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Deflexão em Vigas

Textos: Roy Graig Jr,


R. C. Hibbeler e J. M. Gere

Curso de Nivelamento p/ DINTER


Unicamp-UEMA
Prof. José Maria C. Dos Santos
UNICAMP-FEM-DMC
2013
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Sumário
• Introdução
• Equações Diferenciais da Curva de Deflexão
• Inclinação e Deflexão por Integração – Vigas
estaticamente Determinadas
• Inclinação e Deflexão por Integração – Vigas
estaticamente Indeterminadas

UNICAMP - Departamento de Mecânica Computacional


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Introdução
• Momentos e forças transversais aplicados em vigas fazem com
que estas sofram deflexões laterais (Fig. 7.1).

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Introdução
• Por que estudar a deflexão em vigas?
– Conhecer a deflexão máxima da viga sob cargas (Fig. 7.2); Exemplos, são
a vigas de uma carreta de transporte (Fig. 7.3a); as vigas de suporte do
tabuleiro de uma ponte (Fig. 7.3b) que são arqueadas para cima de modo
a ficarem retas quando carregadas (Fig. 7.3c) ;
– Solução de problemas com vigas estaticamente indeterminadas;
– Relação das deflexões transversais com as cargas axiais na flambagem de
colunas.

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Equações Diferenciais da Curva de Deflexão

• A equação do Momento-Curvatura (Eq. 6.12) é o nosso ponto de


partida para análise da deflexão de vigas lineares elásticas,

• Antes de calcularmos a
inclinação e a deflexão de
uma viga vamos fazer um
esbôço da curva de
deflexão esperada, usando
a Eq. 7.1 e o diagrama de
momento fletor. A Fig. 7.5
foi retirada do Exemplo 5.9

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Equações Diferenciais da Curva de Deflexão
Da Fig. 7.5 observa-se que:
1. Não devem existir deflexões nos apoios A e B, mas a inclinação da viga
é irrestrita nos apoios e em qualquer outro lugar ao longo da viga.
2. Em qualquer seção onde o momento fletor é negativo, isto é, a direita da
seção D , o centro de curvatura está do lado −y da viga, isto é, a viga tem
concavidade para baixo.
3. Existe um ponto de inflexão em D, onde o momento fletor muda de
positivo para negativo.

• O ângulo de inclinação (deflexão ângular), θ (x), está relacionado com a


derivada da deflexão transversal (deslocamento na direção y ) por

Mas a inclinação de uma viga é tipicamente muito pequena (dv/dx << 1), de
modo que pode ser aproximada por

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Equações Diferenciais da Curva de Deflexão
• A deflexão v(x), a inclinação θ (x) e o raio de curvatura ρ (x) estão
mostrados na Fig. 7.6.

• Do cálculo, o raio de curvatura está relacionado com a derivada da deflexão


por

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Equações Diferenciais da Curva de Deflexão
• Novamente, quando a inclinação for pequena quando comparada com
a unidade podemos aproximar a Eq. 7.4 por

• Logo, das Eqs. 7.5 e 7.1, teremos:

ou usando a notação primo para indicar a derivada em relação a x,

onde

Podemos integrar a Eq. 7.8 para obtermos v e θ , dado M e as condições


de contorno e continuidade. 8
Equações Diferenciais da Curva de Deflexão

• Equação Carga-deflexão
As equações relacionando cargas, força cortante e momento fletor
forma derivadas no Cap. 5, obtendo-se:

• Combinando as Eqs. 7.8, 7.9 e 7.10, teremos:

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Equações Diferenciais da Curva de Deflexão

Se a rigidez à flexão, EI = constante, as Eq. 7.11 e 7.12 tornam-se:

• Condições de Contorno e de Continuidade


Quando as Equações Diferenciais são integradas surgirão constantes
de integração que devem ser determinadas. Para cada:
• Eq. Momento-Curvatura (2º ordem) ⇒ 2 constantes;
• Eq. Carga-Deflexão (4º ordem) ⇒ 4 constantes;
• Para avaliá-las usamos as Condições de Contorno (Tab. 7.1)

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Equações Diferenciais da Curva de Deflexão

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Inclinação e Deflexão por Integração – Vigas estaticamente
Determinadas e Indeterminadas
• Vide Exemplos à seguir

UNICAMP - Departamento de Mecânica Computacional


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Exemplo 7.1

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Exemplo 7.1 cont.

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Exemplo 7.1 cont.

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Exemplo 7.2

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Exemplo 7.2 cont.

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Exemplo 7.2 cont

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Exemplo 7.2 cont

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Exemplo 7.2 cont

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Exemplo 7.3

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