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suporte@kmcarregadores.com.br
O que é um carregador de baterias. ............ 3
Carregador convencional ................................ 3
Transformador: ....................................... 3
Retificador: ......................................... 3
Controle eletrônico: ................................. 4
Diagrama completo .................................... 5
Carregadores KM .............................. 6
Carregadores monofásico/bifásico ....................... 6
Mudança de tensão de entrada ......................... 6
Painel e seus elementos .............................. 6
Curva de carga ....................................... 7
Funcionamento. ....................................... 8
Programação .......................................... 9
Pequenos defeitos e soluções ........................ 10
Carregador trifásico .................................. 10
Mudança de tensão de entrada ........................ 10
Painel e seus elementos ............................. 11
Curva de carga ...................................... 12
Funcionamento. ...................................... 13
Programação ......................................... 16
Dessulfatação Preventiva ............................ 16
Dessulfatação corretiva ............................. 16
Partida com bateria em descarga profunda ............ 16
Códigos de erro ..................................... 17
Opcionais ................................... 17
Sonda térmica ......................................... 17
Logger ................................................ 17
Agitador de eletrólito................................17
Carregador convencional
Um carregador de baterias convencional, que trabalha com a
frequência de rede elétrica 50Hz ou 60Hz, pode ser
construído com SCRs(Silicon Controlled Rectifiers) e/ou
diodos e são divididos em 3 partes básicas: transformador,
retificador e controle.
Transformador:
É responsável por abaixar a tensão da rede elétrica, que
normalmente pode ser 127V ou 220V para redes monofásica e
220V, 380V ou 440 Volts para redes trifásicas. Redes
trifásicas normalmente são utilizadas em ambientes
industriais.
A tensão de entrada é abaixada para um valor compatível
com a bateria que será carregada, ou seja, um valor próximo
a tensão nominal dela, ex. 12 Volts.
Retificador:
Retificador é onde a corrente elétrica que sai do
transformador será “polarizada”, deixando de ser alternada,
e se tornando contínua.
A corrente alternada na tomada de energia elétrica, varia
Controle eletrônico:
Pode-se dizer que é o cérebro do carregador, os dois
estágios anteriores estão presentes na maioria dos
carregadores convencionais, já o controle eletrônico é que
varia de acordo com o modelo e fabricante do carregador.
É o objeto responsável pela curva de carga da bateria,
deixando o carregador automático e inteligente. De acordo
com o modelo, fabricante ou a maneira de trabalhar, ele pode
controlar a corrente, tensão e tempo do processo de carga.
Há ainda que ressaltar que alguns modelos mais simples de
carregador, podem não contemplar esta etapa, deixando o
controle de corrente a cargo do projeto do transformador, e
as vezes dependendo do operador para fazer o desligamento
manual do carregador após a carga estar completa.
A principal função do controle eletrônico é manter estável
a corrente que está sendo enviada para a bateria, em um
valor que é calculado e estipulado como sendo ideal. Os
valores de corrente dependem do tipo de curva de carga que
será utilizado para carregar a bateria. Este valor pode
variar dependo do estágio de carga que se encontra o
processo.
O valor de tensão da bateria também deve ser monitorado,
para este, existem valores que devem ser seguidos, e também
existem limites de acordo com o estágio de carga.
O controle deve monitorar e ser inteligente para tomar
decisões caso o limite seja extrapolado. Dependendo da sua
idade, cada bateria reage de certa maneira quando submetida
a carga, por isso importância dos valores de limites serem
seguidos a risca.
Diagrama completo
Abaixo, o esquema básico do carregador de baterias,
acrescentado os disjuntores de entrada, que ligam e desligam
o equipamento, além de proteger; a placa de mudança de
tensão, que faz a compatibilidade do transformador à rede
elétrica existente, e o fusível de saída.
MUDANÇAO DE FUSÍVEL
DISJUNTORES
TENSÃO
Carregadores monofásico/bifásico
O carregador monofásico utiliza uma placa um pouco mais
simples que o modelo trifásico, porém também com recursos
importantes que serão explicados a seguir.
LED3
LED2
OCULTA
LED1
FUNÇÕES DESLIGA
Curva de carga
2,4 VPE
T1 T2
Funcionamento.
O carregador pode ter ou não tempo de resfriamento. Para
alterar isto, utilize a tecla de funções (VERDE), com a
bateria desconectada.
Carregador COM tempo resfriamento e SEM,respectivamente.
Programação
Não é aconselhável modificar a programação sem realmente
ter conhecimentos técnicos sobre a curva de carga e os
limites da bateria. Qualquer mudança feita de forma errada
pode causar danos a bateria e ao carregador.
Para entrar na programação, é necessário que o
técnico ligue para o suporte técnico na KM, assim
ele poderá ser instruído corretamente sobre o
procedimento.
Para um carregador 24V-50A a programação está nesse
formato:
80 – Fusível Eletrônico
50 – Corrente de Carga
28,5 – Tensão 1º Estágio
50 – Corrente de Início do 2º Estágio, que irá decrescer
29,4 – Tensão de 2º Estágio, limite para a tensão da
bateria
100 – Tempo de Resfriamento
400 – Tempo de 1º Estágio
500 – Tempo de 2º Estágio
Carregador trifásico
O carregador trifásico da mesma maneira que o monofásico
utiliza um software para o controle de carga, porém esta
placa é um pouco mais avançada e com características
diferentes na curva de carga.
DISPLAY
LED5
FUNÇÕES
LED4
LED3
LED2 LED1
EQUALIZAÇÃO DESLIGA
Curva de carga
2,65Vpe
I1
2,4Vpe
I2
T1 T2 T3
Funcionamento.
Ao conectar o carregador em uma bateria descarregada, o
equipamento faz a leitura da bateria e compara com valores
mínimos e máximos, isto serve para estipular a faixa
aceitável de tensão que a bateria deve estar para que seja
identificada como uma bateria correta para aquele modelo de
carregador.
Assim, impede que o carregador inicie a carga em uma
bateria errada, ex. Bateria de 24V ligada a um carregador de
36V, o que faria com que a bateria nunca atingisse a tensão
de entrada para segundo estágio, ficando várias horas
submetida a corrente alta.
Este valor é de 1,7 Vpe para tensão mínima e 2,6 Vpe para
tensão máxima.
Estando a bateria dentro da faixa aceitável o processo tem
continuidade.
O ideal é que a bateria descanse sempre após o trabalho,
para então ser recarregada. Os carregadores são ajustados
para terem duas horas de descanso, porém saem com este tempo
de descanso habilitado somente a pedido do cliente.
Independente de sair da fábrica com tempo de resfriamento
ou não, é possível alterar este estado, basta utilizar a
tecla de funções (VERDE) com a bateria desconectada.
Carregador SEM o tempo de resfriamento.
Dessulfatação Preventiva
Pode ser feito a cada 10 ou 15 ciclos de carga.
Após a bateria conectada e o ciclo de carga iniciado
aperte a tecla amarela até que o LED 5 acenda. Quando o
ciclo se completar o equipamento permanecerá lig ado por mais
quatro horas com corrente baixa a fim de equalizar possíveis
variações entre os vasos da bateria.
Dessulfatação corretiva
Deverá ser executado de acordo com as orientações do
fabricante da bateria.
Para acionar esse processo após o ciclo de cargas estar
completo, mantenha a bateria conectada, desligue os
disjuntores do equipamento, segure a tecla amarela
pressionada e religue os disjuntores. Os LED’s 2, 3 e 4
acenderam em seqüência e será enviada à bateria uma corrente
de 3% de sua capacidade por 18 horas, a fim de dessulfatar
as placas do elemento ativo da bateria.
Códigos de erro
Erro 1: Quando a bateria conectada ao carregador possui
tensão nominal maior do que a programada no carregador.
Erro 2: Quando o tempo T1 foi excedido.
Erro 3: Quando a bateria conectada ao carregador possui
tensão nominal menor do que a programada no carregador.
Erro 4: Bateria desconectada antes do término do ciclo de
carga
Erro 5: Carregador não consegue fornecer a corrente para
qual foi programado.
Erro 6: Ciclo de carga interrompido pelo operador.
Erro 7: Fusível eletrônico acionado.
Opcionais
São itens que são vendidos separadamente, sem eles os
carregadores trabalham perfeitamente, porém o seu uso pode
ajudar em determinados trabalhos.
Sonda térmica
A sonda é colocada dentro do vaso da bateria para
monitorar a temperatura do eletrólito e este não deve
ultrapassar 45 graus, valor este estipulado pela maioria dos
fabricantes de baterias. O uso da sonda é interessante
principalmente no processo de dessulfação corretiva.
Logger
Todo carregador KM, durante o processo de carga armazena
dados ocorridos durante a curva. São valores de corrente,
tensão, tempo e no uso da sonda térmica valores de
temperatura também. São armazenadas as últimas 20 cargas.
Agitador de Eletrólito
Equipamento Opcional da Linha Tracionária KM que
auxilia no processo de recarga através do bombeamento
de ar diretamente nos vasos da bateria por meio de uma
mangueira específica. Ao introduzí-la, o sistema
colabora com o desprender dos eletrólitos das placas
de chumbo da bateria e otimiza o processo de recarga.
Para utilizá-lo, caso tenha o opcional instalado
em seu carregador, o operador deve colocar a mangueira
do agitador em um dos vasos da bateria e ele
acionará automaticamente durante o processo de
recarga.
OBS: Sempre verificar o nível de “água” da bateria.