Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
IDENTIFICAÇÃO DA OBRA
Razão Social :
Endereço : CEP :
Bairro : Cidade - UF : ITAPORÃ -MS
Início obra:
Término obra:
Nº DE TRABALHADORES
Administrativo :
Horário de trabalho :
Operacionais :
Horário de trabalho :
RESPONSÁVEIS :
Pelas Informações :
DATA DA ELABORAÇÃO :
1.0 INTRODUÇÃO
2
1.1.3. – Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia,
registrando e divulgando os dados.
1.2. – Documentos que integram o PCMAT:
2.2. – Agentes Físicos: são formas de energia a que possam estar expostos os
colaboradores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas
extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-
som e o ultra-som.
3
2.4.– Agentes biológicos: bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários,
vírus, entre outros.
Central de forma
Central de armação
Central de concreto
Escritório de obras
Áreas de vivência
Fundação escavação;
forma, armação, concreto;
reaterro;
Superestrutura cimbramento;
forma, armação, concreto e desforma;
Acabamento alvenarias;
caixilharia, instalações, revestimentos;
pinturas;
limpeza.
4
É realizada a movimentação de terras, que são necessárias para a execução
das fundações. A seguir é feita a infra-estrutura. A colocação de estacas pode
ser feita com equipamento específico tipo bate-estaca, por percussão;
3.2. – Superestrutura
5
aço e biqueira injetada, luvas de raspa e
latex, entre outros.
Químico Dermatoses de contato Deve-se evitar trabalhar sem a devida
proteção (luvas de latex e botas de
borracha) quando dos serviços de
lançamento de concreto em formas,
devendo ainda ser imediatamente
lavada com água limpa e sabão neutro
as partes do corpo atingidas por caldas
de cimento assim como as roupas.
Ergonômico Trabalho físico pesado Deverão ser orientados todos os
Posturas incorretas trabalhadores quanto a posturas
Ritmo excessivo corretas ao movimentar pesos e praticar
esforços de maneira geral, evitando
desta forma os malefícios a coluna
cervical e lombalgias.
Riscos de Acidentes Máquinas e equipamentos Planejamento e fiscalização dos
Ferramentas manuais serviços, quando das ligações elétricas
inadequadas provisórias e condição de isolamento
Eletricidade dos equipamentos em uso (vibradores,
Impactos sobre a cabeça furadeiras manuais, etc.)
Perfurações c/ pregos Deverão usar constantemente
capacete e botina de segurança c/
palmilha de aço e biqueira injetada.
Legenda I – Imediato (até 30 dias)
C – Curto prazo (até 90 dias)
M – Médio prazo (até 180 dias)
L – Longo prazo (mais de 180 dias)
6
Químico Poeiras (lixamento de Proteção respiratória, luvas de latex e
paredes, tacos, etc.) – botas de borracha, entre outros.
MÉDIO
Manuseio de argamassas
de cimento
Vernizes, tintas, diluentes,
resinas, removedores, etc.
Catalisadores.
7
Nossas funções e atividades dentro do canteiro de obras são:
8
EPI Capacete, botina de segurança c/ palmilha de aço e biqueira injetada, óculos de
segurança e os eventuais necessários.
9
Riscos Não existe risco de acidente considerável, existe possibilidade de contaminação
devido a presença de roedores no almoxarifado.
Exames Conforme PCMSO
Periodicidade Conforme PCMSO
EPI Capacete, botina de segurança c/ palmilha de aço, óculos de segurança e os
eventuais necessários.
Função Descrição – PCMAT
Motorista Profissional encarregado pela operação de caminhões e veículos leves.
Riscos Contra terceiros e de colisão
Exames Conforme PCMSO
Periodicidade Conforme PCMSO
Requisito Com habilitação adequada
EPI Capacete, botina de segurança c/ solado injetado, óculos de segurança e os eventuais
necessários.
Função Descrição – PCMAT
Operador de Funcionário mão-de-obra direta, treinado e capacitado para operar o equipamento.
Compactador de
Solo
Atividades Reaterros, nivelamento de solo.
Riscos Ruído, vibração.
Exames Conforme PCMSO
Periodicidade Conforme PCMSO
EPI Capacete, botina de segurança c/ palmilha de aço, óculos de segurança, luva de
raspa e os eventuais necessários.
Requisito Com treinamento e capacitado para a função.
10
2kg de GLP, quedas de nível, ferimentos cortantes.
Exames Conforme PCMSO
Periodicidade Conforme PCMSO
EPI Capacete, calçado de segurança, óculos de segurança e os eventuais necessários.
11
6.0 MEDIDAS GENÉRICAS DE RISCOS E SUAS PREVENÇÕES
12
2) Os cabos de aço de sustentação do andaime devem trabalhar na vertical e o
estrado, na horizontal; o andaime deve ser fixado à construção, a fim de não
oscilar.
3) Grave e iminente risco – É obrigatório o fornecimento gratuito, pela empresa,
e a utilização, pelos trabalhadores, de cinto de segurança, com certificado de
aprovação do Ministério do Trabalho marcado no mesmo, nos trabalhos
executados sobre andaime (leve ou pesado). O cinto deverá ser preso a um
cabo de segurança (de aço ou fibra resistente), que será amarrado em local
firme da estrutura, independente do andaime.
4) Grave e iminente risco – Não se permite que o andaime (leve ou pesado)
seja sustentado por corda de fibra natural ou artificial. É obrigatório o uso de
cabo de aço para sustentá-lo.
5) Grave e iminente risco – Não é permitida a interligação de estrados de
andaimes leves.
Só se permite a interligação de estrados de andaime pesados.
Para prevenir a queda de trabalhadores, os edifícios com mais de 4 pavimentos
devem ter plataformas especiais de proteção (bandejas). Essa proteção deve
ser colocada a partir da 2ª laje, de 3 em 3 pavimentos, em todo o edifício.
A proteção da 2ª laje deve ter 2,20m de largura. Todas as outras devem ser
colocadas logo depois da concretagem da laje de cima, só devendo ser
retiradas após o levantamento de alvenaria (vedação).
A proteção da 2ª laje só pode ser tirada depois de terminado o revestimento
externo acima dessa laje.
Complementando a segurança no trabalho, a partir da 11ª laje será colocada
tela de arame, náilon ou material de resistência equivalente, em toda a volta do
edifício, que será presa às plataformas de proteção.
13
Só de carga – É o elevador conhecido como “guincho”, que deve possuir
revestimento nas faces laterais e posterior de tela e arame, náilon ou material
de resistência similar. É proibido o transporte de trabalhadores neste tipo de
elevador (grave e iminente risco). O operador do guincho (guincheiro) deve
possuir local de trabalho coberto, que seja contra queda de materiais (grave e
iminente risco). Este local de trabalho deve ser, preferencialmente, isolado,
para evitar o acionamento do elevador por pessoas não habilitadas, e o
operador deve receber comunicação para movimentação do elevador através
de lâmpada ou campainha. O elevador de materiais deve ter placa indicando
sua carga máxima e a proibição do transporte de trabalhadores.
Elevador de passageiros – É obrigatória a instalação de pelo menos um
elevador de segurança em edifícios com mais de 12 pavimentos ou altura
equivalente. É também conhecido por “gaiola”. Possui torre metálica, cabina
metálica fechada, sistema de frenagem automático e é controlado de dentro da
cabina.
Para os dois tipos de elevador, as rampas de acesso à torre em qualquer
pavimento devem ser providas de guarda-corpos (de no mínimo 1,20m de
altura) e rodapé (de no mínimo 0,20m de altura) e só devem ter inclinação
ascendente no sentido da torre. É considerada grave e iminente risco a
circulação de trabalhadores através das torres de elevação de cargas.
14
As escadas de mão podem apresentar risco de queda. Essas escadas não
podem possuir montante único, pois esta é uma situação de grave e iminente
risco.
As escadas de mão devem ter no máximo 7,0m de comprimento, ter degraus
uniformes e espaçados no máximo de 0,30m, ser apoiadas em locais firmes e
ser presas no seu topo inferior e superior. Devem ainda ultrapassar o topo
superior em 0,90m, no mínimo, para se evitarem escadas curtas.
As escadas de uso coletivo devem possuir também corrimão (de no mínimo
0,90m de altura) e rodapé (de no mínimo 0,20m de altura).
6.5 RAMPAS
Toda vez que houver uma escavação com mais de 1,25m de profundidade em
solos instáveis (sujeitos a desmoronamentos), deve ser feito o escoramento
antes do início do trabalho. Esta situação é considerada de grave e iminente
riscos, pois principalmente na época das chuvas o terreno encharcado desliza,
podendo soterrar os trabalhadores.
15
Os materiais retirados da escavação (bota-fora) ou que vão ser assentados na
vala devem ficar distantes da borda de, no mínimo, metade da profundidade da
escavação, para soterramento ou queda de materiais sobre os trabalhadores.
16
6.8 PREVENÇÃO DE OUTROS RISCOS
Toda serra circular deve possuir proteção para o disco de corte (coifa) e lâmina
separadora (cutelo divisor) que evite o retrocesso da madeira.
A inexistência da coifa e cutelo gera uma situação de grave e iminente risco
para os trabalhadores, que podem vir a sofrer graves ferimentos nos dedos e
mãos ou mesmo sua amputação.
A altura da coifa deve variar conforme a espessura da madeira, e ela deve ficar
sempre encostada na superfície de corte.
Onde houver trabalhos de pintura, aplicação de vernizes, colas e outros
produtos tóxicos, solda e jateamento em locais confinados, os quais são de
grave e iminente risco para a saúde do trabalhador, deve-se instalar exaustão,
para retirada de gases e vapores, poeiras, fumos metálicos, névoas e neblinas,
ou, quando não for possível, fornecer equipamento completo de proteção,
como: autônomo com cilindro de ar ou de adução de ar, com mangueira ligada
a compressor. Com isso, evitam-se a contaminação e o aparecimento de
doenças ocupacionais.
As madeiras retiradas de andaimes, fôrmas e encoramentos devem ter os
pregos, arames e fitas de amarração retirados ou rebatidos, evitando-se dessa
maneira perfurações nos pés dos trabalhadores. Todo o material empregado
na obra deve ser arrumado de modo a evitar quedas e outros acidentes.
As máquinas e os equipamentos devem ter suas partes móveis e perigosas
protegidas (polias, correias de transmissão etc.), bem como as partes que
ofereçam riscos de ruptura ou de projeção de partículas.
Quando houver transporte de concreto por grua, é de grave e iminente risco a
circulação de pessoas ou o trabalho sob a carga, durante o trajeto até o
lançamento.
17
- calçado fechado de couro resistente para proteção dos pés do trabalhador
contra quedas de objetos (“sapatão” com biqueira rígida), entrada de pregos
(“sapatão” com palmilha de aço) e solado antiderrapante;
- botas impermeáveis somente para trabalhos de lançamento de concreto ou
em terrenos encharcados;
- luvas adequadas ao serviço a ser executado (raspa de couro para trabalhos
grosseiros e de borracha para aplicação de massas);
- cinto de segurança para os trabalhos sobre andaimes ou em locais sujeitos
a queda, a mais de 2,0m de altura;
- protetor facial para os trabalhos com serra circular;
- capacete de segurança;
- óculos e protetores faciais com filtros de luz para os soldadores;
- óculos de segurança contra impactos, para trabalhos com esmeril e
apicoamento de concreto;
- óculos de segurança contra poeiras e respingos, para serviços de lixamento
de concreto, pinturas etc.;
- outros equipamentos de proteção individual adequados a riscos específicos,
tais como:
capas impermeáveis, para chuvas;
luvas com enchimento de borracha especial, para vibrações de marteletes;
perneira, mangote e avental de raspa, para trabalhos com solda;
Os equipamentos de proteção individual só podem ser utilizados se possuírem
impresso no produto o número do Certificados de Aprovação (CA), fornecido
pelo Ministério do Trabalho.
18
- lavatório
- depósito de lixo com tampa
- aquecedor de marmitas (estufa elétrica ou banho-maria), nos locais onde
não houver fornecimento de refeições quentes.
8.2 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
19
8.4 VESTIÁRIO
Todo canteiro de obras deve possuir um local para troca de roupas dos
trabalhadores que não residem no local, com armários individuais contendo
cabides ou escaninhos.
8.5 ALOJAMENTO
1. Ressecar, irritar ou ferir a pele no local do contato, seja nas mãos, nos pés
ou em qualquer local da pele onde a massa de cimento permanecer por
certo tempo.
2. Produzir reações alérgicas, e isto depende do contato do cimento com estas
partes.
20
Se suas mãos ou pés estiverem feridos ou irritados após contato com o
cimento faça o seguinte:
21
- se sua roupa estiver suja de massa ou calda de cimento ou concreto,
troque-a logo que possível.
- substituir imediatamente, luvas e/ou botas rasgadas ou furadas;
- ao cair massa ou calda de cimento dentro da luva, retire-a imediatamente e
lave as mãos;
- lave bem as luvas e em seguida deixe escorrer toda a água;
- pó ou cavaco de madeira dentro dos sapatos ou das botas pode irritar seus
pés;
- se possível faça uso de meias grossas do tipo de futebol;
- ao cair massa ou calda de cimento dentro da bota, retire-a assim como a
meia e imediatamente lave as partes atingidas;
- não deixe a calça úmida de calda do cimento em contato com a pele.
22
Antes do começo da obra, é preciso saber que tipo de fio ou cabo deve ser
usado, onde ficarão os quadros de força, quantas máquinas serão utilizadas e,
ainda, quais as ampliações que serão feitas nas instalações elétricas.
23
Devem fechar para cima e de tal forma que os porta-fusíveis não fiquem
energizados (“vivos”) quando as chaves estiverem abertas.
As chaves elétricas do tipo faca, blindadas, não devem ser usadas para ligar
diretamente equipamentos como serra, betoneiras e outros.
Nunca se deve ligar ou desligar as chaves elétricas, quando algum
equipamento estiver sendo utilizado.
Para não estragar a isolação dos fios e cabos, é preciso tomar cuidado de :
24
As emendas que forem feitas nos fios e cabos devem ficar firmes e bem
isoladas, não deixando partes descobertas.
Os fios e cabos com muitas emendas, mau isolamento ou fora de uso devem
ser recolhidos e substituídos por novos.
Quando os fios e cabos forem puxados para tomadas e interruptores ou
quando atravessarem paredes, é preciso protegê-los, por exemplo, com calhas
ou eletrodutos.
A ligação dos equipamentos à rede elétrica sempre deve ser feita através do
conjunto plugue-tomada.
25
Nos locais de movimentação de material, as lâmpadas devem estar protegidas
contra batida, para não quebrarem.
Nunca se deve usar lâmpadas portáteis, se elas não tiverem as proteções.
26
É preciso ter certeza de que o material transportado e as ferramentas usadas
pelo trabalhador fiquem afastados da rede elétrica. O mesmo cuidado se deve
ter na movimentação de andaimes, gruas, veículos basculantes, porque podem
encostar na rede elétrica.
10.2.3 Barreiras
27
Neste caso, a corrente elétrica de fuga seguirá para o ponto de aterramento
pelo “condutor terra”, não passando pelo corpo do trabalhador que tocar em
sua carcaça.
Este serviço deve ser feito por um eletricista que conheça perfeitamente a
importância das conexões bem feitas e com condições de medir a resistência
elétrica do solo, que deve ser a menor possível (2 ohms no máximo). Caso não
se tenha como medir a resistência do solo, é necessário prepará-lo, a fim de
diminuir sua resistência da seguinte maneira:
- escavar no solo um buraco de 0,40m de diâmetro e com profundidade
suficiente para fixar uma haste de cobre com comprimento mínimo de
2,40m no eixo do mesmo. A haste deverá ser envolvida por uma camada
de sal grosso com aproximadamente 0,20m e esta camada de sal
envolvida por outra de carvão vegetal preenchendo todo o furo onde esta
alojada a haste de aterramento, sendo que seu topo deverá estar aflorado
ao nível do solo para se providenciar a conexão do fio terra que deverá ter
um terminal conector eficientemente parafusado à haste.
28
10.4 LUGARES ÚMIDOS
10.5 - MANUTENÇÃO
29
Um fusível queimado deve ser trocado por outro do mesmo tipo e capacidade
(valor).
Nunca se deve colocar moedas, arames, papel de cigarros ou fazer ligações
diretas.
OBS.: Não se deve colocar fusível no condutor neutro (azul claro) que passa
pela chave faca, pois ele não pode ser interrompido pela queima do fusível.
Para ligar ou desligar as chaves elétricas, o trabalhador não deve ficar na sua
frente.
Na manutenção das instalações e equipamento deve ser dada uma importância
especial para s sinalizações, pois elas são responsáveis em grande parte pela
prevenção dos acidentes de origem elétrica.
No caso de acidente, é preciso agir rápido, porque quanto mais tempo uma
pessoa ficar sofrendo o choque elétrico, menos chance ela terá de sobreviver.
Primeiramente, deve-se desligar a chave geral.
Quando não for possível desligar a chave geral, deve-se fazer o seguinte:
- Se não tiver luvas de borracha, usar madeira seca ou ficar em cima de uma
tapete de borracha.
30
Depois de separar o trabalhador da rede elétrica, pode ser que ele pare de
respirar (morte aparente). Para que ele volte a respirar, é preciso fazer o
seguinte:
Deve-se fazer isso várias vezes, até que o trabalhador acidentado volte a
respirar.
Na maior parte dos casos de choque elétrico, ocorre também a parada do
coração. Caso isto ocorra deve-se fazer a massagem cardíaca, da seguinte
forma:
31
São freqüentes os serviços que exigem dos trabalhadores o levantamento e
transporte manual de pesos.
Pode ocorrer, no entanto, que em conseqüência de desconhecimento ou
negligência dos procedimentos corretos a serem adotados, os trabalhadores
sejam surpreendidos por dores lombares, entorses, deslocamentos de disco e
hérnias.
Na Engenharia Civil, especificamente, os trabalhadores convivem com o
levantamento e transporte de sacos de cimento, cilindros, tambores, placas de
madeira, tábuas, caibros, blocos e tijolos, cujos procedimentos corretos estão
descritos a seguir.
Para um operário brasileiro, os limites de pesos que podem ser levantados sem
causar problemas à sua saúde são apresentados na Tabela 1.
32
Tabela 1
PESSOAS X LIMITAÇÕES HOMENS MULHERES
ADULTOS (18 A 35 ANOS) 40Kg 20Kg
DE 16 A 18 ANOS 16 Kg 8Kg
MENOS DE 16 ANOS PROIBÍDO
Ainda que não adote os procedimentos corretos para levantar e/ou transportar
um peso, um operário pode conseguir o mesmo limite de carga que um outro
atinge agindo corretamente.
Porém o levantamento e o transporte corretos não trazem problemas ao
trabalhador, enquanto os procedimentos errados podem acarretar danos à sua
saúde.
33
- posicionar-se junto à carga, mantendo os pés afastados, com um pé mais à
frente que o outro, para aumentar sua base de sustentação;
- abaixar-se dobrando os joelhos e mantendo a cabeça e as costas em linha
reta;
- segurar firmemente a carga, usando a palma das mãos e todos os dedos;
- levantar-se usando somente o esforço das pernas, e mantendo os braços
estendidos;
- aproximar bem a carga do corpo;
34
Deve-se evitar o transporte de cargas com apenas uma das mãos, procurando-
se distribuir o peso nas duas mãos.
No transporte de cargas, deve-se sempre manter cabeça e as costas em linha
reta.
Evita-se um esforço excessivo dos músculos do antebraço, utilizando-se um
sistema de puxador que permita boa firmeza dos cinco dedos e da palma da
mão.
11.5 Aplicações
Ficar agachado próximo ao cilindro, com uma das pernas um passo à frente do
corpo.
Segurar o cilindro pelo lado da válvula.
Levantar o cilindro, mantendo as costas retas.
Ao transportar, rodar o cilindro até o lugar designado, mantendo sempre as
costas retas. Para grandes distâncias é aconselhável o uso de carrinhos de
mão.
35
11.5.3 Levantamento e transporte de tambores
Ficar agachado próximo ao tambor, com uma das pernas um passo à frente do
corpo.
Apoiar uma das mãos no joelho, mantendo as costas e a cabeça em linha reta,
e segurar as tábuas.
Reagir ao peso das tábuas, dobrando os joelhos.
Equilibrar as tábuas deslocando a mão para frente, tanto quanto possível, e
iniciar o transporte.
36
Erguer o bloco à menor distância possível
Deslocar a carga na posição correta.
11.5.7 Utilização da pá
37
tela de cordas de nylon.
Escadas, passarelas e madeira de primeira qualidade espessura mínima de
rampas 0,025m.
38
ÁREAS DE VIVÊNCIA
39
ÁREAS DE VIVÊNCIA PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: Sanitários FOLHA –
41
ÁREAS DE VIVÊNCIA PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: Conjunto de Chuveiros FOLHA –
42
ÁREAS DE VIVÊNCIA PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: Vestiário FOLHA –
43
ÁREAS DE VIVÊNCIA PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: Refeitório FOLHA –
44
PROTEÇÕES COLETIVAS
45
PROTEÇÕES COLETIVAS PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: Serra Circular de Bancada NR-18.7.2
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
A serra circular de bancada é constituída de um disco circular, provido
de arestas cortantes em sua periferia, montada num eixo, que lhe
transmite movimento rotativo e potência de corte, sendo o conjunto
acionado por um motor elétrico, através de polias e correias.
Deverá ser dotada de mesa estável, com fechamento em suas faces
inferiores, anteriores e posteriores; ter a carcaça do motor aterrada
eletricamente e chave de comando blindada de partida e parada do
motor; as transmissões de força mecânica devem estar protegidas
obrigatoriamente por anteparos fixos e resistentes; ser provida de
coifa protetora do disco e cutelo divisor, com identificação do
fabricante e ainda coletor de serragem; durante operações de corte
de madeira devem ser utilizados dispositivo empurrador e guia de
alinhamento; a carpintaria deve ter piso resistente, nivelado e
antiderrapante, com cobertura capaz de proteger os trabalhadores
Cavalete Suporte
contra quedas de materiais e intempéries.
47
PROTEÇÕES COLETIVAS PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: Tipos de Coifa NR-18.7.2 Letra “e”
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
Lâmina separadora
48
PROTEÇÕES COLETIVAS PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: Correias NR-18.7.2 – Letra “d” FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
49
PROTEÇÕES COLETIVAS PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: Empurradores NR-18.7.3 FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
50
PROTEÇÕES COLETIVAS PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: Manuseio e transporte horizontal FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
51
PROTEÇÕES COLETIVAS PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: Carregamento FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
Carregamento no ombro ou nas costas
52
PROTEÇÕES COLETIVAS PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: Queda em nível – Queda de altura - FOLHA –
Esmagamento
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
De determinada altura:
- A beira de laje ou abertura desprotegida;
- Percurso acidentado;
- Perda de equilíbrio ou mal-estar.
53
PROTEÇÕES COLETIVAS PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: Transporte por carrinho FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
54
PROTEÇÕES COLETIVAS PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: Gerica FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
55
PROTEÇÕES COLETIVAS PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: Escadas FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
ESCADAS
As escadas de mão de madeira, devem ser de material de boa
qualidade e sem defeitos (rachaduras) ou sinais de
deterioração, deve-se evitar arestas vivas, farpas e pregos
salientes.
Em escadas de mão portáteis, deve-se obedecer certas
medidas:
- Não ter mais de 7 (metros) de comprimento;
- Ter espaçamento de: 0,25 e 0,30 centímetros;
- Ter os degraus firmemente encaixados ou fixados nos
montantes.
A escada de abrir deve ser rígida, estável e provida de
dispositivo que a mantenha com abertura constante, devendo
ter comprimento máximo de 6 (seis) metros.
56
PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: Andaime Tubular FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
ANDAIMES FIXO: TUBULAR
Os andaimes montados sobre torres fixas ou móveis, devem ser
limitados a altura de 6 (seis) metros;
Os andaimes, com mais ou acima de 2 (dois) metros de altura
do piso, devem dispor de guarda-corpo e rodapé, sendo:
guarda-corpo de 1,20 metros para o travessão superior e 0,70
metros para o travessão intermediário sendo rodapé com altura
de 0,20 metros nos lados externos; deverá ter estrado de
madeira e o mesmo ser fixado nas travessas para evitar seu
escorregamento; os andaimes devem ser amarrados ou
estaiados.
Os montantes dos andaimes devem ser apoiados em sapatas
sobre base sólida capaz de resistir aos esforços as cargas
transmitidas.
57
PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: Andaimes de Degraus – Rodízios (acessórios) dos FOLHA –
andaimes
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
ANDAIMES DE DEGRAUS:
- Andaime com montantes variáveis Nos andaimes fixos, quando apoiados em degraus de escadas,
seu montante devem ter comprimentos variáveis de 1 a 2m, de
acordo com os degraus, de maneira que seu estrado fique na
horizontal.
RODÍZIOS (ACESSÓRIOS)
Os rodízios devem ter diâmetro mínimo de 0,13 centímetros a
ser providos de trava.
- Rodízios
58
PROTEÇÕES COLETIVAS PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: Andaimes Móveis FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
ANDAIMES MÓVEIS:
Na montagem e utilização de andaimes móveis (apoiados em
rodízios), devem-se tornar as seguintes precauções:
- Os rodízios devem ter diâmetro mínimo de 0,13 centímetros
e ser providos de trava;
- Sua altura não deve exceder de 4 vezes a menor dimensão
da base;
- Seu deslocamento deve ser feito sem trabalhadores em
cima, devido ao risco de tombamento;
- Evitar aproximação de rede de energia elétrica;
- Calçar ou travar os rodízios durante a execução de trabalhos;
Os andaimes móveis somente poderão ser utilizados em
superfície planas.
59
PROTEÇÕES COLETIVAS PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: Aberturas nos Pisos FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
PROTEÇÃO:
60
PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
PROTEÇÕES COLETIVAS
TIPO: Rampas FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
RAMPAS:
Na realização de serviços de engenharia civil, em muitas
ocasiões há necessidade de se transpor uma vala ou vão, cujas
margens estão em desnível, para tanto, optamos pela rampa,
como acesso temporário de madeira.
As rampas devem ser providas de corrimão a 0,90 centímetros
do piso, com a finalidade de proteger os trabalhadores contra
quedas e, fixação de travessas no piso, com espaçamento
constante de 0,40 centímetros, cuja finalidade é impedir que os
trabalhadores escorreguem.
É proibido as rampas de improvisações.
61
PROTEÇÕES INDIVIDUAIS
62
PROTEÇÃO INDIVIDUAL PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: EPI – Equipamento de Proteção Individual FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
A NR-6.3.1 – diz:
- O empregado deve trabalhar calçado ficando proibido o uso
de tamancos, sandálias, chinelos.
- Não poderá trabalhar também com tênis ou calçados que
não tenham solados que protejam contra perfurações
(palmilha de aço) e queda de pesos sobre os pés (biqueira
rígida), devendo também possuir o “CA”.
63
PROTEÇÃO INDIVIDUAL PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: Concreto – massa de FOLHA –
cimento
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
64
PROTEÇÃO INDIVIDUAL PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: Concreto – massa de cimento FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
65
PROTEÇÃO INDIVIDUAL PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: Cimento – Massa de Concreto FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
- Óculos de segurança
- Luvas de látex
- Botas de borracha “PVC”
- Capacete de proteção.
66
PROTEÇÃO INDIVIDUAL PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: E.P.I.– Calçado (Botina) de Segurança FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
67
PROTEÇÃO INDIVIDUAL PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: E.P.I. – Botina com cadarço FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
68
PROTEÇÃO INDIVIDUAL PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: E.P.I. - Botina com Elástico FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
69
PROTEÇÃO INDIVIDUAL PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: E.P.I. - Botas de Borracha FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
70
PROTEÇÃO INDIVIDUAL PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: E.P.I. - Luvas de Látex FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
71
PROTEÇÃO INDIVIDUAL PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: E.P.I. - Óculos de Segurança FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
72
PROTEÇÃO INDIVIDUAL PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: E.P.I. – CAPACETE FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
73
PROTEÇÃO INDIVIDUAL PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: E.P.I. - Máscaras contra poeiras FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
Vias respiratórias.
74
PROTEÇÃO INDIVIDUAL PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: E.P.I. - Máscara de Proteção FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
Vias respiratórias.
Em locais onde possuir maior concentração de:
- Gases
- Vapores orgânicos
- Fumos nocivos, etc.
75
PROTEÇÃO INDIVIDUAL PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: Protetor Auricular - FOLHA –
PLUG
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
Ouvidos:
PLUG de inserção.
As máquinas e equipamentos utilizados pela empresa produz
ruídos que podem atingir níveis excessivos, provocando a
curto, médio e longo prazo sérios prejuízos a saúde, nestes
locais ou próximo a eles, devem ser usados o protetor
auricular tipo PLUG, e os mesmos devem possuir o “CA”.
- Previne a surdez total ou parcial, cansaço, irritação e
outros problemas psicológicos.
76
PROTEÇÃO INDIVIDUAL PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: Protetor Auricular – Tipo Concha FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
77
PROTEÇÃO INDIVIDUAL PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: E.P.I. - Protetor Facial FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
78
PROTEÇÃO INDIVIDUAL PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: E.P.I. - Luva de Raspa FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
79
PROTEÇÃO INDIVIDUAL PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: E.P.I. - Capas de Chuva FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
Capas de Chuva
80
PROTEÇÃO INDIVIDUAL PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: Cinto de segurança tipo Paraquedista FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
Cintos de Segurança
Nos trabalhos em andaimes, plataformas suspensas,
balancim ou trabalhos em altura, deve haver condições de
conectar o cinto de segurança “PQD” em cabo guia separado
dos que sustentam os referidos equipamentos sobre os quais
os trabalhos são realizados.
81
PROTEÇÕES CONTRA
INCÊNDIO
82
PROTEÇÃO C/ INCÊNDIO PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: Extintor de Incêndio tipo Carga D’água, portátil FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
ÁGUA PRESSURIZADA-AP EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA-AP (A)
(com manômetro) Finalidade Principal:
- Combate os incêndios de Classe-A
- Efeitos principais, penetra, molha e resfria.
O alcance do jato varia entre 10 a 12 metros de distância;
Este tipo de extintor é eficaz para combater incêndios em
madeiras, tecidos, fibras e outros materiais que deixam
brasas ou cinzas como resíduos.
“Cuidado”! Não use em eletricidade.
Nunca utilize este extintor em eletricidade, pois a água é
condutora de corrente elétrica, com risco ao operador.
83
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
Os extintores não deverão ter sua parte superior a mais de; 1,60
EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA Independente da área ocupada deverá existir pelo menos 2 (dois)
1 – Retirar o aparelho do suporte e transportá-lo até as proximidades extintores para cada pavimento, ou de acordo com a unidade
do fogo.
extintora, a distância máxima a ser percorrida não pode ultrapassar
entre 10 à 20 metros, de acordo com o risco de fogo.
No extintor deverá ter etiqueta com data em que foi carregado, data
para recarga.
84
PROTEÇÃO C/ INCÊNDIO PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: OPERAÇÃO FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
85
PROTEÇÃO C/ INCÊNDIO PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: Extintor de Incêndio tipo Pó Químico, FOLHA –
Portátil
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
PÓ QUÍMICO SÊCO PÓ QUÍMICO SECO – PQS (A)
86
PROTEÇÃO C/ INCÊNDIO PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: OPERAÇÃO FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO – PQS (B)
1 – Retirar o aparelho do suporte e transportá-lo até as
proximidades do fogo. A operação em caso de incêndio é a mesma do água
pressurizada, somente as classes são diferentes.
87
PROTEÇÃO C/ INCÊNDIO PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: OPERAÇÃO FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO – PQS (C)
1 – Retirar o aparelho do suporte e transportá-lo até as
proximidades do fogo.
Proceder conforme figura ao lado antes de iniciar a
operação de combate ao fogo.
88
PROTEÇÃO C/ INCÊNDIO PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: Extintor de Incêndio tipo Gás Carbônico – CO2 - Portátil FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
89
PROTEÇÃO C/ INCÊNDIO PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES
TIPO: Extintor de Gás Carbônico – CO2 FOLHA –
OPERAÇÃO
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
1 – Retirar o aparelho do suporte e transportá-lo até as
proximidades do fogo.
CO2 (B)
90
TIPO: OPERAÇÃO FOLHA –
PROJETO ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
91
14.0 IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS DE ORIGEM INDIVIDUAL
E COLETIVA
92
Improvisações de apoio para corte de madeiras;
Não uso de EPI, necessário para execução do serviço.
15.2 FUNDAÇÕES
Na escavação:
93
Escoramento de formas mal executado;
Não uso de EPI necessário para execução desse serviço;
Concretagem
Todo o canteiro de obra deve ter um local próprio reservado para carpintaria,
onde será realizada toda a confecção das formas para a obra e posteriormente
a sua montagem nos locais adequados.
Os trabalhos de confecção e montagem das formas podem ocasionar os
possíveis riscos ambientais geradores de acidentes:
94
Serra circular sem proteção (coifa) e instalação mal executada;
Acúmulo de pó de madeira sobre o motor da serra;
Utilização inadequada ou não apropriada das ferramentas de trabalho;
Não organização, limpeza do local de trabalho (carpintaria);
Levantamento de peso excessivo (madeiras, formas pesadas);
Madeiras com pregos espalhadas no local de trabalho;
Desprendimento e/ou rebatimento de pregos, cunhas na montagem de
canto ou periferia;
Formas mal travadas ou escoramento defeituoso;
Queda de material usado para execução da montagem;
Descargas elétricas de máquinas ou equipamentos utilizados pelos
carpinteiros;
Não uso de EPI necessário para execução desse serviço;
capacete;
calçados de segurança;
máscaras descartável;
protetor facial;
protetor auricular (para trabalho na serra circular).
15.5 EXECUÇÃO E MONTAGEM DAS ARMADURAS
95
Operação de equipamento de corte sem conhecimento do mesmo;
As máquinas e tesouras para corte de vergalhões sem manutenção e não
inspecionadas;
Execução dos serviços de corte, armação e montagem sem uso de EPIs,
ou inadequadamente ou uso incorreto;
Descuido no manuseio das barras de aço;
Operários desqualificados exercendo a função;
Área para descarga de barras de aço ou das armaduras no canteiro não
isolada;
Os trabalhos de manuseio como corte, dobramento na direção das pontas
verticais desprotegidas;
Contato das barras de aço com cabos elétricos próximos da central ou
quando do transporte dos mesmos;
Arrumação ou colocação das armaduras no interior das formas;
Cabos elétricos passando sobre as armaduras no canteiro;
Pontas das amarrações das armaduras expostas;
Queda das armações, barras, quando no transporte vertical por graus ou
por roldanas.
96
A falta de proteção lateral com corda, tela ou outro material semelhante da
periferia da edificação;
Carcaça do vibrador não aterrado;
Emendas dos cabos de alimentação do vibrador;
Utilização incorreta das ferramentas utilizadas na concretagem;
Posições incorretas no manuseio do concreto;
Operadores do mangote flexível desproporcionais na altura;
Poeira do cimento e outros materiais utilizados na fabricação do concreto;
Transporte de concreto em gericas;
Juntas da tubulação de concretagem mal executadas;
Rompimento da tubulação de concretagem;
Queda de pessoas ou objetos na concretagem;
Quebra de escoramento das formas, aberturas deformadas;
Não uso de EPI, necessário para execução do serviço.
15.7 DESFORMA
97
Desprendimento de materiais sobre os operários da desforma e/ou outros;
Não fechamento ou isolamento das aberturas na laje;
Não proteção das laterais com telas ou outro dispositivo semelhante;
Desprendimento de concreto endurecido grudado nas formas para o
exterior;
Não uso de EPI, necessário para execução do serviço.
98
Consiste no trabalho de isolamento ou vedação da estrutura ao exterior, bem
como fazer distribuição interior, de acordo com o uso da edificação.
Na execução da alvenaria podem ocasionar os possíveis riscos ambientais
geradores de acidentes:
99
Rebatimento de pedaços de tijolos diretamente nos olhos;
Contato direto com produtos químicos;
Condições de preparação dos kits modelos;
100
Na execução deste serviço podem ocasionar os possíveis riscos ambientais
geradores de acidentes:
101
Contato direto com a argamassa;
Respingos de argamassa nos olhos;
Quedas de andaime;
Uso de ferramentas defeituosas;
Tropeços em ferramentas ou outro material sobre o andaime;
Queda de ferramentas;
Não uso de EPI, necessário para execução do serviço.
102
Contato direto com a argamassa de revestimento;
Material ou ferramenta de trabalho em mal estado de conservação, ou
imprópria para o uso;
Respingo de argamassa nos olhos;
Improvisação de bancadas ou andaimes mal feitos sem proteção lateral;
Desprendimento de material já colocado, como tijolos e argamassas;
Armaduras para travamento das alvenarias na vertical exposta sem o
devido recobrimento necessário;
O pedreiro como não utiliza cinto tipo carpinteiro, costuma colocar
ferramentas no bolso ou mesma na bota, quando da utilização de outras
ferramentas;
A não utilização de equipamentos de proteção individual;
Movimentos incorretos na execução do serviço, como no chapamento ou
lançamento da argamassa ou mesmo no sarrafeamento e
desempenamento da alvenaria;
O desprendimento de ferramentas de trabalho como colher de pedreiro,
régua de alumínio, quando da execução do serviço.
103
Não verificação dos andaimes, dos cabos, da viga de suporte, quinchos de
elevação por parte do pessoal técnico responsável da obra;
Queda de ferramentas e materiais em altura;
Corda de segurança presa na mesma estrutura de suporte de andaimes;
O uso inadequado dos EPIs ou mesmo a falta;
Exposição a radiações solares e a alta temperatura comum na região;
Execução do trabalho em situações de ventos muito fortes; Improvisações
por parte dos próprios pedreiros de andaimes, quando da altura para
chapamento do revestimento é imprópria;
A não sinalização nos andares térreos ou subsolos da execução do serviço
acima;
A passagem de balancim para outro sem estar amarrados à corda de
segurança;
Quando há o desprendimento do cinto de segurança da corda para prender
em uma outra posição, ficando o pedreiro livre sobre o andaime;
Quantidade excessiva de pessoas ou ferramentas sobre o andaime;
Ao passar do interior do prédio para o andaime por aberturas como janelas
ou outras aberturas de pequenos vãos sem estar seguro por nenhum
dispositivo de segurança;
Desprendimento da trava do guincho de elevação;
Contato direto com o material de revestimento;
Respingos de material com argamassa ou areias quando do desempeno
com espuma ou feltro.
104
Desprendimento de azulejos ou placas de azulejos;
Contato direto com argamassa de assentamento ou rejuntamento;
Máquinas de corte de azulejo, como serra-mármore , sem proteção do disco
ou outros;
Uso de ferramentas inadequadas ou impróprias para a execução do serviço;
Colocação de ferramentas no bolso;
Desprendimento de pedaço de azulejo quando da execução dos recortes;
Peças de azulejos ou peças recortadas com arestas ou cantos vivos;
Improvisações de andaimes ou andaimes de péssima condições de
utilização;
Material de peças recortadas ou mesmo as peças de azulejos e outros
materiais espalhadas pelo chão, ou seja, ambiente de trabalho sem
organização;
Repetitividade de movimentos na execução do serviço;
Queda de ferramentas por descuido ou displicência na execução do serviço.
105
Ambiente de trabalho mal organizado e não limpo;
Não uso de EPIs, necessário na execução do serviço;
Respingos da mistura argamassada diretamente nos olhos;
15.20 FORRO DE MADEIRA
106
Máquinas de corte tipo sera-mármore sem proteção do disco ou outros;
Uso de ferramentas inadequadas para execução do serviço;
Colocação de ferramentas no bolso;
Pisos cerâmicos ou peças recortadas com arestas ou cantos vivos;
Desorganização do local de trabalho;
Posição para assentamento de pisos bastante desconfortável, duradoura a
maior parte da execução do serviço;
Corte das peças cerâmicas rente ao corpo e não em bancada apropriada;
Execução mal feita dos assentamentos dos pisos, ficando saliente, podendo
provocar tropeços e quedas de pessoas;
Não uso de EPIs, necessário na execução do serviço;
107
15.23 COLOCAÇÃO DE VIDROS
15.24 PINTURA
108
Respingos de tintas diretamente nos olhos quando da aplicação sobre a
superfície;
Material de fácil combustão exposto de maneira a provocar explosão e
incêndio;
Queda de pessoas ou material quando da aplicação externa;
Escorregamento provocado por tintas sobre a lona plástica estendida sobre
o piso;
Contato direto com o material de pintura;
Recipiente de colocação da tinta com bordas salientes, como a própria
embalagem da tinta;
Não uso de EPI necessário para execução do serviço.
109
16.0 PROTEÇÕES INDIVIDUAIS E COLETIVAS NOS SERVIÇOS DURANTE
A EXECUÇÃO (CRONOGRAMA)
110
horizontal para tela de proteção entre
ancoragem da alvenaria aberturas
MARÇO/97 A FASE III – Alvenaria de tijolo Capacete; luva de PVC ou Plataforma de contenção;
DEZEMBRO/99 ALVENARIAS cerâmico de vedação látex; calçado de segurança fechamento das aberturas;
paredes internas e tela de proteção entre
externas. Grout vertical aberturas; cavaletes
e horizontal.. metálicos ou madeira
estáveis e em nível, c/
rodízios que facilitem a sua
movimentação
111
mecânico e filtro para
vapores orgânicos de
eficiência P2, para
concentrações até o limite de
tolerância
JULHO/98 A FASE VIII – Execução de telhado Capacete; luva de raspa; Isolamento e sinalização do
DEZEMBRO/99 COBERTURAS óculos de segurança; local; plataformas de
calçado c/ palmilha de aço e contenção
biqueira injetada
Escada em taludes Utilização de capacete; Atenção com deslizamento
sapato de segurança ou bota de terra; isolar área
de borracha; luva de raspa
FASE IX – Rede água pluvial Utilização de capacete; Escoramento de valas com
JANEIRO/97 A SERVIÇO sapato de segurança ou bota profundidade superior a
JANEIRO/00 COMPLEMENTAR de borracha; luva de raspa 1,25m dependendo do solo,
E LIMPEZA sinalização com fita zebrada
Limpeza da obra Utilização de capacete; Retirada de pregos usados e
sapato de segurança ou bota entulhos, de farpas de
de borracha; luva de raspa madeira e sendo proibido a
queima de lixo no canteiro de
obras
17.1 FERRAMENTAS
RECOMENDAÇÕES
112
Os trabalhadores devem ser orientados para a escolha adequada e a
utilização segura das ferramentas, recolhendo-as para a manutenção
sempre que apresentarem desgaste excessivo, defeitos ou quebras.
As ferramentas não devem ser depositadas ou deixadas em locais de onde
possam cair e atingir alguém, tais como parapeitos, guarda-corpos,
beiradas de lajes e degraus de escadas, como também, em superfície de
trabalho ou de circulação, devendo ser sempre guardadas em locais
apropriados, de modo a não causarem riscos.
Deve haver uma pessoa qualificada para tratamentos especiais nas
ferramentas, tais como afiação, solda têmpera, etc.
São atribuições de mestres, encarregados e técnicos em segurança e
Higiene do Trabalho.
a) Evitar o armazenamento de ferramentas em local inadequado;
b) Evitar práticas inadequadas na sua utilização;
c) Observar se o transporte é feito de maneira correta;
d) Verificar a necessidade de manutenção;
e) Controlar a aplicação de todas as recomendações estabelecidas.
As ferramentas manuais devem ser portadas em caixas, sacolas, bolsas ou
cintos com porta ferramentas, não sendo permitido seu porte nos bolsos da
vestimenta.
As ferramentas de gume (ex.: formão) ou de ponta (ex.: trado), devem ser
protegidos com bainha de couro, de madeira, etc. ou com rolhas de cortiça
sempre que portados em sacolas, bolsa ou cintos apropriados. A proteção
será dispensada quando transportada em estojo (caixa com tampa).
As ferramentas não devem ser usadas como alavancas, nem para golpear,
pois, não foram projetadas para isso, sendo provável que não resistam ao
esforço solicitado.
Os movimentos executados com as ferramentas, tanto no transporte como
na utilização, devem ser feitos com atenção para que as outras pessoas
não sejam atingidas.
Ao se trabalhar com talhadeira pesada, é necessário a presença de um
ajudante com tenaz para guiá-la. Para reduzir as vibrações resultantes dos
113
golpes, a tenaz deve ser segura com firmeza, usando-se luvas ou
envolvendo seu cabo com borracha. Recomenda-se o uso de óculos de
segurança ou protetor facial, tanto para quem golpeia como para o
ajudante.
Ao se trabalhar com talhadeira ou ponteiro leve, é necessário introduzir uma
arruela de material amortecedor ou segurar a ferramenta com a palma da
mão voltada para cima, de modo a amortecer um possível impactos da
marreta ou martelo, e usar o mesmo equipamento de proteção individual
recomendado para a talhadeira pesada.
A têmpera da coroa (cabeça) e da ponta ou gume de ponteiros ou
talhadeiras, não deve ser demasiadamente dura (projeção de estilhaços) ou
faca (rápida deformação do metal).
A retificação da coroa para remover rebarbas, como também da ponta ou
gume, pode ser feita através de rebolo de esmeril, lima ou forjando-se
novamente a ferramenta. O plano da coroa deve ser mantido perpendicular
ao eixo do ponteiro ou talhadeira.
Existem três tipos básicos de martelo:
a) de carpinteiro ou de unha - composto de orelhas curvas, batente
cilíndrico e cabo de madeira, usado para pregar e retirar pregos;
b) de mecânico ou de batente esférico - para trabalhar em metal;
c) de rebite - para chapas de ferro.
Quando houver risco de queda do martelo para o exterior da edificação,
recomenda-se amarrar uma corda delgada, do punho do usuário ao cabo do
martelo e ao cravar um prego deve-se evitar bater com força no início,
enquanto for seguro por dois dedos.
É importante verificar em martelos ou marretas, se o cabo está sem
rachaduras e bem fixado ao batente.
Os cabos de picaretas, enxadas, enxadões e pás, devem estar sem farpas
ou rachaduras e bem fixados à parte metálica por meio de calços e suas
lâminas não devem estar embotadas, tortas ou chanfrados.
É necessário manter distância adequada entre os usuários dessas
ferramentas, para que ninguém seja golpeado pela ferramenta do outro.
114
Durante o transporte manual dessas ferramentas, convém manter sua parte
metálica voltada para trás e para baixo; quando deixada no piso, sua lâmina
não deve ficar voltada para cima, devido aos acidentes que pode provocar.
Brocas, puas e trados devem ter seus cabos (madeira) em boas condições,
sendo substituídos em caso de rachaduras ou quebras. Na utilização dessa
ferramenta, é necessário tomar precauções para não impulsionar as
lâminas na direção dos pés, devendo-se, para isso, mantê-los com
afastamento suficiente.
Ao se usar serrote e serra de ponta, para cortar madeira ou arco de serra,
para cortar metais é necessário tomar as seguintes precauções:
a) verificar se a lâmina está rigidamente presa ao cabo e devidamente
alinhada;
b) verificar se os dentes estão amolados e travados corretamente;
c) não orientar o início do corte com um dedo, pois, se a lâmina deslizar,
poderá atingi-lo;
d) antes de transportar tais ferramentas, deve-se proteger seus dentes,
envolvendo-os numa bainha de couro.
No uso do arco de serra, além das precauções do item anterior devem ser
seguidas as seguintes recomendações:
a) prender previamente, numa morsa ou torno de bancada, a peça a ser
cortada;
b) ajustar bem a lâmina ao arco e não pressioná-la demasiadamente, de
maneira a não provocar seu deslocamento, entortamento ou quebra;
c) evitar movimentos rápidos, pois como o aquecimento, a lâmina se
destempera, provocando seu engripamento.
As facas, ao serem transportadas, devem ser colocadas em caixas ou
bolsas e trem suas lâminas protegidas por uma bainha.
Cada tesoura para cortar vergalhões de aço tem um limite de corte (bitola),
que deve ser respeitado. É necessário que suas lâminas estejam afiadas,
não sendo permitido trabalhar com lâminas embotadas ou quebradas.
O cabo do machado deve estar sem farpas ou rachaduras e bem fixado à
lâmina, a qual deve ser protegida por bainha.
115
Existem vários tipos de alicates, de diversos tamanhos, adequados aos
mais variados serviços.
Os alicates não devem ser usados para apertar ou soltar as porcas ou
parafusos, pois, tanto essas peças como os filetes do alicate, se
deformariam rapidamente, perdendo-se, daí em diante, a firmeza
necessária às operações. O uso de alicate como martelo ou alavanca deve
também ser evitado.
Ao usar alicate para cortar extremidade de arame, azulejo, etc., é
necessário usar óculos de segurança ou protetor facial, sendo
recomendável colocar uma das mãos sobre a parte a ser cortada, de
maneira a impedir que alguns estilhaços desses materiais sejam projetados
a distância.
Os eletricistas devem usar alicates com cabos protegidos por material
isolante. O isolamento deve estar sem falhas, rachaduras ou parte
quebradas. É no entanto necessário o uso de luvas de borracha, quando
nas proximidades de equipamentos energizados.
Ao trabalhar com escova metálica, convém adaptar uma tira de borracha,
fita isolante ou fio, cobrindo ¾ da altura dos fios da escova, de maneira a
limitar a projeção dos fios que se quebrarem, sendo também necessário, o
uso de luvas de raspa de couro, óculos de segurança e roupas grossas, já
que as picadas causadas pela projeção de partículas de fios e aço
enferrujadas ou com graxa, podem produzir infecções.
Pés de cabra e barras de alavanca, devem ser escolhidas de acordo com
os serviços a serem realizados. Não se deve usar extensões para aumentar
a capacidade de uma alavanca.
Nos locais onde houver sólidos, líquidos ou gases altamente inflamáveis ou
explosivos, não devem ser usadas ferramentas metálicas, em seu lugar,
recomenda-se o uso das que não produzem faíscas por atrito (plástico,
madeira, náilon, etc.). As ferramentas anti-faíscas não eliminam totalmente
o risco, apenas o diminuem, devendo-se antes o início dos trabalhos
verificar se a existência de fragmentos metálicos aderidos, que possam
causar faiscas por fricção.
116
Ferramentas elétricas são equipamentos acionados por motores elétricos,
que podem ser facilmente transportados e manuseados por apenas um
homem e devem ser acompanhadas de manual de instrução quando ao
uso, manutenção e normas de segurança, servindo também para o
treinamento dos usuários.
É importante ensinar aos operadores dessas ferramentas, além do método
de sua utilização, as noções sobre a sua construção, de modo a melhor
compreenderem seus riscos.
A segurança exige uma seleção prévia da ferramenta apropriada a cada
serviço, pois, ao se utilizar uma ferramenta subdimensionada, ela ficará
sujeita a quebras, engripamento (travamento), aquecimento excessivo,
choque elétrico, queda do operador, etc.
As ferramentas elétricas devem ser dotadas de dispositivo de partida
(gatilho), de forma que, ao cessar a pressão da mão do operador, seja
automaticamente interrompida a corrente elétrica, evitando-se assim,
ligações acidentais.
Ferramentas elétricas de funcionamento contínuo, como lixadeira, usa-se
um botão de pressão, o qual deve ser totalmente pressionado, para que o
motor funcione. Neste caso, um simples esbarrão não é capaz de ligar a
ferramenta.
A tensão máxima recomendável para ferramentas elétrica é de 250 volts.
Os fios de ligação de ferramentas elétricas devem dispor de plugs (pinos)
para conexão em tomada de corrente.
Em obras horizontais, recomenda-se o uso de quadros móveis de tomadas
a fim de reduzir o comprimento dos fios de ferramentas elétricas, onde
serão conectados os plugs das ferramentas.
Em obras verticais, instalar um quadro fixo de tomadas, em cada
pavimento, provido de chave blindada e disjuntos, é uma boa solução.
Não se deve permitir a ligação de mais de uma ferramenta elétrica numa
mesma tomada de corrente, a não ser que ela esteja para isso
dimensionada.
117
Antes de ligar uma ferramenta elétrica na tomada, e necessário desligar
seu interruptor, de maneira a evitar seu funcionamento involuntário. Por
esse motivo as ferramentas de gatilho oferecem maior segurança.
Todas as ferramentas elétricas devem estar desligadas, quando se religar a
chave de comando do quadro de distribuição.
Somente o eletricista deve estar autorizado a ligar ou desligar ferramentas
elétricas fora do quadro de tomadas (em chaves ou redes elétricas).
diâmetro do fio deve ser função de seu comprimento e do consumo de força
da ferramenta. Para seu dimensionamento, deve-se consultar a tabela a
seguir.
RECOMENDAÇÕES
118
O operador não deve usar cabelos compridos e soltos, roupas frouxas,
camisas desabotoadas e fora das calças ou mangas compridas com punhos
abertos.
Na instalação de máquinas e equipamentos, devem ser considerados os
seguintes aspectos:
a) serem instalados de modo a permitir a movimentação segura do
operador, fácil manuseio dos materiais e livre acesso para reparos e
limpeza;
b) serem instalados de acordo com suas dimensões;
c) terem dispositivos de partida e parada próximos ao operador.
Na seleção do piso, deve ser levada em consideração a finalidade do uso e
verificadas a sua resistência e facilidade para limpeza e drenagem.
Os pisos devem ser mantidos limpos, inspecionados periodicamente e não
apresentar irregularidade.
A iluminação do local de instalação de máquinas e equipamentos deve ser,
de preferência, natural de modo a se evitar ofuscamentos, reflexos,
sombras ou contrastes excessivos.
A iluminação artificial, quando necessária, deve ser instalada de modo a
não incidir diretamente sobre os olhos do operador.
As máquinas e equipamentos devem ser considerados como fontes de
desconforto térmico, ruído, vibrações, aerodispersóides e radiações. Por
isso, devem ser previstas medidas de proteção específica para cada caso.
Devem ser protegidas todas as partes móveis das máquinas e
equipamentos, as transmissões e as partes perigosas, levando-se em
consideração, não só a segurança do operador, como também a dos
demais trabalhadores.
Os dispositivos de proteção devem ser colocados de forma a não prejudicar
a eficiência da operação, nem introduzir novos riscos, mas facilitar trocas,
reparos e lubrificação.
As proteções devem ser dimensionadas adequadamente, de maneira a
suportar eventuais impactos acidentais.
119
Em todo canteiro de obras, deve haver um responsável pela conservação e
manutenção das máquinas e equipamentos.
O Livro de Inspeção de máquinas e equipamentos deve ser mantido
atualizado, a fim de determinar os procedimentos para a execução das
manutenções previstas e corretivas.
As máquinas e equipamentos devem ser equipados com dispositivos de
partida e parada, de modo a evitar riscos para o operador.
Os operadores não devem se afastar de máquinas e equipamentos sob seu
comando, quando os motores estiverem em movimento e as embreagens
ligadas.
Nas paradas prolongadas ou fim de expediente os operadores devem
deixar as máquinas e equipamentos travados, freados e desligados, de
modo que não possam ser ligados por terceiros.
Aterramento:
Betoneiras
120
b) cuba de mistura;
c) dosador d'água;
d) motor elétrico, à gasolina ou diesel.
A queda repentina da caçamba carregadora pode causar lesões graves nos
trabalhadores.
As causas desta queda podem ser:
a) interrupção acidental da ação do freio ou da trave, em conseqüência de
choques ou vibrações;
b) ruptura dos cabos ou amarras;
c) distração do operador que verificou, antes de acionar a descida, a
presença de pessoas sob a caçamba;
d) operação da betoneira por trabalhador não qualificado.
121
Embora a serra circular pareça ser de fácil manejo, não deve ser operada
por pessoas não habilitada, exigindo profissional especializado (carpinteiro
de forma), instalação adequada, dispositivo de proteção, regularem e
manutenção periódica.
Instalação Elétrica
122
Para que esta proteção seja eficaz, é necessário que alguns requisitos sejam
observados, tais como:
ter espessura igual do disco;
estar no mesmo plano do disco, com a borda de ataque alinhada com o
mesmo, distanciada de 2 a 3 milímetros;
ser confeccionada em aço duro ou semi-duro, bem faceado e polido, não
pintado e com a borda em biel;
ser inspecionada periodicamente.
2) Protetor fixo
3) Protetor móvel
4) Abas laterais
123
5) Janelas de inspeção
6) Empurradores
Para evitar um eventual contato das mãos do operador com o disco da serra,
principalmente no trabalho com peças pequenas ou na operação final de
serragem, deve ser utilizado um dispositivo empurrador como elemento
intermediário.
7) Suporte de Apoio
8) Guia de esquadrejamento
124
9) Guia Lateral
Guinchos e Torres
125
Guinchos
Não é permitido o uso dos locais onde são instalados os guinchos, como
vestiário ou deposito de materiais.
Os guinchos somente devem ser operados por pessoas treinada e
habilitadas. O escritório da obra deve manter uma relação atualizada dos
trabalhadores em condições de opera-los.
Os guinchos elétricos devem ter chave de partida independente, para não
serem acionados por pessoas não autorizadas.
Em qualquer posição de fora do elevador, o cabo de tração do guincho deve
ter, no mínimo, 4 voltas enroladas no tambor.
Vibradores
126
c) eixo flexível;
d) tubo (ponta, tubo, rotor, rolamento e retentor)
Antes de ligar o vibrador, deve-se verificar se todas as ligações elétricas
estão feitas corretamente, a fim de evitar curto-circuito, falta de fase,
aquecimento e queima de motores.
É importante lembrar, que um motor trifásico, uma vez funcionando,
continuará a funcionar mesmo que venha a faltar uma fase - funcionará até
queimar.
Devem ser tomados os seguintes cuidados com os vibradores:
a) não arrastar o motor pelo mangote do vibrador;
b) não puxar o motor pelo cabo elétrico;
c) limpar o motor e vibrador após cada jornada de trabalho;
d) verificar a instalação elétrica sempre que a temperatura do motor
ultrapassar a 60 graus centígrados.
Ao fazer a ligação do motor elétrico devem ser verificados os seguintes
pontos:
a) Corrente elétrica
b) Sentido da rotação
Caso o motor não esteja girando no sentido indicado, basta inverter a ligação
de dois fios para inverter-se o sentido da rotação
127
Veículos
RECOMENDAÇÕES
128
Em pista de terra, para reduzir a poeira em suspensão, é recomendável
molhar o piso, periodicamente.
Sempre que as dimensões do canteiro de obras permitirem, as vias de
acesso devem ter trafego em uma só direção.
As caixas ou aberturas, nas vias de acesso, sem tampas ou cujas tampas
tenham resistência insuficiente , devem ser cercadas e sinalizadas para
alertar os manobristas.
Ao estacionar em rampas, os caminhões, alem de terem seu freio acionado
e a marcha engastada, devem ter as rodas bloqueadas por calços (madeira,
pedra, etc.).
A velocidade máxima permitida deve ser estabelecida por placas, não
devendo nunca ultrapassar a 20 quilômetros por hora.
Os materiais de comprimento maior do que a carroceria devem ter
sinalização adequada na traseira, conforme as leis de transito (bandeirola
vermelha).
Cuidados especiais devem ser tomados com o tráfego de veículos próximo
a barrancos, especialmente em terrenos de consistência não conhecida, a
fim de evitar-se desmoronamentos.
Não é permitido o transporte de pessoas em veículos específicos para
cargas.
Deve ser impedido o trânsito, no canteiro, de veículos em mas condições de
funcionamento.
A saída do cano de escapamento, na traseira do veiculo e o silencioso
devem ser mantidos em bom esta. Não se deve fazer funcionar o motor em
ambiente fechado.
No setor de segurança deve fiscalizar as fichas de manutenção preventiva
dos veículos da sua Empresa.
129
Na construção de edificações, os trabalhos em concreto armado
apresentam diversidade de riscos e grande incidência de acidentes.
Tais serviços se desenvolvem em fases distintas mas, freqüentemente, são
realizadas simultaneamente. Assim, é comum concretar-se uma laje, ao
mesmo tempo em que se desforma outra.
Formas
RECOMENDAÇOES
130
d) ao terminar os serviços, desligar a chave de ignição , removendo em
seguida, a serragem acumulada nas proximidades da bancada.
Deve-se manter extintores de incêndio, tipo de água, nas proximidades de
locais são construídas formas de madeira e tipo CO2 , junto a serra circular.
Quando os trabalhadores executarem serviços em locais úmidos, como
colocação de formas de fundações, devem usar botas de borracha.
Todo trabalhador, executando montagem de formas ou armações, nas
proximidades de beirada de lajes, a mais de 2 metros de altura, deve usar
cinto de segurança ligado a um cabo de segurança ou a estrutura, quando
possível.
A equipe destinada ao transporte de formas deve ser dirigida por
encarregado qualificado, o qual deve verificar previamente as condições do
percurso, assim como evitar queda de painéis, imprensamento das mãos ou
dedos e condições favoráveis a desequilíbrios, escorregamentos ou
choques com outros materiais.
No transporte de formas ou armações pesadas, é necessário destinar
qualidade suficiente de trabalhadores, de modo a evitar sobrecargas
individuais, sendo comum a lesão na coluna, quando não atendido esse
aspecto.
Peças compridas, como longarinas, escoras, formas e ferros de armação,
quando transportadas verticalmente em pranchas, devem ser amarradas a
sua estrutura, para evitar que escorreguem ou também durante o
transporte. Não se deve deixar que tais peças encostem no cabo de tração
(sustentação) da prancha ou colidam com a viga superior da torre.
Cuidados especiais devem ser tomados com formas ou painéis de grandes
dimensões, devido a resistência que oferecem ao vento particularmente
quando içados por gruas ou ainda não fixadas.
É proibido depositar materiais de qualquer espécie, mesmo que
temporariamente, nas rampas de acesso a torre de transporte de materiais.
Não se deve empilhar painéis, chapas de compensado, tábuas, longarinas,
escoras, etc. próxima a beiradas de lajes. Toda precaução deve ser tomada
131
para evitar desabamento de pilhas. Nessa situação, convém amarrar
chapas e painéis para não serem levados pelo vento.
Todo cuidado deve ser tomado para evitar que ferramentas portáteis como
martelo, serrote, torquês, trado, furadeira elétrica, etc. caiam da laje
atingindo operários em pavimentos inferiores. Recomenda-se aos
carpinteiros, que trabalham nas imediações das beiradas de lajes, que
usem seus martelos amarrados nos cintos ou no punho.
É importante manter chamas ou dispositivos de aquecimentos a pelo menos
5 metros de distância de formas ou restos de madeira.
Antes do inicio da colocação de formas, é necessário fechar
provisoriamente as caixas de elevadores ao nível da ultima laje concretada.
A medida mais eficaz da proteção de periferia durante a colocação de
formas, é a instalação de plataforma de proteção provisória (móvel) na
ultima laje concretada.
Assim que forem sendo colocadas as formas de pilares de periferia, uma
boa medida é amarrar nelas uma corda horizontal para servir como guarda-
corpo.
É proibido usar tábuas com nós para fechamento de vãos ou assoalhar
rampas de acesso as torres de pranchas.
É necessário deixar furos nas formas de periferia, de maneira a permitir a
colocação de parafusos para fixação de suportes de plataformas de
proteção externa ('mãos francesas'), nos pavimentos onde for obrigatória
sua instalação.
É proibido caminhar diretamente sobre painéis laterais ou fundo de formas
de vigas. Esse inconveniente pode ser evitado, fixando-se tábuas
horizontais no trecho em balanço do escoramento.
132
Escoramentos
RECOMENDAÇOES
133
Nas proximidades de escoramentos de madeira, devem existir extintores de
incêndio do tipo de água.
Armação de Aço
RECOMENDAÇOES
134
necessário o uso de óculos de segurança, devido a existência de limalha de
aço no fundo da carroceria da carreta ou caminhão.
A proteção para os ombros será necessária, sempre que os mesmos forem
usados para apoio de vergalhões durante o transporte manual.
Os trabalhadores que executam operações de manuseio, dobramento ou
corte de vergalhões, devem usar luvas de raspa de couro e, os que cortam
arame, devem usar, além disso, óculos de segurança.
A execução de trabalhos acima e na mesma direção de pontas verticais de
vergalhões desprotegidas deve ser evitada; quando porém isso não for
possível, tais pontas devem ser recurvadas ou amarradas em feixes e
recobertas com madeira ou outro material de resistência equivalente.
Sempre que houver cabo elétrico aéreo nas proximidades da edificação, é
necessário instalar proteção (barreira) que evite o contato de vergalhões em
movimento.
Armação de pilares colocadas no local antes das formas (exemplo: pé
direito duplo), devem ser armadas e estaladas para evitar tombamentos.
Neste caso, é aconselhável a montagem de andaimes para facilitar a
colocação de estribos. Os andaimes metálicos são mais vantajosos, pois o
guarda-corpo é uma conseqüência natural de sua montagem.
A colocação de armação no interior da forma deve ser feita com toda
precaução, para não se imprensar mãos ou dedos.
Sempre que for necessário caminhar diretamente sobre armação de laje ou
viga, deve-se cobri-las com tábuas ou chapas de compensação, nos locais
de circulação obrigatória de trabalhadores, especialmente sobre armação
negativa de lajes.
Recomenda-se não fixar o cinto de segurança diretamente à armação de
viga de periferia, a menos que o painel externo da viga já se encontre
escorado lateralmente.
Fiações aéreas não devem ser penduradas ou amarradas diretamente à
armações de pilares ou pelas de escoramento metálico, devido ao risco de
passagem de corrente para esses materiais.
135
Deve ser evitado o uso de sobras de vergalhões em aplicações provisórias,
tais como ganchos, a menos que sejam de ferro maleável (CA-24 ou 25) ou
para apoio de estrado de andaime.
Concretagem
RECOMENDAÇÕES
136
da edificação como, por exemplo, fixando-se no painel externo uma tábua
ou chapa de compensado inclinada.
Os trabalhadores que operam vibradores ou estão sujeitos a respingos de
concreto, devem ser protegidos com óculos de segurança e, quando
próximos a beirada de laje, também com cintos de segurança.
Um eletricista deve acompanhar todo o trabalho de vibração do concreto.
A alta concentração de poeira de cimento nas proximidades da central de
concreto ou da betoneira, exige de seus operadores, o uso de máscara com
filtro para proteção das vias respiratórias. O uso de luvas impermeáveis é
aconselhável para operários alérgicos a cimento.
A central de concreto deve ser equipada com, pelo menos, um extintor de
CO2 e outro de água.
As operações de lançamento e vibração de concreto devem ser
supervisionada por pessoa habilitada, a qual deve evitar:
137
As conexões de dutos devem possuir dispositivos de segurança para
impedir a separação das partes, enquanto o sistema estiver sob pressão.
Os tubos e conexões devem ser escorados ou fixados, tanto no trecho
vertical como no horizontal. Tendo-se especial atenção nas curvas.
Todas as peças e máquinas de sistemas transportadores fixos, de concreto
fresco, devem ser freqüentemente inspecionados por técnicos habilitados,
especialmente durante o bombeamento e mantidos em boas condições de
funcionamento e segurança.
É necessário verificar o estado do mangote flexível, antes do início do
serviço, prevenindo contra possíveis rompimentos durante o bombeamento.
Os trabalhadores que manejam a extremidade do mangote ou duto
transportador de concreto sob pressão, devem estar equipados com
protetores faciais, luvas raspa de couro e roupa completa Deve haver duas
pessoas, no mínimo, uma de cada lado do mangote.
Nenhum trabalhador deve ficar em frente à extremidade do mangote ou
tubo transportador de concreto, para não correr o risco de ser atingido por
um jato inesperado.
A lavagem da tubulação com água sob pressão é perigosa, devido à
projeção de sobras de concreto para o extintor do tubo, sendo proibido
executar esse serviço em beiradas de lajes, com lançamento de materiais
para exterior da edificação.
Durante a operação de lançamento, deve existir um cavalete destinado ao
apoio do mangote para descanso temporário. O lançamento também pode
ser feito, pendurando-se o mangote no gancho da grua.
Precauções devem ser tomadas para não se recarregar, num mesmo local,
quantidade excessiva de concreto, o que poderá afetar a segurança da
forma ou escorregamento.
138
Desmontagem de Formas (desforma)
RECOMENDAÇÕES
139
Alem de capacete e calçado, toda a equipe de desforma deve usar luvas de
raspa de couro e óculos de segurança. Próximo de beiradas da laje, é
obrigatório o uso de cinto de segurança ligado a um cabo ou corda de
segurança, ou ainda a estrutura, quando possível.
É aconselhável iniciar a desforma pelo trecho central da laje, prosseguindo-
se em direção as fachadas, sendo estas deformadas uma de cada vez de
modo que a conseqüente interdição da área abaixo, não seja total.
Devem ser construídos andaimes adequados para a desmontagem de
formas, sendo permitido o uso de escadas de mão, portáteis, somente
quando amarradas no apoio superior.
A desforma deve ser executada de acordo com programa pré-elaborado e
com o tipo de estrutura, evitando-se que as pecas caiam diretamente na
laje, o que pode ser conseguido através de andaimes contínuos.
É necessário evitar situações em que um trabalhador suporte sozinho a
carga de peças pesadas, como painéis de grande área ou longarinas
compridas.
Todo cuidado deve ser tomado ao descer de andaime, principalmente
quando o piso se encontrar com peças amontoadas
A desforma deve ser permanentemente acompanhado por encarregado
experiente e qualificado (carpinteiro de formas).
É necessário que a equipe de desforma tenha um ou mais elementos, com
a tarefa especifica de agrupar peças do mesmo tipo, durante a execução do
serviço, posicionando-se sempre fora da área de retirada de escoramento
de formas.
Pilhas ou agrupamentos de peças retiradas de escoramentos ou formas
devem ser mantidas afastadas pelo menos 1 metro, de beiradas de lajes,
de maneira a reduzir o risco de queda dessas peças para o extintor da
edificação.
Os materiais de desforma não devem ser deixados em circulações ou
escadas de acesso ao pavimento onde se realiza o serviço.
É proibido depositar materiais em apara-lixos, o que iria sobrecarregá-los
perigosamente.
140
É proibido deixar chapas, especialmente, as metálicas, ou longarinas,
pregadas (mesmos parcialmente) em tetos, após retirada do escoramento.
É importante que as aberturas existentes na laje imediatamente superior
(teto), só sejam deformadas caso se providenciem de imediato sua
proteção.
Todo cuidado deve ser tomado no sentido de evitar que dedos ou mãos
sejam imprensados entre longarinas e forcados, durante a retirada do
escoramento.
É imprescindível que se tomem precauções, antes de iniciar desformas em
fachadas voltadas para área descoberta de vizinho (recreação ou
estacionamento). Recomenda-se, neste caso, deixar no local uma pessoa
de plantão, enquanto permanecer a desforma daquela fachada.
É necessário amarrar os painéis externos de formas de periferia, antes de
sua retirada, sendo em seguida içados para o pavimento imediatamente
superior. Todos os que participarem da operação de içamento devem usar
cintos de segurança fixados a uma corda, cabo ou a estrutura.
Para o içamento de materiais, externamente a edificação, por meio de
equipamentos de guindar, é necessários tomas as seguintes providências:
Todo cuidado deve ser tomado para evitar a queda de ferramentas, tais
como martelo, pé de cabra, etc., sobre trabalhadores em níveis inferiores.
Recomenda-se, em edificações com pouco afastamento do passeio ou da
área descoberta de vizinhos, que as ferramentas de pequeno porte sejam
amarradas a cintura de seus usuários.
141
É importante que se tomem precauções no sentido de evitar, sempre que
possível, a queda para o exterior da edificação, de sobras de concreto
endurecido e grudados as formas.
Todos os sarrafos usados para travar formas de degraus de escadas
colocadas sobre seus pisos, devem ser retirados, o mais breve possível a
fim de não provocar desequilíbrio nos trabalhadores.
As peças de madeira, provenientes da desmontagem de formas, devem ter
seus pregos rebatidos ou retirados antes do transporte para outro
pavimento.
A medida que os materiais da desforma retirados do pavimento, torna-se
necessário tomar as seguintes providência:
a) Instalar quarda-corpo, em dois níveis, na periferia externa de
varanda;.
b) Instalar corrimão provisórios nas escadas, onde não houver
alvenaria;
c) Retirar da laje toda a lenha (sobras de madeira) para reduzir o
risco de incêndio ou arrastamento devido a ventos forte.
RECOMENDAÇÕES
142
viga, de maneira a impedir o deslizamento do caibro para o exterior da
construção.
Os guarda-corpos devem ter altura aproximada de 1 metro. Sempre que
executar serviços sobre andaimes ou escada, próximos a beiradas de laje,
será necessário colocar outro quarda-corpo, a meia altura, entre aquele já
instalado e o fundo da vigia.
Os sarrafos dos quarda-corpos devem ter largura mínima de 20 cm
(compensados de 10 mm) ou de 15 cm (tábua de 25 mm) e ser bem
pregados nas faces internas dos caibros estroncados.
Os caibros estroncados podem ser substituídos por escora metálicas
telescópicas ajustáveis e os sarrafos por cordas ou vergalhões. No caso
das cordas, estas devem ser esticadas de maneira que o esforço lateral não
afrouxe as escoras ou caibros.
Os quarda-corpos em beiradas de laje devem ser colocados logo após a
desforma; no caso de varandas, no máximo, após o início da alvenaria do
pavimento.
As beiradas de laje devem ser protegidas, desde a colocação das formas de
pilares, por meio de cordas horizontais, amarradas nos pilares e formas;
As escadas fixas devem ter corrimão provisório (corda ou madeira), em dois
níveis, a partir da desforma até a execução da alvenaria ou corrimão
definitivo;
Logo após a chumbamento dos montantes de grade de alumínio em
varanda, deve-se atravessar horizontalmente uma corda, amarrado próximo
a extremidade superiores, funcionando como uma guarda-corpo provisório.
Para se evitar o escorregamento da corda, recomenda-se usar arrame
como suporte na amarração.
Para a proteção do vão acima do gradil definitivo das varandas, recomenda-
se montar um guarda-corpo sobressalente, de madeira, a fim de proteger os
que trabalham sobre escadas ou andaimes.
Nos acessos as caixas dos elevadores, as proteções em beiradas de lajes
podem ser feitas com vergalhões de ½ polegada no mínimo, em dois níveis
e somente quando a largura não ultrapassar 2 metros.
143
Havendo trabalhos no interior das caixas de elevadores, deve-se colocar
rodapé nos acessos, com altura mínima de 15 cm.
Após a colocação dos caixões de portas dos elevadores, deve-se proteger
os vãos restantes, até que seja feita a alvenaria.
A partir da desforma, até o início da instalação das guias dos elevadores, é
aconselhável manter nas caixas de elevadores, assoalhos resistentes de 3
em 3 lajes, no mínimo, com medida de proteção complementar contra
quedas.
Todas as aberturas na lajes ou piso devem ter fechamento provisório fixo
(com encaixes) de maneira a evitar seu deslizamento. A tampa pode ser de
madeira, compensado ou metal, devendo ser reforçada de acordo com as
dimensões do vão.
Quando a abertura na laje for usada para transporte vertical de materiais,
sua periferia deve ser protegida por um sistema de quarda-corpo e rodapé
removível, de maneira a poder ser retirado quando dificultar o transporte.
As caixas de esgoto, águas pluviais, etc., existentes no piso, devem ter
fechamento provisório (tampa), sempre que forem interrompidos os serviços
no seu interior.
RECOMENDAÇÕES
144
b) madeira ou compensado, com reforço;
c) combinação das opções anteriores, com a tela para baixo.
Em todo perímetro da construção de edifícios com mais de 05 pavimentos,
é obrigatória a instalação de uma plataforma de proteção especial
(bandejão), em balanço na altura da 2ª laje contada a partir do nível do
terreno.
O bandejão deve ter no mínimo 2,20 m de balanço (horizontal) mais 80 cm
de comprimento com inclinação aproximada de 45º.
O bandejão deve ser instalado logo após a concretagem da laje
imediatamente superior e retirado somente após o término do revestimento
externo dele.
Deve-se também instalar outras plataformas de proteção em balanço
(apara-lixos), de 3 em 3 lajes a partir da 5ª, com no mínimo 1,40 m de
balanço (horizontal), mais 80 cm de comprimento com inclinação
aproximada de 45ª.
Todo apara-lixo deve ser instalado da mesma forma que o bandejão,
podendo ser retirado quando estiver concluída a alvenaria até o apara-lixo
imediatamente superior.
A partir da 11ª laje, do perímetro de construção deve ser fixado com tela de
arame galvanizado ou rede náilon, com malha de 3 cm no máximo.
A tela deve ser instalada a no mínimo 1,40 m da fachada e fixada nos
apara-lixo, imediatamente após a instalação do apara-lixo superior,
podendo ser retirada em cada trecho, quando for desmontado o apara-lixo
inferior.
Quando os pavimentos mais altos forem recuados, o bandejão deve ser
instalado na primeira laje do corpo recuado e os apara-lixos a partir da 4ª
laje. Neste caso, a tela deve ser instalada a partir da 10ª laje.
O conjunto formado pelo bandejão e os apara-lixos, pode ser substituídos
por andaimes fachadeiros, instalando-se tela em toda a face externa, que
serão apresentados no capítulo 15 com mais detalhes.
Nos pavimentos abaixo do pilotis elevados, deve-se instalar apara-lixos a
partir da 2ª laje.
145
Sempre que a estrutura da edificação for executada com defasagem em
duas partes, de 3 ou mais lajes deve-se instalar apara-lixo provisório nas
partes mais altas voltadas para a parte mais baixa, de maneira a proteger
os que ali trabalham da queda de materiais.
A equipe de montagem e desmontagem de apara-lixos devem usar cinto de
segurança amarrados a cordas fixadas em pilares próximos.
O suporte de apara-lixos deve ser instalado a intervalo máximo de 2,00 m.
Quando forem usados suporte metálicos, e necessário eliminar as peças
enferrujadas, empenadas ou com solda quebrada, devendo-se inspecionar
após sua colocação, se estão com todos os parafusos, porcas e arruelas
necessárias.
Nas arrestas verticais salientes das fachadas, os suportes do estrados dos
apara-lixos (caibros) devem ser reforçado devido a extensão dos trechos
em balanço.
O estrado do apara-lixo deve arrematar na fachada sem deixar vãos. É
permitido efetuar recortes na formação, apenas o necessário para a
passagem de prumadas.
Nos apara-lixos não alinhados (contorno de varandas) é necessário prover
as partes salientes com estrado inclinado.
Os trechos de apara-lixo, retirados temporariamente para transporte vertical
junto a fachada, deve ser recolocados logo após o término do transporte.
Não se deve sobrecarregar as apara-lixo (rolos de tela, materiais de
desforma, tijolos, tambores de água, etc.,)
Antes do início da desmontagem de apara-lixos (retirada do estrado), é
necessário todos os materiais ou detritos ali acumulados, de maneira evitar
sua queda durante a operação.
A desmontagem dos apara-lixos de uma fachada deve ser feita
ordenadamente, de preferência de cima para baixo, podendo ser feita no
sentido inverso, caso seja utilizado andaimes suspensos, mecânico pesado
ou do tipo fachadeiro.
146
Os prismas internos de ventilação e iluminação devem ter cobertura
(proteção) provisória de preferência com tela, na altura da 1ª laje acima da
sua base, geralmente na altura do teto do pilotis.
As porteiras instaladas nas torres de elevadores devem ser mantidas
fechadas, exceto quando a prancha se encontra no pavimento.
RECOMENDAÇÕES
a) redes horizontais;
b) redes verticais com forca;
147
a) rede tipo tênis;
Deverá ser utilizada para proteção em fachada, tanto externas como as que
dão para grandes vão internos (prismas de iluminação e ventilação). Fixa em
suportes verticais (metálicos ou de madeira) e deve estar perfeitamente
ancorada a laje inferior.
Estas redes são justapostas às fachadas das construções ou de grandes vãos
internos e impedem a queda de pessoas e materiais para o exterior. O suporte
normalmente utilizado é do tipo mastro vertical. Sua ancoragem pode ser feita
com um ferro em U, através do qual consegue-se, se necessário manter a rede
afastada da fachada.
Tendo em vista que o que se pretende é evitar a queda no vazio por perda de
equilíbrio e que não se vá lançar toda a massa do corpo contra o suporte como
se pretendesse derrubá-lo, sugere-se um tubo estrutural de 70 x 80 x 2,6 mm.
148
c) rede de malha metálica horizontal;
149
Para proteção de vãos internos, vãos de elevadores e em geral, de aberturas
nos pisos necessita-se de um suporte especial, que permita unir diretamente a
corda perimetral às ancoragens.
Ao concretar a laje, junto ao bordo da abertura proteger, incorporarem-se no
concreto, ganchos de ferro redondo de construção, a distância de
aproximadamente 1 m. A ligação pode ser feita como mosquetões tradicionais.
A corda perimetral deve ter uma resistência mínima de 15.00 n.
As chamadas redes verticais com forca diferenciam-se das anteriores pelo tipo
de suporte metálico ao qual se fixam e servem para impedir a queda do nível
inferior já que no superior só limitam a queda.
O suporte utilizado é do tipo mastro com braço horizontal
A ancoragem desse suporte e a amarração da rede podem ser feita conforme a
seguinte seqüência:
150
A dimensão mais adequada das redes verticais com forca é de 6 x 6 m. O
tamanho máximo da malha deve ser de 100 mm quando se destinar a impedir
a queda de pessoas; quando se pretender evitar também a queda de objetos, a
dimensão da malha deve ser de no máximo, 25 mm.
Deve-se procurar que a altura de queda livre de pessoas na rede seja a menor
possível. Esta altura não deve ultrapassar a 6 metros.
151
Normalmente será a intempérie (radiação solar, calor, frio, umidade, chuva, pó,
etc.), devendo-se verificar a repercussão que estes fatores têm sobre a rede,
através de revisões periódicas, incluindo a sua substituição quando necessária.
No caso de solda em estruturas metálicas, deve-se levar em conta o efeito das
chipas na rede, escolhendo-a incombustível ou protegendo-as contra as
mesmas.
Esta operação é tanto mais importante quanto maior tenha sido o tempo de
utilização anterior destes elementos.
Em primeiro lugar, deve-se confirmar se o tipo da rede (material, malha,
diâmetro, etc.), seus suportes e acessórios, é o escolhido e está completo.
Verifica-se o estado da rede (possíveis rupturas e resistência), dos suportes
(deformações permanentes, corrosão e pintura) e dos acessórios.
Também deve-se verificar se as ancoragens na estrutura estão em condições
para a montagem.
152
É conveniente que a proteção coletiva chegue com certa antecedência a obra,
em relação ao momento da sua montagem, com a finalidade de eliminar-se
deficiências e evitar improvisações.
153
Depois de um impactos próximo do limite de uso admissível, deve-se rever o
estado da rede (ruptura na malha, nós, deformações e flecha permanente) e o
dos suportes, ancoragens e acessórios.
154
Uma vez armazenadas, deve-se proceder a uma detalhada revisão dos
elementos têxteis e metálicos das redes, efetuando-se quando necessários as
devidas reparações.
Os elementos metálicos que tenham sidos utilizados em obras e que não
tenham outra proteção anti-corrosiva devem ser pintados no mínimo uma vez
por ano.
Todos os elementos devem ser guardados ao abrigo das intempéries, fora do
alcance da luz e fontes de calor, limpa de objeto, sem contato direto com o
chão e em zonas de menor grau de umidade possível.
RECOMENDAÇÕES
155
As passagens e rampas provisórias devem ter largura mínima de 80 cm,
serem providas de guarda-corpo de 90 cm a 1,2 m e rodapé de 20 cm em
ambos os lados.
As plataformas e rampas provisórias devem ultrapassar seus suporte de
pelo menos 15 cm.
Recomenda-se que as rampas provisórias possuam inclinação máxima de
15ª podendo em caso excepcionais atingir 20ª. Quando a rampa tiver mais
de 18ª de inclinação, é indispensável que o piso seja antI-derrapante ou que
possua trava horizontal e paralela afastadas de no máximo 40 cm.
Não deve ser permitido construir rampas com mais de 30ª de inclinação.
Deve-se evitar ou reduzir ao máximo os degraus formados pelas
extremidades de passagens ou rampas provisórias.
As rampas usadas para trânsito de caminhões devem ter largura mínima de
4 m e serem dotadas de guarda-rodas c/ altura e largura mínima de 20 cm.
Na construção de plataformas ou rampas para acesso a torre externa de
transporte de materiais, devem ser obedecidas as seguintes orientações:
a) Usar ganchos de aço maleável (CA-24 ou 25 para suportar travessões);
b) Usar cansoeira, pranchão ou caibro duplo com travessão de apoio junto
a torre, ultrapassando os ganchos em, pelo menos 20 cm;
c) Usar, no mínimo 5 caibros paralelos e eqüidistantes, apoiados no
travessão e na laje, para servir de apoio para o estrado, quando esta
tiver largura aproximadamente igual a da torre;
d) A inclinação das rampas deve ser ligeiramente ascendente, no sentido
da torre;
e) O estrado deve ser bem fixado nos apoios e estes no travessão.
18.6 ANDAIMES
RECOMENDAÇÕES
156
Os andaimes devem ser construídos ou montados sempre que for
necessário executar trabalhos em lugares elevados, onde eles não possam
ser realizados com segurança a partir do piso, e cujo tempo de duração ou
tipo de atividade, não justifique o uso de escadas.
Os materiais utilizados na construção de andaimes devem ser de boa
qualidade, não sendo permitido o uso de peças de madeira ou metal, que
apresentem sinais de deterioração, rachaduras, nós ou qualquer outros
defeitos que possam comprometer suas resistências.
A montagem e manutenção de andaimes de madeira, deve ser feita
unicamente por carpinteiros, orientados por mestre ou encarregado. Em
casos mais complexos, recomenda-se contratar empresas especializadas.
Durante a construção de andaimes, não deve ser permitido, no local a
presença de pessoas estranhas ao serviço.
Os estrados de andaimes não individuais devem ter largura mínima de 90
cm. Para andaimes individuais a largura mínima deve ser de 60 cm.
Os estrados de andaimes fixos devem ser pregados nas travessas para
evitar seu escorregamento, devendo ultrapassar os apoios externos, no
mínimo 4 vezes a espessura do estrado e, no máximo de 20 cm.
Os estrados de andaimes, não devem ter vão ou intervalos por onde
possam passar sobras de materiais.
As emendas de tábuas ou chapas de compensado do estrado, devem ser
localizadas sobre os apoios:
157
Os andaimes, com estrado a mais de 2 m de altura do piso, devem dispor
de guarda-corpo de 90 cm a 1,20m de altura e rodapé de 15 cm, nos lados
externos.
Não deve retirar ou anular a ação de qualquer dispositivo de segurança dos
andaimes.
Devem ser tomadas precauções especiais quando da montagem ou
movimentação de andaimes, próximos a redes de energia elétrica
Devem ser tomadas precauções especiais quando da montagem de
andaimes, próximos a redes de energia elétricas.
Os andaimes não devem ser sobrecarregados alem do limite previsto, sendo
necessário manter a carga de trabalho distribuída no estrado, de maneira
uniforme, sem obstruir a circulação de pessoas.
Não se deve permitir o acúmulo de fragmentos, ferramentas ou quaisquer
materiais sobre os andaimes, de maneira a oferecerem perigo ou risco aos
trabalhadores.
Não se deve permitir, sobre os estrados de andaimes, a utilização de
escadas ou outros meios para atingir lugares mais altos, quando
trabalhador ficar posicionado acima do guarda-corpo e portanto, sem
proteção.
Nas proximidades de andaimes de madeira, devem existir extintores de
incêndio tipo água-gás ou água pressurizada.
Não deve ser permitido que pessoas trabalhem em andaimes externos de
qualquer tipo ou próximos de beiradas de lajes, expostas a ventos fortes.
Antes de se instalar roldanas ou qualquer equipamento para içar materiais,
é necessário escolher criteriosamente o ponto de aplicação do equipamento
e verificar a estabilidade e resistência do andaime.
RECOMENDAÇÕES
158
São aqueles cuja estrutura trabalha totalmente apoiada numa base,
podendo ser fixos ou móveis, estes com possibilidade de serem deslocados
na horizontal.
Os montantes de andaimes com suportes apoiados devem estar
devidamente aprumados e contraventados, de acordo com sua previsão de
emprego. O contraventamento deve estar bem ajustado aos montantes (por
borboleta ou encaixe, se metálico).
Os acessórios que fixam os elementos horizontais aos montantes e as
diagonais devem ser previstos especialmente para este uso e não podem
deslocar-se sob os esforços a que serão submetidos.
Os montantes desses andaimes devem apoiar-se em bases solidas,
resistente e que os mantenham perfeitamente aprumados.
Quando os montantes se apoiarem no solo, deve-se usar placar (calços)
capazes de resistir com segurança aos esforços, e com área suficiente
para distribuir as cargas, sem que o solo recalque ou entre em ruptura.
Com montantes de madeira de 3X4 polegadas, pode-se construir andaimes
de ate 12 m de altura, a partir daí, recomenda-se que seja projetado por
profissional qualificado. Nos andaimes metálicos, a necessidade de projeto
se da a partir de 40 m de altura.
159
Nos andaimes fixos, quando apoiados em degraus de escadas, seus
montantes devem ter comprimentos variáveis, 2 a 2, de acordo com os
degraus, de maneira que seu estrado fique na horizontal.
Não deve ser permitido o trabalho em andaimes junto as beiradas de lajes,
sem que haja guarda-corpo fixado na estrutura da edificação ou no
andaime.
Os andaimes tubulares devem ser constituídos de montantes, travessas e
contraventos, unidos por braçadeiras ou elementos pré-fabricados e
montantes por encaixe.
Os andaimes montados sobre torres fixas ou móveis, quando não
amarrados ou estaiados, devem ser limitados a altura de 6,0 metros.
Na montagem e utilização de andaimes moveis (apoiados em rodízios),
deve-se tomar as seguintes precauções:
a) Os rodízios devem ter diâmetro mínimo de 13 cm e ser providos de
trava;
b) Sua altura não deve exceder de 4 vezes a menor dimensão da base;
c) Seu deslocamento deve ser feito sem operários em cima, devido ao
risco de tombamento;
d) Evitar aproximação de rede de energia elétrica;
e) Calçar ou travar os rodízios durante a execução do serviço.
RECOMENDAÇÕES
160
As vigas podem ser fixadas a laje de piso por meio de ganchos chumbados
na laje, braçadeiras com porcas e arruelas ou cabos de aço em clips.
Quando a fixação das vigas se der por meio de escoras, deve-se tomar as
seguintes precauções:
a) Usar 2 escoras por viga em balanço
b) Manter as escoras aprumadas;
c) Escoras de madeira devem ser contraventadas.
As escoras não devem ser estroncadas contra tetos falsos e sim,
diretamente contra vigas ou lajes.
Não deve ser permitido estabilizar andaimes em balanços, unicamente por
contrapesos.
Os andaimes com suportes em balanço devem ser providos de guarda-
corpo fixo nas laterais, podendo ser móvel no lado frontal, de maneira a
facilitar o manejo de peças compridas. O guarda-corpo móvel deve ser
recolocado logo após o termino da operação que causou sua retirada.
Os andaimes tubulares permitem a montagem de tipo de andaime com
suporte de encaixe, em balanço.
É necessário que os andaimes suspensos sejam identificados por meio de
numero e/ou letras, sendo recomendável que se relacione os trabalhadores
em cada um deles.
A montagem de andaimes suspensos, é recomendável que todo trabalhador
assine um Termo de Responsabilidade a respeito das orientações
recebidas, especialmente quanto ao uso do cinto de segurança e as
punições a que estará em caso de infração.
As equipes que trabalham em andaimes suspensos devem receber
orientação especifica quanto as medidas de segurança a serem utilizadas
em cada situação.
Cuidados especiais devem ser tomados na montagem de andaimes
suspensos próximos a redes elétricas, evitando-se a todo custo a
aproximação dos cabos de tração.
161
Todo andaime suspenso deve ter uma ou mais placas fixadas em seu
guarda-corpo e voltadas para o seu interior, com a inscrição: 'É obrigatório o
uso de cinto de segurança'.
Acima de 2m de altura, é obrigatório o uso de cinto de segurança ligado a
uma corda sendo permitido amarrá-la em qualquer parte da estrutura do
andaime.
É essencial que a corda pendente atenda as seguintes condições:
a) Ser bem amarrada, de preferência, em gancho, braçadeira ou cabo
de aço pré-fixado;
b) Ser protegida contra desgaste por atrito na aresta de apoio;
c) Passar por fora do andaime e ter a laçada localizada pouco acima do
guarda-corpo;
d) Ter todas as laçadas desfeitas durante a descida do andaime, de
maneira a não encurtar a corda, impedindo seu uso em pavimentos
inferiores;
162
se desfazer inesperadamente, permitindo o deslizamento contínuo do
mosquetão através da corda pendente.
O engate do mosquetão na laçada deve ser feito antes da entrada no
andaime suspenso. Para que isso seja possível, é necessário que ao sair
do andaime, se deixe a laçada em condições de ser alcançada, quando, ao
contrário, o desengate do mosquetão será feito somente após a saída do
andaime.
Recomendações operacionais para andaimes suspensos mecânicos:
a) Amarrar o andaime a edificação para que não se afaste dela
b) Manter o andaime, o mais nivelado possível, inclusive durante seu
deslocamento vertical;
c) Sair do andaime sempre que ventar fortemente;
d) Não colocar excesso de carga no estrado, especialmente no meio do
vão entre os guinchos;
e) Evitar impactos no estrado, como pular ou deixar cair materiais;
f) Evitar a queda de peças ou ferramentas para o exterior do andaime,
amarrando o que for possível numa corda delgada ou depositando
pequenas peças em balde pendurado do lado interno do guarda-corpo;
g) Retirar diariamente a massa que cai nos tambores guinchos, antes que
endureça;
h) Não pendurar materiais (balde, galão de tinta, etc.) pelo lado externo de
seu guarda-corpo.
Os cabos de tração devem ser mantidos na vertical e ter , no mínimo, 4
voltas enroladas nos tambores dos guinchos.
A roldana-guia do cabo de tração deve ser mantida em bom estado, de
maneira a poder girar e desloca-se livremente em seu eixo, ficando seu
sulco livre para a passagem normal do cabo.
Não é permitido o uso de corda de fibras naturais ou artificiais para
sustentação de andaimes suspenso.
Quando houver serviços sobre andaimes suspensos no interior de caixa de
elevador, havendo dificuldades em se interromper outros serviços na
mesma prumada e risco de queda de materiais sobre o andaime,
163
recomenda-se instalar assoalho provisório em pavimento intermediário ou,
em último caso, montar cobertura provisória no andaime suspenso.
ANEXO I
FICHA DE ACIDENTE DO TRABALHO
Sem afastamento ( ) Com afastamento ( ) Fatal ( ) Doença do Trabalho ( ) Data __/__/__
164
1. Dados Pessoais: 1.9. Fez exame médico pré-admissional:
1.1. Idade: ( )
Sim
Menos de 18 ( ) ( )
Não
De 18 a 20 ( )
De 21 a 25 ( )
1.10. Possui exames médicos periódicos atualizados:
De 26 a 30 ( ) ( )
Sim
De 31 a 40 ( ) ( )
Não
De 41 a 50 ( )
Mais de 50 ( )
2. Dados Profissionais:
2.1. Função
1.2. Sexo: ( )
Administração
Masculino ( ) ( )
Armador
Feminino ( ) ( )
Bombeiro/Encanador
( )
Carpinteiro
1.3. Natural ( )
Eletricista
Cidade:_____________________________ ( )
Encarregado/Mestre
UF: ________________________________ ( )
Mecânico/Montador
( )
Operador de equipamento
1.4. Estado Civil: ( )
Pedreiro/Estucador
Solteiro ( ) ( )
Pintor
Casado/Amasiado ( ) ( )
Servente
Divorciado/Separado ( )
Outro, especifique: _______________________
Viúvo ( )
2.2. Função anterior;
1.5. Número de Filhos ( )
A mesma
Nenhum ( ) ( )
Servente
1a2 ( ) ( )
Trabalhador rural
3a5 ( ) ( )
Nenhuma
6 a 10 ( )
Outra, especifique:________________________
Mais de 10 ( )
2.3. Tempo na função atual (ano):
1.6. Formação escolar ( )
Menos de 1
Analfabeto ( ) ( )
De 1 a 3
1o grau incompleto ( ) ( )
De 3 a 5
1o grau completo ( ) ( )
De 5 a 10
2o grau incompleto ( ) ( )
Mais de 10
2o grau completo ( )
Superior ( )
2.4. Tempo na empresa atual (ano):
( )
Menos de 1
1.7. Já sofreu outro acidente de trabalho? ( )
De 1 a 3
Não ( ) ( )
De 3 a 5
Sim – apenas 1 ( ) ( )
De 5 a 10
Sim – apenas 2 ( ) ( )
Mais de 10
Sim – mais de 2 ( )
2.5. Tempo de serviço na indústria da construção (ano):
1.8. Forma de recebimento do salário: ( )
Menos de 1
Horista ( ) ( )
De 1 a 3
Mensalista ( ) ( )
De 3 a 5
Produção/tarefa ( ) ( )
De 5 a 10
Outro, especifique:________________________ ( ) ( )
Mais de 10
165
2.6. Maior tempo de trabalho em mesma empresa (ano): 3.6. Agente da lesão
Menos de uma ( ) Andaime ( )
De 2 a 3 ( ) Peça portátil ( )
De 5 a 10 ( ) Piso ou parede ( )
Mais de 10 ( ) Ferramenta sem força motriz ( )
Máquina ou equipamento em movimento ( )
2.7. Em quantas empresas já trabalhou (incluindo esta): Prego ( )
Uma ( ) Descarga ou substância química ( )
De 2 a 3 ( ) Portas, portões, janelas, etc. ( )
De 3 a 5 ( ) Entulho, sucata ou resíduo ( )
De 5 a 10 ( ) Cerâmica, azulejos ou fórmica ( )
Mais de 10 ( ) Partículas ou aerodispersóides ( )
Embalagens ou recipientes ( )
2.8. Formação profissional: Temperatura ( )
Superior ( ) Pressão ( )
Técnico ( ) Ruído ( )
Profissionalizante SENAI/SESI ou similar ( ) Peça metálica ou vergalhão ( )
Outras, especifique: _________________________ Madeira (peça solta) ( )
Outra, especifique: _________________________
3. Dados do acidente:
3.1. Tipo de acidente: 3.7. Natureza da lesão:
( ) Irritação nos olhos ( )
Típico
( ) Laceração ( )
Trajeto
( ) Punctura ( )
Doença Profissional
Corte ( )
Escoriação ( )
3.2. Hora do acidente:
Contusão ( )
_____________: ___________h.
Hematoma ( )
Distensão ( )
3.3. Número de horas trabalhadas até o acidente:
Entorse ( )
_____________: ___________h.
Luxação ( )
Fratura ( )
3.4. Parte do corpo atingida:
( ) Amputação ( )
Cabeça (exceto olhos)
( ) Queimadura ( )
Olhos
( ) Lesões múltiplas ( )
Tronco
( ) Choque elétrico ( )
Membros superiores
( ) Morte ( )
Membros inferiores
( )
Sistemas e Aparelhos
( ) 3.8. No caso de acidente fatal, mencione a causa da
Múltiplas partes
morte:
_______________________________________________
3.5. Natureza do acidente:
( ) _______________________________________________
Impacto contra
( ) _______________________________________________
Impacto sofrido
( ) _______________________________________________
Queda com diferença de nível
( ) _______________________________________________
Queda em mesmo nível
( ) _______________________________________________
Aprisionamento ou prensagem
( ) _______________________________________________
Atrito ou abrasão
( ) _______________________________________________
Reação do corpo e seus movimentos
( ) ______________________________________
Esforço excessivo ou inadequado
( )
Exposição a energia elétrica
( ) 3.9. Procedimentos adotados para evitar nova ocorrência
Contato com temperatura extrema
( ) de acidente do trabalho:
Exposição a temperatura elevada
( ) _______________________________________________
Inalação ou ingestão de substância nociva
( ) _______________________________________________
Contato com substância nociva
( ) _______________________________________________
Afogamento
( ) _______________________________________________
Soterramento
( ) _______________________________________________
Transporte
( ) _______________________________________________
Exposição a ruído ou pressão
( ) _______________________________________________
Ataque de ser vivo
( ) _______________________________________
Corpo estranho
Outro, especifique:__________________________
Encaminhar para a FUNDACENTRO/CTN até 10 (dez) dias após o acidente, conforme subitem 18.32.1, da NR 18.
Rua Capote Valente, 710 – Pinheiros – São Paulo – SP – CEP: 05409-002
Preenchido por:
Nome:__________________________________________________________________ Data:_____________________________
ANEXO II
RESUMO ESTATÍSTICO ANUAL – ANO:
166
NR 18 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
Empresa:_________________________________________________________________________________
CGC.:_________________________________________ Endereço (Sede/Matriz): ______________________
______________________________________________ CEP:______________________________________
Cidade:_______________________________________ UF: ______________________________________
Encaminhar par a FUNDACENTRO/CTN até o último dia útil do mês de fevereiro do ano subsequente, conforme
subitem 18.32.2, da NR 18.
Rua Capote Valente, 710 – Pinheiros – São Paulo – SP – CEP: 05409-002
Preenchido por:
Nome:_________________________________________________ Data:_____________________________
167
19.0 PROGRAMA EDUCATIVO
Cliente: CONSTRUTORA MASA INDÚSTRIA COMÉRCIO LTDA
Obra:
168
20.0 PROGRAMA DE REUNIÕES SEMANAIS
Temas propostos
OUTUBRO EPI
Andaimes, inspeção, manutenção, montagem e desmontagem
Furadeira portátil
Proteção auditiva
169
MARÇO Ergonomia
Lixadeiras
AIDS
Armazenamento e estocagem de materiais
ABRIL Tabagismo
Medidas de proteção em quedas
Alcoolismo
Conscientização de segurança
MAIO Tapumes
Esmeril
Ordem e limpeza
Inspeção, teste e manuseio de talhas, tirfor e moitão
Integração
Período da Manhã:
Das 8:00 às 10:00 hs.
Período da Tarde:
Das 14:00 às 16:00 hs.
P.C.M.A.T
(Programa de condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção)
PROGRAMA EDUCATIVO
OBRA: DATA:
MINISTRADO POR:
170
ASSUNTO:
NOME ASSINATURA
OBS.:
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
171
ANTONIO POLIDO JÚNIOR
ENGº SEGURANÇA DO TRABALHO
CREA/MS 127.160/D – VISTO 10680 MS
REG. MTB. 9.638
172