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- Beneficência;
- Não-Maleficência;
Defende que o p.s. não deve provocar dano ao doente de forma intencional ou
negligente.
Defende que não se deve provocar dano, prevenir o mal.
- Justiça;
O p.s. tem o dever de tratar todos os doentes com o mesmo tipo de recursos sem
discriminação de posições na sociedade, investindo nos doentes.
Ajudar quem precisa de ser ajudado (mais fracos/pobres).
Cuidar do doente como um todo e um ser único.
- Vulnerabilidade.
Princípio da Beneficência:
O p.s. assume o papel de protetor natural do doente, por meio de ações positivas a favor da
vida e da saúde do doente.
Promove positivamente o bem, evita e remove o mal.
O doente encontra-se aqui com autonomia reduzida ou total.
Paternalismo:
Esta situação constitui frequentemente um dilema ético, exigindo a consideração dos aspetos
técnico-científicos pelos profissionais de saúde.
Ex: Portador de sida que recusa comunicar à sua parceira de relacionamento sexual efetivo a
sua situação clínica.
O enfermeiro deverá ainda fazer uma reflexão pessoal centrada nos valores ético-morais e
nesta perspetiva, na experiência de vida, pessoal e profissional, no quadro de referência para a
ética pessoal (nossa consciência).
Existem outros aspetos a ter em conta e que dizem respeito ao próprio segredo,
nomeadamente:
Segredo prometido – é o que nos obriga a calar um compromisso, uma promessa dada
de forma livre e voluntária.
Ou segredo profissional: tem como objeto tudo o que chega ao conhecimento, pelas diversas
formas, do enfermeiro no exercício da sua atividade.
- Quando se trata de pessoas que foram vitimas de um delito. Sendo neste caso obrigatório a
denúncia a uma autoridade competente.
- No caso de doenças de declaração obrigatória (sida, hepatite B ou C, Febre tifóide,
Brucelose, tuberculose)
- No caso de ser requerido como testemunho jurídico/judicial.
É reconhecer ao doente, liberdade na esfera da decisão, devendo ser considerado como um ser
autónomo e independente, com crenças e valores que deverão ser respeitados.
A decisão terapêutica deixa de ser da exclusiva responsabilidade do profissional de saúde,
passando a ser partilhada pelo doente. Em última instância a decisão é do doente, que
exprimirá a sua vontade, aceitando ou não a estratégia terapêutica proposta.
Para que o consentimento informado seja considerado válido:
– O doente deverá ser considerado competente.
– Em situação normal a partir dos 18 anos (Portugal), podendo em algumas situações ser
pedido consentimento a menores.
– Adulto: deverá estar consciente; mentalmente competente e não ser sujeito a qualquer tipo
de coerção que influencie a sua decisão.
COMPETÊNCIA
VOLUNTARIEDADE
COMUNICAÇÃO
- Ser toda a informação acerca da intervenção dada de forma facilitada e completa de modo a
que o doente compreenda tudo o que lhe é explicado sem omissões;
COMPREENSÃO
CONSENTIMENTO
- Aceitar e consentir a intervenção assinando o documento do consentimento informado.
– “Mínimo Ético”: defende que nem tudo o que a moral ordena é prescrito pelo direito, pois
este só recebe da moral o que se impõe com muito particular vigor.