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MANEJO CORONAVÍRUS (COVID-19)

14/01/2022

Diretoria Técnica
Medicina Diagnóstica
Responsabilidade Social
Índice
1. COVID-19
• Como ocorre a Transmissão do SARS-CoV-2?
• O que considerar contato próximo de CASOS CONFIRMADOS DE COVID-19?
• Quadro Clínico
• Apresentações clínicas associadas ao COVID-19
• Condições pós COVID-19 – COVID longa
• Recontaminação COVID-19
• Variantes
2. Comorbidades de risco para doença grave em adultos
3. Critérios de imunossupressão
4. Comorbidades possivelmente relacionadas com pior prognóstico em crianças e adolescentes
5. Síndrome Multiinflamatória Sistêmica
• Adultos
• Pediatria Critério CDC
• Pediatria Critério Ministério da Saúde
• Como realizar a Notificação Compulsória da Síndrome Multiinflamatória em pediatria
6. Unidade de Pronto Atendimento Adulto e Pediátrico
• Fluxograma Paciente adulto e pediátrico na UPA
• Orientações Gerais
• Fluxo para Coleta de NEAR COVID-19 – UPA
• Critérios de internação hospitalar
• Fluxo Clínico para Alocação de Paciente
• Alocação de pacientes UTI, Semi, CMC
Índice
6. Unidade de pacientes graves e unidades de internação
• Parada Cardiorrespiratória em paciente com COVID-19
• Suporte Intensivo para pacientes com infecção suspeita ou confirmada pelo COVID-19
• Suspensão da Precaução
• Critérios de alta hospitalar
7. Exames
• Comparativo entre os teste oferecidos no HIAE
• Sensibilidade e Especificidade dos testes diagnósticos
• Interpretação dos exames e resultados
• PCR em tempo real para COVID-19
• Técnica de Coleta PCR em tempo real COVID-19 – Swab Nasofaringe + orofaringe
• Técnica de Coleta Painel Molecular de Patógenos Respiratórios
• Exames Complementares
8. Tratamento Medicamentoso
• Antibiótico em pacientes ambulatoriais e internados
• Dexametasona/Metilprednisolona
• Rendesivir
• Tocilizumabe
• Tofacitinibe
• Fluxo Ambulatorial de infusão anticorpos monoclonais (Unidade Morumbi)
• Outros tratamentos
10. Protocolo de Prevenção de Tromboembolismo Venoso Suporte a Decisão
Índice
11. Gestantes, Puérperas e RN
• Situações especiais gestantes e puérperas e Apresentação Clínica Neonatologia
• Fluxograma Gestantes com Suspeita de COVID-19
• Fluxograma Pacientes Gestantes Internadas com Suspeita ou Confirmação para COVID-19
• Pós Parto de RN de mãe com suspeita ou confirmação para COVID-19
• Alocação de pacientes (RN e puérpera) em investigação ou confirmação para COVID-19
• Fluxo de pacientes transferidos externos – UTI Neo
• Vacinação do RN no contexto da pandemia
12. Oncologia e Hematologia
• Entrada – Centro Oncologia e Hematolgia – 3SS
• Ambulatórios Adulto e Pediátrico
• Fluxo Entrada e Saída Ambulatório – Casos Suspeitos, Confirmados e Contactantes
• Consultórios, CITOH, Radioterapia– Casos Suspeitos
• Radioterapia: Casos Suspeitos, Confirmados e Contactantes
• Suspenção das Precauções Específicas para Pacientes dos Ambulatórios ou Radioterapia
• Consultório odontológico
• Pacientes Oncológicos com Indicação de Internação por suspeita de COVID
• Pacientes Oncológicos CONTACTANTES com necessidade de internação
• Pacientes ASSINTOMÁTICOS internados no 6°A ou 11D
• Pacientes internados no 6°A ou 11D com desenvolvimento de sintomas durante a internação
• Fluxo TMO – Pacientes Contactantes
• Fluxo TMO – Pacientes Não Contactantes
• Fluxo TMO – Pacientes que Desenvolvem os sintomas durante a internação
12. Oncologia e Hematologia
Índice
• TMO – Adendo ao termo de consentimento
• Pacientes Oncológicos Submetidos à procedimentos cirúrgicos
• Fluxo de internação de pacientes com Histórico de COVID +
• Flexibilização de internação de pacientes com Histórico de COVID +
13. Transplante de Células Hematopoiéticas
• Doador
• Segurança da Doação
• Segurança do receptor
14. Transplante de Órgãos Sólidos
• Doador falecido – órgãos, tecidos oculares e pele
• Doador vivo – órgãos
• Receptor aguardando transplante – doador vivo ou doador falecido
15. Procedimentos cirúrgicos
• Diretrizes ASA e ANVISA em cirurgias eletivas: pacientes exposto ou confirmado para COVID-19
• Premissas gerais
• Recomendações gerais centro cirúrgico
• Fluxo Cirúrgico eletivo
• Fluxo Cirúrgico - urgência/emergência externo e internado
• Fluxo Cirúrgico – Pequenos procedimento ambulatoriais MDA
• Fluxo Cirúrgico Eletivo – Recém Nascidos
16. Hemodiálise
• Fluxograma de atendimento para pacientes suspeitos ou confirmados
Índice
17. Centro de Reabilitação
• Ações de segurança para triagem de pacientes na recepção
• Recomendações para Atendimentos Presenciais
18. Atendimento Fonoaudiológico
• Fluxograma de avaliação e seguimento fonoaudiológico
19. Atendimento Fisioterapia
• Fluxograma de avaliação e seguimento fisioterapia
• Oxigenioterapia em Pediatria
20. Medicina Diagnóstica e Consultórios
• Coleta de PCR ou sorologia para COVID-19 – Paciente suspeito
• Identificação dos Sintomas no Totem de Senhas
• Fluxo Cirúrgico - Pequenos procedimentos ambulatoriais MDA
• Ambulatório CPAP, BIPAP e Polissonografia ambulatorial
• Fluxo para polissonografia paciente internado
• Fluxo para polissonografia no Domicílio
• Paramentação – Equipe Coleta Domiciliar
21. Residencial Israelita Albert Einstein
• Fluxograma de atendimentos de casos suspeitos e confirmados de COVID – 19
22. Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s)
• Precauções Específicas
• EPI´s por local de atendimento, categoria profissional e atividades
• Máscara N95
• Óculos de Proteção ou Protetor Facial
Índice
23. Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s)
• Óculos de sobrepor
• Avental de Isolamento
• Luvas de Procedimento
• Gorro descartável
• Máscara Cirúrgica
• Sequência de Colocação e Retirada conforme a estrutura de seu local de trabalho
24. Higiene das mãos
• Produto de escolha
• 5 momentos de Higienização das Mãos
25. Equipe do Transporte de Pacientes
• EPI’s necessários transporte
• Rotinas de Colocação de EPI’s Imediatamente antes do transporte
26. Equipe do Transporte de Pacientes
• EPI’s equipe transporte
• Transporte interno – UNIDADES EXTERNAS
• Sequência de Paramentação Antes do Transporte de Pacientes
• Sequência de Desparamentação Após do Transporte de Pacientes
• Transporte de pacientes na VM Suspeita ou Confirmação de COVID-19
• Transporte de pacientes NÃO COVID
• Transporte de pacientes COVID
Índice
27. Leitos para alocação de pacientes
• Orientações para alocação adequada
• Cuidados com ambiente – pressão negativa ou positiva
28. Rotina de Limpeza e Desinfecção
• Superfícies, materiais e equipamentos
• Processamento de roupas e resíduos
29. Encaminhamento de pertences
30. Visitas e Acompanhantes
• Visitas - orientações gerais
• Visitas pacientes áreas COVID-19
• Visitas e acompanhantes áreas COVID-19 e não COVID-19 – orientações gerais
• Acompanhantes de pacientes internados em áreas COVID e não COVID-19
31. Orientações pós alta
• Orientações para isolamento domiciliar de pacientes suspeitos ou confirmados
• Sinais de alerta que demandam reavaliação médica
32. Orientações para comunicantes e viajantes
33. Situações especiais
• Doação de Sangue e Plasma convalescente
34. Óbito
• Orientação: Óbitos durante Pandemia COVID-19
• Orientação preenchimento da declaração de óbito COVID-19
• Manejo Óbito
• Fluxo de direcionamento do corpo ao Morgue em caso de pacientes suspeitos ou confirmados
COVID-19
• Óbito de pacientes fora do período de transmissibilidade do SARS-CoV-2 – sepultamento
• Fluxo de visitas pré-óbito
Índice
35. Colaboradores
• Orientação colaboradores
• Fluxogrma colaboradores com síndrome gripal
• Fluxograma – Apoio em suspeita de surto de COVID-19 entre colaboradores
36. Vacina
• Plataformas
• Perguntas e respostas
• Notificação de reação adversa pós vacina
37. Ensino
• Orientações e Recomendações para Alunos das Unidades de Ensino e Pesquisa
• Retorno de alunos com Síndrome Gripal ou Suspeita de COVID-19.
• Orientações e Recomendações para Profissionais das Unidades de Ensino e Pesquisa
38. Diretrizes gerais de ambientes para controle e prevenção da COVID-19
• Produtos Disponíveis
• Cuidados de utilização dos produtos
• Posto de Enfermagem
• Copas ou Mocós
• Boas práticas nos refeitórios e restaurantes
• Recepções e Guichês Administrativos
• Salas Administrativas
• Ambientação de áreas comuns
• Manobristas e pagamentos
39. Reabilitação de pacientes pós COVID-19
40. Onde encontro atualizações sobre o tema?
Como Ocorre a Transmissão do SARS-CoV-2?
Transmissão por Transmissão por
gotícula aerossol
(partículas (partículas
>5µm) <5µm)
Transmissão por contato direto

Transmissão por contato indireto (fômites) ATUALIZADO


O que considerar contato próximo de CASOS
CONFIRMADOS DE COVID-19 ou atitudes de risco de
aquisição?
• Pessoa que tenha estado próximo a uma pessoa infectada que está exalando pequenas gotículas
ou partículas que contenham o vírus;
• Uma pessoa cujas partículas infectadas tenha entrado em contato com as mucosas dos olhos,
nariz ou boca, especialmente após tosse ou espirro;
• Tocar as mucosas do nariz, olhos e boca com as mãos contaminadas;
• Uma pessoa que cuidou de um doente com COVID-19;
• Uma pessoa que teve contato frente a frente por 15 minutos ou mais e a uma distância inferior a
1,83 metros sem uso de máscara ou alguma barreira protetora; segundo o CDC* também vários
períodos que num período de 24 horas somem 15 minutos;
• Uma pessoa que esteve em um ambiente fechado (por exemplo, sala de aula, sala de reunião,
sala de espera do hospital etc.) por 15 minutos ou mais e a uma distância inferior a 2 metros sem
uso de máscara ou barreira protetora;
• Uma pessoa que reside na mesma casa/ambiente. Devem ser considerados os residentes da
mesma casa, colegas de dormitório, creche, alojamento, etc.
• Confira aqui as medidas de prevenção domiciliares caso positivo.
Período de incubação: 1 a 14 dias com mediana de 4 a 5 dias.
Período de transmissibilidade:
• Transmissão sintomática: durante o período em que o paciente apresenta sintomas.
• Transmissão pré-sintomática: indivíduos podem transmitir a doença durante o período de incubação, geralmente 48 horas antes
do início dos sintomas.
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/prevent-getting-sick/how-covid-spreads.html
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/science/science-briefs/sars-cov-2-transmission.html?CDC_AA_refVal=https%3A%2F%2Fwww.cdc.gov%2Fcoronavirus%2F2019-
ncov%2Fscience%2Fscience-briefs%2Fscientific-brief-sars-cov-2.html
Quadro clínico COVID-19
• Os sintomas podem ser variados, podendo ser únicos (ex: apenas dor no corpo)
ou uma combinação de vários como:
• Febre ou calafrios
• Tosse
• Falta de ar ou dificuldade em respirar
• Fadiga
• Dor muscular
• Cefaleia
• Nova perda ou diminuição de olfato ou paladar
• Dor de garganta
• Congestão nasal
• Náusea ou vômitos
• Diarreia

• É importante reforçar que pacientes podem ser completamente assintomáticos


durante todo o curso da doença e transmitir o vírus.
• É importante procurar assistência médica para coleta de exames e orientação.
Em tempos de alta demanda de atendimento e ausência de sinais de alarme, a
Telemedicina é uma opção.
• Todos os códigos da CID-10 no Brasil relacionados a COVID-19 podem ser
acessados pelo link http://plataforma.saude.gov.br/cta-br-fic/.

ATUALIZADO https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/symptoms-testing/symptoms.html
Apresentações clínicas da COVID-19
• Sintomas:
- Os sintomas diferem de acordo com a severidade da doença.
Quadros graves são mais comuns em pacientes não vacinados,
idosos e pacientes com comorbidades. Pacientes assintomáticos e
pré sintomáticos podem transmitir o vírus.
• Doença grave:
- Estudo demonstrou:
- Leve – moderado (sintomas leves até pneumonia): 81% dos casos.
- Severa – (dispneia, hipoxemia ou mais de 50% acomentimento pulmonar):
14% dos casos.
- Grave – (SRAG, choque ou múltiplas disfunções orgânicas): 5% dos casos.
• Manifestações dermatológicas:
- Estudos demonstram variação entre 0,2% a 20,4%.
- Mais comum: rash, lesõeshipocoradas em dedos das mãos e dos pés
e urticária.
NOVO

https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/clinical-guidance-management-patients.html
Apresentações clínicas da COVID-19
• Reinfecções
- Ainda não está claro por quanto tempo o indivíduo está protegido
de uma reinfecção, qual quantidade de anticorpos confere proteção
e qual é a frequência desta possibilidade.
• Detecção prologada do SARS-CoV-2
- Pode ocorrer em pacientes imunodeprimidos ou que se recuperam
de uma doença grave. Dados de literatura demonstram que alguns
pacientes com este perfil possuem potencial de positividade por
volta 20 dias, até meses. Esta positividade é incerta quanto ao
potencial de infectividade.
• Hipercoagulabilidade
- Risco de trombose arterial ou venosa de pequenos e grandes vasos.
Alterações laboratoriais entre pacientes hospitalizados:
trombocitopenia leve, aumento de D-dímero, aumento de produtos
de degradação de fibrina, e prolongamento do tempo de
protrombina.
NOVO

https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/clinical-guidance-management-patients.html
Condições pós COVID-19 – COVID longa
Segundo o CDC, sequelas tardias são aquelas que se estendem por mais de 4
semanas. Há uma ampla gama de sintomas novos ou persistentes após a
infecção aguda pelo SARS-CoV-2. Eles podem evoluir com complicações de
múltiplos órgãos ou efeitos de tratamento ou da hospitalização.
• Dispneia ou aumento do esforço • Dor abdominal
respiratório • Diarreia
• Fadiga • Insônia ou dificuldade de dormir
• Mal estar pós esforço ou fraqueza • Febre
• Obnubilação ou deficiência • Tontura
cognitiva • Funções diárias e mobilidade
• Tosse prejudicadas
• Dor no peito • Dor
• Cefaleia • Rash
• Palpitação e/ou taquicardia • Mudanças de humor
• Artralgia • Anosmia ou disgeusia
• Mialgia • Irregularidades do ciclo
• Parestesia menstrual
ATUALIZADO
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/clinical-care/late-sequelae.html
Recontaminação COVID-19
• Levando em consideração estudos de outros coronavirus, a possibilidade
de reinfecção aumenta com o passar do tempo após a primeira infecção,
dependendo da imunidade individual, tipo de cepa, status da vacinação e
da nova exposição ao virus.
• O Ministério da Saúde recomenda que o intervalo seja maior que 90 dias
para investigação. O médico tem autonomia para realizar coleta antes
deste período se considerer suspeita de recontaminação.
Realizar a coleta Precaução contato
de PCR e aerossóis

• O sequenciamento pareado da primeira e da segunda amostra é


importante para diferenciar a reinfecção da persistência de positividade.
Para a realização do exame de sequenciamento o PCR positivo deve
possuir um Ct <26.
ATUALIZADO
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/your-health/reinfection.html
https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/publicacoes-tecnicas/guias-e-planos/guia-de-vigilancia-
epidemiologica-covid-19/view
ATUALIZADO
Variantes
• Impacto das novas variantes está na possibilidade de reinfecções. São detectadas por
sequenciamento completo.
• Algumas mutações ou combinações de mutações podem fornecer ao vírus vantagem
seletiva como maior transmissibilidade ou capacidade de evitar a resposta imune.
• As medidas de prevenção não se modificam diante das novas variantes.
VARIANTES ALPHA BETA GAMMA DELTA ÔMICRON
Linhagem B.1.1.7 B.1.351 P.1 B.1.617.2 B.1.1529
GISAID GR/501.V1 GH/501.V2 GR/501.V3 G/478K.V1 GRA
Data primeira
Setembro Novembro Dezembro de Novembro de
amostra Maio 2020
2020 2020 2020 2021
identificada
País onde
houve a
Reino África do Sul
primeira África do Sul Brasil Índia
Unido (CDC)
identificação da
variantes

https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/variants/variant-classifications.html#anchor_1632154493691
Comorbidades de risco para doença grave adultos
Indivíduos não vacinados e a idade avançada são importantes fatores de risco para gravidade. O CDC analisou
dados de literatura para indicar as comorbidades com maior risco de complicações.
Comorbidades mencionadas em metanálises/revisão sistemática
1. Câncer;
2. Doença cerebrovascular
3. Doença renal crônica em estágio avançado (3,4 e 5 – filtração glomerular <60ml/min/1,73m² em 2 ou mais
registros em intervalo = superior 3 meses);
4. Doenças pulmonares como:
– Doença pulmonar intersticial;
– Embolia pulmonar;
– Hipertensão pulmonar;
– Displasia broncopulmonar; ATUALIZADO
– Doença pulmonar obstrutiva crônica.
5. Doença hepática crônica como:
– Cirrose;
– Doença gordurosa hepática não alcoólica;
– Doença hepática alcoólica;
– Hepatite autoimune.
6. Diabetes mellitus tipo 1 e 2;
7. Doença cardíaca como insuficiência cardíaca, doença arterial coronariana ou cardiomiopatias;
8. Desordens psiquiátricas como: doença do humor como depressão e desordens do espectro da esquizofrenia.
9. Obesidade (IMC ≥30 kg/m²);
10. Gestação ou puerpério recente;
11. Tabagismo atual e prévio.
12. Tuberculose
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/clinical-care/underlyingconditions.html
Comorbidades de risco para doença grave adultos

O CDC analisou dados de literatura para indicar as comorbidades com maior


risco de complicações.
Comorbidades mencionadas em estudos observacionais
1. Crianças com determinadas doenças de base;
2. Síndrome de Down;
3. HIV;
4. Condições neurológicas incluindo demência;
5. Sobrepeso (IMC > 25 kg/m² ou mais mas < 30 kg/m²);
6. Anemia falciforme;
7. Transplante de órgão sólido ou transplante de medula óssea
8. Dependência química;
9. Uso de corticosteroides ou outras doenças imunossupressoras;

ATUALIZADO – dçs pulmonares saíram


deste item e foram para o slide anterior
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/clinical-care/underlyingconditions.html
Comorbidades de risco para doença grave adultos

O CDC analisou dados de literatura para indicar as comorbidades com maior


risco de complicações.
Comorbidades mencionadas em séries de casos
1. Fibrose cística
2. Talassemia

Comorbidades com nível de evidência misto


1. Asma
2. Hipertensão
3. Imunodeficiência (exceto pessoas com imunodepressão moderada a
severa devido a condição médica ou recebendo terapias ou
medicamentos imunossupressores).

https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/clinical-care/underlyingconditions.html
Critérios de imunossupressão
1. Tratamento vigente para tumores de órgãos sólidos ou hematológicos;
2. Transplante de órgãos sólidos em terapia imunossupressora;
3. CAR-T cell ou transplante de células hematopoiéticas há 2 anos ou em terapia
imunossupressora;
4. Imunodeficiência primária severa a moderada;
5. Doença causada pelo HIV avançada ou não tratada com CD4 < 200, histórico de
doença definidora de AIDS sem reconstituição imune, ou manifestações clínicas do
HIV sintomático;
6. Imunodeficiência primária combinada;
7. Uso de corticosteroides ≥ 15 dias (prednisona >20 mg/dia ou hidrocortisona >80
mg/dia, metilprednisolona >16 mg/dia ou dexametasona >3 mg/dia - após 30 dias
da suspensão, considerar imunocompetente), agentes alquilantes,
antimetabólitos, drogas imunossupressoras pós tx renal, agentes quimioterápicos
classificados como altamente imunossupressores, bloqueadores de TNF e outros
agentesbiológicos imunossupressores ou imunomoduladores.
8. Doença renal terminal.
Estes critérios são fatores determinantes da suspensão da precaução.

ATUALIZADO – retirado idade> 85 anos


https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/disposition-hospitalized-patients.html
Comorbidades possivelmente relacionadas com pior
prognóstico em Crianças e Adolescentes

• Condição médica complexa:


• genética,
• neurológica
• metabólica.
• Doença cardíaca congênita.
• Obesidade
• Diabetes
• Asma
• Doença pulmonar crônica
• Anemia falciforme
• Imunossupressão
ATUALIZADO

https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/need-extra-precautions/people-with-medical-conditions.html
Síndrome Multi-inflamatória Sistêmica em Adultos
Critério CDC (Multisystem Inflammatory Syndrome in Adults MIS-A)

1 - Doença severa que requer internação em indivíduo ≥21 anos.

2 - COVID-19 prévio nos últimos 3 meses.

3 - Disfunção severa de um ou mais sistemas extrapulmonares: Ex: hipotensão ou choque, disfunção


cardíaca, trombose arterial ou venosa ou tromboembolismo, ou injúria hepática).

4 - Inflamação severa: Proteína C reativa, ferritina, D-dímero ou interleucina 6 elevados.

5 - Ausência de doença respiratória severa (a fim de excluir pacientes com inflamação e disfunção orgânica
atribuível a hipóxia).

Obs: Excluir pacientes em sepse bacteriana.

TRATAMENTO – Suporte clínico, corticoterapia, imunoglobulina

Até o momento não é doença de notificação compulsória.

https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/69/wr/pdfs/mm6940e1-H.pdf
ATUALIZADO
Síndrome inflamatória multissistêmica Pediátrica
Multisystem Inflammatory Syndrome in Children (MIS-C) –
Critério CDC

• Indívíduo com <21 anos de idade com febre


documentada ou seu relato (>38ºC por mais de 24
horas), testes laboratoriais com evidência de processo
inflamatório (incluindo, mas não limitado a: PCR,
fibrinogênio, procalcitonina, d-dimero, ferritina, DHL,
IL-6, aumento de neutrófilos, redução de linfócitos,
albumina baixa) e doença severa que requer
hospitalização, com envolvimento de 2 ou mais
sistemas (cardíaco, renal, respiratório, hematológico,
gastrointestinal, dermatológico ou neurológico) E
• Nenhum diagnóstico alternativo plasuível E
• Infecção atual ou recente (RT-PCR, sorologia, antígeno)
ou Contato com caso positive dentro de 4 semanas
antes do início dos sintomas.
https://www.cdc.gov/mis-c/hcp/
Síndrome inflamatória multissistêmica Pediátrica
Critério Ministério da Saúde
Definição de caso ATUALIZADO
Caso que foi hospitalizado ou óbito com:
• Presença de febre elevada (considerar mínimo de 38ºC) e persistente (≥3 dias) em crianças e adolescents (0 a 19
anos de idade).
E
Pelo menos 2 dos seguintes sinais e sintomas:
• Conjuntivite não purulenta ou erupção cutânea bilateral ou sinais de inflamação mucocutânea (oral, mãos, pés),
• Hipotensão arterial ou choque.
• Manifestações de disfunção miocárdica, pericardite, valvulite ou anormalidades coronárias inlcuindo achados do
ecocardiograma ou elevação de troponina?NT-porBNP),
• Evidência de coagulopatia (por TP, TTPa, D-dímero elevados).
• Manifestações gastrointestinais agudas (diarreia, vômito ou dor abdominal).
E
Marcadores de inflamação elevados, como VHS, PCR ou procalcitonina, entre outros.
E
Afastadas quaisquer outras causas de origem infecciosa óbvia de inflamação, incluindo sepese bacteriana, síndromes de
choque estafilocóccico ou estreptocóccica.
E
Evidência de COVID-19 (biologia molecular, teste antigênico ou sorológico positivos) ou história de Contato com caso de
COVID-19
Comentários adicionais:
Podem ser incluídos crianças e adolescantes que preencherem critérios totais ou parciais para a síndrome de Kawasaki ou
choque tóxico, com evidência de infeccção pelo SARS_CoV-2.
Nota Técnica nº 16/2020-CGPNI/DEIDT/SVS/MS
Notificação compulsória
Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica

Intranet
Fichas de Doenças de Notificação
Compulsória

As fichas preenchidas devem ser encaminhadas ao SCIH


UNIDADE DE PRONTO
ATENDIMENTO ADULTO E
PEDIÁTRICO
*Idade FC FR

0d – 1m > 205 > 60


Fluxograma paciente suspeito para COVID-19 nas UPAS
1m – 3m > 205 > 60
*Atenção aos pacientes com
SINTOMAS INFECCIOSOS AGUDOS
3m – 1a > 190 > 60 comorbidades, < 2 anos, > 65 anos
COM OU SEM FEBRE
1a – 2a > 190 > 40 para orientações detalhadas.
2a – 4a > 140 > 40
SpO2 ≤ 93%
4a – 6a > 140 > 34
OU
6a – 10a > 140 > 30 Adulto FR≥24
10a – 13a > 100 > 30 Ped: Tabela*
> 13a > 100 > 16
OU ATUALIZADO
Dispneia E/OU alteração
ausculta pulmonar
PCR COVID e considerar painel S OU 1. Coletar PCR COVID (se PCR ainda não
de patógenos respiratórios Alteração neurológica coletado ou PCR prévio negativo)
Exames laboratoriais** 2. Considerar diagnósticos diferenciais
Adulto: TC de tórax N e sua sazonalidade (pesquisa de
Ped: Rx de tórax ou TC de tórax influenza e oseltamivir conforme
UBD protodocolo institucional de Sd
Oxigenioterapia se necessário Até 5º dia Gripal, dengue, amigdalite
Sintomáticos de sintomas
S estreptocócica etc.).
3. Não usa corticosteroides exceteo se
N indicação clínica. Ex: crise asmática).
4. CHECK LIST DA ALTA HOSPITALAR:
Melhora clínica N - Atestado médico de 7 dias do início de
E sintomas, com reavaliação posterior.
TC de tórax ≤50% Piora clínica - Orientações quanto ao isolamento
PNM não complicada domiciliar e sinais de alerta: falta de ar
RX de tórax normal aos esforços, febre persistentes,
S saturação < 94%, dificuldade para
respirar, piora quadro geral.
N - Exames laboratoriais** - Indicar seguimento ambulatorial
- Considerar CT de tórax
OU RX de tórax conforme
Internação clínica e resultados de Se imagem compatível com PNM
Definir leito exames laboratorariais bacteriana introduzir ATB. (Estudos
CMC/Semi/UTI - Sintomáticos demonstram baixíssima taxa de co-
infecção bacteriana).

S
**Exames laboratoriais: hemograma, PCR, D-Dimero, Creatinina Poct, Gasometria venosa (arterial se hipoxemia, Na,
K. Completar com exames protocolo sepse se critério.
NÃO há evidência de benefícios de coleta de interleucina 6 e procalcitonina no contexto de emergência
Orientações UPA
• Não está indicado o uso de antibiótico profilático para
prevenção de infecção bacteriana pulmonar na COVID-
19.
• Para a prescrição de anticoagulação, seguir o fluxo de
suporte a decisão do prontuário eletrônico – Score de
risco para profilaxia de TVP. Não se recomenda
anticoagulação nos pacientes com doença leve ou
moderada.
• Não se recomenda corticosteroides nos pacientes com
doença leve ou moderada, pois eles podem aumentar
o risco de mortalidade nesses pacientes. Não usar
corticoides em pacientes que não necessitem de
oxigênio suplementar.

Comitê de especialistas Einstein.


ATUALIZADO – retirado antígeno

NEAR COVID-19 - UPA


Na UPA, existe a possibilidade da realização do teste molecular (Ex: NEAR) para
agilidade no direcionamento do paciente. Atenção pois o teste negativo deve ser
complementado com RT-PCR.

Manter precaução
Teste positivo
aérea e contato
Paciente sem
sintomas
respiratórios
Teste Retirar precaução aérea
negativo e contato

Manter precaução
Teste positivo
Paciente com aérea e contato
sintomas
respiratórios (ATÉ
5 DIAS de Solicitar RT-PCR e
sintomas) Teste
manter precaução
negativo
aérea e contato
Critérios de internação hospitalar
• Saturação ≤ 92%;
• FR ≥24 ipm;
• Dispneia;
• Obesidade, diabetes, ICC, HAS, Doença pulmonar, gestação, idade
≥ 75 anos;
• Imunodepressão;
• Deterioração clínica;
• Instabilidade hemodinâmica;
• Hipotensão (PA sistólica <90 mmHg e diastólica <60 mmHg);
• TC de tórax ≥ 50% de comprometimento;
• Disfunção orgânica;
• Evidência de sepse.

Comitê de especialistas Einstein.


Alocação de pacientes - Fluxo clínico
Exame NEGATIVO
Paciente sem sintomas MANTER EM ÁREA
respiratórios, com outros não COVID-19
Caso solicitado algum Alocação em área não
diagnóstico ou diarreia
teste molecular* para COVID-19 em precaução
ou fluxo cirúrgico ou
COVID-19 pela UPA ou aérea e contato até
suspeita de AVC ou
médico assistente resultado Exame POSITIVO
Síndrome Coronariana
ENCAMINHAR
Aguda
para área COVID-
19

Exame NEGATIVO
MANTER EM ÁREA
Paciente internado por Caso solicitado não COVID-19
Manter paciente no leito
outro motivo, evolui com algum teste
original até resultado do
sepse ou outro quadro molecular* para
exame em precaução
infeccioso durante a COVID-19 pelo
aérea e contato Exame POSITIVO
internação médico assistente
ENCAMINHAR
para área COVID-
*Testes moleculares: RT-PCR, Near, 19
painel de patógenos respiratórios.

ATUALIZADO
Alocação de pacientes

Clínica médico-cirúrgica:
• Sem complicação clínica (ex: disfunções orgânicas agudas, sinais de Sepse ou
Choque Séptico).
• Aporte de O2 máximo de 3L/min em cateter nasal para SpO2 ≥ 92% e FR < 24.
• Cateter de alto fluxo com FiO2 até 50%.
• Ventilação não invasiva por até 2 horas por período.

Semi e UTI:
• Pacientes com necessidade de oxigênio suplementar (cateter nasal O2 > 3,0 l/min)
para manter SpO2 >92% ou FR ≤24 rpm.
• Pacientes que necessitam de suporte ventilatório não invasivo para manter SpO2
>92% ou FR ≤24 rpm.
– Utilizar FiO2 ≤50% e PP com delta ≤10 cm H2O e o EPAP ≤10 cmH2O ou PaCO2
≥ 50 mmHg e pH≥ 7,35.
SUPORTE INTENSIVO PARA PACIENTES COM INFECÇÃO SUSPEITA OU CONFIRMADA PELO COVID-19
CUIDADOS COM PARAMENTAÇÃO CUIDADOS DE ENFERMAGEM
EPI utilizado: Gorro, óculos de proteção, máscara N95, avental descartável E luva nitrílica A. Cuidados com higiene
• Situações específicas (exposição a GRANDES volumes de fluidos durante : banho no
• Banho no leito com bag bath nas primeiras 96h pós intubação.
leito, diálise, troca de fralda em pacientes com diarreia, ressuscitação cardiopulmonar,
intubação, manejo de ECMO): • Higiene oral: manter rotina institucional.
• Avental Impermeável
• Protetor facial (face shield) B. Cuidados com aspiração traqueal
• Luva de plástico azul • Aspiração traqueal em sistema fechado
• Sequência de paramentação impressa e fixada nas portas de todos os leitos • Apenas o fisioterapeuta troca o filtro e Trach Care (ventilador em standby)
• Dentro do ala coorte utilizar gorro, óculos de proteção e máscara N95 o tempo todo,
sem necessidade de troca. O avental descartável e as luvas de procedimentos devem ser C. Coleta e encaminhamento de exames laboratoriais: Os exames coletados devem ser
substituídas ao término de cada atendimento. embalados em plástico duplo (sendo a segunda embalagem fora do leito/ limpa)

SEQUENCIA PARA COLOCAR PARAMENTAÇÃO D. Programar e planejar os cuidados para reduzir a exposição dos profissionais: As
atividades devem ser agrupadas para execução em momento único. Programar SSVV,
ANTES de entrar na UNIDADE de COORTE: medicação, mudança de decúbito, banho no leito e coleta de exames para realização
• Higienizar as mãos
simultânea evitando exposições recorrentes.
• Colocar a máscara N95
• Higienizar as mãos
• Colocar o óculos de proteção
• Higienizar as mãos
• Colocar o gorro
• Higienizar as mãos

ANTES de entrar no quarto:


• Higienizar as mãos
• Colocar avental descartável
• Higienizar as mãos
• Face Shield s/n

DENTRO do quarto:
• Higienizar as mãos
• Calçar luvas de procedimento

SEQUENCIA PARA RETIRAR A PARAMENTAÇÃO


DENTRO do quarto
• Retirar luvas de procedimento
• Higienizar as mãos
• Retirar avental descartável
• Higienizar as mãos

FORA do quarto
• Higienizar as mãos;
• Colocar a luva de procedimento;
• Retirar o face Shield realizar desinfecção rigorosa internamente e depois
externamente (Utilizar detergente desinfetante - Oxivir® ou Optigerm®) e
limpeza da superfície da a mesa de apoio se contato utilizando um novo pano
• Retirar as luvas
• Higienizar as mãos

FORA da unidade de Coorte:


• Higienizar as mãos
• Retirar o gorro
• Higienizar as mãos
• Colocar as luvas de procedimento
• Retirar óculos ou protetor facial, realizar desinfecção rigorosa internamente e
depois externamente (Utilizar detergente desinfetante - Oxivir® ou
Optigerm®) e limpeza da superfície da a mesa de apoio se contato utilizando
um novo pano
• Retirar as luvas
• Higienizar as mãos
• Retirar N95 e colocá-la em um saco plástico identificado
• Higienizar as mãos
ATUALIZADO Suspensão da Precaução
No 10º dia (do início de
sintomas ou do PCR positivo) Suspender Precaução aérea e
Paciente paciente afebril nas últimas contato e encaminhar paciente
imunocompetente 24 horas, sem uso de para ala não COVID-19 sem
antitérmicos e melhora dos necessidade de PCR
sintomas respiratórios

No 10º dia (do início de


Suspender precaução quando
sintomas ou do PCR positivo)
paciente apresentar 2 PCR´s
Paciente paciente afebril nas últimas
negativos (considerar PCR
imunossuprimido 24 horas sem uso de
consecutivos com intervalo
antitérmicos e melhora dos
mínimo de 24 horas)*
sintomas respiratórios

* Recoleta: PCR for positivo - intervalo para novas coletas é de 1 semana. PCR negativo, intervalo de 24 horas

Se por alguma eventualidade tenha sido coletado PCR (Ex: reinternação ou pedido médico) para
SARS-CoV2 para o paciente imunocompetente para a retirada da precaução, o valor dos Ct´s*
presentes no laudo devem ser ≥36 e esta coleta deve ter sido coletada a partir do 10º dia.

Repetir exame de PCR para pacientes com alta suspeita e resultado negativo e não retirá-los da coorte.
Atenção para a correta coleta para evitar falsos negativos. Consultar o SCIH neste caso antes da suspensão da
Precaução específica.

Adaptado https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/disposition-hospitalized-patients.html
Ct = Cycle Treshold
Critérios de alta hospitalar

• Estabilidade hemodinâmica.
• Boa aceitação de dieta via oral ou enteral.
• Paciente afebril há 24 horas.
• Ausência de uso de oxigênio suplementar por
tempo mínimo de 24 horas com saturação mínima
de ≥ 92% após criteriosa avaliação médica.
• Frequência respiratória ≤ 24 ipm.
• Em situações específicas (dependência de
oxigenioterapia) considerar oxigênio domiciliar
após criteriosa avaliação.

Comitê de Especialistas Einstein


Exames
PCR em Tempo Real para SARS-CoV 2
PCR EM TEMPO REAL PARA DETECÇÃO DE CORONAVÍRUS - COVID-19 – swab nasofaringe +
orofaringe ou lavado broncoalveolar (melhora da sensibilidade) ou 1 amostra de secreção
traqueal se traqueostomia.

Uma Amostra
1 amostra de secreção
1 swab para nasofaringe D 1 amostra de lavado
1 swab para nasofaringe E OU bronco alveolar OU traqueal em pacientes
traqueostomizados
1 swab de orofaringe

RECOMENDÁVEL A SOLICITAÇÃO DO Painel Molecular de Patógenos respiratórios.


Painel Molecular de patógenos respiratórios – a partir de fevereiro de 2021 o kit do painel
molecular contém o PCR SARS-CoV-2.
Coleta do PCR EM TEMPO REAL COVID-19 –
swab nasofaringe

Materiais necessários: Etapas da coleta:


1. Aplicar o 1º swab na nasofaringe direita;
- 3 swabs de rayon para coleta 2. Aplicar o 2º swab na nasofaringe esquerda;
3. Aplicar o 3º swab na orofaringe;
de amostras estéreis
4. Cortar as hastes dos swabs na altura do frasco;
- 1 tubo Urin-Monovette® 10ml 5. Colocar os 2 swabs no frasco Urin-Monovette®;
6. Colocar 2ml de soro fisiológico no frasco Urin-Monovette®.
Coleta Painel Molecular de Patógenos
Respiratórios

Materiais necessários: Etapas da coleta:


1. Aplicar o swab estéril na narina direita e depois na narina
- 1 Kit UTM esquerda;
2. Cortar a haste do swab na altura do frasco
3. Colocar o swab no frasco UTM-RT
Exames complementares
• Recomendado painel molecular de patógenos respiratórios (diagnóstico diferencial). O painel
contém a detecção de PCR para SARS-CoV 2. Em casos de forte suspeita para COVID-19 com
painel de patógenos negativo, sugere-se a coleta do PCR para SARS-CoV-2.
• Hemograma, bioquímica (função renal, eletrólitos, transaminases, gasometria, CPK, DHL, D-
dímero, Proteína C reativa, ferritina). Complementar exames de acordo com avaliação clínica.
• Coagulograma.
• Hemocultura – sepse, choque séptico.
• Radiologia: Realizar pelo menos um exame de imagem em todos os casos suspeitos, de acordo
com o julgamento clínico e presença de comorbidades:
- RX tórax
- TC tórax de alta resolução, se possível com protocolo de baixa dose (mais sensível;
recomendado para casos graves ou em pacientes com doença pulmonar estrutural)
-OPACIDADE EM VIDRO FOSCO periférico, bilateral, com ou sem
consolidação ou linhas intralobulares visíveis (“pavimentação”), OU
- OPACIDADE EM VIDRO FOSCO multifocal de morfologia arredondada
com ou sem consolidação ou linhas intralobulares visíveis (“pavimentação”), OU
- SINAL DE HALO REVERSO ou outros achados de pneumonia em
organização (observados posteriormente na doença).

ATUALIZADO
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Antibiótico em pacientes ambulatoriais e
internados
• Sem indicação de antibioticoterapia.

• Em pacientes internados mesmo com leucocitose e


PCR elevado e procalcitonina normal: sem
indicação de antibioticoterapia.

• Em pacientes com leucocitose, PCR elevado e


procalcitonina alterada:
• Ceftriaxona 1 g EV 12-12h + Claritromicina 500 mg EV
12/12h
.
Dexametasona/Metilprednisolona

• Indicação
• Pacientes hospitalizados com saturação < 94% em ar ambiente.

• Dosagem
• Metilprednisolona: 1 a 2 mg/kg/dia (preferencialmente).
• Dexametasona: 6 mg EV uma vez por dia.

• Tempo de tratamento por 10 dias ou se houver alta antes suspender de


forma gradual.

• Dose de corticoide equivalentes: prednisona, prednisolona,


hidrocortisona.

Ko JJ, et al. J Intensive Care Med. 2021;36(6):673 – 680


Pinzon MA, et al. Plos One. 2021; https://doi.org/10.1371/journal.pone.0252057
https://www.idsociety.org/practice-guideline/covid-19-guideline-treatment-and-management/
Rendesivir

• Necessita de termo de consentimento livre e


esclarecido.
• Pode ser usado com tocilizumabe e corticóide
concomitantemente.
• Regime Hospitalar.
• Critérios
• Infiltrado pulmonar;
• Saturação menor do que 94% em ar ambiente;
• Necessidade de suplementação de oxigênio, ventilação
mecânica ou ECMO.
Informações suplementares: contactar o farmacêutico clinico

https://www.idsociety.org/practice-guideline/covid-19-guideline-treatment-and-management/
Rendesivir
Não hospitalizado
Ou • Não recomendada terapia antiviral ou
imunomoduladora.
Hospitalizado mas que não
requer oxigênio • Não utilizar corticoide.
suplementar

Hospitalizado e requer • Rendesivir 200mg EV 1x/dia no


oxigênio suplementar não primeiro dia, seguido de rendesivir
invasivo / invasivo (mas não 100mg EV 1x/dia por mais 4 dias (total
necessita de ECMO) 5 dias) + corticoide EV por 10 dias.

A extensão do tratamento para 10 dias de Rendesivir ocorre somente na situação


de ausência de melhora dentro dos primeiros 5 dias do tratamento.

Análogo nucleotídeo com registro na ANVISA em 12/03/2021


https://www.covid19treatmentguidelines.nih.gov/therapeutic-management/ Comitê de especialistas Einstein
Rendesivir – dose e efeitos colaterais
• Dose (em menores de 12 anos, grávidas e • Efeitos colaterais mais comuns
puérperas, avaliar risco x benefício). • náusea em 10%, anemia em 7,9%,
• Dose adulto (peso > 40 kg): 200 mg EV insuficiência renal aguda em 7,4%,
no primeiro dia, e então 100 mg EV insuficiência respiratória aguda grave
1x/dia em 5,2%, febre em 5,0%,
• Infusão em 30-120 min hiperglicemia, aumento de AST ou
ALT em 4,1%.

• Dose pediátrica – Aprovação pelo FDA


para crianças com idade ≥ 12 anos • Efeitos colaterais graves
(peso 3.5 - 40 kg): 5 mg/kg EV no • Hipersensibilidade a infusão da droga
primeiro dia, e então 2.5 mg/kg EV
1x/dia • Choque anafilático
• Infusão em 30-120 min • Em 23% dos pacientes podem evoluir
com disfunção de múltiplos órgãos,
choque e insuficiência renal aguda.
• CONTRA-INDICADO em pacientes com
TFG <30 ml/min

Ensaios clínicos randomizados estão em andamento a fim de elucidar o benefício claro dessa medicação. Assim, fica
sob responsabilidade do médico a prescrição, considerando a gravidade apresentada pelo paciente. TCLE deverá ser
aplicado.

https://webedition.sanfordguide.com/en/sanford-guide-online/disease-clinical-condition/coronavirus
https://www.uptodate.com/contents/coronavirus-disease-2019-covid-19-management-in-hospitalized-adults
Tocilizumabe
Indicação Contra indicações

O uso do tocilizumabe parece reduzir a resposta inflamatória 1. Relação PaO2/FiO2 > 300;
causada pelo COVID-19, há necessidade de mais estudos para
avaliar o custo- beneficio dessa droga e em virtude da 2. Paciente em ar ambiente;
escassez dessa medicação no mercado mundial. A orientação 3. Pacientes que utilizaram mini pulso ou pulso de corticoide;
é analisar individualmente cada paciente.
4. Paciente com mais de 48 horas do cateter de alto fluxo > 30
1. Relação PaO2/FiO2 < 300; litros por minuto, Fio2 > 40% ou ventilação mecânica ou
2. Piora do quadro respiratório nas últimas 48 horas em ar pacientes crônicos em ventilação mecânica;
ambiente, ou cateter de O2, evoluindo para máscara de 5. Suspeita ou confirmação de infecção bacteriana ou fúngica
oxigênio, excluindo asma e congestão, evoluindo para e/ou cultura de qualquer sitio positiva;
máscara reinalante (bag 100%), cateter de alto fluxo > 30
litros por minuto, FiO2 > 40% ou ventilação mecânica; 6. TGO ou TGP acima do que 5 vezes o limite superior da
normalidade
3. Excluir processo infeccioso bacteriano ou fúngico;
7. Clearance estimado de creatinina menor do que <30
4. Procalcitonina menor do que 0,5 ng/ml, no momento da ml/min;
prescrição;
8. Histórico de hipersensibilidade a Tocilizumab ou outro
5. PCR > 75 mg/L. inibidor de IL-6;
9. Uso de outros imunossupressores;
Informações suplementares:
10. Gestantes;
contactar o farmacêutico
clinico 11. Plaquetopenia (< 50.000/microL);
12. Risco ou evidência de perfuração intestinal.

Ensaios clínicos randomizados estão em andamento a fim de elucidar o benefício claro dessa medicação. Assim, fica sob
responsabilidade do médico a prescrição, considerando a gravidade apresentada pelo paciente. TCLE deverá ser aplicado. Autorizado
para uso emergencial pelo FDA; ANVISA autorizou estudo clínico no Brasil. Não há cobertura dos planos de saúde, portanto o
pagamento nestes casos é de responsabilidade do paciente.
ATENÇÃO: Tocilizumabe não deve substituir corticoesteróides e nem deve ser prescrito em conjunto com doses
elevadas destas drogas. Utilizado sozinho ou em combinação com dexametasona / metilprednisolona ou
dexametasona/ metilprednisolona associado ao rendesivir.
Tocilizumabe
Efeitos colaterais mais comuns
Dose
1. Reação anafilática a infusão da droga
2. Hipertensão arterial nas primeiras 24 horas;
Dose única de 8 mg/kg (dose máxima
de 800 mg), sem repetição de dose.
3. Cefaleia;
4. Reações de pele;
5. Trombocitopenia;
6. Insuficiência hepática;
7. Insuficiência renal;
8. Aumento colesterol e frações;
9. Superinfecção bacteriana, fúngica ou por
outros vírus como herpes zoster;
10. Perfuração gastrintestinal.

Ensaios clínicos randomizados estão em andamento a fim de elucidar o benefício claro dessa
medicação. Assim, fica sob responsabilidade do médico a prescrição, considerando a gravidade
apresentada pelo paciente. TCLE deverá ser aplicado. Autorizado para uso emergencial pelo FDA;
ANVISA autorizou estudo clínico no Brasil. Não há cobertura dos planos de saúde, portanto o
pagamento nestes casos é de responsabilidade do paciente.

https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2021.02.11.21249258v1
Tofacitinibe
• Necessita do termo de consentimento livre e esclarecido. Pesquisa clínica.
• Regime hospitalar.
• Início da medicação: hospitalização em até 72 horas.
• Dose
• 10 mg VO de 12/12h por no máximo 14 dias, se o paciente apresentar alta
hospitalar antes desse período, deve-se descontinuar o tratamento,
contraindica-se a prescrição pós alta.
• Em pacientes com insuficiência renal moderada com clearance de
creatinina entre 10 a 50 ml/min, a dose é de 5 mg VO 12/12h. (indutores
citocromo/ insuf hepática grave).
• Possibilidade de prescrição via SNE ou SNG.
• Paciente com imagem radiológica de pneumonia viral.
• Em uso de suplementação de oxigênio através de dispositivo de baixo ou alto
fluxo e/ou ventilação não invasiva para fins de fisioterapia.
• Utilizado sozinho ou em combinação com dexametasona / metilprednisolona ou
dexametasona/metilprednisolona associado ao rendesivir.

Informações suplementares: contactar o farmacêutico clinico


Pedido de uso emergencial ANVISA em 28/07/2021

Guimarães PO, et al. N Engl J Med. 2021; DOI: 10.1056/NEJMoa2101643


ATUALIZADO
Tratamentos
O NIH (National Institute of Health), o IDSA (Infectious Diseases Society
of America) e a SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) contra indicam
a utilização terapêutica ou profilática de:
- Cloroquina e hidroxicloroquina associada ou não a azitromicina.
- Lopinavir/Ritonavir.
- Ivermectina profilática ou terapêutica.
- Colchicina.
Outras terapias para o tratamento
• Plasma convalescente (estudos), Balanivimabe + etesevimabe – autorizado
uso emergencial pela ANVISA em 13/05/21, Casirivimabe + Imdevimabe –
autorizado uso emergencial pela ANVISA em 20/04/21, Regdanvimabe
(disponível no HIAE) – autorizado uso emergencial pela ANVISA em
11/08/21, Sotrovimabe – autorizado uso emergencial em 08/09/21.
Bariticinibe (inibidor JAKS) – indicação para pacientes internados por
COVID-19 pela ANVISA em 17/09/21.
• Antivirais via oral em estudo ou em processo de aprovação: Molnupiravir
200mg (800mg VO 12/12 hs por 5 dias) e Paxlovide (nirmatrelvir 150mg
+ritonavir 100mg) = (300mg nirmatrelvir + 100mg ritonavir 12/12hs).
https://www.covid19treatmentguidelines.nih.gov/introduction/
https://www.idsociety.org/practice-guideline/covid-19-guideline-treatment-and-management/#toc-11
https://infectologia.org.br/2021/07/20/diretrizes-covid-19/
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/paf/coronavirus/medicamentos
NOVO

Fluxo
ambulatorial
(unidade
Morumbi) de
infusão de
anticorpos
monoclonais
Protocolo de Prevenção de Tromboembolismo Venoso Suporte
a Decisão
• Inclusão do fator de risco COVID – 19 no Protocolo de Prevenção de Tromboembolismo Venoso em todos os algoritmos:
• Clínico

• Cirúrgico

• Cirúrgico Ortopédico

• Obstétrico Gestante

• Obstétrico Puérpera

• O fator de risco COVID-19 será mandatório para a realização de profilaxia farmacológica caso o paciente não apresente contra indicação
absoluta.

• A informação quanto ao resultado positivo para COVID-19 será rastreada do resultado do exame, e este fator de risco já virá preenchido de
forma automática no Suporte a Decisão.

• O Suporte a Decisão do Protocolo de Prevenção de Tromboembolismo Venoso irá recomendar a profilaxia baseado na presença do fator de risco
COVID-19 e na ausência de contraindicação absoluta – “ COVID-19 e Trombocitopenia grave ≤ 25.000 plaquetas).

• Após o preenchimento do Suporte a Decisão e a solicitação de “ver recomendações”, o sistema irá fornecer a recomendação mais adequada de
profilaxia.

• Caso seja necessário ajuste de dose devido obesidade ou insuficiência renal, o Suporte a Decisão irá calcular de forma automática este ajuste.

• Aplicar novamente o score de risco antes da alta, com o objetivo de alertar para a indicação de profilaxia entendida.
Protocolo de Prevenção de Tromboembolismo Venoso Suporte a
Decisão
GESTANTES, PUÉRPERAS e RN
Fluxo pré-parto, cesariana, cirurgias de urgência e emergência e cirurgia
em RN clique aqui
Situações especiais gestantes e
puérperas
• Gestante ou puérpera contato de caso CONFIRMADO DE COVID-19 e assintomática pode visitar
o bebê.

• Acompanhante previamente COVID-19 deverá estar assintomático há 24 horas e sem uso de


antitérmicos neste período após 20 dias do início dos sintomas. Só deverá apresentar 2PCR´s
negativos consecutivos com intervalo mínimo de 24 horas se imunossuprimido.

Apresentação clínica em Neonatologia


• Febre, letargia, rinorreia, tosse, taquipneia, aumento do esforço respiratório, vômito, diarreia,
baixa ingesta, taquipnéia transitória e síndrome respiratória neonatal.

• Evidências atuais demonstram que a infecção neonatal são incomuns. Caso apresentem
infecção, a grande maioria são assintomáticas ou leves. Doença grave é rara.

• Neonatos com doenças de base e pretermos possuem maior risco de complicação.

https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/caring-for-newborns.html
Fluxograma Gestantes com Suspeita COVID-19 UPA
PCR COVID-19 Isolamento domiciliar por
positivo 10 dias*.

Procurar assistência médica se


Colher PCR COVID-19 e/ou outros aparecimento de sinais de
testes diagnósticos (painel patógenos alerta como febre alta,
respiratórios ou PCR para influenza). dispneia, confusão mental,
Sim Considerar tratamento para influenza. cianose, etc...

Isolamento domiciliar por


PCR COVID-19 7 dias* (pensar em
SINTOMAS negativo outros vírus respiratórios
RESPIRATÓRIOS como influenza)
INFECCIOSOS
AGUDOS
COM OU SEM
FEBRE *Gestante deve entrar em
contato com Médico obstetra e
seguir com as recomendações de
exames e consultas de
Não Não é necessário coletar PCR Pré-natal.
SARS-CoV 2 e seguir investigação
de outras quadros.
ATUALIZADO
Fluxograma Pacientes Gestantes Internadas com
Suspeita ou Confirmação para SARS-CoV 2
Internação hospitalar em
quarto de pressão negativa
em Precaução de Contato e Se início de sintomas a qualquer
momento instituir Precaução Específica
Aerossol
e seguir fluxo para suspeita de COVID.

PCR COVID-19 PCR COVID-19


negativo positivo

Monitorização materna:
Retirar da Precaução Sinais vitais 4x/dia
Específica RX de tórax s/n

Monitorização fetal:
FC fetal 1x/dia
* Conforme indicação obstétrica Corticoide*
Avaliar necessidade de antibioticoterapia com
Indução do Parto deve ser realizada no 5ºC Ceftriaxone e Claritromicina e/ou Oseltamivir.
(Internação)
Proibida visita da mãe COVID-19 positiva para o
RN quando este estiver nas UTIs
PACIENTE INSTÁVEL
Gestante com suspeita ou confirmação para PACIENTE ESTÁVEL UTI quando mais de 1 dos critério (Quick
COVID-19 deve realizar o trabalho de parto nos - Via de parto: de acordo SOFA)
leitos da maternidade destinados à coorte, e com a indicação -Sistólica <100mmHg
não no centro de parto. obstétrica - FR >22 bpm
- Clampeamento precoce - Glasgow <15

Via de parto: de acordo com a indicação


obstétrica
Pós Parto de RN de mãe com suspeita ou confirmação
para SARS-CoV 2
RN termo ou prematuro RN termo ou prematuro com
necessidade de UTI-NEO
> 35 semanas sem
necessidade de UTI Neo
Instituir precaução de contato e aerossol.

Coletar PCR COVID-19 de pele e sangue do cordão ao


Alojamento conjunto obrigatório.
nascimento (cadastro outros materiais) + PCR de via
Precaução de contato e aerossol.
respiratória com 24 horas de vida.
Transporte do RN em incubadora.
Puérpera deve utilizar máscara cirúrgica
durante todo tempo e ser orientada a
higienizar* as mãos antes e após contato PCR de vias aéreas NEGATIVO:
com RN . PCR de vias aéreas POSITIVO Coletar PCR COVID-19 de via
respiratória de RN após 48h de vida

Proibida visita e permitida


Manter precaução NEGATIVO:
amamentação por 14 dias e novo Suspender
PCR precaução
*Utilizar gel alcoólico 70% por 20 a 30 segundos
ou Suspensão da
POSITIVO
Água e sabonete por 40 a 60 segundos Precaução no D20

Puérpera não pode frequentar o banco de leite

Banho do RN obrigatório após o parto


Interromper fluxo caso a suspeita da Mãe para Covid-19 apresente resultado
negativo.

Se RN sintomático colher amostra de via respiratória a qualquer momento.


Alocação de pacientes (RN e puérpera) em investigação
ou confirmação para COVID-19
RN termo ou prematuro RN termo ou prematuro
> 35 semanas sem com necessidade de UTI-
necessidade de UTI Neo NEO

Alojamento conjunto obrigatório.


Alocar paciente no CI externo (capacidade
Precaução de contato e aerossol.
para 2 pacientes)
Puérpera deve utilizar máscara cirúrgica durante
todo tempo e ser orientada a higienizar* as mãos
antes e após contato com RN .

Na ausência de leito no CI externo, alocar em


- Priorizar leitos com pressão negativa. leito de pressão negativa no CTI-P
- Na ausência de leitos com pressão
negativa, internar em leito da
maternidade em precaução de contato e
aerossol. Na ausência do leito no CTI-P e CI externo
alocar o paciente em leito de maternidade
provendo estrutura de pressão negativa

*Utilizar gel alcoólico 70% por 20 a 30 segundos


ou
Água e sabonete por 40 a 60 segundos
Visita proibida (permitido somente pai se
assintomático)
Fluxo de pacientes transferidos externos
UTI Neo

• Precaução contato e aerossol por 5 dias em CI


externo desde que assintomático.
• Coletas:
➢ Cultura em swab retal – (KPC e VRE).
➢ Cultura de secreção traqueal quantitativa se em
ventilação mecânica.
➢ Painel de patógenos respiratórios.
➢ PCR COVID-19 na entrada e 5º dia de internação.
➢ Sem necessidade de recoletas caso procedimentos
cirúrgicos.
Vacinação de RN no contexto da pandemia

• RN estável, com ou sem suspeita de COVID-19: seguir


calendário Nacional de Vacinação
- Hepatite B nas primeiras 24 horas.
- BCG ao nascimento ou o mais cedo possível.

• RN positivo assintomático ou quadro leve


- Adiar e administrar a vacina de hepatite B antes da alta, exceto para RN´s
de mães com HBsAg/HBeAg positivas, prosseguir com a vacinação
durantes as primeiras 24 horas de vida ou o mais rápido possível.
- BCG adiar e administrar antes da alta.

• RN positivo com quadro moderado ou grave


- Adiar e administrar a vacina de hepatite B antes da alta, exceto para RN´s
de mães com HBsAg/HBeAg positivas, quando se a situação clínica
permitir, vacinar durante as primeiras 24 horas de vida ou assim que
estabilidade clínica.
- BCG adiar e administrar antes da alta.
ONCOLOGIA e HEMATOLOGIA
Entrada – Centro Oncologia e Hematologia – 3SS

*Permanece orientação de restrição de visitas e acompanhantes na Oncologia


Ambulatórios Adulto e Pediátrico

Todos os pacientes agendados terão contato telefônico prévio, pela equipe do ambulatório. O paciente será
interrogado em relação à questões abaixo:

• O(A) Sr (a) está com tosse, coriza, dor de garganta ou febre?


• Apresenta manchas vermelhas pelo corpo?
• Está com diarreia?
• Teve retorno de viagem ao exterior e febre?
• Teve diagnóstico de COVID-19 nos últimos 10 dias?
• Teve contato com alguém com COVID-19 nos últimos 14 dias?

Se todas as respostas forem negativas, o paciente seguirá o fluxo normal de entrada pela recepção da
Oncologia.

Caso uma das respostas for positiva e o paciente ainda não tiver sido avaliado, o paciente deverá ser
orientado que o médico será informado e que faremos contato para orientar a conduta. Direcionar o caso
para o navegador da equipe médica que o acompanha, ou para Dra Juliana e Dra Kira nos casos dos paciente
da Hematologia, para que façam as orientações necessárias e encaminhamento ao pronto atendimento, se
necessário.

Caso a resposta seja positiva e o paciente já tiver sido avaliado, o paciente deverá ser orientado que a
recepção entrará em contato para orientação da entrada e início do fluxo de entrada para casos suspeitos,
confirmados ou contactantes.
ATUALIZADO
Entrada e Saída - Ambulatório – Casos Suspeitos,
Confirmados e Contactantes

EPIs:
*Hospitalidade e Transporte utilizam máscara N95
**Transporte – seguir rotina institucional
***Hospitalidade utiliza máscara N95
Consultórios, CITOH, Radioterapia – Casos Suspeitos

Isolamento
domiciliar
por 10 dias.

Colher PCR para COVID-19 e/ou


outros testes diagnósticos
(painel viral ou PCR para
Influenza).Atestado de
afastamento por 10 dias (CID
10:J06.9 IVAS). Considerar
tratamento para Influenza.

*Sinais de Gravidade:
• SaO2<93%;
• FR>24rpm;
• Dispneia;
• Alteração ausculta pulmonar;
• Outros sinais de deterioração clínica
Radioterapia

Casos Suspeitos, Confirmados e Contactantes


• Necessário aguardar 2hs para liberação da sala entre os tratamentos (As 2hs horas
serão contadas a partir do momento em que o paciente sai da sala de tratamento)
durante esse período a limpeza pode ser realizada e a porta deve ficar sempre fechada.

Atenção:
• Casos confirmados não devem ser atendidos um na sequencia do outro, sem respeitar
a espera de 2h;
• Caso o paciente tolere ficar de máscara cirúrgica sob supervisão durante todo
procedimento, não é necessário esperar as 2hs, seguir com a limpeza dos
equipamentos e superfícies tocadas pelo paciente e profissionais de saúde;
• Preferencialmente agendar para o último tratamento do dia;

EPIs:
• Todos os profissionais envolvidos no tratamento devem utilizar máscara N95, óculos,
avental e luvas;
• Para procedimentos que geram aerossol, como intubação orotraqueal, os profissionais
devem utilizar máscara N95, protetor facial (Face Shield), gorro, avental impermeável e
luva.
Radioterapia

Procedimentos com anestesia


• Não é necessário filtro adicional ao circuito;

• A cal sodada deve ser trocada após procedimentos de casos suspeitos ou confirmados
de COVID -19, o responsável pela troca é a engenharia clínica;

Coleta de PCR para COVID-19


• Procedimentos cirúrgicos, como Braquiterapia Oftálmica, seguem o fluxo do CC, com
coleta prévia ao procedimento;
• Procedimentos em que o paciente já está em tratamento de teleterapia, como HDR
ginecológica, não é necessário a coleta de PCR prévio.
Suspensão das Precauções Específicas para
Pacientes dos Ambulatórios ou Radioterapia

Cenários:
1. Paciente de alta com PCR positivo e continuidade de tratamento ambulatorial;
Manter as precauções durante o contato e aérea.
Necessário 2 PCR´s COVID-19 negativos consecutivos de vias aéreas para suspender as precauções:
- Coletas a partir do 10º dia do início de sintomas;
- Paciente deve estar assintomático por 24 horas, sem uso de antitérmicos neste período;
- Coleta com intervalo mínimo de 24 horas.

2. Paciente de alta com 1 PCR negativo e continuidade de tratamento ambulatorial;


Manter as precauções durante o contato e aérea para suspender as precauções:
- Necessário mais um 1 PCR;
- O paciente precisa estar assintomático;
- Coleta com intervalo mínimo de 24 horas do primeiro negativo.

3. Paciente de alta com 2 PCR´s negativos e continuidade de tratamento ambulatorial;


Atendimento em Precaução Padrão e paciente com máscara.

4. Paciente positivo em atendimento ambulatorial (QT/Radio)


Manter as precauções durante o contato e aérea.
Necessário 2 PCR´s COVID-19 negativos consecutivos de vias aéreas para suspender as precauções:
- Coletas a partir do 10º dia do início de sintomas;
- Paciente deve estar assintomático por 24 horas, sem uso de antitérmicos neste período;
- Coleta com intervalo mínimo de 24 horas.

ATUALIZADO
Consultório odontológico - oncologia

Procedimentos que geram aerossol: o dentista deve utilizar paramentação completa,


com máscara N95. Realizar desinfecção das superfícies e aguardar 2 horas para liberação
do consultório para o atendimento de outro paciente, mantendo a porta fechada durante
todo o período.
Procedimentos que não geram aerossol ou paciente com PCR para COVID-19 negativo
nos últimos 7 dias antes do procedimento: o dentista deve utilizar máscara cirúrgica,
proteção facial (óculos ou face shield) e luvas. O consultório pode ser liberado
imediatamente para o atendimento de outro paciente após a desinfecção das superfícies.

• Situações especiais:
1. Pacientes sintomáticos respiratórios não devem realizar nenhum tipo de tratamento.
Reagendar a partir de 10 dias da data dos primeiros sintomas;
2. Pacientes com COVID-19 positivo (sintomáticos ou assintomáticos) só devem ser atendidos
após a suspensão das precauções específicas.

Observação: emergências e urgências envolvendo pacientes nas situações especiais 1 e 2


podem ser atendidos em caráter de exceção seguindo a práticas de procedimentos que geram
aerossol.

ATUALIZADO
Pacientes Oncológicos com Indicação de
Internação por suspeita de COVID

Repetir PCR
para COVID a
partir 10° dia*

*Para retirada do isolamento e retorno à especialidade são necessários 2 PCR’s COVID-19 negativos
consecutivos de vias aéreas (intervalo mínimo de 24hs). A coleta deve ocorrer a partir do 10° dia do início
dos sintomas com o paciente assintomático por 24hs, sem uso de antitérmico neste período. Caso o
paciente esteja traqueostomizado ou em ventilação mecânica, a coleta deve ser preferencialmente em
material de secreção traqueal.

ATUALIZADO
Pacientes Oncológicos CONTACTANTES com necessidade de internação

Repetir PCR
para COVID a
após 10 dias*

* Preferencialmente nos quartos de pressão negativa


**Para retirada do isolamento e retorno à especialidade é necessário 1 exame RT- PCR COVID-19 negativo de
vias. A coleta deve ocorrer a partir do 10°dia do último contato com o caso confirmado. Caso o paciente
esteja traqueostomizado ou em ventilação mecânica, a coleta deve ser preferencialmente em material de
secreção traqueal.
ATENÇÃO: Seguir fluxo de suspensão da precaução para imunossuprimido caso o paciente apresente
resultado positivo no intervalo de 10 dias.

ATUALIZADO
Pacientes ASSINTOMÁTICOS internados no
6°A ou 11D

Repetir PCR
para COVID a
partir
10° dia*

ATUALIZADO
*Encaminhar acompanhante assintomático para coleta no I3;
** Para retirada do isolamento e retorno à especialidade são necessários 2 PCR’s COVID-19 negativos
consecutivos de vias aéreas (intervalo mínimo de 24hs). A coleta deve ocorrer a partir do 10°dia do início
dos sintomas com o paciente assintomático por 24hs, sem uso de antitérmico neste período. Caso o
paciente esteja traqueostomizado ou em ventilação mecânica, a coleta deve ser preferencialmente em
material de secreção traqueal;
Atenção para procedimentos que geram aerossolização: Nessas circunstâncias o paciente deve ser mantido
em precaução aérea.
*** Os profissionais devem permanecer sempre de máscara cirúrgica, exceto no atendimento dos pacientes
em precaução aérea .
Pacientes ASSINTOMÁTICOS internados no
6°A ou 11D

Observações:
• Não é necessário a coleta de PCR para COVID-19 para pacientes com programação de internação inferior
à 72hs. Estes pacientes devem ser atendidos empiricamente em Precaução durante o Contato e
Precaução Aérea.

• Pacientes provenientes de transferência interna deverão coletar COVID de vigilância ao serem admitidos
na unidade. Caso tenham coleta prévia, essa poderá ser considerada se tiver sido coletada nas 72hs que
antecederam a transferência;

• Permanece a orientação de restrição de visitas e permanência de acompanhantes quando necessário.


Casos pontuais serão tratados com a liderança da área;

• Acompanhantes deverão ser encaminhados para coleta no I3;

• Acompanhantes que forem afastados por resultados de COVID positivo, deverão ser orientados quanto
ao isolamento social , sinais e sintomas para buscar atendimento médico;

• Entregar carta com orientações aos acompanhantes cujo paciente foi transferido para unidades de
referência de casos suspeitos e confirmados;

• Após a retirada das precauções equipe volta a utilizar máscara cirúrgica em tempo integral.
Pacientes internados no 6°A ou 11D com
desenvolvimento de sintomas durante a internação

Repetir PCR
para COVID a
partir° 10 dia**

*Preferencialmente nos quartos de pressão negativa;

**Para retirada do isolamento e retorno à especialidade são necessários 2 PCR’s COVID-19 negativos
consecutivos de vias aéreas (intervalo mínimo de 24 hs). A coleta deve ocorrer a partir do 10° dia do início
dos sintomas com o paciente assintomático por 24hs, sem uso de antitérmico neste período. Caso o
paciente esteja traqueostomizado ou em ventilação mecânica, a coleta deve ser preferencialmente em
material de secreção traqueal.
ATUALIZADO
Fluxo TMO – Pacientes Contactantes

*PCR para COVID 19: Via coleta Domiciliar


Fluxo TMO – Pacientes Não Contactantes

*PCR para COVID 19: Via coleta Domiciliar


Fluxo TMO – Pacientes que Desenvolvem os sintomas
durante a internação

*Sinais de Gravidade:
• Necessidade de suporte ventilatório;
• Necessidade de Droga vasoativa;
• Diálise
• Outros sinais de deterioração clínica.
TMO – Adendo ao termo de consentimento

Durante a Pandemia o adendo (TCLE para transplantes – COVID-19) deverá ser aplicado junto
ao TCLE do TMO, antes do início do processo de transplante.

Medical Suite - Serviços > Documentos e


Formulários > Consentimento Informado
https://medicalsuite.einstein.br/Servicos/Paginas/c
onsentimentos-informados.aspx

Intranet - Diretoria Médica > Manual do


Prontuário > Termos de Consentimento
http://web.telaviva/home/prontuario/Termos_de_C
onsentimento.htm
Pacientes Oncológicos Submetidos à
procedimentos cirúrgicos

• Não é necessário coleta COVID-19: Procedimentos rápidos como Mielograma, coleta de


LCR e QT Intratecal quando não houver entubação ou uso de máscara laríngea.

• Passagem e retirada de CVC – realizar coleta de PCR COVID-19 – procedimento gerador de


aerossóis se ausência de PCR em paciente internado.

• O PCR para COVID-19 tem validade de 7 dias, tanto para pacientes internados, como
externos.
Fluxo de internação de pacientes com Histórico de COVID + na Onco-Hematologia

*Todos os CTs dos genes presentes no laudo devem ser avaliados


**Paciente deve ser mantido em quarto de pressão negativa e em precaução aérea e contato
Flexibilização de internação de pacientes com Histórico de COVID + na Onco-Hematologia

Observações:

– Pacientes com histórico de COVID-19, que já possuem dois PCRs negativos e estão
internados na Onco-Hematologia devem realizar coletas de vigilância semanal em
duas situações:

• Pacientes submetidos à protocolos terapêuticos com risco e evolução de


Neutropenia (leucócitos<1000);

• Pacientes submetidos à transplante de medula óssea, coletas devem iniciar


durante o condicionamento.
PREMISSAS GERAIS TRANSPLANTE DE
CÉLULAS ÓRGÃOS E TECIDOS

A nota técnica
18/2021/SEI/GSTCO/DIRE1/ANVISA de
26/02/20201 unifica as orientações de
sangue, tecidos, células e órgãos
Doador falecido por parada cardiorrespiratória
• A realização do RT-PCR é opcional, utilizando-se amostras do trato respiratório
superior/inferior coletadas o mais próximo possível do momento da parada, e caso
não seja possível:
A) para tecidos oculares: em até 6 horas após a PCR (se o corpo não for
mantido em refrigeração) ou em até 12 horas (se o corpo for refrigerado dentro de 6
horas após a parada) e
B) para os demais tecidos: em até 15 horas após a PCR (se o corpo não for
mantido em refrigeração) ou em até 24 horas (se o corpo do doador for refrigerado
dentro de 6 horas após a parada).
• No caso de doador falecido em morte encefálica e de doadores vivos, sugere-se a
realização do RT-PCR em amostras coletadas o mais próximo possível do
momento da obtenção do tecido, e caso não seja possível, em até 24 horas antes
da retirada.
• Importante destacar que, até o momento, não existem testes laboratoriais para
detecção do SARS-CoV-2 que sejam validados para uso em amostras de doadores
falecidos em parada cardiorrespiratória. Por essa razão, os resultados obtidos
quando se usa amostras destes doadores são incertos, devendo ser avaliados com
cautela.

Nota técnica nº18/2021/SEI/GSTCO/DIRE1/ANVISA


TRANSPLANTE DE CÉLULAS
HEMATOPOÉTICAS

A nota técnica
18/2021/SEI/GSTCO/DIRE1/ANVISA de
26/02/20201 unifica as orientações de
sangue, tecidos, células e órgãos
Doador de células-tronco hematopoiéticas

Doador Conduta
Em caso de exposição a situações que a) Forem testados por RT-PCR para SARS-CoV-2
impliquem em risco aumentado de infecção duas vezes, com aproximadamente 1 semana
por SARS-CoV-2, ocorrida há menos de 14 de intervalo entre os testes, e forem
dias, os doadores somente poderão ser obtidos resultados negativos; ou
considerados aptos se: b) Caso não seja possível realizar a testagem,
deve-se aguardar, preferencialmente, o
decurso de 28 dias do evento de exposição
para realizar a doação ou 14 dias, no mínimo.
Em caso de confirmação clínico- a) Sejam testados por RT-PCR para SARS-CoV-2
epidemiológica ou laboratorial de infecção duas vezes, com aproximadamente 1 semana
pelo SARS-CoV-2, os doadores devem ser de intervalo entre os testes, obtendo-se
considerados inaptos para doação até que: resultados negativos; ou
b) Caso não seja possível realizar a testagem
deve-se aguardar, preferencialmente, o
decurso de 28 dias do desaparecimento dos
sintomas ou 14 dias, no mínimo.

Nota técnica nº36/2020-CGSNT/DAET/SAES/MS


Segurança da doação células-tronco hematopoiéticas

• Testar todos os doadores por RT-PCR para SARS-CoV-2 cerca de 24h antes da coleta da
medula, sempre que possível, ainda que o doador não tenha sido considerado um doador de
risco aumentado e independente de sintomas;
• Em caso de necessidade médica urgente, sem que haja um doador negativo alternativo, a
decisão por indicar o uso das células de doadores positivos ou com risco aumentado de
infecção por SARS-CoV-2 (potencialmente positivos) cabe ao médico responsável pelo
tratamento do paciente, após análise do risco-benefício do uso das células pelo receptor,
devendo considerar também a opinião técnica das equipes médicas dos serviços onde serão
feitas a coleta e o transplante;
• Ainda que haja indicação médica, a decisão final sobre o uso das células será do paciente,
obtendo-se para tanto a assinatura de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, assinado
pelo receptor ou seus responsáveis legais;
• Suspender as coletas de células-tronco hematopoéticas de sangue de cordão umbilical e
placentário para uso alogênico não-aparentado, pela Rede BrasilCord, enquanto durar o
estado de pandemia de COVID-19.
• Estas recomendações são aplicáveis também aos doadores de linfócitos para infusão (DLI).
• Estas recomendações devem ser consideradas também quando da realização de busca
internacional de doadores, avaliando-se os dados epidemiológicos internacionais para
liberação da importação de unidades de CTH.

Nota técnica nº36/2020-CGSNT/DAET/SAES/MS


Segurança do receptor de células-tronco
hematopoiéticas
• Orientar os candidatos a transplante para que adotem medidas que minimizem o
risco de infecção por SARS-CoV-2, tais como o isolamento domiciliar e adequada
higiene das mãos, por pelo menos 14 dias antes do início do condicionamento;
• Consultas não essenciais devem ser evitadas, adotando-se o uso de telemedicina
quando possível.
• Não realizar qualquer procedimento relacionado ao transplante de células-tronco
hematopoiéticas – tal como a mobilização para coleta por aférese, a coleta por
punção medular e o condicionamento do receptor – antes de realizar criteriosa
análise epidemiológica quanto à presença de evidências clínicas de infecção por
SARS-CoV-2;
• Caso o paciente tenha do contato com pessoa infectada por SARS-CoV-2, deve-se
adiar os procedimentos relativos ao TCTH por 14 dias no mínimo
(preferencialmente por 28 dias);
• Testar os pacientes por RT-PCR para SARS-CoV-2 na pré-admissão, ainda que
assintomáticos, sempre que possível, obtendo-se resultado negativo antes do
início do condicionamento;

Nota técnica nº36/2020-CGSNT/DAET/SAES/MS


Segurança do receptor de células-tronco
hematopoiéticas
• Adiar por 3 meses o transplante de pacientes cujo resultado de RT-PCR
para SARS-CoV-2 der positivo. Se isso não for possível por razões médicas,
adiar por 28 dias, até que o candidato a transplante esteja assintomático e
sejam obtidos dois resultados de RT- PCR para SARS-CoV-2 negativos, com
intervalo de 24 horas entre a realização dos testes;
• Preferencialmente, iniciar o regime de condicionamento do paciente
somente após o recebimento das células pelo centro de transplante. Caso
necessário, recomenda-se que as células sejam criopreservadas, para que
o tempo máximo de 48 horas entre o término da coleta das células e o
início da infusão a fresco não seja ultrapassado. Um intervalo de tempo
superior às 48 horas da coleta, conforme definido pelo estabelecimento
de saúde, poderá ser aceito caso o novo prazo tenha sido devidamente
validado, com comprovação técnico científica acerca da qualidade e
segurança do produto, nos termos da legislação vigente.

Nota técnica nº36/2020-CGSNT/DAET/SAES/MS


TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS SÓLIDOS

A nota técnica
18/2021/SEI/GSTCO/DIRE1/ANVISA de
26/02/20201 unifica as orientações de
sangue, tecidos, células e órgãos
Doador falecido – órgãos, tecidos oculares e pele
Doador Conduta
- Doador com COVID-19 confirmada, ou Contraindicação absoluta para doação de órgãos e tecidos.
- Doador com teste de PCR para SARS-CoV-2 positivo, ou
- Doador com Síndrome Respiratória Aguda Grave sem
etiologia definida e teste laboratorial não disponível;
- Doador com tomografia de tórax sugestiva de infecção pelo
COVID 19, sem coleta de PCR para COVID 19;
- Doador sem TC de Tórax ou PCR para COVID-19.
- Doador sem tomografia de tórax e PCR para COVID-19 Aceitar o órgão (atenção para evolução clínica do receptor
negativo. pois o PCR pode ser negativo).
- Doador que teve contato com casos suspeitos ou - Se o contato ocorreu há menos de 14 dias, descartar;
confirmados com COVID-19; - Se o contato ocorreu há mais de 14 dias, o doador pode ser
validado para doação de órgãos mediante;
a) Resultado de PCR SARS-CoV-2 negativo realizado 24 horas
antes da captação;
Em caso de aceite do enxerto, considerar colocar o receptor
em isolamento respiratório e de contato após o transplante.
- Doador com suspeita clínica, porém com resultado de teste - Se os sintomas ocorreram há menos de 14 dias, descartar;
laboratorial para SARS-CoV-2 negativo . - Se os sintomas cessaram há mais de 14 dias, o doador pode
ser validado para doação de órgãos mediante:
a) Resultado de PCR SARS-CoV-2 negativo realizado 24 horas
antes da captação;
Em caso de aceite do enxerto, considerar colocar o receptor
em isolamento respiratório e de contato após o transplante.

- Doador que teve COVID-19, com regressão completa dos Pode ser validado para doação de órgãos, mediante:
sintomas há mais de 14 dias a) Resultado de PCR SARS-CoV-2 negativo realizado 24 horas
antes da captação.

Nota técnica nº34/2020-CGSNT/DAET/SAES/MS e Consenso de especialistas HIAE


Doador falecido – órgãos, tecidos oculares e pele
Doador Conduta
- Doador com COVID-19 confirmada, ou Contraindicação absoluta para doação de órgãos e tecidos.
- Doador com teste de PCR para SARS-CoV-2 positivo, ou
- Doador com Síndrome Respiratória Aguda Grave sem
etiologia definida e teste laboratorial não disponível;
- Doador com tomografia de tórax sugestiva de infecção pelo
COVID 19, sem coleta de PCR para COVID 19;
- Doador sem TC de Tórax ou PCR para COVID-19.
- Doador sem tomografia de tórax e PCR para COVID-19 Aceitar o órgão (atenção para evolução clínica do receptor
negativo. pois o PCR pode ser negativo).
- Doador que teve contato com casos suspeitos ou - Se o contato ocorreu há menos de 14 dias, descartar;
confirmados com COVID-19; - Se o contato ocorreu há mais de 14 dias, o doador pode ser
validado para doação de órgãos mediante;
a) Resultado de PCR SARS-CoV-2 negativo realizado 24 horas
antes da captação;
Em caso de aceite do enxerto, considerar colocar o receptor
em isolamento respiratório e de contato após o transplante.
- Doador com suspeita clínica, porém com resultado de teste - Se os sintomas ocorreram há menos de 14 dias, descartar;
laboratorial para SARS-CoV-2 negativo . - Se os sintomas cessaram há mais de 14 dias, o doador pode
ser validado para doação de órgãos mediante:
a) Resultado de PCR SARS-CoV-2 negativo realizado 24 horas
antes da captação;
Em caso de aceite do enxerto, considerar colocar o receptor
em isolamento respiratório e de contato após o transplante.

- Doador que teve COVID-19, com regressão completa dos Pode ser validado para doação de órgãos, mediante:
sintomas há mais de 14 dias a) Resultado de PCR SARS-CoV-2 negativo realizado 24 horas
antes da captação.

Nota técnica nº34/2020-CGSNT/DAET/SAES/MS


Doador vivo – órgãos

Doador Conduta
- Doador com COVID-19 confirmada. Contraindicação absoluta para doação de
órgãos e tecidos.

- Doador com suspeita clínica ou cura. Pode ser validado somente 28 dias de
resolução completa dos sintomas clínicos
mediante a: resultado de PCR SARS-CoV-2
negativo realizado 24 horas antes da
captação.
- Doador com suspeita clínica, porém com Pode ser validado para doação de órgãos
resultado de teste laboratorial para SARS-CoV- mediante a: resultado de PCR SARS-CoV-2
2 negativo. negativo realizado 24 horas antes da
captação.

Doadores vivos devem informar o serviço responsável, ao longo do período de até


14 dias após a doação, de qualquer sinal ou sintoma respiratório, a fim de gerenciar
os materiais biológicos distribuídos ou em estoque, bem como o acompanhamento
dos eventuais receptores.

Nota técnica nº34/2020-CGSNT/DAET/SAES/MS


Receptor aguardando transplante – doador vivo ou
doador falecido

• Ainda que o paciente à espera não apresente sinais ou sintomas clínicos de


COVID-19, este deverá realizar a coleta do PCR SARS-CoV-2 durante a avaliação
pré transplante e tomografia de tórax sem contraste;
• Caso o paciente tenha resultado positivo (tanto para tomografia quanto para
PCR), deverá ser temporariamente suspenso da lista de espera e reavaliado
após 28 dias;
• Caso o paciente tenha tomografia de tórax não sugestiva e PCR COVID 19 em
andamento: não contra indica-se o transplante e alocação do paciente em
leito não COVID até o resultado do PCR para COVID-19
• Manter o atendimento a demanda de inclusão em lista, tomando as devidas
providências para minimizar o risco de contágio ou transmissão de
coronavírus;
• Manter o paciente ativo em lista e a atenção à validade dos exames.
• Se não ocorrer o transplante e o receptor for convocado novamente, repetir o
PCR para COVID-19 em 48 horas.
• Pacientes sintomáticos: contra indica-se o transplante.

Nota técnica nº34/2020-CGSNT/DAET/SAES/MS


CIRURGIA
ATUALIZADO

Diretrizes ASA e ANVISA em cirurgias eletivas:


paciente exposto ou confirmado para COVID-19
Paciente Orientação de adiamento
Exposto aos SARS-CoV-2 (contato próximo Adiar o procedimento por pelo menos 14 dias
com alguém infectado pelo SARS-CoV-2) e realizar a coleta de exame pré
Positivo para o SARS-CoV-2 4 semanas
a) Assintomáticos ou com sintomas leves não
respiratórios;
b) Sintomático (por exemplo tosse, dispneia) 6 semanas
que não necessitou de hospitalização;
c) Sintomático E diabético, 8 semanas
imunocomprometido ou hospitalizado
d) Paciente que foi internado em UTI devido à 12 semanas
COVID-19

O prazo de validade do exame molecular pré-operatório é de 90 dias da data da coleta ou do início dos sintomas (o que vier
primeiro).
Um novo exame poderá ser realizado a critério médico caso haja suspeita de recontaminação antes deste prazo caso haja suspeita
clínica.

Adaptado*https://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/servicosdesaude/notas-tecnicas/nota-tecnica-06-2020-gvims-ggtes-anvisa.pdf/view
https://www.asahq.org/in-the-spotlight/coronavirus-covid-19-information/elective-surgery
ATUALIZADO Premissas gerais

VACINA COVID-19 prévia: se possível aguardar 7 dias para agendamento de cirurgia eletiva /
procedimentos na hemodinâmica ou radio-intervenção eletivas*.

• Caso não haja entubação ou uso de máscara laríngea não é necessário coleta
COVID-19. Ex: Mielograma, coleta de LCR e QT Intratecal.
• Oncologia: não realizar recoletas de pesquisa COVID-19 pré-operatório para
passagem de CVC quando PCR já coletado e negativo durante a internação.
• Quanto mais próximo da data da cirurgia a coleta do exame pré operatório for
realizada, melhor.
• D0 é a data da coleta do exame, 7 dias é o tempo máximo de validade do exame.
• Exames moleculares pré operatórios aceitos: NEAR, RT-PCR swab de naso-
orofaringe, RT-PCR em saliva ou painel de patógenos respiratórios com PCR
COVID-19. Não são aceitas sorologias, dosagem de anticorpos neutralizantes ou
testes de antígenos.
• Situações especiais de coleta: quando não houver condições anatômicas ou
mesmo clínicas, será aceito o PCR de saliva, lembrando que o volume mínimo para
a realização do exame é de 2 mL.
*https://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/servicosdesaude/notas-
tecnicas/nota-tecnica-06-2020-gvims-ggtes-anvisa.pdf/view
Recomendações gerais centro cirúrgico
• Não se deve utilizar máscaras N95/PFF2 ou equivalente com válvula de
expiração durante procedimentos cirúrgicos. Essas válvulas permitem a
saída do ar expirado pelo profissional que está usando esse EPI que pode
contaminar o campo operatório, paciente e outros profissionais.
• Objetos pessoais (bolsas, carteiras, chaves, etc.) não devem ser levados
para o ambiente cirúrgico. No caso de aparelhos celulares, o seu uso deve
ser feito de forma bastante criteriosa.
• Para pacientes cirúrgicos, está indicado o uso de máscara cirúrgica para
controle da fonte, durante o fluxo de circulação para o centro cirúrgico,
anestesias locais e após o procedimento para seu local de internação.

Pacientes internados que serão submetidos a vários procedimentos


cirúrgicos invasivos no decorrer da internação, a recoleta de RT-PCR ou NEAR
deverá ser a cada 7 dias, sendo D0 a data da coleta.

http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271858/Nota+t%C3%A9cnica+06-2020+GVIMS-GGTES-
ANVISA/40edaf7d-8f4f-48c9-b876-bee0090d97ae
FLUXO CIRÚRGICO ELETIVO

Reagendamento da cirurgia de acordo com os


Sintomático ou
intervalos das diretrizes da ANVISA. Não
COVID-19
recoletar PCR. Fluxo aerossolização e PO em
PCR ou prévio
ala não COVID-19
Teste NEAR
molecular positivo Agendamento entra em contato no D15,
COVID-19 confirma ausência de sintomas e agenda
pré cirurgia a partir do D31 após o positivo. Não
Assintomático
operatório recoletar PCR. Fluxo aerossolização e PO em
até 96 ala não COVID-19
horas ou 7
dias antes
se Recoleta de exame molecular até 7 dias
pacientes antes do procedimento, sendo que D0 é
de outras a data da coleta
cidades/es Por algum SIM
PCR ou
tados. motivo
NEAR
operacional
negativo Paciente Cirurgia e alocação
houve NÃO PO em fluxo não
Realizar comparece
necessidade exclusivo
a na pré
de adiamento NÃO
cirurgia internação
da eletiva?
com
sintomas?
SIM Cancelar cirurgia
ATUALIZADO FLUXO CIRÚRGICO - URGÊNCIA/EMERGÊNCIA externo e internado

Ct = Cycle treshold = todos os Ct´s dos genes presentes no laudo do PCR devem ser ≥36
PCR ou NEAR
Paciente Precaução positivo ou Manter em ala
sintomático ou aérea e PCR com COVID-19
Cirurgia em
ausência de PCR ou NEAR contato até Ct≤35
sala com
informação de para COVID- resultado de
pressão
antecedentes 19 PCR ou NEAR
negativa Retirar da
clínicos ou COVID- em ala COVID- PCR ou NEAR
precaução e
19 prévio 19 negativo ou
transferir para
PCR com
ala não COVID-
Ct≥36
19

PCR ou NEAR
Precaução Transferir
positivo ou
aérea e para ala
PCR com
PCR ou Cirurgia em contato até COVID-19
Paciente Ct≤35
NEAR para fluxo resultado de
assintomático aerossolização PCR ou NEAR
COVID-19
em ala não PCR ou NEAR negativo
COVID-19 ou PCR com Ct≥36 e
suspender precaução

Caso seja possível levantar o histórico de COVID-19 prévio, com exames laboratoriais ou laudo médico
Cirurgia e
internação no
< 10 dias
PO em fluxo
exclusivo

Cirurgia em Paciente estava Sim PO fluxo exclusivo


> 11 dias em precaução
sala com
e < 90 em domicílio ou
pressão
dias na internação? PO fluxo em ala não
negativa Não
COVID-19
FLUXO CIRÚRGICO – PEQUENOS PROCEDIMENTOS
ATUALIZADO AMBULATORIAIS MDA

Não é necessário realizar a coleta de exame pré operatório em cirurgias ambulatoriais em


MDA – pequeno procedimento = aquele que não envolve anestesia geral e é aplicada apenas
anestesia local, onde não existe internação e o local de realização é ambulatorial, sem
necessidade de máscara laríngea ou entubação.

Realizar o
NÃO procedimento em
PCR positivo para Precaução Padrão
NÃO COVID-19 nos
últimos 10 dias
Realizar o
procedimento em
Paciente COM SIM
Admissão sintomas de COVID- Precaução Aérea
Totem 19 ou outros e Contato
senha sintomas
respiratórios
Reagendar o procedimento a partir do
D11 do exame positivo ou do início
dos sintomas.
SIM Paciente deve estar afebril sem uso
de antitérmicos nas últimas 24 horas
E melhora dos sintomas respiratórios
para a realização do procedimento.
FLUXO CIRÚRGICO ELETIVO – RECÉM NASCIDOS
Cirurgia eletiva
seguir as
recomendações da
RT-PCR para ANVISA e ASA.
COVID-19 do
Mãe com RT-
RN com algum
PCR para
resultado
COVID-19 Cirurgia de urgência e RN em precaução
positivo
positivo e RN emergência por COVID-19?
com 2 coletas
de PCR
COVID-19: 48 RT-PCR do RN
horas e 5 dias negativos Não Sim

Mãe com RT- Cirurgia e PO Cirurgia e PO


PCR para Realizar a em ala não em ala COVID-
COVID-19 cirurgia do RN COVID-19 19
negativo
Hemodiálise
Fluxograma Hemodiálise – Paciente Suspeito/Confirmado para SARS-CoV 2
COVID Assinto
Atendimento
mático Sim
positivo em Precaução
após 14
por 20 dias dias?
Colher PCR COVID 19
Paciente e/ou outros testes Colher PCR COVID 19
deve diagnósticos (painel
Sim usar viral ou PCR para
máscara influenza). Não
cirúrgica Considerar tratamento
para influenza. Resultado
Iniciar atendimento em Atendimento em negativo?
Precaução Específica Precaução até cessar
SINTOMAS para COVID-19 sintomas p/ iniciar fluxo
RESPIRATÓRI de coleta
OS Sim
INFECCIOSOS COVID negativo Manter a
AGUDOS e outros Vírus Precaução
COM OU SEM Aerossol +
respiratórios Não
FEBRE Contato
Positivo Colher Novo
Aguardar 7 dias
PCR COVID 19
Colher PCR
pós 48 h da
COVID-19
Não é Seguir as primeira coleta
necessário Precauções / Sim
coletar PCR Critérios de
Não suspensão Resultado
COVID -19-
Manter conforme Política negativo? Resultado
máscara Institucional negativo?
cirúrgica

Manter Precaução Padrão para paciente


Não Sim
assintomática que teve contato com caso
CONFIRMADO e não coletar COVID-19
Suspender a
Se inicio de sintomas instituir Precaução Precaução
Específica e seguir fluxo para suspeita de Manter Máscara
COVID-19. Cirúrgica no paciente
Centro de Reabilitação
AÇÕES DE SEGURANÇA PARA TRIAGEM DE PACIENTES NA RECEPÇÃO - CENTRO DE REABILITAÇÃO

Paciente relata > 10 dias do


diagnóstico clínico,
Paciente sinaliza Recepção aciona assintomático, afebril, sem uso
Paciente
no totem que já enfermagem para de antitérmicos nas últimas 24
imunossuprimido?
teve COVID-19 triagem* horas, independente do último
resultado de PCR para COVID-
19 positivo ou negativo.
Liberar para
atendimento
presencial a partir
do 11º dia *
Entregar pedido médico Paciente com > 10 dias do
para coleta de PCR diagnóstico clínico e 2
< 10 dias do diagnóstico clínico,
(monitorar resultados e resultados de PCR para COVID-
sem sintomas no momento do
entrar em contato com o 19 negativo com intervalo
agendamento, orientar
paciente) mínimo de 24hs?
aguardar até completar 20 dias
e sugerir
Telereabilitação
Resultado do 2º
PCR negativo ?

Entregar novo pedido médico para


coleta de PCR com intervalo mínimo
de 24 horas após o último resultado.
Liberar para Necessário 2 resultados negativos
atendimento consecutivos para liberar atendimento ATUALIZADO
presencial** presencial

*A triagem de enfermagem será realizada em local apropriado seguindo recomendações de segurança da SCIH.
**Todo paciente em terapia presencial deverá obrigatoriamente utilizar máscara cirúrgica descartável durante o atendimento .
Recomendações para Atendimentos Presenciais
Centro de Reabilitação

✓ O uso de máscaras é obrigatório durante todo o atendimento tanto para


o paciente como para o profissional;
✓ É recomendado que o profissional utilize máscara N95 durante o
atendimento que ofereça risco de geração de aerossol;
✓ Para o paciente a máscara utilizada é a máscara cirúrgica ou N95 sem
válvula. (Não é permitido a utilização de máscara de tecido do próprio
paciente ou outras similares);
✓ É importante estimular a higiene de mãos pelo paciente antes do uso de
cada equipamento. Atenção, esta ação não exclui a necessidade de
limpeza do ambiente pelo profissional responsável pelo atendimento.
✓ Mantenha distância recomendada entre pacientes rodiziando, se
possível, o uso de equipamentos em uma mesma área (ginásio da
cardio).
✓ Após a terapia realizar a limpeza e desinfecção dos objetos e encaminhar
ao seu local de guarda.
Atendimento Fonoaudiológico
Fluxograma de avaliação e seguimento fonoaudiológico
• Avaliação e seguimento fonoaudiológico com objetivo de reintrodução/manutenção segura
da dieta VO e evolução da consistência alimentar no curso da internação, favorecendo
desmame de SNE e consequentemente o processo de alta/desospitalização.
Paciente
• Na UTI: avaliação fonoaudiológica após pelo menos 24h de extubação.
COVID-19 • Nos pacientes com COVID-19 positivo, há recomendação da não realização de exercícios de
confirmado ou trato orofaringolaríngeo devido à produção de aerossóis em áreas sem pressão negativa.
suspeito • Nestes pacientes, o foco será em terapia funcional e orientações à equipe multiprofissional e
ao paciente relacionadas a segurança da ingestão via oral e comunicação, até a negativação da
COVID-19, evitando intervenções não essenciais em detrimento aos riscos.
• Após a negativação da COVID-19, a terapia envolvendo exercícios do trato orofaringolaríngeo
pode ser realizada, respeitando as condições respiratórias e presença de fadiga. Atenção ao
fluxo de orientações/encaminhamentos relacionados a permanência de quadros de alteração
vocal persistentes

•Avaliação e seguimento fonoaudiológico visando terapia de deglutição para reintrodução


Paciente segura da dieta VO, adaptação e liberação de válvula de fonação ou outros dispositivos de
traqueostomizado comunicação (como fonação supra-cuff), que envolvam a necessidade de desinsuflação do
COVID-19 cuff: SOMENTE quando paciente estiver nebulizando, ou caso necessite ainda de VM ou VNI
confirmado somente desde que esteja com PCR negativo.
ou • Se necessário, sugerir a equipe médica, medidas xerostômicas mediante a evidência de
suspeito acúmulo de saliva em cavidade oral ou evidência de saída de saliva peri ou pela cânula, já que
a intervenção fonoaudiológica estará limitada neste momento e não terá resultados imediatos.
• Orientar a utilização de dispositivos de Comunicação Suplementar e/ou Alternativa de baixa
ou alta tecnologia, se necessário e possível.
Atendimento Fisioterapia
Fluxograma de avaliação e seguimento fisioterapia
• Leitos de pressão negativa – Procedimentos que geram aerossóis
podem ser realizados.
Paciente
• Leitos sem pressão negativa – Evitar os procedimentos que geram
COVID-19
aerossóis, no entanto, autorizado quando não há disponibilidade
confirmado ou de leitos com pressão negativa (Exemplo: cateter de alto fluxo,
suspeito máscara reinalante com bag a 100%, ventilação não invasiva).
Equipe 100% em uso de máscara N95.
• Dispositivos utilizados durante a internação – realizar a limpeza
e desinfecção externa.

• Procedimentos que geram aerossóis: placa de aéreas na porta e


Paciente não precaução evoluída em prontuário.
suspeito de • Atendimento com N95, óculos.
COVID-19 e sem • Procedimentos que possuem possibilidade de exposição a materiais
sintomas
respiratórios biológicos (Ex: aspiração) – máscara N95 e Face Shield.
• Atentar para as particularidades da estrutura física da oncologia.
Oxigenioterapia em Pediatria

• Máscara não reinalante ou cateter nasal.

• VNI – em ventilador com circuito fechado e filtros insp/exp


+ filtro umidificador.

• IOT – com videolaringoscópio; evitar uso BVM; aspiração


em sistema fechado.

• Pacientes em uso de cateter nasal de alto fluxo,


independentemente da suspeita ou confirmação do
diagnóstico de COVID-19, utilizar EPI´s para Precaução
aerossóis.
Medicina Diagnóstica e Consultórios
ATUALIZADO Fluxograma Paciente Suspeito – MDA
Coleta de PCR ou sorologia para COVID-19

Profissional de saúde utiliza


Paciente sintomático paramentação completa para a
(sintomas coleta.
Coleta de PCR para respiratórios com ou Paciente retira a máscara cirurgia
COVID-19? sem febre) apenas para o procedimento.
Equipe OU Após a coleta o box pode ser
Paciente com assistencial Assintomático liberado imediatamente. Após
Paciente permanece
pedido para PCR confirma os limpeza concorrente.
de máscara cirúrgica
em tempo real sintomas ou
durante todo
ou sorologia história de
período de
para detecção diagnóstico
permanência na
do Coronavírus de COVID-19 Profissional de saúde e
Instituição. Paciente sintomático
(COVID-19) nos últimos paciente utilizam máscara
10 dias Coleta de sorologia (sintomas
cirúrgica durante todo
para respiratórios com ou
procedimento.
COVID-19? sem febre)
Após a coleta o box pode ser
OU
liberado imediatamente após
Assintomático
limpeza concorrente.

ATENÇÃO:
- O mesmo fluxo deve ser seguido nas unidades de Pronto Atendimento;
- Os profissionais devem utilizar para a coleta do PCR a paramentação indicada neste
manejo (sempre trocar avental e luvas entre pacientes);
- Necessário separar o local coleta de sintomáticos e assintomáticos;
- Priorizar a coleta de PCR em ambiente com pressão negativa.
Fluxograma Paciente Suspeito COVID-19
MDA e Consultórios
Identificação dos Sintomas no Totem de Senhas
ATUALIZADO
Instituir
SINTOMAS SIM Precaução Realizar exame
Paciente Equipe RESPIRATÓRIOS Contato e diagnóstico ou
sinaliza administrativa: INFECCIOSOS Aerossol consulta
Equipe
sinais e oferecer máscara AGUDOS
assistencial
sintomas de cirúrgica, orientar COM OU SEM
confirma
infecção no higiene das mãos e FEBRE?
sintomas
totem de acionar equipe PCR POSITIVO Realizar exames conforme
senhas assistencial NOS ÚLTIMOS NÃO protocolo institucional ou
10 DIAS? atendimento médico

1) Agendamento de exames no Call Center:


Questionar se diagnóstico prévio de COVID-19, para os casos positivos reagendar o exame para após 10 dias.

2) Pacientes com quadro respiratório ou COVID- 19 positivo na admissão identificado na recepção, seguir fluxo acima.
O paciente deve permanecer com máscara cirúrgica durante todo o atendimento.
Caso o paciente permaneça sem máscara ou com máscara sem supervisão é obrigatório aguardar 2h para liberação do box/sala.
Na presença de pressão negativa, os atendimentos podem ser simultâneos após a limpeza e desinfecção das superfícies.

3) Não recomendamos que pacientes com quadro respiratório ou COVID- 19 positivo nos últimos 10 dias realizem exames diagnósticos que
englobem procedimentos que geram aerossol, exemplos: intubação, broncoscopia, endoscopia, teste de função pulmonar, Eco
transesofágico. Caso estes exames diagnósticos sejam realizados, por conta de urgência, será necessário aguardar 2h para liberação do
box/sala, considerar agendar para o último procedimento do dia. Pacientes COVID-19 positivos podem ser atendidos na sequência após a
limpeza concorrente.
Na presença de pressão negativa, os atendimentos podem ser simultâneos após a limpeza e desinfecção das superfícies.
FLUXO CIRÚRGICO – PEQUENOS PROCEDIMENTOS
AMBULATORIAIS MDA

Não é necessário realizar a coleta de exame pré operatório em cirurgias ambulatoriais em


MDA – pequeno procedimento = aquele que não envolve anestesia geral e é aplicada apenas
anestesia local, onde não existe internação e o local de realização é ambulatorial, sem
necessidade de máscara laríngea ou entubação.

ATUALIZADO Realizar o
Exame diagnóstico NÃO procedimento em
positivo (molecular Precaução Padrão
NÃO ou antígeno) para
COVID-19 nos
últimos 10 dias? Realizar o
procedimento em
Paciente COM SIM
Admissão sintomas de COVID- Precaução Aérea
Totem 19 ou outros e Contato
senha sintomas
respiratórios
Reagendar o procedimento a partir do 11º dia do
início dos sintomas ou do exame positivo.
Paciente deve estar assintomático nas últimas 24
SIM
horas, afebril e sem uso de antitérmicos nas
últimas 24 horas a para a realização do
procedimento.
Ambulatório CPAP, BIPAP e Polissonografia
ambulatorial
Exame de CPAP, BIPAP ou Polissonografia
agendados

ATUALIZADO Paciente retira senha no totem

Paciente suspeito ou
Sim confirmado para Não
COVID-19 nos últimos
10 dias?
Realizar o exame
Reagendar o procedimento a
partir do 11º dia do início dos
sintomas ou do resultado positivo. Exame com CPAP Exame sem CPAP
Paciente deverá estar Exame com BIPAP
assintomático e afebril sem uso de
antitérmicos nas últimas 24 horas
para a realização do exame. Precaução aérea -
utilizar máscara N95 e
óculos de proteção
durante o Precaução Padrão
atendimento.
Sala liberada para
Não é necessário
exame subsequente
aguardar 2 horas para o
após limpeza
exame subsequente,
concorrente.
limpeza concorrente.
Fluxo para polissonografia paciente
internado
Exame de polissonografia agendado

Paciente suspeito**
Sim ou confirmado para Não
COVID-19?

Realizar o exame Realizar o exame

Utilização
ou não de Utilização de CPAP?
CPAP

Sim Não
Realizar o exame em Precaução
aérea e contato com paramentação Precaução aérea* Precaução padrão
completa e pressão negativa Utilizar máscara N95 e óculos Utilizar máscara cirúrgica
de proteção durante o durante o atendimento
atendimento.

* AVISAR ENFERMAGEM SOBRE A COLOCAÇÃO DA PLACA AÉREA


** CASO PACIENTE EM ÁREA NÃO COVID E QUADRO RESPIRATÓRIO, SOLICITAR PCR PARA
COVID-19 E TRANSFERIR PARA ÁREA COORTE. AGUARDAR RESULTADO DE PCR PARA A
REALIZAÇÃO DE EXAMES QUE GEREM AEROSSÓIS
Fluxo para polissonografia no
Domicílio
Equipe assistencial entra em contato com o paciente e aplica o questionário sobre sinais e sintomas para o paciente
e acompanhantes.
- Nas últimas 48 horas você apresentou um ou mais sintomas sugestivo de doença infectocontagiosa ou COVID-19?
- Febre acima de 37,8ºC? Sensação de febre ou calafrios?
- Tosse? Dor de garganta? Falta de ar? Diarreia?

Apresenta sinais e
Sim Não
sintomas?
Realizar o exame em domicílio

Reagendar o exame
após melhora clínica. Utilização de CPAP?
Paciente deve estar
assintomático nas Sim Não
últimas 24 horas para a
Manter precaução aérea - Manter precaução padrão
realização do exame.
utilizar máscara N95 e Utilizar apenas máscara
óculos de proteção durante cirúrgica durante o
o atendimento. atendimento
Paramentação – Equipe COLETA DOMICILIAR
A coleta domiciliar é uma extensão do cuidado hospitalar.

• Uso de propés: apenas para equipe COLETA domiciliar – entendimento que o calçado
pode trazer sujidade ao domicílio.
– Boa prática permanente, hábito de retirada do calçado em alguns domicílios por
hábito.

• Coleta de PCR ou sorologia COVID-19: paramentação completa:


– Óculos
– Gorro
– Máscara n95
– Avental
– Luvas
– Propés

• Outros exames:
– máscara cirúrgica
– óculos
– Luvas
– Propés
Residencial Israelita Albert
Einstein – Instituição de longa
permanência
Fluxograma Residencial Israelita Albert Einstein – instituição de longa permanência

Retirada da Precaução Residencial: 20º dia, 24 horas de ausência de sintomas


ou uso de antitérmicos E 2 PCR´s negativos com intervalo mínimo de 24 horas.
COVID-19
Equipamentos de Proteção Individual
Precauções Específicas
Obrigatório instituir Precaução durante o
Contato e Precaução Aérea para o atendimento
de casos suspeitos ou confirmados de COVID-19
Precaução durante o Contato e Precaução Aérea
para o atendimento de casos suspeitos ou confirmados de COVID-19

Obrigatório uso de avental descartável, luvas, máscara N95 e


óculos de proteção. Em algumas situações utilizar avental
impermeável e gorro (vide tabela a seguir).
EPI´s para o atendimento de
pacientes suspeitos ou confirmados
de COVID-19 por local de
atendimento, categoria profissional
e atividade

A paramentação completa não é suficiente sem a correta higiene das mãos.


Fique atento e higienize as mãos nos momentos corretos!

Atenção aos 5 momentos de higienização das mãos com o uso de luvas.

OMS, Ministério da Saúde e CDC


Paramentação – Suspeitos ou
não de COVID-19
Para qualquer situação, ou seja, suspeita ou não de COVID-19, o profissional que
realiza ou participa dos procedimentos a seguir deverão utilizar paramentação
completa (Máscara N95, protetor facial (Face Shield), gorro, avental impermeável e
luvas de procedimento). Atenção aos momentos de necessidade de uso de luvas de
procedimento (ex: entubação) ou luva estéril (ex: aspiração).
• Intubação, extubação e procedimentos relacionados;
• Endoscopia
• Broncoscopia;
• Indução de escarro;
• Realização de traqueostomia;
• ECO transesofágico;
• Atendimento cirurgião dentista;
• Todos procedimentos cirúrgicos/invasivos de pacientes sob ventilação mecânica.

EXCEÇÃO: RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR ALA NÃO COVID-19: MÁSCARA N95,


ÓCULOS E LUVAS DE PROCEDIMENTO.
Procedimentos que geram aerossolização em pacientes
assintomáticos em áreas não COVID-19

• Paramentação de profissionais (enfermagem ou fisioterapia) que realizam a aspiração


orotraqueal em áreas não COVID-19.
– Face Shield
– N95
– Luva estéril

• Instituir Precaução aérea para pacientes que realizam procedimentos que geram
aerossol: CPAP, BIPAP (intermitente, contínuo ou noturno), inalação, nebulização, e
Venturi.
– Placa de precaução aérea na porta e sinalização no prontuário eletrônico;
– Máscara N95 e Óculos;
– Acompanhante com N95.
– Oncologia 6º - alocar os pacientes de acordo com as seguintes prioridades:
1. Quartos com pressão negativa (650 ou 657);
2. Demais quartos do 6º oeste;
3. Oncologia 11º D.
Atenção: pacientes que realizam procedimentos que geram aerossol não devem
ficar nos quartos do 6º leste.

Pacientes que necessitam de CPAP, BIPAP ou ventilação não invasiva com diagnóstico suspeito ou confirmado
de COVID-19 devem ser alocados de preferência em leitos de pressão negativa.
EPI´s para o atendimento de pacientes suspeitos ou confirmados de COVID-19
Local de Categoria
Atividade EPIs necessários no HIAE
atendimento profissional
Máscara N95
Cuidados gerais e consultas Avental de isolamento
médicas ambulatoriais Luvas de procedimento
Óculos de proteção
Se grandes volumes de fluidos
Máscara N95
Equipe corporais como: banho, troca
Avental de impermeável
multiprofissional. de fralda, higiene íntima,
Luvas de procedimento
Equipe de cuidado com feridas,
Gorro
transporte, clique endoscopia, diálise e ECMO; e
Protetor facial face shield
aqui. em situações que gerem
Óculos de proteção se não houver face
aerossol como IOT, aspiração,
Quarto/box/sala de shield disponível
ventilação não invasiva, RCP,
exame do broncoscopia, ECO
paciente/consultório Banho: utilizar luva manga longa
transesofágico, cirurgias e
médico descartável
procedimentos invasivos
Máscara N95
Avental de isolamento
Luvas de procedimento
Óculos de proteção ou protetor facial
Limpeza concorrente e Gorro (para limpeza de teto e parede)
Equipe de higiene
terminal
Atenção: a equipe de higiene NÃO deve
realizar limpeza concorrente
concomitantemente ao momento de
atendimento assistencial.
EPI´s para o atendimento de pacientes suspeitos ou confirmados de COVID-19

Local de atendimento Categoria profissional Atividade EPIs necessários no HIAE


Máscara N95
Observação: utilizar utensílios e
bandejas descartáveis, que serão
Copeiros Ao entrar no quarto descartados no quarto após o uso.
A copeira não deve entrar em
contato com o paciente ou as
superfícies do quarto.

Máscara N95
Engenharia clinica ou Avental de isolamento
Ao entrar no quarto
manutenção Luvas de procedimento
Quarto/box/sala de exame Óculos de proteção
do paciente Área COVID-19: utilizar N95
Avental de isolamento
Observação: recomendado que o
acompanhante deverá sair do
quarto durante os procedimento
Acompanhantes e Ao entrar no quarto geradores de aerossóis.
visitantes Desencorajar a saída do leito e
utilizar a máscara cirúrgica quando
necessário transitar nas áreas
comuns.
Luvas apenas nos momentos de
contato com material biológico.
EPI´s para o atendimento de pacientes suspeitos ou confirmados de COVID-19
Local de atendimento Categoria profissional Atividade EPI´s necessários no HIAE
Máscara N95
Triagem Enfermeiro Avaliação primária
Óculos de proteção

Máscara N95
Transporte de pacientes com Óculos de proteção
Equipe multiprofissional suspeita ou confirmação de COVID- Gorro (se procedimentos que gerem
19 aerossóis ou exposição a grandes
volumes de fluidos)

Apenas dirigir o veículo e cabine do Máscara cirúrgica


motorista separada e fechada Manter distância de 1 metro.
Apenas dirigir o veículo e cabine
Máscara N95
aberta
Máscara N95
Ambulância Motorista
Avental de isolamento
Luvas de procedimento
Ajudar na assistência ou
Óculos de proteção
manipulação do paciente
Gorro (se procedimentos que gerem
aerossóis ou exposição a grandes
volumes de fluidos)

Máscara N95
Avental de isolamento
Equipe de higiene Limpeza da ambulância Luvas de procedimento
Óculos de proteção ou protetor facial
Gorro (para limpeza de teto e parede)
EPI´s para o atendimento de pacientes suspeitos ou confirmados de COVID-19

Local de atendimento Categoria profissional Atividade EPI´s necessários no HIAE

Gorro
Máscara N95
Coleta de amostra de swab de vias
Coleta Profissional da coleta Avental
respiratórias
Luvas
Óculos de proteção ou Face Shield

Gorro apenas se geração de aerossóis


Máscara N95
Manipulação de amostra de Manipulação de amostras
Laboratório Avental
secreção de vias aéraes respiratórias
Luvas
Óculos de proteção ou Face Shiedl

Qualquer atividade que não envolva o Máscara cirúrgica. Deve ser trocada se
Outras áreas Todos os profissionais paciente com suspeita ou confirmação presença de sujidade, umidade ou a
de COVID-19 cada 6 horas.*

Qualquer atividade administrativa que Máscara cirúrgica . Deve ser trocada


Áreas administrativas Todos os profissionais não envolva o paciente com suspeita se presença de sujidade, umidade ou
ou confirmação de COVID-19 a cada 6 horas.*

Obs: se durante a assistência houver a contaminação da roupa, seguir o fluxo institucional de solicitação de privativo para substituição em seu
plantão

*https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/non-us-settings/emergency-considerations-ppe.html
MÁSCARA N95
MÁSCARA N95

INDICAÇÃO

- Para profissionais que prestam


assistência direta a pacientes com
suspeita ou confirmação de COVID-
19;
- Para qualquer profissional que
necessite entrar em áreas de coorte.
MÁSCARA N95

O QUE É UMA ÁREA DE COORTE?


É uma ala ou unidade destinada
exclusivamente para o atendimento de
pacientes com suspeita ou confirmação de
determinada doença infectocontagiosa,
como por exemplo a COVID-19.

Os profissionais devem colocar a


máscara N95 antes de entrar nas áreas
de coorte e retirá-la apenas ao sair.
ATUALIZADO MÁSCARA N95
ATENÇÃO
• Áreas que não são coorte, os profissionais devem colocar a máscara N95 antes de entrar no quarto/box,
retirá-la após fechar a porta, estando fora do quarto/box, no corredor.
• Áreas de coorte, os profissionais devem colocar a máscara N95 antes de entrar nas áreas de coorte e
retirá-la apenas ao sair.

• Essa máscara é de uso individual.

• Durabilidade: TROCAR A CADA 7 DIAS (independentemente do número de usos) OU ANTES SE MAL


FUNCIONAMENTO / SUJIDADE / PERFURAÇÃO.

• Obrigatoriamente a máscara N95 deve cobrir nariz e boca e não deve possuir válvula exalatória.

• A presença de pelos faciais na zona de contato com o rosto permite a penetração de patógenos na zona
de selagem do rosto, reduzindo drasticamente sua capacidade de proteção.
MÁSCARA N95
ATENÇÃO
• É proibido deixar a máscara N95 pendurada no pescoço,
bolso ou crachá.
• Nunca utilize uma máscara cirúrgica por baixo ou por cima
da máscara N95, pois prejudicará a vedação/ ajuste na face.
MÁSCARA N95

CUIDADOS NA COLOCAÇÃO
1. O profissional deve higienizar as mãos,
moldar o apoio para o nariz usando os dedos
de ambas as mãos para ajustar ao formato de
seu nariz;
2. Após colocar a máscara N95 deve-se realizar
o teste de posicionamento adequado. Faça a
expiração e inspiração certificando-se de que a
máscara está devidamente ajustada à sua face.
Se for detectado algum escape de ar ajuste a
posição da máscara e do suporte do nariz. Faça
o teste novamente, até que esta esteja ajustada
adequadamente.
MÁSCARA N95
CUIDADOS NA RETIRADA
1. O profissional deve higienizar as mãos, segurar e
remover o elástico inferior;
2. Segurar e remover o elástico superior;
3. Remover a máscara segurando-a pelos elásticos,
sem tocar na parte interna ou frontal externa;
4. Guardar em saco plástico com furos (tipo
fichário) identificado com nome do profissional e
higienizar as mãos;
5. O saco plástico deve ser trocado a cada
utilização;
6. As máscaras nos sacos plásticos podem ser
armazenadas em armários, gavetas e recipientes
rígidos e passíveis de limpeza. Em qualquer um
deste locais as máscaras devem ser armazenadas
de forma que se mantenham íntegras. Se opção for
o recipiente rígido, a tampa deve possuir furos
permitindo a ventilação.
ÓCULOS DE PROTEÇÃO

PROTETOR FACIAL
ÓCULOS DE PROTEÇÃO
INDICAÇÃO
- Para todos os profissionais que prestam assistência
direta a pacientes com suspeita ou confirmação de
COVID-19.

- Não devem ser pendurados no pescoço ou circular


fora das unidades assistenciais.

- Cordão de silicone para propiciar a limpeza.

- Para colaboradores que utilizam óculos de grau,


utilizar o óculo de proteção de sobrepor.

- Modelo deve possuir CA – Certificado de


Aprovação emitido pelo Ministério do Trabalho.

- Óculos e lentes de contato pessoais não são


consideradas proteção ocular adequada.
ÓCULOS DE SOBREPOR

- Modelo
diferenciado com
ajuste lateral.

- Deve ser bem


encaixado para
não haver risco de
cair da face.
PROTETOR FACIAL (FACE SHIELD)

INDICAÇÃO
- Para todos os profissionais que prestam
assistência direta a pacientes com suspeita
ou confirmação de COVID-19, sempre que
houver exposição a GRANDES volumes de
fluidos e em situações que gerem
aerossóis.

- O protetor facial é colocado em


substituição ao óculos de proteção e tem
a intenção de proteger a máscara N95 em
sua parte externa e algumas áreas da face
contra materiais biológicos.
Exemplos de uso da Face Shield:
• Intubação orotraqueal;
Recomendamos o uso do protetor • Banho no leito;
facial “FACE SHIELD”, avental • Suporte dialítico;
impermeável e gorro no • Troca de fralda em pacientes com diarreia;
ATENDIMENTO DE CASOS • Ressuscitação cardiopulmonar;
SUSPEITOS OU CONFIRMADOS • Suporte ECMO;
para o SARS-CoV-2 sempre que • Higiene íntima;
houver exposição a GRANDES • Cuidado com feridas;
volumes de fluidos e em situações • Endoscopia e broncoscopia;
que gerem aerossóis. • Diálise;
• Aspiração orotraqueal;
• Ventilação não invasiva;
• Indução de escarro;
O Face Shield é colocado em • Realização de traqueostomia;
substituição ao óculos e tem a • RCP;
intenção de proteger a máscara • ECO transesofágico;
N95 em sua parte externa contra
• Todos procedimentos cirúrgicos/invasivos;
materiais biológicos.
• Atendimento odontológico.

Nas demais situações assistenciais utilizar máscara N95, luvas, avental de


isolamento e óculos de proteção.
AVENTAL DE ISOLAMENTO
AVENTAL DE ISOLAMENTO
INDICAÇÃO
- Para todos os profissionais que prestam
assistência direta a pacientes com
suspeita ou confirmação de COVID-19
- O avental funciona como barreira ao
entrar em contato direto com o paciente,
superfícies, mobiliários e equipamentos.

ESPECIFICAÇÕES
- Gramatura mínima de 40g e repelente a água.
- Punho (preferência) ou elástico.
- Comprimento mínimo abaixo do joelho.
- Tira abdominal saindo de frente para trás.
- Tira para amarração no pescoço.
AVENTAL DE ISOLAMENTO
ATENÇÃO
• As tiras do avental deverão ser amarradas na região do pescoço e da
cintura, sempre na parte de trás, para evitar que o avental escorregue
durante o cuidado;
• O avental nunca deve ser reutilizado. O profissional que permanecer
durante todo o plantão prestando assistência ao paciente deve descartar o
avental a cada uso no lixo infectante.

Substitua o avental de isolamento pelo avental impermeável sempre que houver risco de
exposição a GRANDES volumes de fluidos e em situações que gerem aerossóis.
AVENTAL DE ISOLAMENTO
ATENÇÃO

É proibido sair do ambiente do paciente utilizando o avental.


Nunca utilize o avental no corredor ou posto de enfermagem.
Sempre retire o avental dentro do quarto/ box ou na antecâmara
quando houver.
LUVAS DE PROCEDIMENTO
LUVA DE PROCEDIMENTO
INDICAÇÃO
- Para todos os profissionais que prestam
assistência direta a pacientes com suspeita ou
confirmação de COVID-19

- A luva funciona como barreira ao entrar em


contato direto com o paciente, superfícies,
mobiliários e equipamentos.

- A utilização de duas luvas com objetivo de


reduzir risco de contaminação não está indicada,
pois pode passar a falsa sensação de proteção, já
que é sabido o potencial de contaminação através
de microporos da superfície da luva, além de
tecnicamente poder dificultar o processo de
remoção. O mais importante é a higienização das
mãos nos 5 momentos mesmo com o uso de
luvas.
LUVA DE PROCEDIMENTO
ATENÇÃO
• As luvas deverão ser colocadas e fixadas sobre a extremidade do
avental;
• Elas deverão ser retiradas antes da retirada do avental. Com o dedo
indicador, puxar pela parte interna do elástico da luva retirando-a
pelo avesso.

TROQUE AS LUVAS entre procedimentos em um mesmo paciente


quando uma nova indicação de higiene das mãos ocorrer.
LUVA DE PROCEDIMENTO
ATENÇÃO

Antes colocar as
luvas

Imediatamente
após retirar

Lembre-se: o uso de luvas NÃO SUBSTITUI a higiene das mãos e os 5


momentos devem ser aplicados.
Orientações no uso de Luvas Plástica de Cano Longo – Fluxo exclusivo
✓ Indicação: banho e higiene íntima.
Antes do procedimento:

Durante ou após o procedimento:


Sempre que houver necessidade de trocar as luvas realizar a troca das 3 luvas.
Ex.: troca de sítio anatômico; após contato com fluídos corporais etc.

O uso das luvas não substitui a higiene das mãos.


LUVA DE PROCEDIMENTO
ATENÇÃO
É proibido sair do ambiente do paciente utilizando luvas de
procedimento ou a utilização de 2 luvas sobrepostas.
Nunca utilize a luva no corredor ou toque nas maçanetas das portas
com as mãos enluvadas.

Lembre-se:
a luva de procedimento
sempre será o último EPI a
ser colocado e o primeiro a
ser retirado!
GORRO DESCARTÁVEL
GORRO DESCARTÁVEL

INDICAÇÃO
- Para todos os profissionais que prestam assistência
direta a pacientes com suspeita ou confirmação de
COVID-19, sempre que houver exposição a GRANDES
volumes de fluidos e em situações que gerem
aerossóis.
- É vetado o uso de toucas de pano.
- É vetado o uso de toucas fora das áreas coorte.
- Está autorizado o uso da touca entre pacientes
durante o mesmo plantão em área COVID-19,
contanto que a mesma esteja limpa (ANVISA).
- Descarte a touca após cada atividade assistencial de
acordo com a Sequência de Colocação e Retirada de
EPI´s.

ATUALIZADO
MÁSCARA CIRÚRGICA

No contexto da pandemia de COVID-19, máscaras possuem


o intuito de:
1 - bloquear partículas da via aérea do usuário para o
ambiente junto com microrganismos que as mesmas
carreiam, como vírus e bactérias.
2 – redução da exposição do usuário através da filtração de
partículas presentes no ambiente.

https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/more/masking-science-sars-cov2.html
MÁSCARA CIRÚRGICA
INDICAÇÃO
- TODOS OS profissionais da instituição que NÃO
ESTÃO na assistência direta a pacientes com
suspeita ou confirmação de COVID-19:
– Trocar a máscara cirúrgica duas vezes ao dia -
momento de refeição/descanso, ou se a
máscara estiver úmida, suja ou a cada 4 a 6
OU horas.*

- Pacientes durante o transporte para entre


setores/unidades. Não deve ser utilizado por
crianças menores de 2 anos, pessoas com
problemas respiratórios ou insuficiência
respiratória.

https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/non-us-settings/emergency-considerations-ppe.html*
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/infection-control-recommendations.html
MÁSCARA CIRÚRGICA
ATENÇÃO
Obrigatoriamente a máscara cirúrgica deve cobrir nariz e boca.
Se necessário, dê um nó nas alças das orelhas para minimizar os
espaços entre a máscara e a face.

A máscara cirúrgica deve possuir 3 camadas: 2 externas impermeáveis 1


interna (elemento filtrante). Elemento filtrante deve possuir EFP >98% e
BFE >95%
Parte colorida é externa por convenção, sem RISCO ao usuário caso faça
o contrário
MÁSCARA CIRÚRGICA
ATENÇÃO
- A mesma máscara pode ser utilizada para o atendimento de mais de um
paciente, desde que o profissional não retire ou toque na mesma com as mãos
não higienizadas.
- A máscara cirúrgica deve ser trocada por profissionais, pacientes ou
acompanhantes, quando apresentar sujidade, umidade ou a cada 4 a 6 horas.
- Não reutilize máscaras cirúrgicas descartáveis ou aplique quaisquer tipos de
produtos pela perda de capacidade de filtração.
- É proibido deixar a máscara cirúrgica pendurada no pescoço, orelha ou
posicionada abaixo do queixo.
MÁSCARA CIRÚRGICA

ATENÇÃO
Sempre higienize as mãos
imediatamente:
- Antes de colocá-la;
- Antes e após retirá-la.
Sequência de Colocação e Retirada de EPI´s
conforme a estrutura de local de trabalho
SEQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO DE EPI’S
(Leitos / Box COM Antecâmara SEM coorte)

ORDEM PARA COLOCAR PARAMENTAÇÃO ORDEM PARA RETIRAR PARAMENTAÇÃO


Antes de entrar no quarto/box com DENTRO do quarto/box:
antecâmara: • Retirar luvas de procedimento;
• Higienizar as mãos; • Higienizar as mãos.
• Colocar a máscara N95; Na ANTECÂMARA:
• Higienizar as mãos; • Higienizar as mãos;
• Colocar o gorro quando indicado; • Retirar avental descartável;
• Higienizar as mãos.
• Higienizar as mãos;
• Colocar óculos ou protetor facial quando FORA do quarto/box com antecâmara:
indicado. • Higienizar as mãos;
• Colocar a luva de procedimento;
• Retirar óculos ou protetor facial, realizar
Na ANTECAMARA: desinfecção rigorosa internamente e depois
externamente (Utilizar detergente desinfetante -
• Higienizar as mãos; Oxivir® ou Optigerm®) e limpeza da superfície
da a mesa de apoio se contato utilizando um
• Colocar avental descartável. novo pano;
• Retirar as luvas;
• Higienizar as mãos;
DENTRO do quarto/box:
• Retirar o gorro;
• Higienizar as mãos; • Higienizar as mãos;
• Calçar luvas de procedimento. • Retirar N95 e colocá-la em um saco plástico
identificado;
• Higienizar as mãos.
SEQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO DE EPI’S
(Leitos / Box COM Antecâmaras EM coorte)
ORDEM PARA COLOCAR PARAMENTAÇÃO ORDEM PARA RETIRAR PARAMENTAÇÃO
Antes de entrar na UNIDADE de COORTE: DENTRO do quarto/box:
• Higienizar as mãos; • Retirar luvas de procedimento;
• Higienizar as mãos.
• Colocar a máscara N95;
• Higienizar as mãos. Na ANTECÂMARA:
• Higienizar as mãos;
Antes de entrar no quarto/box com antecâmara: • Retirar avental descartável;
• Higienizar as mãos; • Higienizar as mãos.
• Colocar o gorro quando indicado;
FORA do quarto/box com antecâmara
• Higienizar as mãos;
• Higienizar as mãos;
• Colocar óculos ou protetor facial quando • Colocar a luva de procedimento;
indicado. • Retirar óculos ou protetor facial, realizar desinfecção
rigorosa internamente e depois externamente (Utilizar
Na ANTECÂMARA: detergente desinfetante - Oxivir® ou Optigerm®) e
limpeza da superfície da a mesa de apoio se contato
• Higienizar as mãos; utilizando um novo pano;
• Colocar avental descartável. • Retirar as luvas;
• Higienizar as mãos;
DENTRO do quarto/box: • Retirar o gorro;
• Higienizar as mãos.
• Higienizar as mãos;
• Calçar luvas de procedimento. FORA da unidade de Coorte:
• Higienizar as mãos;
• Retirar N95 e colocá-la em um saco plástico identificado;
• Higienizar as mãos.
SEQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO DE EPI’S
(Quarto / Box SEM Antecâmara e SEM coorte)
ORDEM PARA RETIRAR PARAMENTAÇÃO
ORDEM PARA COLOCAR PARAMENTAÇÃO DENTRO do quarto/box:
Antes de entrar no quarto/box sem • Retirar luvas de procedimento;
antecâmara: • Higienizar as mãos;
• Higienizar as mãos; • Retirar avental descartável;
• Higienizar as mãos.
• Colocar a máscara N95;
• Higienizar as mãos;
FORA do quarto/box
• Colocar o gorro quando indicado; • Higienizar as mãos;
• Higienizar as mãos; • Colocar a luva de procedimento;
• Colocar óculos ou protetor facial • Retirar óculos ou protetor facial, realizar
desinfecção rigorosa internamente e depois
quando indicado;
externamente (Utilizar detergente desinfetante -
• Higienizar as mãos; Oxivir® ou Optigerm®) e limpeza da superfície
• Colocar avental descartável. da a mesa de apoio se contato utilizando um
novo pano;
• Retirar as luvas;
DENTRO do quarto/box: • Higienizar as mãos;
• Higienizar as mãos; • Retirar o gorro;
• Calçar luvas de procedimento. • Higienizar as mãos;
• Retirar N95 e colocá-la em um saco plástico
identificado;
• Higienizar as mãos.
SEQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO DE EPI’S
(Quarto / Box SEM Antecâmara e EM coorte)
ORDEM PARA COLOCAR PARAMENTAÇÃO ORDEM PARA RETIRAR PARAMENTAÇÃO
Antes de entrar na UNIDADE de COORTE: DENTRO do quarto/box sem antecâmara:
• Retirar luvas de procedimento;
• Higienizar as mãos;
• Higienizar as mãos;
• Colocar a máscara N95;
• Retirar avental descartável;
• Higienizar as mãos. • Higienizar as mãos.
FORA do quarto/box sem antecâmara
Antes de entrar no quarto/box sem • Higienizar as mãos;
antecâmara: • Colocar a luva de procedimento;
• Higienizar as mãos; • Retirar óculos ou protetor facial, realizar
desinfecção rigorosa internamente e depois
• Colocar o gorro quando indicado;
externamente (Utilizar detergente desinfetante -
• Higienizar as mãos; Oxivir® ou Optigerm®) e limpeza da superfície
• Colocar óculos ou protetor facial quando da a mesa de apoio se contato utilizando um
indicado; novo pano;
• Retirar as luvas;
• Higienizar as mãos;
• Higienizar as mãos;
• Colocar avental descartável.
• Retirar o gorro;
• Higienizar as mãos.
DENTRO do quarto/box: FORA da unidade de Coorte:
• Higienizar as mãos; • Higienizar as mãos;
• Calçar luvas de procedimento. • Retirar N95 e colocá-la em um saco plástico
identificado;
• Higienizar as mãos.
Higienize as mãos!

PRODUTO DE SE AS MÃOS ESTIVEREM


ESCOLHA! VISIVELMENTE SUJAS
Um momento de assistência pode apresentar dezenas
de oportunidades para a Higiene de mãos
dependendo do tipo de atividade realizada

Atenção aos
5 momentos
mesmo com o
uso de luvas

http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/higienizacao_oms/5%20momentos%20A3.pdf
EPI´s Equipe Transporte
• Pacientes transportados em cadeira de rodas/maca/cama, que não necessitam auxílio:
- O profissional do transporte utilizará máscara N95 e óculos de proteção para realizar o transporte;
- O profissional do transporte deverá levar um par de luvas de procedimento em embalagem limpa, caso
necessite prestar algum auxílio durante o trajeto.

• Pacientes transportados em cadeira de rodas/maca/cama, que necessitam auxílio:


- O profissional do transporte utilizará apenas máscara N95 e óculos de proteção para realizar o transporte;
- O profissional do transporte deverá levar um par de luvas de procedimento em embalagem limpa, caso
necessite prestar algum auxílio durante o trajeto;
- Os demais profissionais da equipe assistencial envolvida no transporte do paciente COVID devem utilizar
paramentação completa;
- Para auxiliar a transferência dentro do quarto, veja a sequência de paramentação no próximos slide.

Observação: acrescentado 02 aventais descartáveis na maleta de transporte para uso em caso de necessidade.

Altas Fluxo Exclusivo: Há uma estação apoio com os seguintes itens: mesa de apoio, lixeira infectante, produto
detergente desinfetante, produto alcoólico para higiene das mãos e caixa de luvas de procedimento.
Transporte Interno – Unidades Externas

• Durante o transporte interno de paciente (ex.: UPA para Tomografia),


o profissional que realiza o transporte deverá fazer a desinfecção das
superfícies tocadas da maca/ cadeira de rodas (ex.: grades e
manopla), retirar avental e luvas, higienizar as mãos e seguir o
transporte utilizando máscara N95 e óculos de proteção.

• Em casos graves, com a identificação de risco de atendimento


durante o transporte, o profissional da equipe assistencial que realiza
o transporte deverá fazer a desinfecção das superfícies da maca/
cadeira de rodas, retirar avental, luvas e higienizar as mãos. Colocar
avental e luvas limpas para realizar o transporte. Neste cenário, a
equipe deverá ser acompanhada de um profissional sem
paramentação para realizar a abertura de portas e o acionamento de
elevadores.
Sequência de Paramentação Antes do Transporte de Pacientes

Na área coorte
• Utilizar máscara N95
Antes de entrar no quarto
• Higienizar as mãos;
• Colocar óculos de proteção;
• Higienizar as mãos;
• Colocar avental de precaução
Dentro do quarto
• Higienizar as mãos;
• Calçar luvas de procedimento;
• Realizar a transferência do paciente;
• Realizar a desinfecção das áreas tocadas da maca/cama/cadeira;
• Retirar luvas de procedimento;
• Higienizar as mãos;
• Retirar avental descartável;
• Higienizar as mãos;
• Realizar o transporte do paciente.
Sequência de Desparamentação Após do Transporte de Pacientes
Antes de sair do quarto, ainda paramentado:
• Retirar luvas de procedimento;
• Higienizar as mãos;
• Calçar NOVAS luvas de procedimento;
• Realizar a limpeza e desinfecção da maca e equipamentos utilizados;
• Retirar luvas de procedimento
• Higienizar as mãos;
• Retirar avental descartável;
• Higienizar as mãos.
Ao sair do quarto
• Higienizar as mãos;
• Retirar óculos de proteção
• Higienizar as mãos
• Higienizar os óculos.

Atenção, retirar máscara N95 apenas quando estiver fora da área de coorte;

Lembre-se de realizar a limpeza e desinfecção ou


da maca e equipamentos após utilização!
Transporte de pacientes na VM ou ventilação não invasiva
Suspeita ou Confirmação de COVID-19

Recomendação
• Transportar os pacientes com suspeita ou confirmado de COVID-19 apenas em
ventiladores com circuito de ramo duplo e filtro barreira conforme descrito na figura
abaixo.

Oxymag CORRETO Mindray SV300


Não utilizar (COVID-19)
OXILOG ou STELLAR

Solicitar o ventilador na
UTI-A
(Filtro saída expiratória) (Filtro saída inspiratória e expiratória) Ramal: 76532
Transporte pacientes não COVID
Pacientes NÃO COVID – o risco de aerossolização mencionado na tabela se aplica para o momento do transporte
Risco de Profissional
Suporte Ventilatório Via aérea Paciente durante transporte Profissional transporte Ambiente
Aerossolização sala exame
Liberar após
Intubação orotraqueal Não Sem máscara Máscara cirúrgica Máscara N95
exames
Liberar após
Intubação nasotraqueal Não Sem máscara Máscara cirúrgica Máscara N95
exames
Ventilação Invasiva
Liberar após
Cricotireotomia Não Máscara cirúrgica na face Máscara cirúrgica Máscara N95
exames
Liberar após
Traqueostomia Não Máscara cirúrgica na face Máscara cirúrgica Máscara N95
exames

CPAP e/ ou BIPAP Máscara cirúrgica Máscara N95 Liberar após


Sim Sem máscara
exames
Ventilador de ramo único /
Ventilação Não- Invasiva máscara ventilada
(VNI)

Liberar após
Traqueostomizado Sim Máscara cirúrgica na face Máscara cirúrgica Máscara N95
exames
Em ventilador de ramo único
Máscara de Venturi,
Liberar após
Nebulização, Máscara não Não Sem máscara Máscara cirúrgica Máscara N95
exames
reinalante

Cateter de alto fluxo Máscara cirúrgica na face Máscara cirúrgica Máscara N95
Oxigenoterapia Liberar após
Sim HUMIVENT na TQT com máscara
Traqueostomizado com Máscara cirúrgica Máscara N95 exames
cirúrgica no rosto e sobrepondo
nebulização.
a HUMIVENT na traqueostomia
Liberar após
Cateter de O2 Não Máscara cirúrgica na face Máscara cirúrgica Máscara N95
exames
Transporte pacientes COVID
Pacientes COVID - o risco de aerossolização mencionado na tabela se aplica para o momento do transporte

Ambiente. Se abertura do
sistema e ausência de
Risco de Profissional Profissiona na
Suporte Ventilatório Via aérea (sistema fechado) Paciente durante transporte presão negativa,
Aerossolização transporte sala exame
aguardar 2 horas para
liberar sala

Intubação orotraqueal Não Sem máscara Máscara N95 Máscara N95 Liberar após exames
Intubação nasotraqueal Não Sem máscara Máscara N95 Máscara N95 Liberar após exames
Ventilação Invasiva
Cricotireotomia Não Máscara cirúrgica na face Máscara N95 Máscara N95 Liberar após exames
Traqueostomia Não Máscara cirúrgica na face Máscara N95 Máscara N95 Liberar após exames
CPAP e/ou BIPAP Somente em
Ventilador de Ramo duplo e Não Sem máscara Máscara N95 Máscara N95 Liberar após exames
interface não ventilada
Ventilação Não- Invasiva
(VNI)
Máscara cirúrgica na face e na
Traqueostomizado Não Máscara N95 Máscara N95 Liberar após exames
traquestomia
Em ventilador de ramo único
Risco de Profissional Profissional na
Suporte Ventilatório Via aérea (sistema aberto) Paciente durante transporte Ambiente
Aerossolização transporte sala exame
Máscara de Venturi,
Nebulização, Máscara não Não Sem máscara Máscara N95 Máscara N95 Liberar após exames
reinalante (bag 100%)
Cateter de alto fluxo Máscara cirúrgica na face Máscara N95 Máscara N95
Oxigenoterapia Aguardar 2 horas se
Sim HUMIVENT na TQT com máscara ausência de aparelho de
Traqueostomizado com
cirúrgica no rosto e sobrepondo a Máscara N95 Máscara N95 pressão negativa
nebulização
HUMIVENT na traquestomia
Cateter de O2 Não Máscara cirúrgica na face Máscara N95 Máscara N95 Liberar após exames

Obs : Paciente com diagnóstico de COVID em ventilação não invasiva só poderá fazer tomografia de tórax desde que seja, no
¨último horário¨, minimizando o risco de contaminação de funcionários e de outros pacientes na sala de exame.
Alocação do Paciente
• Devido alta transmissibilidade, os pacientes com confirmação de síndrome
respiratória por COVID 19 devem ser internados em quartos de pressão
negativa. Na ausência de leitos com pressão negativa, o paciente será
alocado em unidades destinadas ao atendimento de COVID-19 (Fluxo
exclusivo).
• Caso o número de pacientes em Precaução Aérea exceda o número de leitos
com pressão negativa, consulte o SCIH.

Corredor/
Porta

+
-
PACIENTES COVID-19 POSITIVO
Com Pressão Negativa Sem pressão Negativa
• Ligar e conferir o funcionamento da • Paciente sem máscara ou com máscara
pressão negativa. sem supervisão: Após a transferência ou
• Realizar o controle da pressão e alta do paciente em precaução, deve-se
registrar o valor 1x/dia no prontuário aguardar 2 horas até liberar este
eletrônico. quarto/leito para outro paciente. Durante
• Abrir chamado imediatamente para a este período, a higiene do quarto pode
manutenção caso seja encontrado ser realizada e o profissional da higiene
qualquer irregularidade. A pressão deve utilizar máscara do tipo respirador -
negativa deve estar menor que - 2,5 Pa. N95 (PFF2).
Também não deve estar muito baixa • MDA: Caso seja realizado o exame de 2
num valor menor que – 10,0 Pa: ou mais pacientes positivos confirmados
Ex: - 3,0 Pa = correto de maneira sequencial, não é necessário
aguardar 2 horas entre estes. Aguardar 2
- 2,1 Pa = incorreto horas para a sequencia da rotina padrão
- 10,3 Pa = incorreto de pacientes não suspeitos.
• Caso um paciente em precauções aérea • Paciente com máscara supervisionado
seja transferido ou receba alta, manter durante todo o tempo de permanência: o
a pressão negativa ligada, não retirar da local poderá ser liberado para o próximo
porta do quarto a placa de identificação atendimento (exemplos: consultório,
para precauções aérea até que seja triagem, salas de exame, etc.) após a
realizada a higiene terminal e o limpeza concorrente do ambiente e
profissional da higiene deve utilizar equipamentos pela enfermagem.
máscara do tipo respirador - N95 (PFF2).

https://www.who.int/water_sanitation_health/publications/natural_ventilation/en/ sobre tosse e potencial de geração


de aerossóis.
Limpeza e desinfecção de superfícies,
equipamentos e materiais
Rotina de limpeza e desinfecção de superfícies,
equipamentos e materiais
Superfícies:
A enfermagem deve realizar limpeza e desinfecção das grades da cama/maca e dos
equipamentos presentes dentro do quarto/box (bomba de infusão, bomba de dieta,
monitor, etc.) uma vez a cada 6h. Em consultórios e MDA´s, entre cada atendimento.
Nunca utilizar álcool em gel para a limpeza de superfícies.

Equipamentos e materiais compartilhados :


Realizar limpeza e desinfecção a cada uso (Ex. oxímetro portátil, aparelho de glicemia,
balança, aparelhos de exercício respiratório, cufômetro, etc).
Utilizar produto detergente
desinfetante (Oxivir® ou Optigerm®)
para limpeza e desinfecção de
superfícies e equipamentos

Computador portátil:
Realizar limpeza e desinfecção
imediatamente após seu uso
(entre pacientes).
Processamento de roupas e resíduos

Processamento de roupas Resíduos


• Não é preciso adotar um ciclo de • O resíduo é enquadrado como
lavagem especial para as roupas agente biológico classe de risco
provenientes de casos suspeitos 3 e devem ser enquadrados na
ou confirmados para COVID-19, categoria A1. Disponibilizar
podendo ser seguido o mesmo lixeira infectante de pedal com
processo estabelecido para as tampa.
roupas provenientes de outros
• Unidades exclusivamente
pacientes em geral.
administrativas, lixeira comum
• Porém ressaltam-se as seguintes com tampa de pedal para
orientações: descarte de máscaras cirúrgicas.
– Na retirada da roupa suja deve haver
o mínimo de agitação e manuseio,
observando-se as medidas de
precauções.

https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wp-content/uploads/2021/03/NOTA-TECNICA-GVIMS_GGTES_ANVISA-04_2020-25.02-para-o-site-1.pdf
Encaminhamento de pertences e
bagagens
Encaminhamento de Pertences de Pacientes - COVID
Responsável Atividade Agente
Unidade de internação (CMC) Entrar em contato com a segurança Técnico Administrativo da unidade (CMC)
patrimonial no Ramal: 71111
Informar: andar, bloco, unidade
Unidade de internação (CMC) Profissional 1: Realizar a paramentação Enfermagem da unidade de internação
A separação e acondicionamento completa para COVID (máscara N95, (CMC)
dos pertences deverá ser óculos, avental e luvas).
realizado por 02 profissionais da Separar os pertences a serem entregues
enfermagem para a família.
Acondicionar todos os pertences em
saco plástico transparente (tamanho
correspondente ao item).
Colar a etiqueta de identificação do
paciente na face externa do saco
plástico .
Unidade de internação (CMC) Profissional 2 entrar paramentado com Enfermagem da unidade de internação
máscara N95 e óculos de proteção, sem (CMC)
tocar em nada.
Abrir um saco plástico transparente e a
enfermagem 1, introduzir os pertences
já acondicionados no saco primário.
Sair do quarto do paciente com os
pertences sem tocar em nada.
Obs: Em casos de itens grandes ou
grande quantidade de pertences entrar
com carrinho para apoiar os sacos e
impedir o contato com o ambiente.
Encaminhamento de Pertences de Pacientes - COVID
Responsável Atividade Agente
Unidade de internação Entregar para o Profissional da Enfermagem da unidade de
(CMC) Segurança Patrimonial. internação (CMC)

Unidades de Pacientes Nas transferências entre as Enfermagem da Unidade


Graves (DPG) unidades de pacientes graves,
todos os pertences devem ser
encaminhados juntamente com
o paciente.
Unidades Ambulatoriais Entrar em contato com a Técnico Administrativo da Unidade
(PA, ambulatório e segurança patrimonial no
consultórios) Ramal: 71111.
Profissional da unidade e Informar: andar, bloco, unidade.
Paciente com máscara
cirúrgica
Segurança Patrimonial (Em Recebe o chamado e encaminha Profissional da Segurança
qualquer um dos casos o agente para retirada do Patrimonial
acima inclusive Óbito) material na unidade solicitante.
Encaminhamento de Pertences de Pacientes - COVID
Responsável Atividade Agente
Segurança Patrimonial Retira um saco plástico transparente na Profissional da Segurança
Central de Segurança.
Paramentar-se com máscara N95 antes Patrimonial
de entrar no setor de coorte de COVID-
19. Abre o saco plástico para o paciente
ou a enfermagem inserir os pertences
(paciente/enfermagem não devem tocar
no saco). No protocolo de recebimento,
a enfermagem deve preencher o nome
do/a Agente de segurança que retirou
os pertences. Protocolo vai junto dentro
do saco retirado. Agente de Segurança
lacra o saco e encaminha para a sala
definida. Enfermagem identifica no
prontuário eletrônico (CERNER) o
responsável pelo paciente fornece os
dados para que a Segurança Patrimonial
entre em contato para a retirada dos
pertences pelos familiares. Agente de
Segurança higieniza as mãos.

A guarda de pertences está a cargo da Segurança Patrimonial em local próprio, numa sala de acesso restrito localizada na
rota da escada de incêndio do bloco B/C – Social. Funcionamento: Retirada do pertence pela Segurança Patrimonial bem
como a devolução será de Segunda a Domingo das 07h00 às 17h00.
Encaminhamento de bagagem - COVID
Responsável Atividade Agente
Retirada de bagagem em área COVID: Mensageiro
Governança
1. Colaborador utiliza a paramentação completa, para
organizar as bagagens no carro;
2. Retirar as luvas de procedimento, higienizar as mãos;
3. Calçar novas luvas de procedimento e realizar a
higiene do carro de transporte nas superfícies de maior
toque, antes do transporte, com panos embebidos em
pronto detergente desinfetante;
4. Realizar o transporte da bagagem para o novo quarto.
Entrega de bagagem no novo quarto:
Se área de coorte – fluxo exclusivo Covid:
1. Colaborador utiliza máscara N95 e óculos.
Caso paciente esteja no leito e seja necessário prestar
auxílio:
a. Solicitar apoio à enfermagem ou
b. Paramentar-se com avental e luvas.
Se área sem coorte – fluxo normal:
Não é necessária utilização de EPIs
Visitas e Acompanhantes

Visitantes e acompanhantes COVID-19 prévio:


Utilizar os mesmos critérios utilizados para os
pacientes internados
NOVO
Visitas e acompanhantes áreas COVID-19 e não COVID-19

Transplante – limite de 1 visitante 1 por vez


TX Enfermaria – Visita: 10-11 hs
Áreas fluxo exclusivo enfermarias e e DPG
TX UTI – Visita: 16-17 horas
Visitas restritas. Serão programadas a cada 7 dias (via Psicologia).
Tratar apenas excepcionalidades com a unidade assistencial. Pacientes alocado fora do andar do tx: seguir regras locais.
Não há horário pré-definido para visitação
Até 2 pessoas simultaneamente. Maternidade e Centro Obstétrico
Acompanhantes – Alta dependência, psiquiátricos e situações Maternidade: permitidas até 2 visitas sem revezamento (4
previstas por lei. visitas/dia) ás 16h e 20h, com duração de 1 hora.
*Crianças maiores de 10 anos contarão como um adulto e
apenas crianças filiadas ao casal terão a entrada permitida.
Áreas não COVID-19 enfermaria
Proibidas: Oncologia 6º Leste e Oeste e 11ºD
CC e Ambulatórios
Demais unidades: Recomendamos a não visitação neste momento,
mas se ocorrerem, há o limite de 4 visitas/dia, 1 por vez. Apenas 1 acompanhante
Horário de visitação livre
Acompanhantes durante a internação
- Uso obrigatório da máscara em tempo integral, incluindo
Áreas não COVID-19 DPG, UTI neonatal e UTI pediátrica
momentos de repouso.
Proibidas UTI neonatal e pediátrica
- Aplicação do questionário e mensuração da temperatura
Demais unidades: Recomendamos a não visitação neste momento, diário.
mas se ocorrerem, há o limite de 4 visitas/dia, 1 por vez.
- Troca de acompanhante não recomendada, revezamentos
Horário de visitação livre mínimos a cada 12 horas.
Acompanhantes – Alta dependência, psiquiátricos e situações - Fluxo exclusivo – Alimentação do acompanhante fora do
previstas por lei. leito.
- Fluxo não exclusivo - Alimentação do acompanhante com
distanciamento do paciente.

Estas medidas podem ser modificadas a qualquer momento. Para


informações mais atualizadas acessar o link
https://www.einstein.br/atendimento/horarios-visita
Visitas pacientes áreas COVID-19
- Não autorizadas
- Exceções: Fluxo validado com participação Psicologia
e Hospitalidade.
- Orientar o paciente com as instruções presentes na
Cartilha de Paramentação de Familiares. Máscara
N95 e avental.
• Psicologia entra em contato com alinhar a recepção
de chegada e acompanhamento.
• A recepção deve sempre ser avisada pelos
responsáveis pelo alinhamento, além do concierge
que realizará o acompanhamento.
Visitas e acompanhantes áreas COVID-19 e
não COVID-19 – orientações gerais
• Não recomendamos que o acompanhamento dos pacientes ocorra por
gestantes, idosos acima 65 anos, crianças, imunodeprimidos, pessoas com
febre ou sintomas respiratórios, histórico de contato prévio com paciente
confirmado positivo ou pacientes com PCR para COVID-19 positivo.
• A mensuração da temperatura em um questionário serão aplicados
diariamente aos acompanhantes pela equipe assistencial.
• A rotatividade de acompanhantes é totalmente indesejada, sendo
recomendada a permanência em períodos mínimos de 12 horas.
• Incentivamos que nesse período ocorra a utilização de formas virtuais de
contato com nossos pacientes, por Skype, WhatsApp, link ou outras
modalidades.
• Casos de exceção serão avaliados pelos líderes das áreas.
• O acompanhante e o visitante deverão utilizar a seguinte paramentação nas
áreas COVID-19: máscara cirúrgica ou N95 (durante procedimentos que
gerem aerossóis) e avental, conforme orientação da equipe local e aderir
integralmente à rotina de higienização das mãos recomendada.
Acompanhantes de pacientes internados em áreas COVID e
não COVID-19
Busca ativa diária por acompanhante sintomático
Profissional assistencial realiza a mensuração da temperatura dos acompanhantes e questiona se:

• Febre ou sintomas respiratório como tosse, coriza, dor de garganta e falta de ar;
• Conjuntivite (olhos vermelhos);
• Diarreia;
• Manchas vermelhas pelo corpo;
OU
• Contato com caso suspeito/confirmado para Covid-19;
• Viagem nos últimos 14 dias para o EXTERIOR.

Não Sim
(para todas as perguntas) (para qualquer uma das
perguntas)
Utilizar a máscara cirúrgica
durante todo o tempo Orientar quanto ao uso da máscara
dentro da instituição e cirúrgica e procurar atendimento
realizar higiene das mãos. médico se sintomas.
Dentro dos quartos associar
o uso do avental e máscara Proibida a permanência do
N95 em casos suspeitos ou acompanhante
confirmados por COVID-19.
Orientações pós alta
Orientações para isolamento domiciliar de
pacientes suspeitos ou confirmados
• Permanecer em isolamento domiciliar voluntário (em casa) pelo tempo recomendado pelos
órgãos governamentais (a partir da data do início de sintomas ou do resultado positivo como
nos pacientes assintomáticos) e paciente 24 horas sem uso de antitérmicos e melhora dos
sintomas. Em casos de pacientes graves ou imunodeprimidos; consultar o Infectologista.
• Monitorização dos sinais e sintomas. Se possível monitore sua saturação de oxigênio com um
oxímetro portátil.
• Mantenha o ambiente da casa com ventilação natural.
• Mantenha distância dos demais familiares, permanecendo em ambiente privativo.
• Evitar contato com pessoas de grupos de risco para complicações para a COVID-19.
• Utilizar a máscara cirúrgica descartável ou de pano durante este período enquanto estiver
sintomático respiratório na presença de outras pessoas, as quais devem ser trocadas quando
estiverem úmidas.
• Dar preferência pela máscara cirúrgica (troca a cada 4 a 6 horas ou antes se úmida ou suja);
caso indisponível utilizar máscara de pano com dupla ou tripla camada (troca a cada 3 horas
ou antes se úmida ou suja).
• Não frequentar a escola, local de trabalho ou locais públicos e só sair de casa em situações de
emergência durante o isolamento utilizando máscara cirúrgica ou de pano.
• Etiqueta respiratória: Cobrir o nariz e a boca com lenço descartável ao tossir ou espirrar.

ATUALIZADO
Orientações para isolamento domiciliar de
pacientes suspeitos ou confirmados
• Higienizar frequentemente as mãos friccionando com água e sabonete ou álcool em gel 70%.
• Não tocar boca, olhos e nariz sem higienizar as mãos.
• Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.
• Talheres, pratos e copos devem ser limpos com água e sabão ou detergente comum após o
uso e podem ser reutilizados.
• Limpar e desinfetar as superfícies frequentemente tocadas, como mesa de cabeceira, cama e
outros móveis do quarto do paciente diariamente com desinfetante doméstico comum.
• Limpar e desinfetar as superfícies do banheiro pelo menos uma vez ao dia com desinfetante
doméstico comum.
• Roupas limpas e sujas, roupas de cama, toalhas de banho e de mão do paciente devem ser
lavadas com água e sabão comum. Não sacudir a roupa suja.
• Lixo: máscaras e outros resíduos gerados pelo paciente durante o seu cuidado devem ser
colocadas em lixeira com tampa com saco de lixo no quarto da pessoa doente antes do
descarte com outros resíduos domésticos. Após retirar o lixo, higienize as mãos
imediatamente após.
• Após critério de cura, o paciente deverá seguir com as medidas de prevenção recomendadas
pelos órgãos governamentais (uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento social)
já que a imunidade não é permanente e casos de recontaminação podem ocorrer.

ATUALIZADO
Sinais de alerta que demandam reavaliação
médica após alta
• Febre por mais de 4 dias ou ressurgimento da
febre após período afebril.
• Dificuldade para respirar.
• Dor no tórax.
• Confusão mental ou sonolência excessiva.
• Prostração, queda do estado geral ou sinais de
piora.
• Saturação de oxigênio <94% quando oxímetro
disponível.
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/symptoms-testing/symptoms.html
Orientações para comunicantes e viajantes -
população em geral
• Indivíduos que podem ter sido expostos a casos suspeitos ou confirmados (incluindo
cuidadores e contato domiciliar, ou do trabalho) devem ser aconselhados a monitorar a
sua saúde por 14 dias, a partir do último dia do contato.

• Indivíduos provenientes de viagens internacionais ou nacionais, principalmente daqueles


com alta taxa de circulação do vírus devem monitorar sua saúde por 14 dias.

• Utilize máscara cobrindo o nariz e a boca; pratique o distanciamento social; higienize suas
mãos; evitar tocar nariz, olhos e boca quando não higienizadas; aplique a etiqueta
respiratória quando for tossir ou espirrar; tenha álcool em gel 70% com você; higienize
suas mãos após tocar nas superfícies. Faça suas refeições com distanciamento das pessoas
que não morem com você. Quando factível, solicite que em veículos como táxis as janelas
fiquem abertas e a ventilação/ar condicionado nunca no modo recirculação e este fluxo
de ar nunca direcionado para a face dos passageiros.

• Antes de viajar, consulte as regras relacionadas ao controle da COVID-19 do local de


destino.
Situações especiais
Doação de sangue
Nota Técnica ANVISA Nº13/2020 - Doação pós COVID-19
• Candidatos que tiveram contato nos últimos 30 dias com pessoas que apresentaram infecção confirmada
pelo COVID-19 ou casos suspeitos dessa doença são considerados inaptos por 14 dias, após o último
contato com essas pessoas.
• Candidatos que apresentaram infecção pelo COVID-19 são considerados inaptos por um período de 30
dias, após recuperação clínica completa (assintomáticos).

Nota Técnica ANVISA Nº12/2021 – Doação de sangue pós vacina


• 48 horas após cada dose da Coronavac (vacina da Sinovac/Butantan);
• 7 dias após cada dose da Oxford (vacina da AstraZeneca/Fiocruz) e todas as outras plataformas de vacina.
• Candidatos a doação de sangue e hemocomponentes que não informarem de maneira segura sobre o tipo
de vacina que receberam e, portanto, não sendo possível a identificação da tecnologia utilizada,
permaneçam inaptos por período de 7 (sete) dias após a aplicação.
http://www.prosangue.sp.gov.br/noticias/Pr%C3%B3-Sangue+divulga+prazos+de+doa%C3%A7%C3%A3o+de+sangue++para+vacinas+contra+a+Covid-19

Doação de plasma de convalescente


Triagem
• 30 dias após contato com pessoa positiva.
• 30 dias após COVID-19.
Óbito
Orientação: Óbitos durante Pandemia COVID-19

O Departamento de Práticas Médicas do Hospital Albert Einstein, vem por meio desta, atualizar as orientações quanto
a preenchimento de Declaração de Óbito, durante a Pandemia COVID-19, baseado nas premissas da Secretaria de
Estado de Saúde, do Governo de São Paulo.

SITUAÇÃO 1: Óbito confirmado Casos confirmados devem seguir a Declaração de Óbito (DO),
COVID (+) B34.2 preenchida como bem definido, seguindo as Orientações do
Preenchimento da DO .

Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave sem


diagnóstico etiológico e casos suspeitos de COVID-19 com
SITUAÇÃO 2: Óbito com suspeita investigação em andamento devem colher swab
de COVID-19 (em investigação, nasal/orofaríngeo post-mortem (até 24h após o óbito) caso
mas ainda não confirmado) não tenha material colhido em vida e preencher a Declaração
de Óbito como “MORTE A ESCLARECER – aguarda exames”.

A. Se as informações disponíveis no prontuário e as


informações fornecidas por familiares possibilitarem a
identificação da causa de óbito (ainda que em quadro
SITUAÇÃO 3: Demais Casos sindrômico), o médico deverá preencher a DO com estas
informações.

B. Em situações que as informações do item A não


permitirem, minimamente, a definição de uma causa, a DO
deve ser preenchida como “Morte Indeterminada – aplicada
autópsia verbal”. Aplica-se o questionário de autópsia verbal
que deverá ser impresso e preenchido manualmente.
Orientação: Óbitos durante Pandemia COVID-19

Modelo da Secretaria do
Estado de Saúde para
preenchimento do Atestado
de Óbito, com CIDs referência
para COVID e Doença
Respiratória Aguda

Não realizar necropsias em morte natural ou encaminhar para o SVO


Sem diagnóstico com coleta de PCR para COVID-19

Corpo deve ser


encaminhado pois a
secretaria de saúde,
checará o resultado.
Sem diagnóstico e sem coleta de PCR para COVID-19
Autopsia verbal
Anexar a declaração de óbito
Quando SRAG a esclarecer sem coleta de PCR para COVID-19
Manejo Óbito
• Não há necessidade de esperar o resultado do PCR COVID para fazer a
declaração de óbito, se o resultado sair antes do encaminhamento da
declaração de óbito, corrigir o atestado.
• Sempre colher PCR para COVID-19 mesmo no cadáver (se suspeita).
• Óbito: unidade ou pronto atendimento, equipe assistencial seguirá com o
preparo do corpo conforme documentação Preparo do Corpo Pós-Morte
(PR.ASS.ENFE. 1559.12).
• Religião judaica: podem ser tamponados com algodão, descartar todos
os dispositivos e cateteres seguindo a nossa política de descarte de
resíduos, manter apenas lençóis com sangue (se houver) dentro do saco
junto ao corpo. Verificar fluxo.
• Acionar hospitalidade - colaborador seguirá para o andar onde estava
internado o paciente, para fornecer as orientações aos familiares.
Fluxo de direcionamento do corpo ao Morgue em caso
de pacientes suspeitos ou confirmados COVID-19
• Acondicionar o corpo do paciente após o tamponamento em pano seguido de saco de óbito
com zíper.

• Identificação dos avisos de óbito (1ª via no corpo do paciente, 2ª via no saco externo, 3ª via
no prontuário). Tag “COVID-19 agente biológico classe de risco 3” na parte externa.
• Realizar a desinfecção do saco externo com álcool 70% ou detergente desinfetante.
• Realizar a limpeza e desinfecção da maca do transporte.
• Ao chegar no local do morgue, manter o corpo por até 4 horas fora da câmara fria sobre a
maca, aguardando o serviço funerário. Se a estimativa do serviço for superior a este prazo, o
corpo (envolto no saco) deverá ser acomodado na câmara fria.
Óbito de pacientes fora do período de
transmissibilidade do SARS-CoV-2 - sepultamento
• Os indivíduos que vieram a óbito após o período de isolamento (conforme orientações
contidas no Guia de Vigilância Epidemiológica Emergência de Saúde Pública de Importância
Nacional pela Doença pelo Coronavírus 2019 e suas atualizações, além das recomendações
da equipe médica assistente do caso), são considerados não infectantes.
• Os procedimentos relacionados ao sepultamento, aos embalsamamentos, aos traslados
desses corpos NÃO serão incluídos no contexto destas orientações. Com isso, esses corpos
poderão ser velados em maior período de tempo, assim como é permitida a realização da
cerimônia com a urna aberta.
• Os procedimentos com o TRASLADO de corpos desses indivíduos e que receberam
tratamento de FORMOLIZAÇÃO poderão ser realizados, considerando a hora da ocorrência
do óbito até o local de sepultamento, em um intervalo máximo de 48 horas:
• O método de FORMOLIZAÇÃO NÃO é obrigatório para corpos que serão sepultados em até
24 horas, a contar da hora do óbito.
• Deve constar no atestado a informação:
– COVID-19 fora do período de transmissibilidade.
– Relatório médico.
– Exames de PCR negativos se disponíveis nos casos dos pacientes com imunodepressão. Fique atento aos critérios de
Suspensão da Precaução.

https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/centrais-de-conteudo-corona/manejo-de-corpos-no-
contexto-da-covid-19_-nov.2020
Fluxo de visitas pré-óbito

Nos casos de visitas de religiosos, enfermagem realiza a orientação da


paramentação e desparamentação, assim como orienta a higiene de materiais.
Colaboradores
Orientação colaboradores
ATENÇÃO:
Profissionais de saúde imunossuprimidos ou gestantes não deverão ser
designados para o atendimento de pacientes com suspeita de Coronavírus
(COVID-19).

Encaminhar o comprovante para a Medicina do Trabalho.

Casos de recontaminação pelo SARS-CoV-2 estão sendo relatadas na


literatura*. Colaborador previamente positivo (sintomático, assintomático)
por qualquer metodologia diagnóstica (Testes moleculares ou sorologia)
deverá manter as recomendações institucionais de uso de EPI´s, higienização
das mãos e recomendações governamentais de uso de máscaras cirúrgicas
em locais públicos.
* https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/your-health/reinfection.htm

ATUALIZADO
Fluxograma colaboradores com síndrome gripal
Saúde Ocupacional

• Acesse os fluxogramas e orientações de


atendimento dos colaboradores com Síndrome
Gripal na Intranet:
https://sou.einstein.br/documentos/content-
detail/61e01f529b4d47001d5cbf50
• É preciso do login e senha Einstein para o acesso.
Caminho – RH e administrativo – Saúde
Corporativa – Doenças Epidêmicas – Cuidado com
os colaboradores – COVID-19 e influenza.

NOVO
Fluxograma – Apoio em suspeita de surto de COVID-19 entre
colaboradores
Definição de surto: presença de 3 casos confirmados (PCR positivo para SARS-
CoV 2 entre colaboradores da mesma área de trabalho ou turno em período
inferior a 14 dias

Surto de COVID-19 entre colaboradores em área

Gestor da área Notifica SCIH através do ramal 72646 ou email


90@SBIBAE.onmicrosoft.com

Colaboradores com sintomas devem coletar PCR-SARS CoV-2 nas clínicas


(seguir fluxo colaborador)
Colaboradores sem sintomas devem permanecer em suas funções apenas
sendo orientado medidas de prevenção à COVID-19 (uso de máscara, higiene
de mãos, limpeza do ambiente e distanciamento)

Se necessário, gestor solicita Visita de Segurança para equipe do Gerenciamento de risco para
investigar o setor e propor medidas adicionais se indicado.
Vacinação
Plataformas de vacinas COVID-19
1 - Vírus inteiros inativados
- Coronavac®/Butantan Sinopharma
- Covaxin®/Bharat Biontech
USUAIS
2 – Proteínas subunitárias - Utilizam proteína ou
fragmento de proteína (VLP – Viral like particle)
- NVX-CoV2373®/Novavax

3 – Vetor viral – Adenovírus não replicante


- Ad26.COV2.S®/Johnson&Jonhson
- AZD1222®/AstraZeneca Oxford
- Sputinik V®/Gamaleya Institute
INOVADORAS
4 – Vacina genéticas – RNA mensageiro viral
- Comirnaty®/Pfizer Biontech
- mRNA-1273 ®/Moderna NIH
Vacina: perguntas e respostas
• Quais cuidados devo manter após a vacinação?
Por ora, nada muda após as pessoas completarem o esquema completo da vacina, aplicação da redose e da dose de
reforço, até que haja uma orientação diferente dos órgãos governamentais: DISTANCIAMENTO SOCIAL, USO DE
MÁSCARA e HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS.

• Tenho o esquema completo das doses da vacina e peguei COVID-19. O que isto significa?
Lembre-se: NENHUMA VACINA É 100% EFICAZ. O vírus apresenta ainda circulação comunitária em nosso país e se as
pessoas não continuarem a manter as medidas de prevenção, poderão sim adquirir o vírus. A vacina tem o objetivo de
prevenir mortes e as formas graves da doença.

• Quais são os efeitos colaterais mais comuns?


Alguns sintomas semelhantes a uma gripe leve, mas eles irão embora em 24 a 48 horas, outros apresentarão apenas
dor no local da aplicação, sem sintomas sistêmicos. Isto é perfeitamente normal e demonstra que seu organismo está
construindo proteção; a intensidade pode ser maior ou menor de acordo com o seu sistema imunológico.
Os colaboradores Einstein deverão entrar em contato com a Saúde Populacional pelo telefone 21512379 caso
apresentem reações. Para a população em geral, procurar assistência médica caso haja persistência de sintomas e a
notificação de evento adverso é compulsória.

• Qual é o intervalo para eu receber a vacina de COVID-19 após eu ficar doente por COVID-19?
30 dias.

• Qual é o tempo de intervalo entra a vacina contra a COVID-19 e outras vacinas?


A nota técnica do Ministério da Saúde 1203/29.09.2021 modifica a orientação anterior de necessidade de intervalo,
desta forma, as vacinas contra a CVODI-19 poderão ser administradas com as demais vacinas ou em qualquer intervalo.
https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/publicacoes-tecnicas/notas-tecnicas/sei_ms-0022986058-nota-tecnica-
multivacinacao.pdf/view
Vacina COVID-19 – Notificação reação
adversa pós vacina

Ficha presente na Intranet

• Médico ou profissional da saúde preenche a ficha presente na Intranet, com


o máximo de informações e encaminha a ficha preenchida ou via email ao
SCIH.
• A falta de informações como nome da vacina, lote, local da aplicação,
tempo de surgimento de sintomas inviabiliza a inserção do dado no
sistema de notificação e o paciente não poderá realizar a troca de tipo de
vacina caso haja uma reação importante após a aplicação da primeira dose.
Ensino
Orientações e Recomendações para Alunos das
Unidades de Ensino e Pesquisa
• Distanciamento: consultar a recomendação de acordo com a situação
epidemiológica e em concordância com o Plano SP.
• Máscara cirúrgica. Se o aluno estiver sem máscara, a unidade deve oferecer a
máscara cirúrgica (Permanência de no máximo 4 a 6h)
• Cobrir o nariz e a boca com lenço descartável ao tossir ou espirrar;
• Higienizar as mãos frequentemente friccionando com água e sabonete ou
álcool em gel 70%;
• Não tocar boca, olhos e nariz sem higienizar as mãos;
• Não compartilhar alimentos, copos e objetos de uso pessoal.

ATENÇÃO:
Para todos os alunos que frequentarem eventualmente Unidades Hospitalares
ou Ambulatoriais, devem obrigatoriamente utilizar máscara cirúrgica.
Orientações e Recomendações para Alunos das
Unidades de Ensino e Pesquisa

Retorno de aluno
(Síndrome Gripal, Suspeita de COVID-19)

• Aguardar 10 dias do início dos sintomas,


assintomático há 24 horas do retorno (afebril, sem
uso de antitérmico e melhora do quadro
respiratório).
Orientações e Recomendações para os Profissionais
das Unidades de Ensino e Pesquisa
• Distanciamento mínimo de 1,0 metro entre as mesas e cadeiras nas estações
de trabalho, locais de refeições e descanso das áreas dentro das unidades
hospitalares. Para áreas fora das unidades hospitalares, avaliar a situação
epidemiológica enquanto durarem as recomendações governamentais –
consultar Plano SP.
• Uso de máscara cirúrgica para todos os profissionais (professores e outros
colaboradores) das Unidades de Ensino (Paulista, Faria Lima, Morato, etc.)
• Realizar limpeza/desinfecção das bancadas, telefones e computadores no
inicio do expediente; utilizar produto detergente desinfetante pronto uso.
• Manter álcool gel para a higiene das mãos entre as estações de trabalho
(código do álcool gel para higiene das mãos: 107617).
• Higienizar as mãos frequentemente friccionando com água e sabonete ou
álcool em gel 70%;
• Evitar tocar boca, olhos e nariz sem higienizar as mãos;
• Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
• Realizar refeições com distanciamento.
Diretrizes gerais de ambientes
para controle e prevenção da
COVID-19
ATUALIZADO Produtos Disponíveis
Produto Categoria Código

Álcool 70% Desinfetante 301638

Detergente
Optigerm desinfetante 209214
pronto uso

Panos descartáveis ----------- 300953

Detergente
Oxivir - lenços desinfetante 211196
pronto uso

Detergente
Peroxy 4D – lenços desinfetante 311230
Exclusivo áreas pronto uso
administrativas
Cuidados de Utilização
Produtos detergente desinfetante pronto uso em borrifador

- Higienizar as mãos e calçar luva na mão


que terá contato com o produto.
- Aplicar o produto sobre o pano
descartável, deixando-o bem umedecido.
- Nunca aplicar o produto diretamente em
equipamentos ou superfícies.
- Passar o pano umedecido sobre as
superfícies realizando fricção vigorosa.
Passar o pano em sentido único,
trocando as faces do pano.
- Deixar secar. Não enxaguar.
- Retirar a luva e higienizar as mãos.
Cuidados de Utilização
Produtos detergente desinfetante pronto uso em borrifador
Cuidados de Utilização
Produtos detergente desinfetante - lenços

- Higienizar as mãos e calçar luva


na mão que terá contato com o
produto.
- Passar o lenço umedecido sobre
as superfícies realizando fricção
vigorosa. Passar o lenço em
sentido único, trocando as faces
do lenço.
- Deixar secar. Não enxaguar.
- Retirar a luva e higienizar as
mãos.
Posto de Enfermagem

• Manter limpo e organizado;


• Realizar limpeza/desinfecção
das bancadas, telefones e
computadores uma vez por
plantão;
• Utilizar produto detergente
desinfetante pronto uso.
Copas ou Mocós
• Respeitar a distância de 2
metros entre os profissionais;
• Não frequentar o local com
partes dos EPIs (ex. gorro,
óculos ou máscaras no
pescoço);
• Realizar refeições rápidas e não
compartilhe alimentos ou
objetos como copos e talheres;
• Realizar a desinfecção das
superfícies antes e após sua
refeição;
• Utilizar álcool 70% e panos
descartáveis.
Boas práticas nos refeitórios e restaurantes

• Mantenha o distanciamento indicado pelas demarcações no chão;


• Nunca manusear o celular durante todo o tempo de permanência;
• Higienizar as mãos antes de pegar a bandeja;
• Manter a máscara facial até a finalizar a montagem do prato e
retirada da bebida;
• Higienizar as mãos, retirar a máscara cirúrgica, descartá-la na lixeira
e higienizar novamente as mãos;
• Não toque nas divisórias de acrílico das mesas;
• A proximidade sem a máscara não deve ocorrer, caso não haja
divisória de acrílico lateral para a realização da refeição, o assento
ao lado deve estar vago.
• Ao terminar a refeição, higienize as mãos e coloque uma nova
máscara que você trouxe do seu setor em um saco limpo.
Recepções e Guichês Administrativos
• Oferecer a máscara cirúrgica para todos os que estiverem com máscara de pano
ou máscara N95 com válvula expiratória;
• Disponibilizar pump de álcool em todos os guichês;
• Solicitar que o paciente higienize as mãos antes e depois de utilizar a máquina de
cartão;
• Limpeza da estação de trabalho pelo profissional administrativo (computador,
bancada, telefone, máquina de cartão, etc.) ao final do expediente ou quando
deixar o posto de trabalho para refeições/descanso.
• Utilizar produto detergente desinfetante pronto uso.
Salas Administrativas
• Manter o ambiente limpo e organizado;
• Manter álcool gel para a higiene das mãos entre as estações de
trabalho (código do álcool gel para higiene das mãos: 107617),
• Realizar limpeza/desinfecção das bancadas, telefones e
computadores no início do expediente;
• Utilizar produto detergente desinfetante pronto uso.
Ambientação de áreas comuns hospitalares e
ambulatoriais
• Reposicionar cadeiras e poltronas (distanciamento mínimo
de 1 metro);
• Cadeiras e poltronas com material impermeável, de fácil
limpeza;
• Filas e elevadores – marcações de no mínimo 1 metro de
distanciamento no chão;
• Aumentar a frequência de limpeza do ambiente pela
equipe de higiene (poltronas, totens de senha, botões de
elevadores, etc), ou seja, superfícies de maior toque;
• Garantir o abastecimento do kit de tosse com etiqueta
(máscara, álcool e papel toalha);
• Garantir a disponibilização das máscaras cirúrgicas no
totem de senhas.
Manobristas e pagamentos

• Realizar o procedimento testemunhado de


higienização das mãos antes da manobra do veículo;
• Solicitar que o paciente/cliente higienize as mãos antes
e após tocar no aparelho de cartão de crédito;
• Limpeza da estação de trabalho pelo profissional
administrativo (computador, bancada, telefone e
máquina de cartão) com produto detergente
desinfetante pronto uso no final do expediente ou
quando deixar o posto de trabalho para
refeições/descanso.
Reabilitação de pacientes pós
COVID-19
Reabilitação Pós COVID-19

Fisioterapia Internação- DPG e CMC


DESCRIÇÃO
O programa de fisioterapia respiratória e motora hospitalar para pacientes com diagnóstico de COVID-19 se
inicia desde o Centro de Terapia Intensiva – UTI e Semi até a Clínica Médica e Cirúrgica – CMC. Na fase mais
aguda, incluindo pacientes em ventilação mecânica à fase mais crônica da doença. De acordo com
apresentação clínica dos pacientes, atividades e intervenções serão propostas, determinando as condutas
bem como o estabelecimento do plano terapêutico de reabilitação, seguindo as diretrizes de mobilização
precoce.
OBJETIVOS
Durante o período de internação hospitalar:
-Melhorar capacidade respiratória em cada fase da doença e capacidade aos exercícios propostos.
-Garantir mobilidade precoce
-Garantir manutenção e /ou melhora da massa muscular e funcionalidade

Suspeita ou Confirmação de COVID-19

Prescrição de Não Reavaliar a


fisioterapia? cada 24h

Sim
Avaliação Fisioterapêutica

Respiratória
Motora
Padrão respiratório
Massa muscular (USG)
Medidas ventilatórias
Força muscular (MRC/HANDGRiP)
Ultrassom pulmonar/diafragma
Mobilidade (PERME)
Ausculta pulmonar
Capacidade Funcional (Testes de Campo)
SpO2
Escala de dispneia (BORG)

Suporte Respiratório Fisioterapia Motora


(Anexo II e III) (Anexo I)

AA O2 CNAF VNI VMI F1 F2 F3 F4 F5


Perme Perme Perme Perme MRC
0-7 8-12 13-17 > 17 60
IOT TQT Teste
MRC MRC MRC MRC de
0-23 24-35 36-48 > 48 Campo
Fisioterapia Respiratória
Manobra de higiene brônquica
Exercícios respiratórios
Treinamento muscular respiratório (com
fraqueza muscular respiratória)
RPPI
ANEXO I – Diretriz de Mobilização Precoce do Hospital Israelita Albert Einstein

Fator de risco FAUTI?

Contraindicação para
mobilização precoce?

Avaliação massa muscular Avaliação força muscular Avaliação mobilidade


(Ultrassonografia) (MRC / Handgrip) (Perme Escore)

Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5

Restrito ao leito

Sedestação Ortostatismo Deambulação

Medical Research Council – MRC

0 23 35 48 60

Escore Perme de Mobilidade em Unidade de Terapia Intensiva – Perme Escore

0 7 12 17 32

Mobilização Mobilização Mobilização Exercícios ativos


passiva no leito, passiva, assistida assistida e/ou e/ou resistidos, Treino de marcha
trocas posturais, e/ou ativa no ativos, exercícios exercícios em e deambulação
posicionamento. leito, trocas resistido, trocas sedestação,
posturais, posturais, treino treino de
sedestação à de controle transferências,
beira leito, tronco/equilíbrio ortostatismo,
treino de transferências, marcha
controle de ortostatismo, estacionária,
tronco. e transferência treino de marcha
para poltrona. por curtas
distâncias.

Recursos sugeridos para as intervenções

EENM, EENM, Cicloergômetro Cicloergômetro Avaliar: TC6m,


cicloergômetro cicloergômetro assistido/ativo, ativo, TUG, ISWT,
passivo e passivo/assistido, prancha dispositovo de 2MWT, MIF...
posicionadores. prancha ortostática, marcha
ortostática, dispositivo de sustentada e
dispositivo de marcha realidade virtual.
marcha sustentada, faixa
sustentada, faixa elástica, bola e
LEGENDA: FAUTI – fraqueza muscular
elástica, adquirida na unidade
bola, terapia intensiva; MRC – Medical Research Council; EENM –
devirtual.
realidade
eletroestimulação neuromuscular; TC6m – teste de caminha de 6 minutos; TUG – Timed Up and Go; ISWT – Incremental
bastão.
Shuttle Walk Test; MIF – Medida de Independência Funcional.
Fluxograma – Diretriz de Mobilização Precoce – DPG / HIAE
versão ABR/2021
ANEXO II – Fluxo de atendimento de fisioterapia respiratória paciente COVID-19.

Suspeita ou Confirmação de COVID-19

Tosse Seca Tosse Produtiva

Ar Ambiente Oxigênio Oxigênio Ar Ambiente

SEM Fisio Avaliação


Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA)

Entrega de
material de
NÃO SIM orientações

CN acima 3,0/min para


CN VNI** SpO2 > 92%

1-2 AT/dia 3ATs/dia VNI e/ou


CNAF

Sucesso

SIM NÃO

Reavaliar de 1h/1h IOT + VM

3ATs/dia 4ATs/dia

** Uso de VNI pré-internação (DPOC, IC e


Neuromuscular) ou presença de atelectasias
ANEXO III – Fluxo de desmame da ventilação mecânica do paciente COVID-19.

Suporte VM Parâmetros de TRE


* Se houver falha do TRE, buscar causa


PS 5 a 7 cmH2O
• PEEP = 10 cmH2O (pacientes com

de falha e repouso 24 horas


Critérios para iniciar o
desmame?
contraindicação de VNI PEEP = 8)
• FiO2 <40%

SIM NÃO Critérios de sucesso no TRE


• Troca gasosa (SpO2 ≥90% com FiO2 ≤50%;
aumento <10 mmHg PaCO2 basal)
TRE • Hemodinâmica (FC ≤ 120-140 ou aumento
(30-120 minutos)
< 20% da FCinicial; PA estável)
• Conforto respiratório (FR ≤35 rpm e/ou
aumento de FR ≤50% basal; sem uso de
SUCESSO FALHA* musculatura acessória)

Retornar aos parâmetros pré TRE por 1 hora Realizar Cuff Leak Test em pacientes de risco:
IOT difícil ou traumática
VM > 6 dias
EXTUBAÇÃO COT > 8,0 mm
Sexo feminino
Reintubação
Contraindicação de VNI?

Contraindicação VNI
• Não adaptação à VNI
NÃO SIM
• Risco de broncoaspiração

VNI no CNAF Considerar Reintubação orotraqueal


ventilador • Caso paciente não consiga permanecer fora
(18 horas) da VNI por mais de 2 horas no período de 6
horas após as primeiras 18 horas de VNI.
Reabilitação Pós COVID-19

Fisioterapia - Centro de Reabilitação

Critérios para inclusão dos pacientes na área da neurologia:

Déficit neurológico como incapacidade principal: miopatia do doente crítico,


alterações de equilíbrio, dor neuropática, déficits de marcha, dificuldades ou incapacidades em
realizar atividades de vida diária.
Pacientes que, segundo a escala de Barthel modificada, no domínio
transferência, enquadrarem-se na descrição de item como incapaz de realizar a tarefa (0 pontos),
requer ajuda substancial (3 pontos) e requer ajuda moderada (8 pontos). Referente ao domínio
deambulação, enquadrarem-se na descrição de item de incapaz de realizar a tarefa (0 pontos),
requer ajuda substancial (3 pontos), requer ajuda moderada (8 pontos).
Pacientes que, apresentarem pontuação de ajuda substancial e ajuda
moderada, devem iniciar o trabalho de condicionamento cardiopulmonar, com a própria equipe do
setor da neurologia até alcançarem independência em transferência e deambulação e darem
continuidade ao trabalho no setor de fisioterapia cardiopulmonar
.

Critérios para inclusão dos pacientes na área cardiopulmonar

Déficit cardiopulmonar (miocardite, BOOP, Fibrose pulmonar, dependência de


oxigênio) e fadiga como principais fatores de incapacidade.
Pacientes que, na escala de Barthel modificada, nos itens transferência e
deambulação, enquadrarem-se na descrição de requer ajuda mínima (12 pontos) ou totalmente
independente (15 pontos).

✓ Para encaminhamento para reabilitação


presencial é necessário ao menos 20 dias do
primeiro PCR positivo
Setor de Fisioterapia – Centro de Reabilitação

Indicadores:

Teste de marcha estacionária 2’


EQ-5D
HADs
Hand Grip
Pi máxima
TC6’

Barthel Modificada

Fase 1 Fase 2 Fase 3

Dependência Dependência Dependência Ligeira


severa moderada dependência Independência total
total

2 5 7 10
0 6 99 0
6 6

Exercícios ativos
e resistidos

EENM (FES) Aprimoramento


EENM (FES)
de trocas Aprimoramento
Exercícios de posturais baixas de trocas
Exercícios de
recrutamento e altas posturais altas
fortalecimento
muscular (ativo ou ativo-
Inicio de treino
assistido) Exercícios de Aprimoramento
Treino de trocas de marcha com
equilíbrio do
posturais baixas aditivos
Treino de trocas condicionamento
posturais altas Inicio do físico na
Controle de Treino de
condicionament cardiopulmonar
tronco equilíbrio
Ortostatismo o físico no setor Preparação de
com stand in da acompanhament
Estimulação Inicio de
table cardiopulmonar o pós alta e
Sensorial condicionament
indicação de
o físico na
Estimulação continuidade de
Ortostatismo neurologia Treinamento
Sensorial atividade física
em prancha musculatura
Estimulação inspiratória se
Treinamento
Treinamento Sensorial Pimáx<70%
musculatura
musculatura inspiratória predito
inspiratória Treinamento
musculatura
inspiratória se
Pimáx<70%
predito

Fonoaudiologia e Terapia ocupacional integradas ao plano de reabilitação.


SETOR DE FONOAUDIOLOGIA – DPG E CMC

INDICADORES:
FOIS
CLASSIFICAÇÃO DA DISFAGIA
EAT-10
GRBASI
PROTOCOLO MONTREAL TOULOUSE VERSÃO ALPHA

Funcionalidade da Deglutição, Voz, Motricidade Orofacial e Linguagem

INDICAÇÕES
Comprometimento Comprometimento
Comprometimento pontual
multifatorial multifatorial

Dependência
Dependência Dependência
Dependência Dependência Leve e
leve a
total grave moderada independência
moderada
total

Pacientes com e
Pacientes com e
Pacientes com e sem
sem
sem traqueostomia,
traqueostomia,
traqueostomia, com via Pacientes sem
com via
com via alternativa alternativa de Pacientes sem traqueostomia, e
alternativa de
de alimentação alimentação traqueostomia, sem via
alimentação
associada a treino associada a com via oral alternativa de
exclusiva e
de via oral apenas liberação de exclusiva em alimentação com
alterações da
com o dieta pastosa e liberação de 2 liberação de
comunicação em
fonoaudiólogo, e alterações da consistências em todas as
uma ou mais
alterações da comunicação em treino de sólidos e consistências, em
modalidades
comunicação em uma ou mais líquidos fase de retirada
(voz, fala,
uma ou mais modalidades espessados e de espessante
linguagem).
modalidades (voz, (voz, fala, alterações da até a retirada
fala, linguagem). linguagem). comunicação em total e alterações
Pacientes
Pacientes uma ou mais pontuais da voz.
traqueostomizad
Pacientes traqueostomizad modalidades (voz, Fonoterapia de
os com indicação
traqueostomizados os em evolução e fala, linguagem). deglutição na
a adaptação do
em evolução no uso liberação do uso Fonoterapia de frequência de 2 a
uso de válvula de
de válvula de fala.] de válvula de fala deglutição na 1 sessões
fala.
com a equipe. frequência de 3 a 5 semanais,
Fonoterapia de Fonoterapia de sessões semanais, associadas ou
Fonoterapia de
deglutição na deglutição na associada ou não à não à
deglutição na
frequência de 7 frequência de 5 fonoterapia de fonoterapia de
frequência de 5
sessões semanais, sessões linguagem. linguagem.
sessões semanais,
associada ou não à semanais,
associada ou não
fonoterapia de associada ou não
à fonoterapia de
comunicação à fonoterapia de
comunicação
suplementar e linguagem.
suplementar e
alternativa.
alternativa.
SETOR DE FONOAUDIOLOGIA – DPG E CMC

INDICADORES:
FOIS
CLASSIFICAÇÃO DA DISFAGIA
EAT-10
GRBASI
PROTOCOLO MONTREAL TOULOUSE VERSÃO ALPHA

Funcionalidade da Deglutição, Voz, Motricidade Orofacial e Linguagem

OBJETIVOS
Comprometimento Comprometimento
Comprometimento pontual
multifatorial multifatorial

Dependência
Dependência Dependência Leve e
Dependência Dependência leve a
total grave moderada independência
moderada
total

Auxílio no desmame Introdução de Treino e liberação de


da traqueostomia, consistências consistências
Adaptação e semissólidas e sólidas Treino e liberação
pastosas na dieta
Introdução de evolução no uso da na dieta por via oral, de líquidos finos,
por via oral,
estratégias no válvula de fala com Retirada gradativa do Treino de força e
incluindo líquidos
auxílio ao foco em maximização uso dos espessantes resistência
espessados,
desmame da de voz e deglutição, para líquidos, mastigatória
Terapia para
traqueostomia, Construção de Terapia para eliminando a
maximização de
Adaptação da sistema de maximização de fadiga,
mastigação,
válvula de fala Comunicação mastigação, Terapia para
deglutição e
com foco em Suplementar e deglutição e fonação recuperação das
fonação visando
produção de voz e Alternativa, visando eficiência funções de olfato e
eficiência funcional,
deglutição, Terapia para funcional, paladar
Terapia para
Construção de deglutição de saliva e Terapia para Terapia vocal para
maximização da
sistema de introdução de dieta maximização da força sequelas de fadiga
força e resistência
Comunicação por via oral, e resistência ao e alterações da
ao deglutir, visando
Suplementar e Terapia de deglutir, eliminando mobilidade
diminuição do risco
Alternativa, maximização das risco de aspiração e laríngea
de aspiração e
Terapia para funções segurança funcional, Terapia de fala e
segurança funcional,
deglutição de estomatognáticas, Terapia para linguagem.
Terapia para
saliva. Terapia para recuperação das Orientações de alta
recuperação das
recuperação das funções de olfato e fonoaudiológica e
funções de olfato e
funções de olfato e paladar, hospitalar.
paladar,
paladar, Terapia de fala e Terapia de fala e
Terapia de fala e linguagem. linguagem.
linguagem.
SETOR DE FONOAUDIOLOGIA – CENTRO DE REABILITAÇÃO

INDICADORES

DEGLUTIÇÃO: FOIS , CLASSIFICAÇÃO DA DISFAGIA e EAT-10


VOZ: GRBASI e QVV
MOTRICIDADE OROFACIAL: MGBR
LINGUAGEM: Teste de nomeação de Boston e Teste de fluência
verbal

Funcionalidade da Deglutição, Voz, Motricidade Orofacial e Linguagem

INDICAÇÕES
Comprometimento Comprometimento
Comprometimento pontual
multifatorial multifatorial

Funcional Independência
Dependência Dependência Dependência
com déficits
total e grave moderada moderada a leve total
pontuais

Pacientes sem
Pacientes sem Pacientes com
Pacientes com traqueostomia, sem via
traqueostomia, com alterações
traqueostomia, alternativa de
via alternativa de pontuais em 1
fazendo ou não o alimentação, com via
alimentação ou 2 questões Pacientes com
uso de válvula de oral exclusiva e
associada à dieta por abaixo: queixas
fala, com via restrições de duas ou
via oral com disfagia para esporádicas e
alternativa de mais consistências,
restrições de duas ou líquidos, pontuais em 1 das
alimentação fraqueza ao deglutir,
mais consistências, fadiga situações abaixo:
exclusiva e incoordenação entre a
fraqueza ao deglutir, mastigatória, voz
alterações da respiração e a
incoordenação entre alterações do deglutição
comunicação em deglutição, fadiga
a deglutição e a olfato e linguagem
uma ou mais mastigatória,
respiração, fadiga paladar, tosse não
modalidades (voz, alterações do olfato e
mastigatória, alterações relacionadas à
fala, linguagem). paladar, e alterações
alterações do olfato e vocais e alimentação por
da comunicação em
paladar, e alterações queixas via oral.
uma ou mais áreas
da comunicação em linguístico
(voz, fala, linguagem).
uma ou mais cognitivas
modalidades (voz, pontuais.
fala, linguagem).

Fonoterapia de Fonoterapia de
Fonoterapia de deglutição
deglutição Indicação de
deglutição presencial podendo
presencial na fonoterapia
presencial na alternar com
frequência de presencial ou Uso da cartilha
frequência de 5 sessões de tele-
5 sessões tele- da
sessões reabilitação, na
semanais, reabilitação fonoaudiologia
semanais, frequência de 3
associada ou na frequência para queixas
associada ou não sessões semanais,
não à de 2 a 1 pontuais.
à fonoterapia de associada ou não a
fonoterapia de sessões
voz, fala ou fonoterapia de voz,
voz, fala ou semanais.
linguagem. fala ou linguagem.
linguagem.
SETOR DE FONOAUDIOLOGIA – CENTRO DE REABILITAÇÃO

DEGLUTIÇÃO: FOIS , CLASSIFICAÇÃO DA DISFAGIA e EAT-10


VOZ: GRBASI e QVV
MOTRICIDADE OROFACIAL: MGBR
LINGUAGEM: Teste de nomeação de Boston e Teste de fluência verbal

Funcionalidade da Deglutição, Voz, Motricidade Orofacial e Linguagem

Comprometiment Comprometiment Comprometimento


o multifatorial o multifatorial pontual
OBJETIVOS
Dependência Dependência Funcional com Independência
Dependência
moderada moderada a leve déficits total
total e grave
pontuais

Treino e liberação de
Auxílio no
Introdução de consistências
desmame da
consistências semissólidas e
traqueostomia,
pastosas na dieta sólidas na dieta por
Adaptação e
por via oral, via oral,
evolução no uso Treino e
incluindo líquidos Retirada gradativa
da válvula de fala liberação de
espessados, do uso dos
com foco em voz e líquidos finos,
Terapia para espessantes para
deglutição, Treino de força
maximização de líquidos,
Construção de e resistência
mastigação, Terapia para
sistema de mastigatória Orientações
deglutição e maximização de
Comunicação eliminando a pontuais sobre
fonação visando mastigação,
Suplementar e fadiga, as dificuldades
eficiência funcional, deglutição e fonação
Alternativa, Terapia para esporádicas de
Terapia para visando eficiência
Terapia para recuperação deglutição, voz
maximização da funcional,
deglutição de das funções de e linguagem
força e resistência Terapia para
saliva e olfato e paladar via cartilha de
ao deglutir, visando maximização da
introdução de Terapia vocal orientação
diminuição do risco força e resistência ao
dieta por via oral, para sequelas fonoaudiológic
de aspiração e deglutir, eliminando
Terapia de de fadiga e a.
segurança risco de aspiração e
maximização das alterações da
funcional, segurança funcional,
funções mobilidade
Terapia para Terapia para
estomatognáticas, laríngea
recuperação das recuperação das
Terapia para Terapia de fala
funções de olfato e funções de olfato e
recuperação das e linguagem.
paladar, paladar,
funções de olfato
Terapia de fala e Terapia de fala e
e paladar,
linguagem. linguagem.
Terapia de fala e
linguagem.
Setor de Terapia Ocupacional – Centro de Reabilitação

INDICADORES:

MIF
COPM
HAND GRIP

Barthel Modificada

Fase 1 Fase 2 Fase 3

Dependência Dependência Dependência Ligeira Independência


total severa moderada dependência total

0 26 56 76 99 100

Prevenção de Estimulação Estratégias de


deformidades multissensorial conservação de
Posicionamento Exercícios de energia Exercícios de
no leito fortalecimento Atividades de fortalecimento
Prevenção de de MMSS (ativo coordenação muscular de
lesão de pele e ativo- motora fina MMSS (ativo e
por pressão assistido) Exercícios de resistido) Refinamento
Confecção Atividades de fortalecimento Treino de
de habilidades
de órteses de coordenação muscular de atividades de
e padrões de
MMSS e MMII motora global MMSS (ativo e vida diária
resistido) (AVD),
desempenho
Aumento do Melhora de considerando
nível de alerta habilidades de Melhora de instrumentais
padrões de de vida diária contexto e
Orientação de desempenho
desempenho (AIVD) e de ambiente que o
tempo e espaço Indicação de
Treino de trabalho paciente está
Comunicação recursos de
atividades de Melhora na inserido
alternativa tecnologia
Estimulação assistiva vida diária execução de
multissensorial Prescrição de (AVD) tarefas
Exercícios de cadeira de rodas Avaliação de preparatórias
recrutamento e cadeira de acessibilidade
muscular banho domiciliar

(Referência: Estrutura da prática da terapia ocupacional: domínio e processo, 2015)


Reabilitação Pós COVID-19

EMTN & Nutrição Clínica


OBJETIVOS:
• Avaliar a perda muscular e funcional provocada pela infecção por COVID-19
• Auxiliar na recuperação da massa e função muscular
• Individualizar a oferta nutricional por meio de ferramentas objetivas como: calorimetria indireta e
balanço nitrogenado
• Acompanhar peso, medidas de dinamometria, circunferência da panturrilha e espessura muscular
por ultrassonografia
• Garantir oferta adequada de proteínas e micronutrientes
• Contribuir para uma adequada desospitalização e melhora da qualidade de vida

INDICAÇÃO:
Nutrição Clínica acompanha todos os pacientes.
EMTN: todos os pacientes em terapia nutricional enteral e parenteral

FLUXO DE ATENDIMENTO
Pacientes acompanhados pela EMTN e sinalizados pelo GPC (através do dashboard
da epidemio) após RT-PCR negativo para SARS COV-2.

• Calorimetria
Reavaliação • USG de quadríceps
Mensal
• Balanço Nitrogenado (D1, D7 e D14))
• Dosagem de vitamina D • Ajuste das metas com • Circunferência de panturrilha • Calorimetria
• USG de quadríceps (se na semi resultado dos exames • Dinamometria • Balanço Nitrogenado
intensiva) solicitados • Peso corporal
• HMB 3g ao dia • Reposição de vitamina D se <
20ng/Dl

RT-PCR
Semanal
Negativo
Reabilitação Pós COVID-19

EMTN & Nutrição Clínica


Orientações de alta hospitalar para pacientes com dieta oral

Nutricionista Clínica

• Aconselhamento dietético
• Orientação nutricional e suplemento oral (volume, frequência e tempo de uso), conforme
preferência e condição clínica do paciente
• Considerar reposição proteica pós exercício (suplemento oral hiperproteico ou whey protein oral 15
a 30 gramas).

Sugestão de prescrição médica para equipe titular:

Manter Ômega 3 (2g/dia) e HMB (3g/dia) por um mês.


Reavaliação da dosagem sérica de vitamina D3 após três meses

Retorno Telemedicina: Nutricionista clínica com GPC (média 4 pacientes/dia)

Presencial: Reabilitação e Nutrição Clínica com avaliação antropométrica: a definir dependendo da


volumetria
Reabilitação Pós COVID-19

Gerenciamento de Pacientes Crônicos (GPC)


Objetivos do Gerenciamento dos Pacientes Crônicos

Auxiliar no planejamento de alta de pacientes internados pós COVID 19, com estabilidade clínica,
visando a transição segura e continuidade de cuidados, contribuindo para uma maior adequação e
racionalização de recursos e otimizando o tempo de permanência e readmissão hospitalar.
Receber e tramitar da maneira adequada os relatórios médicos para desospitalização (pedidos de
assistência domiciliar/instituições de transição) realizados no hospital.

Fluxo de atendimento

Captação, análise e gerenciamento dos pacientes pós COVID 19 a partir do período de estabilidade
clínica durante sua permanência na unidade Semi intensiva ou Clínica Médica.
Análise das condições clínicas e do plano terapêutico desses pacientes com potencial para transição
segura de cuidados ou risco para longa permanência hospitalar.
Identificação dos casos estáveis e discussão de alternativas para apoio na Desospitalização.
Identificação de casos complexos e participação das discussões de ações estratégicas para melhoria
dos desfechos com equipe multiprofissional.
Interação com o corpo clínico, Operadoras de Saúde, família e ou responsável para alinhar os
recursos estruturais e humanos necessários para a transição segura do paciente.
Intermediação das questões que interferem na transição de cuidados dos pacientes, envolvendo o
corpo clínico e a equipe assistencial, as áreas técnicas de auditoria das Operadoras de Saúde, a
família, os responsáveis ou o próprio paciente.

Teleacompanhamento pós-alta

Ferramenta utilizada pelo enfermeiro que tem como objetivo orientar os cuidados e esclarecer
possíveis dúvidas que o paciente, familiar e ou acompanhante possam ter na chegada ao domicílio.
Tem o intuito de promover uma desospitalização mais segura e reduzir as readmissões por causas
evitáveis.
O primeiro contato ocorre em até 72h após a alta, sendo os contatos subsequentes a serem
definidos frente as demandas encontradas ou opcionais de acordo com a avaliação do profissional
de referência.
O atendimento é gratuito, sem custos adicionais ao paciente.

Abordagens Equipe GPC


Atua de acordo com o plano de ação individualizado realizando as seguintes ações:
Abordagem da equipe médica responsável pela internação;
Abordagem da equipe assistencial responsável
Discussão direta com Operadora de Saúde responsável;
Abordagem familiar e/ou de responsáveis pela internação;
Reabilitação Pós COVID-19

ENFERMAGEM –Centro de Reabilitação


Objetivos:
• Navegação dos casos clínicos que necessitam e/ou se beneficiarão com avaliação médica
de reabilitação para elaboração de um plano terapêutico, durante internação.
• Contato com equipe médica e multidisciplinar potencializando a absorção das
informações que possam impactar no processo de reabilitação.
• Interface com equipe multidisciplinar, favorecendo o cumprimento das metas propostas
em plano terapêutico
• Organização do plano de cuidado durante o processo de desospitalização, tornando mais
passível de ser gerenciado pelo próprio paciente/família

Telemonitoramento pela enfermagem (apenas para os pacientes que


realizaram reabilitação sob supervisão do Centro de Reabilitação) será
realizada 30, 90 e 180 dias após a finalização do primeiro ciclo de
reabilitação.
Reabilitação Pós COVID-19

Psicologia - Internação

DESCRIÇÃO
O suporte psicológico ao paciente com diagnóstico de COVID-19 e seus familiares é composto por
intervenções de assistência direta ao paciente, apoio aos familiares e auxilio a equipe no manejo de situações
psicologicamente difíceis, desde o Centro de Terapia Intensiva – UTI e Semi até a Clínica Médica e Cirúrgica –
CMC. Segue o padrão institucional de acionamento a partir da Avaliação de Risco Psicológico e/ou Prescrição
Médica.

OBJETIVOS - Durante o período de internação hospitalar:

- Pacientes: Minimização da ansiedade, fortalecimento de estratégias de enfrentamento das demandas


emocionais do adoecimento, elaboração e ressignificação da experiência para engajamento com o
tratamento e minimizar a ocorrência de Reação Aguda ao Estresse ou Estresse Pós Traumático
associado a internação por condição grave ou potencialmente ameaçadora da vida.

- Familiares: Oferecer apoio emocional para o enfrentamento dos impactos do adoecimento e tratamento
na rotina familiar de forma a favorecer o cuidado ao paciente. Oferecer assistência para minimização da
ocorrência do luto complicado em casos com evolução desfavorável.

- Equipe: Auxiliar a equipe assistencial no manejo de situações psicologicamente difíceis de forma a


fovorecer o cuidado ao paciente e minimizar a sobrecarga subjetiva dos profissionais.

Referências

• Tingey, J. L., Bentley, J. A., & Hosey, M. M. (2020). COVID-19: Understanding and mitigating trauma in ICU survivors. Psychological Trauma: Theory, Research, Practice, and
Policy, 12(S1), S100–S104. https://doi.org/10.1037/tra0000884

• Chew QH, Wei KC, Vasoo S, Chua HC, Sim K. Narrative synthesis of psychological and coping responses towards emerging infectious disease outbreaks in the general
population: practical considerations for the COVID-19 pandemic. Singapore Med J. 2020 Jul;61(7):350-356. doi: 10.11622/smedj.2020046. Epub 2020 Apr 3. PMID:
32241071; PMCID: PMC7926608.

• Cabrera MA, Karamsetty L, Simpson SA. Coronavirus and Its Implications for Psychiatry: A Rapid Review of the Early Literature. Psychosomatics. 2020 Nov-Dec;61(6):607-
615. doi: 10.1016/j.psym.2020.05.018. Epub 2020 May 27. PMID: 32943211; PMCID: PMC7251405.

• Chieffo DPR, Delle Donne V, Massaroni V, Mastrilli L, Belella D, Monti L, Silveri MC, Cauda R. Psychopathological profile in COVID-19 patients including healthcare workers:
the implications. Eur Rev Med Pharmacol Sci. 2020 Nov;24(22):11964-11970. doi: 10.26355/eurrev_202011_23858. PMID: 33275271.

• Chamaa F, Bahmad HF, Darwish B, Kobeissi JM, Hoballah M, Nassif SB, Ghandour Y, Saliba JP, Lawand N, Abou-Kheir W. PTSD in the COVID-19 Era. Curr Neuropharmacol.
2021 Jan 13. doi: 10.2174/1570159X19666210113152954. Epub ahead of print. PMID: 33441072.
Reabilitação Pós COVID-19

Psicologia – Ambulatorial
Neuropsicologia e Psicologia de Reabilitação

DESCRIÇÃO
A assistência psicológica ao paciente sobrevivente de Covid-19 é composta pelo protocolo
de avaliação neuropsicológica Rastreio Cognitivo Pós Covid-19 e quando indicado sessões
de Reabilitação Neuropsicológica e/ou de Psicoterapia de Reabilitação.

OBJETIVOS

Neuropsicologia - Rastreio Cognitivo: A avaliação neuropsicológica é indicada para identificar


como diferentes áreas e sistemas do cérebro estão funcionando. O protocolo está desenhado
para avaliar funções de Atenção, Memória Recente, Memória Nominativa, Fluência Verbal,
Velocidade de Processamento e Funções Cognitivas que são mais frequentemente afetadas
pela infecção por Covid-19, assim como os aspectos relacionados a alterações de humor e de
impacto psicossocial.

Reabilitação Neuropsicológica: Oferecer apoio emocional para o enfrentamento dos impactos


do adoecimento e tratamento na rotina familiar de forma a favorecer o cuidado ao paciente.
Oferecer assistência para minimização da ocorrência do luto complicado em casos com evolução
desfavorável.

-Psicoterapia de Reabilitação: Minimização da ansiedade, fortalecimento de estratégias de


enfrentamento das demandas emocionais do adoecimento, elaboração e ressignificação da
experiência para engajamento com o tratamento. Elaboração e minimização de sintomas
depressivos, ansiosos e de estresse.

OBJETIVOS
Prescrição médica para pacientes avaliados com o template de Avaliação de Reabilitação Pós Covid-
19, que apresentarem nas quatro questões específicas, escore 2 ou mais em qualquer item ou escore
1 em dois ou mais itens.
Reabilitação Pós COVID-19

Centro de Reabilitação
PILARES DA REABILITAÇÃO PÓS-INTERNAÇÃO
• Foco em prevenção de complicações da COVID-19;

• Avaliação das condições: clinica-funcional, nutricional, fonoaudiológica, psicológica, cognitiva e ocupacionais que possam interferir
com o processo de reabilitação após a alta hospitalar;

• Telemonitoramento: após 30, 90 e 180 dias a alta do programa para garantir o aprendizado e continuidade do
cuidado.

2. ESTRATÉGIAS 3. AVALIAÇÃO MÉDICA DE REABILITAÇÃO


• Avaliação médica de reabilitação; Trata-se de uma avaliação global ampla que contempla verificar a funcionalidade,
• Plano Terapêutico Multiprofissional alterações nutricionais, fonoaudiológicas, psicológicas, cognitivas e ocupacionais
• Tele-reabilitação; que possam interferir com o processo de reabilitação após a alta hospitalar. A partir
• Terapias presenciais; da avaliação é proposto um plano de reabilitação focado na desospitalização segura
• Reab-day; e continuidade de cuidado após alta hospitalar, o qual visa o retorno funcional do
• Tele-monitoramento. paciente a sua condição pré-internação da forma mais breve possível, respeitando a
condição clínica associada as suas expectativas.

4. FLUXOGRAMA PARA ATENDIMENTO DE REABILITAÇÃO PACIENTE PÓS – COVID

Paciente em Semi intensiva ou CMC com


tempo de internação >7 dias, sem estar
dependente de VNI ou CNAF, paciente
com múltiplas comorbidades e/ou
incapacidade funcional prévias

Enfermagem aciona Assistência Fisiátrica

Critérios de Seguimento - FISIATRIA

• Multidisciplinaridade
• Dor
• Necessidade de Tecnologia Assistiva
• Fadiga moderada a severa
• Dessaturação
• Complicações cardiovasculares e neurológicas durante internação
• Quadro depressivo ou cognitivo com impacto no processo de reabilitação
• Presença de dispositivos
• Necessidade de reabilitação vesical ou intestinal
• Cuidadores não treinados

Plano Terapêutico Multidisciplinar Customizado:


1-Diagnóstico e tratamento das barreiras à
Reabilitação 2- Estratégias de transição e Reabilitação
pós alta 3- Alinhamento entre equipes
multidisciplinar em todas as etapas da jornada intra e
pós hospitalar garantindo Cuidado Integrado e
Continuado
FLUXO DE ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR - TELEREABILITAÇÃO

Atendimento Telereabilitação – Total 12


sessões
Indicadores
( 1 e última sessão) Atendimento customizado conforme a
demanda individual e especificidade do
EQ-5D cuidado podendo contar com atendimentos da
Fisio, Fono ,TO, nutrição e Neuropiscogia
HAD

Teste marcha estacionária 2’ Reavaliação Médica na 11 sessão


Rediscutir continuidade
Barthel Modificado
do programa, se não
Meta de funcionalidade planejada alcançou funcionalidade
atingida = ALTA planejada

Entregar orientações de alta e seguir


com Telemonitoramento de Enfermagem
(30 - 90 e 180 dias)

FLUXO DE ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR - PRESENCIAL

Atendimento Presencial – Total 20 sessões


Pacientes com sequelas
neurológicas
Indicadores Atendimento customizado conforme a demanda e Déficit Funcional de
(1 e última sessão) individual e especificidade do cuidado podendo Marcha devem iniciar o
contar com atendimentos da Fisio, Fono ,TO, atendimento pelo setor de
nutrição e Neuropiscologia neurologia evoluindo para
EQ-5D treino de condicionamento
conforme ganho funcional
HAD

Teste marcha estacionária 2’ Discussão multidisciplinar breve conforme


plano terapêutico estabelecido
PI máx.

Hand grip
Rediscutir continuidade
Reavaliação Médica na 19 sessão para do programa, se não
Barthel modificado
definição de encaminhamento (alta, manter) alcançou funcionalidade
planejada

Alcançou funcionalidade planejada = ALTA

Entregar orientações de alta e seguir com


Telemonitoramento de Enfermagem
(30 – 90 - 180 dias)
Reabilitação Pós – COVID-19

4. FLUXOGRAMA PARA ATENDIMENTO DE REABILITAÇÃO PACIENTE PÓS – COVID

Plano Terapêutico
Multidisciplinar
Customizado:

Fisioterapia, Terapia
Ocupacional,
Fonoaudiologia, Psicologia

Baixo Comprometimento Comprometimento Funcional


Comprometimento Funcional Moderado Moderado à Severo (Barthel <56 )
Funcional e Nível de (Barthel 56-75) ou Fadiga ou Fadiga nível 4 (muito cansado) ou
fadiga 1 ou 2 nível 3 (moderadamente 5 (extremamente cansado), MRC<48,
(Barthel 76-100) cansado) dessaturação > 3 pontos ao Teste de
passada 2’

Cartilha e orientações 12 sessões terapias 20 sessões terapias


alta multiprofissionais multiprofissionais

Gerenciament
o
multidisciplina
Telereabilitaçã Reab-Day
Presencial Reab-Day Presencial r à distância
o
para pacientes
em Home
Terapias Presenciais: Care
Necessário diagnóstico
positivo para COVID
maior que 20 dias
Telemonitoramento após alta do programa 30, 90 e 180 dias

Telereabilitação Baixo Risco Clínico - Complexidade de Reabilitação >>Complexidade de Cuidados

Presencial Risco clínico moderado à alto - Complexidade de Reabilitação >>Complexidade de Cuidados

Reab-Day Necessidade de terapia intensiva para retorno residencial

Home Care Complexidade de Cuidados >> Complexidade de Reabilitação


Reabilitação Pós – COVID-19

5. ROTEIRO PARA TELEMONITORAMENTO APÓS PRIMEIRO CICLO DE REABILITAÇÃO

- EQ-5D

- Pictograma de Fadiga

- Avaliação de saúde mental: Aplicar questionário de estresse pós-traumático:

a. Nesta experiência sua saúde mental está abalada?


Nenhum pouco - 0
Muito pouco - 1 ponto
Pouco - 1 ponto
Moderada ou bastante - 2 pontos

b. Esta experiência traz memórias indesejadas? Sim: 1 Não 0


c. Tem sentimentos negativos (raiva, pânico, medo, culpa)? Sim: 1 Não: 0
d. Evita coisas, situações que lembrem esta experiência? Sim: 1 Não: 0
Sente-se super alerta após esta experiência ( não dorme, fica alerta, assustado)? Sim: 1 Não: 0

Procura a UPA nesse período;


Retornou as atividades diária e trabalho;
Saúde Nutricional : ganho e/ou perda de peso no período
Atividade Fisica : adesão as orientações e aos exercícios recomendados no momento da alta pelo terapeuta e/ou cartilha

*Manter máscara proposta do Telemonitoramento geral registrada em Sumário Paciente Externo.


Reabilitação Pós- COVID-19

Referências
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evaluate the performance and safety of swallowing in critical patients with COVID-19. Clinics.
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6. Lima MS, Sassi FC, Medeiros GC, Ritto AP, Andrade CRF. Preliminary results of a clinical study to
evaluate the performance and safety of swallowing in critical patients with COVID-19. Clinics.
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7. AMIB: Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Parecer do Departamento de Fonoaudiologia da


AMIB referente ao atendimento ao COVID19 na terapia intensiva e no ambiente hospitalar. Vila
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8. ASHA: American Speech-Language-Hearing Association. SLP Service Delivery Considerations in


Health Care During Coronavirus/COVID-19. Rockville, MD: ASHA; 2020 [cited 2020 Apr 24].

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Reabilitação Pós COVID-19

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after infection with COVID-19 and other coronaviruses. Brain Behav Immun. 2020 Jul;87:18-22.
doi: 10.1016/j.bbi.2020.03.031. Epub 2020 Mar 30. PMID: 32240762; PMCID: PMC7146689.

31. Carenzo L, Protti A, Dalla Corte F, Aceto R, Iapichino G, Milani A, Santini A, Chiurazzi C, Ferrari
M, Heffler E, Angelini C, Aghemo A, Ciccarelli M, Chiti A, Iwashyna TJ, Herridge MS, Cecconi M;
Humanitas COVID-19 Task Force. Short-term health-related quality of life, physical function and
psychological consequences of severe COVID-19. Ann Intensive Care. 2021 Jun 4;11(1):91. doi:
10.1186/s13613-021-00881-x. PMID: 34089104; PMCID: PMC8177269.
Aonde encontro atualização sobre o tema?
Intranet

Divulguem para suas equipes!!!


O Manejo é atualizado frequentemente, fique atento.
Aonde encontro atualização sobre o tema?
Medical Suite – livre acesso

Divulguem para suas equipes!!!


O Manejo é atualizado frequentemente, fique atento.

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