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1 Artigo Científico
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4 UTILIZANDO CROMATOGRAFIA EM PAPEL PARA SEPARAÇÃO DE
5 PIGMENTOS NATURAIS DE FRUTOS PARA FINS DIDÁICOS NO
6 ENSINO DE QUIMICA
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8 Chromatography tegnieke: Die gebruik van alternatiewe materiaal
9 vir chemise onderrig
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11 Deiciane Silva de Lima1, deicylima268@gmail.com
12 Leandra Protázio da Rocha2, leandraprotázio67@gmail.com
13 Aldimara Faba Martins3, aldimaramartinsbioqui@gmail.com
14 Klenicy Kazumy de Lima Yamaguchy4, klenicy@gmail.com
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16 Resumo:
17 A Química é considerada uma das ciências mais difícil, pela complexidade que ela abrange e por ser
18 muito abstrata, por esse motivo o ensino da química é muito difícil de ser compreendida e relacionada
19 com o cotidiano dos alunos do Ensino Médio e Ensino Fundamental. Várias técnicas são empregadas
20 para tornar o ensino de química mais atraente para os estudantes como a utilização de materiais
21 alternativos e de fácil acesso. Uma técnica que pode ser executada com materiais didáticos é a
22 cromatografia que resulta em separar os componentes de uma amostra, permitindo que a mesma
23 esteja em contato com dois meios, sendo um fixo, fase estacionaria e outro fase móvel. O presente
24 trabalho teve como objetivo abordar a técnica de cromatografia em coluna sólida-líquida utilizando
25 materiais alternativos como ferramenta didática no ensino de Química, na qual utiizou-se extratos
26 vegetais da folha do cótron brasileirinho (Codiaeum variegatum L.), grãos de urucum (Bixa orellana), o
27 pó da casca do ovo (PCOG), o leite em pó. Como fase móvel utilizou-se o detergente
28 desengordurante Veja, acetona e etanol comercial para observar a corrida cromatográfica. No
29 processo cromatográfico utilizando o PCOG a separação ocorreu uma separação eficiente possível de
30 identificar os pigmentos, e com o leite em pó também favoreceu uma boa visualização dos pigmentos.
31 Verificou-se que entre os dois processos da técnica de cromatografia utilizada de baixo custo possível
32 de ser executada com eficiência no ensino de química na rede pública.
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34 A cromatografia abrange uma série de técnicas de separação de componentes Físicos e Químicos de
35 uma mistura que podem ser reproduzidas na sala de aula com intuito de deixar as aulas de Química
36 mais dinâmica facilitando o ensino e aprendizagem dos alunos. O presente artigo teve como objetivo
37 compreender o processo de separação de misturas empregando a técnica de Cromatografia em
38 Camada Delgada (CCD), que utilizou –se como amostras a clorofila extraída da folha da Mangueira
39 (Mangifera indica L) o pó da casca do ovo da galinha, giz e amido. Como fase móvel utilizou-se o
40 hexano e o acetado de etila como mistura para observar a corrida cromatográfica. No processo de
41 separação de mistura a cromatografia tanto de papel como o de camada delgada e por adsorção
42 utilizando o giz são eficientes, de baixo custo e favorece debates sobre diversos conteúdos Químicos
43 envolvidos no processo. Verificou-se que entre as três técnicas utilizadas, a cromatografia em camada
44 delgada foi a que melhor separou os pigmentos de clorofila.
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2 Universidade Federal do Amazonas / Acadêmica (UFAM) – Amazonas/Brasil
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3 Universidade Federal do Amazonas/ Acadêmica (UFAM) – Amazonas/Brasil
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4 Universidade Federal do Amazonas / Acadêmica (UFAM) – Amazonas/Brasil
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5 Universidade Federal do Amazonas / Docente (UFAM) – Amazonas/ Brasil
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147 (fase estacionária) contido em um tubo, iniciada pela colocação da solução no topo
148 da coluna, seguida pela passagem de um ou mais solventes puros (fase móvel), é
149 muito aplicada para a separação, a identificação e a quantificação dos diferentes
150 componentes de diversos extratos de origem vegetal ou animal (COLLINS, 2009).
151 Assim, este trabalho, a separação de misturas é um dos conteúdos abordado
152 com os alunos de 3° ano do ensino médio, através desse conteúdo é possível
153 trabalhar vários conceitos dentro da química, como a polaridade de uma substância,
154 as interações intermoleculares entre outros tópicos que podem ser trabalhados
155 voltados para o processo de separação, e fato de serem trabalhados de forma
156 alternativa só enfatiza mais os conteúdos abordados facilitando o entendimento dos
157 alunos, sabendo da complexidade da química e ainda mais a cromatografia dentro
158 do conteúdo didático em separação de misturas, a partir disso os materiais
159 alternativos é uma ferramenta muito positiva que auxilia nesse processo de ensino-
160 aprendizagem.
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168 2 MATERIAL E MÉTODOS
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170 2.1 Materiais e Reagentes
171 Água;
172 Folha Lamanda roxa e amarela;
173 Papel insulfilm transparente ;
174 2 copos de vidro de 400mL;
175 Papel filtro;
176 Etanol 96%;
177 Acetona.
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179 2.2 Procedimento experimental
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181 2.2.1 ETAPA 1
182 Obtenção da placa cromatográfica – PCOG
183 1. As cascas dos ovos (PCOG) lavadas, secas e trituradas previamente para que a
184 granulometria seja semelhante à sílica gel (~0,25 mm) utilizada normalmente para
185 aplicação em Cromatografia em Camada Delgada (CCD);
186 2. Pesou-se 6,0005g - P COG e 2,0015g de amido misturou-se em proporção de 3:1.
187 2. Adicionou-se a mistura de aproximadamente 8g do adsorvente em 3,2 mL de água
188 e uniformizou-se aplicando em uma placa de vidro.
189 3. As placas ficaram em repouso para secar em temperatura ambiente por 24h.
190 Obtenção da placa cromatográfica – Giz (gesso) e amido
191 1. Pesou-se 6,0035g de giz e 2,0017g de amido e misturou-se em proporção de 3:1.
192 2. Adicionou-se a mistura de aproximadamente 8g do adsorvente em 9 mL de água
193 e uniformizou-se em uma placa de vidro.
194 3. As placas novamente ficaram em repouso para secar em temperatura ambiente
195 por 24h.
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266 Figura 02. Extração da folha da manga (Mangifera indica L)
267 a partir do solvente hexano
268 3.1 Placa cromatográfica de Giz e amido
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270 A técnica de cromatografia empregada nesse experimento foi à cromatografia
271 em camada delgada (CCD). Utilizou-se o giz macerado com e amido e água
272 colocada no béquer com 9 mL de hexano e 1 mL acetado de etila (C 4H8O2. De
273 acordo com Oliveira e colaboradores (1998), diz que o giz triturado fará o papel da
274 sílica, normalmente empregados como fase estacionária de uma coluna
275 cromatográfica, para efetuar a separação dos carotenos e das clorofilas.
276 No caso da mistura do hexano e acetado de etila é adequado para melhores
277 resultados, pois obtém-se uma polaridade média em relação à polaridade dos
278 componentes da mistura. Assim, verificou-se que o processo na corrida
279 cromatográfica ocorreu lentamente em 16 minutos e 20 segundo. A amostra teve
280 maior afinidade com a fase estacionaria que é polar e algumas substancias foram
281 arrastados pela a fase móvel hexano que é um solvente apolar e acetado de etila
282 que é polar (C4H8O2). Quando o solvente passa pela mistura na placa, os
283 componentes químicos são arrastados, de modo que a substância que possui maior
284 afinidade com o solvente é deslocada com uma velocidade maior (DEGANI, 1998).
285 Peres (2002), diz que a polaridade do solvente deverá ser de acordo com a
286 substância que se deseja separar. Como somente a base da placa fica submersa, o
287 solvente começa a molhar a fase estacionária e sob por capilaridade . Substâncias
288 com maior peso molecular (e a mesma polaridade) eluem mais lentamente que os
289 análogos menores (menores interações Van der Waals). Substâncias mais polares
290 necessitam de solventes polares para serem eluídas, substâncias apolares eluem
291 também com solventes menos polares. O giz apresenta a formula molécula Ca2SO4 -
292 sulfato de cobre. Na preparação de placas preparativas, costuma-se adicionar
293 sulfato de cálcio para melhorar a adesão à placa de vidro.
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295 3.1.1 Placa cromatográfica da Sílica
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297 Na etapa em que utilizou-se a sílica como fase estacionária e hexano e
298 acetado de etila( 9:1 ) como fase móvel e hexano juntamente com a folha da
299 manguera (Mangifera indica L) observou-se que a substancia composta por clorofila
300 e hexano conseguiu separar bem. O processo de eluição correu em 10min e 13s.
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301 Isso se deve ao fato que o hexano é um composto apolar e conseguiu separar bem
302 as amostras no sentido de levar as substancias em que o mesmo apresentou ter
303 finalidade. No caso da clorofila foi levemente arrastada pela a fase móvel devido a
304 presença da acetado de etila que é um composto polar e a clorofila é também é
305 polar. A clorofila b R= CH=0 é mais estável que clorofila a R= CH 3, isto se deve ao
306 efeito de atrair elétrons exercidos pelo seu grupo aldeído. As ligações entre as
307 moléculas de clorofila são frágeis (não covalentes), rompendo-se com facilidade ao
308 macerar o tecido em solventes orgânicos. Os solventes orgânicos mais polares,
309 como acetato de etila, são os mais eficazes para a extração completa das clorofilas
310 (SCHIOZER & BARATA, 2013).
311 A separação em sílica depende da polaridade do composto. Os carotenos são
312 fracamente adsorvidos, enquanto que a adsorção das xantofilas é mais forte,
313 dependendo do grupo funcional que possuem, do arranjo das duplas ligações e do
314 fato de serem cíclicas ou acíclicas. Os carotenóides são inicialmente divididos em
315 dois grandes grupos, os carotenos, formados apenas de C e H, e as xantofilas que
316 são derivados oxigenados, que podem apresentar hidroxilas, carbonilas, ácidos
317 carboxílicos ou óxidos nas suas estruturas (SCHIOZER & BARATA, 2013).
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319 3.2 Placa cromatográfica do ovo de galinha (PCOG) e amido
320
321 A casca de ovos é constituída basicamente de minerais como o carbonato
322 de cálcio e magnésio. No procedimento utilizou-se casca de ovo em pó para a
323 preparação da placa cromatográfica manual, composto esse que da rigidez a
324 estrutura do ovo e proteção ao embrião. O carbonato de cálcio utilizado como fase
325 estacionária tem característica polar, assim a fase móvel que tiver mais afinidade
326 com a fase estacionária ficará retido e quem não apresentar afinidade será arrastado
327 pela fase móvel (NETO & NUNES, 2003). O hexano utilizado como fase móvel
328 apresenta em sua composição hidrocarbonetos que os caracteriza como compostos
329 apolares, assim na cromatografia em CCD a separação se dá pela diferença de
330 afinidade dos componentes de uma mistura pela fase estacionária (DEGANI; CASS;
331 VIEIRA, 1998).
332 Para extração da clorofila que foi utilizado como amostras, utilizou-se a
333 folha da mangueira. As clorofilas são os pigmentos naturais mais abundantes
334 presentes nas plantas e estão presentes em grandes quantidades nos cloroplastos
335 das folhas e em outros tecidos vegetais. As diferenças de cor do vegetal são devidas
336 à presença e distribuição variável de outros pigmentos associados, como exemplos:
337 temos os carotenóides, os quais sempre acompanham as clorofilas (STREIT et al.,
338 2005). As ligações entre as moléculas de clorofilas são muito frágeis, rompendo-se
339 com facilidade ao macerar o tecido com solventes orgânicos. O caráter
340 hidrofílico/hidrofóbico de uma substância influi diretamente na escolha do melhor
341 solvente para a sua extração. Os solventes polares como a acetona, o metanol, o
342 etanol, o acetato de etila, são os mais eficazes para a extração completa das
343 clorofilas. Os solventes apolares como o hexano e o éter de petróleo são os menos
344 eficazes. No caso das clorofilas a e b, o aumento da polaridade da clorofila b em
345 relação à clorofila a deve-se ao substítuinte aldeído (VON ELBE, apud STREIT et al.,
346 2005).
347 A amostra deixada na cuba deslocou-se completamente, isso ocorreu porque
348 o solvente subiu por capilaridade, ao ascender, o solvente arrastou-se mais os
349 compostos menos adsorvidos na fase estacionária, separando-os dos mais
350 adsorvidos, assim as substância apolares eluem mais rapidamente que substâncias
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351 polares porque os compostos polares possuem maior interação com a fase
352 estacionária (polar) (DEGANI; CASS; VIEIRA, 1998).
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368 Tabela 01- Características de cada amostra no processo de separação de mistura da corrida
369 cromatográfica
Fase Móvel Tempo Característica da Característica da Característic
de amostra adsorvente amostra a da amostra
eluição 1 adsorvente 2 adsorvente 3
Hexano: Placa de Houve uma boa
acetato de sílica separação, as cores
Betila 9:1 separadas foram
10:13 fáceis de identificar
min na placa, nos tons
de: amarela, verde,
verde claro e cinza.
Hexano: Giz + Não ocorreu
acetato de amido uma boa
etila 9:1 separação, não
16:20 houve uma boa
min eluição.
Apresentaram
coloração
amarela, verde
e cinza.
Hexano: Casca de O processo de
acetato de ovo + eluição ocorre em
etila 9:1 amido 4 um curto tempo,
min separou bem e foi
possível visualizar
três cores
(amarelo claro,
amarelo escuro e
verde).
370 Fonte: Autores, 2019
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375 4. REVELAÇÃO DOS CROMATOGRAMAS EM UV
376 Quando os compostos a serem separados são coloridos, a separação pode
377 ser acompanhada visualmente, porém alguns compostos sejam incolores à olho nu.
378 Neste caso, usou-se para torna-los visíveis a luz UV, na qual emite luz fluorescente
379 em proporção de aproximadamente 1% em relação à quantidade total presente na
380 fase móvel. As placas absorveram a luz aparecendo pontos que não foram visíveis
381 antes, apresentou coloração fluorescente e brilhante avermelhada, cinza e branco
382 em todas as placas. Isso porque o aparelho emite coloração dependo da frequência
383 das ondas. Após ter retirado as placas da influência da luz UV, a CCD voltou a sua
384 coloração esverdeada e amarelada conforme os pigmentos da clorofila e carotenoide
385 como mostra a figura-03 abaixo:
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400 Figura 03. Revelador UV das três placas cromatográficas após o processo
401 de eluição
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404 Nesse sentido cada placa demonstrou as suas respectivas cores que foi
405 visualizado através de luz ultravioleta, por se tornarem fluorescentes quando
406 excitados por essas radiações. Quando as substâncias não são fluorescentes,
407 podem-se utilizar adsorventes impregnados com reagentes fluorescentes. As cores
408 exposta são aqueles que apresentam certos comprimentos de onda na luz visível
409 com essa incidência de raio UV possibilitou que alguns componentes da amostra
410 pudessem ser visualizados, em que observou-se que não foi apenas a clorofila que
411 foi perceptível ao olho nu, outros componentes também continha na amostra.
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413 5. COMPARAÇÃO ENTRE AS CROMATOGRAFIAS
414 De acordo com Degani e Vieira (1998), diz que a função da cromatografia é
415 identificar a separação de compostos e substâncias. Na sua classificação ela está
416 dividida pela forma física do sistema cromatográfico em: Coluna e Planar. Na
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499 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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542 STREIT, N.M; CANTERLE, L.P; CANTO, M.W; HECKTHEUER, L.H.H. As Clorofilas.
543 Cienc. Rural vol.35 no.3 Santa Maria May/June 2005.
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549
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552 QUESTÕES PROPOSTAS
553 1. Indique a diferença na estrutura de cada fase estacionária utilizada.
554 O carbonato de cálcio responsável por forma à casca de ovo, tem
555 característica polar;
556 O sulfato de cálcio presente na composição do giz branco apresenta
557 característica polar;
558 O amido apresenta característica polar.
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560 2. Houve diferença entre o comportamento na eluição do extrato em cada
561 fase estacionária?
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562 Sim, nas placas que foram produzidas manualmente observou-se que em uma delas
563 o processo de eluição ocorreu mais lentamente e não ocorreu uma boa separação
564 das amostras, já na placa com giz e amido a eluição ocorreu mais rápido, porém não
565 ocorreu uma boa separação das amostras. Na placa industrial ocorreu uma boa
566 separação, porém o tempo de eluição foi mais demorado.
567 3. Explique o processo de eluição.
568 É um processo que consiste na passagem de um liquido ou um gás por uma coluna
569 cromatográfica. Nesse processo o solvente começa a subir ao longo do papel e os
570 componentes químicos são arrastados de modo que a substância que possui maior
571 afinidade com o solvente é deslocado com uma velocidade maior.
572 4. Qual a importância do amido na fase estacionária?
573 O amido na cromatografia por adsorção é empregado na técnica como fase
574 estacionária, por apresentar característica polar ele atua adsorvendo os
575 componentes da amostra estudada que apresentaram maior afinidade coma a fase
576 estacionaria assim as amostras são separadas.
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Fator de retenção das cores identificadas a olho nu
Placa de sílica Placa de Giz + Amido Placa PCOG + Amido
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(Verde lôdo)
Rf = 1 cm /6,5cm = 0,15
(Verde limão)
(Amarelo) (Amarelo escuro)
Rf = 0 cm/ 6,5 cm = 0
Rf = 6 cm/ 6,5 = 0,92 Rf = 6 cm/6,5cm = 0,92
(Verde claro)
(Verde) (Amarelo claro)
Rf = 0,8cm / ,5 cm =
Rf = 0 cm/ 6,5 cm = 0 Rf= 5 cm/ 6,5cm = 0,76
0,12
(Cinza) (Verde)
(Amarelo claro)
Rf = 5cm / 6,5 cm = 0,76 Rf = 0cm/6,5cm = 0
Rf = 3cm/6,5cm = 0,46
(Amarelo escuro)
Rf = 6,5cm/6,5cm = 1
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