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ANA ELZA DALLA ROZA

ESTABILIZAÇÃO MECÂNICA E GRANULOMÉTRICA COM PÓ DE PEDRA


DE UM SOLO DE SINOP-MT

Sinop
2012
ANA ELZA DALLA ROZA

ESTABILIZAÇÃO MECÂNICA E GRANULOMÉTRICA COM PÓ DE PEDRA


DE UM SOLO DE SINOP-MT

Projeto de Pesquisa apresentado à Banca


Examinadora do Departamento de Engenharia
Civil – UNEMAT, Campus Universitário de
Sinop-MT, como pré-requisito para obtenção do
título de Bacharel em Engenharia Civil.

Orientador: Prof. Dr. Flavio Alessandro Crispim

Sinop
2012
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Energias de compactação ........................................................................ 24


Tabela 2 - Parâmetros do ensaio de compactação ................................................... 28
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Ocorrência de solos de comportamento laterítico no território brasileiro.... 16


Figura 2: Jazida de cascalho no município de Sinop-MT. ......................................... 18
Figura 3: Fluxograma dos principais tipos de estabilização. ..................................... 19
Figura 4: Método das tentativas ................................................................................ 20
Figura 5: Definição das porcentagens. ...................................................................... 21
Figura 6: Curva de compactação do solo. ................................................................. 22
Figura 7: Influência da energia de compactação. ...................................................... 23
Figura 8: Localização do ponto de coleta do solo (11°50'40.15"S e 55°33'9.82"O). . 25
Figura 9: Via rebaixada no Residencial Carpe Diem, Sinop – MT............................. 25
Figura 10: Localização do britador (10°43'53.69"S e 55° 7'46.44"O). ....................... 26
Figura 11: Depósito de pó de pedra no britador ........................................................ 26
Figura 12: Cilindro pequeno ...................................................................................... 28
Figura 13: Curvas de compactação a serem obtidas para cada mistura ................... 29
Figura 14: Corpos de prova a serem confeccionados ............................................... 30
Figura 15: Amostra sendo submetida ao ensaio de RCNC ....................................... 30
LISTA DE ABREVIATURAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas


APP – Área de Preservação Permanente
CBR – California Bearing Ratio
CE – Ceará
cm – centímetros
DER – Departamento Estadual de Rodovias
DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IP – Índice de Plasticidade
kg – quilograma
LL – Limite de Liquidez
LTDA – limitada
m – metro
m³ – metro cúbico
MG – Minas Gerais
MT – Mato Grosso
NBR – Norma Brasileira
Nt – Número de repetições do eixo padrão
RCNC – Resistência a Compressão Não Confinada
TRB – Transportation Research Board
VDM – Volume Diário Médio
SUMÁRIO

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO .................................................................................... 7

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 8

2. JUSTICATIVA ....................................................................................................... 10

3. PROBLEMATIZAÇÃO .......................................................................................... 12

4. HIPÓTESES .......................................................................................................... 13

5. OBJETIVOS .......................................................................................................... 14

5.1 Objetivo geral ...................................................................................................... 14


5.2. Objetivos específicos ......................................................................................... 14
6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................ 15

6.1. Impactos ambientais causados por exploração de jazidas................................. 17


6.2. Estabilização do solo .......................................................................................... 18
6.3. Estabilização granulométrica.............................................................................. 19
6.3.2. Método analítico .............................................................................................. 20

6.3.3. Método de Rothfuchs ...................................................................................... 20

6.4. Estabilização por compactação .......................................................................... 21


6.3.3. Influência da energia de compactação ............................................................ 22

7. MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................... 25

7.1. Materiais . .......................................................................................................... 25


7.1.1. Solo ...............................................................................................................25

7.1.2. Pó de pedra ..................................................................................................... 26


7.2. Métodos ............................................................................................................. 27
7.2.1. Classificação dos materiais ............................................................................. 27
7.2.2. Estabilização física .......................................................................................... 27
7.2.3. Estabilização granulométrica ........................................................................... 29
RECURSOS HUMANOS........................................................................................... 31

CRONOGRAMA ....................................................................................................... 32

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ........................................................................... 33


7

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1. Título: Estabilização mecânica e granulométrica de um solo de Sinop-MT


2. Tema: Geotécnica
3. Delimitação do Tema: Pavimentos
4. Proponente: Ana Elza Dalla Roza
5. Orientador: Prof. Dr. Flavio Alessandro Crispim
6. Estabelecimento de Ensino: UNEMAT - Universidade do Estado de Mato
Grosso
7. Público Alvo: População em geral
8. Duração: 6 meses
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1. INTRODUÇÃO

Dos insumos necessários para a execução de pavimentos flexíveis, observa-


se que o gasto com compra, extração e transporte de material granular para as
camadas de sub-base e base é um dos fatores que mais contribui no custo final.
Isso se dá pela escassez deste tipo de material na região, uma vez que o solo
predominante na cidade de Sinop é característico de uma região tropical, possuindo
grande porção de finos (SILVA, 2003), considerado inadequado para a estrutura do
pavimento (camadas de sub-base e base) (NOGAMI e VILLIBOR, 2009a).
Além do custo, outro fator negativo é o impacto que a extração de material
granular, causa ao meio ambiente. Essas explorações afetam a superfície do
terreno, as águas subterrâneas e superficiais, o solo, as condições atmosféricas e
acústicas, a fauna e também a flora (BANCO DO NORDESTE DO BRASIL, 2008).
O mesmo problema ocorre na extração de material britado, muito utilizado na
camada de revestimento, porém, além da agressão ao meio ambiente previamente
citada, explorações deste tipo geram muitos resíduos [pó de pedra e finos] que
possuem baixo valor comercial e acabam sendo estocados inadequadamente,
formando grandes pilhas sujeitas a desmoronamentos (FAGNELLO, 2006).
Zica (2010) propõe a avaliação da viabilidade ambiental dessas extrações,
pois em obras de pavimentação é uma das principais e mais significativas
atividades, com maior potencial de impacto ambiental.
O estudo visa disponibilizar um destino ecologicamente correto para o solo
fino advindo da movimentação de terra nas obras de terraplenagem e para os
rejeitos de britagem que ficam estocados nos pátios das pedreiras.
Através da estabilização granulométrica, ao misturar-se o solo fino com o
rejeito de britador, poderia se analisar um novo comportamento do solo, já que a
mistura daria origem a um novo material com propriedades melhoradas devido ao
aumento do peso específico aparente seco.
Outra maneira de se obter essa modificação do peso específico aparente
seco é aumentando a energia de compactação do solo. Essa é a técnica de
estabilização por compactação (RODRÍGUEZ e MEJÍA, 1992), na qual através de
diferentes energias, obtém-se maior resistência do solo devido ao aumento do peso
9

específico e consequentemente da impermeabilidade, já que há diminuição do índice


de vazios.
Souza Junior (2005) cita, além das energias padronizadas pela ABNT (1986)
(normal, intermediária e modificada), o método utilizado pelo Departamento de
Estadual de Rodovias do Ceará (DER-CE), que propõe o uso de outras duas
energias, Internormal e Intermodificada, aplicadas em solo fino como uma alternativa
para a diminuição de gastos com material granular e consequentemente a redução
dos impactos ambientais causados pela sua extração.
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2. JUSTICATIVA

A região norte do Estado de Mato Grosso, em particular, tem apresentado


expressivo crescimento na última década. Como exemplo pode-se citar o município
de Sinop, que tem a quarta população do Estado (113.099 habitantes em 2010) e
apresentou crescimento populacional da ordem de 50% entre 2000 e 2010 e de mais
de 50% (crescimento real) do PIB municipal entre 2004 e 2009 (IBGE, 2011).
Segundo dados da Prefeitura Municipal (TREVISOL, 2011), a emissão de alvarás de
construção na cidade subiu de cerca de 12.000 alvarás em 1999 para cerca de
26.000 em 2010, um crescimento de 115%.
Dentro deste contexto percebe-se que o município de Sinop passa por um
período de intenso crescimento na área da construção civil e de infraestrutura. A
cada ano surgem novos loteamentos e com eles a necessidade de investimento em
rede de água potável, drenagem pluvial e pavimentação. Por outro lado de acordo
com dados levantados junto à prefeitura de Sinop-MT, entre os bairros criados antes
de 2001 nem todos possuem pavimentação asfáltica, isto porque a obrigatoriedade
de entregar cada novo loteamento com infraestrutura básica só foi implementada a
partir da lei complementar municipal 004-2001 (SINOP, 2001).

Dados fornecidos pela principal empresa que executa serviços de


pavimentação em Sinop – MT, Transterra Terraplenagem e Pavimentação LTDA.,
revelam que o valor gasto com compra, extração e transporte de material granular
utilizados em camadas de sub-base e base do pavimento é um dos fatores que mais
onera no custo do pavimento, isto ocorre, pois as jazidas deste tipo de material são
escassas na região.
Devido à escassez de material granular britado, na região, em geral é
utilizado um material sedimentar concrecionado (laterita) obtido por escavação e
provocando grande impacto ambiental, além de aumentar o custo do pavimento, a
extração de material granular provoca impactos no meio ambiente, como
desmatamentos, alteração da paisagem local, escavações e movimentações de
terra que aceleram o processo de erosão, fuga de animais silvestres e tráfego
intenso de veículos pesados são exemplos de alguns deles.
11

Nesse contexto, buscam-se alternativas para redução dos impactos ambientais


causados pela extração de solo granular, substituindo este, ao menos em parte, pelo
solo local, que seria descartado por sua baixa capacidade de suporte, estabilizado
mecanicamente através de diferentes energias de compactação e a através do
acréscimo de rejeitos oriundos do processo de britagem (pó de pedra e finos).
12

3. PROBLEMATIZAÇÃO

A cidade de Sinop está passando por uma intensa expansão e um notável o


crescimento da área urbana. Isso faz aumentar os investimentos em infraestrutura
básica, como rede de água, esgoto, rede de energia elétrica, drenagem de águas
pluviais e pavimentação, elementos estes que melhoram a qualidade do espaço
urbano ao se tratar de saúde, limpeza e autoestima de uma comunidade (GARCIA et
al, 2010).
Observando os dados de Zmitrowicz et al (1997) nota-se que a participação
da pavimentação no custo total de uma rede de infraestrutura chega a 41,38% em
áreas de baixa densidade demográfica e 44,35% em áreas de alta densidade.
Analisando os gastos com insumos em uma empresa de pavimentação,
verifica-se que a atividade que contribui significativamente para este resultado é a
execução das camadas de base e sub-base, pois é necessária a extração e
transporte de cascalho para a sua execução.
Além do aumento no custo, a extração de cascalho degrada o meio ambiente,
compromete a fauna e a vegetação local e com a intensa movimentação de terra
aumenta significativamente o processo de erosão (CHAVES, s.d.).
Ao substituir o solo local pelo cascalho, é necessário destinar esse solo, até
então, inutilizável para um local adequado. O mesmo problema ocorre em usinas de
britagem que rejeitam pó de pedra e finos pela pequena procura de compra. Esses
materiais são geralmente estocados em lugares inapropriados ocupando grandes
áreas.
Sendo assim, busca-se saber se há uma alternativa para minimizar os gastos
e impactos na pavimentação, devido à extração de cascalho. Utilizando as camadas
de sub-base e base como um destino ecológico para os rejeitos de britador e o solo
de bota fora.
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4. HIPÓTESES

Os rejeitos oriundos das jazidas de material britado juntamente com o solo


fino descartado em obras de terraplenagem, não possuem um destino
ecologicamente correto. Ficam estocados ocupando grandes áreas, tornando-se um
problema para as empresas e para o meio ambiente.
A mistura deste solo fino descartado e os rejeitos de britador formaria um
novo tipo de material, mais resistente, devido ao aumento do peso específico e da
fração grossa no solo natural, diminuindo os gastos e impactos gerados por extração
e transporte de material granular, que é amplamente utilizado em obras de
pavimentação.
O aumento do peso específico também pode ser obtido através do aumento
da energia de compactação (PINTO, 2006). Partindo desse princípio, surge a ideia
de submeter o solo fino puro a diferentes energias visando o aumento de sua
resistência.
A análise do comportamento do solo fino, presente em cada trecho, frente à
estabilização mecânica, por compactação e granulométrica, com pó de pedra, é
relevante, pois esses dois métodos proporcionam ao solo um aumento significativo
em seu peso específico e como consequência disso o aumento da resistência.
14

5. OBJETIVOS

5.1. Objetivo geral

Analisar o comportamento de um solo do município de Sinop-MT, para fins de


pavimentação, quando estabilizado fisicamente por compactação e quando
estabilizado granulometricamente com pó de pedra.

5.2. Objetivos específicos

 Avaliar a viabilidade da estabilização granulométrica de um solo de Sinop-MT,


via adição de pó de pedra visando seu uso em camadas de sub-base e base do
pavimento de vias urbanas;
 Avaliar a viabilidade da estabilização mecânica de um solo de Sinop-MT, via
aplicação de diferentes energias de compactação;
 Buscar alternativas para a redução dos impactos ambientais oriundos da
extração de material granular para pavimentação e com o descarte de solos finos,
resultantes de serviços de terraplenagem, em bota-foras.
15

6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

No Brasil muitas vezes não são encontrados solos considerados adequados


para fins de pavimentação, fazendo-se necessário a utilização de novas
metodologias, adequadas a cada local, que possibilitem a obtenção de obras
eficazes, econômicas e que minimizem a degradação ambiental provocada pela
movimentação de terra e extração de material granular.
A busca por novas metodologias está ligada ao conceito de pavimento
econômico que é classificado quando na sua estrutura utilizam-se bases
constituídas de solo in natura, ou em misturas, com revestimento betuminoso do tipo
tratamento superficial ou concreto betuminoso usinado à quente com espessura
máxima de 3,0 cm (NOGAMI e VILLIBOR, 2009a).
Este tipo de pavimento é indicado em perímetro urbano para vias com tráfego
classificados como muito leve, leve e médio, seguindo os limites especificados por
Nogami e Villibor, 2009b:
 VDM (Volume Diário Médio) inicial ≤ 1.000 veículos com, no máximo
35% de veículos comerciais.
 Nt ≤ 106 solicitações do eixo simples padrão durante o período de
projeto
A classificação do solo tropical utilizado nesse tipo de pavimento é proposta
por Nogami e Villibor (1981) separando o solo em 7 grupos e em 2 grandes classes:
os de solo com comportamento “Laterítico” e os solos de comportamento “Não
Laterítico”.
Segundo Nogami e Villibor (2009a), estes solos apresentam uma série de
peculiaridades decorrentes das condições ambientais. Segundo dados geológicos,
pedológicos e climáticos essa condição ocorre em quase todos os estados
brasileiros conforme mostra a Figura 1.
16

Figura 1: Ocorrência de solos de comportamento laterítico no território brasileiro


Fonte: NOGAMI e VILLIBOR, (2009a)

Pode-se relatar através da classificação TRB (Transportation Research


Board) como solos característicos da região de Sinop-MT os solos silto-argilosos,
classificados nos grupos A-4, A-6 e A-7-6 (SIMIONI, 2011; SILVA, 2003), possuindo
um comportamento de sofrível a mau como material de sub leito (DNIT, 2006).
Silva (2003) também classificou amostras do solo de Sinop segundo o método
MCT (Miniatura, Compactado e Tropical) e relatou as ocorrências de solo LA’ - LG’ e
LG’.
Para Nogami e Villibor (1995) solos com o comportamento laterítico (LA, LA’,
LG’) se destacam com elevada porosidade aparente natural, baixa resistência e a
baixa capacidade de suporte no estado natural. Entretanto, este solo adquire
elevada resistência, elevada capacidade de suporte e baixa permeabilidade quando
apropriadamente compactado.
Do ponto de vista pedológico o solo predominante no município de Sinop-MT
é o latossolo vermelho-amarelo, com areias quartzosas e plintossolos e uma
camada de laterita próximo ao rio Teles Pires (CIDADES, 2005), formada pela
17

precipitação dos óxidos de ferro e alumínio, transportados pelas águas do solo, em


terrenos aluvionares que, deste modo, adquirem coesão (DNIT, 2006), denominada
popularmente como “cascalho”.
Estas camadas de laterita, apesar de serem escassas, são amplamente
utilizadas em obras de pavimentação no meio urbano de Sinop, por apresentar um
desempenho satisfatório como camadas de sub-base e base.

6.1. Impactos ambientais causados por exploração de jazidas

Nas obras de pavimentação, no município de Sinop-MT, o “cascalho” é


amplamente utilizado, porém a pouca incidência deste material na região gera
impactos ambientais, custos de extração e transporte que acabam influenciando no
preço final do pavimento.
É importante avaliar a viabilidade ambiental de exploração de jazidas, pois em
obras de pavimentação é um dos principais e mais significativos potencial de
impacto ambiental (ZICA, 2010).
Além da exploração de jazidas de material granular, obras de pavimentação
requerem materiais oriundos de pedreiras, como brita e pedrisco, nas camadas de
revestimento. A exploração deste tipo de material causa impactos ambientais como
a sobrepressão acústica e vibrações no solo causadas por explosivos, poluição do
ar com a produção de pó em suspensão e os resíduos (pó de pedra e finos) gera
ocupação de espaço desnecessário devido a pequena procura e a consequente
dificuldade de comercialização (FAGANELLO, 2006).
De acordo com Zica (2010) os principais impactos causados pela exploração
de jazidas para obras de pavimentação são divididos em risco biológico e geológico.
Quanto aos riscos ligados diretamente a biota do local, pode-se citar
(ZICA, 2010):
 Perda da cobertura vegetal em decorrência da exploração. A vegetação
exerce função de proteção do solo;
 Intervenções em áreas de preservação permanente (APP);
 Extração de madeira nativa para retirada do material;
 Redução de habitat e fonte de alimentos para fauna;
 Impacto visual da área, provocando alterações estéticas na paisagem;
 Diminuição da dispersão de sementes.
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Os ricos geológicos estão relacionados com a alteração topográfica,


instalações de processos erosivos e o carregamento de sólidos, áreas de
instabilidade geotécnica, alteração das características físicas e químicas do solo,
empobrecimento do solo pela retirada de material orgânico, possível contaminação
de solo por substâncias tóxicas como óleos, graxas e combustíveis e a exposição do
solo a intempéries que aceleram o processo de erosão (ZICA, 2010).

Figura 2: Jazida de cascalho no município de Sinop-MT.


Fonte: Google Earth (2012).

Observando os riscos causados por exploração de jazidas faz-se necessário


estudar o comportamento do solo predominante na região quando submetido a
outros métodos de execução ou misturado com outros materiais, processo esse
conhecido como estabilização.

6.2. Estabilização do solo

A estabilização de um solo consiste em modificá-lo de modo a melhorar seu


comportamento frente a condições climáticas e a esforços e desgastes induzidos
pelo tráfego (FRANÇA, 2003).
A prática de estabilização é bastante difundida em regiões onde solos
adequados à pavimentação são escassos. Existem basicamente dois tipos de
estabilização, a físico-química e a mecânica, que se subdivide em granulométrica e
compactação, conforme esquematizado na Figura 3.
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Granulométrica

Mecânica

Estabilização Compactação

Físico-química

Figura 3: Fluxograma dos principais tipos de estabilização.

Na estabilização físico-química são utilizados aditivos que modificam a


natureza física do solo. Entre os aditivos empregados estão: cimento Portland,
materiais betuminosos, cal e uma infinidade de produtos industrializados.
Na estabilização mecânica é feita a correção de um solo adicionando-lhe
outros solos com diferentes granulometrias e/ou alteração da energia de
compactação, sem alterar a estrutura do solo.

6.3. Estabilização granulométrica

Estabilização granulométrica é adequar a distribuição das diversas porções


de diâmetro no solo (WALLAU, 2004).
A estabilização visa distribuir melhor as porções de tamanhos diferentes
fazendo com que os vazios dos grãos maiores sejam preenchidos com os grãos
médios, e os vazios desses grãos pelos grãos miúdos, aumentando a
impermeabilidade, resistência e o seu peso específico (PINTO, 2006).
Alguns processos de cálculo são dispostos para facilitar e aperfeiçoar esta
técnica, os mais utilizados são o método das tentativas, método analítico e o de
Rothfuchs. (SENÇO, 2007).

6.3.1. Método das tentativas

Senço (2007) avalia o método das tentativas como sendo um método adotado
àqueles que possuem certo conhecimento e experiência com os materiais a serem
empregados.
O método consiste em traçar duas curvas de limites de especificação, dada
em projeto, área hachurada da Figura 4, em seguida marcar as porcentagens dos
20

materiais disponíveis para a mistura (MAT. 1 e MAT. 2). Logo após, é necessário
traçar a curva com as porcentagens adotadas e verificar se está dentro da faixa
especificada.

Figura 4: Método das tentativas


Fonte: SENÇO, (2007)

6.3.2. Método analítico

No método analítico é apresentado agregados A, B, C, ..., com porcentagens


X, Y, Z, ..., passantes numa série de peneiras para projetar uma mistura “M” com
m1%, m 2%, m 3%, ..., passante na mesma série de peneiras, para isso, estabelece
um sistema de equações em que geralmente o número de incógnitas é maior do que
o número de equações (MARQUES, s.d.).

6.3.3. Método de Rothfuchs

Para Pastana (2006) esse método é o que melhor define as porcentagens dos
materiais disponíveis, que ao serem misturados formarão um solo com uma curva
granulométrica ideal.
Na realização do método é necessário desenhar um gráfico que contenha no
eixo vertical as porcentagens e no eixo horizontal a abertura das peneiras utilizadas.
Logo após traçam-se as curvas granulométricas correspondentes aos materiais que
serão utilizados. Para cada curva traça-se uma reta de forma com que as áreas
acima e abaixo da reta sejam equivalentes como mostra a Figura 5.
21

Em seguida traça-se uma diagonal 00’ que representa a porcentagem


especificada em projeto. Feito isso deve ligar os extremos A-A’ e B-B’.
A intersecção da reta AA’ com a reta diagonal 00’ especifica a porcentagem
do material 3 (M3). Da intersecção de BB’ com 00’ encontra-se uma porcentagem
que subtraindo M3 encontra-se a porcentagem do material 2 (M2). E subtraindo os
valores de M3 e M2 de 100% obtemos o valor do material 1 (M1).

Figura 5: Definição das porcentagens.


Fonte: Adaptado de SENÇO (2007)

6.4. Estabilização por compactação

A compactação de solos pode ser definida como sendo um fenômeno que


consiste basicamente na redução do índice de vazios obtida por meio da ação de
uma força mecânica (DNIT, 2006; TRINDADE et al, 2008).
A compactação é empregada em diversas obras de engenharia e com as
mais variadas finalidades, desde a aplicação no pavimento até a construção de
muros de arrimos (PINTO, 2006).
Para Trindade et al (2008) o objetivo da compactação é transformar o solo
natural em um material mais denso com o aumento do seu peso específico. Como
22

consequência, o solo adquire melhoras significativas em suas propriedades, dentre


esse benefícios estão o aumento da resistência ao cisalhamento, da capacidade de
suporte, reduz o índice de vazios, a permeabilidade, a contração e a
compressibilidade (SOUZA JUNIOR, 2005).
A atribuição do início da técnica de compactação deve-se a Ralf Proctor, que
observou a massa específica do solo variava de acordo com o teor de umidade em
função do processo de compactação. Dependendo do teor de umidade obtém uma
maior ou menor densidade do solo (PINTO, 2006; DNIT, 2006).
Através do peso específico aparente seco ( ) em função do teor de umidade
( ) é possível traçar a curva de compactação do solo que pode ser descrita por uma
curva de formato aproximadamente parabólico, como mostra a Figura 6 (CRISPIM,
2007).
O ponto máximo da curva corresponde aos valores de peso específico
aparente seco máximo e teor de umidade ótimo ( ).

Figura 6: Curva de compactação do solo.


Fonte: CRISPIM, 2007.

6.3.3. Influência da energia de compactação

O ensaio de compactação, no Brasil, é padronizado pela ABNT (1986), que


estabelece três tipos de energia de compactação: Proctor normal, intermediária e
modificada. Para energias diferentes das citadas utiliza-se a equação 01 fornecida
pela norma.
23

Equação 01

Sendo:
M – massa do soquete (kg);
H – altura de queda do soquete (m);
NG – o número de golpes por camada;
NC – número de camadas;
V – volume de solo compactado (cm³).

Aumentando a energia de compactação reduzimos o teor de umidade ótimo e


há uma elevação do valor do peso específico seco máximo. O gráfico da Figura 7
ilustra a influência da energia de compactação no teor de umidade e no peso
específico seco máximo.

Figura 7: Influência da energia de compactação.


Fonte: Adaptado de DNIT (2006).

Além das energias de compactação já citadas, o Departamento de


Edificações, Rodovias e Transporte do Estado do Ceará (DERT/CE) realizou
pesquisas sobre novas energias de compactação para fins de pavimentação, as
energias Internormal e Intermodificada.
A energia internormal é especificada como sendo 1,5 vezes a energia do
Proctor Normal (DER-MG, 2009). E a energia intermodificada é obtida através da
aplicação de 39 golpes por camada compactada no cilindro grande em cinco
camadas de solo (DERT/CE, 1994 apud SOUZA JUNIOR, 2005).
24

Tabela 1 - Energias de compactação

Energia de compactação

Cilindro Normal Internormal Intermediária Intermodificada Modificada

Soquete Grande Grande Grande Grande Grande


Grande

Camadas 5 5 5 5 5

Golpes 12 18 26 39 55
Fonte: Souza Junior (2005)

Souza Junior (2005) mostra que ao modificar a energia de compactação em


um solo espera-se que quanto maior a energia aplicada, maior é o peso específico
seco máximo obtido. No entanto, a variação desta energia gasta para compactação
é muito maior comparada com o aumento da densidade. O autor ainda propõe que
ao aplicar as energias internormal e intermodificada especificadas pelo DER/CE
(1994) pode-se alcançar uma densidade muito próxima à especificada, porém com
menor gasto de energia de compactação.
25

7. MATERIAIS E MÉTODOS

7.1. Materiais

7.1.1. Solo
O solo a ser utilizado neste trabalho será coletado em um loteamento
(Residencial Carpe Diem) que será pavimentado entre abril de 2012 e maio de 2013,
a localização da coleta pode ser observada na Figura 8.

Figura 8: Localização do ponto de coleta do solo (11°50'40.15"S e 55°33'9.82"O).


Fonte: Google Earth (2012).

As amostras serão coletadas do rebaixamento do subleito a


aproximadamente 0,40 m de profundidade.

Figura 9: Via rebaixada no Residencial Carpe Diem, Sinop – MT


26

7.1.2. Pó de pedra

O pó de pedra que será utilizado advém de rocha granítica de um britador


instalado próximo ao município de Terra Nova do Norte-MT.

Figura 10: Localização do britador (10°43'53.69"S e 55° 7'46.44"O).


Fonte: Google Earth (2012)

O acumulo de pó de pedra rejeitado pela usina pode ser observado através


da Figura 11.

Figura 11: Depósito de pó de pedra no britador


Fonte: Transterra Terraplenagem e Pavimentação LTDA (2009)
27

7.2. Métodos

As amostras de solo serão coletadas com o auxílio de máquinas como


motoniveladora e retroescavadeira que se encontram na obra executando serviços
de rebaixamento e escavação. O maquinário fará a retirada do material orgânico que
se encontra na superfície. Com o auxílio de uma pá as amostras serão
acondicionadas em sacos plásticos e transportadas para o laboratório de solos da
empresa Transterra Terraplenagem e Pavimentação LTDA, onde serão
armazenadas para posterior utilização.
As amostras de pó de pedra serão coletadas em um depósito localizado no
município de Sinop. Estas serão retiradas com o auxílio de uma pá, acondicionadas
em sacos plásticos com capacidade de 50kg e transportadas até o laboratório de
solos da empresa Transterra Terraplenagem e Pavimentação LTDA.
Após a coleta e transporte as amostras de solo serão secas ao ar, peneiradas
em malha 4,8 mm e estocadas em embalagens plásticas com capacidade de 50 kg.

7.2.1. Classificação dos materiais

Será realizada a caracterização geotécnica do solo, através dos ensaios de


determinação do limite de liquidez (ABNT, 1984a), determinação da massa
específica dos grãos (ABNT, 1984b), determinação do limite de plasticidade
(ABNT, 1984c) e análise granulométrica (ABNT, 1984d).
As amostras de pó de pedra serão classificadas granulometricamente de
acordo com a ABNT (2003).

7.2.2. Estabilização física

Após a classificação do solo, o mesmo será submetido a ensaios de


compactação para determinação da umidade ótima nas energias do Proctor Normal,
intermediária e modificada seguindo os parâmetros exigidos pela ABNT (1986),
utilizando sempre o cilindro pequeno (10 cm de diâmetro, 12,73 cm de altura),
conforme Figura 12.
28

Figura 12: Cilindro pequeno


Fonte: Adaptado de SIMIONI (2011)

Outras duas energias serão utilizadas, sendo a energia internormal e


intermodificada, que são regulamentadas pelo DERT/CE (ZICA, 2010; SOUZA
JUNIOR, 2005).
As referências citadas consideram o uso apenas do cilindro grande, porém
para fins práticos, neste trabalho, será utilizado apenas o cilindro pequeno,
procurando obter melhor uniformidade nos resultados. Sendo assim foram
recalculados número de camadas e número de golpes em função do soquete
utilizado conforme a Equação 01, obtendo-se a Tabela 2.

Tabela 2 - Parâmetros do ensaio de compactação

Energia de compactação
Normal Internormal Intermediária Intermodificada Modificada
Soquete Pequeno Pequeno Grande Grande Grande
Camadas 3 5 3 5 5
Golpes 26 23 21 19 27
Energia
aplicada 5973 8807 13131 19800 28138
(kN.m/m³)
Fonte: Adaptado de ABNT (1986)

Esses parâmetros foram determinados a partir da definição de energia


internormal e intermodificada como sendo 1,5 vezes a energia do Proctor normal e
1,5 vezes a energia intermediária, respectivamente.
29

Após a determinação da umidade ótima, serão separadas três amostras de


4,5 kg para cada energia de compactação que serão submetidos ao ensaio de
resistência à compressão não confinada (RCNC), considerando-se a média de três
determinações.

7.2.3. Estabilização granulométrica

Para as misturas de solo e pó de pedra serão utilizados os teores de 0%, 5%,


15% e 30% de pó de pedra. Após a mistura e homogeneização das misturas as
mesmas serão armazenadas em 2 embalagens plásticas com capacidade de 10 kg
cada, com a respectiva identificação.
As misturas serão submetidas ao ensaio de compactação de acordo com a
norma ABNT (1986) utilizando a energia intermediária.
Através do traçado da curva de compactação de cada mistura nos fornecer
(Figura 13) será determinado o e .

Solo puro (0%)


d

d max wot, d max

wot

Solo + 5% de pó de pedra Solo + 15% de pó de pedra Solo + 30% de pó de pedra


d

d

d

d max wot, d max d max wot, d max d max wot, d max

wot wot wot

Figura 13: Curvas de compactação a serem obtidas para cada mistura


Fonte: Adaptado de CRISPIM (2007)
30

Serão moldados três corpos-de-prova para cada porcentagem de pó de


pedra, demonstrado na Figura 14.

Figura 14: Corpos de prova a serem confeccionados

Imediatamente após a compactação os corpos de prova serão submetidos a


ensaio RCNC (ABNT, 1992), Figura 15, considerando-se a média de três
determinações.

Figura 15: Amostra sendo submetida ao ensaio de RCNC


31

RECURSOS HUMANOS

O presente estudo será realizado na empresa Transterra Terraplenagem e


Pavimentação LTDA. que disponibilizou o uso do laboratório de solos da empresa
para a realização dos ensaios.
O laboratório da empresa é equipado com os materiais necessários para a
execução de ensaios como:
 Compactação (Proctor normal, intermediário e modificado);
 Índice de Suporte Califórnia (CBR);
 Granulometria para peneiramento simples;
 Limite de liquidez (LL);
 Índice de plasticidade (IP);
 Determinação da massa específica aparente “in situ”, com o emprego do
frasco de areia;
 Equivalente de areia;
 Viscosidade Saybol Furol;
 Ensaio de resíduos por Evaporação;
 Ensaio de sedimentação;
 Índice de forma.
A empresa disponibilizará, além dos materiais, o técnico do laboratório de
solos e pavimentação Emerson dos Santos Lara, para auxiliar a pesquisadora no
presente estudo.
O técnico passou por um curso oferecido pela empresa e ministrado pelo
engenheiro Rosivaldo Rodrigues de Souza (Responsável Técnico da Transterra
Terraplenagem e Pavimentação LTDA).
32

CRONOGRAMA

2012 2013
ATIVIDADE
AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN

Coleta e classificação dos materiais

Revisão bibliográfica

Entrega do projeto de pesquisa


Apresentação do projeto de pesquisa para a
banca avaliadora
Correção do projeto de pesquisa

Protocolo do projeto de pesquisa

Determinação das curvas de compactação


Realização de ensaios de resistência a
compressão não confinada
Desenvolvimento do projeto de pavimento com a
melhor mistura determinada
Execução de um trecho experimental

Análise e conclusões

Apresentação e correção

Entrega da monografia (versão final)


33

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

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determinação do limite de liquidez. Rio de Janeiro, RJ, 1984a. 6 p.

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de solos que passam na peneira de 4,8 mm - determinação da massa
específica. Rio de Janeiro, RJ, 1984b. 8 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 7180: Solo -


determinação do limite de plasticidade. Rio de Janeiro, RJ, 1984c. 3 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 7181: Solo -


análise granulométrica. Rio de Janeiro, RJ, 1984d. 13 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 7182: Solo -


ensaio de compactação. Rio de Janeiro, RJ, 1986. 10 p.

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