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SENAR-NA FIC Boas Praticas Apostila V 6 M2
SENAR-NA FIC Boas Praticas Apostila V 6 M2
Proteção integrada
dos cultivos
SENAR | BOAS PRÁTICAS NA PRODUÇÃO VEGETAL
INTRODUÇÃO
Para cultivar de modo sustentável
e passível de rastreabilidade, é
preciso adotar medidas para
reduzir impactos ambientais,
manutenção de qualidade e
viabilidade econômica. Para isso,
é preciso conhecer o ambiente de
produção e as possíveis ameaças
existentes para ter sucesso da
seleção e utilização correta dos
métodos de controle.
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Praga
Qualquer forma de vida vegetal ou animal ou qualquer agente
patogênico daninho ou potencialmente daninho, que invade o cultivo
e pode trazer doenças para as plantações.
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Dano Econômico
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Como pudemos ver, o MIP é um conjunto de medidas que busca eliminar as pragas para não haver
danos econômicos no cultivo.
IMPORTANTE
Essas medidas são aplicadas quando a densidade
populacional da praga atinge o nível de controle (NC).
Quando a população de insetos prejudiciais se mantém
abaixo do NC, ela está em nível de equilíbrio (NE).
Esse conceito foi instituído na década de 1960 pela
comunidade científica para a otimização do controle
de pragas agrícolas (ácaros, insetos, doenças e plantas
daninhas).
Confira o gráfico que demonstra como a densidade populacional funciona em cada nível em
relação ao tempo.
Ou seja, o MIP estabelece o uso de medidas de controle, com base em informações ecológicas
obtidas no agroecossistema, abolindo, dessa forma, as aplicações fixas por meio de calendários.
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Você sabe quais são as etapas para o desenvolvimento e a implementação do MIP? Confira algumas
etapas consideradas necessárias.
Avaliação do agroecossistema
De forma simplificada, é feita para determinar a densidade populacional ou os danos causados
pelas pragas em certo cultivo, por meio de amostragens ou monitoramento. O monitoramento
permite estabelecer os níveis populacionais de equilíbrio, de controle e de dano econômico dos
insetos.
Tomada de decisão
Com os dados coletados no monitoramento de pragas, é possível efetuar a tomada de decisão, em
que são analisados todos os aspectos econômicos da cultura e a relação custo/benefício do controle
de pragas. Deve se basear na análise das pragas de relevância econômica e no monitoramento da
lavoura.
Quando a presença da praga atingir níveis críticos, é necessário decidir quais táticas do manejo
terão de ser aplicadas na lavoura para controlá-las.
Controle cultural
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• Escolher uma área adequada para a implantação do cultivo, que deve ser bem afastada e, de
preferência, isolada de outros cultivos de hortaliças para evitar a infestação de pragas.
• Eliminar plantas daninhas e hospedeiras alternativas de pragas e utilizar cercas vivas para atuar
como uma barreira vegetal e evitar que os insetos em dispersão pelo vento alcancem a área do
cultivo.
• Cobrir as plantas com manta de tecido não tecido (TNT), impedindo que as pragas ataquem o
início do ciclo da cultura, quando as plantas estão mais vulneráveis.
• Analisar o solo para nutrir corretamente as plantas, evitando deficiência e/ou excesso de
nutrientes na adubação.
• Irrigar adequadamente as plantas, pois a oferta de água determinará o quanto a planta se
desenvolverá, interferindo na atratividade e aceitação das plantas pelas pragas.
Controle biológico
Controle comportamental
Consiste na exploração de sinais químicos entre os seres vivos, como os feromônios, armadilhas
e semioquímicos. Algumas espécies de pragas, como pulgões, moscas brancas, tripes e minadoras,
são atraídas pelas cores amarela e azul. Assim, você pode instalar painéis adesivos nessas cores,
nas culturas para capturar insetos que se deslocam de uma cultura para outra ou ainda durante a
dispersão entre plantas. Os feromônios podem ser utilizados em conjunto com armadilhas para
atrair machos e realizar a coleta em massa de insetos e podem também impedir encontros entre
machos e fêmeas, para interromper o acasalamento.
Controle genético
Esse método se refere ao controle da população de praga pela manipulação de seu DNA. Essa
tática é seletiva e busca reduzir a população de pragas reduzindo o potencial reprodutivo delas,
porém ainda não é amplamente utilizada.
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Controle varietal
Consiste no uso de variedades transgênicas que expressam proteínas inseticidas (Bt) para o
manejo eficiente da praga. Essa tecnologia representa uma importante ferramenta para controlar
pragas nas culturas de soja, milho, algodão e cana. Entretanto, para frutas e hortaliças, essa técnica
não é utilizada.
Controle químico
Controle preventivo
Feito em pragas iniciais (pragas subterrâneas e insetos vetores de
doença). Aqui, pode ser utilizado o tratamento de sementes ou
inseticidas aplicado no sulco de plantio.
Controle curativo
Feito ao atingir prejuízo econômico. As aplicações de defensivos podem
ser feitas por meio de pulverização com equipamento costal manual,
barras-tratorizado, pulverizador autopropelido, aviação agrícola ou via
irrigação, por sistema de aspersão e/ou pivô central.
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SAIBA MAIS
Controle biológico de pragas, confira essa alternativa que faz
parte do MIP e vem sendo muito utilizada no país. Para isso,
acesse o link:
h t t p s : / /s i s t e m a f a e p . o rg . b r/c o n t ro l e - b i o l o g i c o -
ferramenta-de-excelencia-na-producao/
Além disso, acesse o endereço a seguir e veja como combater
a mosca-das-frutas:
https://www.cnabrasil.org.br/videos/senar-em-campo-5
Agora que estudamos alguns métodos capazes de controlar as pragas, que tal conhecermos os
métodos para controlar plantas invasoras no cultivo?
E aí, vamos prosseguir?!
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IMPORTANTE
Além disso, também podem ser chamadas de plantas
invasoras, se estiverem invadindo uma área de interesse
humano e causando algum tipo de transtorno.
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Além da planta daninha, tem ainda a planta espontânea, que germina e cresce espontaneamente,
mas não quer dizer que prejudicará uma atividade humana.
As plantas daninhas têm características peculiares que interferem na estratégia de seu manejo, veja
exemplos:
Manejo Preventivo
ATENÇÃO
Um bom programa de manejo de plantas
daninhas inclui a vigilância constante sobre a área
de cultivo, identificando as espécies infestantes
na fase jovem e adulta (ou por meio de suas
sementes), para evitar que se instale na área.
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Como vimos, é importante adotar medidas preventivas para ter um plantio livre de pragas e plantas
daninhas. Agora vamos conhecer sobre o método de controle cultural?
Controle Cultural
O controle cultural tem o objetivo de favorecer
o crescimento da cultura em oposição às plantas
daninhas. Estas práticas auxiliam ainda na redução do
banco de sementes do solo, diminuindo os níveis de
infestação da lavoura nos próximos anos.
Uso de
espaçamento Controle Uso de cobertura
verde (culturas de
mais estreito.
Cultural cobertura).
Uso de Uso de
densidade de rotação de
plantio mais alta. culturas4.
Interessante, não é mesmo? Vamos conhecer agora mais uma forma de controle.
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Controle mecânico
O método de controle mecânico baseia-se no uso de algum instrumento que arranque ou corte as
plantas daninhas. Existem diversas práticas de controle mecânico, confira:
Monda:
arranquio ou corte das plantas daninhas utilizando as
mãos como instrumento de controle.
Capina:
é o corte manual das plantas daninhas utilizando
instrumentos de controle, como enxada, enxadão, picão,
entre outros.
Roçada:
é o corte das plantas daninhas utilizando instrumentos
de controle, como roçadeiras elétricas ou motorizadas,
foices, roçadeiras tratorizadas e outros.
Cultivo do solo:
é o arranquio das plantas daninhas pelo revolvimento do
solo realizado por implementos agrícolas cultivadores
(arado de disco, arado de aivecas, subsoladores etc.). É
importante ressaltar a necessidade de planejamento e
cuidados durante essa atividade, para diminuir os impactos
causados pelo revolvimento, priorizando proteger o
solo do impacto das gotas de chuva, do escorrimento
superficial e das erosões hídrica e eólica.
Existem ainda outros métodos capazes de controlar as plantas invasoras, vamos continuar
conhecendo?
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Controle físico
O método de controle físico baseia-se no uso de
alguma prática que exerça influência física sobre
as plantas daninhas.
Solarização
Utilizando filme de polietileno, pode causar aumento na temperatura, o
que, inicialmente, pode estimular a germinação e, em seguida, matar as
plantas. Normalmente, é utilizada em pequenas áreas de produção de
hortaliças e tem alto grau de eficiência.
Fogo
A queima da vegetação normalmente é feita com lança-chamas e é uma
prática antiga e de uso limitado no Brasil. Foi muito utilizada em algodão
e vem ganhando expressiva conotação entre praticantes de agricultura
orgânica na Europa.
Lembre-se de que, para controle de plantas invasoras, o uso da queimada
controlada é uma prática eficiente, mas deve ser utilizada com cautela,
pois tem impactos também nas estruturas física, química e biológica do
solo, o que pode resultar em aceleração de processos erosivos.
Atenção: o uso do fogo deve ser uma prática controlada e requer autorização
de órgãos competentes.
Inundação
Causa limitação extrema do fornecimento de oxigênio para as raízes de
plantas não adaptadas, o que provoca sua morte.
Além das formas já mostradas, também existe o controle biológico, que é menos agressivo.
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Controle biológico
ATENÇÃO
O objetivo do controle biológico não é erradicar, mas
sim reduzir a população para abaixo do nível de dano
econômico. A eficiência desse método é duvidosa
quando usada de modo isolado, pois os agentes de
controle são específicos para determinadas espécies de
plantas e não atuam contra o complexo florístico local.
E, por fim, o controle químico, que busca eliminar as pragas diretamente, é o que veremos a seguir.
Controle químico
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O ideal é que o controle químico seja usado apenas como auxiliar aos demais métodos, porém, em
muitos casos, os produtores usam somente o método químico, o que pode gerar alguns problemas
e desvantagens, como veremos a seguir.
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IMPORTANTE
O grande problema surge a partir do crescimento de
plantas daninhas resistentes aos produtos químicos, que
pode ser resultado do uso incorreto desses produtos.
Portanto, a resistência de plantas daninhas a herbicidas
pode ser manejada com estratégias alternativas, em
associação ao uso de outros métodos de controle.
A escolha dos métodos de controle deverá levar em consideração o tipo de exploração agrícola, as
espécies daninhas presentes na área, o relevo, a disponibilidade de mão de obra e equipamentos
locais, além de aspectos ambientais e econômicos.
ATENÇÃO
O produtor deve, sempre que possível, integrar
os métodos de controle, pois a diversificação das
estratégias de manejo é mais eficiente e econômica
no seu controle. Somente com o manejo racional, ou
seja, fazendo o uso de vários métodos de controle
disponíveis, é que a resistência das plantas aos herbicidas
pode ser combatida e a probabilidade do surgimento
de novos casos de resistência, minimizada.
Porém é necessário conhecer o período que a cultura deve permanecer livre da interferência de
plantas daninhas para que ela não tenha a sua produtividade prejudicada.
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É preciso ter muito cuidado no armazenamento de defensivos agrícolas, a fim de evitar contaminação
no ambiente ou que cause danos à saúde do ser humano.
CUIDADO AMBIENTAL
Deve-se cuidar para que o depósito fique num local livre
de inundações e separados de fontes de água e de outras
construções, como residências e instalações para animais
(mínimo de 30 metros – NR 31).
Outro cuidado necessário é que, caso as embalagens dos
defensores químicos sejam rompidas, devem receber
sobrecapa, preferencialmente de plástico transparente,
para evitar que o produto vaze.
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A legislação brasileira determina que todas as embalagens rígidas de defensivos agrícolas devem
ser lavadas após o uso para evitar contaminação com produto residual. Além disso, os
procedimentos de lavagem, quando realizados durante a preparação da calda, evitam desperdício
do produto e reduzem riscos de contaminação do meio ambiente.
A norma prevê dois tipos de lavagem: a tríplice lavagem e lavagem sob pressão. Vamos conhecer
um pouco mais sobre cada um?
Tríplice lavagem
Como o próprio nome diz, a tríplice lavagem consiste em enxaguar três vezes a embalagem vazia,
de acordo com os seguintes passos:
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Depois de lavar as embalagens, o agricultor deve armazená-las com suas tampas, rótulos e caixas
em um lugar adequado, separadas por tipo.
SAIBA MAIS
Para obter instruções para agendamento, acesse o site:
http://agendamento.inpev.org.br/Page/Home.aspx
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A preparação das embalagens para a devolução também requer alguns cuidados, conforme o tipo.
Entenda mais sobre estes cuidados a seguir.
É preciso tomar os devidos cuidados para que não ocorra nenhuma intercorrência na aplicação e
no descarte dos herbicidas.
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O receituário agronômico
Prevê o uso racional do defensivo agrícola através da prescrição
da receita pelo engenheiro agrônomo e boa orientação para o
uso do insumo.
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SAIBA MAIS
Para utilização de um defensivo agrícola na propriedade,
o produtor deve consultar um engenheiro agrônomo que
receitará os produtos apropriados para a cultura. Com o
receituário agronômico, o produtor deve seguir todas as
orientações prestadas pelo profissional na receita agronômica
e as orientações na bula e no rótulo do produto utilizado.
As aplicações devem ser executadas apenas por pessoas
capacitadas e treinadas, segundo a NR 31.8.
Veja no link: http://ead.senar.org.br/lms/webroot/uploads/
senar/conteudos/149/anexos/RIS2_Modulo02.pdf
Para realizar uma aplicação dos defensivos agrícolas, devemos tomar alguns cuidados. Veja a seguir
quais são eles.
Os equipamentos de aplicação
de defensivos agrícolas devem
ser regularmente revisados e
Não aplicar em horários calibrados, ou usados no momento
muito quentes, nem com certo e com mão de obra treinada.
ventos fortes ou com
chuva intensa.
É obrigatório monitorar
as condições ambientais
e ajustar o equipamento
de aplicação para evitar
o vazamento de deriva
para fora da cultura.
6. Acesse o link a seguir e analise a legislação que trata sobre este tema: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7802.htm
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É preciso ter precaução, pois os defensivos agrícolas são prejudiciais à saúde humana e, se aplicados
ou manuseados indevidamente, podem se tornar problema de saúde pública.
CUIDADO AMBIENTAL
Para melhorar a qualidade, a eficiência e reduzir o
desperdício de produtos e contaminação do ambiente,
os pulverizadores devem ser periodicamente calibrados,
utilizando-se equipamentos e métodos reconhecidos
internacionalmente.
O preparo da calda pode ser realizado pela adição direta do produto no tanque, ou por meio
de pré-diluição. Quando são utilizados produtos na formulação líquida, podem ser adicionados
diretamente no tanque com a quantidade da água desejada.
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Segurança pessoal
• O manejo e a aplicação dos defensivos agrícolas devem ser realizados
única e exclusivamente por pessoal devidamente qualificado.
• Sempre utilizar equipamento de proteção individual (EPI). Em caso
de contaminação dos equipamentos, devem ser substituídos
imediatamente.
• Não trabalhar sozinho quando manusear produtos tóxicos. Porém
não permitir a presença de crianças e pessoas estranhas ao local de
trabalho.
• Evitar inalação, respingo e contato com os produtos. Não beber,
comer ou fumar durante o manuseio e a aplicação dos tratamentos.
• Guardar os EPI separados da roupa comum para evitar contaminação.
As botas, as luvas e a viseira devem ser enxaguadas com água
abundante após cada uso.
• A NR 31.8 define as obrigatoriedades no uso de defensivos quando
existe a relações trabalhistas empregador-empregado. Entretanto,
é recomendado que, mesmo não havendo essa relação formal,
principalmente nos casos das propriedades familiares, todas as
recomendações sejam seguidas, visando a segurança e saúde do
aplicador.
Local
• Preparar o produto em local fresco e ventilado, nunca ficando à
frente do vento.
Embalagem
• A embalagem deverá ser aberta com cuidado para evitar derramamento
do produto. Preparar somente a quantidade de calda necessária à
aplicação a ser consumida numa mesma jornada de trabalho.
• Fazer a lavagem da embalagem vazia logo após o esvaziamento
da embalagem, longe de locais que provoquem contaminações
ambientais e causem riscos à saúde das pessoas.
• Verificar se todas as embalagens usadas estão fechadas e guardar no
depósito.
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Água
• Utilizar sempre água limpa para preparar a calda e evitar o entupimento
dos bicos do pulverizador.
• Verificar o pH da água e corrigir caso necessário, seguindo as
instruções do fabricante do defensivo agrícola que será aplicado.
Pulverização
• Evitar pulverizar nas horas mais quentes do dia, contra o vento e em
dias de vento forte ou chuvosos. Além disso, não aplicar produtos
próximos à fonte de água, riachos, lagos etc.
• Lavar o equipamento e verificar o funcionamento após cada dia de
trabalho.
• Fazer a revisão e a manutenção periódica nos pulverizadores,
substituindo as mangueiras furadas e bicos com diferenças de vazões
acima de 10%.
• Ler o manual de instruções do fabricante do equipamento e saber
como calibrar corretamente.
Primeiros socorros
É importante conhecer as instruções dos primeiros socorros do rótulo
ou da bula do produto. Além disso, caso alguém seja contaminado, dê
um banho na pessoa e encaminhe a um hospital. Depois, ligue para o
telefone de emergência do fabricante, informando o nome e a idade do
paciente, o nome do médico e o telefone do hospital.
Após a aplicação dos defensivos na área, você deverá ficar atento ao intervalo de segurança
necessário para nova entrada na área. O período de carência vem escrito na bula do produto e
o prazo é importante para garantir que o alimento colhido não tenha resíduos acima do limite
máximo permitido para consumo.
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SENAR | BOAS PRÁTICAS NA PRODUÇÃO VEGETAL
SAIBA MAIS
Para mais informações sobre o uso correto e seguro dos
agrotóxicos, veja o material da coleção SENAR no link a seguir:
h t t p s : / / w w w. c n a b r a s i l . o r g . b r / a s s e t s / a r q u i v o s / 1 5 6 -
AGROTOXICOS.pdf
IMPORTANTE
A comercialização de produtos agrícolas com resíduo
acima do limite máximo permitido pelo Ministério
da Saúde é ilegal. A colheita poderá ser apreendida e
destruída. Além do prejuízo da colheita, você ainda
poderá ser multado e processado.
Após usar os defensivos, é preciso que você deixe tudo registrado. Vamos conferir como registrar
corretamente?
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SENAR | BOAS PRÁTICAS NA PRODUÇÃO VEGETAL
IMPORTANTE
Anotar as atividades diárias no caderno de campo traz
eficiência no processo de rastreabilidade e colabora com
a produção segura dos alimentos.
Para fazer a gestão da produtividade agrícola, é preciso começar a registrar os dados no caderno de
campo e analisá-los posteriormente. Além disso, é necessário que o produtor atenda a legislação
aliado às boas práticas agrícolas. Confira o que deve ser anotado no seu caderno de campo:
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SENAR | BOAS PRÁTICAS NA PRODUÇÃO VEGETAL
Essas anotações podem ser feitas no formato de tabela e você também deverá guardar as notas
fiscais da compra de insumos e receituários agronômicos por um período de 18 meses após o
tempo de validade ou de expedição dos produtos vegetais frescos. Confira o exemplo do sistema
de rastreabilidade para o seu caderno de campo e pós-colheita.
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SENAR | BOAS PRÁTICAS NA PRODUÇÃO VEGETAL
Existem informações obrigatórias para algumas culturas específicas que devem ser registradas
no caderno de campo. Essas informações são descritas nas Normas Técnicas Específicas para
Produção Integrada para cada cultura. Encontre as NT pelo site do Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento (MAPA).
SAIBA MAIS
Para saber mais sobre as Normas Técnicas Específicas, acesse
o link:
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/
sustentabilidade/producao-integrada/normas-tecnicas
Quanto conteúdo aprendemos até aqui, não é mesmo?! No próximo módulo, vamos entender
sobre a colheita. Mas antes analise a atividade de aprendizagem.
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SENAR | BOAS PRÁTICAS NA PRODUÇÃO VEGETAL
ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM
ATENÇÃO
No AVA, você será desafiado a responder às atividades
de aprendizagem em formato de um jogo. Lembre-
se de que você só desbloqueará o próximo módulo
depois que finalizá-lo.
As atividades são de extrema importância para a
sua autoavaliação sobre o uso de boas práticas na
produção vegetal!
a) Apesar de não guardar a nota fiscal da compra do defensivo, o produtor Fernando está
em conformidade com a normativa, pois fez anotações do uso no caderno de campo e era
uma medida emergencial.
c) O produtor está em conformidade com as Boas Práticas Agrícolas, pois realizou aplicação
de inseticida na área de produção de manga seguindo a recomendação descrita na bula do
defensivo.
d) Para atender a Instrução Conjunta (MAPA/Anvisa) 02/2018, o produtor deveria fazer o
registro do uso de defensivo no caderno de campo e guardar a nota fiscal da compra do
produto e o receituário agronômico.
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SENAR | BOAS PRÁTICAS NA PRODUÇÃO VEGETAL
3. O produtor Silvio cultiva banana no estado da Bahia. Em sua área de produção, ele utiliza
fungicida para controlar a presença de doenças fúngicas. Após utilizar todo o defensivo
da embalagem, o produtor lava as embalagens do defensivo, realizando a tríplice lavagem
e as entrega na cooperativa de reciclagem de sua região. Marque a alternativa correta
sobre o texto acima.
a) O produtor Silvio está correto, pois realizou a lavagem das embalagens antes de entregá-
las na cooperativa.
b) O produtor Silvio está correto, pois não misturou as embalagens com o lixo comum e
enviou para o lixão da sua cidade.
c) O produtor Silvio está correto, pois realizou a tríplice lavagem nas embalagens vazias de
defensivos agrícolas e pode entregá-las na cooperativa de reciclagem.
d) O produtor Silvio agiu de maneira errada, pois, mesmo fazendo a tríplice lavagem, não
pode entregar as embalagens vazias na cooperativa de reciclagem.
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