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Paleohistologia

A paleohistologia se refere ao estudo de diferentes de níveis de organização dos tecidos


mineralizados em fósseis.
Ex: Osso, cartilagem ossificada, entre outros.
Isso é feito a partir de seções muito finas dos fósseis.
No começo muito utilizada para reconhecer e classificar fósseis em contexto taxonômico
independentemente de qualquer implicação paleobiológica.
Utilizado no estudo para estimar a massa corporal de murinos fósseis do Timor, além de
seu provável metabolismo ósseo..

Murinos

Ordem Rodentia subfamília Murinae


Alguns exemplos são: ratos, camundongos, ratazanas

Resumo

A reconstrução da taxa de crescimento do esqueleto pela histologia óssea de hipopótamos,


elefantes, bovídeos, e saurópodes insulares extintos tem sido usada para inferir o nanismo
como resposta das condições das ilhas.
Um limitado número de publicações sobre densidade de lacunas de osteócitos sugere um
metabolismo ósseo mais lento em mamíferos gigantes, uma vez que as análises
histológicas de tamanho e densidade dessas lacunas estão relacionadas à atividade
metabólica do osso (falar que a densidade é medida pelo número de osteócitos por mm³ e
que está ligada à taxa de remodelação óssea). Neste estudo é testado se a insularidade
pode afetar o metabolismo ósseo em uma série de pequenos roedores murinos do Timor a
partir de cortes histológicos do eixo médio de dez fêmures de adulto datados do final do
Quaternário Superior.

Fotos

A = Diferença no tamanho das amostras e onde o corte foi realizado


B = Um corte histológico de um dos espécimes e a região associada de interesse para
examinar as lacunas de osteócitos
C = A dispersão das lacunas no osso maior (esquerda) e no menor (direita) sendo evidente
um maior espaçamento entre as lacunas no osso maior.

Tabela- 1

Dados referentes às análises medidas de profundidade do eixo médio femoral cranial-


caudal, o diâmetro da cabeça do fêmur, o tamanho máximo intacto do fêmur, o número de
lacunas de osteócitos, a área da secção e a densidade das lacunas de osteócitos de cada
espécime da amostra.
A partir desses dados coletados puderam ser feitas as estimativas de massa corporal dos
espécimes, que variaram entre 75 g para o menor espécime e 1188 g para o maior.
Tabela- 2

Parte superior - comparação entre peso entre os espécimes do Timor e outros roedores de
peso conhecido da região Ásia-Pacífico

Parte inferior - comparação entre o tamanho do eixo médio do fêmur dos espécimes do
Timor com os mesmos roedores.
Demonstrando que apresentavam tamanho e peso maior que os comparados em grande
parte dos casos.
!!!!! Lembrar que os espécimes estudados se tratam de insulares.

Conclusão

Neste estudo foi conduzido um experimento em tempo profundo, avaliando o tamanho e a


microanatomia óssea de murinos num ambiente insular e mutável. O gradiente de tamanho
dos murinos nesta amostra serviu como uma plataforma para investigar ligações entre
metabolismo ósseo e sua resposta à insularidade. Foi mostrado que os agora extintos
murinos gigantes do Timor seriam provavelmente caracterizados pelo metabolismo ósseo
lento, o que poderia estar relacionado a recursos e florestas abundantes até que ações
humanas destruíssem esses habitats. Estes dados são compatíveis com a regra da ilha
uma vez que nas comparações feitas durante os resultados, os murinos fósseis do timor
apresentaram em grande parte dos casos maior peso e tamanho do eixo médio femoral,
sugerindo um maior tamanho corporal.

Conclusão do grupo

A partir dos artigos utilizados e de outras leituras relacionadas ao tema, nós como grupo
entendemos que a regra da ilha, apesar de ser uma hipótese, possui inúmeras evidências
que comprovam sua veracidade.

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