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Março/2008
SEGURIDADE SOCIAL
RADICAL
LATINO SOLIDÁRIO
COOPERATIVO
Fonte: Silva, A.A. A gestão da seguridade social brasileira: entre a política pública e o mercado. São Paulo: Cortez
Editora, 2007, 2ª ed.
- ESTADO DO BEM ESTAR SOCIAL -
1. MODELO LIBERAL
2. MODELO CONSERVADOR
– Os benefícios dependem de trabalho, renda e
contribuição prévia compulsória.
– O Estado é provedor de benefícios sociais e a
previdência privada desempenha papel secundário.
– O impacto redistributivo é baixo.
– É também chamado de corporativo e meritocrático
porque os benefícios, vinculados às categorias de
trabalhadores, variam conforme a inserção na estrutura
ocupacional, capacidade de organização e pressão
- ESTADO DO BEM ESTAR SOCIAL -
3. MODELO SOCIAL-DEMOCRÁTICO
z São assegurados benefícios básicos e iguais para todos,
independentemente de contribuições prévias.
z Baseia-se nos princípios da universalidade, da solidariedade e
da igualdade com os melhores padrões de qualidade.
z Amplo leque de medidas de proteção social, com caráter
universal e redistributivo.
z Há um sistema universal de seguros, embora os benefícios
sejam graduados conforme os ganhos habituais.
z O direito ao trabalho tem a mesma importância que o direito à
garantia de renda.
- ESTADO DO BEM ESTAR SOCIAL -
4. MODELO “RADICAL”
5. MODELO “LATINO”
z Destaca as alternativas da sociedade civil − igreja, família,
filantropia, caridade − combinadas com as ações do poder
público.
- ESTADO DO BEM ESTAR SOCIAL -
CORRENTES DE PENSAMENTO
1. CONSERVADORA
z Intromissão no bem-estar e nas liberdades individuais
z Antieconômico porque desestimula o capital a investir e o
trabalhador a trabalhar.
z Antiprodutivo porque multiplica a burocracia pública
z Retira recursos e capital do setor produtivo
z Ineficiente porque elimina a competitividade, favorecendo os
interesses dos produtores e não os dos consumidores.
z Ineficaz porque não suprime a pobreza e promove o ciclo de
dependência.
- ESTADO DO BEM ESTAR SOCIAL -
CORRENTES DE PENSAMENTO
2. LIBERAL-PROGRESSISTA
z Produto das necessidades geradas pelo desenvolvimento dos países
industrializados.
z Necessidade funcional do sistema contra as disfunções do mercado
z Estado deve responder a certas necessidades ou serviços sociais que
não são rentáveis para o mercado.
z Limitado aos coletivos organizados e à força de trabalho qualificada e
sindicalizada.
z Não se pretende universal.
z Intervenções compensatórias do Estado em face da demanda por
direitos, proteção e liberdade.
z Políticas sociais são complementares à política econômica na
manutenção e equilíbrio do sistema.
- ESTADO DO BEM ESTAR SOCIAL -
CORRENTES DE PENSAMENTO
3. SOCIAL-DEMOCRÁTICA REFORMISTA
z Fruto da mobilização política para alcançar a
plena cidadania na sociedade capitalista.
z Reforma do capitalismo pela intervenção do
Estado.
z Conseqüência da reforma no século XX:
crescimento das classes médias favorecidas
pela expansão do setor público.
- ESTADO DO BEM ESTAR SOCIAL -
CORRENTES DE PENSAMENTO
4. SOCIAL-DEMOCRÁTICA RADICAL
z Produto da mobilização social e política, dentro de
amplo projeto de transformação gradual do
capitalismo.
z Produto das lutas que se travam entre a lógica do
mercado e as reivindicações políticas, refletindo-se
no desenvolvimento da cidadania.
z Expressão das ações de governos, classes médias,
classe trabalhadora e partidos democrata-cristãos.
- ESTADO DO BEM ESTAR SOCIAL -
CORRENTES DE PENSAMENTO
5. MARXISTA
z Instrumento de controle social da classe trabalhadora que, em
longo prazo, só atua no interesse da acumulação de capital.
z Medidas orientam-se segundo exigências do capital e não
segundo as necessidades sociais.
z Medidas foram introduzidas por governos conservadores e
liberais com fins reguladores e disciplinadores e como antídoto
ao socialismo que demandava reformas radicais.
z Reflete mudanças nas necessidades de acumulação de
capital.
z Maiores incrementos no gasto público corresponderam a
aumento de impostos, especialmente entre os assalariados.
FONTE DAS INFORMAÇÕES