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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI

CURSO: Bacharelado em Administração


DISCIPLINA: Filosofia e Ética

ALUNO: ITRONÊ VERAS PEREIRA


POLO: SIGEFREDO PACHECO

1- Apresente um texto comentando os conceitos de justiça existentes em


nossa sociedade, comentando sua relação com princípios morais.
R: A noção de justiça social como conhecemos hoje, ancorada em princípios morais e
políticos, fundamentada nas ideias de igualdade e solidariedade, começou a ser
desenvolvida ainda no século XIX.
Nessa época, essa ideia estava associada à busca de um equilíbrio social, de modo que
todas as pessoas que compõem a sociedade tenham os mesmos direitos. Ou seja,
buscava-se concretizar a noção de que uma sociedade justa deve estar comprometida
com a garantia de direitos básicos como educação, saúde, trabalho, acesso à justiça, etc.
A justiça deve ser a base para o comportamento do cidadão independente de sua cor de
pele, seu grau de estudo e sua classe social, é claro que a justiça ainda favorece alguns
fazendo acepção de pessoas como a classe politica que tem direitos absurdos e que um
cidadão comum não conseguiria ter. Mas a justiça desde sua criação tempo como base a
igualdade entre todos para que em uma determinada nação possa viver feliz e com
oportunidade para todos.

2 - Comente as principais correntes de pensamento jurídico,


apresentando suas características.
R: As principais correntes de pensamento jurídico são: jusnaturalismo, juspositivismo,
escola exegética, normativismo jurídico e sociologismo jurídico.

Jusnaturalismo: Por jusnaturalismo, ou Escola do Direito Natural (esta


compreendendo apenas a fase racionalista), entende-se a imensa corrente de jusfilósofos
e juristas que davam primazia aos princípios anteriores ao homem, os princípios e regras
ditos naturais, justas, como o princípio da dignidade humana e o princípio do direito a
vida. “Pode-se dizer, em linhas gerais, que essa escola foi fundada no pressuposto de
que existe uma lei natural, eterna e imutável; uma ordem preexistente, de origem divina
ou decorrente da natureza, ou, ainda, da natureza social do ser humano.
Juspositivismo: O positivismo jurídico é a doutrina do positivismo de Auguste Comte
aplicada no Direito. Parte dos mesmos princípios, nega abstrações metafísicas e
especulações sem experimentação fática. Fiel ao positivismo, o positivismo jurídico
nega qualquer elemento de abstração no Direito, sobretudo o Direito Natural, por
considerá-lo metafísico e anticientífico.
Escola Exegética: Essa escola firmou conceitos e princípios ainda usados na
Dogmática Jurídica contemporânea. Derivada do positivismo jurídico teve seu apogeu
no século XIX, principalmente após a codificação francesa. Foi o Código Francês de
Napoleão, de1804, que impulsionou a ascensão da escola exegética.
Normativismo Jurídico: A teoria normativista, ou teoria pura do direito, compreende o
conjunto de estudos do austríaco Hans Kelsen que reduz o Direito a um só elemento: a
norma jurídica.[27]Compreende, pois, “a corrente que define, desenvolve, e fundamenta
o direito exclusivamente com elementos jurídicos.”Para Kelsen, o Direito é uma ciência
que tem objeto de investigação próprio, desvinculado de qualquer outra ciência, que é a
norma jurídica, assim como pugna por um direito geral positivo, sendo a sua teoria de
abrangência universal.
Sociologismo Jurídico: O sociologismo, ou escola sociológica, surgiu com Émile
Durkheim, sociólogo do século XIX que influenciou o Direito com seus estudos. O
sociologismo compreende a reunião de conceitos que vislumbram o Direito sob o
prisma predominante do fato social, considerando-o mero componente dos fenômenos
sociais suscetível de ser estudado segundo nexos de causalidade, assim como ocorre nas
ciências naturais.

3 - Escreva sobre as semelhanças e diferenças entre a moral e o direito.


R: Algumas das semelhanças entre moral e direito são: Direito e moral disciplinam a
relação entre os homens por meio de normas, impondo conduta obrigatória a seus
destinatários; Tanto as normas jurídicas como as morais se apresentam sob a forma
imperativa, não constituindo mera recomendação; Ambas são garantidoras da coesão
social, com o intuito de respeito entre as pessoas e a ideia de limitar a atividade própria
para tornar possível o exercício da atividade alheia; Direito e moral se modificam no
momento em que se altera historicamente o conteúdo de sua função social, pois são
formas históricas de comportamento humano.
Já as diferenças são: A vida moral é interior, pois sua observância depende do foro
íntimo da consciência individual. Por conseguinte, a moralidade consiste na
concordância interna. A vida jurídica é exterior, independente da concordância externa,
pois a legalidade de um procedimento consiste na mera adequação externa da conduta à
norma jurídica. Mesmo sem se convencer do acerto da norma jurídica, sem aderir
intimamente ao seu conteúdo, o agente deverá cumpri-la; já se o agente não acredita em
determinada norma moral, mas mesmo assim, vem a cumprir a norma, o
comportamento não é moralmente bom, pois não existiu a concordância interna; As
normas jurídicas são preponderantemente estatais, enquanto as normas morais podem
sê-lo ou não, uma vez que a moral de determinada sociedade pode ser coincidente ou
não com a moral oficial.

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