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Inclusão em Pauta
Incluído em pauta em 28/08/2020 22:53:47 para sessão 0168/2020.
Relatório
Funda-se o presente feito no pedido administrativo de PRORROGAÇÃO DE AUXÍLIO DOENÇA, NB –
31/610.606.666-7 requerido por MAGALI SILVA SANTOS, em face do INSS – autarquia federal -, cessado
por alta médica.
Constam nos autos os seguintes documentos:
- Documentos pessoais;
- Atestados médicos.
Comunicação de indeferimento, sem ciência.
Inconformada com o indeferimento, a postulante interpôs recurso a esta junta, em 29/11/2018,
requerendo a manutenção do benefício, pois está incapaz de exercer seu trabalho. Anexou:
- Atestados médicos;
- Laudo médico;
- Exames.
Não há manejo de ação judicial.
APS manteve o indeferimento em suas contrarrazões.
Diligência preliminar encaminhando processo para pronunciamento do Perito Médico Federal - PMF.
Parecer do(a) PMF no sentido de RATIFICAR a decisão médico pericial anterior, assim concluindo: “Não há
elementos para alteração da decisão anterior.”
Voto
EMENTA:
Preliminarmente, destaca-se que o recurso é tempestivo conforme prevê o §1º, do Artigo 305 do
Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto 3.048/99.
Versa sobre um pedido de prorrogação de auxilio doença, com fundamento no Art. 78 do Decreto n
3.048/99, cessado por alta médica.
Inconformada com o indeferimento, a postulante interpôs recurso a esta junta, em 29/11/2018,
requerendo a manutenção do benefício, pois está incapaz de exercer seu trabalho. Anexou:
- Atestados médicos;
- Laudo médico;
- Exames.
Parecer do(a) PMF no sentido de RATIFICAR a decisão médico pericial anterior, assim concluindo: “Não há
elementos para alteração da decisão anterior.”
É consabido que o parecer médico é imprescindível em processos que envolvam avaliação da
incapacidade oriunda de enfermidades, motivo pelo qual o parecer do(a) perito/PMF deve ser levado em
consideração na análise do processo quando apto a julgamento.
Verificando, que o(a) PMF analisou todos os recursos anexos aos autos, chegando à conclusão de que a
requerente não tem incapacidade laborativa, mantendo a decisão da APS por indeferir o benefício, firmo
posicionamento no sentido de que a autora não faz jus à prorrogação do benefício.
Por todo o exposto, VOTO no sentido de CONHECER O RECURSO por ser tempestivo e, no mérito, NEGAR-
LHE PROVIMENTO, ressaltando que a matéria em exame é de ALÇADA, portanto, de decisão insusceptível
de recurso nos moldes da portaria MDSA 116 de 20/03/2017, art. 30, 2º, I.
BRUNA SILVA FROTA
Relator(a)
Declaração de Voto
Declaração de Voto
Decisório
Nº Acordão: 1ªCA 2ª JR/3766/2020