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qual dedico a imagem que está no fundo deste diapositivo que é a zona rural de Nailocone.
Durante a minha infância eu diverti -me imenso era um miúdo super dedicado no jogo, uma
autentica brincadeira que tanto amei porque não gostava de me devertir doutra brincadeira a não
que seja de jogar por esta razão gostava de brincar com rapazes que igualmente amassem só de
jogar. Tenho boas memórias da minha infância principalmente das minhas traquinices era tão
Ao longo dos anos foram-se notando mudanças em mim, Vivi e diverti-me imenso ao longo da
minha adolescência; Tenho recordações de ser bastante feliz ao lado dos meus amigos fazendo
várias brincadeiras com eles; foi na Escola Primaria UP4_Namitur_ Nailocone, escola anexa da
Escola Primaria Completa de Namitur onde estudei ate ao meu 4º ano, o que quer me referir até
4ª isso foi em 1998, passando pela minha adolescência. Pela falta de idade e pela distância que
separava da escola anexa com a escola mãe, acabei interrompendo os meus estudos e fui me
dedicar na enxada, isso praticamente em 1999, mas ainda com vontade de estudar.
Com a enxada que dediquei me em um ano e pelos pequenos negócios que fazia, ( venda de
sumo, cigarros e por vezes vinho), em Outubro do mesmo ano, comprei minha bicicleta que tanto
O que tanto não me esqueço, é de antes de eu entrar na escola, apareceu um grupo de alunos
junto com um pai como eu pensava, mas que hoje percebo que era o presidente do conselho de
escola, para me levar à escola de uma forma obrigatória, mas eu fugi para dentro e me escondi
por baixo de cama e muché tomou conta uma parte do meu calsao. A criancise passou. E, em
2000, meu pai matriculou me na 5ª classe, escola que tinha uma distância de 30km da terra onde
fui nascido ( Nailocone). Nesse ano foi de sucesso porque fui dispensado aos exames daquele
nível, portanto da 5ª classe. Foi neste ano que fui grande amigo do meu professor visto que o
meu comportamento, dedicação na sala, vez com que eu passase a ser quase o secretário dele
de Chalaua, isto na sede do do Posto Administrativo. O amor pelos estudos era maior daí que, em
2003, pela 1ª vez fui na sede do Distrito de Moma fazer o ensino secundário,onde fiz a 8ª ate 10ª
classes, isto em 2005. No ano de 2005, foi de grande Victoria porque era tão difícil passar na 10ª
numa época, a outra Victoria que achei tão importante, não sei se era pela pobreza ou mesmo
pelo amor com outros, passar num ciclista de um colega que tinha problemas de locomoção e
que até agora apesar de nos separar sempre comunicamos e ficamos irmãos.
Tendo terminado o 1º ciclo do ensino secundário e porque na sede do distrito não havia a 11ª
classe e, devido a falta de condições financeiras que meus pais padeciam, o ano seguinte não
estudei, mas por causa da pressão de eu casar era maior por parte da comunidade, acabei em
abandonar a terra natal para Ilha de Moçambique, isto em Agosto de 2006, com intuito de ir
arrajar emprego. Mas porque o emprego e a escola eram prioritárias na minha pessoa, daí que,
em 2007 matriculei me na 11ª classe e em 2008 concluí o nível médio, na cidade da Ilha de
Moçambique.
Enquanto fazia a 11ª classe isso em 2007, concorri na Administração, actual governo distrital
local na categoria de Assistente Técnico, apurrei com lugar, mas mais tarde por falta de
pronunciamento segundo os chefes, acabei perdendo aquele lugar e colocado outro em meu
Parar é morrer, enquanto arranjava o emprego do Estado, fui pedir trabalho no Bar/ Restaurante
da dona Eva Sanderberg ela, me cedeu e comecei a trabalhar como auxiliar da cozinha inclinado
na área de lavar louça, mas porque porque queria aprender da cozinha, um dia ela me interpela a
fazer pizza por sinal um prato difícil de fazer, ela, portanto a dona Eva, sem dizer nada, me disse
que poderia possuir cartão que comprova o meu estado de saúde para poder fazer a comida da
maioria, sobretudo dos brancos. Sentindo pena de mim, a dona Eva me disse que poderia
concorrer em que ela iria ajudar, com aquelas palavras eu me senti mal porque do salário que
Na Ilha de Moçambique foi o lugar que ganhei muita experiência na virada, para além de do bar
por onde trabalhei, também como gerente num contentor onde continha as bebidas alcoólicas,
Eleitoral.
Fui vendedor de carvão vegetal onde obrigou me pela 1ª vez a subir barco, para numa zona de
Amapapa por onde se retirava o tal carvão, vendedor de comida, onde os lucros foram
absorvidos por uma chefe que alegava me dar emprego do estado. Incansavelmente de concorrer,
no final de 2010, fui me inscrever nas três instituições nomeadamente, na UP, IFPM e ADPP, em
O filho do camponês torna professor, isso foi em 2011 que depois de muito concorrer e
desesperado, o desespero vinha na medida em que se comentava que nunca seria possível
ingressar no professorado sem dinheiro, e isso me deixou até sem vontade de concorrer, mas a
sorte bateu à porta, era a vez de surgir na família camponesa um funcionário_"professor" foi
deficil em acreditar que um dia, um filho de um camponês poderia ser professor, mas isso
aconteceu.
Por detrás da felicidade surge a tristeza como a filosofia diz, no fim de problema seurge outro,
digo isso porquê a tristeza inesquecível apareceu na vida, é doloroso dizer isso mas porque estou
a descrever meu percurso,tenho de dizer, foi num sábado em as horas não me lembro, no mês de
Fevereiro por sinal o primeiro mês da minha estadia no lar do IFPM ( Instituto de Formação de
Professores de Marrere ), em que recebi uma notícia triste, o desaparecimento físico do meu pai
o Sr.Manuel Domingos e isso me deixou chocado, mas tinha persistir com minha formação.
Concluído o curso de formação, foi pela 1ª vez que parei em frente das crianças em 2012 na EP1
de Inveveve uma das escolas do Posto de Netia isso no distrito de Monapo, após 4 anos como
professor simples, chegou a vez de ser escolhido pela confiança do coordenador da ZIP, que fez
uma proposta de eu ser gestor de escola e, concordância com o SDEJT,em 15 de Janeiro de 2016,
empossado como gestor de escola na EP1 de Nametho por onde sou gestor até o presente ano.
Não foi fácil de aceitar para eu assumir a esse cargo, mas prontos usei o provérbio "aprendesse
fazendo". O que tanto gosto na minha profissão docente é lhe dar com crianças porque a partir
delas, além de ensinar também aprendo muita coisa de alta importância para o meu
indivíduo, mudando neste sentido o seu comportamento na sociedade onde estiver inserido.
A ambição de continuar estudar era maior, daí que em 2017, concorri na então Universidade
Universidade , a ambição foi de aumentar meu nível académico, isto é, adquirir novos saberes,
porque na verdade ser chamado de doutor foi sempre o meu sonho, para o ensino a distância são
maior os desafios um deles é o próprio material de trabalho quero me referir de Telefone Celular
compatível e porque não o Computador o mais ideal para este tipo de ensino, o outro desafio não
menos importante, é o acesso a internet devido da localização do meu posto de serviço, mas com
isso não me deixa levar porquê o objetivo assenta em concluir o nível de licenciatura que será
Eu Fonseca Manuel, autorizo,se aplicável, o uso desta narrativa autobiográfica para efeitos de
pesquisa académico.