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A CIDADE
A cidade de ADALUCÍA é uma cidade do interior, longe de todas as outras cidades, a mais
próxima com pelo menos uma semana de viagem sendo Navantera, que é um pouco maior,
mas ainda não é um grande centro.
Construída sobre restos de ruínas há quase mil anos atrás, os moradores de Adalucía, em
grande maioria nasceram e viveram aqui a vida toda, o tipo de cidade com poucos
moradores onde todo mundo se conhece e qualquer visitante é claramente o centro das
atenções.
À oeste existe uma grande floresta fechada que se estende indefinidamente, ao norte em
meio dia de viagem pode se chegar à praia, isolada e raramente visitada apenas pelos
habitantes da cidade, ao leste segue-se a trilha de terra para a cidade de Navanterra, uma
floresta muito mais aberta, e ao sul se estendem grandes campos onde algumas fazendas
ficam situadas.
Os moradores são rústicos, produzem suas próprias comidas nas fazendas e vendem uns
aos outros, a maior parte dos materiais são feitos todos ali mesmo: carpinteiro, ferreiro,
marceneiro. A cidade possui quase nenhum negócio com cidades de fora, devido a
localização de difícil acesso aos mercadores. Pessoas que não gostam da cidade e vão
embora buscando uma vida melhor raramente voltam.
Do exterior, pessoas que vem para morar aqui ou estão fugindo de algo ou alguém, ou
estão cansadas e querem paz do mundo externo. A cidade é tranquila, humilde, mas
aconchegante. Alguns moradores mais simpáticos que outros, e quase todas as famílias
que moram nela, vivem aqui há gerações. Estudos são feitos pelos próprios pais ou então
na biblioteca, que também serve como um tipo de escola para aqueles que querem
aprender, mas não é obrigatória e qualquer idade é permitido participar.
PLOT
Coisas estranhas começaram a acontecer nos últimos dias. É normal que às vezes
aconteçam alguns escândalos: Algum bicho da floresta atacando uma das fazendas, algum
visitante criminoso tentando se esconder, essas coisas acontecem de anos em anos, mas é
sempre controlado e resolvido rapidamente pela guarda, e não é tão comum pela cidade tão
afastada. Mas desta vez tudo parece muito, muito mais anormal.
O primeiro incidente foi reportado pelo fazendeiro, que acordou e viu metade das suas
ovelhas mortas. Elas estavam dentro do cercado, e foram estraçalhadas. O rastro de
sangue seguia em direção à floresta através da ponte, e foi só isso o que ele viu. Ele
acredita que seja um grupo de lobos, ficou devastado, pediu que a ponte fosse trancada.
Quatro dias depois, durante o entardecer, quando muita gente estava tomando uma bebida
na taverna, ouviram o chão tremer. Então foi se abrindo um rachado no chão, que
atravessou toda a taverna, e assustou todos que estavam presentes. Minutos depois,
passou, a rachadura ficou e não foi além da taverna.
O outro incidente poucos ouviram falar, quatro dias depois uma das moças que trabalhava
no bordel desapareceu. Seu quarto intacto, sem nenhum vestígio de onde ela poderia ter
ido. Um dia depois, outra também desapareceu. As prostitutas pediram às suas duas chefes
que fechassem o lugar, com medo de serem a próxima, mas foram recusadas. Elas também
recusam a ajuda dos guardas, alegando que as duas provavelmente fugiram por causa dos
incidentes.
Além de tudo isso, algumas pessoas têm reportado sonhos estranhos, alguns lapsos
confusos desde que tudo isso começou.
A prefeita da cidade tem pedido calma aos moradores, especialmente com um rumor
subindo de que a cidade está amaldiçoada. Ela frisa que a situação irá ser controlada e
resolvida o mais rápido possível, e também ergueu um pedido aos cartazes pela cidade:
todos dispostos a participar da investigação precisam comparecer à sala dela em 2 dias, ao
amanhecer. Os poucos guardas já estão muito ocupados tentando manter as entradas e os
muros mal acabados minimamente seguros. Ela irá comandar a equipe para garantir a
segurança da cidade, mas os moradores não estão muito satisfeitos com a decisão.