1- Apresente um texto comentando os conceitos de justiça existentes em
nossa sociedade, comentando sua relação com princípios morais. R: A noção de justiça social como conhecemos hoje, ancorada em princípios morais e políticos, fundamentada nas ideias de igualdade e solidariedade, começou a ser desenvolvida ainda no século XIX. Nessa época, essa ideia estava associada à busca de um equilíbrio social, de modo que todas as pessoas que compõem a sociedade tenham os mesmos direitos. Ou seja, buscava-se concretizar a noção de que uma sociedade justa deve estar comprometida com a garantia de direitos básicos como educação, saúde, trabalho, acesso à justiça, etc. A justiça deve ser a base para o comportamento do cidadão independente de sua cor de pele, seu grau de estudo e sua classe social, é claro que a justiça ainda favorece alguns fazendo acepção de pessoas como a classe politica que tem direitos absurdos e que um cidadão comum não conseguiria ter. Mas a justiça desde sua criação tempo como base a igualdade entre todos para que em uma determinada nação possa viver feliz e com oportunidade para todos.
2 - Comente as principais correntes de pensamento jurídico,
apresentando suas características. R: As principais correntes de pensamento jurídico são: jusnaturalismo, juspositivismo, escola exegética, normativismo jurídico e sociologismo jurídico.
Jusnaturalismo: Por jusnaturalismo, ou Escola do Direito Natural (esta
compreendendo apenas a fase racionalista), entende-se a imensa corrente de jusfilósofos e juristas que davam primazia aos princípios anteriores ao homem, os princípios e regras ditos naturais, justas, como o princípio da dignidade humana e o princípio do direito a vida. “Pode-se dizer, em linhas gerais, que essa escola foi fundada no pressuposto de que existe uma lei natural, eterna e imutável; uma ordem preexistente, de origem divina ou decorrente da natureza, ou, ainda, da natureza social do ser humano. Juspositivismo: O positivismo jurídico é a doutrina do positivismo de Auguste Comte aplicada no Direito. Parte dos mesmos princípios, nega abstrações metafísicas e especulações sem experimentação fática. Fiel ao positivismo, o positivismo jurídico nega qualquer elemento de abstração no Direito, sobretudo o Direito Natural, por considerá-lo metafísico e anticientífico. Escola Exegética: Essa escola firmou conceitos e princípios ainda usados na Dogmática Jurídica contemporânea. Derivada do positivismo jurídico teve seu apogeu no século XIX, principalmente após a codificação francesa. Foi o Código Francês de Napoleão, de1804, que impulsionou a ascensão da escola exegética. Normativismo Jurídico: A teoria normativista, ou teoria pura do direito, compreende o conjunto de estudos do austríaco Hans Kelsen que reduz o Direito a um só elemento: a norma jurídica.[27]Compreende, pois, “a corrente que define, desenvolve, e fundamenta o direito exclusivamente com elementos jurídicos.”Para Kelsen, o Direito é uma ciência que tem objeto de investigação próprio, desvinculado de qualquer outra ciência, que é a norma jurídica, assim como pugna por um direito geral positivo, sendo a sua teoria de abrangência universal. Sociologismo Jurídico: O sociologismo, ou escola sociológica, surgiu com Émile Durkheim, sociólogo do século XIX que influenciou o Direito com seus estudos. O sociologismo compreende a reunião de conceitos que vislumbram o Direito sob o prisma predominante do fato social, considerando-o mero componente dos fenômenos sociais suscetível de ser estudado segundo nexos de causalidade, assim como ocorre nas ciências naturais.
3 - Escreva sobre as semelhanças e diferenças entre a moral e o direito.
R: Algumas das semelhanças entre moral e direito são: Direito e moral disciplinam a relação entre os homens por meio de normas, impondo conduta obrigatória a seus destinatários; Tanto as normas jurídicas como as morais se apresentam sob a forma imperativa, não constituindo mera recomendação; Ambas são garantidoras da coesão social, com o intuito de respeito entre as pessoas e a ideia de limitar a atividade própria para tornar possível o exercício da atividade alheia; Direito e moral se modificam no momento em que se altera historicamente o conteúdo de sua função social, pois são formas históricas de comportamento humano. Já as diferenças são: A vida moral é interior, pois sua observância depende do foro íntimo da consciência individual. Por conseguinte, a moralidade consiste na concordância interna. A vida jurídica é exterior, independente da concordância externa, pois a legalidade de um procedimento consiste na mera adequação externa da conduta à norma jurídica. Mesmo sem se convencer do acerto da norma jurídica, sem aderir intimamente ao seu conteúdo, o agente deverá cumpri-la; já se o agente não acredita em determinada norma moral, mas mesmo assim, vem a cumprir a norma, o comportamento não é moralmente bom, pois não existiu a concordância interna; As normas jurídicas são preponderantemente estatais, enquanto as normas morais podem sê-lo ou não, uma vez que a moral de determinada sociedade pode ser coincidente ou não com a moral oficial.