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FARMÁCIA
COORDENADORA DA COLEÇÃO ANDRÉA M ENDONÇA GUSM ÃO CUN
AUTORES
PABLO DE MOURA SANTOS
LEONARDO AUGUSTO KISTER DE TOLEDO
ANNE CAROLINE TEIXEIRA FONSECA
CÍNTIA FOCHESATTO
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3Rw\ C - - - ^
editora w
SANAFT
C O O R D E N A D O R A DA COLEÇÃO
| AUTORES
BRUNO AMARAL
Far m acêu t i co (Univer sidade
Feder al da Bahia, 2007).
Especi al i st a (UFBA 2010, UFBA 2012
e UFSC 2015). Coor dena o Ser vi ço
de Assi st ênci a Far m acêu t i ca do
* .^ 5-Sudoest e/ SESAB e docent e
de Independent e do
Nor dest e - FAINOR.
CO L EÇÃ O M A N UA I S D A
FARMÁC IA
FARM ÁCIA HOSPITALAR,
PÚBLI CA E DE M ANIPULAÇÃO
COORDENADORA
ANDRÉA M ENDONÇA GUSM ÃO CUNHA
AUTORES
PABLO DE MOURA SANTOS
LEONARDO AUGUSTO KISTER DE TOLEDO
A N N E CAROLINE TEIXEIRA FONSECA
CÍNTIA FOCHESATTO
BRUNO A M A R A L
© Todos osdireitos autorais desta obra são reservadose protegidosà Editora Sanar Ltda. pela Lei n°
9.610, de 19 de Fevereiro de 1998. Éproibida a duplicação ou reprodução deste volume ou qualquer
parte deste livro, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico,
gravação, fotocópia ou outros), essasproibições aplicam-se também à editoração da obra, bem como
às suas características gráficas, sem permissão expressa da Editora.
ISBN 978-85-67806-86-0
CDU:615.1
Graduada em Farmácia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2003), com ên-
fase em Farmácia Industrial pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Mestrado
em Ciências Farmacêuticas, pela Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (2008). Atualmente é farmacêutica do Complexo Hospitalar Universitário
Professor Edgard Santos da Universidade Federal da Bahia. Experiência em Radiofarmá-
cia e Indústria Farmacêutica.
BRUNO ANDRADEAMARAL
FÁCIL • OO
INTERMEDIÁRIO • • O
DIFÍCIL
LEANDRO LIMA
Editor
SUMÁRIO
PARTE 1 - FARM ÁCIA HOSPITALAR
INTRODUÇÃO À FARMÁCIA HOSPITALAR
17
CAPÍTULO 1
18
INTRODUÇÃO À FARMÁCIA HOSPITALAR
20
INTRODUÇÃO À FARMÁCIA HOSPITALAR
O marco regulat ório mais atual para o âmbit o das farmácias hospitala-
res no Brasil é a portaria n° 4283 de 30 de dezembro de 2010, que aprova
as diretrizes e est rat égias para a organização, fortalecimento e aprimora-
mento das ações e serviços de farmácia no âmbit o dos hospitais. Esta por-
taria revoga a portaria n° 316/ 1977, que preconizava a at uação de farma-
cêut icos apenas para hospitais com número superior a 200 leitos.
A portaria n° 4283/ 2010 é um avanço para o desenvolvimento da assis-
t ência farmacêut ica hospitalar. Suas diretrizes norteiam prát icas focadas
CAPÍTULO 1
na gest ão da assist ência farmacêut ica hospitalar, bem como outras ações
que visam o fortalecimento da farmácia clínica com o desenvolvimento
de ações voltadas para a at enção à saúde de forma integral e com caráter
multidisciplinar. Outras diretrizes norteiam o direcionamento para a es-
t rut uração de sistemas de informação e infraestrutura, bem como a quali-
ficação dos recursos humanos, assegurando às inst it uições hospitalares a
qualificação de seus serviços farmacêut icos.
Segundo a portaria n° 4283/ 2010, os hospitais devem priorizar a im-
plant ação de sistemas racionais de dist ribuição de medicamentos, reco-
mendando a adoção de sistemas de dist ribuição por dose individualizada
ou unit ária. Estes são os sistemas que garantem maior segurança no pro-
cesso de ut ilização do medicamento e potencializam a sua ut ilização de
forma racional. As diretrizes recomendam, ainda, que os serviços possam
disponibilizar processos de farmacot écnica hospitalar, visando ajustar as
terapias medicamentosas às necessidades e especificidades t erapêut icas
dos pacientes. Os farmacêut icos devem atender à legislação vigente no
que tange à responsabilidade para com todo o processo de fracionamen-
to de doses e manipulação de medicamentos como ant ineoplásicos e a
terapia nutricional parenteral.
Ainda segundo a portaria n° 4283/ 2010, o fortalecimento de sistemas de
informação, com a implant ação de tecnologias de informação, ferramentas
de processamento de dados sobre utilização de medicamentos deverão
ser adotadas visando otimizar a rastreabilidade e segurança nos processos
envolvidos. A const it uição de centros de informação sobre medicamentos
visa promover o uso racional de medicamentos através do fornecimento
de informações independentes que cont ribuirão para tomadas de decisão
racional, minimizando os riscos e maximizando a efetividade das terapias.
Os Serviços de Farmácia Hospitalar devem adotar estratégias que vi-
sam estar alinhadas com o Programa Nacional de Segurança do Paciente,
conforme definido pela portaria ministerial n° 529/ 2013. Ainda, progra-
mas nacionais e internacionais de acredit ação hospitalar est ão sendo de-
senvolvidos nas unidades hospitalares com vistas a otimizar os processos
e as práticas no sentido de maximizar a segurança na at enção à saúde. As
farmácias hospitalares t êm um papel fundamental na implant ação e im-
plement ação de diretrizes e políticas institucionais que orientam as práti-
cas assistenciais seguras e efetivas.
22
O
i-h
QUADRO ESQUEM ÁTI CO OOO
PalavrasChave Descrição
Um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recupera-
r ão Ha ç a ú H p tAnto inHiviHiiAl r nmn rnlptivA tpnHn n mpdirAmpntri
L Q U KJG j u U U C , L<HI \WJ I I 1 KJ 1 V 1KJ U a 1 L- Lsl 1 IKJ L U I C L I v u , LC1 1 KJ KJ KJ 1 1 1 dv_-4 1 V_a 1 1 1 \31 1 KKJ
23
QUADRO ESQUEM ÁTI CO
FARMÁCIA HOSPITALAR
I
• de medicamentos.
de medicamentos e Éugji
Dose Individualizada ou Unitária.
Otimização da terapia
medicamentosa
n Promoção do Uso Racional de
Medicamentos.
24
QUESTÕES COM ENTADAS
® Gest ão de estoque.
® Atividades individualizadas dos profissionais de saúde.
© Desenvolvimento de infraestrutura.
© Ot imização da terapia medicamentosa.
GRAU DEDIFICULDADE • O O
25
e QUESTÕES COM ENTADAS
GRAU DE DIFICULDADE • • O
GRAU DE DIFICULDADE # Q O
26
QUESTÕES COM ENTADAS
28
CAPITULO
Atividades Clínicas
na Farmácia Hospitalar 2
Pablo de Moura Santos
Leonardo Kister de Toledo
O que você irá ver nesse capít ulo:
29
CAPÍTULO 2
30
ATIVIDADES CLÍNICAS NA FARMÁCIA HOSPITALAR
Nos últ imos anos, temos observado no Brasil um resgate das ativida-
des do farmacêut ico, com o redirecionamento da prática profissional para
as atividades clínicas e uma maior responsabilidade pela saúde das pes-
soas. O farmacêut ico tem retomado o seu escopo de ação para atividades
focadas na saúde e bem-estar dos pacientes. Entretanto, a at uação do far-
macêut ico no Brasil ainda está longe de se concretizar como essencial-
mente clínica. O que se observa, ainda nos dias atuais, é o farmacêut ico
envolvido em muitas atividades de gest ão, logíst ica, dispensação e nas
atividades de promoção do acesso aos medicamentos. Muito ainda deve
ser feito para esta mudança de paradigma.
O envolvimento do farmacêut ico no cuidado ao paciente é justificado,
pois ele é o profissional que está inserido estrategicamente na farmácia,
local de recebimento e orient ação quanto ao uso do medicamento, tendo
contato com o paciente antes e durante o tratamento.
Neste contexto, a at enção farmacêut ica definida por Hepler e Strand
(2004) é vista como um modelo de prática adequado para a inserção do
profissional farmacêut ico na equipe de saúde, enquanto atividade centra-
da no cuidado ao paciente.
O desenvolvimento da prática da at enção farmacêut ica no Brasil vem
se pautando na educação profissional pela inserção da disciplina em com-
ponentes curriculares da graduação e pós-graduação em farmácia, bem
como por um arcabouço de normas e leis que dão sust ent ação a esta práti-
ca. Podemos citar a Resolução 357 do CFF, que dispõe sobre a prestação de
serviços farmacêut icos; a Resolução CFF 499/ 2009, que t ambém dispõe so-
bre a prest ação de serviços farmacêut icos em farmácias e drogarias, abor-
tando como prática o desenvolvimento do perfil farmacot erapêut ico
e o acompanhamento da terapia medicamentosa. A resolução da ANVISA
n° 44/ 2009 contempla que a at enção farmacêut ica é um serviço a ser rea-
lizado nas dependências das farmácias e drogarias. Neste âmbit o, a pres-
t ação deste serviço de at enção farmacêut ica compreende o atendimento
domiciliar, a aferição de parâmet ros fisiológicos e bioquímicos (pressão
arterial sist émica, temperatura corporal e glicemia capilar), bem como a
administ ração de medicamentos. Além disso, a resolução prevê o registro
e o fornecimento de declaração da prestação do serviço farmacêut ico.
Segundo a proposta de consenso brasileiro de at enção farmacêut ica, os
componentes da at enção farmacêutica são: a educação em saúde, incluin-
do a promoção do uso racional de medicamentos, orientação farma-
CAPÍTULO 2
32
ATIVIDADES CLÍNICAS NA FARMÁCIA HOSPITALAR
• Dados específicos do
Paciente
• História Clínica
• História de Medicação
33
CAPÍTULO 2
34
ATIVIDADES CLÍNICAS NA FARMÁCIA HOSPITALAR
36
ATIVIDADESCLÍNICAS NA FARMÁCIA HOSPITALAR
Conciliação Medicamentosa
A Conciliação medicamentosa é a adequação da t erapêut ica medica-
mentosa do paciente nos momentos de t ransição do cuidado (admissão,
transferência e alta), visando evitar discrepâncias e prejuízos para o pa-
ciente. O resultado deste processo é uma lista de medicamentos conci-
liados que devem ser comunicadas ao paciente e a todos os profissionais
de saúde envolvidos no cuidado, assegurando que a terapia seja a mais
adequada em cada momento do cuidado.
A conciliação medicamentosa melhora muito a comunicação entre os
profissionais da equipe de cuidado, sendo, ainda, uma estratégia efetiva de
redução de discrepâncias, de eventos adversos e de danos aos pacientes.
As etapas do processo de conciliação envolvem a anamnese com cole-
ta da história medicamentosa do paciente, com a coleta dos medicamen-
tos utilizados pelo paciente. A etapa seguinte é a comparação com a pres-
crição atual do paciente, ident ificação, classificação das discrepâncias e
correção destas discrepâncias. A últ ima etapa é a comunicação da lista de
medicamentos reconciliados para os pacientes e cuidadores, bem como a
outros profissionais de saúde.
37
CAPÍTULO 2
38
ATIVIDADES CLÍNICAS NA FARMÁCIA HOSPITALAR
4 - CONTROLE DE I NFECÇÃO
40
ATIVIDADES CLÍNICAS NA FARMÁCIA HOSPITALAR
41
CAPÍTULO 2
4.2.1 - Princípios
o diagnóst ico das infecções hospitalares deverá valorizar informações
oriundas de:
• Evidência clínica, derivada da observação direta do paciente ou da
análise de seu pront uário;
• Resultados de exames de laboratório, ressaltando-se os exames mi-
crobiológicos, a pesquisa de ant ígenos, anticorpos e mét odos de vi-
sualização.
• Evidências de estudos com mét odos de imagem;
• Endoscopia;
42
ATIVIDADES CLÍNICAS NA FARMÁCIA HOSPITALAR
• Biópsia e outros.
SL'r . b '.*< *'t í ,1 um <U i-i" " L-m ,3, *>
4.2.2- Critérios gerais
• Quando, na mesma topografia em que foi diagnosticada a infecção
comunitária, for isolado um germe diferente, seguido do agrava-
mento das condições clínicas do paciente, o caso deverá ser conside-
rado como infecção hospitalar;
• Quando se desconhecer o período de incubação do micro-organis-
mo e não houver evidência clínica e/ ou dado laboratorial de infecção
no momento da int ernação, convenciona-se infecção hospitalar toda
manifest ação clínica de infecção que se apresentar a partir de 72 (se-
tenta e duas) horas após a admissão;
• São t ambém convencionadas infecções hospitalares aquelas mani-
festadas antes de 72 (setenta e duas) horas da int ernação, quando
associadas a procedimentos diagnóst icos e/ ou t erapêut icas, realiza-
dos durante este período;
• As infecções no recém-nascido são hospitalares, com exceção das
transmitidas de forma t ransplacent ária e aquelas associadas à bolsa
rota superior a 24 (vinte e quatro) horas;
44
ATIVIDADES CLÍNICAS NA FARMÁCIA HOSPITALAR
45
CAPÍTULO 2
46
ATIVIDADES CLÍNICAS NA FARMÁCIA HOSPITALAR
48
ATIVIDADES CLÍNICAS NA FARMÁCIA HOSPITALAR
cêut ico. Para a farmácia, esses formulários são importantes por possibilitar
levantamentos rápidos sobre o uso dessa classe de medicamentos.
Segundo Gomes e Reis (2000) e Storpirtis et al (2008), a farmácia é um
dos pilares que sustentam as ações de controle de infecções hospitalares
em todos os seus níveis: planejamento, operacional e educativo. São atri-
buições do farmacêut ico para que este controle seja efetivo e eficaz:
• Participar das reuniões da Comissão de Controle de Infecção Hospi-
talar;
• Participar da elaboração de protocolos de tratamentos com antimi-
crobianos;
• Participar da revisão da seleção de antimicrobianos;
• Estabelecer int ercâmbio entre Comissão de Controle de Infecção
Hospitalar (CCIH), Comissão de Farmácia e Terapêut ica (CFT), Comis-
são de Suporte Nutricional e Comissão de Padronização de Material
Médico hospitalar;
• Fornecer informações para subsidiar a polít ica de uso racional de an-
timicrobianos;
• Elaborar rotinas para dispensação de antimicrobianos;
• Participar do programa de monit orização t erapêut ica de antimicro-
bianos;
• Elaborar relatórios periódicos sobre o consumo, custo e a frequência
de uso de antimicrobianos;
• Fornecer informações a respeito de interações, incompatibilidades
físico químicas e interferência laboratorial de medicamentos, princi-
palmente dos antimicrobianos;
• Participar de invest igação de casos suspeitos de cont aminação por
soluções parenterais e outros;
• Estabelecer polít icas internas na farmácia, abrangendo procedimen-
tos e programas para evitar a cont aminação de medicamentos pro-
duzidos e dispensados;
• Estimular o uso de embalagens em dose única para produtos estéreis;
• Trabalhar em conjunto com o laboratório de microbiologia;
• Participar da padronização dos germicidas e saneantes e emitir pare-
ceres sobre produtos recentemente lançados;
• Aconselhar nos critérios para aquisição de ant issépt icos, desinfetan-
tes, esterilizantes, medicamentos e produtos para a saúde;
49
CAPÍTULO 2
5 - PESQUISA CLÍ N I CA
50
ATIVIDADES CLÍNICAS NA FARMÁCIA HOSPITALAR
Fasel
É o primeiro estudo em seres humanos em pequenos grupos de vo-
luntários, em geral sadios para teste de um novo princípio ativo, ou nova
formulação. Estas pesquisas se propõem a estabelecer uma evolução pre-
liminar da segurança e do perfil farmacocinét ico e, quando possível, um
perfil farmacodinâmico.
Fase III
Estudos internacionais, mult icênt ricos de larga escala, com diferentes
populações de pacientes para demonstrar eficácia e segurança (popula-
ção mínima aproximada de 800 a 1000 pacientes):
• Estabelecimento do perfil t erapêut ico;
• Indicações;
• Dose e via de administ ração;
• Cont raindicações;
• Efeitos colaterais;
• Medidas de precaução;
• Demonst ração de vantagem t erapêut ica (ex: comparação com com-
petidores);
• Farmacoeconomia e qualidade de vida;
• Estratégia de publicação e comunicação (ex: congressos e workshops);
Exploram-se nesta fase o tipo e perfil das reações adversas mais fre-
quentes, assim como características especiais do medicamento e/ ou es-
pecialidade medicinal, por exemplo: interações clinicamente relevantes,
principais fatores modificadores do efeito, tais como idade, raça etc.
Fase IV
Após aprovação para comercialização do produto, objetivam:
• Detectar eventos adversos pouco frequentes ou não esperados (vigi-
lância pós-comercialização);
• Estudos de suporte ao marketing;
• Estudos adicionais comparativos com produtos competidores;
• Novas formulações (palatabilidade, facilidade de ingest ão).
52
ATIVIDADES CLINICASNA FARMÁCIA HOSPITALAR
Estas pesquisas são executadas com base nas características com que
foi autorizado o medicamento e/ ou especialidade medicinal. Geralmente,
são estudos de vigilância pós-comercialização, para estabelecer o valor t e-
rapêutico, o surgimento de novas reações adversas e/ ou confirmação da
frequência de surgimento das já conhecidas e as estratégias de tratamento.
Nas pesquisas de fase IV devem-se seguir as mesmas normas éticas e
científicas aplicadas às pesquisas de fases anteriores.
QUADRO RESUM O
PalavrasChave Descrição
Provisão responsável da terapia medicamentosa com o propósito de
alcançar resultados definidos que melhorem a qualidade de vida do
paciente. Prática profissional na qual o profissional de saúde assume
Atenção Farmacêutica a responsabilidade pelas necessidades farmacoterapêuticas dos
pacientes e pelos resultados alcançados, cujos componentes são:
filosofia de prática, processo de cuidado do paciente e sistema de
gerenciamento da prática.
SOAP (dados Sub-
jetivos, Objetivos, Dados subjetivos - sintomatologia referida pelo paciente e/ou
Avaliação e Plano de familiares.
cuidado)
54
QUADRO RESUM O
PalavrasChave Descrição
Comissão de Controle
Órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição e de execu-
de Infecção Hospitalar
ção das ações de controle de infecção hospitalar.
(CCIH)
Aquela constatada ou em incubação no ato de admissão do pacien-
Infecção comurritária te, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo
hospital.
Aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste
Infecção hospitalar durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada
com a internação ou procedimentos hospitalares.
Estudo experimental prospectivo em que se avalia o efeito e o valor
Ensaio clínico
de uma intervenção em seres humanos.
o
H-i
ooo QUADRO ESQUEM ÁTI CO
Atividades clínicas
Gerenciamento Medicamentos
Conciliação Incidente
de risco e Segurança potencialmente
medicamentosa
do paciente perigosos
Notificação de
Erro de
Farmacovigilância Reação Adversa Sinal
medicação
a Medicamento
Estudos Fases de
Pesquisa Clínica précli nicos investigação
e clínicos clinica
56
QUESTÕES COM ENTADAS
GRAU PE DIFICULDADE # O O
Assertiva I: INCORRETA, pois medicamentos de uso exclusivo hospita-
lar não podem ser administrados fora daquele ambiente, dado a necessi-
dade de suporte necessário à ressuscit ação cardiorrespirat ória.
Assertiva II: CORRETA. Aferição de parâmetros fisiológicos permitidos,
de acordo com a resolução RDC n° 44, de 17 de agosto de 2009, da ANVISA.
Assertiva III: INCORRETA, pois a glicemia venosa não pode ser aferida
em farmácia comunit ária.
Resposta: ©
57
QUESTÕES COM ENTADAS
GRAU DE DIFICULDADE # O O
GRAU DE DIFICULDADE | QQ
58
QUESTÕES COM ENTADAS
GRAU DE DIFICULDADE # • Q
GRAU PE DIFICULDADE
60
QUESTÕES COM ENTADAS
® vigilância ativa
® vigilância epidemiológica
© vigilância passiva
© vigilância sanitária
GRAU DE DIFICULDADE % O O
Alternativa A: CORRETA. Sistemas de vigilância ativa são sistemas que
utilizam a busca ativa, monit orização intensiva, que se caracterizam por
monitorar determinado risco ou tecnologia de saúde por um período de
tempo definido, a fim de detectar ou prevenir a ocorrência de evento ad-
verso relacionado à assist ência. Para este sistema, pode se estabelecer ro-
tina de monit orização e busca por prescrições contendo o medicamento
a ser monitorado, por exemplo.
Alternativa B: INCORRETA. A vigilância epidemiológica é definida se-
gundo a Lei n° 8080 de 1990 como sendo o conjunto de ações que propor-
ciona o conhecimento, a det ecção ou prevenção de qualquer mudança
nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou cole-
tiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e
controle das doenças ou agravos.
QUESTÕES COM ENTADAS
® algoritmo de Naranjo
® algoritmo de Karch
© mét odo de Austin Bradford-Hill
© int rospecção global
GRAU PE DIFICULDADE § O
62
QUESTÕES COM ENTADAS
GRAU DE DIFICULDADE $ # $
GRAU PE DIFICULDADE # O O
64
QUESTÕES COM ENTADAS
65
QUESTÕES COM ENTADAS
GRAU DE DIFICULDADE # O O
66
QUESTÕES COM ENTADAS
® l el l l .
® II eV.
© I, IVeV.
® II, III e IV.
GRAU DE DIFICULDADE • O O
® Ul eV.
® IJIIeV.
© II, III e IV.
© I l l , IV eV.
68
QUESTÕES COM ENTADAS
® serve para orientar o volunt ário da pesquisa quanto aos riscos, bene-
fícios, direitos e tipos de part icipação e pesquisa que esse sujeito estará
envolvido. É um termo obrigat ório e sua aplicação nunca pode ser dispen-
sada nos protocolos de pesquisa com seres humanos.
® deve usar termos t écnicos e cient íficos que esclareçam, com máximo
rigor cient ífico, as pesquisas e as t écnicas empregadas para que fique cla-
ro ao volunt ário da pesquisa e aos comit és de ét ica que os analisam a im-
port ância do envolvimento dos sujeitos volunt ários nas pesquisas.
© uma vez que foi assinado pelo volunt ário, dando, assim, sua anuência
na part icipação da pesquisa, esse volunt ário não poderá retirar o seu con-
sentimento de part icipação, uma vez que sua amostra j á foi colhida e os
dados podem j á ter sido incluídos na pesquisa.
© quando o volunt ário for um indivíduo menor de idade ou que necessi-
te de um responsável para responder por ele, como no caso de deficientes
mentais ou mesmo de pacientes idosos com perda da capacidade cogniti-
va, a decisão sobre a part icipação na pesquisa cabe exclusivamente ao seu
responsável legal, não cabendo ao volunt ário a decisão da part icipação.
Nesse caso, o volunt ário assina oTCLE, mas quem aceita e define a partici-
pação é o responsável legal.
© deve ser aprovado por um comit é de ét ica antes de ser empregado aos
volunt ários da pesquisa. OsTCLE podem ser solicitados pelo colegiado ao
pesquisador, durante a vigência da pesquisa, para verificação da confor-
midade do termo aprovado com o termo utilizado.
GRAU PE DIFICULDADE I I I
69
QUESTÕES COM ENTADAS
70
QUESTÕES COM ENTADAS
® pré-clínica.
® I.
© II.
® III .
© I V.
GRAU DEDIFICULDADE O o
71
QUESTÕES COM ENTADAS
GRAU PE DIFICULDADE # # C
72
QUESTÕES COM ENTADAS
Assertiva III: INCORRETA. Os estudos da fase III são para confirmar que
os resultados da fase II são aplicáveis a uma parte ainda maior de volunt á-
rios. Entretanto, nesta fase, o medicamento ainda não obteve a aprovação
pelo órgão regulador responsável.
Assertiva IV: CORRETA. A fase IV refere-se ao monitoramento após o
registro do medicamento (farmacovigilância).
Resposta: ©
GRAU DEDIFICULDADE
73
e QUESTÕES COM ENTADAS
GRAU DE DIFICULDADE # | |
74
QUESTÕES COM ENTADAS
mostrado risco para o feto durante o primeiro trimestre, não havendo ne-
nhuma evidência de risco em trimestres posteriores, sendo bastante re-
mota a possibilidade de dano fetal.
Alternativa B: INCORRETA. Na categoria B, os estudos realizados em
animais não demonstram risco fetal, mas não há estudos controlados em
mulheres ou animais grávidos que mostrem efeitos adversos (que não se-
jam uma diminuição da fertilidade), não sendo confirmados em estudos
controlados em mulheres no primeiro semestre (e não há nenhuma evi-
dência de um risco em trimestres posteriores). Também se aplicam aos
medicamentos cujos estudos em animais demonstraram um risco para o
feto, entretanto, nos estudos controlados em seres humanos, este risco
não foi evidenciado.
Alternativa C: INCORRETA. Os estudos em animais t êm demonstrado
que estes medicamentos podem promover efeitos t erat ogênicos ou t óxi-
cos em embriões, mas não há estudos controlados em humanos. Não há
estudos adequados em mulheres. Em experiências animais ocorreram al-
guns efeitos colaterais no feto, mas o benefício do produto pode justificar
o risco potencial durante a gravidez.
Alternativa D: INCORRETA. Na categoria X, os estudos em animais ou
em humanos t êm demonstrado que os medicamentos provocam anor-
malidades fetais ou há evidências de risco fetal baseadas em experiências
em humanos ou ambos. O risco supera qualquer benefício. Não utilizar em
nenhuma hipót ese durante a gravidez.
Resposta: ®
® VVFF
® VFFV
75
QUESTÕES COM ENTADAS
© vvvv
® FVVF
© FFVV
GRAU DEDIFICULDADE • • O
GRAU DEDIFICULDADE # # #
76
REFERÊNCI AS BI BLI OGRÁFI CAS
77
CAPÍTULO
Assistência Farmacêutica
na Farmácia Hospitalar 3
Pablo de Moura Santos
Leonardo Kister de Toledo
i
i
Seleção de medicamentos, Comissão de Farmácia e Te
rapêutica e Protocolos e Diretrizes Clínicas;
Programação e Aquisição de medicamentos;
Armazenamento e Controle de estoque de medicamen
tos;
Sistema de Distribuição de Medicamentos e dispensa-
ção de Medicamentos;
Centro de Informação sobre Medicamentos;
Farmacoeconomia;
Quadro Resumo
Quadro Esquemático
Questões Comentadas
Referências Bibliográficas
Objetivos de aprendizagem
79
CAPÍTULO 3
Seleção de Medicamentos
Os medicamentos são tecnologias fundamentais no processo de cui-
dado aos pacientes, podendo ser usados na profilaxia, diagnóst ico ou tra-
tamento das enfermidades. Mas para tais ações de cuidado, o que pode
ser escolhido para o uso em determinada patologia diante da vasta possi-
bilidade de escolha de princípios ativos e suas variadas apresent ações co-
merciais? Enfim, a indústria disponibiliza no mercado um enorme número
de especialidades.
Diante de tal entendimento, o processo de seleção de medicamentos
se dá pela escolha dentre as diversas possibilidades de mercado daque-
la que at enderá as necessidades da população atendida, restringindo, de
forma organizada e planejada, o número de medicamentos disponíveis.
Esta escolha é guiada por critérios de eficácia, segurança, qualidade e cus-
to, o que auxilia no uso racional de medicamentos.
O processo de seleção de medicamentos deve se dar de forma dinâmi-
ca, cont ínua, com o envolvimento de vários profissionais, bem como ser
transparente. Logo, a seleção de medicamentos objetiva e auxilia em vá-
rios aspectos, tais como: no uso racional de medicamentos, na diminuição
dos custos com os tratamentos, no maior controle no uso de medicamen-
tos, a padronizar condutas t erapêut icas, melhora a qualidade da assist ên-
cia. Esta deve ser a primeira etapa antes da entrada do medicamento em
um hospital.
Alguns fatores podem influenciar no processo de seleção de medi-
camentos, dentre os quais podem ser destacados: pressão da indústria
farmacêut ica, diversidade de medicamentos para a mesma indicação {me
too), poucos trabalhos científicos que comparem medicamentos para a
mesma indicação, habilidade restrita dos provedores de at enção à saúde
e respeito das análises críticas dos artigos científicos, propaganda da in-
dúst ria com os pacientes, dentre outros.
As listas de medicamentos, relação de medicamentos essenciais ou
formulários t erapêut icos devem atender a uma gradação de acordo como
o nível de atendimento, perfil epidemiológico e espaço geográfico que
80
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FARMÁCIA HOSPITALAR
/
UTILIZAÇÃO:
PRESCRIÇÃO DIS-
PENSAÇÃO EUSO
\
DISTRIBUIIÇÃO
ARMAZENAMENTO
81
CAPÍTULO 3
82
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FARMÁCIA HOSPITALAR
J
PRESCRITOR
CUMPRIMENTO, MEDICAMENTOS,
ASSESSORIA TERAPÊUTICA CRITÉRIOS DE USO
Figura 2: Fluxo, elaboração e ou revisão das inclusões e exclusões de medicament os em um Guia Farmacot erapêut ico.
Fonte: Adaptado de: BonalJ., Farmácia Hospitalaria, 2011
para gerar os melhores resultados com o uso destas int ervenções, seja em
termos, económicos, de efetividade, seja em segurança e eficiência.
Enfim, as diretrizes e os protocolos, quando bem produzidos, auxiliam,
sobremaneira, o processo de cuidado, já que funcionam como guias vi-
sando à orient ação e à normalização do padrão de cuidado. Para tanto, os
protocolos devem controlar a variabilidade clínica nos serviços de saúde,
instrumentalizar os profissionais na tomada de decisão, homogeneizar
condutas clínicas, servir como instrumento de educação para profissionais
e usuários, contribuir para mudança de comportamento dos profissionais
de saúde e auxiliar nas mudanças dos indicadores de saúde. Portanto, o
objetivo de um protocolo clínico ou de uma diretriz, além de diminuir a
variabilidade da tomada de decisão, deveria garantir um atendimento
mais qualificado aos pacientes.
Programação de Medicamentos
No ciclo da assist ência farmacêut ica, a programação visa à garantia da
disponibilidade dos medicamentos previamente selecionados em quanti-
dades suficientes e por tempo oportuno para atender as necessidades da
população analisada. A programação é uma t ípica atividade de planeja-
mento, levando em consideração o nível de acesso a medicamentos, as-
sim como as possibilidades de perda dos mesmos. Por ser uma atividade
de planejamento, depende de forma direta de informações reais do sis-
tema de saúde, do conhecimento sobre os medicamentos selecionados,
enfim, programa-se para se atender às necessidades clínicas da população
expressadas no processo de seleção de medicamentos.
Sendo assim, a programação deve responder a duas perguntas: quanto
e quando comprar? Outras informações t ambém são necessárias para uma
adequada programação: dados de consumo de medicamentos, perfil de-
mográfico e epidemiológico, a oferta e demanda de serviços de saúde, bem
como da disponibilidade financeira para a execução da programação.
Algumas etapas compõem o processo de programação, dentre as
quais podemos citar: definir uma equipe, estabelecer normas e procedi-
mentos, ter acesso a dados e informações para tomada de decisão, elabo-
rar a programação e acompanhar e avaliar o processo.
Diversos fatores podem influenciar no processo de programação e
devem ser analisados de maneira cuidadosa, pois alguns erros neste pro-
84
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FARMÁCIA HOSPITALAR
jE ^ c ÇclO X
Equação 2
Cálculo de demanda de medicamentos
86
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FARMÁCIA HOSPITALAR
Aquisição de medicamentos
Nesta seção será focada a aquisição de medicamentos no serviço pú-
blico. Inicialmente, faz-se necessário deixar claro que as normas de aquisi-
ção no serviço público são necessárias e não devem ser entendidas como
morosidades. Tais fatos não devem ser empecilho ou barreira que possa
amparar a decisões não acertadas nas compras públicas. A definição de
fluxos e processos com at ribuições de responsabilidade e a fixação de
prazos devem dar agilidade e segurança ao processo e garantir o papel
e função de todos os setores envolvidos nos processos de compra. A falta
de conhecimento ou da exist ência de fluxos e processos é o que torna as
compras no setor público t ão morosas. Logo, o processo de aquisição visa
ao abastecimento de medicamentos em quantidade e qualidade, a fim de
se atender à demanda dos serviços de saúde.
Algumas quest ões básicas devem nortear a aquisição de medicamen-
tos:
- O quê? Quando? Quanto? E como comprar?
- O quê?: definido pela seleção de medicamentos, previamente esta-
belecida.
- Quando e quanto?: são as definições analisadas no processo de pro-
gramação anteriormente feitos. Logo, quanto são as quantidades a serem
adquiridas e o quando depende de diversos elementos para ser decidido:
a modalidade de compra, espaço físico disponível para o armazenamento,
recursos financeiros disponíveis, níveis de estoque.
- Como comprar? depende do tipo de processo licitatório para cada
aquisição.
88
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FARMÁCIA HOSPITALAR
Quadro 3: Modalidades de Licitação, classificação pelo valor financeiro, prazo de publicação e cadast ro de fornecedor
Fonte: UNASUS, UFSC2011 - GESTÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
89
CAPÍTULO 3
Fases da Licitação
A validade da licitação é garantida por meio dos princípios constitu-
cionais: legalidade, igualdade, publicidade dos atos, vinculação ao instru-
mento convocat ório e julgamento objetivo. De forma resumida, as etapas
são: requisição, abertura de processo, aut orização de verba, elaboração de
edital, abertura de edital, abertura de processo, qualificação de fornece-
dores, opinião t écnica, julgamento, adjudicação, recursos, homologação
e contrato.
O registro de preços é uma forma simplificada de cont rat ação, precedi-
da de licitação nas modalidades concorrência ou pregão, sendo firmada, no
final do processo, uma ata de registro de preços com validade, geralmente,
por um período de 12 meses, em que são averbadas informações sobre os
bens, os preços, os fornecedores e as condições das futuras cont rat ações
(UNASUS, UFSC 2011 - GESTÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA).
Essa forma de contrato permite racionalizar a ut ilização do orçament o,
na medida em que ele deve ser disponibilizado quando da cont rat ação, e
não no início da licitação. A grande vantagem é permitir que não se man-
tenham grandes estoques, uma vez que a licitação já foi realizada e as con-
t rat ações podem ser efetuadas de acordo com a necessidade (UNASUS,
UFSC 2011 - GESTÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA).
Armazenamento
O efeito t erapêut ico de um medicamento está diretamente ligado à
sua integridade e à manut enção das propriedades físico-químicas do pro-
duto. Para tanto, a etapa de armazenamento é de fundamental import ân-
cia na garantia desta estabilidade. O armazenamento é a etapa que ocorre
após a aquisição dos medicamentos, constituindo-se como um conjunto
de procedimentos t écnicos e administrativos que envolve subetapas ou
processos, que são: recebimento, estocagem e guarda, conservação e o
controle de estoque.
90
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FARMÁCIA HOSPITALAR
Recebimento
O recebimento é o ato de conferência, onde se verifica se os itens en-
tregues atendem a especificações t écnicas e administrativas do pedido de
compra previamente elaborado.
Os requisitos administrativos a serem observados são aqueles relativos
ao pedido de compra: documento fiscal, valores unitários e totais, prazo
de entrega, dentre outros. Os aspectos t écnicos relativos ao recebimento
est ão relacionados a especificações qualitativas e legais do medicamento:
especificações do medicamento (forma farmacêut ica, concent ração, in-
violabilidade e integridade física das caixas e dos medicamentos, análise
sensorial do produto por amostragem), lote, validade, tipo de transporte,
laudo de controle de qualidade do lote a ser entregue, rotulagem.
Esta primeira etapa é muito importante e, caso seja constatada qual-
quer irregularidade, esta deve ser sanada para se evitar problemas futuros.
Estocagem e guarda
A estocagem e a guarda de medicamentos ocorrem após o recebimen-
to e devem garantir de maneira efetiva a conservação (características de
qualidade) adequada e a segurança dos medicamentos estocados. Para
uma adequada estocagem, são necessários conhecimentos t écnicos es-
pecíficos sobre o produto, assim como sobre gest ão de estoques. Algu-
mas normas e procedimentos devem ser adotadas afim de se garantir o
correto armazenamento dos medicamentos:
• Ordenar os produtos (por nome genérico, lote e validade), de forma
que permita fácil ident ificação. Os medicamentos com datas de va-
lidade mais próximas devem ficar à frente (primeiro que vence, pri-
meiro que sai - PVPS); eventualmente, podem ser combinadas dife-
rentes formas de ordenamento, por exemplo, por volume (grandes e
pequenos) ou por programa de dest inação do medicamento e, den-
tro deste, por ordem alfabét ica do nome genérico e, dentro deste,
por validade;
• Manter dist ância entre os produtos, produtos e paredes, parede, teto
e empilhamentos,
• para facilitar a circulação interna de ar;
• Conservar os medicamentos nas embalagens originais, ao abrigo da
luz direta. Quando houver a necessidade da abertura das caixas, estas
deverão ser identificadas. A maioria dos medicamentos é sensível à luz;
91
CAPÍTULO 3
92
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FARMÁCIA HOSPITALAR
Conservação
A conservação dos medicamentos implica de maneira direta na garan-
tia de manut enção dos efeitos t erapêut icos esperados. Logo, a conserva-
ção visa à garantia de estabilidade dos medicamentos. Existem fatores
intrínsecos e ext rínsecos que afetam a estabilidade dos medicamentos,
e sua ação natural do tempo já está considerada na at ribuição do prazo
de validade dos medicamentos. Estes fatores se distribuem da seguinte
forma:
• 'Fatores intrínsecos': ligados à tecnologia de fabricação:
• interação entre fármacos e os solventes ou adjuvantes;
• pH;
• qualidade do recipiente;
• presença de impurezas;
• 'Fatores extrínsecos': fatores ambientais, ligados às condições de
transporte e estocagem:
• ligados à temperatura;
• luminosidade;
• ar (oxigénio, gás carbónico e vapor d'água);
• umidade.
94
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FARMÁCIA HOSPITALAR
• Higienização
• Equipamentos e acessórios
• Segurança
• Dimensão
Na CAF, não devem existir fatores que propiciem riscos de perdas, de-
teriorações, desvios e incêndios.
A organização interna de uma CAF deve atender ao exposto no quadro
4 abaixo:
Área Descrição
Área destinada às atividades operacionais da CAF. Sua localização
deve estar próxima à entrada do prédio para maior controle das
Área administrativa ações e a circulação de pessoas e materiais. Esta área deverá conter
salas para escritório, vestiários, refeitórios, banheiros e demais áreas
destinadas às atividades administrativas.
Área destinada ao recebimento e à conferência dos produtos que
estão sendo entregues. Sua localização é compulsoriamente junto à
Área de recepção porta principal ou docas de descarga. Deve possuir, fixadas em lugar
visível, normas e procedimentos que devem estar escritos de forma
clara e objetiva.
De acordo com os tipos de materiais a serem estocados e as exigên-
cias específicas de conservação, deve-se contar com áreas distintas
para estocagem de medicamentos, como: de controle especial,
Área de estoca<gem ou termolábeis, imunobiológicos, inflamáveis (os de grande volume de-
guarda vem ser armazenados em ambiente separado), produtos químicos e
material médico-hospitalar. Cada área dessas deverá estar sinalizada
e identificada de forma a favorecer a sua visualização. 0 fluxo de
pessoas nessas áreas deve ser restrito aos colaboradores do setor.
Área destinada à conferência, organização, preparação e liberação
dos produtos a serem distribuídos. Pode estar ou não no mesmo
Área de expedição
espaço físico da recepção, porém distintamente separadas, depen-
dendo da dimensão da área física.
Área de produtos rejei- Área destinada à guarda de materiais imprestáveis à distribuição,
tados/interditados enquanto aguardam destinação específica.
Controle de estoque
Atividade t écnica administrativa que tem por objetivo manter informa-
ção confiável sobre níveis e moviment ação física e financeira de estoques
necessários ao atendimento da demanda. Esta atividade visa atender a
princípios básicos de gest ão de estoque, que são: não pode faltar e não
CAPÍTULO 3
96
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FARMÁCIA HOSPITALAR
97
CAPÍTULO 3
Ponto de Ressuprimento
Quantidade em estoque que desencadeia a necessidade de uma aqui-
sição de medicamentos. Este item varia com o CMM eTR.
TIPOS DE CONTROLE
O controle de estoque pode ser implementado de várias formas, de-
pendendo dos recursos disponíveis, seja por meio de sistema informati-
zado, fichas de prateleiras, kardex, formulários, relatórios de acompanha-
mento etc. Qualquer que seja a forma de controle adotada, deve-se fazer
um duplo controle para maior segurança e confiabilidade das informações.
INVENTÁRIO
Inventário é a contagem de todos os produtos em estoque para verifi-
car se a quantidade encontrada nas prateleiras coincide com a quantida-
de estipulada nas fichas de controle. É a relação de bens enumerados mi-
nuciosamente, utilizados e relacionados ao estoque. Sua realização pode
ser desencadeada por uma exigência cont ábil para prest ação de contas,
em geral, anualmente, ou como função de rotina para ajustes e aferições
do processo e ident ificação de não conformidades. Neste caso, o proce-
dimento costuma receber a denominação de "conferência de estoque". O
procedimento de invent ário avalia como anda o processo de controle de
estoque, sendo uma forma de verificação deste.
Deve ser realizado com periodicidade regular, ou, ainda, em sit uações
específicas:
• por ocasião do início de uma nova atividade ou função;
• sempre que o responsável se ausentar das funções;
• ao deixar ou assumir um novo cargo ou função.
98
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FARMÁCIA HOSPITALAR
99
CAPÍTULO 3
100
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FARMÁCIA HOSPITALAR
102
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FARMÁCIA HOSPITALAR
Fontes de Informação
As fontes de informação são divididas em primárias, secundárias e ter-
ciárias.
As f ont es pr i már i as' (ou literatura primária) são const it uídas por pes-
quisas publicadas em revistas biomédicas, ou seja, em que aparece pela
primeira vez na literatura qualquer informação. São as mais abundantes
ef por isso, mais difíceis de serem manejadas, avaliadas e utilizadas. Por
exemplo, artigos cient íficos publicados.
104
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FARMÁCIA HOSPITALAR
6 - FARM ACOECONOM IA
105
CAPÍTULO 3
106
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FARMÁCIA HOSPITALAR
107
CAPÍTULO 3
Fonte: Adaptado de RASCATI, Karen L Introdução à farmacoeconomia. Porto Alegre: Artmed, 2010
108
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FARMÁCIA HOSPITALAR
I
Custos médicos: Custos não Médicos:
hospitalizações, transporte do paciente,
medicamentos, exames, alimentação, residência
próteses, honorários, etc. temporária, etc.
Fonte: Adaptado de RASCATI, Karen L Introdução à farmacoeconomia. Porto Alegre: Artmed, 2010
109
QUADRO RESUM O
PalavrasChave Descrição
Processo de escolha de medicamentos para elaboração do formulá-
Seleção
rio terapêutico;
Comissão de Farmácia e Terapêutica. Grupo multiprofissional res-
CFT ponsável pela elaboração e atualização das listas de medicamentos,
assim como de políticas relacionadas ao uso dos mesmos;
Medicamentos eleitos pela CFT e que satisfazem às necessidades
ivieaicanrienio essencial
prioritárias de cuidados da saúde da população;
RENAME Relação de medicamentos essenciais do Brasil;
Podem ser encontrados como sinónimo os seguintes termos: formu-
lário terapêutico, guia farmacoterapêutico, relação de medicamen-
tos essenciais. Éa compilação, continuamente atualizada, de todos
Lista de medicamentos
os medicamentos selecionados pela a CFT para serem utilizados
na instituição, sendo o fiel reflexo da farmacoterapia que se deseja
realizar.
Protocolose Diretrizes Instrumentos de racionalização do uso de medicamentos que visam
ICI Cl| JCU IILO J diminuir a variabilidade das práticas.
110
QUADRO RESUM O
CIM rui bUd vez, e uru lucdi riu qudi, rneuidrue d bci eçau, d dridiibc tr d
avaliação de fontes de informação sobre medicamentos, são elabo-
radas e comunicadas as informações demandadas.
É aquela em que a iniciativa da comunicação é do farmacêutico
Informação ativa
informador
Informação Passiva É aquela que é oferecida em resposta à pergunta de um solicitante
São constituídas por pesquisas publicadas em revistas biomédicas,
Fonte primária
ou seja, em que aparece pela primeira vez na literatura
Fonte secundária Consiste em serviços de indexação e resumo da literatura primária
Fonte terciária Consiste em livros-texto
Analise de minimiza- As intervenções propostas devem trazer desfechos (valor clínico
ção de custos produzido) semelhantes, diferindo apenas no custo das mesmas
Avalia resultados em unidades naturais (mmHg, níveis de colesterol,
Analise de custo
níveis glicêmicos etc.) e, como já citado, os custos em unidades
efetividade
monetárias.
É considerada um subtipo de uma ACE onde os custos são medidos
em unidades monetárias e os resultados em saúde das intervenções
Analise de são sempre mensurados de forma especial em termos de qualidade
custo utilidade de vida, expressados normalmente por Anos de Vida Ajustados
pela Qualidade (AVAQ), ou, também, mais conhecido como Quality
Adjusted Life Year (QALY).
Neste tipo de avaliação, tanto desfechos como os custos das inter-
Analise de
venções são mensurados do ponto de vista financeiro e expressados
custo benefício
na forma monetária.
Anos de vida ajustados pela qualidade. Unidade usada nos estudos
AVAQs(QALYS)
de custo utilidade.
111
o
r+n
ooo QUADRO ESQUEM ÁTI CO
Mercado farmacêutico
Dados demográficos
T
Atenção
> farmacêutica
1 \
Logística Dispensação — • Administração
Segmento
Resultados
i
Clínicos
112
QUADRO ESQUEM ÁTI CO
CONTROLE
TÉCNICO-OPERATIVO
INPUT*
Seleção de medica- Avaliação dos dados
mentos epidemiológicos LISTA ESTIMATIVA
Dados de consumo e Análise de necessi- DENECESSIDADES
demanda dade
Dados de morbimor- AVALIAÇÃO
Compatibilização dos
talidade dados de consumo X
Oferta de serviço morbimortalidade
Posição dos estoques
e preços
AVALIAÇÃO
T
• Consumo X Necessidade
• Necessidade X Recursos
• Programado XAdquirido
• Programado X Consumido
• Custos da programação
113
o
I-h QUADRO ESQUEM ÁTI CO
ooo
CONSUMO HISTÓRICO
Baseia-se em informações de consumo de
medicamentos
Considerar: _ Estimar com base no_
consumo
• Demanda real (atendida e não aten-
dida)
• Estoque existente (inventário)
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO
Baseia-se em dados de morbi-mortalidade
Considerar: Estimar com base
• Dados populacionais
• Esquemas terapêuticos
na população
T*
ESTIMATIVA DE
NECESSIDADESDE
MEDICAMENTOS
CONSUMO AJUSTADO (PROGRAMAÇÃO)
Informações sobre capacidade instalada
dos serviços
Considerar:
• Capacidade instalada
Estimar com base
na extrapolação de
taxas de consumo
ít
t
OFERTA DE SERVIÇOS
Informações sobre produção de serviços
Considerar: Estimar com base
• Capacidade instalada na oferta de serviços
• Produção de serviços
• Esquemas terapêuticos
114
QUADRO ESQUEM ÁTI CO
CARACTERÍSTICAS LIMITAÇÕES
REQUISITOS
E EMPREGO
É complexo
Pode ser empregado em
casos de inexistência de Dados confiáveis, atuais em:
dados de consumo • aspectos demográficos
Dificuldade de ob-
8 Útil para estimativas • morbidade e mortalidade
tenção de dados de
em programas novos e • oferta de serviços e
O
morbidade
situações emergenciais cobertura Falta de adesão
LU Pode ser empregado Estimativas de tendência de aos protocolos esta-
5 para avaliar consumo morbidade e incidência belecidos
histórico Tratamentos padronizados
Fundamenta melhor Estimativa de custos
necessidade de recursos
Tem caráter preditivo
Dificuldade de ob-
Pode ser empregado
tenção de dados de
na inexistência ou pre- Pode ser empregado na
morbidade
cariedade de dados de inexistência ou precariedade
Falta de adesão aos
consumo de dados de consumo
protocolos estabe-
CE > Pode ser empregado Pode ser empregado para lecidos
para avaliar consumo avaliar consumo histórico
Baixa articulação
histórico Fundamenta melhor com a programação
Fundamenta melhor necessidade de recursos da oferta de serviços
necessidade de recursos
clínicos
Dados de consumo
É o método a ser usado, nem sempre confi-
Registros de consumo e
caso haja disponibilida- áveis
18
3 QC de de dados de deman-
inventário
Pode perpetuar uso
LO O Determinação de tempo
da confiáveis irracional
necessário até entrega
U X Confiável para estimar Não reflete, necessa-
Estimativa de custos
consumo futuro riamente, priorida-
des de saúde pública
Fonte: Marin, Nelly. (org.) et ai. Assistência para Gerentes Municipais. OPAS. Organização Mundial da Saúde, 2003 - 373;
115
QUADRO ESQUEM ÁTI CO
Nível Federal
FORNECEDORES
(Fabricantes, Atacadistasou
x i
Varejistas)
xx
xx
Centros de Postos de
Hospitais PSF
saúde saúde
i Paciente
j
Fluxo de medicament os
Figura 5 - Fluxo de Produt os e informações dent ro dos processos de programação e aquisição de medicament os
Fonte: Marin, Nelly. (org.) et ai. Assistência para Gerentes Municipais. OPAS. Organização Mundial da Saúde, 2003 - 373;
Sistema Coletivo
Prescreve
•
Solicita por unidade
Enfermagem assistencial
ò
Farmácia
•
Recebe, prepara,
Enfermagem administra e estoca
116
O
r-h
QUADRO ESQUEM ÁTI CO ooo
Sistema Individualizado
Indireto • Direto
117
QUADRO ESQUEM ÁTI CO
Avalia
Farmacêutico e elabora perfil
farmacoterapêutico
Transporte Entrega
I
Confere,
Enfermagem
registra e administra
Esquema 5: Principais At ividades no sist ema de dist ribuição de dose Unit ária
Avaliação e
esuitado
comparação de alternativas
Resultados econó-
Custos diretos,
micos, resultados
custos indiretos,
k clínicos, e resultados Á
custos intangíveis
humanísticos
Estudos Farmacoeconômicos
118
QUESTÕES COM ENTADAS
® V- V—V— F
®V - V - F - V
© V - F- V - F
@V - F- F- V
(| ) F - V - V - V
GRAU DE DIFICULDADE # O
119
e QUESTÕES COM ENTADAS
GRAU DE DIFICULDADE • • O
120
QUESTÕES COM ENTADAS ©
Assertiva 5: CORRETA. Quanto mais conhecimento na literatura exista
sobre determinado medicamento, mais seguro será o processo de seleção
e decisão sobre a inclusão do referido item no formulário t erapêut ico.
Resposta: ©
GRAU DEDIFICULDADE # • O
121
e QUESTÕES COM ENTADAS
GRAU DE DIFICULDADE • # O
122
QUESTÕES COM ENTADAS
Assinale:
GRAU DE DIFICULDADE # O O
Assertiva I: CORRETA. a CFT deve ter caráter multiprofissional;
Assertiva II: INCORRETA. Os medicamentos devem ser selecionados
pelos nomes genéricos, e não pela marca;
Assertiva III: CORRETA. Além de elaborar as listas de medicamentos e
mant ê-las atualizada, a CFT deve formular políticas e rotinas sobre o uso
de medicamentos, assim como regras para aquisição de medicamentos
não selecionados.
Resposta: ©
123
QUESTÕES COM ENTADAS
GRAU DEDIFICULDADE # O O
GRAU DE DIFICULDADE # O Q
124
QUESTÕES COM ENTADAS
GRAU DE DIFICULDADE # O O
Alternativa A: INCORRETA. A seleção não busca associações medica-
mentosas;
Alternativa B: INCORRETA. A seleção não busca inclusão exclusiva de
medicamentos genéricos;
Alternativa C: CORRETA. A seleção procura escolher itens que tragam
comodidade na administ ração dos mesmos, como, por exemplo, flexibili-
dade posológica;
Alternativa D: INCORRETA. A seleção deve evitar inclusões de mais de
um princípio ativo para a mesma indicação;
125
e QUESTÕES COM ENTADAS
® perfil epidemiológico
® consumo ajustado
© dados de morbidade
® oferta de serviços
G R A U DE D I F I C U L D A D E • • O
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
420 350 450 380 450 500 520 480 400 440 380 450 5220
126
QUESTÕES COM ENTADAS
Com base no mét odo de consumo histórico e nas tabelas acima, a quanti-
dade programada do medicamento M a ser adquirida é
® 6525 comprimidos.
® 5225 comprimidos.
© 3920 comprimidos.
© 3500 comprimidos.
® 4805 comprimidos.
GRAU DE DIFICULDADE # # O
Alternativas A, C, D e E: INCORRETAS.
Alternativa B: CORRETA. O consumo anual deste item já foi informa-
do e foram 5220 comprimidos. Ao dividir por 12, teremos um consumo
médio mensal de 435 comprimidos. Como informado, a compra leva três
meses para chegar, o que consumiria 1305 comprimidos (435 x 3).Ainda,-
tem-se em saldo 1720 comprimidos. Ao se diminuir 1720 (saldo existente)
de 1305 (quantidade a ser consumida pelo tempo de compra), t eríamos
um saldo de 415 comprimidos, logo, 5 unidades abaixo do estoque de se-
gurança, que é 420. Sendo assim, o valor do consumo anual de 5220 deve
ser acrescido desta falta dos 5 comprimidos, logo, a programação para 12
meses seria de 5225 comprimidos;
127
QUESTÕES COM ENTADAS
G R A U DE D I F I C U L D A D E # • O
128
QUESTÕES COM ENTADAS
® V,VeV.
(DF, F e V.
© F, F e F.
® V, F e F.
© V,FeV.
GRAU DEDIFICULDADE
Mês X Y
129
QUESTÕES COM ENTADAS
Mês X Y
Fevereiro 500 150
Março 1500 200
Abril 1000 225
Maio 2000 250
Junho 400 275
Com base nas informações, é possível afirmar que o consumo dos medica-
mentos X e Y foi, respectivamente:
® aleatório e crescente.
® sazonal e crescente.
© aleatório e regular.
© crescente e crescente.
© sazonal e decrescente.
G R A U DE D I F I C U L D A D E # # O
130
QUESTÕES COM ENTADAS
® I e III.
® II, III e V.
© I e IV.
© I, III e IV.
© IV.
G R A U DE D I F I C U L D A D E # O O
131
© QUESTÕES COM ENTADAS
G R A U DE D I F I C U L D A D E
132
QUESTÕES COM ENTADAS
GRAU DE DIFICULDADE • O O
133
QUESTÕES COM ENTADAS
® I
® II
© III
® l el l
© Nelli
GRAU P E DIFICULDADE | | Q
134
QUESTÕES COM ENTADAS
GRAU DE DIFICULDADE # • O
135
QUESTÕES COM ENTADAS
GRAU DE DIFICULDADE • O O
GRAU DE DIFICULDADE # O O
136
QUESTÕES COM ENTADAS
GRAU DE DIFICULDADE I OO
137
© QUESTÕES COM ENTADAS
G R A U DE D I F I C U L D A D E • O O
G R A U DE D I F I C U L D A D E # O O
138
QUESTÕES COM ENTADAS
devem manter certa dist ância entre paredes, tetos e solo para facilitar a
circulação do ar;
Alternativa D: INCORRETA. Se armazenados corretamente, os medi-
camentos podem manter a sua estabilidade por mais tempo e, portanto,
NÃO poderão ser usados após expiração do prazo de validade. Nenhum
medicamento pode ser usado após prazo de validade, isto tornou a ques-
t ão falsa;
G R A U DE D I F I C U L D A D E I QQ
139
© QUESTÕES COM ENTADAS
GRAU DE DIFICULDADE # 0 0
140
QUESTÕES COM ENTADAS
GRAU DE DIFICULDADE # OQ
® temperatura alta.
® umidade.
© l u z.
© presença de conservantes na composição do medicamento.
GRAU DE DIFICULDADE • O O
141
QUESTÕES COM ENTADAS
® 8 C° e 25 C°
® 8 C° e 1 5 C°
© 15 Ce 25 C°
® 2 C° e 8 C°
GRAU DE DIFICULDADE # O O
142
QUESTÕES COM ENTADAS
GRAU DE DIFICULDADE # O O
GRAU DEDIFICULDADE
143
© QUESTÕES COM ENTADAS
® Administ ração.
® Quarentena.
© Área específica para armazenar controlados, inflamáveis e t ermolábeis.
© Escada para acessar o almoxarifado localizado abaixo do serviço de ra-
diologia.
144
QUESTÕES COM ENTADAS
GRAU PE DIFICULDADE | QQ
•
3 3 ( RESI DÊNCI A EM FARM ÁCI A - UNIFESP - 2014)
Em uma Central de Abastecimento Farmacêut ico (CAF), o nível de estoque
que, ao ser atingido, sinaliza o momento de se fazer uma nova compra,-
denomina-se:
® estoque máximo.
® lote de reposição.
© estoque de segurança.
© ponto de ressuprimento.
GRAU DE DIFICULDADE # O O
145
QUESTÕES COM ENTADAS
G R A U DE D I F I C U L D A D E # O O
146
QUESTÕES COM ENTADAS
147
QUESTÕES COM ENTADAS
G R A U DE D I F I C U L D A D E H O
® Planejamento.
® Dispensação ou fornecimento.
© Logíst ica.
© Gerenciamento.
148
QUESTÕES COM ENTADAS
© Abastecimento.
G R A U DE D I F I C U L D A D E # • O
G R A U DE D I F I C U L D A D E $ I O
149
© QUESTÕES COM ENTADAS
GRAU PE DIFICULDADE f #Ç
150
QUESTÕES COM ENTADAS
® manipulação de medicamentos.
® administ ração de medicamento.
© programação de medicamentos.
® farmacot écnica hospitalar.
© farmacopepidemilogia.
G R A U DE D I F I C U L D A D E • • O
151
QUESTÕES COM ENTADAS
® I e II apenas.
® III e IV apenas.
© I e III apenas.
© I, II e III apenas.
© I, II, III e IV.
G R A U DE D I F I C U L D A D E • • O
152
QUESTÕES COM ENTADAS
ras. Esse sistema possui como uma das desvantagens o fato de consu-
mir um tempo significativo da equipe de enfermagem em atividades
relacionadas aos medicamentos. Entre as vantagens, está a redução
de estoques nas unidades assistenciais.
® Coletivo
® Individualizado
© Combinado ou misto
© Dose unitária
© Emergência
G R A U DE D I F I C U L D A D E BOO
153
QUESTÕES COM ENTADAS
® individual ou unitário.
® tradicional ou coletivo.
© coletivo ou individual.
© tradicional.
© combinado ou misto.
GRAU PE DIFICULDADE | | Q
® individualizado de 12 horas.
® dose unitária.
© individualizado de 24 horas.
© coletivo.
® individualizado e coletivo.
154
QUESTÕES COM ENTADAS
G R A U DE D I F I C U L D A D E # # O
G R A U DE D I F I C U L D A D E | | Q
III, Mel.
® II, l el l l .
®
© I, He III.
Ill, l el l .
®
© IM Il el .
156
QUESTÕES COM ENTADAS
G R A U DE D I F I C U L D A D E BBC
Item I: Dose Unit ária. O sistema permite maior contato do farmacêut ico
com a prescrição e com toda equipe mult iprofíssional e, t ambém, contri-
bui para a redução de custos, devendo ser garantida a rastreabilidade por
meio de procedimentos definidos e registro;
Item II: Coletivo. Ocorre dificuldade no controle logíst ico dos estoques,
com maior probabilidade de erros de administ ração de medicamentos,
perdas por caducidade e/ ou má
armazenagem, desvios, dentre outros;
Item III: Individualizado. O fornecimento de medicamentos por este
sistema não determina, em larga escala, a diminuição do tempo de pre-
paro de doses, erros de administ ração, perdas por det erioração e desvios
Resposta: @
® Coletivo.
® Dose unit ária.
© Individualizado 12 horas.
© Individualizado 24 horas.
© Individualizado e Coletivo.
G R A U DE D I F I C U L D A D E BOO
157
© QUESTÕES COM ENTADAS
158
QUESTÕES COM ENTADAS
159
QUESTÕES COM ENTADAS
G R A U DE D I F I C U L D A D E • • O
160
QUESTÕES COM ENTADAS
G R A U DE D I F I C U L D A D E # # #
161
© QUESTÕES COM ENTADAS
GRAU DE DIFICULDADE B O O
162
QUESTÕES COM ENTADAS
G R A U DE D I F I C U L D A D E I I O
G R A U DE D I F I C U L D A D E >#Q
GRAU PE DIFICULDADE j | Ç
164
QUESTÕES COM ENTADAS
GRAU PE DIFICULDADE • •
165
QUESTÕES COM ENTADAS
® Somente as alternativas B e D
® Somente as alternativas A- B e D
© Somente as alternativas B- C e D
© Somente as alternativas A- B e C
© Todas as alternativas est ão corretas
GRAU DE DIFICULDADE # O O
166
QUESTÕES COM EN TA DA S
GRAU DE DIFICULDADE • O O
167
REFERÊN CI A S BI BLI OGRÁ FI CA S
1. Marin, Nelly. (org.) et al. Assistência para Gerentes Municipais. OPAS. Organi-
zação Mundial da Saúde, 2003 - 373;
2. BONAL, F. J. et al (Ed.). FarmaciaHospitalaria. 3. Ed. Madrid: S.C.M.S.L. (Doyma),
Tomol. Disponível em: <http://sefh.interguias.com/libros>. Acesso em: 14
novembro. 2011;
3. UNASUS, UFSC 2011 - GESTÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
4. Implantação e desenvolvimento de Centro de Informação sobre Medicamen-
tos em hospital como estratégia para melhorar a farmacoterapia. Conselho
Federal de Farmácia. Pharmacia Brasileira - Maio/Junho 2010;
5. BRASIL Ministério da Saúde. Coordenação de controle de infecção hospitalar.
Guia básico para farmácia hospitalar. Brasília, 1994.
6. BRASIL Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estra-
tégicos. Aquisição de medicamentos para assistência farmacêutica no SUS:
orientações básicas / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e
Insumos Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos
Estratégicos. - Brasília : Ministério da Saúde, 2006. 56 p. - (Série A. Normas e
Manuais Técnicos)
7. Gestão de compras em Farmácia Hospitalar. Número 16 - Março/Abril/Maio
2012. Pharmacia Brasileira n° 85 - Março/Abril/Maio 2012
8. BRASIL Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Área de Economia da Saú-
de e Desenvolvimento. Avaliação económica em saúde: desafios para gestão
no Sistema Único de Saúde. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2008;
9. BRASIL Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Es-
tratégicos. Departamento de Ciência e Tecnologia. Diretrizes Metodológicas:
Estudos de avaliação económica de tecnologias em saúde. Brasília, 2009;
10. DRUMMOND, M.F. et al. Methods for the economic evaluation of health care
programmes. Oxford: Oxford University Press, 1997;
11. RASCATI, K.L. Introdução a Farmacoeconomia. Porto Alegre: Artmed, 2010;
12. ORTEGA, A. Farmacoeconomia. In: BONAL, F. J. et al (Ed.). Farmácia Hospita-
lar. Ed. Madrid: S.C.M.S.L. (Doyma),Tomol. Disponível em: <http://sefh.inter-
guias.com/libros>. Acesso em: 14 novembro. 2011;
13. Conselho Federal de Farmácia. Farmácia Hospitalar. Coletânea de Práticas e
conceitos.
14. Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar. Guia de Boas práticas em farmá-
cia Hospitalar e Serviços de saúde, 2009;
168
15. Organização Mundial da Saúde. Guia de desarrollo de servicios Farmacêuti-
cos Hospitalarios. Spain, 1997;
16. Santos GAA. Gestão de Farmácia Hospitalar. São Paulo: SENAC; 2006;
17. Maia Neto, JF. Farmácia Hospitalar e suas interfaces com a saúde. São Paulo:
RX editora; 2005;
18. Gomes MJVM, Reis AMM. Ciências Farmacêuticas: uma abordagem em farmá-
cia hospitalar. São Paulo: At heneu; 2001;
19. Brasil. Presidência da República. Lei 8666 de 21/ 06/ 1993.
20. PORTARIA N° 344, DE 12 DE MAIO DE 1998.
169
PARTE 2:
FARM ÁCIA DE M ANIPULAÇÃO
CAPITULO
Fa r m a c o t é c n i c a
uy.m ; . mv. : v- .- . .
:
- . .
• «: - ,< > :•'
• • 't • ' • • ' -.:
• ' - r ^ - - .' q ^ f H 4
Anne Caroline Teixeira Fonseca
r .v Cíntia Fochesatto
O que você irá ver nesse capít ulo: ^
|
9 Introdução a Farmacotécnica:
Conceitos básicos;
Formas farmacêuticas e vias de administração;
Legislação específica à área de manipulação e boas
práticas de fabricação;
Estrutura física, materiais e equipamentos;
0 Quadro Resumo
0 Quadro Esquemático
0 Questões Comentadas
0 Referências Bibliográficas
173
CAPÍTULO 4
1 - I N TRODUÇÃ O À FA RM A COTÉCN I CA
174
INTRODUÇÃO A FARMACOTÉCNICA
175
CAPÍTULO 4
176
INTRODUÇÃO A FARMACOTÉCNICA
177
CAPÍTULO 4
178
INTRODUÇÃO A FARMACOTÉCNICA
D ef i n i ção
179
CAPÍTULO 4
D ef i n i ção
For m as
f ar m acêut i cas Gás Preparação gasosa utilizada com fins medicinais
g aso sas
180
INTRODUÇÃO A FARMACOTÉCNICA
Form as
Via d e
Car act er íst icas f ar m acêut icas
ad m i ni st r ação
aplicáveis
• Absorção lenta
• Volumes pequenos Soluções
Subcut âneo
• Via não indicada para fármacos irritantes Suspensões
• Provoca pouco t rauma t ecidual
Parent eral
• Absorção moderada
• Volumes intermediários Soluções
Int ramuscular
• Adequada para algumas subst âncias irri- Suspensões
t ant es e veículos oleosos
181
CAPÍTULO 4
Fo r m as
Via d e
Car act er íst i cas f ar m acêut i cas
ad m i n i st r ação
ap l i cávei s
• Resposta imediata
• Grandes volumes
• Permite que a concent ração sanguínea —> KJ 1 KJ I ^ U Cj
Int ravenoso
desejada do fármaco seja atingida de Suspensões
Parent eral modo ideal e quant it at ivo
• Não adequada para veículos oleosos
182
INTRODUÇÃO A FARMACOTÉCNICA
183
CAPÍTULO 4
184
INTRODUÇÃO A FARMACOTÉCNICA
185
CAPÍTULO 4
186
INTRODUÇÃO A FARMACOTÉCNICA
187
CAPÍTULO 4
188
INTRODUÇÃO A FARMACOTÉCNICA
Em repouso Em op er ação
A 3520 29 3520 20
189
CAPÍTULO 4
tos dos produtos processados no interior das salas limpas. Este é o caso
das áreas limpas de biossegurança, dentre outras.
190
INTRODUÇÃO A FARMACOTÉCNICA
191
QUA DRO RESUM O
Área Ambient e abert o, sem paredes em uma ou mais de uma das faces.
f~oniiintn HP nnprarnpç n i I P pçtahplprpm çnh ronrlirnpç pçnprifirPíHaç T\
\—KJ 1 IJ U 1 1 L U KJ \Z U [ JC I a K^KJK. D U | U C C J LO 1 1, JU U L. UI 1 KJ 1 L_LUC J C j p C L . l l i c o u a 5 , a
Calibração relação entre os valores indicados por um inst rument o de medição, sistema
ou valores apresent ados por um material de medida, comparados àqueles
obtidos com um padrão de referência correspondent e.
Conjunt o de operações (programação, coordenação e execução) com o
Cont role
objetivo de verificar a conformidade das matérias- primas, materiais de
de qualidade
embalagem e do produto acabado, com as especificações est abelecidas.
Acondicionament o que está em contato direto com o produto e que pode
Em balagem se constituir em recipiente, envoltório ou qualquer outra forma de prote-
primária ção, removível ou não, dest inado a envasar ou manter, cobrir ou empacot ar
matérias- primas, produtos semielaborados ou produtos acabados.
Forma
Preparação que constitui o ponto inicial para a obt enção das formas farma-
f arm acêut ica
cêuticas derivadas.
básica
Forma
Preparação oriunda da forma farmacêut ica básica ou da própria droga e
f arm acêut ica
obtida pelo processo de dinamização
derivada
Document o ou grupo de document os que especificam as matérias-primas
com respectivas quant idades e os materiais de embalagem, junt ament e
Fórmula padrão com a descrição dos procediment os, incluindo instruções sobre o controle
em processo e precauções necessárias para a manipulação de det erminada
quant idade (lote) de um produto.
Preparação para uso parent eral, estéril e apirogênica, dest inada a ser injeta-
Injet ável
da no corpo humano.
192
QUA DRO RESUM O
Ordem de
Document o dest inado a acompanhar t odas as etapas de manipulação.
m anipulação
Aquela preparada na farmácia, a partir de uma prescrição de profissional
Preparação
habilit ado, dest inada a um paciente individualizado, e que estabeleça em
magist ral det alhes sua composição, forma farmacêut ica, posologia e modo de usar
Sala Ambient e envolto por paredes em todo seu perímetro e com porta(s).
Sala de
Sala dest inada à manipulação de fórmulas.
m anipulação
Sala de Sala de colocação de EPI's que serve de barreira física para o acesso às salas
param ent ação de manipulação.
Vest iário Área para guarda de pertences pessoais, troca e colocação de uniformes.
193
o
r- h
ooo QUA DRO ESQUEM Á TI CO
Sólidas
Preparações
Não estéreis
Semi-solidas
Individualização
Fracionament o
Unitarização
194
QUESTÕES COM EN TA DA S
GRAU DE DIFICULDADE • O O
195
QUESTÕES COM EN TA DA S
GRAU DE DIFICULDADE # O O
196
QUESTÕES COM EN TA DA S
0 3 ( A N VI SA - CETRO - 2013)
Acerca dos tipos de liberação, correlacione as colunas e, em seguida, assi-
nale a alternativa que apresenta a sequência correta.
® 1/ 3/ 2
® 213/ 1
© 3/ 2/ 1
© 2/ 1/ 3
© 3/ 1/ 2
GRAU DE DIFICULDADE # | Q
197
QUESTÕES COM EN TA DA S
ser retardada, intencionalmente, por algum motivo, até que atinja o meio
intestinal. Entre eles, pode estar o fato de o fármaco ser destruído pelo
suco gástrico ou de ser muito irritante para o revestimento estomacal, en-
tre outros. Os medicamentos com revestimento que permanecem intac-
tos no estômago, mas liberam os componentes nos intestinos são chama-
dos de medicamentos com revestimento entérico.
Asso ci ação 3: (1). Algumas formas farmacêuticas destinam-se a liberar o
princípio ativo no organismo, de modo que seja absorvido com rapidez.
Por não serem modificados, estas formas farmacêuticas possuem sistema
de liberação imediata.
Resp o st a: ®
GRAU PE DIFICULDADE | | Q
198
QUESTÕES COM EN TA DA S
® 1 432
© 31 2 4
© 3214
© 1324
© 1234
199
© QUESTÕES COM EN TA DA S
GRAU DE DIFICULDADE
Via
Vant ag ens Desvant ag ens
parent eral
Início int ermediário, pode ser utilizada para Pode afetar exames laboratoriais
B
a administ ração de fármacos à base de óleo (creatinocinase) e dolorosa
200
QUESTÕES COM EN TA DA S
GRAU PE DIFICULDADE I I I
201
© QUESTÕES COM EN TA DA S
A farmácia não pode possuir uma central de pesagem onde as balanças estarão instaladas
( )
para evitar a cont aminação cruzada e microbiana.
Em relação ao fracionament o em serviço de saúde, sem o rompiment o da em b al ag em pri-
( )
m ár i a, o prazo de validade será o do fabricant e.
® V-F-F-V-F
® F-F-F-V-V
© F-V-V-F-V
© V-V-V-F-F
© V-F-V-F-V
GRAU DE DIFICULDADE # # C
202
QUESTÕES COM EN TA DA S
GRAU DE DIFICULDADE # • #
203
QUESTÕES COM EN TA DA S
0 9 ( FGV - 2 0 1 4 )
O Farmacêutico, como profissional do medicamento, deve assegurar que
o produto final seja produzido de maneira adequada dentro dos padrões
estabelecidos de cont role de qualidade. Para t al, um sistema de garan-
tia de qualidade deve ser implantado no estabelecimento produtor para
desenvolver critérios, avaliar parâmetros de produção e garantir a recon-
ciliação de lotes, por exemplo. Para isso, a criação de um sistema docu-
mentacional que garanta reprodutibilidade para a produção/ controle de
qualidade da empresa é imperante. As opções a seguir apresentam docu-
204
QUESTÕES COM EN TA DA S
GRAU DE DIFICULDADE # # O
205
QUESTÕES COM EN TA DA S
GRAU DE DIFICULDADE • • •
206
QUESTÕES COM EN TA DA S
GRAU DE DIFICULDADE • O O
207
REFERÊN CI A S BI BLI OGRÁ FI CA S
208
CAPITULO
An ál i se e m an i p u l ação
d e m ed i cam en t o s 5
Anne Caroline Teixeira Fonseca
Cíntia Fochesatto
209
CAPÍTULO 5
1 - CÁ LCULO FA RM A CÊUTI CO
1.1 - Pesagem
Uni d ad e
M últ iplos Sub m úl t i p l os
principal
Uni d ad e
M últ iplos Sub m úl t i p l os
principal
210
ANÁLISE E MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Unid ad e
M últ iplos Sub m últ ip los
principal
kl hl dal L dl cl mL
10001 1001 101 11 0,11 0,011 0,0011
211
CAPÍTULO 5
212
ANÁLISE E MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS
213
CAPÍTULO 5
214
ANÁLISE E MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS
2.2.2.1 - Sólidos
As operações mecânicas de divisão de sólidos são moagem (divisão
grosseira) e pulverização (divisão fina).
A. Moagem (divisão grosseira) - A moagem é uma operação para redu-
ção do tamanho das partículas dos sólidos. Este processo pode acon-
tecer por meio de secção, contusão e rasuração, assim caracterizados:
• Secção: caracterizada pela utilização de instrumento cortante. Ge-
ralmente se aplica às drogas de origem vegetal.
• Contusão: reduz os sólidos a fragmentos pequenos, de dimensões
desiguais por meio de choques repetidos.
• Rasuração: consiste na divisão em pequenas partículas por atrito
contra uma superfície áspera.
B. Pulverização (divisão fina) - A pulverização, assim como a moagem,
é uma operação responsável pela redução do tamanho das partícu-
las. No entanto, diferencia-se da moagem no tamanho das partículas,
que neste caso, é menor.
215
CAPÍTULO 5
216
ANÁLISE E MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS
217
CAPÍTULO 5
Uma NPT típica para adultos pode ser representada pela formulação
abaixo:
Cloreto de Sódio 20 % 1 0 - 2 0 ml
218
ANÁLISE E MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS
219
CAPÍTULO 5
Sódio 2 a 4 mEq/ Kg
Potássio 2 a 3 mEq/ Kg
Cloro 2 a 3 mEq/ Kg
Magnésio 0,3 a 2 mEq/ Kg
Cálcio 0,5 a 2 mEq/ Kg
Fósforo 0,5 a 2 mEq/ Kg
220
ANÁLISE E MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS
221
CAPÍTULO 5
222
ANÁLISE E MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS
4 - QU I M I OTERA PI A
224
ANÁLISE E MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Epipodofilotoxinas (complexação-
Et oposida, Teniposida
Produtos comTo poiso me rase II e DNA)
Naturais
Análogos da campt ot ecina (inibição
lrinot ecam,Topot ecam
de t opoisomerase 1)
226
ANÁLISE E MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS
228
ANÁLISE E MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS
229
CAPÍTULO 5
230
ANÁLISE E MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS
g. coliformes totais
h. presença de E. coli.
i. coliformes termorresistentes
231
CAPÍTULO 5
O produto estéril pronto para o uso deve ser submetido, aos seguintes
controles:
a. inspeção visual de 100% das amostras, para verificar a integridade
física da embalagem, ausência de partículas estranhas, precipitações
e separações de fases;
b. verificação da exatidão das informações do rótulo;
c. teste de esterilidade;
d. teste de endotoxinas bacterianas, exceto para os produtos oftálmi-
cos.
232
ANÁLISE E MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS
6 - ESTA BI LI DA DE DE PRODUTOS
FA RM A CÊUTI COS E I N COM PA TI BI LI DA DES
233
CAPÍTULO 5
234
ANÁLISE E MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS
235
CAPÍTULO 5
236
ANÁLISE E MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS
237
CAPÍTULO 5
238
ANÁLISE E MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Algumas incompatibilidades:
• cloreto de cetilpiridínio é incompatível com tensoativos aniônicos.
• dimetilsulfóxido é incompatível com materiais plásticos, a embala-
gem deve ser de vidro.
• fluoreto de sódio decompõem-se lentamente, tornam-se alcalinas
quando armazenadas em vidro e são incompatíveis com sais de mag-
nésio e de cálcio.
• o nitrato de prata é incompatível com o cloreto de benzalcônio, áci-
dos halogenados e seus sais, álcalis e fosfatos.
• a ureia em concentrações superiores a 10% apresenta pH básico e
pode comprometer a estabilidade em cremes não iónicos.
• ácido salicílico deve ser protegido da luz e, em concentrações supe-
riores a 2%, pode apresentar problemas de incompatibilidade com
emulsões não iónicas.
• soluções de vitelinato de prata são incompatíveis com cloretos, como
o cloreto de benzalcônio e o cloreto de sódio.
239
QUA DRO RESUM O
Diluição Método utilizado para assegurar que pequenas quant idades de pós, este-
geom ét rica jam distribuídas uniformement e em uma mist ura.
Est abilidade Tempo no qual um produto mant ém, dent ro dos limites especificados e em
de produt o t odo o seu período de utilização, as mesmas propriedades e características
f arm acêut ico que possuía no moment o em que foi obt ido.
240
QUA DRO RESUM O
241
QUA DRO ESQUEM Á TI CO
Cál cul o
f ar m acêut i co
- Massa
Conversão de
unidades
Volume
Diluição
geomét rica
Conversão de
formas e fórmulas
Fator de
equivalência
242
QUA DRO ESQUEM Á TI CO
Op er açõ es
Triagem
Sólido-sólido Tamisação
Levigação
< >— Seraparação
Decantação
Sólido-líquido e Filtração
Líquido-líquido Centrifugação
Clarificação
Moagem
Pulverização
Evaporação
Secagem
Intervenção do
Liofilização
frio ou calor
Sublimação
Cristalização
Intervenção do Dissolução
um líquido
243
o
H-i
ooo QUA DRO ESQUEM Á TI CO
Inf r aest r ut ur a:
Sala limpa IS07 com fluxo
laminar IS05
Ant ecâmera/ vest iário
Sala preparo/ lavagem IS08
Área de Armazenament o
(refrigerador)
Incompat ibilidade
(CA/ P ou ruptura
da emulsão)
Ter ap i a
ant i neo p l ási ca
Médico
Equipe Multipofissional de
Farmacêutico
Terapia Ant ineoplásica
Enfermeiro
Área de manipulação
Área de parametrração
Infraestrutura
Área de lavagem e de
preparo de materiais
244
O
i- h
QUA DRO ESQUEM Á TI CO ooo
Cont r ol e
de q ual i d ad e
Físico-químico
Testes
farcopeicos
I © mm© z:© }© lm
Z 'xS: (iiU.Ul' li (iíj
Produtos
estéreis
Teste de esterilidade
•
licrobiológico
• w©mx?mm©
Cont agem de número
Produtos total de microorganis-
mos mesofílicos
não estéreis
Pesquisa de microorga-
nismos patogênicos
® Percolação.
(D Maceração.
© Decocção.
© Extração em aparelho de Soxhlet.
© Infusão.
GRAU DE DIFICULDADE f O O
246
QUESTÕES COM EN TA DA S
GRAU DE DIFICULDADE # | Q
247
QUESTÕES COM EN TA DA S
GRAU DE DIFICULDADE • C
248
QUESTÕES COM EN TA DA S
v
0 4 ( UN I FESP - EDUDA TA - 2014)
Referente à manipulação de quimioterápicos, leia as afirmativas abaixo:
® I e IV
® III e IV
© II, III e IV
© Ul e III polexí y - © x u m ?
© IV
it : » : ; - SO Í A
GRAU DE DIFICULDADE • • O
249
QUESTÕES COM EN TA DA S
GRAU PE DIFICULDADE # # O
250
QUESTÕES COM EN TA DA S
® I, II e III.
® I e II, apenas.
© I e III, apenas.
© III, apenas.
© II, apenas.
GRAU DE DIFICULDADE # # O
251
e QUESTÕES COM EN TA DA S
0 7 ( U FT- COPESE- 2 0 1 6 )
Sobre a farmacodinâmica dos fármacos antineoplásicos, marque a alter-
nativa INCORRETA.
GRAU PE DIFICULDADE f f Ç
252
QUESTÕES COM EN TA DA S
GRAU DE DIFICULDADE $ • C
253
e QUESTÕES COM EN TA DA S
® sistema de dispensação.
® embalagem original.
© embalagem primária fracionada.
© embalagem secundária.
© estocagem.
GRAU DE DIFICULDADE # O O
254
QUESTÕES COM EN TA DA S
1 0 ( A N VI SA - CETRO - 2013)
A estabilidade farmacêutica é avaliada por estudos que objetivam fornecer
evidências de como a qualidade de um produto farmacêutico varia com o
tempo sob a influência de vários fatores, como o pH, o polimorfismo, a sus-
ceptibilidade do fármaco à oxidação, à hidrólise ou à fotólise, entre outros.
Acerca de formas amorfas e polimorfismo, é correto afirmar que:
GRAU DE DIFICULDADE • • (
255
QUESTÕES COM EN TA DA S
256
REFERÊN CI A S BI BLI OGRÁ FI CA S
257
PARTE 3:
FARM ÁCIA COM UNITÁRIA
PÚBLICA E PRIVADA
CAPITULO
Assi st ênci a Far m acêut i ca na
Far m áci a Com unit ár ia 6
Bruno Amaral
© Referências Bibliográficas
Objetivos de aprendizagem:
261
CAPÍTULO 6
1 - I N TRODUÇÃ O
262
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FARMÁCIA COMUNITÁRIA
" Art . 6 o Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
I. a execução de ações:
[...]
3.1 - Polít ica Nacional de M edicam ent os (PNM ) e Polít ica Nacional de
Assist ência Farm acêut ica (PNAF)
263
CAPÍTULO 6
DIRETRIZES DA PNM
264
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FARMÁCIA COMUNITÁRIA
265
CAPÍTULO 6
266
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FARMÁCIA COMUNITÁRIA
• Com ponent e Est rat égico da Assist ência Farm acêut ica: financia-
mento para o custeio de ações de assistência farmacêutica nos se-
guintes programas de saúde estratégicos: controle de endemias, tais
como a tuberculose, hanseníase, malária, leishmaniose, doença de
Chagas e outras doenças endémicas de abrangência nacional ou re-
gional; anti-retrovirais dos Programas de DST/ Aids, Sangue e Hemo-
derivados e Imunobiológicos.
• Com ponent e Especializado da Assist ência Farm acêut ica: é uma
estratégia de acesso a medicamentos no âmbito do SUS, caracteri-
CAPÍTULO 6
Resp onsab i l i d ad e
Gr up o Dispensação
Aquisição Financiament o Armazenament o
ao paciente
IA MS MS SES SES
MS: Ministério da Saúde/ SES: Secretarias Estaduais de Saúde/ SMS: Secretarias Municipais de Saúde
Fonte: Portaria GM/ MS 1.554/ 2013
268
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FARMÁCIA COMUNITÁRIA
269
CAPÍTULO 6
3.3.2 -QUALIFAR-SUS
Considerando a necessidade de qualificar a Assistência Farmacêutica,
com ênfase em sua inserção nas Redes de Atenção à Saúde, no âmbito
do Sistema Único de Saúde (SUS), o Departamento de Assistência Farma-
cêutica e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (DAF/ SCTIE/ MS),
desenvolveu o QUALIFAR-SUS: Programa Nacional de Qualificação da As-
sistência Farmacêutica.
O Programa foi pactuado na reunião da Comissão Intergestores Tripar-
tite (CIT) de 26 de abril de 2012, pelo Conselho Nacional de Secretários
de Saúde (CONASS) e pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais
270
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FARMÁCIA COMUNITÁRIA
271
CAPÍTULO 6
272
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FARMÁCIA COMUNITÁRIA
Benefícios esperados:
• Acompanhamento on-line das informações;
• Controle e monitoramento dos recursos financeiros investidos na
aquisição e distribuição dos medicamentos;
• Identificação em tempo real dos estoques nas centrais de abasteci-
mento farmacêutico, farmacêutico, nas farmácias, farmácias, unida-
des dispensação ou administração de medicamentos, reduzindo as
perdas e interrupções no fornecimento;
• Possibilidade de rastreamento dos medicamentos distribuídos e dis-
pensados;
• Agendamento das dispensações, identificação da demanda de aten-
dimento e da origem das prescrições.
• Possibilidade de consulta ao histórico de todos os registros de aten-
dimentos.
• Atualização automática dos parâmetros definidos nos Protocolos Clí-
nicos e Diretrizes Terapêuticas.
• Geração automática do arquivo APAC para os medicamentos do
Componente Especializado da Assistência Farmacêutica;
• Conhecimento do perfil de utilização dos medicamentos e dos agra-
vos mais prevalentes na comunidade;
• Geração de dados para a construção de indicadores de Assistência
Farmacêutica para auxiliar na avaliação, monitoramento e planeja-
mento das ações.
3.3.4-PNAUM
Com intuito de conhecer melhor a forma como os brasileiros obtêm e
usam seus medicamentos, o Ministério da Saúde realizou a Pesquisa Na-
cional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medica-
mentos no Brasil - PNAUM . Entrevistadores visitaram residências e Uni-
dades de Saúde em todo o Brasil, convidando as pessoas a responder um
questionário.
273
CAPÍTULO 6
fessor Cassyano Correr propõe uma visão mais ampla e integral, conforme
imagem a seguir.
Armazenament o
Gest ão t écni ca
d a assi st ênci a
f ar m acêut i ca
Distribuição I
Referência
Compreensão do ut ent e
e adesão t erapêut ica Gest ão Cl íni ca
d o M ed i cam ent o
ws
Efetividade e segurança
da t erapêut ica
274
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FARMÁCIA COMUNITÁRIA
Para promover a execução de cada uma das etapas deste ciclo, o farma-
cêutico e sua equipe deve se atentar para os seguintes aspectos:
NOTA: O document o Diretrizes para est rut uração de farmácias no âmbit o do Sistema Único d e
Saúde, elaborado pelo MS em 2009, traz os det alhes da implant ação de uma Farmácia no SUS.
4.2 - Seleção
275
CAPÍTULO 6
4.4- Aq ui si ção
276
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FARMÁCIA COMUNITÁRIA
277
CAPÍTULO 6
278
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FARMÁCIA COMUNITÁRIA
279
CAPÍTULO 6
1 - I N TRODUÇÃ O
280
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FARMÁCIA COMUNITÁRIA
281
CAPÍTULO 6
282
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FARMÁCIA COMUNITÁRIA
283
CAPÍTULO 6
2.3- SN GPC
284
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FARMÁCIA COMUNITÁRIA
2.4- Po r t ar i a 344/ 98
TIPO
LISTA DESCRIÇÃO VALIDADE EXEM PLO OBS.
PRESCRIÇÃO
30 dias da
emissão (Em
SUBSTÂNCIAS Fent anil/ Meta-
Notificação de todo Brasil) /
Al ENTORPECEN- dona/ Morfina/
Receita "A" Para 30 dias de
TES Ópio
Trat ament o ou 5
ampolas
285
CAPÍTULO 6
TIPO
LISTA DESCRIÇÃO VALIDADE EXEM PLO OBS.
PRESCRIÇÃO
Anfepramona/
30 dias da
Femproporex A sibutra-
emissão (apenas
SUBSTÂNCIAS (PROSCRITOS) mina foi
Notificação de no Estado) /
B2 PSICOTRÓPICAS Sibut ramina** inserida
Receita "B" Para 30 dias de
ANOREXÍGENAS Exceção: 60 nesta lista
Trat ament o ou 5
dias de t rat a- em 2010
ampolas
ment o
" 1 a vi a- Re-
t enção da
OUTRAS
Amit ript ilina/ Farmácia
SUBSTÂNCIAS Receita de Con-
30 dias da Carbamazepi- ou Droga-
Cl SUJEITAS A trole Especial
emissão na/ Quet iapina ria" e " 2 a
CONTROLE em duas vias
Canabidiol via - Orien-
ESPECIAL
t ação ao
Paciente"
Necessita
30 dias da
de Termo
emissão (apenas
Acitretina/ de consen-
SUBSTÂNCIAS Notificação de no Estado) /
C2 Isotretinoina/ t iment oU-
RETINÓICAS Receita Especial Para 30 dias de
Tretinoina so TÓPICO
Trat ament o ou 5
não retém
ampolas
receita
15 dias da
SUBSTÂNCIAS emissão (apenas
C3 IMUNOSSU-
Notificação de
Receita Especial
no Estado) / Talidomida -
PRESSORAS Para 30 dias de
Trat ament o
NÃO
Receituário do
PODEM
Programa da Abacavir/
SUBSTÂNCIAS PRESCRE-
DST/ AIDS ou a Nevirapina/
C4 ANTI-RETROVI- VER: vet e-
Receita de Con- Efavirenz/
RAIS rinário ou
trole Especial Lamivudina
cirurgiões
em duas vias
dentistas
286
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FARMÁCIA COMUNITÁRIA
TIPO
LISTA DESCRIÇÃO VALIDADE EXEM PLO OBS.
PRESCRIÇÃO
INSUMOS
QUÍMICOS UTI-
LIZADOS PARA Tolueno/
FABRICAÇÃO E Clorofórmio/
D2
SÍNTESE DE EN- Acet ona/ Ac
TORPECENTES Clorídrico
E/ OU PSICO-
TRÓPICOS
PLANTAS PROS-
CRITAS QUE PO-
DEM ORIGINAR Cannabis sativa
E SUBSTÂNCIAS L../ Papaver-
ENTORPECEN- Somniferum L..
TES E/ OU PSI-
COTRÓPICAS
SUBSTÂN-
CIAS DE USO
PROSCRITO
3- met ilfent ani-
F1 NO BRASIL-
la/ Cocaína
SUBSTÂNCIAS
ENTORPECEN-
TES
SUBSTÂN-
CIAS DE USO
LSD/ Tet rahi-
PROSCRITO
F2
NO BRASIL-
- - drocannabinol -
o uTHC
SUBSTÂNCIAS
PSICOTRÓPICAS
SUBSTÂN-
CIAS DE USO
PROSCRITO Fenilpropanola-
F3
NO BRASIL- mina
SUBSTÂNCIAS
PRECURSORAS
est ricnina/
SUBSTÂNCIAS
etretinato/
DE USO PROS-
dexfenfl ura mi-
F4 CRITO NO BRA-
na/ fenflura-
SIL- OUTRAS
mina/ lindano/
SUBSTÂNCIAS
t erfenadina
CAPÍTULO 6
288
QUA DRO RESUM O
Política Nacional Primeira política pública definida na área de medicament os. Editada em
de M edicament os 1998 foi um desdobrament o da lei n° 8.080/ 90.
289
QUA DRO RESUM O
Segundo a resolução 586/ 13, a prescrição farmacêut ica é o ato pelo qual o
farmacêut ico seleciona e document a terapias farmacológicas e não farma-
Prescrição Far- cológicas e outras int ervenções relativas ao cuidado à saúde do pacient e,
macêut ica visando à promoção, proteção e recuperação da saúde, e à prevenção de
doenças e de outros problemas de saúde, e const it ui uma at ribuição clínica
do farmacêut ico.
Conjunt o de t écnicas e medidas que visam assegurar a manut enção da
qualidade e segurança dos produtos disponibilizados e dos serviços pres-
Boas Prát icas de
t ados em farmácias e drogarias, com o fim de contribuir para o uso racional
Farmácia desses produtos e a melhoria da qualidade de vida dos usuários
Regulament ada pela resolução CFF 357/ 01 e RDC ANVISA 44/ 09.
290
QUA DRO ESQUEM Á TI CO
- FINANCIAM ENTO -
Co m p o n en t es d e
Assi st ênci a Far m acêut i ca
União: Grupo 1A e 1B
Especializado
Est ado: Grupo 2
291
o
H- i
ooo QUA DRO ESQUEM Á TI CO
Gr up o s CEAF
AQUISIÇÃO: União
B
MBj |
FINANCIAM.: União
ARM AZENA.: Estado
DISPENS.: Estado
AQUISIÇÃO: Estado
1 FINANCIAM.: União
BB B ARMAZENA.: Estado
BBBIBBBBi
BB
DISPENS.: Estado
AQUISIÇÃO: Estado
FINANCIAM.: Estado
ARMAZENA.: Estado
DISPENS.: Estado
AQUISIÇÃO: Município
+ FINANCIAM.: Tr ipar t it e
ARMAZENA.: Município
DISPENS.: M unicípio
Aferição de parâmetros
fisiológicos • PA e T°C
At enção
Farmacêutica
Bioquímico • Glicemia
Administ ração de
medicament os injetáveis
Perfuração de
lóbulo auricular
292
QUESTÕES COM EN TA DA S
GRAU DE DIFICULDADE # # O
293
QUESTÕES COM EN TA DA S
® Alternativa I.
® Alternativa II.
© Alternativas I e Ni
© Alternativas I, II e III.
© Nenhum das alternativas.
GRAU DE DIFICULDADE
294
QUESTÕES COM EN TA DA S
GRAU DE DIFICULDADE $ $ O
295
e QUESTÕES COM EN TA DA S
® ao projeto terapêutico.
® ao fluxo assistencial.
© ao protocolo clínico.
® aos critérios de inclusão.
© ao plano de cuidado.
GRAU PE DIFICULDADE # # O
296
QUESTÕES COM EN TA DA S
GRAU DE DIFICULDADE # # O
297
Q QUESTÕES COM EN TA DA S
Com base nessa informação, assinale a alternativa que não contém o medi-
camento estratégico.
GRAU DE DIFICULDADE # # O
298
QUESTÕES COM EN TA DA S
GRAU DE DIFICULDADE
299
QUESTÕES COM EN TA DA S
GRAU DE DIFICULDADE # # #
300
QUESTÕES COM EN TA DA S
GRAU DE DIFICULDADE # $ #
301
QUESTÕES COM EN TA DA S
302
QUESTÕES COM EN TA DA S
GRAU DE DIFICULDADE
303
QUESTÕES COM EN TA DA S
GRAU DE DIFICULDADE # O O
GRAU DE DIFICULDADE | Q Q
304
QUESTÕES COM EN TA DA S
GRAU DE DIFICULDADE # # »
305
QUESTÕES COM EN TA DA S
GRAU PE DIFICULDADE | | #
306
QUESTÕES COM EN TA DA S
GRAU DE DIFICULDADE • • •
307
QUESTÕES COM EN TA DA S
308
REFERÊN CI A S BI BLI OGRÁ FI CA S
309
| AUTORES
CÍNTIA F O C H E S A T T O
Cíntia F o c h e s a t t o . F a r m a c ê u t i c a
(UFRGS, 2 0 0 3 ) , ênfase e m Farmácia
Industrial, M e s t r e e m Ciências
Farmacêuticas (2008),
f a r m a c ê u t i c a hospitalar do
C-HUPES/UFBA.
L E O N A R D O AUGUSTO K I S T E R D E
TOLEDO
Farmacêutico (UFBA 2005),
Especialista (UFBA 2007 e FIOCRUZ
2015), Mestre ( U F R G S 2014).
F a r m a c ê u t i c o Hospitalar do
Complexo Hospitalar Universitário
P r o f 9 . E d g a r d S a n t o s da
Universidade F e d e r a l d a Bahia,
c h e f e da U n i d a d e de
Abastecimento Farmacêutico.
P r e s i d e n t e da S B R A F H Bahia
(2014-2016). C h e f e do Serviço
Hospitalar do H U P E S .
FARMÁCIA HOSPITALAR
PÚBLICA E D E MANIPULAÇÃC
VOLUME 5
PERÍCIA CRIMINAL E ANÁLISES
QUÍMICAS, FÍSICAS E TOXICOLÓGICAS
TEORIA COM
PALAVRAS-CHAVE QUADROS-RESUMO
O
ooo
QUADROS
0QUESTÕES
ESQUEMATIZADOS COMENTADAS
M A R C A D A S E M LILÁS
CAPÍTULOS D E S T E LIVRO
PARTE 1 - FARMÁCIA HOSPITALAR:
1. Introdução à farmácia hospitalar
2. Central de abastecimento farmacêutico e atenção farmacêutica
3. Pesquisa clínica, medicamento e gerenciamento de resíduos
www.editorasanar.com.br editora
www.e-sanar.com.br
SANAR
9 788567"806860