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Abstract
BIM - Building Information Modeling is a concept that involves the modeling of
the information of a project, based on an integrated digital model of all disciplines,
and covering the entire life cycle of the project. Parametric 3D modeling and
interoperability are essential features that support this concept (TOLEDO, 2009). In
the present work is an architectural design study of single-family home using
ArchiCAD software to model and Volare system to receive data from quantitative
and realize the budget.
1 Introdução
Orçamento é o resultado de um montante dos serviços previstos e planejados necessários a execução de uma
obra, variando conforme o tipo. Orçar é prever o custo de uma obra antes da sua execução. Cada orçamento é
estudado detalhadamente em função do projeto proposto e das características do local de implantação da obra.
Em geral, para se elaborar um orçamento, que seja efetivamente viável do ponto de vista técnico, é
necessário levantar e conhecer com profundidade o consumo de materiais em cada um dos serviços a serem
realizados, a quantidade de mão-de-obra, a incidência das leis trabalhistas sobre o custo da mão-de-obra, o tempo
de uso dos equipamentos necessários aos serviços, os custos financeiros decorrentes, os custos administrativos
(indiretos), a carga tributária que irá incidir sobre os serviços, entre outros itens que compõem o custo do
empreendimento.
Pequenas Construtoras têm mais dificuldades de realizar orçamentos confiáveis, pois, segundo Ragazzi
(1992) é preciso considerar que as empresas de pequeno porte têm uma capacidade menor de operação e,
embora, os custos indiretos totais dessas empresas sejam menores, a incidência sobre os custos diretos é maior.
Portanto, supõe-se que o uso do BIM aliado a um sistema de orçamento tende a melhorar o planejamento,
acompanhamento e controle de obras de construtores de pequeno porte.
O objetivo da integração automatizada ou mesmo operacional do BIM ao orçamento é melhorar a
competitividade de construtoras de pequeno porte. Tornando, desta forma, os orçamentos mais precisos e
rápidos, o acompanhamento mais eficaz das obras através de relatórios embasados em informações confiáveis,
como também visualizar futuras dificuldades no estágio de elaboração de propostas.
A estrutura do trabalho apresenta no primeiro capítulo a justificativa e a introdução do mesmo.
O segundo capítulo aborda o conceito de BIM, (Building Information Modeling) enfatizando sua tendência
de adoção crescente e quais suas aplicações às edificações.
O tema orçamentos de obras será discorrido no terceiro capítulo: conceito, dificuldades e limitações, qual a
relação entre o orçamento e BIM, Planejamento e acompanhamento de obras e empresas de pequeno porte.
Apresentar-se-á um estudo de caso de uma residência unifamiliar no quarto capítulo
No quinto e último capítulo serão apresentadas as considerações finais.
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João Firmino dos Santos Neto e Alexsandro Amarante
Diferentemente de um simples modelador 3D, a plataforma BIM é uma filosofia de trabalho que integra os
profissionais envolvidos no empreendimento na elaboração de um modelo virtual preciso. Como resultado gera
uma base de dados que contém tanto informações topológicas como os subsídios necessários para orçamento,
cálculo energético e previsão das fases da construção, entre outras atividades (MENEZES, 2011).
BIM é uma tecnologia cada vez mais usada porque está reinventando as áreas de gestão e projetos.
Construindo modelos tridimensionais, paramétricos e orientados a objetos (ou seja, os elementos fazem parte de
uma hierarquia de famílias e têm propriedades individuais), ele permite organizar, em um mesmo arquivo
eletrônico, um banco de dados de toda a obra, acessível a todas as equipes envolvidas numa construção
(CICHINELLI, 2009).
Há vários níveis de BIM (3D, 4D, 5D, 6D...), para cada nível há uma aplicabilidade específica.
O BIM 3D se diferencia da modelagem 3D de acordo com MENEZES (2011) pela capacidade de gerar
objetos paramétricos. Deste modo os softwares BIM (3D), atribuem-se propriedades ao desenho, como, por
exemplo, o tipo de blocos que constitui uma parede, suas dimensões, tipo de revestimento, fabricantes, entre
outras atribuições, que são salvas no banco de dados, e que, por sua vez, gera a legenda do desenho (FARIA,
2007). Uma grande vantagem do BIM 3D é a detecção de conflitos (clash detection) ou a identificação de
inconsistências entre os diversos projetos, como uma porta fora de lugar, um tubo que "colide" com um pilar,
etc. (Mattos, 2014).
Ainda segundo Mattos (2014), no BIM 4D, os elementos gráficos da edificação podem ser vinculados ao
cronograma da obra, tornando possível o acompanhamento do avanço físico da construção e, com o simples
arrasto de um cursor do computador, ver a obra sendo paulatinamente construída como num filme.
O foco desse artigo será o BIM 5D que, segundo MATTOS (2014), agrega-se a dimensão custo ao modelo
tridimensional. Cada elemento do projeto passa a ter vinculação a dados de custo. Assim, a alvenaria mostrada
no pavimento fica ligada a seu orçamento e a seus respectivos insumos de produção. Uma alteração de
dimensão na planta torna possível a atualização do orçamento. Os principais produtos dessa plataforma são:
• Fornecer cronograma de custos;
• Visualizar o que acontece com o cronograma e o orçamento após uma alteração no projeto;
• Organizar banco de dados com custos e preços, taxas e produtividade do trabalho e outros dados
de composições orçamentárias;
• Proporcionar múltiplas e iterativas evoluções de estimativas, para análise em relação ao custo-alvo
(VICO, 2011).
Figura 3: tela do software da VICO apresentando um desenho vinculado as suas quantidades e planilha orçamentária.
Fonte: Minuto 2:32 do Vídeo Vico Office - Integrated 5D BIM Construction Management from Trimble do canal
FridaysWithVico divulgado no Youtube. https://www.youtube.com/watch?v=qcepd_AJANo
Por último o BIM 6D pode-se controlar a garantia dos equipamentos, planos de manutenção, dados de
fabricantes e fornecedores, custos de operação e até mesmo fotos (Mattos, 2014).
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3 Orçamento de Obras
Um orçamento pode ser definido como a determinação dos gastos necessários para a realização de um
projeto, de acordo com um plano de execução previamente estabelecido, gastos esses traduzidos em termos
quantitativos. (Limmer, 1997)
Pensando especificamente em orçamento de obras os professores da UFSC, Ávila, Libreloto e Lopes (2003)
definem que orçar é quantificar insumos, mão de obra, ou equipamentos necessários à realização de uma obra
ou serviço bem como os respectivos custos e o tempo de duração dos mesmos.
Em relação a limitação da confiabilidade de um orçamento de obras TISAKA (2006) fala que todo
orçamento tem um certo grau de imprecisão em função dos preços variáveis do mercado, dos erros de avaliação
dos coeficientes utilizados na composição de preços e de critérios usados para os cálculos dos custos diretos.
A relação entre orçamento e BIM pode ser descrita conforme a citação: Quantificação automática e precisa
são as primeiras e principais vantagens citadas quando o assunto é o uso do Building Information Modeling,
(BIM, ou Modelagem de Informação para a Construção) na orçamentação. (CICHINELLI, 2012)
O Orçamento e o planejamento de uma obra devem ser elaborados juntos pois uma disciplina depende da
outra. Para dimensionar a duração de uma atividade do cronograma, precisa-se conhecer a produtividade
considerada no orçamento. Por outro lado, para estimar o custo da mão de obra, faz-se necessário identificar se o
planejamento determinou, por exemplo, turno da noite e quantas frentes de serviços serão trabalhadas
simultaneamente, a fim de dimensionar a estrutura indireta da obra. (MATTOS, 2015)
MATTOS (2015) apresenta, no mesmo texto, conforme as figuras que seguem, os aspectos do Orçamento
que dependem do Planejamento (Figura 5) e os aspectos do Planejamento que dependem do Orçamento (Figura
6).
O orçamento executivo bem elaborado também é um fator positivo para um melhor acompanhamento e
controle de uma obra. Neste ponto surge uma dúvida sobre a diferença entre acompanhamento e controle de
obras. Pode-se ter os seguintes pensamentos:
• Acompanhamento é de um consultor interno ou externo da empresa, e controle é do gestor da obra,
ou
• Acompanhamento é composto de reuniões periódicas com levantamento de dados e controle seria a
elaboração dos indicadores e as ações tomadas com base nesses indicadores.
Lembrando Ragazzi (1992) é necessário entender que empresas de pequeno porte têm uma capacidade
operação reduzida e a incidência dos custos indiretos totais dessas empresas sobre os custos diretos é maior.
Para o presente estudo, foi utilizado um projeto de uma casa unifamiliar cujo proprietário tinha elaborado
insuficientes esboços para explicar o que tinha em mente, foi, então, decidido usar o programa ArchiCAD para
dar velocidade na geração das fachadas e facilitar o levantamento dos quantitativos que poderiam ser exportados
para um programa de Orçamentos, Volare.
Segue na Figura 7 a planta baixa da residência Unifamiliar desenhada no sistema ArchiCAD
Quando se elabora um projeto dentro de um software como o ArchiCAD, não se desenha simples linhas,
desenha-se objetos como paredes, janelas, louças, telhados com dados paramétricos tendo a atenção de preencher
ou verificar algumas informações contidas nas propriedades dos elementos desenhados.
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Deste modo, ao desenharmos os elementos; como paredes, janelas e cobertas as vistas de cortes e fachadas
são criadas e atualizadas simultaneamente, sendo necessário somente definir os pontos de onde serão geradas as
vistas no ambiente 3D
O software de orçamento de obras Volare tem um processo que facilita receber os quantitativos do
Archicad, para isso o suporte, após solicitação, envia por email um arquivo com a extensão “.tpl”. para que o
projeto seja criado no Archicad utilizando como ficheiro tipo.
Figura 10: Criando um novo projeto no Archicad utilizando o Ficheiro Tipo fornecido pela PINI
Fonte: Suporte da PINI em 21/09/2015 pelo Analista Mário Jorge
Dentro do Archicad, na janela Navegador – Mapa de Projeto, há várias predefinições de plantas baixas por
pavimento, fachadas e cortes, pode-se criar também outras visualizações de acordo com a necessidade do
usuário. Quando o projeto é criado utilizando o Ficheiro-Tipo Integração Volare AC13.tpl fornecido pelo suporte
da Pini (empresa proprietária do Volare), gera-se um mapa com o nome “Lista Parede Volare” que recebe os
dados em forma de tabela e pode ser salvo em formato “.xls” como a tabela abaixo:
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A Lista Parede Volare do projeto estudado, quando importada para o sistema de orçamento, teve a interface
da imagem abaixo para relacionamento das composições de custos das bases de dados existentes no sistema
Volare.
Com o relacionamento feito, tem-se o orçamento preliminar montado, necessitando revisão de preços e
índices dos insumos, como pode ser observado na figura abaixo:
Atenção necessária se faz para o fato do orçamento não estar concluído, existem itens indiretos ou
elementos não representados graficamente que complementariam um orçamento como as disciplinas de
instalações prediais.
No Archicad há outros mapas configuráveis que geram planilhas de quantitativos que podem servir de
memória de cálculo para digitação operacional em outros sistemas orçamentários e até mesmo vinculado a uma
planilha resumo modelo em Excel. As tabelas 2, 3, 4 e 5 apresentam os mapas do projeto em estudo na forma
padrão do Archicad.
Sím bolo 2D
Lista de Janelas
ID J03 J04 J05 J05 J06
Nom e Janela Janela Simples-Guilhotina 18 Janela Multi-Caixilho Vertical 18 Janela de Correr 4-Folhas 18 Janela Multi-Caixilho Vertical 18 Janela Multi-Caixilho Vertical 18
Quantidade 1 2 3 1 1
Tam anho L x A 0,90x1,00 0,50x0,50 1,50x1,00 0,50x0,50 0,50x1,60
Orientação
Altura de soleira da Janela 1 1 1 1 0
Altura da padieira da Janela 2 2 2 2 2
Sím bolo 2D
Vista Frente 3D
Lista Paredes
Área da Perímetro da Comprimento no Lado Superfície no Lado da
Tipo de Parede Volume Espessura Altura
parede parede da Linha de Referência Linha de Referência
Cerâmica 40 x 40 0,03 0,01 2,7 0,01 3,01 1,5 2,52
Cerâmica 40 x 40 0,07 0,01 2,7 0,04 6,56 3,26 7,25
Cerâmica 40 x 40 0,03 0,01 2,7 0,01 2,43 1,21 2,96
Cerâmica 40 x 40 0,03 0,01 2,7 0,01 2,85 1,3 3,2
Cerâmica 40 x 40 0,03 0,01 2,7 0,01 2,44 1,21 3,21
Cerâmica 40 x 40 0,04 0,01 2,7 0,01 2,99 1,48 3,67
Cerâmica 40 x 40 0,04 0,01 2,7 0,02 3,27 1,51 4,01
Cerâmica 40 x 40 0,12 0,01 2,7 0,04 9,28 4,62 12,2
Cerâmica 40 x 40 0,14 0,01 2,7 0,06 11,52 5,74 13,76
Isolamento - Mineral Macio 0,02 0,01 2,7 0,01 1,52 0,75 2,03
Pessoal 2,13 0,2 2,7 0,81 8,56 4,13 10,86
Tijolo 0,29 0,13 1 0,31 5,25 2,5 2,35
Tijolo Rebocado 2Faces 0,03 0,13 2,7 0,52 8,65 4,24 0,21
Tijolo Rebocado 2Faces 0,31 0,13 2,7 0,2 3,38 1,57 2,24
Tijolo Rebocado 2Faces 0,37 0,13 2,7 0,15 2,66 1,21 0
Tijolo Rebocado 2Faces 0,44 0,13 2,7 0,69 11,33 5,54 3,54
Tijolo Rebocado 2Faces 0,58 0,13 2,7 0,22 3,74 1,74 4,6
Tijolo Rebocado 2Faces 0,68 0,13 2,7 0,56 9,27 4,51 5,27
Tijolo Rebocado 2Faces 0,75 0,13 2,7 0,31 5,13 2,44 0,33
Tijolo Rebocado 2Faces 0,81 0,13 2,7 0,53 8,78 4,27 6,54
Tijolo Rebocado 2Faces 0,92 0,13 2,7 0,44 7,24 3,5 3,83
Tijolo Rebocado 2Faces 0,94 0,13 2,7 0,51 8,43 4,13 7,52
Tijolo Rebocado 2Faces 0,95 0,13 2,7 1,07 17,46 8,64 7,58
Tijolo Rebocado 2Faces 0,95 0,13 2,7 0,36 6 2,88 7,6
Tijolo Rebocado 2Faces 0,95 0,13 2,7 0,37 6,17 3 7,87
Tijolo Rebocado 2Faces 1,03 0,13 2,7 0,38 6,42 3 7,94
Tijolo Rebocado 2Faces 1,84 0,13 2,7 0,85 13,92 6,75 14,42
Tijolo Rebocado 2Faces 1,85 0,13 2,7 1,74 28,13 14,01 14,82
Tijolo Rebocado 2Faces 1,95 0,13 2,7 2,11 34,07 16,91 14,71
Tijolo Rebocado 2Faces 2,29 0,13 2,7 1,28 20,89 10,4 18,58
Tijolo Rebocado 2Faces 2,32 0,13 2,7 1,07 17,46 8,52 17,7
Tijolo Rebocado 2Faces 2,33 0,13 2,7 0,89 14,45 7,1 18,01
Tijolo Rebocado 2Faces 3,64 0,13 2,7 1,35 21,95 10,93 29,47
Tijolo Rebocado 2Faces 3,96 0,13 2,7 1,73 28,14 14,03 31,99
Tijolo Rebocado 2Faces 4,72 0,13 2,7 1,8 29,05 14,4 37,77
Tijolo Rebocado 2Faces 8,37 0,13 2,7 3,11 50,1 25 67,43
Tijolo Rebocado 2Faces 8,43 0,13 2,7 3,11 50,11 25,01 67,52
Tabela 4: Mapa padrão com lista de paredes do Archicad
Fonte: Software Archicad
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João Firmino dos Santos Neto e Alexsandro Amarante
Lista Portas
ID P04 P05 P06 P08 P09 P10 P11 P11 P12 P15 P17
Nom e Porta Porta 18 Vão de Porta Simples Porta 18 Porta 18 Porta 18 Porta 18 Porta 18 Porta 18 IFC Porta - de Correr Porta de Correr 18 Porta 18
Quantidade 1 3 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Tam anho L x A 0,80x2,10 0,70x2,10 0,80x2,10 0,80x2,10 0,70x2,10 0,80x2,10 0,70x2,10 0,70x2,10 4,50x2,10 1,60x2,10 1,00x2,10
Orientação D D E E E E D D E D
Altura de soleira da Porta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Altura de padieira da Porta 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Sím bolo 2D
Vista Frente 3D
5 Considerações Finais
Observou-se que o BIM pode auxiliar significativamente em todas as etapas de um empreendimento, e que a
orçamentação poderá ser mais precisa e rápida. No entanto, falta amadurecimento no uso das ferramentas por
parte dos profissionais e empresas de engenharia.
Nesse aspecto, o autor percebeu dificuldades ao longo do estudo de caso, mesmo tendo um treinamento
anterior, concluindo que a falta de prática no manuseio do programa fora o motivo. Utilizando, como solução,
assistir inúmeras vezes os recursos de vídeos publicados na Internet para dirimir dúvidas sobre procedimentos de
modelagem para determinados elementos construtivos. Portanto, recomenda-se o uso da internet como fonte
complementar de aprendizado operacional.
Outra dificuldade observada foi na exportação dos quantitativos para o Volare, pois a alimentação das
composições teria que ser realizada em uma planilha eletrônica auxiliar, porém, muitos itens dentro de um
orçamento, não necessariamente tem uma representação gráfica, tais como Taxas e emolumentos, limpeza de um
determinado piso entre outros fatores. Portanto, para esses casos específicos, sugere-se a manutenção dos meios
convencionais de quantificação e estimativas.
Como sugestão de trabalhos futuros propõe-se estudos de casos em tipologias de obras diferentes, tais como
edifícios residenciais, comerciais, hospitalares, shopping center, etc. Também recomenda-se estudar a
praticidade, confiabilidade e a interoperacionalidade no emprego de outros softwares de BIM (como por
exemplo, a solução Autodesk®) e de orçamento de obras.
Referências
RAGAZZI, C. (1992) – A Sigla Indecifrável. Revista Construção São Paulo. Nº 2331, p.12-14.
TISAKA, M. Orçamento na construção civil: consultoria, projeto e execução. São Paulo - SP: Editora Pini, 2006.
LIMMER, C. V. Planejamento, Orçamentação e Controle de Projetos e Obras. Rio de Janeiro - RJ: LTC Editora,
1997.
AVILA, A. V., LIBRELOTTO, L. I., LOPES, O. C. Orçamento de Obras – Construção Civil. Apostila do Curso
de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Santa Catarina – UNISUL. Florianópolis - SC: PET Engenharia
Civil, Versão 1.0 – julho 2003.
FARIA, R. Construção integrada. Téchne, São Paulo, v. 127, p. 44-49, out. 2007.
ROSSO, S. M. Especial - BIM: quem é quem. AU – Arquitetura e Urbanismo, São Paulo, v. 208, p. 61-64, jul.
2011.
CICHINELLI, G. C. Entrevista: Pedro Badra. Orçamentação com BIM. Engenheiro explica as vantagens e dos
desafios da orçamentação baseada em modelagem em 3D. Guia da construção, São Paulo. v. 65, p. 10-12, out.
2012
http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-construcao/94/entrevista-299224-1.aspx
(Entrevista)
http://blogs.pini.com.br/posts/Engenharia-custos/quem-vem-antes-o-orcamento-ou-o-planejamento-338407-
1.aspx (Blog da PINI escrito por Aldo Dórea Mattos) 04/02/2015
Gilda Lúcia Bakker Batista de Menezes, Cadernos de Arquitetura e Urbanismo, v.18, n.22, 21º sem. 2011
Sobre os autores
Alexsandro Amarante
Engenheiro Civil - Universidade Federal do Ceará. Mestre em Engenharia de Produção - Universidade Federal de Santa
Catarina. Professor e Coordenador de Cursos de Pós-Graduação da Escola de Tecnologia da Universidade de Fortaleza -
UNIFOR.
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Rev. Tecnol. Fortaleza, v. 29, n. 2, p. 157-163, dez. 2008.