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Capitulo III

Avaliaçao da Viabilidade do Projecto

Conceito Estudo de Viabilidade

O estudo de viabilidade centra-se basicamente na pesquisa e no tratamento da informaçao


que permitam análises e apreciaçoes pertinentes nas areas de estudo de mercado, estudos
técnicos, contruçao de variantes, determinaçao do ponto crítico das vendas para as várias
alternativas encontradas e estudo dos aspectos financeiros e de gestao, relacionados com o
lançamento do projecto.

3.2 Estudos de Mercado

O Mercado é o meio em que a empresa terá de mover-se, viver e adaptar-se


permanentemente.

O primeiro elemento que se torna necessario investigar é a capacidade do mercado para


absorver ou os produtos ou serviços que pretendemos produzir e os respectivos niveis de
absorçao. Pode-se analisar o mercado nacional ou internacional.

Entretanto ao estudar o mercado é preciso analisar os seguintes elementos :

 Os consumidores
 Os Fornecedores
 A concorrencia

E todas restriçoes potenciais existentes em termos:

 Tecnicos
 Materiais
 Politicos
 Juridico
 Administrativos

E veja que, os projectos só poderao funcionar adequadamente se tiverem sido pensados e


criados para os mercados reais existentes. Isto implica que antes de desencadear o processo
de elaboraçao e implementaçao de um projecto, se conheça bem o meio, isto é, o mercado em
ele terá de concorrer e viver.

Elaborado por: Martinho Engenheiro


3.2.1 Tipos de pesquisas a realizar

O estudo de mercado abrange basicamente o desenvolvimento de pesquisas nas seguintes


áreas:

a) O consumo, ou seja a Procura passada, actual e previsional dos bens e/ou serviços
que pretendemos produzir nas áreas de mercado do projecto.
A procura previsional condiciona as possibilidades de escoamento e, portanto, a
capacidade produtiva a instalar.
b) A oferta Existente, e a respectiva análise da concorrencia, interna e externa. Ou seja,
quais sao as condiçoes gerais de comercializaçao do produto no mercado. A resposta
a esta questao implica avaliaçao da influencia exercida pelas potenciais condicionantes
do mercado, nomeadamente:
 Redes de Distribuiçao
 Gama de produtos concorrentes
 Razoes sociologicas ou religiosas para aceitaçao ou rejeiçao dos produtos
 Reacçao dos concorrentes existentes, relativamente á eventual chegada de
novos produtos ou novos concorrentes
 Mercados geográficos ou sectoriais em que a empresa tenciona estabelecer-se
e que acçoes comerciais tenciona ou será aconselhavel desenvolver.
c) Os Preços.
Uma das primeiras questoes, que se colocam no estudo de mercado, é a de saber que
quantidade será aconselhavel produzir ( Capacidades de Mercado) e a que preço
poderemos colocar essa produçao no mercado. Sao aspectos que têm interligaçao os
estudos tecnicos, ao programar a dimensao e o processo de produçao do projecto, os
quais determinam em grande medida a estrutura dos custos, logo o nível dos preços
que por sua vez vao condicionar a estrutura e nível de receitas e consequentemente a
rendibilidade.

d) Outra questao a estudar prende-se com as condiçoes , possibilidades e condicionantes


de aprovisionamento das matérias primas, mao-de-obra e outros inputs necessarios ao
funcionamento do projecto.

Em sintese, haverá que estrudar e conhecer os seguintes elementos comerciais ou de mercado:

 Disposiçao estabelecidas para aquisiçao de materiais


 Prazos de fornecimentos
 Indicaçao sobre métodos de comercializacao

Elaborado por: Martinho Engenheiro


 Problemas de transportes
 Métodos de apresentaçao dos produtos
 Necessidade de campanhas publicitárias, entre outros aspectos

3.3 Estudos Tecnicos e Previsao dos Custos

Os estudos tecnicos desenvolve-se basicamente nos seguintes domínios:

a) Estudo da dimensao aconselhavel do projecto no contexto das economias de escala,


custos subsequentes de investimentos e de exploraçao, capacidades de mercado e
concorrencia previsional.
b) Estudos consucentes a escolha da tecnologia e, por conseguinte, das alternativas de
processamento de produçao. Haverá sempre que escolher entre varios processos
possiveis, fundamentando a escolha do processo de produçao em aspectos tecnicos,
economicos, financeiros, existencia de materia primas adequadas em qualidade e
quantidade e/ou outros factores necessarios á exploracao de alguns dos processos, em
alternativa. Na generalidade dos casos, existem limitaçoes á escolha entre os possiveis
processos de produçao. Essas limitaçoes estao relaciondada com:
 A disponibilidade e caracteristicas das matérias primas ( Ja referidas)
 Custo dos diferentes factores de produçao a utilizar
 Os preços e facilidades de colocaçao dos diferentes subprodutos a obter
 A dimensao e exigencia qualitativas do mercado

A escolha do processo tecnológico de produçao terá , pois que ter em conta:

 As matérias-primas a utilizar
 A intensidade da produtividade a obter
 A intensidade e qualidade da mao-de-obra
 O volume de capital a investir.
c) Estudo conducente á escolha das caracterisiticas dos meios de produçao( equipamentos).
Esta escolha está associada a escolha do processo e volume a produzir. Contudo
definidos estes processos e volumes a produzir , haverá ainda numerosos elementos a
precisar relacionados com as diferentes propostas dos fornecedores e as caracterisiticas
dos equipamentos.
d) Outra área de estudos deverá conduzir a determinaçao daqs necessidades futuras da
empresa com o lançamento do projecto. Neste contexto torna-se necessario determinar

Elaborado por: Martinho Engenheiro


de forma precisa e exaustiva as necessidade futuras da empresa, tanto para o periodo
de investimento como para o periodo de exploraçao:
 Edificios e materiais diversos;
 Exigencias do projecto quanto á qualidade e especificaçao de cada espécie de
matérias – primas, fornecimento diversos trabalho, combustiveis, energia,
transportes, água, colocaçao de desperdicios e outros inputs necessarios á
exploraçao.
e) Haverá ainda que desenvolver trabalhos preparatórios de levantamentos e sondagens,
desenhos de pormenor das plantas gerais, diagramas de fluxos, estudos de construçao
e montagens de estruturas, infra-estruturas e especificaçao minuciosa de todos os
imvestimentos.
f) Estudo e justificaçao de localizaçao entre as alternativas existentes. O tipo de estudos
a desenvolver neste contexto é muito variável de projecto para projecto. No entanto, a
localizaçao poderá ser condicionada por:
 Disponibilidades e aspectos técnicos ligados á existencia ou nao de materias
primas, água, energia e meios de comunicaçao para pessoas e bens;
 Natureza do solo, topografia e configuraçao precisa do terreno, bem como os
respectivos custos
 Custos dos factores de produçao que poderá variar significativamente de um
local para outro em funçao de varios factores, nomeadamente os transportes;
 Disponibilidade ou nao de mao-de-obra, particularmente as especializadas e
os quadros de gestao, assim como o seu custo;
 Consideraçoes comerciais, relacionadas com a colocaçao dos produtos em
funcao da existencia de consumidores locais, do valor associado a eventuais
cusutos de transportes e dis niveis de concorrencia
 Influencias de ordem social ou politica associadas a criaçao de empregos ou a
incentivos regionais e á existencia ou nao de condiçoes ecologicas propicias.

3.3.1 Previsao de Custos

Como é evidente, o estudo dos custos de um projecto, quer na fase de investimento, quer na
fase de funcionamento está intimamente ligado aos estudos tecnicos preparatorios. Por vezes
há boas soluçoes técnicas que nao sao economicamente viaveis, pelos custos que implicam.

Neste contexto, referem seguidamente alguns métodos de determinaçao dos custos previsionais.
Esta determinaçao é geralmente uma tarefa dificil que implica um controlo cuidadoso da
informaçao recebida e a utilizaçao cruzada de vários métodos de calculos

Elaborado por: Martinho Engenheiro


a) O Meio mais simples de calcular os custos previsionais, quando possivel, consistirá em
recorrer as empresas do mesmo ramo com realizaçoes análogas ás do projecto em
estudo, solicitando-lhes informaçoes que serao depois analizadas e adequadas. A
condiçao de base é que todos os aspectos influenciadores do custo sejam comparáveis.
Este método tem vantagem de proporcionar a obtençao imediata de custos reais, mas
exige cuidado, na sua permanente actualizaçao, para que permaneçam validos. Isto
porque, além das modificaçoes tecnologicas que conduzem ao crescimento da
produtividade, existe a depreciaçao monetária e as variacoes cambiais que podem
provocar variacoes consideraveis nos custos de investimentos.
O método consiste em fazer uma lista exaustiva dos elementos de custos e da sua
grandeza.
É evidente que o método nao resolve o problema da mesma forma para todo tipo de
projectos:
 Nalguns caso será suficiente para elaborar o anteprojecto;
 Noutros apenas facilitará o cruzamento das informaçoes recebidas de outras
e diferentes fontes.
b) Outro método de determinaçao dos cusdtos consiste no lançamento de inqueritos junto
de eventuais fornecedores. Será o meio mais seguro de obter os últimos preços dos
equipamentos necessarios e das respectivas estruturas e infra-estruturas. Mas também
com este método se torna necessario ter muito cuidado, para nao ficarmos apenas com
custos ilusorios, subavaliados, porque os fornecedores tem a tendencia para os
minimizar, nao indicando aspectos acessorios muito importantes em termos de custos
como sejam:
 As instalaçoes anexas e arranjos exteriores
 As despesas de transporte e montagem ( sao por vezes muito significativas). O
preço dum equipamento no fornecedor, por vezes chega a ser duplicado até
ficar em funcionamento. Importa, pois mandar precisar aos fornecedores as
condiçoes de entrega, de montagem e de garantia dos fornecimentos a efectuar
para o projecto e para o funcionamento.
c) Um outro método consiste na utilizaçao de tarifas e de resultados de inqueritos ja
existentes ou de regulamentaçao conhecidas para obtencao de alguns elementos de
custos. Efectivamente alguns custos podem resultar de regulamentacoes ou tarifas
determinada pela administracao publica, como sejam:
 Tarifas de água e electricidade
 Taxas de certos impostos ligados a certas actividades ou localizacao

Elaborado por: Martinho Engenheiro


 Regulamentacoes salariais

Tambem alguns inqueritos independentes do projecto podem fornecer informacao


sobre :

 O nivel real de salarios


 Os custos medios de construçao
 Os preços médios de certas matérias- primas entre outros
d) Finalmente, podem consultar-se engenheiros especializados na avaliaçao dos preços em
funçao das caracteristicas dos materiais e dos equipamentos. Mas nunca esquecer que
a escolha de um elemento da cadeia do processo de fabrico tem a ver com os restantes
e portanto é o custo de um conjunto coerente que importa determinar
A titulo exemplificativo junta-se uma listagem de custos eventuais de um projecto:

Listagem indicativa de eventuais elementois de custos associados a um projecto:


1. Despesas Preliminares:
a) Estudos Comerciais
b) Estudos Tecnicos
c) Estudos Economicos e de rendibilidade
d) Analise de possibilidade de financiamento.
2. Custos dos Terrenos
a) Incluindo escrituras e preparaçao de terrenos
3. Constuçao
a) Fundaçao
b) Estrutura, alvenaria, revestimentos e coberturas
c) Sistema de abastecimento de agua, electricidade e gas
d) Instalaçao de telecomunicaçoes
e) Estrada e caminhos
f) Vedaçao
4. Equipamentos
a) Máquinas e custos de instalaçao
b) Motores
c) Equipamentos electricos e de telecomunicacoes
d) Material de transporte e mobiliario
e) Peças sobressalentes
5. Imobilizaçoes Incorporreas
a) Licenças, alvaras
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b) Trespasses
6. Despesas de estabelecimento
a) Despesas de constituiçao da empresa
b) Organizaçao de uma rede de distribuiçao
c) Publicidade
d) Recrutamento de pessoal
e) Formaçao de pessoal
f) Juros intercalares
7. Listagem de Despesas tecnicas de exploraçao
a) Materiais de consumo corrente
b) Combustiveis
c) Produtos de manutençao
8. Despesas com Pessoal
a) Salarios
b) Compensaçao de encargos
c) Encargos sociais
d) Comissoes
e) Remuneracoes em especies
9. Impostos e taxas
a) Impostos actuais
b) Direitos Alfandegarios
c) Impostos profissional
d) Impostos de selo
e) Taxas municipais
10. Serviços de terceiros
a) Rendas
b) Reparaçoes
c) Água, gas, electricidade
d) Seguros
11. Transportes e Deslocaçoes
a) Transporte de pessoal
b) Viagens e deslocacoes
c) Despesas de transporte sobre compras e vendas
12. Custos Diversos
a) Publicidade

Elaborado por: Martinho Engenheiro


b) Cunsumo correntes de escritorios
c) Telefones, correio, etc

2.4 Estudos Tecnico dos Aspectos Administrativos

O estudo dos aspectos administrativos ligados á implementaçao e actividade dos projectos tem
a ver fundamentalmente com os elementos de organizaçsao e gestao, nomeadamente:

 A estrutura orgânica a adoptar e que pode ser mais ou menos complexa


 As questoes administrativas e as respectivas qualificaçoes profissionais
 Especificacoes varias e manuais de procedimentos
 Medidas legais a considerar, nomeadamente a elaboraçao do projecto, do estatutos e
os diferentes pedidos de autorizaçao a satisfazer
 Organigrama da organizaçao, com a especificaçao dos orgaos, canais de comunicaçao
e esquemas de garantia de eficiencia, atraves dos respectivos mecanismos de controlo
e de execuçao
 Programas de especializaçao do pessoal técnico e administrativo

2.5 Estudos Economicos-Financeiros

O dominio destes estudos é fundamentalmente da área do economista e gestores conforme os


projectos incidem sobre:

a) Aspectos economicos relacionados com:


 O problema da raridade dos factores produtivos e a sua aplicaçao alternativa
 O desenvolvimento economico do sector, da regiao e do Pais
 A Justificaçao do comprometimento de recursosw escassos no projecto em
capital, trabalho especializado e outros recursos especificos
b) Aspectos financeiros decorrentes da:
 Situaçao financeira da entidade que vai implementar o projecto;
 Compatibilizaçao do projecto com os compromissos a assumir
 Determinaçao dos meios monetarios necessarios para pôr o projecto rm
funcionamento e estudo das fontes de financiamento mais aconselhaveis
 Calculo das receitas e despesas previsionais
 Perspectivaçao da situaçao liquida e da taxa de rendibilidade na fase de
funcionamento.

2.6 Modelos Financeiros

2.6.1 Projecçao de Vendas Anuais

Elaborado por: Martinho Engenheiro


Rubricas Ano 1 Ano 2 Ano 3
Quantidade
Preço Unitario
Vendas Brutas
Impostos
Vendas Liquidas

Após estimar a quantidade/procura/numero de cliente, é importante calcular a quantidade


anual que é simplesmente multiplicar as quantidades mensais por 12 meses. Contudo quanto a
projecçao o proponente pode estimar qual a percentagem de crescimento das quantidades
para os proximos anos, e usar a seguinte formula para estimar as quantidades ou preço para
os anos seguintes:

Q Ano2= Qano1 (1+ Taxa)

Q Ano3= Qano2 (1+ Taxa)

Entretanto, relativamente ao imposto, é preciso saber em que regime a empresa poderá estar
inserido( ISPC, IVA ou Simplificado- o estudante deve ler a Legislaçao Fiscal Actualizada)

2.6.2 Plano de Investimento.

O mapa de plano de investimento irá nos dar o valor total que precisa-se para implementar o
projecto.

Rúbricas Valore
IMOBILIZAÇOES
1 Terreno e Respectivos Arranjos
2 Infraestruturas: água, Energia e vias de acessos
3 Construçao Civil ( Edificios e Construçao)
4 Máquinas e Equipamentos com os respectivos encargos de
transportes, montagem e peças de reservas
5 Material de Carga e Transporte
6 Equipamentos Adminstrativos, como móveis, utensilios e
máquinas de escritório
7 Activo Fixo Corpóreo ( 1+2+3+4+5+6)
8 Activo Fixo Incorporeo ( Estudos de Projecto Iniciais etc)
9 Investimento em Capital Fixo ( 7+8)

Elaborado por: Martinho Engenheiro


10 Investimento em Fundo de Maneio
11 Total de despesas de Investimento

Para o item 4 ( Máquinas), 5 ( Material de Carga) e 6( Equipamentos administrativo) se por


exemplo for várias máquinas, Material de Carga e equipamentos administrativos a ser
adquirido, numa outra folha deve fazer a seguinte tabela:

Descriçao Quantidade Preço Unitario Valor

No mapa de plano de investimento, apenas deve constar os valores globais.

Entretanto, para o investimento em fundo de Maneio deve-se fazer as seguintes questoes :

 Quanto de existencia, materia prima, valor em caixa e banco necessita para iniciar o
negócio de modo a suportar o primeiro ciclo de exploraçao do negócio.

Para o caso de fundo de maneio tambem pode-se fazer uma tabela onde consta os detalhes
do valor solicitado para investimento em fundo de maneio. Contudo, há situaçoes que o fundo
de maneio é 50% do valor de custos directo ; caso de projectos para agro-negócio.

Sendo assim, após a determinaçao do valor total de investimento necessário, é importante saber
qual a fonte de financiamento do mesmo, isto é, irá utilizar capital próprio ou capital alheio.
Se o proponente quiser utilizar o capital Alheio, é importante ter a informaçao do banco
referente as taxas de juros, periodo de carência, periodo de reembolso do emprestimo e fazer
a seguinte tabala:

Ano Prestaçao Juro Reembolso Capital


0 Valor do
emprestimo
1
2

O principal objectivo desta tabela é obter o valor referente a juros e capital para colocar na
demostraçao de resultado mais adiante.

Elaborado por: Martinho Engenheiro


6.2 Custos Fixos e Variáveis

Custo fixo sao dispesas que nao variam com a variabilidade da actividade escolhida, ou seja,
nao variam de acordo com a quantidade produzida, nao possuem relaçao coma fabricaçao
dos produtos. Os gastos fixos sao aqueles que nao oscilam conforme os volumes de produçao
e vendas.

Exemplo: geralmente pode depenter o tipo de actividade em que está inserida.

Descriçao Valor Total


Seguro
Renda
Salário
Licenças

Custos Variaveis

Estes variam com o volume de produçao e venda. Aqui observa-se o valor global de consumo
dos materiais directos por mes, onde quanto maior a producao maior será o seu consumo.

Exemplo : actividade de transporte de carga

Descriçao Valor total


Peças e Acessorios
Combustivel
Lubrificantes
Limpeza
Pneus

Portanto, para o caso de projeçao dos custo, usa-se o mesmo conceito que a projecçao de
Venda.

Elaborado por: Martinho Engenheiro


6.3 Conta de Exploraçao Previsional e Fluxos de Caixa

Na pratica a determinaçao dos beneficios e custos a partir da conta de exploraçao previsional,


a considerar no cashflow de um projecto, poderá ser obtida, esquematicamente, da seguinte
forma:

Rubricas
1.Proveitos:+
-Receitas de Vendas
Liquidad
-Receita de Prestaçao de
Serviços
-Valorizaçao trabalhos
executados para a propria
empresa
-Outros Proveitos
2.Custos Operacionais( -)
- C.M.C.V ( Custos das
Mat.Consumidas e Vendidas
-Subcontractos
- Fornecimento de Serviços
de Terceiro
- Despesa com o Pessoal
-Outros Custos
3.=1-2 RAJIAR
4.Amortizaçoes(-)
5.=Resultado antes de Juros
e Impostos ( RAJI)
6.Juros (-)
7.Resultado
Extraexploraçao(+/-)
8.=Resultado Antes de
Impostos ( RAI)
9.Impostos sobre Lucros (-)
10.Resultado Liquido ( RL)

Elaborado por: Martinho Engenheiro


11. Fluxo de Caixa ( Rajiar –
Imposto)

Conclui-se entao que os fluxos de caixa da conta de exploraçao previsional a considerar na


conta de exploraçao previsional do projecto sao:

1. RAJIAR, com o sinal (+), ou seja, os beneficios liquidos , cisto que as amortizaçoes (AR)
e os Juros nao sao custos do projecto.
2. Os Impostos sobre lucros, com o sinal (-), pois estes sao custos do projecto.

Ou seja
O Fluxo de caixa de exploraçao do projecto= RAJIAR – Impostos S/lucros= RL+Juros
+ Amortizaçao

Se tiver o Valor Residual será:


Fluxo de Caixa = RAJIAR-Imposto S/Lucro + Valor Residual

6.4 Calculo de VAL e Payback

Após a elaboraçao do Mapa de conta de exploraçao e fluxo de caixa, deve-se calcular o VAL
e Payback de modo a avaliar a aceptabilidade do projecto, isto é, se o projecto em termos
financeiros é viavel ou rejeitamos.

Entretanto:

Se o VAL > 0 Aceita- o Projecto

Se o VAL< 0 Rejeita-se o projecto

Se o VAL =0 Indiferente

VAL = Somatorio de ( Fluxo de Caixa/(1+i)n – Ivestimento)

Em que i = é o custo de capital ou taxa de desconto.

A taxa de desconto podemos usar a seguinte fórmula para o cálculo:

1+𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝐽𝑢𝑟𝑜 𝐵𝑎𝑛𝑐𝑎𝑟𝑖𝑜


i = 1+taxa −1
de inflaçao esperada

Elaborado por: Martinho Engenheiro


A taxa de inflaçao esperada é a mesma taxa que usam para prever os proveitos e os custos
fo projecto.

E a taxa de Juro Bancário é a taxa de emprestimo bancário em vigor em qualquel banco


comercial.

Entratanto pode-se usar a seguinte tabela:

Ano Fluxo de Caixa Factor de Valor Presente V.P


Actualizaçao Acumulado
0 Inserir valor de investimento 1/(1+i)0= Multiplicar o
encontrado no Plano de Fluxo de caixa e
Investimento com sinal Factor de
negativo Actualizaçao
1 Inserir o valor de F.C 1/(1+i)1=
segundo o mapa de conta
de exploraçao
2 Inserir o valor de F.C 1/(1+i)2=
segundo o mapa de conta
de exploraçao
3 Inserir o valor de F.C 1/(1+i)3=
segundo o mapa de conta
de exploraçao
4 1/(1+i)4=

Elaborado por: Martinho Engenheiro

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