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Projecto de Telecomunicações
Universidade Rovuma
Nampula
2022
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Projecto de Telecomunicações
Universidade Rovuma
Nampula
2022
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Índice
Lista de Gráficos .............................................................................................................................. v
Lista de figuras ............................................................................................................................... vi
Dedicatória..................................................................................................................................... vii
Agradecimentos ............................................................................................................................ viii
Lista de Abreviatura ....................................................................................................................... ix
Resumo ............................................................................................................................................ x
Abstract ........................................................................................................................................... xi
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 12
CAPÍTULO 1: APRESENTAÇÃO DO TEMA ............................................................................ 13
1.1 Tema ........................................................................................................................................ 13
1.2 Problematização....................................................................................................................... 13
1.3 Justificativa .............................................................................................................................. 13
1.4 Objectivos do Estudo ............................................................................................................... 13
1.4.1 Objectivo Geral..................................................................................................................... 13
1.4.2 Objectivos Específicos ......................................................................................................... 14
1.5 Hipóteses ................................................................................................................................. 14
CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ....................................................................... 15
2.1 Projecto de Telecomunicações ................................................................................................ 15
2.2 Rede de telecomunicações ....................................................................................................... 15
2.3 Vantagens de implementar uma radio comunitária ................................................................. 15
CAPÍTULO III – METODOLOGIA ............................................................................................. 16
3.1 Metodologia de Pesquisa ......................................................................................................... 16
3.2 Tipo de Pesquisa ...................................................................................................................... 16
3.3. Amostra da pesquisa ............................................................................................................... 16
CAPÍTULO 4: DESENVOLVIMENTO DOS TEMAS ............................................................... 17
4.1 Análise de estruturas de tores de Telecomunicações e implementação de novas PTS em
Moçambique .................................................................................................................................. 17
4.2 Impacto socioambiental dos sinais de ondas eletromagnéticas na sociedade província de
Nampula. ....................................................................................................................................... 18
4.2.1. Campos electromagnéticos .................................................................................................. 19
iv
Lista de Gráficos
Lista de figuras
Figura 03:………………………………………………………………………………….……..36
Dedicatória
Dedico este projecto aos meus meus filhos e a minha que me dão força sempre pra continuar com
os meus estudos.
viii
Agradecimentos
Agradeço minha família por sempre estarem do meu lado nessa batalha.
A minha família por me apoiarem sempre nos momentos difíceis e por sempre confiarem em
mim.
ix
Lista de Abreviatura
Resumo
O presente estudo fala sobre projecto de telecomunicação, o objectivo principal desse trabalho é
de Fundamentar sobre projectos de telecomunicações, e os objectvos específicos são de
Conceitualiza projecto de telecomunicações; apresentar as vantagens e desvantagens das ondas
eletromagnéticas; Abordar sobre a importância do projecto de telecomunicações; O trabalho
apresenta o desenvolvimentos de dez tópicos relacionados com as telecomunicações apesentadas
no capitulo 4, ou seja, o ultimo capitulo.
Abstract
The present study talks about telecommunication project, the main objective of this work is to provide a
foundation on telecommunication projects, and the specific objectives are to conceptualize a
telecommunication project; present the advantages and disadvantages of electromagnetic waves; Discuss
the importance of the telecommunications project; The work presents the development of ten topics
related to telecommunications presented in chapter 4, that is, the last chapter.
INTRODUÇÃO
Estrutura do trabalho
1.1 Tema
LAKATOS & MARCONI (1991), “tema é um assunto que se deseja provar ou desenvolver. Pode
surgir de uma dificuldade prática, pela curiosidade científica, de desafios encontrados na leitura
de outros trabalhos ou da própria teoria.” O tema em estudo é: Projecto de Telecomunicações
1.2 Problematização
Segundo LAKATOS & MARCONI (2003), problema “é uma dificuldade, teórica ou prática, no
conhecimento de alguma coisa de real importância, para a qual se deve encontrar uma solução”.
Neste sentido a questão norteadora do presente projecto é a seguinte: O que fazer para
implementar uma radio comunitária no bairro de Wacinku?
1.3 Justificativa
GIL (2008) refere que a “Justificativa trata de uma apresentação inicial do projecto, que pode
incluir factores que determinam a escolha do tema, argumentos relativos a importância da
pesquisa e a referência da sua possível contribuição para o conhecimento de uma questão teórica
ou pratica”. Desta forma justificando fica:
O bairro de wacinco é um bairro onde os moradores não tem acesso a informação dos
acontecimentos do nosso país e do mundo, isto porque, eles não têm condições de comprar uma
TV digital, ou celular com essas capacidades. Mas implementando uma rádio comunitária, a
população do bairro, saberá o que realmente esta acontecimento no mundo.
1.5 Hipóteses
Segundo GIL (2008) define hipótese como sendo: “Uma preposição que pode ser colocada a
prova para determinar sua validade”.
Segundo Madeira (2017) Projecto de telecomunicações, é a responsável por projectar com perícia
técnica toda estrutura dos sistemas de telecomunicação, conforme as necessidades de suas
operações. Se tratando de estruturas internas e externas de comunicação em uma edificação para
uma organização, por exemplo, seu planeamento é indispensável para o bom resultado na
transmissão dos dados de voz, internet, Mídias, vídeos e telefonia”.
(elementos de rede), quanto dos meios de transmissão e dos sistemas de operação para
gerenciamento. (Romana, 2019)
Uma rede de telecomunicações pode ser composta de várias sub-redes, dependentes do tipo de
serviço que é provido ao consumidor. Os serviços utilizados pelos assinantes são dispostos em
categorias. As categorias mais comuns são: Telefonia fixa, Telefonia celular, Telefonia pública,
Comunicação de dados (Romana, 2019)
Segundo Carnelo (2007) uma das principais vantagens de uma radio comunitária é que as pessoas
terão informação sobre o que acontece no Pais e no mundo.
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Para LAKATOS & MARCONI (2007), definem método como sendo o caminho pelo qual se
chega a determinado resultado, ainda que esse caminho não tenha sido fixado de antemão, de
modo reflectido e deliberado. Sendo assim o método usado para a realização do trabalho é a de
revisão bibliográfica.
Para a concretização da pesquisa, necessita-se de uma amostra de 10 pessoas que vivem na zona
de wacinku na Cidade de Nampula.
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Uma torre de telecomunicações é uma estrutura de 30-70 metros de altura feita de vigas de ferro
que são pintadas de vermelho e branco. Uma torre de telecomunicações serve como uma artéria
para qualquer sistema de telecomunicações. Elas estão localizadas ao nível do solo ou, às vezes,
até mesmo no topo dos edifícios mais altos.
A principal função de uma torre de telecomunicações é garantir a elevação adequada das antenas,
pois elas são responsáveis pela recepção e transmissão de sinais electrónicos ou de microondas de
rádio, televisão, telefone, telefones celulares e outros dispositivos sem fio.
A principal vantagem de uma torre de telecomunicações é que ela oferece melhores taxas de
transferência de dados e conectividade.
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Para dar uma ideia de como uma torre de telecomunicação funciona, aqui está um exemplo.
Quando é feita uma chamada telefónica, o sinal de rádio emitido procura a torre mais próxima. A
antena de recepção da torre de telecomunicações recebe o sinal de rádio e inicia o processo de
procura do receptor. Uma vez encontrado, os sinais de rádio são transmitidos de volta para o
chamador e a comunicação é estabelecida com o movimento de ir e vir dos sinais de rádio.
(Eleanor, 2017).
Uma condição ambiental, criada pela acção técnica do homem, na qual a sociedade moderna está
inserida e é dela cada vez mais dependente, provoca intensa divergência entre os cientistas em
relação ao impacto na saúde humana. Trata-se do campo electromagnético que permeia quase
todas as aglomerações humanas. Vive-se, hoje, em um ambiente dominado por ondas
eletromagnéticas oriundas da telefonia celular, das redes sem fio, de aparelhos de diagnóstico e
mesmo de aparelhos de micro-ondas, de modo que se torna premente a análise do impacto nas
condições gerais de saúde das populações. O vínculo entre saúde e condições ambientais é
conhecido há tempos e não causa qualquer espanto quando se faz a relação entre ar e água
poluídos e o surgimento de diversas doenças, nem entre um desastre ambiental e o aparecimento
de quadros mórbidos nas populações afectadas.
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Em relação ao impacto dos campos electromagnéticos na saúde humana, o NIEHS informa que,
durante a década de 1990, a maioria das pesquisas se focava em exposições a frequências
extremamente baixas, decorrentes de fontes de energia convencionais, como linhas de energia,
subestações eléctricas, ou electrodomésticos. Embora alguns desses estudos tenham demonstrado
uma ligação possível entre intensidade do campo e aumento do risco para leucemia infantil, as
descobertas indicam que essa associação seria fraca. Nos dias atuais, na era dos telefones
celulares, rateadores sem fio e dispositivos de GPS portáteis (fontes conhecidas de radiação),
muitas preocupações a respeito de uma possível conexão entre campos electromagnéticos e
efeitos adversos à saúde ainda persistem, embora as pesquisas actuais continuem a apontar à
mesma associação fraca. Além disso, os poucos estudos que têm sido realizados em adultos
mostram nenhuma evidência de ligação entre exposição a campos electromagnéticos e câncer em
adultos, como leucemia, câncer no cérebro ou de mama. Contudo, e o que é mais interessante é
que o NIEHS recomenda educação continuada sobre formas práticas de reduzir a exposição a
campos electromagnéticos, ou seja, embora não se tenha confirmado cientificamente a relação
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recebem e emitem sinais através de ondas, cujo funcionamento dá-se através de radiofrequência
ou micro-ondas, que produzem uma radiação não ionizante. (Nascimento, 2017)
As redes são sistemas nos quais os dados são armazenados e processados e através dos quais são
transmitidos. São formadas por componentes de transmissão (cabos, ligações sem fios, satélites,
encaminhadores, pontos de interconexão, nós de comutação, etc.) e serviços de suporte (sistema
de nomes de domínio, incluindo os servidores-raiz, serviço de identificação da linha que chama,
serviços de autenticação, etc.). Há uma gama crescente de aplicações (sistemas de entrega de
correio electrónico, programas de navegação, etc.) e equipamentos terminais (telefones fixos,
servidores, computadores pessoais, telemóveis, organizadores pessoais, aparelhos domésticos,
máquinas industriais, etc.) ligados a redes. Actualmente, as redes são detidas e geridas
essencialmente pelo sector privado. Os serviços de comunicações são oferecidos em regime de
concorrência, sendo a segurança uma componente da oferta do mercado. No entanto, muitos
clientes continuam a ignorar o nível dos riscos de segurança a que estão sujeitos quando se ligam
a uma rede, tomando as suas decisões numa situação de informação incompleta.
Pode considerar-se que os requisitos genéricos de segurança das redes e dos sistemas da
informação consistem nas seguintes características interrelacionadas:
Assim, a segurança das redes e da informação pode ser entendida como a capacidade de uma rede
ou sistema da informação para resistir, com um dado nível de confiança, a eventos acidentais ou
acções maliciosas que comprometem a disponibilidade, autenticidade, integridade e
confidencialidade dos dados armazenados ou transmitidos e dos serviços conexos oferecidos ou
acessíveis através dessa rede ou sistema.
As empresas que dependem da rede para as suas vendas ou para organizarem as suas entregas
podem ficar paralisadas na sequência de um ataque que bloqueie o funcionamento do serviço.
Pode haver intercepção e utilização abusiva de informações pessoais e financeiras. Pode haver
ameaças à segurança nacional. Estes exemplos fornecem uma indicação das ameaças decorrentes
de uma segurança inadequada. Há que distinguir ataques intencionais e eventos não-intencionais.
O objectivo é especificar os tipos de riscos de segurança com vista a definir uma base para o
estabelecimento de um quadro político para a melhoria da segurança.
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Deve fazer-se uma distinção entre intercepção maliciosa ou ilegal de comunicações e actividades
legais de intercepção. A intercepção de comunicações por motivos de segurança pública está
autorizada em casos específicos para um número reduzido de fins, em todos os Estados membros
da união Europeia.
Potenciais danos - A intercepção ilegal pode causar danos tanto através da invasão da privacidade
das pessoas como da exploração dos dados interceptados, como senhas (passwords) ou dados
relativos a cartões de crédito, para fins comerciais ou para sabotagem. É considerada como um
dos maiores inibidores da implantação do comércio electrónico na Europa.
Potenciais soluções – A defesa contra intercepções pode ser realizada pelos operadores, tornando
a rede segura, como lhes é exigido, inter alia, nos termos da Directiva 97/66/CE, e pelos
utilizadores, cifrando os dados transmitidos através da rede.
Para os operadores, a protecção da rede contra potenciais intercepções é uma tarefa complexa e
dispendiosa. Tradicionalmente, os operadores de telecomunicações têm introduzido segurança na
rede através do controlo do acesso físico às instalações e de orientações para o pessoal. O tráfego
só ocasionalmente era cifrado. Nos casos em que se implantaram soluções sem fios, existe o ónus
de garantir uma cifragem adequada das transmissões rádio. Os operadores de comunicações
móveis cifram o tráfego entre o telemóvel e a estação de base. A robustez da cifragem na maioria
dos países da UE é inferior à tecnicamente possível, dados os requisitos de facilitação da
intercepção legal. Pela mesma razão, a cifragem pode ser activada ou desactivada nas estações de
base sem que o utilizador se aperceba de tal. (comissao, 1997)
Os computadores funcionam com software. Infelizmente, o software pode também ser utilizado
para desactivar um computador e apagar ou alterar dados. Como descrito acima, se um
computador tiver funções de gestão de uma rede, o seu mau funcionamento pode ter sérias
consequências. Um vírus é uma forma de software malicioso. É um programa que reproduz o seu
próprio código, introduzindo-se noutros programas de modo que o código do vírus é executado
quando o programa infectado é executado. (comissao, 1997)
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Existem vários outros tipos de software malicioso: alguns causam danos apenas no computador
em que foram copiados e outros difundem-se para outros computadores em rede. Por exemplo, há
programas (coloridamente denominados ‘bombas lógicas’) que se mantêm em hibernação até
serem activados por um evento, como uma data específica (frequentemente sexta-feira 13).
Outros programas aparentam ser benignos, mas, quando abertos, lançam um ataque malicioso
(conhecidos como ‘cavalos de Tróia’). Outros programas (denominados ‘vermes’) não infectam
os restantes programas como os vírus, mas criam réplicas de si próprios que, por sua vez,
continuam a reproduzir-se até afogar o sistema.
Os vírus podem ser muito destrutivos, como revelam os altos custos associados a alguns ataques
recentes (p. ex., ‘I Love you’, ‘Melissa’ e ‘Kournikova’). O gráfico abaixo mostra, em panorama,
o número crescente de vírus que os utilizadores da Internet na EU encontraram entre Outubro de
2000 e Fevereiro de 2001 (por Estado-Membro). Em média, cerca de 11% dos utilizadores
europeus da Internet sofreram a infiltração de um vírus no seu PC doméstico.
i) As redes e sistemas da informação transportam dados cada vez mais sensíveis e informações
com um valor económico cada vez maior que constituem incentivos crescentes à realização de
ataques. Estes ataques podem ser em escala reduzida e não ter consequências a nível nacional (p.
ex., no caso de desfiguração de um sítio Web pessoal ou de reformatação de um disco rígido por
um vírus). No entanto, as perturbações podem também ocorrer a níveis muito mais críticos, a
ponto de produzir interferências com comunicações muito sensíveis, cortes de energia
importantes ou perdas significativas de negócios através de ataques bloqueadores de serviços ou
de violações da confidencialidade.
É difícil avaliar a extensão exacta dos danos reais e potenciais devidos a quebras na segurança
das redes. Não existe um sistema de informação sistemática e muitas empresas preferem não
confirmar a existência de ataques, com receio de publicidade negativa. Assim, as provas
existentes são essencialmente testemunhos individuais. Os custos em causa são, além dos custos
directos (perda de receitas, perda de informações valiosas, custos de mão-de-obra para restaurar a
rede), muitos custos não-materiais difíceis de avaliar associados aos ataques, nomeadamente
deterioração da reputação.
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ii) A segurança das redes e da informação é uma questão dinâmica. O ritmo das mudanças
tecnológicas gera continuamente novos desafios; os problemas de ontem desaparecem e as
soluções de hoje já não fazem sentido. O mercado oferece quase diariamente novas aplicações,
serviços e produtos. No entanto, alguns processos constituirão desafios significativos para uma
política de segurança privada e pública:
Através das redes serão transmitidos diferentes objectos digitais, como objectos multimédia,
software descare (Joanguete, 2015)gável ou agentes móveis com medidas de segurança
incorporadas. A noção de disponibilidade, entendida hoje como a possibilidade de utilizar as
redes, evoluirá no sentido de utilização autorizada, como seja o direito de utilizar um jogo vídeo
durante um certo tempo, o direito de criar uma só cópia de um programa de computador, etc.
Vai generalizar-se a implantação de redes domésticas que ligam diversos aparelhos, o que abre
novas vias para os ataques e aumenta a vulnerabilidade dos utilizadores (p. ex., os alarmes podem
ser desligados remotamente);
A implantação em grande escala de redes sem fios (p. ex., lacete local sem fios, redes locais sem
fios, comunicações móveis de terceira geração) traz consigo o desafio de uma cifragem eficaz dos
dados transmitidos através de sinais rádio.
Consequentemente, será cada vez mais problemática a exigência legal de cifragem pouco robusta
desses sinais.
De acordo com os estudos da CEPAL intitulado La Nueva Revolucion Digital, publicado sob a
tutela das Nações Unidas, em Junho de 2015, indicava que em 2014 estimava-se que havia 3.600
milhões de pessoas subscritores de serviços de telefonia móvel no mundo e 2.923 milhões de
habitantes usavam a Internet.
Um dos factores da massificação do telefone pela população africana deve-se à expansão das
infra-estruturas de telecomunicações para as zonas rurais e a consequente concorrência entre as
empresas fornecedoras de serviços. Enquanto em Moçambique, o sucesso de telefone móvel
associa-se aos motivos acima invocados e ao barateamento dos dispositivos móveis, graças à
penetração massiva destes dispositivos produtos comerciais África/China.
Os estudos mais recentes sobre o telemóvel em África apontam para as potencialidades do seu
uso em diversos campos sociais. Regista-se, sobretudo, o crescimento nos pagamentos de
serviços e transferências bancárias; alfabetização, monitoria da governação e reforço dos médios.
Este crescimento significa que os serviços de telemóveis estão a atingir rapidamente as
comunidades rurais, antes marginalizada pelos sistemas formais e burocráticos.
O uso do telemóvel já está a ser aplicado por algumas organizações da sociedade civil
moçambicana, não só para monitorar o atendimento no sistema nacional de saúde, o projecto
pretende abranger as áreas de educação e de serviços de segurança pública e de trânsito.
A operação do processo de gestão das informações poderia ser entregue a sociedade civil, no caso
de prevenções de desastres humanitários, através de criação de um centro de agregação de
informação e de atendimento das chamadas, facto que poderá melhorar significativamente a
intervenção em incidentes de desastres naturais ou humanitários, bem como transmitir a
informação às outras organizações da sociedade civil. A capacidade de prevenção de crimes
violentos nos novos ambientes rurais, também poderá ser reforçada com a instalação de centros
de atendimento de chamadas que por sua vez transmite informações relevantes aos comandos das
operações nos terrenos.
O serviço de Tcheka-lá permite que os cidadãos enviem e SMS, e-mail, Twitter e Facebook ou
façam download de aplicativos para enviarem relatório de problemas de campanhas eleitorais.
Toda a informação enviada vai a central de Tcheka-lá e visualizada no site criado para o efeito. A
partir destes relatórios, as organizações da sociedade civil e a média podem aceder e divulgar nos
respectivos órgãos de comunicação social.
Como se pode notar, o envolvimento do cidadão na monitoria de eleições confere o papel activo e
participativo na observação eleitoral, impulsionando a integridade eleitoral, promovendo a
prestação de contas e desenvolvendo a democracia participativa, evitando que a monitoria seja
assumida por entidades parciais e colaborativas de fraudes e violência eleitoral.
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O uso de dispositivo móvel pelo cidadão permite a inclusão social das populações marginalizadas
nos processos decisória da política. Neste sentido, o aspecto mais importante das comunicações
por telemóvel são as transmissões de dados via
Short Message Service, SMS, porque apresenta uma série de benefícios: poupança de tempo;
capacidade de mobilizar ou organizar pessoas rapidamente; capacidade de chegar a audiência que
eram difíceis ou impossíveis de alcançar anteriormente; capacidade de transmitir dados com
maior rapidez e precisão e capacidade de recolher dados com maior rapidez e exactidão.
Nos últimos anos, o sector de telecomunicações móveis em Moçambique tem vindo a crescer de
forma assinalável em função de investimento das companhias operadoras. Consequentemente, a
cobertura geográfica e a tele densidade móvel tem vindo a dar maior cobertura territorial. Para
um processo que começou nas zonas urbanas, hoje em dia as operadoras de telemóveis estão a
expandir os seus serviços para as zonas rurais onde a aderência é maior, graças ao crescimento do
poder de compra.
Com aprovação da Lei Base das Telecomunicações, a Lei 14/99, de 1 de Dezembro de 1999 e
com a reforma do sector das telecomunicações em 2002, o panorama das telecomunicações
mudou radicalmente com entrada em 2003 da nova companhia de serviços móveis, sobretudo da
operadora VODACOM-Moçambique, que tornou o mercado da telefonia móvel mais dinâmico e
competitivo e, consequentemente, o asfixiamento da única companhia estatal de serviços fixos,
TDM. (IBDEM, s/d). Actualmente as operadoras de telefonia móvel como a MCEL detém 5.3
milhões de usuários, ainda continua a ser a companhia mais urbanizada juntamente com a
VODACOM-Moçambique detentora de 3 Milhões de usuários. Uma terceira companhia móvel,
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MOVITEL, entrou no mercado em 2012, que resulta da parceria entre o grupo moçambicano
SPI-Gestão e Investimento (20%), a IVESPAR (10%), subsidiária do grupo SPI e a empresa
VIETTEL (70%), controlada 100% pelo Ministério da Defesa do Vietname. A MOVITEL
investiu inicialmente 177 Milhões de dólares, tendo instalado 12.500 quilómetros de fibra óptica
e 1.800 estações de base para as redes 2G e 3G.
MOVITEL foi a primeira a avançar para as zonas mais recônditas de Moçambique através de
cabo de Fibra óptica e linhas áreas.
Em 2013, um ano depois da sua entrada no mercado, a MOVITEL começou a operar em mais de
78 distritos, no universo de 140 distritos.
Vive-se, actualmente, uma época em que a energia se tornou um vetor essencial para o
desenvolvimento das nações, constituindo o motor que alimenta o seu progresso. A contrapartida
do uso intensivo de energia, nas suas diversas formas, releva-se na destruição progressiva do
meio ambiente e na degradação da qualidade de vida.
Em 2012 a Painhas aposta no mercado africano em parceria com o grupo Angolano Omatapalo.
Surge a PA OMATAPALO, empresa líder no mercado Angolano e com operações de sucesso em
Moçambique e em outras geografias africanas
Em 2014 foi criada a ERI Moçambique, e investe no mercado francês com a PA ENERGIE,
sucursal da Painhas SA, onde até aos dias de hoje a presença do grupo é extremamente relevante.
Esta energia é obtida através da utilização de células fotoeléctricas que têm a particularidade de
converter directamente a energia do sol em electricidade, ou seja, quando um raio de sol incide na
superfície dessa mesma célula solar, o material que a constitui, absorve algumas das partículas de
luz denominadas por fotões. Cada fotão contém uma pequena quantidade de energia. Quando um
fotão é absorvido, desencadeia-se um processo de libertação de electrões no material da célula
solar.
Como ambos os lados da célula estão ligados electricamente através de um fio, gera-se uma
corrente quando o fotão é absorvido. Nessa altura, a célula solar começa a produzir electricidade,
que se pode utilizar imediato ou armazenar numa bateria.
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Este sistema garante energia solar autónoma nos lugares onde não existe abastecimento de
energia eléctrica. Esta representa a melhor solução tanto do ponto de vista económico como
ambiental, obtendo-se desta forma uma energia limpa, útil e amiga do ambiente.
1. Painéis Solares;
2. Baterias;
3. Reguladores;
4. Inversores;
Eles são apropriados para operar com base na electricidade solar, na medida em que apenas um
pequeno número de módulos é requerido no sistema.
ATENÇÃO: Equipamentos que produzem muito calor, como fogões eléctricos ferros de engomar
e chaleiras eléctricas, têm consumos de energia na ordem de grandeza de
Quilowatts (kW), por isso não são incluídos na lista de equipamentos que podem operar com base
em Sistemas Solares.
Entretanto, possíveis esses equipamentos operarem com Sistemas Solares mas iriam precisar de
um número bastante maior de módulos, o que teria como consequência custos elevados.
4.6 Análise de estruturas e impacto dos serviços de sistemas de radar quanto aos sistemas
de navegação aérea e náutica.
O sistema mais comum de comunicação hoje em dia é o sistema VHF. Além deste equipamento,
as aeronaves de grande porte são geralmente equipadas com sistema HF de comunicações.
operam ambos na mesma frequência, sendo que, o botão do microfone controla o momento em
que o transmissor deve operar. Na ausência de transmissão, o receptor
O objectivo do DME é fornecer uma indicação visual constante da distância que o avião se
encontra de uma estação de terra. A leitura apresentada pelo DME não é uma indicação
verdadeira da distância, ponto a ponto, medida sobre a terra. O DME indica a distância directa
entre a aeronave e a estação de terra. O erro da distância aumenta à medida que a aeronave se
aproxima da estação. Entretanto, entre 30 e 60 milhas este erro é desprezível. O DME opera na
gama de frequência UH do espectro de Radio. As frequências de transmissão compreendem dois
grupos: de 962MHz a 1.024MHz e de 1.151MHz a 1.212MHz; as frequências de recepção estão
entre 1.025MHz e 1.149MHz. As frequências de transmissão e sua recepção formam um par que
corresponde a uma frequência de VOR.
O equipamento ATC instalado a bordo recebe uma "interrogação" do radar de terra em cada
"varredura" da antena deste, e automaticamente transmite um sinal codificado, conhecido como
"réplica"(REPLY).
Os TRANSPONDERS instalados nas aeronaves geralmente operam com dois tipos de códigos: A
e B. O código da identificação de voo (um dígito de quatro números) é designado para a aeronave
durante o procedimento do plano de voo.
Há vários tipos de sistemas ATC utilizados a bordo. Todos desempenham a mesma função e
possuem circuitos básicos idênticos. A diferença maior está na construção: uma única unidade ou
uma unidade extra para o controle remoto do TRANSPONDER.
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A antena utilizada no sistema ATC é do tipo curto e chato (coberta ou não), sendo geralmente
instalada na superfície inferior da aeronave. Para um teste operacional do sistema ATC é
aconselhável o uso do equipamento de teste adequado.
Rádio frequência através do guia de onda à antena parabólica. Numa instalação padrão, a antena
irradia esta energia, concentrando-a num feixe de 3,8° de largura. Parte da energia transmitida é
reflectida por objectos (alvos) situados ao alcance do feixe, e recebida pela antena parabólica.
Durante a transmissão do pulso, a antena é simultaneamente ligada transmissora, e desligada do
receptor por comutação electrónica. Após a transmissão do pulso, a antena é comutada do
transmissor para o receptor. O ciclo de comutação é realizado para cada pulso transmitido.
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O tempo necessário para que as ondas do radar alcancem o alvo e sejam reflectidas para a
antenada aeronave, é directamente proporcional à distância entre eles. O receptor mede o
intervalo tempo entre a transmissão dos sinais de radar e a recepção da energia reflectida,
utilizando esta informação para apresentar a distância do alvo.
O radar meteorológico aumenta a segurança do voo, pois permite ao piloto detecta tempestades
na sua rota e, consequentemente, contorná-las
O radar ainda possibilita o mapeamento do terreno, mostrando a linha da costa, ilhas ou outros
acidentes geográficos ao longo da rota. Estas indicações são apresentadas no indicador visual
(PPI) com à distância e o azimute relativo à proa da aeronave.
Os rádios altímetros são utilizados para medir a distância da aeronave à terra. Isto é realizado
Transmitindo-se energia de radiofrequência, e recebendo o sinal refletido.
Os rádios altímetros modernos são, em sua maioria, do tipo de emissão de pulso, sendo a altitude
calculada pela medição do tempo necessário para o pulso transmitido atingir a terra e retornar à
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aeronave. O indicador do radio altímetro apresentará a altitude verdadeira da aeronave, seja sobre
água, montanhas, edifícios ou outros objectos sobre a superfície da terra. Actualmente, os radio
altímetros são basicamente utilizados durante o pouso, sendo uma exigência para a Categoria II.
De acordo com o documento da UNESCO Reading in Mobile Era e o relatório da GSMA, The
Mobile Economy, trazem à tona uma informação importante relativa às potencialidades do
telemóvel como recurso de desenvolvimento das competências de leitura em crianças, que não
têm acesso ao texto. O estudo da UNESCO recomenda a expansão de leitura móvel para as
regiões sem recursos aos materiais didácticos convencionais porque trazem benefícios
educacionais, sociais e económicos. Por isso, o benefício da exploração das suas potencialidades
pode aumentar o nível de alfabetização e aprendizagem nas comunidades carentes.
No sector da saúde e dos Mídias, tem havido iniciativas pioneiras de resposta à emergência e
transmissão de informação em áreas que são de difícil acesso, bem como para educar e manter o
cidadão informado nas questões ambientais, mudanças climáticas e gestão ambiental sustentável.
O uso do Mobile Banking para transferir dinheiro e gerir as poupanças de populações pobres
aumenta a renda das famílias, mas estes programas ainda apresentam fraca massificação dos
serviços para as regiões rurais, porque as empresas de telecomunicações ainda não completaram
o processo de conectividade para o interior, pior ainda, alguns serviços de dinheiro móvel têm
uma taxa de transacção proibitiva para as populações que vivem abaixo da linha de pobreza.
Os serviços de M-kesch permitem o acesso fácil e seguro a serviços financeiros, abertura de uma
conta bancária e fácil adesão ao serviço, sem requerimento de saldo bancário nem despesas de
manutenção, de forma semelhante, a companhia de telefonia VODACOM-Moçambique, que
possui o mesmo tipo de serviço, mas com a designação M-Pesa. Trata-se de um serviço
financeiro móvel que permite transferir e levantar dinheiro, comprar e pagar serviços através do
celular. A Movitel também implementou recentemente os serviços financeiros designados E-mola
que permitem também a movimentação financeira por telemóvel.
Internet; falta da rede eléctrica de energia; elevados custos de transporte; elevados custos da
Internet móvel e fraca alfabetização financeira da população.
desta função são basicamente procedimentos que coordenam e suportam a operação normal do
sistema de manutenção.
Entradas: são recebidas da gestão de topo( objectivos estratégicos) e de todas as outras funções de
gestão de telecomunicações aos níveis de negocio, serviço, rede e elemento.
Gestão de recursos
A electrónica é a ciência que estuda a forma de controlar a energia eléctrica por meios eléctricos
nos quais os elétrons têm papel fundamental. Pode-se dizer que a electrónica é o ramo da ciência
que estuda o uso de circuitos formados por componentes eléctricos e electrónicos, com o
objectivo principal representar, armazenar, transmitir ou processar informações além do controle
de processos e servo mecanismos. (Petry., 2013)
Importância das telecomunicações na sociedade actual desde muito cedo, as pessoas têm a
necessidade comunicar entre si. Assim, desenvolveram-se as telecomunicações que facilitam a
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O acesso a estas redes é melhores nas cidades do que nas aldeias. A Internet é uma importante
telecomunicação, permite ligar mercados e sociedades com apenas um clique.
Os avanços recentes mostram uma capacidade cada vez maior de transmitir grandes quantidades
de informações a longa distância pelos meios modernos são chamados fluxos telemáticos.
• Não é preciso viajar para conhecer lugares, basta ligar a internet, ver um CD-ROM ou um
DVD pois os factos de conhecimento vêm ter connosco;
• Permitir novas descobertas em menos tempo e conhecer outras culturas através do
contacto virtual, com pessoas de outros países.
A tecnologia é uma necessidade absoluta, não podemos escapar. Ela tem um papel muito grande
na maioria dos aspectos de nossas vidas. Em outras palavras, ela responde a maioria dos
problemas da humanidade. A importância da tecnologia está apontando para maior conforto de
utilização em qualquer forma. Ela sempre orienta para a facilidade na vida.
A tecnologia móvel, por exemplo. E o mais rápido do mundo está se movendo, mais os recursos
são oferecidos. Laptop fica mais fino e menor. Torna-se mais compacto a cada ano oferece mais
recursos e uma performance de topo.
A necessidade de ser capaz de comunicar a qualquer hora, em qualquer lugar, tem inspirado os
cientistas a criar o celular. E tornar-se cada vez menores. Com mais recursos, mais jogos, mais
entretenimento, agora mais profissional como ter um computador no bolso. (Tec, 2020).
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Dependendo de como usamos a tecnologia moderna ela pode ser muito benéfica para nós.
Notemos algumas vantagens:
Telefones ou Celulares: são aparelhos indispensáveis na vida social. Com eles podemos ampliar o
nosso leque de amizade em pouco tempo em qualquer lugar, etc.
A tecnologia da comunicação tem sido explorada de muitas formas e muitas das quais de maneira
negativa. Vejamos agora algumas desvantagens da tecnologia moderna.
Computadores: Por exemplo ao utilizarem algumas redes sociais por meio de computadores com
internet alguns jovens se evolveram em uma intimidação electrónica ou seja usaram a internet
para assediar, zombar, intimidar, humilhar, espalhar calúnias e falsificar a identidade própria e de
outros.
Segundo Dr. Briam Yeo no jornal electrónico The Business Times diz que "estar conectado
consome mais do seu tempo e se torna a actividade preferida da sua vida a ponto de deixar todo
resto de lado, isso com certeza é sinal de alguma coisa esta errada".
Outro lado negativo do uso de computadores com internet é que as amizades tendem a ser
superficiais falsas ou até mesmo perigosa. Alguns criam uma identidade que reflecte a pessoa que
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eles querem ser em vens de quem eles são, por exemplo um jovem declara que tem 25 anos de
idade e vivi no Brasil quando na verdade ele tem 17 anos e vivi em Angola.
Aparelho de TV: A televisão é outro meio tecnológico em que os espectadores são afectados pela
constante exposição a violência e o sexo ilícito. Alguns críticos dizem que a violência na TV faz
com que as pessoas ajam de forma agressiva e tenham menos empatia com as vítimas de
violência na vida real.
Em muitos lares a televisão muitas vezes assume o papel de babá. Mas alguns especialistas em
saúde mental acreditam que a exposição excessiva e prematura á TV pode resultar em
desinteresse por exercícios físicos, confusão entre a realidade e fantasia, problemas emocionais e
quando a criança for a escola, falta de atenção.
Telefones ou Celulares: Uma pesquisa da TV Zimbo em Angola, concluiu que os motoristas que
falam aos telemóveis, mesmo que seja por viva voz ficam tão incapacitados de dirigir quantos
motoristas alcoolizados. Sem falar com inveracidade na troca de algumas informações.
Todos esses aspectos mostram que o uso excessivo e indevido da tecnologia pode causar danos
emocionais, físicos e sociais. (Tec, 2020)
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Conclusão
Conclui-se que antes da montagem das torres de telecomunicações é necessário primeiro fazer-se
um projecto, para saber a altura da torre, o tipo de cabo a utilizar, o tipo de antenas, a potencia de
radiação dos mesmos. O projecto comunicação movel apresenta vantagens que podem ser
facilidade de comunicação e fácil obtenção dos serviços de telecomunicação movel. E por se
tratar de sistemas de telecomunicações moveis, trabalha-se com ondas eletromagnéticas usadas
para o transporta de dados, elas criar problemas sérios de saúde segundo Organização Mundial da
Saúde.
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Referencias Bibliográficas