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Apoiador em Saúde e a

Articulação da Rede

CAMILA ZANUTTO CARDILLO

24 de julho de 2020
Prazer, Camila!

Camila Zanutto Cardillo


Apoiadora em
Saúde em
São Bernardo do
Campo desde
2010
Formação em Ciências Sociais;
Especializações em Saúde Coletiva,
Gestão e Redes de Atenção;
Mestranda em Educação em Ciências
da Saúde - UNIFESP.
Camila Zanutto Cardillo
2017 - FORMAÇÃO EM SERVIÇO
2020

Construção, implementação e coordenação do/a:

● Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família


● COREMU - Comissão de Residência Multiprofissional

da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de São Bernardo do


Campo - SP.
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Contextualização
em âmbito
nacional

Camila Zanutto Cardillo


Histórico

● Em 2003 o Ministério da Saúde iniciou um processo de formulação


e implementação do apoio institucional aos estados e
municípios baseando no Método Paideia desenvolvido por
Gastão Wagner em 2000.

● Reformular os tradicionais mecanismos de gestão, pressupondo


um modo interativo, analítico e operacional: o trabalho em
cogestão.

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Histórico

● Para reforçar esse processo em 2011 foi criado o Apoio Institucional


Integrado o qual tem como estratégia metodológica fortalecer a
gestão do SUS e a auxiliar a implementação das políticas.

● Esta estratégia tem como objetivo fortalecer os sujeitos e os


coletivos para a construção de processos de cogestão,
transdisciplinaridade e democratização das relações de poder,
transformando e superando modelos de gestão hierarquizados.

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Histórico

● No final de 2016, o Ministério da Saúde criou a Seção de Apoio


Institucional e Articulação Interfederativa nos Núcleos Estaduais do
Ministério da Saúde (NEMS).
● Ao reestruturar os Núcleos, o Ministério da Saúde descentraliza a
essas unidades o papel do Apoio Institucional a estados e a
Conselhos de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS) para
fins de implementação, monitoramento e avaliação das
políticas, programas e ações de saúde.
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Contextualização
no município de
SBC

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O papel do
apoiador -
diretrizes
da SMS - SBC
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Papel do Apoiador
Deve ser capaz de construir objetivos comuns, mediando e viabilizando os projetos
pactuados por atores institucionais e sociais:
● A agenda deve ser mais voltada para o apoio institucional com flexibilidade para
adequação das necessidades do território;
● Ligado diretamente ao processo de produção de coletivos;
● Articular trabalhadores e serviços para análise crítica sobre o processo de
trabalho;
● Conferir espaços de autoanálise, discutindo a respeito do trabalho vivo em ato;
● Auxiliar processo de elaboração de novos modos de produção do cuidado;

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Papel do Apoiador
● Educação permanente para qualificar o trabalho em saúde;
● Ofertar estratégias metodológicas para implementação das
diretrizes e dispositivos das políticas;
● A organização do trabalho do Apoiador em Saúde se dará por uma lógica
territorial, podendo ser organizados por referências das unidades de saúde
ou por projetos terapêuticos (saúde mental, saúde da criança, etc.), sempre
respeitando o diagnóstico territorial;

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Papel do Apoiador

● O Apoiador em Saúde deve propiciar a interação


entre os sujeitos e qualificar as ações
institucionais através dos espaços coletivos
(reuniões: técnica, geral, de equipe, intersetoriais e
conselho gestor) reconhecendo as relações de poder,
afeto e a circulação de saberes, ampliação da
capacidade crítica, auxiliando na transformação das
práticas em saúde e melhorando a qualidade da
gestão no SUS (OLIVEIRA, 2011).

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Atribuições

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Apoio institucional
● Realizar diagnóstico territorial (identificação das
características populacionais e geográficas,
problemas de saúde e vulnerabilidades) por meio
do Projeto Saúde no Território (PST);
● Apoiar nos processos de trabalho junto aos
gerentes das unidades, tais como a construção
das agendas, fluxos internos, planejamento
estratégico, reuniões gerais e técnicas e avaliação
dos indicadores de saúde;
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Apoio institucional
● Articular segmentos organizados da sociedade e
outros equipamentos do território (ONG,
associações de moradores, centros religiosos e
espaços comuns do território) contribuindo para
melhor interação entre trabalhadores e comunidade;
● Produzir articulação e cooperação entre diferentes
equipamentos, serviços da rede a partir de
discussões dentro das UBSs promovendo os
princípios da intersetoralidade;
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Apoio institucional

● Discutir casos complexos para articular o cuidado em rede visando


uma melhor resolutividade, contribuindo assim para mudança no
processo de trabalho.

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Apoio matricial
Realizar apoio matricial às equipes através de:
● Educação em saúde;
● Discussão de casos e temas de interesse.

Ampliar as ferramentas das equipes para


produção do cuidado integral:
● Mapa Vivo;
● Clínica Ampliada;
● Produção de Projeto Terapêutico Singular (PTS).

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Apoio assistencial

● Trabalho compartilhado com ESF por meio de:


○ grupos terapêuticos e educativos;
○ consultas compartilhadas;
○ visitas domiciliares.

● Trabalhar em equipe multiprofissional;

● Não realiza atendimento individual.

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Apoio à gestão
● Articular, alinhar conversas auxiliando nos processos dos
departamentos para rede;
● Facilitar a construção das EPs junto a coordenação central;
● Apoiar nas mudanças das estruturas gerencial e assistencial dos
serviços de saúde juntamente com gestão;
● Considerar o modelo de cuidado definido em cada território.

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A entrada e a circulação nos serviços e nas equipes dos territórios
de saúde, proporciona e favorece a articulação de rede e
mudanças nos processos de trabalho principalmente por meio da
tecnologia leve. Isto é, a tecnologia das relações, do encontro, do
trabalho vivo em ato cuja possibilidade de atuar, de interagir, de
imprimir sua marca, de também afetar é fundante para o trabalho
do Apoiador (Mehry, 2009).

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Habilidades
necessárias

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Habilidades necessárias
Articulação

Produzir conexão entre a UBS e demais


serviços da rede de saúde,
assistência social, educação, esporte, cultura
e lazer com intuito de propiciar o
melhor cuidado ao usuário, principalmente na
atenção aos casos complexos.

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Habilidades necessárias

Negociação Facilitação

Mediar relações interpessoais Facilitar os processos de


(usuários, trabalhadores e trabalho para qualificar o
gestores) buscando acordos cuidado a partir
e projetos comuns. das observações do
cotidiano.

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Habilidades necessárias
Educação

Promover a troca de conhecimento entre os profissionais e usuários


por meio de educação em saúde, matriciamento, consultas compartilhadas,
visitas domiciliares e grupos terapêuticos e educativos.

Escuta e observação

Observar o cotidiano do serviço, equipe e


comunidade sempre aberto à escuta.
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Operacionalização
no município

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Principais objetivos em SBC

● Implementar a Estratégia de Saúde da


Família

● Articular a Rede Setorial e Intersetorial

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Estruturação em 2010
● Contratação por processo seletivo - CLT;
● 10 equipes multiprofissionais com 5 integrantes cada;
● Distribuição nos 10 territórios de saúde recém estruturados, 9
em 2011, cada um com:

3 a 4 UBS
vários serviços
1 UPA foram construídos
ao longo do tempo
Centros Especializados de
Referência territorial
Camila Zanutto Cardillo
Organização ao longo do tempo
Facilitador da Equipe de 5
2010 - 2017 equipe de apoio Apoiadores
Gabinete da Todas UBSs do
SMS território, UPA,
Referências dos CAPS, HC, HPSC,
Departamentos Vigilância, etc.

2017 - 2020 Chefe do NASF Sanitarista - Equipe


Departamento NASF
de Atenção 1 ou 2 UBSs do
Básica Coordenador(es) território;
de UBS
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Ferramentas
necessárias

Camila Zanutto Cardillo


Nessa caixa de ferramentas entram desde os protocolos de
cuidado, estratégias de encontro e afetações, até um conjunto de
ideias e modos de intervenção buscados no campo das técnicas
de Governo, de modo a compor núcleos de tecnologias leves e
leve-duras (conhecimentos estruturados, como clínica e
epidemiologia) que favoreçam a instituição de novos arranjos
no modo de fabricar saúde (BERTUSSI, 2010).

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Ferramentas necessárias

● Conhecer Princípios e Diretrizes do SUS


● Estudar protocolos, documentos norteadores etc
● Vivenciar a realidade do máximo possível de serviços:
○ Demandas, perfil do público
○ Fluxos de acesso
○ Potências e dificuldades internas
● Ter uma pessoa de referência dentro do serviço (informante-chave)
● Marcar espaço: estar de corpo presente nos espaços

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● Mediação das chefias;
● Realização de alguma
Possibilidade de atividade educativa;
trânsito na rede ● Encontrar algo em comum:
○ caso
○ nó em algum fluxo
○ matriciamento
○ projeto
○ linha de cuidado
● Curiosidade;
● Etc.

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Ferramentas necessárias
● Criação de vínculo:
○ promover encontros
○ conhecer o outro por meio de reuniões
○ circular nos serviços
○ realizar pactuações e repactuações
○ marcar presença em todos os momentos: espaços
colegiados, eventos, diversas ações
○ ter comprometimento com os combinados horários
○ combinar primeiramente com o responsável daquele
espaço, ex. enfermeira responsável pelos ACS
○ ir para o território Camila Zanutto Cardillo
● Fazer atividades que não
Outras necessariamente é de sua
possibilidades atribuição;
● Identificar demandas ou
para abrir portas criá-las;
● Se não der por um caminho,
tente por outro;
● Ter criatividade para lidar
com todas as situações
inclusive na mediação de
conflitos.

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O Apoio Matricial é uma metodologia para organizar o trabalho
interprofissional, tanto em equipes quanto em redes de atenção à saúde.
Utiliza, além dos conceitos de trabalho compartilhado e de cogestão, o
referencial da interdisciplinaridade, visão ampliada do processo
saúde-doença-cuidado, em suas dimensões sociais, sanitárias e
pedagógicas, e objetiva a construção de corresponsabilidade no
cuidado em saúde entre equipes multiprofissionais e profissionais
apoiadores especialistas (CAMPOS et al., 2013).
Camila Zanutto Cardillo
Ferramentas necessárias
● Manejar ferramentas que organizam o trabalho:
○ Agenda estruturada, mesmo que seja dinâmica
○ Fluxograma, genograma, ecomapa, gráficos etc
○ Planilhas e softwares
● Instrumentos de análise estratégica e de conjuntura como a Matriz FOFA
● Planejamento, monitoramento e avaliação
○ Projetos por escrito, com prazos, responsáveis
(onde, quando, quem, por quê, como)
○ Plano de ação
○ Levantamento e análise de dados
○ Relatório
Camila Zanutto Cardillo
Camila Zanutto Cardillo
Trabalho em equipe
interprofissional
● Troca, colaboração
● Confiança, respeito
● Apoio
● Fazer “com” e não “por”
● Identificar momento de avançar e recuar
● Responsabilização
● “Você não conhece alguém, mas conhece alguém que
conhece alguém”.

Camila Zanutto Cardillo


Singularidades ● Cada serviço tem um tempo de ação
específico e isso requer paciência,
do trabalho na/ priorização e articulação ;

com a rede UPA UBS CAPS PS

● À medida em que se entra e vincula


Tempos nos serviços, cada um vai demandar
mais tempo para os processos de
Vínculos
trabalho, necessitando de mais tempo
Ferramentas Em cada
de agenda para cada lugar;
Modos de serviço
● Cuidado com conflito de interesses,
cuidar e de
em muitos casos é importante
gerenciar os
agenciar outros atores.
processos
Camila Zanutto Cardillo
Trabalho Em
Habilidades Atuação Colaboração Ferramentas
Equipe
Documentos
Gestão
Respeito/ do SUS,
Interprofissio-
Articulação Confiança protocolos
nalidade
Cuidado Levantamento
Vínculo e análise de
Facilitação Responsa- dados
Micro Poder bilização Análise
Trocas conjuntural e
Negociação
Encontros institucional
Marcar Implementação,
Escuta/ APOIADOR presença Monitoramento,
Trânsito nos
Observação Avaliação
espaços
Pactuações e
Educação repactuações Atribuições
Mediação de
gestores Inserção na
rede Cuidado com Apoio Apoio à
Nó em algum conflito de assistencial gestão
Projeto
fluxo comum interesses
Priorização Apoio Apoio
Curiosidade
Discussão de Respeito aos institucional matricial
Matriciamento
Caso tempos
Camila Zanutto Cardillo
LEMBRE-SE:
Quando você chegou em um
serviço, ele já funcionava.
Primeiro entenda como ele se
organiza para então propor
alternativas que levem em
consideração a história e as
pessoas do local!
Camila Zanutto Cardillo
Exemplos do meu trabalho

● Descentralização de saúde mental


● Territorialização
● Comitê de mortalidade materno infantil
● Kanban
● Levantamento das internações infantis e das
reinternações com menos de 30 dias
● Matriciamento e articulação CAPS com UBS
● Reunião de Rede Intersetorial
● Espaços formativos: EPs
● Etc.
Camila Zanutto Cardillo
Camila Zanutto Cardillo
Referências
BERTUSSI, Débora C. O apoio matricial rizomático e a produção de coletivos na gestão municipal em saúde. Rio de Janeiro: UFRJ /
Faculdade de Medicina, 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na
Saúde. Curso de formação de facilitadores de educação permanente em saúde: unidade de aprendizagem – análise de contexto da gestão e
das práticas de saúde. Rio de Janeiro, FIOCRUZ, 2005.

_____._____. CADERNO Cosems/SP Volume 3 Estratégia Apoiadores. Dispositivo do COSEMS/SP contribuiu para qualificar a
organização do movimento sanitário e potencializar o processo de regionalização. 2013.

CAMPOS, Gastão W. S. Equipes de referência e apoio especializado matricial: uma proposta de reorganização do trabalho em saúde.
Ciênc Saúde Coletiva 1999; 4:393-404.

CAMPOS, Gastão W. S. e DOMITTI, Ana Carla. Apoio Matricial e Equipe de Referência: uma metodologia para a gestão do trabalho
interdisciplinar em saúde. Cadernos de Saúde Pública, v. 23, n. 2, Rio de Janeiro, fevereiro 2007.

Camila Zanutto Cardillo


CAMPOS, G. W. S. et al. Práxis e formação Paideia: apoio e cogestão em saúde. São Paulo: Hucitec, 2013.

FEUERWERKER, L.C.M; MERHY, E.E. Educação Permanente em Saúde: educação, saúde, gestão e produção do cuidado. In:
MANDARINO, A.C.S; GALLO, E., GOMBERG, E.(org). Informar e Educar em Saúde: análises e experiências. Editora UFBA, no prelo.

MERHY, Emerson E. Um dos grandes desafios para os gestores do SUS: apostar em novos modos de fabricar os modelos de atenção. In:
MERHY, E.E.; MAGALHÃES JR, H.M.; RÍMOLI, J.; FRANCO, T.B.; BUENO, W.S. O trabalho em saúde: olhando e experienciando o
SUS no cotidiano. 3.ed. São Paulo: Hucitec; 2006.

MERHY, Emerson E. Saúde: a cartografia do trabalho vivo. 2ª ed. São Paulo: Hucitec; 2005.

MERHY, E.E.; FEUERWERKER, L.C.M. Novo olhar sobre as tecnologias de saúde: uma necessidade contemporânea. In: MANDARINO,
A.C.S.; GOMBERG, E. (Orgs.). Leituras de novas tecnologias e saúde. São Cristóvão: Editora UFS, 2009. p.29-74.

MERHY, Emerson E. O conhecer militante do sujeito implicado: o desafio em reconhecê-lo como saber válido. In: FRANCO, T.B.; PERES,
M.A.A.; FOSCHIERA, M.M.P.; PANIZZI,M.(org.) Acolher Chapecó: uma experiência de mudança do modelo assistencial, com base no
processo de trabalho. São Paulo: HUCITEC, 2004.

MERHY, Emerson E. Em busca do tempo perdido: a micropolítica do trabalho vivo em saúde. In: Merhy EE, Onocko, R. Agir em Saúde:
um desafio para o público.São Paulo (SP): Hucitec; 1997.

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Merhy, Emerson.E. Em busca da Qualidade dos Serviços de Saúde: os serviços de porta aberta para a saúde e o modelo tecnoassistencial em
defesa da vida (ou como aproveitar os ruídos do cotidiano dos serviços de saúde e colegiadamente reorganizar o processo de
trabalho em busca da qualidade das ações de saúde). In: Cecílio, L. C.(org.). Inventando a mudança na saúde. São Paulo: Hucitec,1994.

Links:

http://redehumanizasus.net/81135-apoio-paideia/
https://www.scielo.br/pdf/icse/v18s1/1807-5762-icse-18-1-0931.pdf
https://www.scielo.br/pdf/icse/v18s1/1807-5762-icse-18-1-0983.pdf
https://www.saude.gov.br/gestao-do-sus/articulacao-interfederativa/apoio-institucional-do-ministerio-da-saude
https://www.saude.gov.br/gestao-do-sus/articulacao-interfederativa/apoio-institucional-do-ministerio-da-saude/827-articulacao-interfederativa/
40862-apoio-integrado

Camila Zanutto Cardillo


Muito obrigada!
CAMILA ZANUTTO CARDILLO

camilazanutto@gmail.com

98164-8846

Camila Zanutto Cardillo


Breve síntese da conversa
● Quais são os objetivos da gestão municipal? E da Atenção Básica?
● O que o Apoio tem como objetivo?
● É possível fortalecer a Atenção Básica antes de buscar articulação com a rede
ou é possível realizar ao mesmo tempo?
● No contexto do COVID-19 e das eleições: o quê fazer a curto, médio e longo
prazo?
● Como se reinventar com as novas formas de se relacionar à distância e os usos
de tecnologia?
● Como garantir a permeabilidade e a porosidade nos diversos serviços da rede?
● A gestão apoia a entrada do Apoio nos diversos serviços da rede? Quem são
possíveis interlocutores para auxiliar neste processo?
Camila Zanutto Cardillo
● As relações na rede são hierarquizadas/ verticalizadas ou há espaços de
construção da rede viva?
● É possível conciliar projetos individuais com as demandas dos serviços?
● Quais são os seus limites, os do serviços e da gestão municipal? Onde há
governabilidade?
● Quem são seus parceiros?
● Ajude a construir os direcionamentos, elenque os principais problemas de um
território e faça propostas.
● Apoiador é desatador de nós, onde eles existem?
● Se necessário, volte às origens da proposta do Apoio.
● Avaliar como estão as inserções, inclusive junto ao NASF.
● Montar redes de solidariedade!
● Existe liberdade de ação do Apoio? USE-A COM SABEDORIA!
Camila Zanutto Cardillo
● Indicadores do novo modelo de financiamento: uma alternativa concreta para
estruturar propostas na AB.
● Identificar necessidades das equipes e respeitar os tempos.
● Possibilidades de cuidado em saúde mental dado o adoecimento por conta da
pandemia e do processo de luto.
● Cuidado com o cuidador.
● Ida para outros serviços com qual objetivo: irão intervir no processo de
trabalho de lá também ou só conhecer? À medida em que se entra, aparecem
novas demandas, e sem ninguém para agenciar os limites e potencialidades do
apoiador, há grande risco de cair em armadilhas, como por exemplo deixarem
um caso complexo sob sua responsabilidade, ou mesmo inserir o apoiador em
conflito de interesses.

Camila Zanutto Cardillo

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