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ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO - IBAMA


TEORIA E EXERCÍCIOS
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ

Aula 03

Assuntos:
1 Ética e moral: princípios e valores. 2 Ética e democracia: exercício
da cidadania. 3 Ética no setor público. 3.1 Decreto nº 1.171/1999
(Código de Ética Profissional do Serviço Público). (Teoria)

1. Introdução

Na administração pública, a ética tem sido um assunto bastante


frequente e atual (ao menos na teoria, rs). Com efeito, certas
condutas que recentemente eram consideradas normais na
administração pública, tais como nepotismo, “valimento do cargo”, já
não são mais aceitas.
Nesse contexto, recentemente, foram editados diversos
normativos estabelecendo regras de condutas para todos os agentes
públicos. Como exemplo, posso citar:
• Código de Conduta da Alta Administração Federal (Exposição de
Motivos nº 37, de 18/08/2000);
• Código de Conduta dos Agentes Públicos em exercício na
Presidência e Vice-Presidência da República (Decreto nº
4.081/02);
• Sistema de Correição do Poder Executivo Federal (Decreto nº
5.480/05);
• Sistema de Gestão Ética do Poder Executivo Federal (Decreto
nº 6.029/07).

Segundo Adolfo Sanches Vázquez, Ética é a ciência que tem a


moral como objeto. Em termos mais singelos, Ética é a ciência da
moral, da probidade, da moralidade.

2. Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do


Poder Executivo Federal (Decreto nº 1.171/94)

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2.1. Destinatários

O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder


Executivo Federal foi aprovado pelo Decreto nº 1.171/94. Portanto,
trata-se de um ato normativo que estabelece padrão de conduta a ser
observado no âmbito do funcionamento da Administração Pública
Federal.
Percebam que esse Código de Ética aplica-se aos servidores da
Administração Pública federal direta, autárquica e
fundacional, bem como aos empregados das sociedades de
economia mista e das empresas púbicas. Em outras palavras,
aplica-se aos órgãos e às entidades da Administração Pública
Federal, direta ou indireta.
Com efeito, as empresas estatais federais, independentemente
de explorarem atividade monopolizada ou não, sujeitam-se às regras
do Código de Ética, assim como seus dirigentes e empregados.

Importante:
Sujeitam-se a esse Código:
• Servidores do Poder Executivo Federal: Sim
• Empregados e dirigentes de EP ou SEM da União: Sim
• Militares: Não
• Servidores dos Poderes Legislativo ou Judiciário: Não
• Servidores dos Poderes Executivos Estaduais, Distritais ou
Municipais: Não

Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se


por servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou
de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza
permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem
retribuição financeira, desde que ligado direta ou
indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as
autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais,
as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou
em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado (item
XXIV).

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Importante:
Nos termos do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil
do Poder Executivo Federal, o conceito de servidor público, para fins
de apuração do comprometimento ético, é bastante amplo,
abrangendo até mesmo os que, por força de qualquer ato jurídico,
prestem serviços de natureza excepcional, mesmo que não
remunerados para tanto e ligados apenas indiretamente a um
órgão do poder estatal.

De acordo com o art. 24 do Decreto nº 6.029/07, as normas do


Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal aplicam-se, no que couber, aos agentes públicos
neles referidos, mesmo quando em gozo de licença.
Por fim, nos termos do art. 15 do Decreto nº 6.029/07, todo ato
de posse, investidura em função pública ou celebração de
contrato de trabalho dos agentes públicos deverá ser
acompanhado da prestação de compromisso solene de
acatamento e observância das regras estabelecidas pelo Código
de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal.

2.2. Regras Deontológicas

O Código de Ética traz um rol de valores que sempre deverão


ser buscados pelos servidores públicos durante o desempenho de
suas atribuições. Esses valores, que são chamados de regras
deontológicas, representam o padrão ético desejável na
Administração Pública Federal, ou seja, expressam valores éticos
destinados a orientar a prática dos atos administrativos.
Em linhas gerais, tais regras estão relacionadas à dignidade,
ao decoro, ao zelo, à honestidade, ao respeito ao cidadão, à
cortesia, à boa vontade etc. Tendo em vista o que já estudamos
em nosso curso, certamente vocês não encontrarão dificuldade para
compreender cada regra contida neste Código de Ética.
Ainda assim, é imprescindível que haja um esforço de todos na
busca de conhecer a literalidade dessas normas. Pois, as questões de
provas apenas reproduzem esses dispositivos. Para facilitar a missão
de vocês, destacarei os pontos mais importantes.

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Eis as 13 regras deontológicas (valores):

I. A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos


princípios morais são primados maiores que devem nortear o
servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora
dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal.
Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a
preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.

II. O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético


de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o
legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o
inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente
entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no
art. 37, caput, e § 4º, da Constituição Federal.

Importante:
O servidor público não poderá desprezar o elemento ético de sua
conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o
ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o
oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto
e o desonesto. Isso significa que a finalidade do ato administrativo
influencia a sua análise sob o aspecto da moralidade.

III. A moralidade da Administração Pública não se limita à


distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de
que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a
legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que
poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.

Importante:
A moralidade da Administração Pública não se limita à
distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de
que o fim é sempre o bem comum.

IV. A remuneração do servidor público é custeada pelos


tributos pagos direta ou indiretamente por todos, até por ele
próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a moralidade

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administrativa se integre no Direito, como elemento indissociável


de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como
consequência, em fator de legalidade.

V. O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a


comunidade deve ser entendido como acréscimo ao seu próprio
bem-estar, já que, como cidadão, integrante da sociedade, o êxito
desse trabalho pode ser considerado como seu maior
patrimônio.

VI. A função pública deve ser tida como exercício profissional


e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor
público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia
em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom
conceito na vida funcional.

Importante:
A função pública deve ser tida como exercício profissional e,
portanto, se integra na vida particular de cada servidor
público.

VII. Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou


interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem
preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos
da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui
requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão
comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem
a negar.

Importante:
Regra: publicidade
Exceções: (1) segurança nacional, (2) investigações policiais e (3)
interesse superior do Estado e da Administração Pública.

VIII. Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode


omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da
própria pessoa interessada ou da Administração Pública.

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Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder


corruptivo do hábito do erro, da opressão, ou da mentira, que
sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de
uma Nação.

Importante:
Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la
ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria
pessoa interessada ou da Administração Pública.

IX. A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados


ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar
mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente
significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a
qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-
o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao
equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens
de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas
esperanças e seus esforços para construí-los.

X. Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução


que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a
formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na
prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética
ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral
aos usuários dos serviços públicos.

Importante:
As longas filas que se formam nas repartições públicas, ou
qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, podem
ser qualificadas como causadoras de grave dano moral aos
usuários dos serviços públicos.

XI. O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de


seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e,
assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o
descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de

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corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da


função pública.

XII. Toda ausência injustificada do servidor de seu local de


trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que
quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.

XIII. O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura


organizacional, respeitando seus colegas e cada cidadão,
colabora e de todos pode receber colaboração, pois sua atividade
pública é a grande oportunidade para o crescimento e o
engrandecimento da Nação.

2.3. Principais Deveres do Servidor Público

O Código de Ética não se restringe a estabelecer a conduta que


se esperada dos servidores públicos. Pois, aponta também deveres
que serão observados com o propósito de que esses valores sejam
alcançados. A seguir, sob a ótica do Código de Ética, veremos os
deveres do servidor público. São deveres fundamentais do servidor
público (item XIV):

a) Desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou


emprego público de que seja titular;

b) Exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento,


pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações
procrastinatórias (atrasadas, demoradas), principalmente
diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação
dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de
evitar dano moral ao usuário;

c) Ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade


do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas
opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;

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Importante:
Quando estiver diante de duas opções, é dever do servidor
escolher, sempre, a melhor e a mais vantajosa para o bem
comum. A escolha não será feita em função do interesse do governo.

d) Jamais retardar qualquer prestação de contas, condição


essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu
cargo;

e) Tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando


o processo de comunicação e contato com o público;

f) Ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios


éticos que se materializam na adequada prestação dos serviços
públicos;

g) Ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção,


respeitando a capacidade e as limitações individuais de todos os
usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito
ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião,
cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de
causar-lhes dano moral;

h) Ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de


representar contra qualquer comprometimento indevido da
estrutura em que se funda o Poder Estatal;

i) Resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de


contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer
favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de
ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las;

Comentário:
Não é dever do servidor abster-se de denunciar os superiores
hierárquicos.

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j) Zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências


específicas da defesa da vida e da segurança coletiva;

l) Ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua


ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo
negativamente em todo o sistema;

m) Comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer


ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as
providências cabíveis;

n) Manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo


os métodos mais adequados à sua organização e distribuição;

o) Participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a


melhoria do exercício de suas funções, tendo por escopo a
realização do bem comum;

p) Apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao


exercício da função;

q) Manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço


e a legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções;

r) Cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções


superiores, as tarefas de seu cargo ou função, tanto quanto
possível, com critério, segurança e rapidez, mantendo tudo sempre
em boa ordem.

s) Facilitar a fiscalização de todos os atos ou serviços por quem de


direito;

t) Exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que


lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos
legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos
jurisdicionados administrativos;

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Comentário:
O servidor não pode utilizar-se, a todo tempo, das prerrogativas
funcionais que lhe sejam atribuídas.

u) Abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou


autoridade com finalidade estranha ao interesse público,
mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo
qualquer violação expressa à lei;

v) Divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a


existência deste Código de Ética, estimulando o seu integral
cumprimento.

A seguir, reproduzo o quadro comparativo das infrações éticas


com as infrações disciplinares da Lei nº 8.112/90. Essa tabela, que é
muito didática, foi apresentada por José Leovegildo Oliveira
Morais, na obra Ética e Conflito de Interesses no Serviço
Público, ESAF, 2009. Vejamos:

Código de Ética Lei nº 8.112/90


(Deveres – item XIV) (Deveres – art. 116)

a) desempenhar, a tempo, as
atribuições do cargo, função ou I - exercer com zelo e dedicação
emprego público de que seja as atribuições do cargo;
titular;

V - atender com presteza:


b) exercer suas atribuições com
rapidez, perfeição e rendimento, a) ao público em geral, prestando
pondo fim ou procurando as informações requeridas,
prioritariamente resolver ressalvadas as protegidas por
situações procrastinatórias, sigilo;
principalmente diante de filas ou b) à expedição de certidões
de qualquer outra espécie de requeridas para defesa de direito
atraso na prestação dos serviços ou esclarecimento de situações
pelo setor em que exerça suas de interesse pessoal;
atribuições, com o fim de evitar
dano moral ao usuário; c) às requisições para a defesa da
Fazenda Pública.

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c) ser probo, reto, leal e justo,


demonstrando toda a integridade
do seu caráter, escolhendo II - ser leal às instituições a que
sempre, quando estiver diante de servir;
duas opções, a melhor e a mais
vantajosa para o bem comum;

d) jamais retardar qualquer


prestação de contas, condição
III - observar as normas legais e
essencial da gestão dos bens,
regulamentares; (*)
direitos e serviços da coletividade
a seu cargo;

e) tratar cuidadosamente os
usuários dos serviços
XI - tratar com urbanidade as
aperfeiçoando o processo de
pessoas;
comunicação e contato com o
público;

f) ter consciência de que seu


trabalho é regido por princípios
III - observar as normas legais e
éticos que se materializam na
regulamentares; (*)
adequada prestação dos serviços
públicos;

g) ser cortês, ter urbanidade,


disponibilidade e atenção,
respeitando a capacidade e as
limitações individuais de todos os
usuários do serviço público, sem
XI - tratar com urbanidade as
qualquer espécie de preconceito
pessoas;
ou distinção de raça, sexo,
nacionalidade, cor, idade, religião,
cunho político e posição social,
abstendo-se, dessa forma, de
causar-lhes dano moral;

h) ter respeito à hierarquia,


porém sem nenhum temor de VI - levar ao conhecimento da
representar contra qualquer autoridade superior as
comprometimento indevido da irregularidades de que tiver
estrutura em que se funda o ciência em razão do cargo;
Poder Estatal;

i) resistir a todas as pressões de


III - observar as normas legais e
superiores hierárquicos, de

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contratantes, interessados e regulamentares; (*)


outros que visem obter quaisquer
favores, benesses ou vantagens
indevidas em decorrência de
ações imorais, ilegais ou aéticas e
denunciá-las;

j) zelar, no exercício do direito de


greve, pelas exigências III - observar as normas legais e
específicas da defesa da vida e da regulamentares; (*)
segurança coletiva;

l) ser assíduo e freqüente ao


serviço, na certeza de que sua
ausência provoca danos ao X - ser assíduo e pontual ao
trabalho ordenado, refletindo serviço;
negativamente em todo o
sistema;

m) comunicar imediatamente a
VI - levar ao conhecimento da
seus superiores todo e qualquer
autoridade superior as
ato ou fato contrário ao interesse
irregularidades de que tiver
público, exigindo as providências
ciência em razão do cargo;
cabíveis;

n) manter limpo e em perfeita


ordem o local de trabalho,
III - observar as normas legais e
seguindo os métodos mais
regulamentares; (*)
adequados à sua organização e
distribuição;

o) participar dos movimentos e


estudos que se relacionem com a
III - observar as normas legais e
melhoria do exercício de suas
regulamentares; (*)
funções, tendo por escopo a
realização do bem comum;

p) apresentar-se ao trabalho com


III - observar as normas legais e
vestimentas adequadas ao
regulamentares; (*)
exercício da função;

q) manter-se atualizado com as


instruções, as normas de serviço III - observar as normas legais e
e a legislação pertinentes ao regulamentares; (*)
órgão onde exerce suas funções;

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r) cumprir, de acordo com as


normas do serviço e as instruções
superiores, as tarefas de seu
I - exercer com zelo e dedicação
cargo ou função, tanto quanto
as atribuições do cargo;
possível, com critério, segurança
e rapidez, mantendo tudo sempre
em boa ordem.

s) facilitar a fiscalização de todos


III - observar as normas legais e
atos ou serviços por quem de
regulamentares; (*)
direito;

t) exercer com estrita moderação


as prerrogativas funcionais que
lhe sejam atribuídas, abstendo-se
III - observar as normas legais e
de fazê-lo contrariamente aos
regulamentares; (*)
legítimos interesses dos usuários
do serviço público e dos
jurisdicionados administrativos;

II - ser leal às instituições a que


u) abster-se, de forma absoluta, servir;
de exercer sua função, poder ou IX - manter conduta compatível
autoridade com finalidade com a moralidade administrativa;
estranha ao interesse público,
mesmo que observando as Art. 117. Ao servidor é proibido:
formalidades legais e não IX - valer-se do cargo para lograr
cometendo qualquer violação proveito pessoal ou de outrem,
expressa à lei; em detrimento da dignidade da
função pública;

v) divulgar e informar a todos os


integrantes da sua classe sobre a
III - observar as normas legais e
existência deste Código de Ética,
regulamentares; (*)
estimulando o seu integral
cumprimento.

(*) Toda conduta prevista no Código de Ética como um dever do


servidor ou uma proibição de agir e para a qual não haja norma
específica na Lei nº 8.112/1990 constitui violação ao dever de
“observar as normas legais e regulamentares”, estabelecido no inciso
III do art. 116 dessa Lei.

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2.4. Vedações ao Servidor Público

O Código de Ética cuida de comportamentos vedados, os


quais, geralmente, correspondem às condutas que são qualificadas
como crime contra a administração pública, como atos de
improbidade administrativa ou como infrações disciplinares. Assim, é
vedado ao servidor público (item XV):

a) O uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição


e influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou
para outrem;

Importante:
Essa conduta pode configurar crime de corrupção passiva (Código
Penal, art. 317).

b) Prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores


ou de cidadãos que deles dependam;

Importante:
Essa conduta pode resultar em ação indenizatória por danos morais.

c) Ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com


erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua
profissão;

Importante:
Essa conduta pode configurar crime de condescendência criminosa
(Código Penal, art. 320).

d) Usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício


regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral
ou material;

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Importante:
Essa conduta pode configurar crime de prevaricação (Código Penal,
art. 319).

e) Deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu


alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister;

f) Permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões


ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público,
com os jurisdicionados administrativos ou com colegas
hierarquicamente superiores ou inferiores;

Importante:
Essa conduta, que viola o princípio da impessoalidade, pode
configurar crime de prevaricação (Código Penal, art. 319).

g) Pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer


tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão, doação ou
vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer
pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para influenciar outro
servidor para o mesmo fim;

Importante:
Essa conduta pode configurar crime de corrupção passiva (Código
Penal, art. 317).

h) Alterar ou deturpar o teor de documentos que deva


encaminhar para providências;

i) Iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do


atendimento em serviços públicos;

Importante:
Essa conduta pode configurar ato de improbidade administrativa que

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atenta contra os princípios da administração pública.

j) Desviar servidor público para atendimento a interesse particular;

Importante:
Essa conduta pode configurar ato de improbidade administrativa que
importa enriquecimento ilícito, bem como infração disciplinar (Lei nº
8.112/90, art. 117, XVI).

l) Retirar da repartição pública, sem estar legalmente


autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao
patrimônio público;

Importante:
Essa conduta pode configurar ato de improbidade administrativa que
importa enriquecimento ilícito, bem como infração disciplinar (Lei nº
8.112/90, art. 117, II).

m) Fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito


interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de
amigos ou de terceiros;

Importante:
• Essa conduta pode configurar ato de improbidade
administrativa que atenta contra os princípios da
administração pública.
• Essa vedação se aplica mesmo quando a informação afetar
interesse do próprio servidor.

o) Apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;

p) Dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a


moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana;

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q) Exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a


empreendimentos de cunho duvidoso.

Para facilitar o entendimento de vocês, novamente utilizo o


quadro comparativo das infrações éticas com as infrações
disciplinares da Lei nº 8.112/90, do Professor José Leovegildo Oliveira
Morais. Desta vez, a comparação se dá em relação às proibições
previstas item XV do Código de Ética.

Lei nº 8.112/90
Código de Ética
(Deveres – art. 116 e
(Proibições – item XIV)
Proibições – art. 117)

a) o uso do cargo ou função, Art. 117. Ao servidor é proibido:


facilidades, amizades, tempo, IX - valer-se do cargo para lograr
posição e influências, para obter proveito pessoal ou de outrem,
qualquer favorecimento, para si em detrimento da dignidade da
ou para outrem; função pública;

Art. 116. São deveres do


servidor:
IX - manter conduta compatível
com a moralidade administrativa;
b) prejudicar deliberadamente a Lei nº 8.429/92, Art. 11.
reputação de outros servidores ou Constitui ato de improbidade
de cidadãos que deles dependam; administrativa (...):
I - praticar ato visando fim
proibido em lei ou regulamento
ou diverso daquele previsto, na
regra de competência;

Se se tratar de superior
c) ser, em função de seu espírito hierárquico do infrator, poderá
de solidariedade, conivente com configurar o crime de
erro ou infração a este Código de condescendência criminosa,
Ética ou ao Código de Ética de tipificado no art. 320 do Código
sua profissão; Penal. Nesse caso, a pena
administrativa é a de demissão,
nos termos do art. 132, I, da Lei

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nº 8.112/90, por ser crime contra


a Administração Pública.

d) usar de artifícios para Art. 117. Ao servidor é proibido:


procrastinar ou dificultar o IV - opor resistência injustificada
exercício regular de direito por ao andamento de documento e
qualquer pessoa, causando-lhe processo ou execução de serviço;
dano moral ou material;

e) deixar de utilizar os avanços Art. 116. São deveres do


técnicos e científicos ao seu servidor:
alcance ou do seu conhecimento III - observar as normas legais e
para atendimento do seu mister; regulamentares; (*)

Violação do princípio da
impessoalidade (CF, Art. 37,
f) permitir que perseguições, caput); Lei nº 8.429/92, art. 11,
simpatias, antipatias, caprichos, caput (imparcialidade), e incisos I
paixões ou interesses de ordem e II:
pessoal interfiram no trato com o I - praticar ato visando fim
público, com os jurisdicionados proibido em lei ou regulamento
administrativos ou com colegas ou diverso daquele previsto, na
hierarquicamente superiores ou regra de competência;
inferiores; II - retardar ou deixar de
praticar, indevidamente, ato de
ofício;

g) pleitear, solicitar, provocar,


sugerir ou receber qualquer tipo
de ajuda financeira, gratificação, Art. 117. Ao servidor é proibido:
prêmio, comissão, doação ou IX - valer-se do cargo para lograr
vantagem de qualquer espécie, proveito pessoal ou de outrem,
para si, familiares ou qualquer em detrimento da dignidade da
pessoa, para o cumprimento da função pública;
sua missão ou para influenciar
outro servidor para o mesmo fim;

h) alterar ou deturpar o teor de Crime Contra a Administração


documentos que deva encaminhar Pública (Código Penal, Art. 299).
para providências; Lei nº 8.112/90, Art. 132, I.

i) iludir ou tentar iludir qualquer Improbidade Administrativa –


pessoa que necessite do violação do dever de
atendimento em serviços honestidade.

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públicos;

Art. 117. Ao servidor é proibido:


j) desviar servidor público para XVI - utilizar pessoal ou recursos
atendimento a interesse materiais da repartição em
particular; serviços ou atividades
particulares;

l) retirar da repartição pública, Art. 117. Ao servidor é proibido:


sem estar legalmente autorizado, II - retirar, sem prévia anuência
qualquer documento, livro ou da autoridade competente,
bem pertencente ao patrimônio qualquer documento ou objeto da
público; repartição;

Lei nº 8.429/92, Art. 11:

m) fazer uso de informações VII - revelar ou permitir que


privilegiadas obtidas no âmbito chegue ao conhecimento de
interno de seu serviço, em terceiro, antes da respectiva
benefício próprio, de parentes, de divulgação oficial, teor de medida
amigos ou de terceiros; política ou econômica capaz de
afetar o preço de mercadoria,
bem ou serviço.

Se configurar conduta
n) apresentar-se embriagado no escandalosa na repartição, pode
serviço ou fora dele dar causa à demissão, nos
habitualmente; termos do art. 132, V, da Lei nº
8.112/90.

o) dar o seu concurso a qualquer Art. 116. São deveres do


instituição que atente contra a servidor:
moral, a honestidade ou a IX - manter conduta compatível
dignidade da pessoa humana; com a moralidade administrativa;

p) exercer atividade profissional Art. 116. São deveres do


aética ou ligar o seu nome a servidor:
empreendimentos de cunho IX - manter conduta compatível
duvidoso. com a moralidade administrativa;

(*) Toda conduta prevista no Código de Ética como um dever do


servidor ou uma proibição de agir e para a qual não haja norma
específica na Lei nº 8.112/1990 constitui violação ao dever de
“observar as normas legais e regulamentares”, estabelecido no inciso
III do art. 116 dessa Lei.

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2.5. Comissões de Ética

De acordo com o item XVI do Código de Ética, em todos os


órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta,
indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou
entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público,
deverá ser criada uma Comissão de Ética.

Importante:
Onde deve existir uma Comissão de Ética?
• Em cada órgão ou entidade da APF direta e indireta;
• Em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições
delegadas pelo poder público.

Cada Comissão de Ética será encarregada de orientar e


aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com
as pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer
concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de
censura.
À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos
encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores, os
registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e
fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos
próprios da carreira do servidor público (item XVIII do Código de
Ética).
Segundo o art. 5º do Decreto nº 6.029/07, cada Comissão de
Ética, será integrada por 3 membros titulares e 3 suplentes. Esses
membros serão escolhidos entre servidores e empregados do quadro
permanente do respectivo órgão ou entidade. Ademais, serão
designados pelo dirigente máximo da respectiva entidade ou órgão,
para mandatos não coincidentes de 3 anos.

Importante:
Comissão de Ética:

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• 3 titulares + 3 suplentes
• Servidores/empregados do quadro permanente
• Designação = dirigente máximo
• Mandatos não coincidentes = 3 anos

Cada Comissão de Ética contará com uma Secretaria-


Executiva, vinculada administrativamente à instância máxima da
entidade ou órgão, para cumprir plano de trabalho por ela aprovado e
prover o apoio técnico e material necessário ao cumprimento das
suas atribuições (Decreto nº 6.029/07, art. 7º, §1º).
As Secretarias-Executivas das Comissões de Ética serão
chefiadas por servidor ou empregado do quadro permanente
da entidade ou órgão, ocupante de cargo de direção compatível
com sua estrutura, alocado sem aumento de despesas (Decreto nº
6.029/07, art. 7º, §2º).
À Comissão de Ética compete (art. 7º do Decreto nº 6.029/07):
I - atuar como instância consultiva de dirigentes e servidores no
âmbito de seu respectivo órgão ou entidade;
II - aplicar o Código de Ética Profissional do Servidor Público
Civil do Poder Executivo Federal, devendo:
a) submeter à Comissão de Ética Pública (CEP) propostas para
seu aperfeiçoamento;
b) dirimir dúvidas a respeito da interpretação de suas normas e
deliberar sobre casos omissos;
c) apurar, mediante denúncia ou de ofício, conduta em
desacordo com as normas éticas pertinentes; e
d) recomendar, acompanhar e avaliar, no âmbito do órgão
ou entidade a que estiver vinculada, o desenvolvimento de
ações objetivando a disseminação, capacitação e treinamento
sobre as normas de ética e disciplina;
III - representar a respectiva entidade ou órgão na Rede de Ética
do Poder Executivo Federal; e
IV - supervisionar a observância do Código de Conduta da Alta
Administração Federal e comunicar à Comissão de Ética
Pública (CEP) situações que possam configurar descumprimento de
suas normas.

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É dever do titular de entidade ou órgão da Administração


Pública Federal, direta e indireta (Decreto nº 6.029/07, art. 6º):
I - assegurar as condições de trabalho para que as Comissões
de Ética cumpram suas funções, inclusive para que do exercício das
atribuições de seus integrantes não lhes resulte qualquer prejuízo ou
dano;
II - conduzir em seu âmbito a avaliação da gestão da ética
conforme processo coordenado pela Comissão de Ética Pública.

2.5.1. Processo de Apuração de Infrações Éticas

O processo de apuração de prática de ato em desrespeito ao


preceituado no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil
do Poder Executivo Federal será instaurado, de ofício ou em razão
de denúncia fundamentada (art. 12 do Decreto nº 6.029/07).
É importante destacar que o item XVII do Código de Ética,
revogado pelo Decreto nº 6.029/07, exigia a identificação do
denunciante. Logo não era possível a denúncia anônima. Todavia, à luz
do Decreto, a identificação do autor da denúncia ou representação não é
mais requisito necessário ao seu processamento.
Portanto, como não há expressa vedação à aceitação de
denúncia apócrifa, é possível que a Comissão de Ética, diante de uma
denúncia anônima que esteja devidamente fundamentada, instaure
de ofício o processo apuratório.
Assim, visando à apuração de infração ética imputada a agente
público, órgão ou setor específico de ente estatal, qualquer cidadão,
agente público, pessoa jurídica de direito privado, associação
ou entidade de classe poderá provocar a atuação de Comissão de
Ética (art. 11 do Decreto nº 6.029/07).
Para os fins do Decreto nº 6.029/07, agente público é todo
aquele que, por força de lei, contrato ou qualquer ato jurídico,
preste serviços de natureza permanente, temporária,
excepcional ou eventual, ainda que sem retribuição financeira,
a órgão ou entidade da administração pública federal, direta e
indireta (art. 11, parágrafo único).

Importante:
Agente público é todo aquele que, por força de lei, contrato ou

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qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente,


temporária, excepcional ou eventual, ainda que sem
retribuição financeira, a órgão ou entidade da administração
pública federal, direta e indireta (Decreto nº 6.029/07, art. 11,
parágrafo único).

A Comissão de Ética sempre respeitará as garantias do


contraditório e da ampla defesa. Nesse sentido, o investigado
poderá produzir prova documental necessária à sua defesa (art. 12,
§1º).
Além disso, a Comissão de Ética deverá notificar o investigado
para manifestar-se, por escrito, no prazo de 10 dias (art. 12). Se,
após essa manifestação, novos elementos de prova forem
juntados aos autos da investigação, o investigado será notificado
para nova manifestação, no prazo de 10 dias (art. 12, §3º).
Mesmo que ainda não tenha sido notificada da existência do
procedimento investigatório, a pessoa investigada tem os seguintes
direitos (art. 14):
• Saber o que lhe está sendo imputado,
• Conhecer o teor da acusação,
• Ter vista dos autos, no recinto das Comissões de Ética,
• Obter cópia dos autos e de certidão do seu teor.

A Comissão de Ética poderá requisitar os documentos que


entenderem necessários à instrução probatória e, também, promover
diligências e solicitar parecer de especialista (art. 12, §2º). Os órgãos
e entidades da Administração Pública Federal darão tratamento
prioritário às solicitações de documentos necessários à instrução
dos procedimentos de investigação instaurados pelas Comissões de
Ética (art. 20). As autoridades competentes não poderão alegar
sigilo para deixar de prestar informação solicitada pelas Comissões
de Ética (art. 20, §2º).
Ressalta-se que esses trabalhos serão desenvolvidos com
celeridade e observância dos seguintes princípios (art. 10):
I - proteção à honra e à imagem da pessoa investigada;
II - proteção à identidade do denunciante, que deverá ser
mantida sob reserva, se este assim o desejar (Notem que não
será sempre); e

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III - independência e imparcialidade dos seus membros na


apuração dos fatos.
O Decreto dispõe ainda que os trabalhos na Comissão de Ética
são considerados relevantes e têm prioridade sobre as atribuições
próprias dos cargos dos seus membros, quando estes não atuarem
com exclusividade na Comissão (art. 19).
Até que esteja concluído, qualquer procedimento instaurado
para apuração de prática em desrespeito às normas éticas será
mantido com a chancela (marca, identificação) de “reservado” (art.
13). Assim permanecerão até a conclusão da investigação e a
deliberação da Comissão de Ética (art. 13, §1º).
É possível que nesses autos exista documento protegido por
sigilo legal. Nesse caso, o acesso a esse tipo de documento
somente será permitido a quem detiver igual direito perante o órgão
ou entidade originariamente encarregado da sua guarda (art. 13,
§2º).
Depois de concluído o processo de investigação, a Comissão
de Ética tomará as medidas necessárias para que esses documentos
sigilosos sejam desentranhados (separados) dos autos,
lacrados e acautelados. Tal procedimento visa a resguardar o
sigilo dos documentos (art. 13, §3º). Pois, como vimos, após a
conclusão do processo de apuração, os autos perdem a classificação
de reservados.
Concluída a instrução processual, a Comissão de Ética proferirá
decisão conclusiva e fundamentada (art. 12, §4º). Se a conclusão
for pela existência de falta ética, a Comissão de Ética tomará as
seguintes providências, no que couber (art. 12, §5º):
• Encaminhamento de sugestão de exoneração de cargo ou
função de confiança à autoridade hierarquicamente superior ou
devolução ao órgão de origem, conforme o caso;
• Encaminhamento, conforme o caso, para a CGU ou unidade
específica do Sistema de Correição do Poder Executivo
Federal, para exame de eventuais transgressões disciplinares; e
• Recomendação de abertura de procedimento
administrativo, se a gravidade da conduta assim o exigir.
• Fornecimento, aos organismos encarregados da execução do
quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua
conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar
promoções e para todos os demais procedimentos próprios da
carreira do servidor público (Decreto nº 1.171/94, item XVIII).

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Ademais, sempre que constatar a possível ocorrência de


ilícitos penais, civis, de improbidade administrativa ou de
infração disciplinar, a Comissão de Ética encaminhará cópia dos
autos às autoridades competentes para apuração de tais fatos, sem
prejuízo das medidas de sua competência (art. 17).
A Comissão de Ética não poderá deixar de proferir decisão
sobre matéria de sua competência alegando omissão do Código de
Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
A omissão eventualmente existente será suprida pela
analogia (utilização de disposições aplicáveis a casos semelhantes) e
invocação aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência (LIMPE) (art. 16).
E, se houver dúvida quanto à legalidade, a Comissão de Ética
competente deverá ouvir previamente a área jurídica do órgão
ou entidade (art. 16, §1º).
As decisões da Comissão de Ética serão resumidas em
ementa (sumário, sinopse) e, com a omissão dos nomes dos
investigados, divulgadas no sítio do próprio órgão, bem como
remetidas à Comissão de Ética Pública (art. 18).
Nos termos do item XXII do Código de Ética, a pena aplicável
ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura. A
fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os
integrantes da Comissão de Ética, com ciência do faltoso.

Importante:
• A censura é única pena que pode ser aplicada pela
Comissão de Ética.
• As penalidades previstas no art. 127 da Lei nº 8.112/90
não podem ser aplicadas pela Comissão de Ética.
• Da decisão da comissão de ética deve constar:
 A fundamentação da pena aplicada;
 A assinatura de todos os integrantes da Comissão de
Ética;
 A ciência do faltoso.

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3. Resumo

1)

Importante:
Sujeitam-se a esse Código:
• Servidores do Poder Executivo Federal: Sim
• Empregados e dirigentes de EP ou SEM da União: Sim
• Militares: Não
• Servidores dos Poderes Legislativo ou Judiciário: Não
• Servidores dos Poderes Executivos Estaduais, Distritais ou
Municipais: Não

2) Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por


servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de
qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente,
temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição
financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer
órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações
públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as
sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde
prevaleça o interesse do Estado (item XXIV).

3) Todo ato de posse, investidura em função pública ou


celebração de contrato de trabalho dos agentes públicos deverá
ser acompanhado da prestação de compromisso solene de
acatamento e observância das regras estabelecidas pelo Código
de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal.

4) O servidor público não poderá desprezar o elemento ético de sua


conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o
ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o
oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto
e o desonesto. Isso significa que a finalidade do ato administrativo
influencia a sua análise sob o aspecto da moralidade.

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5) A moralidade da Administração Pública não se limita à


distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de
que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a
legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que
poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.

6) A função pública deve ser tida como exercício profissional e,


portanto, se integra na vida particular de cada servidor
público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia
em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom
conceito na vida funcional.

7) Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou


interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem
preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos
da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui
requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão
comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem
a negar.

Importante:
Regra: publicidade
Exceções: (1) segurança nacional, (2) investigações policiais e (3)
interesse superior do Estado e da Administração Pública.

8) Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode


omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da
própria pessoa interessada ou da Administração Pública.

9) Onde deve existir uma Comissão de Ética?


• Em cada órgão ou entidade da APF direta e indireta;
• Em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições
delegadas pelo poder público.

10) Comissão de Ética:


• 3 titulares + 3 suplentes
• Servidores/empregados do quadro permanente

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• Designação = dirigente máximo


• Mandatos não coincidentes = 3 anos

11) À Comissão de Ética compete (art. 7º do Decreto nº 6.029/07):


• Atuar como instância consultiva de dirigentes e servidores no
âmbito de seu respectivo órgão ou entidade;
• Aplicar o Código de Ética Profissional do Servidor Público
Civil do Poder Executivo Federal, devendo:
 Submeter à Comissão de Ética Pública (CEP)
propostas para seu aperfeiçoamento;
 Dirimir dúvidas a respeito da interpretação de suas
normas e deliberar sobre casos omissos;
 Apurar, mediante denúncia ou de ofício, conduta em
desacordo com as normas éticas pertinentes; e
 Recomendar, acompanhar e avaliar, no âmbito do
órgão ou entidade a que estiver vinculada, o
desenvolvimento de ações objetivando a
disseminação, capacitação e treinamento sobre as
normas de ética e disciplina;
• Representar a respectiva entidade ou órgão na Rede de Ética
do Poder Executivo Federal; e
• Supervisionar a observância do Código de Conduta da Alta
Administração Federal e comunicar à Comissão de Ética
Pública (CEP) situações que possam configurar
descumprimento de suas normas.

12) É dever do titular de entidade ou órgão da Administração Pública


Federal, direta e indireta (Decreto nº 6.029/07, art. 6º):
• Assegurar as condições de trabalho para que as Comissões
de Ética cumpram suas funções, inclusive para que do exercício
das atribuições de seus integrantes não lhes resulte qualquer
prejuízo ou dano;
• Conduzir em seu âmbito a avaliação da gestão da ética
conforme processo coordenado pela Comissão de Ética Pública.

13) O processo de apuração de prática de ato em desrespeito ao


preceituado no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil

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do Poder Executivo Federal será instaurado, de ofício ou em razão


de denúncia fundamentada (art. 12 do Decreto nº 6.029/07).

14) A Comissão de Ética sempre respeitará as garantias do


contraditório e da ampla defesa. Nesse sentido, o investigado
poderá produzir prova documental necessária à sua defesa (art. 12,
§1º).

15) Mesmo que ainda não tenha sido notificada da existência do


procedimento investigatório, a pessoa investigada tem os seguintes
direitos (art. 14):
• Saber o que lhe está sendo imputado,
• Conhecer o teor da acusação,
• Ter vista dos autos, no recinto das Comissões de Ética,
• Obter cópia dos autos e de certidão do seu teor.

16) Os trabalhos da Comissão de Ética serão desenvolvidos com


celeridade e observância dos seguintes princípios (art. 10):
• Proteção à honra e à imagem da pessoa investigada;
• Proteção à identidade do denunciante, que deverá ser
mantida sob reserva, se este assim o desejar (Notem que
não será sempre); e
• Independência e imparcialidade dos seus membros na
apuração dos fatos.

17) Concluída a instrução processual, a Comissão de Ética proferirá


decisão conclusiva e fundamentada (art. 12, §4º). Se a conclusão
for pela existência de falta ética, a Comissão de Ética tomará as
seguintes providências, no que couber (art. 12, §5º):
• Encaminhamento de sugestão de exoneração de cargo ou
função de confiança à autoridade hierarquicamente superior ou
devolução ao órgão de origem, conforme o caso;
• Encaminhamento, conforme o caso, para a CGU ou unidade
específica do Sistema de Correição do Poder Executivo
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• Recomendação de abertura de procedimento
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• Fornecimento, aos organismos encarregados da execução do


quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua
conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar
promoções e para todos os demais procedimentos próprios da
carreira do servidor público (Decreto nº 1.171/94, item XVIII).

18) Sempre que constatar a possível ocorrência de ilícitos penais,


civis, de improbidade administrativa ou de infração disciplinar,
a Comissão de Ética encaminhará cópia dos autos às autoridades
competentes para apuração de tais fatos, sem prejuízo das medidas
de sua competência (art. 17).

19) A Comissão de Ética não poderá deixar de proferir decisão


sobre matéria de sua competência alegando omissão do Código de
Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
A omissão eventualmente existente será suprida pela analogia
(utilização de disposições aplicáveis a casos semelhantes) e
invocação aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência (LIMPE) (art. 16).

20) As decisões da Comissão de Ética serão resumidas em ementa


(sumário, sinopse) e, com a omissão dos nomes dos
investigados, divulgadas no sítio do próprio órgão, bem como
remetidas à Comissão de Ética Pública (art. 18).

21) A censura é única pena que pode ser aplicada pela Comissão
de Ética.

22) As penalidades previstas no art. 127 da Lei nº 8.112/90 não


podem ser aplicadas pela Comissão de Ética.

23) Da decisão da comissão de ética deve constar:


• A fundamentação da pena aplicada;
• A assinatura de todos os integrantes da Comissão de Ética;
• A ciência do faltoso.

Bons estudos. Até a próxima aula!

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Bibliografia

ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo


Descomplicado. São Paulo: Método, 2012.
BARCHET, Gustavo. Direito Administrativo. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2010.
CARVALHO, Antonio Carlos Alencar. Manual de Processo
Administrativo Disciplinar e Sindicância: à luz da
jurisprudência dos Tribunais e da casuística da Administração
Pública. Brasília: Fortium, 2010.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito
Administrativo. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Processo Administrativo
Federal: Comentários à Lei nº 9.784 de 29/1/1999. Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2011.
CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO – Manual de PAD – Apostila
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CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de Direito Administrativo.
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DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo:
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GARCIA, Emerson; ALVES, Rogério Pacheco. Improbidade
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MADEIRA, Vinicius de Carvalho. Liçoes de Processo Disciplinar.
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MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São
Paulo: Malheiros, 2011.
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MORAIS, José Leovegildo Oliveira. Ética e Conflito de Interesses
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