida segue para o sumidouro ou para as valas de infiltração e os sólidos ficam retidos no
fundo da fossa.
SISTEMAS INDIVIDUAIS
SISTEMAS INDIVIDUAIS
Existem redes coletoras assentadas nas ruas da cidade, que encaminham os esgotos até um determinado
local, para tratamento e posterior lançamento a um curso de água.
Cada residência deve ter a própria instalação de esgoto, independente dos prédios vizinhos, com
ligação à rede pública, ou seja, cada edificação tem seu próprio ramal predial, exceto em construções
de grande porte (shoppings, hotéis, etc).
PARTES CONSTITUINTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL
• Ramal de Descarga
• Desconector
• Ramal de Esgoto
• Tubo de Queda
• Ventilação
• Subcoletor
• Coletor Predial
PARTES CONSTITUINTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL
É a tubulação que recebe diretamente os efluentes de aparelhos sanitários (lavatório, bidê, etc.).
Sifão
Contém uma camada líquida, chamada “fecho hídrico”, destinada a vedar a passagem dos gases
contidos nos esgotos. O fecho hídrico deve ter altura mínima de 50 mm.
DESCONECTOR
Caixa Sifonada
É uma caixa de forma cilíndrica provida de desconector, destinada a receber efluentes de conjuntos de
aparelhos como lavatórios, bidês, banheiras e chuveiros de uma mesma unidade autônoma, assim como
as águas provenientes de lavagem de pisos.
RALOS
Utilizados para receber águas provenientes de chuveiro (boxe), pisos laváveis, áreas externas,
terraços, varandas, etc. Não devem receber efluentes de ramais de descarga.
Ralo Seco
Ralo Sifonado
Recebe os efluentes dos ramais de descarga. Suas ligações ao subcoletor ou coletor predial devem ser
efetuadas por caixa de inspeção, em pavimentos térreos, ou tubos de queda, em pavimentos
sobrepostos.
TUBO DE QUEDA
Distância mínima dos vãos porta ou vão de ventilação, salvo se elevada pelo menos 1
m das vergas dos respectivos vãos.
Ramal de Ventilação
Ramal de Ventilação
Devem ser construídos na parte não edificada do terreno. Podem ser fixados sob a laje de cobertura
do subsolo, por meio de braçadeiras.
Tamanhos mínimos
Diâmetro de 100 mm
Declividade de 1%
COLETOR PREDIAL
A distância entre a ligação do coletor predial com o público e o dispositivo de inspeção mais próximo
não deve ser superior a 15 m.
CAIXAS DE INSPEÇÃO E GORDURA
• Caixa de Inspeção
• Caixa de Gordura
CAIXA DE INSPEÇÃO
Local de instalação
Concreto
Materiais Alvenaria
Plástico
CAIXA DE GORDURA
Caixa destinada a reter, na sua parte superior, as gorduras, graxas e óleos contidos no esgoto, formando
camadas que devem ser removidas periodicamente, evitando que estes componentes escoem livremente
pela rede, obstruindo a mesma.
• Deve ser instalada em local de fácil acesso e com boas condições de ventilação;
• Evita o mau cheiro e a entrada de baratas e ratos para dentro da casa.
MATERIAIS UTILIZADOS
MATERIAIS UTILIZADOS
Conexões
Evitar, sempre que possível, as mudanças bruscas de direção no traçado das redes.
Nas mudanças de 90° é preferível usar caixa de passagem (inspeção), em trecho horizontais.
As vazões de águas servidas (esgotos) que escoam pelas tubulações são variáveis em função das
contribuições (UHC) de cada um dos aparelhos.
UHC
Unidades Hunter de Contribuição
As tubulações têm diâmetro dependente do número total de UHC associadas aos aparelhos sanitários a
que servirem. A NBR 8160 fixa os valores dessas unidades para os aparelhos mais comumente
utilizados.
Com base na contribuição de cada aparelho e nas declividades preestabelecidas, dimensiona-se todo
o sistema.
Declividades mínimas
1% para tubulações com diâmetro nominal ≥ 100 mm
Em pavimentos sobrepostos, é necessária a colocação de forros para esconder as tubulações sob a laje
do andar superior.
DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
Ramal de Esgoto
DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
Tubo de Queda
DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
Ramal de Ventilação
DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
Coluna de Ventilação
DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
Declividade