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REDAÇÃO

A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

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REDAÇÃO A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos
INSTRUÇÃO

ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal


da língua portuguesa sobre o tema “A mulher no mercado de trabalho”, apresentando
proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de
forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO 1
Mulher no mercado de trabalho: desafios e conquistas
A participação da mulher no mercado de trabalho tem conquistado um maior espaço.
Em junho deste ano, o número de pessoas do sexo feminino trabalhando chegou perto dos 40 milhões
conforme dados disponibilizados pelo IBGE.
No entanto, ainda representa uma parcela menor se comparado ao masculino.
De acordo com pesquisa da Organização Internacional do Trabalho (OIT) o público feminino possui mais
dificuldade em encontrar trabalho do que o masculino.
Além disso, falta muito para que sejam capazes de dividir o espaço com os homens. Eles ocupam mais da
metade dos postos de trabalho e ganham, em média, 30% a mais.
Como podemos ver, apesar dos avanços e compromissos assumidos pelas mulheres, a perspectiva de
que elas ocupem a mesma posição masculina ainda está longe de se tornar real.
As mulheres ainda passam por inúmeras dificuldades em seus trabalhos que a maioria dos homens não
precisam lidar, tais como a diferença salarial e o equilíbrio entre atividades domésticas versus o emprego.
A desigualdade de gênero ainda está presente na maioria das empresas e é algo que precisa ser combatido.
Grande parte das mulheres precisa batalhar diariamente para manter ou até mesmo criar seu espaço em
sua organização.
Como isso funciona em sua empresa? Já parou para observar a porcentagem de mulheres em relação a
de homens ocupando cargos de destaque em seu negócio?
Entenda melhor sobre o assunto para evitar que esse tipo de situação aconteça, aqui! 

Histórico das mulheres no mercado de trabalho


Por muitos séculos, as mulheres não eram permitidas a trabalhar fora de casa.
Elas eram educadas e instruídas a serem protagonistas no lar, em que exerciam o papel de zelar pelo
marido e filhos.
Isso gerou a imagem ideal da esposa e mãe, o que perdurou por muito tempo.
A partir do séc. XIX, essa ideia começou a ser combatida. Entretanto as diferenças e desigualdades entre
os sexos ainda eram evidentes, principalmente no que diz respeito à educação e o mercado de trabalho.
Elas puderam começar a entrar no mercado de trabalho apenas com o acontecimento das I e II Guerras
Mundiais (1914 – 1918 e 1939 – 1945).
Isso aconteceu porque as mulheres precisaram assumir algumas funções que eram exercidas pelos
homens que no momento foram enviados para o combate.
Em seguida, após a consolidação do sistema capitalista, diversas mudanças começaram a acontecer.
Assim, a mão de obra feminina passou a fazer parte da produção fabril e, posteriormente, de outros
setores do mercado.
Cada vez mais, a luta pelo direito a participação da mulher no mercado de trabalho tem crescido.
Mas, como já sabemos está longe de acabar. Confira a seguir algumas conquistas que as mulheres
possuem hoje no trabalho: 

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As conquistas femininas no trabalho


Ainda que de forma tardia, as mulheres já tiveram conquistas importantes ao longo dos últimos anos.
Em 1943, as mulheres comemoraram alguns avanços com a edição de normas protetivas ao público
feminino.
Isso ocorreu com a promulgação da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), que solidifica todas as
matérias relativas ao trabalho, incluindo a atividade empregatícia da mulher.
No Brasil, o ano de 1988 também foi um grande marco para elas com a promulgação da Constituição
Federal. O público feminino ganhou mais proteção no mercado de trabalho.
O capítulo III da CLT é dedicado à proteção do trabalho da mulher, sendo outra de suas vitórias. As mulheres
passaram a ter voz mais ativa quanto às suas necessidades e direitos.
(Disponível em: https://www.xerpa.com.br/blog/mulher-no-mercado-de-trabalho/)

TEXTO 2
Pesquisa mostra tendência de crescimento na participação do brasileiro no mercado de trabalho
A expectativa é que a taxa de participação feminina cresça mais do que a masculina até 2030
As transformações tecnológicas e as mudanças previstas para o sistema previdenciário brasileiro devem
alterar os padrões de participação no mercado de trabalho tanto dos homens quanto das mulheres, aponta o
estudo Decomposição e projeção da taxa de participação do Brasil utilizando o modelo idade-período-coorte,
1992 a 2030, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Com base nas projeções do IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística), a pesquisa estima que 73,3% da população brasileira estará no mercado
de trabalho em 2030, ou seja, 1 ponto percentual a mais que o observado em 1992.
Segundo o estudo, a população economicamente ativa – entre 17 e 70 anos – vem apresentando aumento
constante desde a década de 90 em função do próprio crescimento populacional brasileiro. Os resultados
indicam que o envelhecimento da população contribui para diminuir as taxas de participação da sociedade
no mercado de trabalho. No entanto, o provável aumento da idade mínima de aposentadoria deve ampliar a
presença de pessoas mais velhas no mercado, elevando a taxa geral de participação.
A projeção da taxa dos homens mostra tendência ao declínio - em 2030 ela deve alcançar 82,7%, ou seja,
6,9 pontos percentuais abaixo do observado em 1992.  Mas a expectativa é de elevação no caso das mulheres
– a presença feminina no mercado de trabalho deve chegar a 64,3% em 2030, ou seja, 8,2 pontos percentuais
acima da taxa em 1992.
A pesquisa indica que a participação feminina ainda é menor que a masculina por conta de fatores como
a discriminação no mercado de trabalho e normas culturais, que estabelecem um papel para a mulher como
a principal responsável pelos filhos e pelos trabalhos domésticos. Mesmo diante deste cenário, a taxa de
participação feminina apresentou crescimento contínuo para as gerações nascidas a partir de meados dos
anos 40, enquanto a taxa de participação masculina mostrou tendência de queda ao longo dos anos.
As flutuações da economia influenciam a taxa geral de participação da população no mercado de trabalho.
Os homens, porém, são menos afetados por fatores como aumento ou redução no nível de empregos e salários
por conta da expansão ou retração da economia no país.
(Disponível em: http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=34752:pesquisa-mostra-tendencia-de-
crescimento-na-participacao-do-brasileiro-no-mercado-de-trabalho&catid=10:disoc&directory=1)

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