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Venci a dor e problemas

relacionados à idade
Judith Hardy Olson
DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 24 de janeiro de 2022

Há alguns anos, quando eu estava prestes a me


mudar para uma casa menor, disse-me uma amiga
querida: “Seu quarto é no andar térreo, espero”.
“Não, é no de cima. Por quê?” Disse ela: “Os
joelhos! Nós não somos mais jovens, você bem
sabe.” Descartei mentalmente essa sugestão de
declínio e sofrimento. Ou pelo menos pensei que
havia descartado.
Não havia dúvida, em meu pensamento, de que
minha mudança era dirigida e protegida por Deus.
Como Calebe e Josué na narrativa bíblica, eu
confiava totalmente no espírito desta promessa que
Deus fez a Moisés: “…envio um Anjo adiante de ti,
para que te guarde pelo caminho e te leve ao lugar
que tenho preparado” (Êxodo 23:20).

Então chegou o dia da mudança. Eu me mudei, e


aquela noite foi tão feliz! Mas na manhã seguinte,
adivinhe o que aconteceu! Meus joelhos doíam
muito, e isso nunca ocorrera antes. No início, senti-
me inundada por pensamentos que me condenavam
por não lidar adequadamente com essa crença de
envelhecimento. Comecei a questionar a
conveniência da mudança, e assim por diante. Mas
não por muito tempo. Aquilo que Deus nos
prometeu, na Bíblia, e que mencionei anteriormente,
e esta outra frase: “…A minha presença irá contigo,
e eu te darei descanso”, (Êxodo 33:14), eram mais
poderosas do que qualquer medo.

Naquele momento, eu me comprometi a fazer o que


Cristo Jesus fez quando foi tão severamente
“tentado pelo diabo” no deserto. Compreendi que o
que Jesus fez foi: 1) recusar-se a dar ouvidos ou
participar de qualquer uma das sugestões do diabo;
e 2) agarrar-se ao que ele sabia a respeito de Deus,
de acordo com as Escrituras.

Então eu me esforcei diariamente — de pensamento


em pensamento — para manter cada um deles do
lado de Deus e Sua bondade onipotente. Observar
cada ideia prometida nas lições semanais do Livrete
Trimestral da Ciência Cristã me ajudou a fazer
exatamente isso. Embora a dor continuasse, eu me
recusava a aceitar uma única partícula sequer de
informação proveniente da matéria sobre minhas
condições, agarrando-me e confiando apenas no
relato espiritual de Deus sobre mim, como real.

A Bíblia diz: “Toda formosura é a filha do Rei no


interior do palácio…” (Salmos 45:13). Eu tinha
consciência de que a harmonia era a lei do meu
existir. Persistir não foi fácil, mas a cada pensamento
que eu acolhia a respeito de Deus, eu melhorava
nesse esforço. Eu também não parei de andar, e
sabia que a liberdade completa era meu direito
divino, e esse dia chegaria.
Logo veio a Lição Bíblica sobre o tema “Deus”, e na
semana seguinte o tema foi “O Sacramento”. Cada
citação naquela lição a respeito de “Deus” falava-me
de Sua fidelidade a todos os Seus filhos. A lição
estava plena de vida, repleta da ternura de Deus,
Sua atenção e certeza. O tema “O Sacramento”
sempre me fala do nosso compromisso com Deus, e
daquela vez dizia: “Nós amamos, porque Ele nos
amou primeiro” (1 João 4:19). Meu amor por Deus,
eu percebi, era realmente o amor de Deus por mim
refletido de volta a Ele. Tudo o que sei é que meu
amor por Deus nunca havia sido tão forte, doce e
sólido como naquele momento.
Então veio o culto de comunhão do domingo.
Quando o Primeiro Leitor convidou a congregação
para ajoelhar-se, eu o fiz imediatamente, e logo após
tivemos a Oração do Senhor. Foi só quando entrei
no meu carro depois do culto que percebi o quão
sem esforço, sem dor e rapidamente eu havia me
ajoelhado e me levantado. Toda a dor desapareceu,
e não voltou. Isso foi há alguns anos, e eu ando e
subo escadas livremente todos os dias.

Desde essa ocasião, pensei muito nessa cura,


ponderando o que ficou comprovado. Com certeza
demonstrou que a debilidade não é uma lei, nem é
necessária; é uma mentira. E deixou claro que o
homem não é uma certa quantidade de matéria —
em ordem ou desordenada, jovem ou velha. Somos
espirituais e perfeitos, somos a imagem preciosa e
eterna de Deus. E também vou continuar dando
provas desse fato.
Judith Hardy Olson
Westport, Connecticut, EUA
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