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Matemática e Música

Tahiná Y, Lucas S e Pedro Z


Na física:

o som é uma onda, e essa onda oscila com uma certa


frequência. Se uma onda sonora completar uma oscilação
em 1 segundo, sua frequência será 1 Hz. Se ela completar
10 oscilações em 1 segundo, sua frequência será de 10 Hz.
Para cada frequência, temos um som diferente (uma nota
diferente). A nota Lá, por exemplo, corresponde a uma
frequência de 440 Hz.
Na Matemática:

Observe-se que quando uma frequência é multiplicada por 2


a nota permanece a mesma. Por exemplo, a nota Lá (440 Hz)
multiplicada por 2 = 880 Hz é também uma nota Lá, só que
uma oitava acima, ou seja, mais agudo.
Se o objetivo fosse abaixar uma oitava, bastaria dividir por 2
Podemos concluir então que uma nota e sua respectiva
oitava mantêm uma relação de ½.
Como tudo aconteceu:

No século VI antes de Cristo, na Grécia. Pitágoras passava na frente


de um ateliê de ferreiros quando subitamente estacou. Ficou ouvindo a
porrada dos martelos percutindo sobre o denso metal da bigorna. Nos
sons projetados no ar, reconhecia com nitidez os intervalos musicais de
quarta, quinta e oitava. Tratou logo de pesar os martelos. Aquele que
produzia o som da oitava tinha exatamente a metade do peso do
martelo cujo som era o mais grave, e que fazia as vezes de tônica. O
que produzia o som da quinta pesava dois terços do peso do mais
pesado. O som do intervalo de quarta vinha do martelo que pesava três
quartos do peso do mais pesado. Pitágoras descobriu que havia uma
relação matemática entre os sons emitidos e os pesos dos martelos.
Depois disso ele descobriu mais afundo “brincando” com uma corda
esticada. Imagine uma corda esticada, presa nas suas extremidades.
Quando tocamos essa corda, ela vibra (observe o desenho abaixo):

Pitágoras decidiu dividir essa corda em duas partes e tocou cada


extremidade novamente. O som produzido era exatamente o mesmo, só
que mais agudo (pois era a mesma nota uma oitava acima):
Pitágoras não parou por aí. Ele decidiu experimentar como ficaria o som se a
corda fosse dividida em 3 partes:

Ele reparou que um novo som surgiu, diferente do anterior. Dessa vez, não
era a mesma nota uma oitava acima, mas uma nota diferente, que precisava
receber outro nome. Esse som, apesar de ser diferente, combinava bem com
o som anterior, criando uma harmonia agradável ao ouvido, pois essas
divisões até aqui mostradas possuem relações matemáticas 1/2 e 2/3 (nosso
cérebro gosta de relações lógicas bem definidas).
Assim, ele continuou fazendo subdivisões e foi combinando os sons
matematicamente criando escalas que, mais tarde, estimularam a criação de
instrumentos musicais que pudessem reproduzir essas escalas.
Referências:

https://www.descomplicandoamusica.com/matematica-na-
musica/

https://www.google.com/amp/s/escolakids.uol.com.br/amp
/matematica/matematica-e-musica.htm

https://museuweg.net/blog/a-relacao-entre-musica-fisica-e
matematica/

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