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e-book de
Acessibilidade
Aluno:
MÓDULO I
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores
descritos nas Referências Bibliográficas.
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SUMÁRIO
1. Introdução
2. Lei da Acessibilidade Comentada
2.1 Acessibilidade
2.2 Barreiras
2.3 Pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida
2.4 Elemento da urbanização
2.5 Mobiliário urbano
2.6 Ajuda técnica
3. Acessibilidade digital
4. Links interessantes
5. Sites consultados
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MÓDULO I
1. Introdução
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que apresentam mobilidade reduzida, indiferente de qual seja esta deficiência (visual,
locomotora, auditiva, etc), através da eliminação dos obstáculos e barreiras existentes nas
vias públicas, na reforma e construção de edificações, no mobiliário urbano e ainda nos
meios de comunicação e transporte. Existem alguns conceitos que devem ser entendidos
acerca da Lei da Acessibilidade para que o tema possa ser entendido de forma completa,
os quais são elencados no artigo 2° desta lei, a saber:
Figura 1: Coletivo urbano na cidade de Campo Grande/MS indicando adaptação para o transporte de
passageiros através do símbolo internacional para acessibilidade. Fotos: Caroline Leuchtenberger.
2.2 – barreiras: qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, a liberdade
de movimento e a circulação com segurança das pessoas, classificadas em:
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Ex.: Falta de rampa de acesso para cadeirantes nas vias públicas (Figura 2); falta de
calçadas com guias para portadores de deficiência visual (Figura 3).
Figura 2: Imagem muito comum na maioria das cidades brasileiras, mostrando a despreocupação para com
os portadores de deficiência: falta de rampa de acesso à calçada. Um aspecto positivo da imagem é o
Telefone Público em altura menor para pessoas de baixa estatura. Foto: Carlos Rodrigo Lehn
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Figura 3: Calçado apresentando piso tátil para portadores de deficiência visual no município de Campo
Grande/MS. Foto: Carlos Rodrigo Lehn
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paisagismo e os que materializam as indicações do planejamento urbanístico;
2.5 – mobiliário urbano: o conjunto de objetos existentes nas vias e espaços públicos,
superpostos ou adicionados aos elementos da urbanização ou da edificação, de forma
que sua modificação ou traslado não provoque alterações substanciais nestes elementos,
tais como semáforos, postes de sinalização e similares, cabines telefônicas, fontes
públicas, lixeiras, toldos, marquises, quiosques e quaisquer outros de natureza análoga;
2.6 – ajuda técnica: qualquer elemento que facilite a autonomia pessoal ou possibilite o
acesso e o uso de meio físico.
Entretanto, ainda hoje, a maior parte das cidades brasileiras ainda não segue o
que estabelece a lei 10.098/2000, não proporcionando às pessoas portadoras de
deficiência física e ou mobilidade reduzida o acesso às repartições públicas e privadas, de
forma que estas possam levar uma vida, no mínimo, que esteja próxima da normalidade.
Algumas capitais, como é o caso de Campo Grande, no Estado de Mato Grosso
do sul, possui cerca de 2/3 de sua frota de coletivos urbanos adaptada com elevadores e
espaço interno preferencial para os portadores de deficiência física. Entretanto, por trás
destes números existe um problema tão grande ainda longe de ser corrigido. Excetuando-
se a zona central da cidade, os bairros ainda carecem de uma infraestrutura que facilite a
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locomoção dos portadores de deficiência, como por exemplo, calçadas pelas quais os
cadeirantes e deficientes visuais possam andar tranquilamente.
Já o artigo 4° chama atenção para os elementos da urbanização em vias públicas,
conforme integralmente é apresentado:
Dessa forma, conforme aborda o artigo 5°, todos os espaços públicos devem
estar adaptados de forma a proporcionar conforte e bem-estar aos portadores de
deficiência e mobilidade reduzida.
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Figura 4: Esquinas em via pública possuindo rampas de acesso aos portadores de deficiência e mobilidade
reduzida. Foto: Carlos Rodrigo Lehn
É muito comum observar que algumas vias públicas possuem rampa de acesso
em apenas uma das esquinas. Em outros casos, é possível notar que muitas pessoas
demonstram um descuido total, estacionando os seus veículos em locais proibidos,
impedindo que cadeirantes possam utilizar as rampas livremente.
Habitualmente, como ocorre em supermercados, são colocadas barras de ferro,
que tem como principal finalidade impedir que carrinhos de compras sejam “levados” pela
população (Fig. 5). Ao implantar as barras de ferro, a funcionalidade da rampa de acesso
é totalmente bloqueada, tornando esta estrutura inutilizada com relação ao fim que se
destina.
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Figura 5: Rampa de acesso em supermercado, bloqueada com a implantação de barras de ferro,
dificultando o acesso de deficientes e portadores de deficiência e mobilidade reduzida. Foto adaptada de
www.clicrbs.com.br – Blog sem barreiras.
Além disso, cabe ressaltar que a maior parte destas pessoas possui uma vida
extremamente ativa, trabalhando e estudando, necessitando utilizar as vias públicas e
transporte coletivo para realizar suas tarefas diárias. Da mesma forma que os espaços
públicos, banheiros públicos devem apresentar adaptações que promovem a
acessibilidade, conforme apresentado no artigo 6°:
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da ABNT.”
Figura 6: Exemplos da Simbologia Internacional utilizada em Sanitários públicos e privados, cuja utilização
no Brasil segue recomendação da NBR 9050, da Associação Brasileira de Normas Técnicas/ABNT.
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* Norma que estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quando da construção, instalação e
adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos às condições de acessibilidade.
Figura 7: Adaptações estabelecidas para sanitários públicos privados para permitir o acesso de portadores
de deficiência física ou mobilidade reduzida, segundo recomendação da NBR 9050 da Associação Brasileira
de Normas Técnicas/ABNT.
Existem ainda alguns aspectos que merecem ser mencionados, no que tange às
adaptações em sanitários e que podem ser consultados no seguinte endereço eletrônico:
http://www.mpdft.gov.br/sicorde/NBR9050-31052004.pdf
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multa e poderão ser guinchados. Para evitar tais problemas, é importante que os veículos
adaptados para deficientes ou ainda pessoas com mobilidade reduzida estejam
identificados com um adesivo contendo o Símbolo Internacional da Acessibilidade.
Figura 8: Estacionamento reservado para deficientes físicos e portadores de mobilidade reduzida. Reparem
que no chão existe uma pintura com o Símbolo Internacional da Acessibilidade. Foto: Carlos Rodrigo Lehn
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¾ Acima de 100 – 1% das vagas destinadas a portador de deficiência.
Figura 9: Vagas para estacionamento avançadas no passeio, segundo recomendação da NBR 9050 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas/ABNT.
Figura 10: Vagas para estacionamento com passeio rebaixado, segundo recomendação da NBR 9050 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas/ABNT.
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Em seu artigo 11 a Lei da Acessibilidade dispõe, resumidamente, que os edifícios
de uso privado deverão proporcionar alterações que facilitem o acesso das pessoas
portadoras de deficiência física ou mobilidade reduzida. Em outros termos, significa dizer
que todas as edificações, em todas as cidades brasileiras, sem exceção, deverão
adaptar-se de forma a proporcionar o que a Lei em si estabelece.
Existem diversos exemplos de órgãos públicos que no Brasil modificaram suas
edificações de forma a proporcionar as condições mínimas necessárias para que estas
pessoas tenham certo conforto ao acesso e utilizem suas dependências e serviços.
Podemos citar como exemplos positivos o Banco do Brasil (Figura 11) e da mesma forma
a Caixa Econômica Federal (Figura 12). Neste último caso, inclusive, as agências estão
adaptadas e permitem – como não poderia sê-lo de outra maneira – que deficientes
visuais adentrem às suas instalações acompanhados de cão-guia.
A Lei da Acessibilidade, como ficou conhecida a lei 10.098/2000, é constituída por
10 capítulos e 27 artigos, que tornam obrigatórias modificações nos espaços e edificações
urbanas, para que todos possam simplesmente levar uma vida comum e sem barreiras. O
texto completo, em vigor há quase uma década no Brasil, pode ser consultado na íntegra,
conforme segue o link:
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/LEIS/L10098.htm
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Figura 11: Caixa Eletrônico em altura reduzida para portadores de baixa estatura e piso tátil para portadores
de deficiência visual.
Figura 12: Agência da Caixa Econômica Federal, mostrando a permissibilidade para acessar a agência com
cão-guia e ainda a presença de piso tátil, tanto externa quanto internamente à agência. Foto: Carlos
Rodrigo Lehn.
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3. Acessibilidade Digital
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7. Desatualização, pelo uso de navegador com versão muito antiga, ou navegador
completamente diferente dos habituais, ou por voz ou sistema operacional menos
difundido.
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4. Links Interessantes
5. Sites Consultados
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