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Introdução à Geometria
Conceitos da Geometria
A Geometria é uma das três grandes áreas da Matemática, ao lado de cálculo e álgebra. A palavra “geometria” tem
origem grega e sua tradução literal é: “medir a terra”. Essa informação nos dá pistas de como nasceu e o motivo pelo
qual ela se desenvolveu durante os séculos.
A Geometria é o estudo das formas dos objetos presentes na natureza, das posições ocupadas por esses objetos, das
relações e das propriedades relativas a essas formas.
A construção da geometria plana, conhecida também como geometria euclidiana, deve-se aos conceitos básicos de
ponto, reta e plano e às construções realizadas com base nesses elementos primitivos. Vale ressaltar que não existe
definição para ponto, reta e plano, e, por isso, são conhecidos como elementos primitivos, porém todos nós
conhecemos esses elementos de forma intuitiva.
Pontos: O ponto não tem medidas ele pode ser, por exemplo, um toque da caneta no papel. Representamos pontos
no espaço sempre com letras maiúsculas do nosso alfabeto (A, B, P, M, ...), exemplo:
Pontos A, B e C.
Retas: A reta é um conjunto de infinitos pontos, ela não tem começo nem fim, ou seja é infinita, logo não podemos
medir seu comprimento, são sempre representadas por letras minúsculas do nosso alfabeto (r, s, t, u, ...)
Reta r.
Semirreta: a semirreta é parte de uma reta, tem seu início em um ponto e passa por outro ponto mas é infinita no
outro sentido, também não podemos medir seu comprimento.
Segmento de reta: também é considerado parte de uma reta, tendo início e fim em pontos que ficam em suas
extremidades, logo podemos medir seu comprimento.
Segmento AB.
Plano: é uma superfície plana onde podemos localizar diversos elementos em seu interior, o plano também é
considerado infinito. Podemos ter como exemplo o tampo de uma mesa, um quadro branco, o chão de nossa casa
etc. O plano é representado pelas letras do alfabeto grego.
Plano α. (alfa)
Ângulos são duas semirretas que têm a mesma origem, no vértice, e são medidos em grau (º) ou em radiano (rad),
de acordo com o Sistema Internacional.
Tipos de Ângulos
Conforme as suas medidas, os ângulos são classificados em agudo, reto, obtuso e raso.
Ângulo Agudo
O ângulo agudo é todo ângulo que tem sua medida menor que 90º.
Ângulo Reto
O ângulo reto é todo ângulo que tem sua medida igual a 90º.
Ângulo Obtuso
O ângulo obtuso é todo ângulo que tem sua medida maior que 90º.
Ângulo Raso
O ângulo raso é todo ângulo que tem sua medida igual a 180º.
Bissetriz de um ângulo
A bissetriz de um ângulo é a semirreta que parte do vértice do ângulo e o divide em dois ângulos congruentes
(iguais).
Formalmente falando, uma semirreta ob interna ao ângulo aôc, é bissetriz desse ângulo se, e somente se, aôb ≅ bôc.
Ângulos complementares
Dizemos que dois ângulos são complementares quando a sua soma equivale a 90°.
α+β=90º
Ângulos suplementares
Dizemos que dois ângulos são suplementares se, e somente se, a sua soma for igual a 180°.
α+β=180o
Duas retas contidas no mesmo plano podem interagir de algumas maneiras distintas, gerando conceitos, definições
e propriedades. O conjunto das possíveis interações entre duas retas é chamado de posições relativas. São elas:
Retas paralelas
Duas retas são paralelas quando não possuem nenhum ponto em comum em toda a sua extensão. Uma
propriedade interessante sobre essas retas é que a distância entre elas sempre será a mesma, independentemente
do ponto escolhido para medi-las. A imagem a seguir é um exemplo de duas retas paralelas:
Retas concorrentes
Duas retas são concorrentes quando possuem um único ponto de intersecção. Retas concorrentes formam quatro
ângulos, congruentes dois a dois. Quando um deles mede 90°, as retas concorrentes são chamadas de
perpendiculares. A imagem mostra um exemplo de retas concorrentes:
Quando duas retas são concorrentes, os ângulos formados podem ser classificados em adjacentes ou opostos pelo
vértice. Dois ângulos opostos pelo vértice são congruentes. Dois ângulos adjacentes são suplementares. Além disso,
duas retas perpendiculares sempre são concorrentes, mas nem sempre duas retas concorrentes são
perpendiculares.
Retas Perpendiculares
São retas que possuem ponto em comum formando um ângulo de 90º.
POLÍGONOS
Número de diagonais de um polígono
Polígonos são figuras geométricas planas que são formadas por segmentos de reta a partir de uma sequência de
pontos de um plano, todos distintos e não colineares, onde cada extremidade de qualquer um desses segmentos é
comum a apenas um outro.
Diagonal de um polígono
A diagonal de um polígono é um segmento cujas extremidades são vértices não consecutivos desse polígono:
É possível determinar a quantidade de diagonais que um polígono qualquer de lado n pode ter. Existe uma fórmula
matemática que nos dá essa quantidade de diagonais, considerando a quantidade de lados do polígono.
Assim, para um polígono de n lados, teremos uma quantidade de diagonais dada por:
Vale ressaltar que n sempre deve ser maior que 3, pois um polígono de exatamente 3 lados (um triângulo) não
possui nenhuma diagonal.
Ilustrando:
A soma dos ângulos internos de um polígono convexo depende das diagonais que partem de um mesmo vértice. A
soma dos externos é sempre 360°.
Em um polígono, quanto maior é o número de lados, maior é a medida dos ângulos internos.
Considerando as diagonais traçadas por apenas um dos vértices de um polígono, é possível perceber que elas
formam triângulos. Conforme aumentamos os lados de um polígono, a quantidade de triângulos também aumenta.
Veja:
Considerando que, em cada triângulo, a soma dos ângulos internos iguais é 180°, a soma dos ângulos internos de
qualquer quadrilátero é 2·180º = 360º.
Dessa forma, temos que a soma dos ângulos internos de um pentágono é 180º·3 = 540º
Percebemos que a diferença do número de triângulos formados e o número de lados dos polígonos é sempre 2,
então, concluímos que:
Portanto, a soma dos ângulos internos de qualquer polígono é calculada pela expressão:
Si = (n – 2)·180°
Caso queira calcular o valor de cada ângulo interno, basta dividir a soma dos ângulos internos pelo número de lados
do polígono. Vale lembrar que essa fórmula só deve ser utilizada em polígonos regulares, pois eles possuem os
ângulos internos iguais.
ai = Si
n
Semelhança de Triângulos?
Dois polígonos, com o mesmo número de lados, são semelhantes quando possuem ângulos correspondentes
congruentes e lados correspondentes proporcionais.
Como essas figuras também são polígonos, então essa também é a sua definição de semelhança.
Os triângulos são polígonos que possuem o menor número de lados, portanto, é possível criar estratégias para
diminuir o trabalho de verificar a semelhança entre eles. Essas estratégias são conhecidas como casos de
semelhança de triângulos e serão discutidas a seguir.
Sempre que dois triângulos possuírem dois ângulos correspondentes congruentes, eles já serão completamente
semelhantes. Perceba que, se dois triângulos possuem dois ângulos congruentes, eles também apresentam o
terceiro ângulo congruente. Isso é garantido pela soma dos ângulos internos dos triângulos que sempre será igual a
180°.
O exemplo seguinte mostra em vermelho dois ângulos congruentes de dois triângulos distintos. O restante das
medidas foi colocado em cinza apenas para perceber-se a semelhança entre os triângulos.
Observe que os lados correspondentes desses dois triângulos são proporcionais e que os ângulos que sobraram,
destacados na cor cinza, são congruentes.
Sempre que dois triângulos possuírem três lados correspondentes proporcionais, então eles serão semelhantes. Em
outras palavras, triângulos que possuem três lados proporcionais sempre apresentam os ângulos correspondentes
congruentes.
O exemplo a seguir mostra dois triângulos semelhantes, pois eles possuem as medidas de seus três lados
proporcionais. Em cinza, estão as medidas dos ângulos desses triângulos.
Se dois triângulos distintos possuem dois lados proporcionais e o ângulo entre esses lados é congruente, então esses
dois triângulos são semelhantes. Na imagem a seguir, veja um exemplo de triângulos com dois lados proporcionais e
o ângulo entre eles congruente. Colocamos no exemplo o restante das medidas do triângulo em cinza para
evidenciar a semelhança entre eles.
Exemplo
Tipos de Gráficos
Existem vários tipos de gráficos, cada um deles aplicável a um tipo de informação ou dado estatístico. Conhecê-los é
fundamental para realizar a sua correta leitura.
Por esse motivo, interpretar corretamente os gráficos disponibilizados em textos, notícias, entre outras situações, é
de suma importância para compreender determinados fenômenos. Eles, geralmente, comparam informações
qualitativas e quantitativas, podendo envolver também o tempo e o espaço.
Existe uma grande variedade de tipos de gráficos, dentre os quais podemos destacar os de coluna, em barras, pizza,
área, linha e rede.
Gráficos de coluna
Juntamente aos gráficos em barra, são os mais utilizados. Indicam, geralmente, um dado quantitativo sobre
diferentes variáveis, lugares ou setores e não dependem de proporções. Os dados são indicados na posição vertical,
enquanto as divisões qualitativas apresentam-se na posição horizontal.
Gráficos em barra
Possuem basicamente a mesma função dos gráficos em colunas, com os dados na posição horizontal e as
informações e divisões na posição vertical.
É um tipo de gráfico, também muito utilizado, indicado para expressar uma relação de proporcionalidade,
em que todos os dados somados compõem o todo de um dado aspecto da realidade.
Semelhantes aos gráficos de pizza, existem os gráficos circulares. A lógica é a mesma, a divisão de uma esfera em
várias partes para indicar as diferentes partes de um todo em termos proporcionais.