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Acompanhamento – Revisão em Exercícios – Lei n. 13.146/2015 II


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ACOMPANHAMENTO – REVISÃO EM EXERCÍCIOS – LEI N. 13.146/2015 II

1. (2017/CESPE/TRE-PE/ANALISTA JUDICIÁRIO) Considerando o disposto


na Lei n. 13.146/2015 — Estatuto da Pessoa com Deficiência (EPD) —, as-
sinale a opção correta.
a. Os planos e seguros privados de saúde podem cobrar valores diferencia-
dos das pessoas com deficiência em razão da sua deficiência.
b. Com a edição do EPD a incapacidade absoluta prevista no Código Civil
restringe-se aos menores de dezesseis anos de idade.
c. É assegurado à pessoa com deficiência o direito de votar e de ser votada,
salvo na hipótese de curatela.
d. O EPD revogou a Lei n.º 7.853/1989, que dispunha sobre o apoio às pes-
soas com deficiência.
e. A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, salvo a condi-
ção de adotante em processo de adoção.

Comentário
A Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), passa a vigorar com
as seguintes alterações: “Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer
pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos”.

2. (2017/CESPE/TRT – 7ª REGIÃO (CE)/TÉCNICO JUDICIÁRIO) De acordo


com a Lei n. 13.146/2015, dois indivíduos que pretendam atuar como tradu-
tores e intérpretes da LIBRAS na educação básica e em cursos de gradua-
ção e pós-graduação deverão possuir, no mínimo,
a. nível superior, com habilitação exclusivamente em tradução e interpreta-
ção da LIBRAS para atuar em todas as áreas.
b. ensino médio completo e certificação de proficiência na LIBRAS para atuar
na graduação.
c. ensino médio completo e certificação de proficiência na LIBRAS para atuar
na educação básica.
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d. nível superior, com habilitação prioritariamente em tradução e interpreta-


ção da LIBRAS para atuar na educação básica.

Comentário
“Na disponibilização de tradutores e intérpretes da Libras a que se refere o
inciso XI do caput deste artigo, deve-se observar o seguinte: I – os tradutores e
intérpretes da Libras atuantes na educação básica devem, no mínimo, possuir
ensino médio completo e certificado de proficiência na Libras”.

3. (2017/CESPE/TRT – 7ª REGIÃO (CE)/TÉCNICO JUDICIÁRIO) Se um indi-


víduo de vinte e um anos de idade sofrer acidente que lhe cause deficiência
física e o leve a ser submetido à curatela, nos termos da Lei n. 13.146/2015,
a curatela alcançará os atos de natureza
a. trabalhista.
b. matrimonial.
c. educacional.
d. negocial.

Comentário
“A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza
patrimonial e negocial” e “A definição da curatela não alcança o direito ao próprio
corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao
trabalho e ao voto”.

4. (2017/CESPE/TRE-BA/CONHECIMENTOS GERAIS – NÍVEL MÉDIO) Ao


estabelecer condições de alcance para pessoa com deficiência ou com mo-
bilidade reduzida utilizar, com segurança e autonomia, espaços, mobiliários,
equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação,
inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como outros serviços e instala-
ções abertos ao público, de uso coletivo público ou privado, tanto na zona
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urbana quanto na rural, a legislação garante a pessoas nessa situação o


direito à
a. funcionalidade.
b. adaptação.
c. inclusão.
d. mobilidade.
e. acessibilidade.

Comentário
“Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se: I – acessibilidade: possibilidade
e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços,
mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e
comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros
serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso
coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou
com mobilidade reduzida”.

5. Lei determina que a acessibilidade deve ser garantida às pessoas com defici-
ência ou com mobilidade reduzida para que possam viver de forma indepen-
dente e exercer seus direitos de cidadania e de participação social.
A respeito desse assunto, julgue os itens a seguir.
I – O poder público tem o dever de assegurar a adaptação e a produção de
artigos científicos em formato acessível, inclusive em LIBRAS.
II – Durante a execução, as obras de engenharia em via pública constituem
exceção à livre circulação e acessibilidade das pessoas.
III – Caso o desenho universal — regra de caráter geral de concepção e im-
plantação de projetos de infraestrutura nas diversas áreas do cotidiano
das pessoas — não possa ser empreendido em instalações abertas ao
público, poderá ser adotada adaptação, desde que razoável.
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IV – Nas edificações, a cobrança ao comprador, pela construtora, de valores


adicionais para a aquisição de unidades internamente acessíveis e de uso
privado é vedada: deve-se assegurar percentual mínimo de unidades in-
ternas com atendimento aos preceitos de acessibilidade.
Estão certos apenas os itens
a. I e II.
b. I e IV.
c. III e IV.
d. I, II e III.
e. II, III e IV.

Comentário
“Nas hipóteses em que comprovadamente o desenho universal não possa ser
empreendido, deve ser adotada adaptação razoável” e artigo 58: “O projeto
e a construção de edificação de uso privado multifamiliar devem atender aos
preceitos de acessibilidade, na forma regulamentar. § 1º As construtoras e
incorporadoras responsáveis pelo projeto e pela construção das edificações
a que se refere o caput deste artigo devem assegurar percentual mínimo de
suas unidades internamente acessíveis, na forma regulamentar. § 2º É vedada
a cobrança de valores adicionais para a aquisição de unidades internamente
acessíveis a que se refere o § 1º deste artigo”.

6. (2017/CESPE/TRF – 5ª REGIÃO/JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO) Os postes


de sinalização colocados em via pública para promover a acessibilidade das
pessoas com mobilidade reduzida são considerados, de acordo com a lei,
a. elementos de urbanização.
b. tecnologia assistiva.
c. tecnologia funcional.
d. equipamentos urbanos.
e. mobiliários urbanos.
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Comentário
“Mobiliário urbano: conjunto de objetos existentes nas vias e nos espaços
públicos, superpostos ou adicionados aos elementos de urbanização ou de
edificação, de forma que sua modificação ou seu traslado não provoque alterações
substanciais nesses elementos, tais como semáforos, postes de sinalização e
similares, terminais e pontos de acesso coletivo às telecomunicações, fontes
de água, lixeiras, toldos, marquises, bancos, quiosques e quaisquer outros de
natureza análoga”.

7. (2017/CESPE/TRF – 1ª REGIÃO/CONHECIMENTOS BÁSICOS – CARGOS


DE NÍVEL SUPERIOR) A respeito dos direitos da pessoa portadora de defici-
ência, julgue o item a seguir, considerando a legislação pertinente.
Ainda que a carta de habite-se tenha sido emitida antes de as exigências de
acessibilidade constarem na legislação específica, a sua renovação depen-
derá de serem observadas e certificadas as normas técnicas de acessibilidade
da ABNT.

Comentário
“A emissão de carta de habite-se ou de habilitação equivalente e sua
renovação, quando esta tiver sido emitida anteriormente às exigências de
acessibilidade, é condicionada à observação e à certificação das regras de
acessibilidade”.

8. (2017/CESPE/TRF – 1ª REGIÃO/CONHECIMENTOS BÁSICOS – CARGOS


DE NÍVEL MÉDIO) A respeito do direito das pessoas com deficiência, julgue
o item a seguir, considerando a legislação pertinente.
De acordo com a legislação, será considerada pessoa portadora de deficiência
aquela cuja dificuldade de movimentar-se gere, permanentemente, redução
efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora e da percepção.
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Comentário
“Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo
prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação
com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na
sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”.

9. (2017/CESPE/TRF – 1ª REGIÃO/CONHECIMENTOS BÁSICOS – CARGOS


DE NÍVEL MÉDIO) A respeito do direito das pessoas com deficiência, julgue
o item a seguir, considerando a legislação pertinente.
Os componentes de obra de urbanização, tais como os relativos aos serviços
de comunicação, são definidos pela legislação como acessibilidade.

Comentário
“Acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com
segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos,
edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas
e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público,
de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na
rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida” e “elemento
de urbanização: quaisquer componentes de obras de urbanização, tais como
os referentes a pavimentação, saneamento, encanamento para esgotos,
distribuição de energia elétrica e de gás, iluminação pública, serviços de
comunicação, abastecimento e distribuição de água, paisagismo e os que
materializam as indicações do planejamento urbanístico”, respectivamente.

10. (2017/CESPE/TRE-TO/CONHECIMENTOS BÁSICOS – CARGOS DE NÍ-


VEL MÉDIO) As adaptações, modificações e ajustes necessários e adequa-
dos que não acarretem ônus desproporcional e indevido, quando requeridos
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em cada caso, a fim de assegurar que a pessoa com deficiência possa gozar
ou exercer, em igualdade de condições e oportunidades com as demais pes-
soas, todos os direitos e liberdades fundamentais, são consideradas
a. adaptações razoáveis.
b. acessibilidade.
c. elemento de urbanização.
d. tecnologia assistiva.
e. modificações inclusivas.

Comentário
“Adaptações razoáveis: adaptações, modificações e ajustes necessários e
adequados que não acarretem ônus desproporcional e indevido, quando
requeridos em cada caso, a fim de assegurar que a pessoa com deficiência
possa gozar ou exercer, em igualdade de condições e oportunidades com as
demais pessoas, todos os direitos e liberdades fundamentais”.

11. (2017/CESPE/TRE-TO/CONHECIMENTOS BÁSICOS – CARGOS DE NÍ-


VEL MÉDIO) O juiz que tiver conhecimento, no curso de processo judicial, de
fatos que caracterizem ameaça ou violação a direitos da pessoa com defici-
ência, para providências cabíveis, ele deve remeter as peças
a. ao órgão de defesa dos direitos humanos.
b. ao presidente do tribunal, que deliberará a respeito.
c. à Defensoria Pública.
d. ao delegado de polícia.
e. ao Ministério Público.

Comentário
“Se, no exercício de suas funções, os juízes e os tribunais tiverem conhecimento
de fatos que caracterizem as violações previstas nesta Lei, devem remeter
peças ao Ministério Público para as providências cabíveis”.
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12. (2017/CESPE/TRE-TO/CONHECIMENTOS BÁSICOS – CARGOS DE NÍ-


VEL SUPERIOR) À luz do Estatuto da Pessoa com Deficiência, a concepção
de ambiente a ser usado por todas as pessoas, sem a necessidade de adap-
tação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva
caracteriza o(a)
a. adaptação razoável.
b. elemento urbanizado.
c. mobiliário assistivo.
d. acessibilidade
e. desenho universal.

Comentário
“Concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados
por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico,
incluindo os recursos de tecnologia assistiva”.

13. (2017/CESPE/TRE-TO/CONHECIMENTOS BÁSICOS – CARGOS DE NÍ-


VEL SUPERIOR) Tipifica-se como crime contra a pessoa deficiente, com a
penalidade de detenção,
a. o desvio de seus bens com o propósito de alcançar vantagem indevida
para si.
b. o seu abandono em hospitais ou entidades de abrigamento.
c. a utilização, para obtenção de vantagem indevida, de seu cartão magnéti-
co destinado ao recebimento de pensão.
d. a apropriação de seus bens patrimoniais para a consecução de vantagem
indevida para terceiros.
e. a incitação de discriminação em razão de sua deficiência.
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Comentário
“Reter ou utilizar cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento de
pessoa com deficiência destinados ao recebimento de benefícios, proventos,
pensões ou remuneração ou à realização de operações financeiras, com o fim
de obter vantagem indevida para si ou para outrem: Pena – detenção, de 6
(seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. Parágrafo único. Aumenta-se a pena em
1/3 (um terço) se o crime é cometido por tutor ou curador”.

14. (2017/CESPE/TRE-BA/CONHECIMENTOS GERAIS – NÍVEL SUPERIOR)


Comprovado que o tutor havia desviado proventos de pessoa deficiente cuja
tutela exercia, o juiz proferiu sentença condenando-o a um ano de reclusão.
Foi certificado que houve erro na sentença proferida.
Nessa situação, o erro da sentença decorre
a. da não aplicação da multa de pelo menos o dobro do proveito obtido.
b. unicamente da não inclusão da pena de multa.
c. da não aplicação da causa de aumento de pena e da multa.
d. do fato de a condenação ter sido superior ao mínimo legal.
e. do fato de a pena prevista para o delito ser detenção e multa.

Comentário
“Aumenta-se a pena em 1/3 (um terço) se o crime é cometido por tutor ou
curador”.

GABARITO
1. b
2. c
3. d
4. e
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5. c
6. e
7. C
8. E
9. E
10. a
11. e
12. e
13. c
14. c

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Carlinhos Costa.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela
leitura exclusiva deste material.
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