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Internet das

Coisas - IoT
Marcelo Dalsochio Dipp
Jéssica Laisa Dias da Silva

Unidade 2

Marcelo Dalsochio Dipp


Jéssica Laisa Dias da Silva
Internet
Internet e nuvem

das coisas
Diretor Executivo
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Diretora Editorial
ANDRÉA CÉSAR PEDROSA
Projeto Gráfico
MANUELA CÉSAR ARRUDA
Autores
MARCELO DALSOCHIO DIPP
JÉSSICA LAISA DIAS DA SILVA
Desenvolvedor
CAIO BENTO GOMES DOS SANTOS
OS AUTORES
MARCELO DALSOCHIO DIPP E JÉSSICA LAISA DIAS DA SILVA
Olá. Somos Marcelo Dalsochio Dipp e Jéssica Laisa Dias da Silva.

Eu, Marcelo, sou formado em Técnico de Redes de Dados e Técnico


em Informática pelo CTT Maxwell, Gestão de Tecnologia da Informação
na UNISUL, onde atualmente estou cursando a segunda graduação de
Licenciatura em Matemática, assim como possuo certificação em ITIL,
com uma experiência técnico-profissional na área de Tecnologia de mais
de 25 anos. Passei por empresas como a Tim Celular, Spread, Sonda do
Brasil, SENAC, Instituto Federal do Sul do Brasil, Alcides Maya entre outros.
Escrevo livros didáticos na área de informática, já tenho registrado o livro
“Guia Básico de Informática para Iniciantes” e atualmente estou escrevendo
um segundo livro sobre Introdução às Redes de Comunicações de dados,
o qual ainda está em processo de desenvolvimento. Ministro aulas há 7
anos. Sou apaixonado pelo que faço e adoro transmitir minha experiência
de vida àqueles que estão iniciando em suas profissões.

Eu, Jéssica, possuo graduação em Sistema da Informação e


Mestrado em Sistema e Computação na UFRN. Tenho experiência na
área de Informática na educação, com ênfase em Mineração de Dados
Educacionais como também atual no estimulo dos jovens e crianças no
estudo de ensino a programação. Realizo trabalhos e pesquisas voltados
ao universo dos jogos digitais inseridos no contexto educacional, como
incentivo deles no ensino dos jovens e aos professores. Atualmente realizo
pesquisas no contexto de disseminação do pensamento computacional.
para crianças e jovens. As áreas de interesse de estudo são: Educação,
Engenharia de Software, Mineração de dados, Pensamento Computacional,
Jogos Digitais Educativos, Gerenciamento de projeto

Por este motivo, fomos convidados pela Editora Telesapiens a


integrar seu elenco de autores independentes. Estamos muito felizes em
poder ajudar você nesta fase de muito estudo e trabalho. Conte conosco!
ICONOGRÁFICOS
Olá. Meu nome é Manuela César de Arruda. Sou a responsável pelo
projeto gráfico de seu material. Esses ícones irão aparecer em sua trilha
de aprendizagem toda vez que:

INTRODUÇÃO: DEFINIÇÃO:
para o início do desen- houver necessida-
volvimento de uma de de se apresentar
nova competência; um novo conceito;

NOTA: IMPORTANTE:
quando forem as observações es-
necessários obser- critas tiveram que ser
vações ou comple- priorizadas para você;
mentações para o
seu conhecimento;
EXPLICANDO VOCÊ SABIA?
MELHOR: curiosidades e inda-
algo precisa ser gações lúdicas sobre
melhor explicado o tema em estudo, se
ou detalhado; forem necessárias;
SAIBA MAIS: REFLITA:
textos, referências se houver a neces-
bibliográficas e links sidade de chamar a
para aprofundamento atenção sobre algo
do seu conhecimento; a ser refletido ou
discutido sobre;
ACESSE: RESUMINDO:
se for preciso aces- quando for preciso
sar um ou mais sites se fazer um resumo
para fazer download, acumulativo das
assistir vídeos, ler últimas abordagens;
textos, ouvir podcast;
ATIVIDADES: TESTANDO:
quando alguma ativi- quando o desen-
dade de autoaprendi- volvimento de uma
zagem for aplicada; competência for
concluído e questões
forem explicadas;
SUMÁRIO
O Propósito da criação da Internet .................................11

Criação das Redes .............................................................11

Criação da Internet ............................................................13

BBS .......................................................................13

Internet ..................................................................14

O Crescimento Exponencial ..............................................15

Serviços on-line ................................................................17

A Diferença entre Nuvem e Internet ...............................19

Definição de Internet .........................................................19

Definição de Nuvem ..........................................................21

Diferenças entre Produtos e Serviços .................................23

Produtos .................................................................24

Serviços .................................................................25

Nuvem e Inteligência Artificial ..........................................26

Os Tipos de Nuvens .........................................................28

Arquitetura e Tipos de Nuvens ...........................................29

Arquitetura de Nuvens ...........................................29

Tipos de Nuvens ....................................................30


Benefícios das Nuvens ......................................................31

Desafios das nuvens ..........................................................33

Segurança e Proteção dos Dados .......................................34

Como Hospedar Serviços On-Line .................................36

Migrando Serviços para a Cloud ........................................36

O que é DownTime ............................................................38

Retorno de Investimento ....................................................39

Gerenciando a Nuvem .......................................................41


8 Internet das coisas

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UNIDADE

INTERNET E NUVEM
Internet das coisas 9

INTRODUÇÃO
Olá meus alunos! Nesta nova unidade iremos abordar o tema de
Internet e Nuvem. Entenderemos o propósito da criação da Internet, que
muitas vezes é esquecido e não só o lembraremos, mas conheceremos
mais a fundo. Está aparecendo também uma possível nova Internet (uma
nova rede paralela à Internet que conhecemos), e apresentarei ela a
vocês. Saberão a diferença entre Internet e Nuvem, que por vezes pode
parecer semelhante, mas são conceitos diferentes. Como abordaremos
temas de nuvem, ou mais conhecidamente “Cloud Computing”, irei expor
os tipos que existem na nossa Internet. Como se não fosse bastante
conteúdo, também irei mostrar a vocês como hospedar um serviço
“on-line”. Espero que gostem dessa aventura virtual na qual estamos
embarcando. Contem comigo até o final desta unidade! Bons estudos!
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OBJETIVOS
Olá. Seja muito bem vindo a nossa Unidade 2, e o nosso objetivo
é auxiliar você no desenvolvimento das seguintes competências
profissionais até o término desta etapa de estudos:
1. Conhecer o propósito de criação da Internet;.
2. Entender a diferença entre Internet e Nuvem;
3. Saber diferenciar os tipos de nuvens existentes na nossa
Internet;
4. Saber como hospedar serviços on-line.

A nova fase deste divertidíssimo jogo dos áudios já está iniciando,


está pronto? Mãos à obra e vamos ao conhecimento! Sempre peçam
ajuda do seu professor quando estiverem com dúvidas. Contem Comigo.
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O Propósito da criação da Internet


Objetivo: O objetivo deste capítulo é apresentar para você o
propósito de criação da Internet, de que forma ela foi criada e como
ela se tornou a maior rede de computadores do mundo. Além de tudo
isso também mostraremos que existem outras redes querendo competir
com a Internet e como isso pode ou não nos afetar.

Criação das Redes


A Agência de Projetos e Pesquisa Avançada do governo
estadunidense (ARPA) entendeu que a descentralização dos dados era
de fundamental importância, pois com a corrida espacial acontecendo e
a União Soviética conseguindo mandar foguetes e seres vivos (cadelas e
homens) para o espaço, poderiam criar um míssil-foguete que pudesse
atingir o Pentágono (maior quartel militar dos Estados Unidos), e assim
não haveria possibilidade de um eventual “revide”.

Figura 1- Pentágono Americano

Fonte: https://bityli.com/nFf6L (Acesso em 17/05/2020)


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A descentralização começou com a ARPA se tornando DARPA, ou


seja, deixando de ser apenas uma agência de projetos e pesquisa para
se tornar uma agência de defesa de projetos e pesquisa. Esta diferença
fez com que deixasse de ser apenas um órgão do governo para se tornar
um departamento militar.
A DARPA instalou os seus computadores dentro de universidades,
pois, segundo Tuner e Munoz (2002), os Estados Unidos haviam
encomendado um estudo para avaliar como suas linhas de comunicação
poderiam ser estruturadas de forma que permanecessem intactas ou
serem recuperadas no caso de um ataque nuclear, e assim, de acordo
com ABREU (2020), seria uma proposta de sobrevivência aos elementos
(equipamentos) participantes, pois não estariam conectados de um
modo hierárquico.
[...] a disposição em rede permitia a não ameaça ao cabeça do
programa, caso fosse atacada. Era crucial que a arquitetura
do sistema fosse diferente daquela apresentada pela rede de
telefonia norte-americana. (ABREU, 2020, p.2).
Até o ano de 1969, o conhecimento era registrado através dos
livros, como pode ser visto na Figura 2. A partir desta data, com a criação
das redes, a informação passa a ser difundida por esta malha de cabos
e fios que interligam os diversos computadores, inicialmente entre as
universidades e posteriormente entre os seus alunos e usuários finais,
chamados de internautas.

[[Figura 2 - Biblioteca

Fonte: https://bityli.com/ocy6z. (Acesso em 17/05/2020)


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Criação da Internet
A internet que conhecemos atualmente, nem sempre foi assim.
Até meados da década de 1990, quando alguém queria conseguir
informações pelo computador, diretamente em suas casas, tinham que
se conectar à uma BBS (Bulletim Board System – Sistema de Quadro de
Notícias).

EXPLICANDO MELHOR
Não existia a internet ainda, conceito este que só foi criado
nos anos 1990 e tornou-se popular no Brasil a partir de
1995 efetivamente, principalmente pela novela “Explode
Coração” da Rede Globo de Televisão, onde a personagem
“Dara” da novela inicia uma relação virtual com o “Júlio”
outro personagem desta novela.

BBS
As BBS eram sistemas montados tanto por pessoas físicas,
empresas de telecomunicações ou órgãos do governo, e funcionava com
os usuários fazendo seus computadores ligarem (literalmente através da
linha telefônica) para a BBS que queriam acessar informações e após a
conexão feita, não existia uma interface “bonitinha”, pois o ambiente era
todo de texto, sem o uso de mouse.
Os “proprietários” das BBS decidiam o que iriam publicar em seus
sistemas. Um exemplo de BBS era do Instituto Nacional de Meteorologia
(INMET), que publicava como estaria a previsão do tempo, não só para o
dia seguinte como mostravam os telejornais da época, mas como para
5 dias para frente.
Existiam inúmeras outras BBS e dos mais variados assuntos. Era
como se cada BBS fosse um provedor próprio de uma rede particular.
Mais ou menos como são os sites hoje em dia, cada um com seu domínio
próprio (no caso o endereço de acesso era o telefone do modem).
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Figura 3- Tela de uma BBS

Fonte: Adaptado de BBS “OBS and QUOTES” (2020)

Nesta época não existia uma BBS que tivesse acesso a todos os
conteúdos de todas as BBS (estilo Google de hoje em dia, que acessa
todos os sites para pesquisar o que você procura).

Internet
Segundo Barros (2020), o termo internet data de dezembro
de 1974, onde haviam criado um protocolo capaz de intercomunicar
diferentes tipos de redes, desta forma tendo então a INTERNET (INTER
significando Interconnection, Interconexão em inglês, e NET que significa
redes em inglês).
O protocolo criado e desenvolvido foi o TCP (Transmission
Control Protocol – Protocolo de Controle de Transmissão) e juntamente
com o IP (Internet Protocol – Protocolo de Internet) que é responsável
pelo endereçamento das máquinas na Internet, criam as regras de
como será a comunicação, transmissão e endereçamento de todos os
computadores da Internet.
Em 1992, Tim Bernes-Lee (TBL), um físico e cientista da
computação, nascido em Londres, criou a World Wide Web (termo
completo para a abreviatura de “www”, que quer dizer “Grande Teia
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Mundial” em inglês), com a ideia original de criar a Organização Europeia


para investigação Nuclear. Dessa forma a comunicação seria criando
documentos que todos pudessem acessar e trabalhar juntos através dos
hipertextos (linguagem HTML utilizada para criação dos sites atuais. Um
exemplo destes códigos pode ser visto na imagem abaixo:

Figura 4- Código HTML

Fonte: https://bityli.com/Gl6gP (Acesso em 17/05/2020)

EXPLICANDO MELHOR
A linguagem HTML, como o próprio nome diz, é uma
linguagem, não sendo considerada uma programação,
mas uma forma de se escrever um documento.

O Crescimento Exponencial
Com a criação de TBL, o HTML tornou-se uma forma fácil
de escrever documentos, e o melhor, documentos que pudessem
ser acessados de qualquer computador, bastando apenas que um
computador estivesse conectado à rede e ligado em tempo integral
(sendo um servidor, assunto que falaremos mais adiante).
Assim nascem os provedores de Internet, onde são computadores
ligados a outros computadores, que por sua vez estão ligados a inúmeras
outras redes mundiais.
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Ainda assim achar algo na Internet era uma tarefa um tanto quanto
complicada, pois você necessitaria saber o endereço do site para abrir
determinado conteúdo, mais ou menos como as antigas BBS, porém
agora “meu” computador já estava conectado àquela grande rede, a
famosa WWW, só restava saber o URL do site que eu queria visitar.
Surge neste momento (por volta de 1995) o site do “CADÊ?”, quer
funcionava como um site de buscas, só que os sites para serem achados
tinham que se cadastrar no “CADÊ?”, diferente do Google que tem um
algoritmo de busca que pesquisa pelo conteúdo do código da página.

Figura 5 - Site de Buscas “CADÊ?”

Fonte: Adaptado de TECHTUDO (2020). Disponível em: https://bityli.com/LjC9O.


Acesso em 25/05/2020.
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Após o CADÊ? Vieram outros sites, mas a partir de 1999, o Google


entra com força na internet “brasileira” já conseguindo localizar os mais
variados sites nacionais, e agora sem a necessidade de cadastramento.
Além dos sites de buscas, como CADÊ?, Yahoo!, AltaVista e
Google, outro fator que fez com que a internet crescesse de forma muito
acelerada, foi o barateamento de conexão e conexões mais rápidas, que
não eram mais só as tradicionais conexões discadas por modens, mas
entrando formas de conexões por ISDN, ADSL, Cable Modem (conexão
normalmente realizada por operadoras de TV fechada), conexões por
celular (EDGE, GPRS, 3G, 4G e 4,5G), Fibras Ópticas e Rádio comunicação.
As Velocidades das linhas discadas não passavam de 56 quilobit
por segundo (kbps), já as conexões atuais estão chegando a 500mbps, ou
seja, mais de 1000 vezes mais rápidas do que as de conexões discadas.

Serviços on-line
Anteriormente foi comentado que existem servidores na Internet,
que nada mais são do que computadores conectados no tradicional
24x7 (24 horas por dia, 7 dias por semana).

Questão: Mas o que estes computadores oferecem de serviços?

Até alguns anos atrás (até meados da primeira década do milênio,


de 2000 até 2010) a Internet basicamente servia como uma imensa
biblioteca, tendo um ou outro serviço de venda online, mas sendo sua
grande parte apenas sites para divulgação de produtos e serviços das
empresas e materiais de conteúdo estáticos.
A partir dos anos 2005, com o aumento das vendas de celulares
que se conectam na internet, novos serviços foram sendo ofertados
virtualmente, como o acesso a músicas, bancos (podendo ver extratos,
realizar pagamentos e transferências), mais sites passam a ofertar
vendas diretamente pelos sites e não só nas lojas físicas, começam a
existir empresas que são totalmente virtuais, não tendo mais lojas físicas
e as que eram totalmente tradicionais varejistas passam a entrar neste
novo mundo digital.
18 Internet das coisas

Figura 6 - Comércio digital

Fonte: https://bityli.com/OUmnJ.(Acesso em 17/05/2020)

Atualmente, temos serviços de streaming de vídeos, streaming


de músicas e também uma moeda que não existe no mundo físico,
somente no digital (o BitCoin e seus derivados). Fazendo com que o
mercado financeiro também sofra suas mudanças do ambiente real,
cheio de corretores e todos gritando para um modo mais “amigável”
como o sofá de sua própria casa, que servirá além de operar na bolsa,
assistir a um filme, ouvir sua música, fazer suas transações bancárias ou
quem sabe realizar compras com apenas alguns cliques.

RESUMINDO
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você
realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo,
vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido
o que é e como a Internet foi criada, o que foi fator decisivo
para sua criação. Compreendido que o crescimento
da Internet se deu de fato por inúmeros fatores, como a
mudança de tecnologias de conexões, equipamentos
que os usuários passaram a adquirir, como os celulares,
e outro fator importante são as conexões muito mais
rápidas do que era imaginado até o final dos anos 90. Para
finalizar o nosso capítulo vimos o que são servidores e
alguns serviços que são disponibilizados na internet para
que você possa ficar no conforto de sua casa usufruindo
de toda esta comodidade que a rede nos oferece. Espero
que tenhas gostado até aqui, mas não acabou, estamos no
início de nosso estudo. Então, agora continue comigo e lhe
apresentarei muito mais coisas interessantes.
Internet das coisas 19

A Diferença entre Nuvem e Internet


Objetivo: Neste capítulo você entenderá a diferença entre
nuvem e internet, o que é produto ou serviço. Verá também o quanto
a Inteligência Artificial está fazendo parte das Nuvens e como uma está
ajudando a outra a crescer cada vez mais. Venha comigo neste capítulo
para vermos todas essas matérias.

Definição de Internet
Já definimos anteriormente que tecnicamente a internet é a
interconexão de milhares de redes tornando-as uma só, onde em
algumas redes possuem servidores que hospedam alguns serviços.

Questão?: Mas para o usuário normal, aquela pessoa que navega na


internet, o que é a Internet?
Para esta pergunta teremos inúmeras respostas, a começar que muitas
pessoas se referem à internet como sendo o “Google”, a página do Google,
como vocês podem ver na imagem abaixo:

Figura 7 - Página do Google

Fonte: Adaptado de Google (2020). Disponível em: https://www.google.com.br/ (Acesso em


25/05/2020)
20 Internet das coisas

Inclusive muitas dessas pessoas não sabem entrar nos sites sem
ao menos realizar uma pesquisa neste site de busca.
Outras pessoas associam à internet ao uso exclusivo do
navegador de sites, mas acredito que vocês saibam que a Internet vai
bem mais além, sendo utilizada em jogos on-line, softwares (programas
de computadores) que fazem o compartilhamento de arquivos, envio
e recebimento de e-mail através de programas específicos de e-mail,
chamados de clientes de e-mail, alguns programas bancários que não
utilizam navegadores e sim uma aplicação própria, programas para
aprender novas línguas e outras inúmeras funcionalidades, programas,
sistemas que não necessitam especificamente de um navegador de
internet.

SAIBA MAIS
Os navegadores [browsers] mais comuns de internet
atualmente [2020] são: Microsoft Edge (Microsoft); Chrome
(Google); Opera (Opera); Brave (Brave) e Firefox (Mozilla).
O primeiro nome é o nome do produto e o nome entre
parênteses é o desenvolvedor do produto.

Se todas estas funcionalidades que vimos acima não fossem o


suficiente, temos ainda serviços como de acesso remoto, gerenciamento
de banco de dados, plataformas de gerenciamento empresariais que
possibilitam o uso do “home-office” para seus funcionários, além de
inúmeros outros serviços, mas não podemos deixar de mencionar a
famosa IoT (Internet of the Things – Internet das coisas), que vem a ser
conectar agora não só um software ou um sistema, mas também um
equipamento que vai trabalhar com dados recebidos via internet.
Um exemplo de IoT, é uma geladeira ligada à internet, onde muitas
pessoas diriam que seria uma perda de tempo este tipo de equipamento
conectado à rede, mas parem e pensem um pouco.
Se quando forem colocar algo dentro da geladeira, antes ela terá
que ler o código de barras do produto (hoje não existe nada sem código
de barras), e ela é que indicará onde deve ser armazenado o produto
em seu interior. Ao abrir a geladeira novamente e você consumir um
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pouco do leite que estava armazenado lá dentro, ao recolocar o leite na


geladeira ela já faz o cálculo (através de uma micro balança) de quanto
foi consumido, e se o leite estiver no final, esta mesma geladeira já faz um
pedido ao supermercado para entregar mais um litro de leite em sua casa.
Acreditem, este cenário que citei acima já é real, já existe este
tipo de geladeira. Assim como cafeteiras, carros, cortinas, e milhares de
outros equipamentos que chamamos de equipamentos inteligentes.

Figura 8 - Casa inteligente

Fonte: https://bityli.com/Vfsv0. (Acesso em 17/05/2020)

Então, para que tudo funcione, é necessário que todos estes


programas e equipamentos estejam conectados à uma única rede, a
Internet.

Definição de Nuvem
Até meados da primeira década do nosso século, a Internet era
representada como uma nuvem, ou seja, algo intangível, incapturável,
alguma coisa sem uma forma definida.
Já vimos que na Internet existem inumeráveis tipos de serviços
e que a internet é, segundo (Indika, 2020): “It is actually a network of
networks” (Esta é atualmente a rede das redes).
Mas este conceito inicial de nuvem para Internet, foi sendo
modificado para a Internet como sendo um “céu” e as nuvens pertencem
a este “céu”.
Questão: Mas então o que seriam estas nuvens?
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Figura 9- Nuvens

Fonte: https://bityli.com/urmBF. (Acesso em 17/05/2020)

Cada nuvem neste céu da Internet simboliza um serviço


disponibilizado por alguém, é como se cada empresa que disponibilizasse
um serviço na Internet tivesse uma chaminé expelindo sua própria
nuvem, como na imagem abaixo.

Figura 10 - Chaminés expelindo nuvens

Fonte: https://bityli.com/CvfJV. (Acesso em 17/05/2020)


Internet das coisas 23

Sendo agora um pouco mais técnico, a Cloud Computing


(Computação em Nuvens) é segundo (Indika, 2020), “is the emerging
technology of delivering many kings of resources as services” (“é uma
tecnologia emergente de entrega de muitos tipos de recursos e
serviços”). Ou seja, é como se as empresas utilizassem a grande rede
mundial de computadores para entregar serviços e até mesmo recursos
para seus clientes.
Um exemplo de Cloud na Internet é a AMAZON, onde eles além
de venderem produtos (uma loja virtual), oferecem o serviço de aluguel
de computadores virtuais (Virtual Machines), para que as empresas
tenham estes computadores 100% conectados e com garantia de que
nunca sairão do ar (enquanto estiverem contratando este serviço).
Outro exemplo é a nuvem da NETFLIX, que oferta a seus clientes
a possibilidade de ver filmes e séries em diversos tipos de equipamentos
(desde celulares, computadores a televisores e projetores) sem sair da
comodidade de seus lares para ter que pegar um filme em uma locadora.

Diferenças entre Produtos e Serviços


Estivemos falando logo acima, nos itens anteriores deste capítulo,
sobre produtos e serviços, como tudo pertencente às nuvens existentes
na Internet.

REFLITA
Mas pense por um instante, você saberia dizer a diferença
entre produto e serviço?

Muitas pessoas provavelmente, e certamente, dirão que é a mesma


coisa. Porém, para o mundo dos negócios, e, sim, temos que entrar
neste mundo da administração também, são coisas completamente
diferentes.
24 Internet das coisas

Produtos
Produto para o mundo dos negócios é algo que podemos fabricar,
ou como o nome nos informa, produzir.

Figura 11 - Produtos

Fonte: https://bityli.com/o2CnP. (Acesso em 17/05/2020)

É algo que podemos entregar fisicamente à nosso cliente e este


poder dizer que é dele, sendo este produto com um prazo de validade
definido ou vitalício.
Os produtos demandam manufatura, logística e entrega para os
clientes da empresa.
De acordo com Krumheuer( 2020), o produto é o resultado de
uma atividade humana, ou de algum processo natural, mas que seja
produzido por algo, e tem relação com um processo de produção.
Um processo de produção natural, é a agricultura, produção de
mel, geração de petróleo, etc., onde os humanos não têm que fabricar o
produto base, a natureza mesmo se encarrega de produzi-los.
Cabe então ao ser humano fazer o devido beneficiamento
daquele produto para gerar outros subprodutos para sua revenda ou
então vendê-los como são recebidos da natureza.
Internet das coisas 25

Serviços
A imagem a seguir faz uma referência do serviço que um cão
está prestando ao militar, que deve estar em algum local de confronto
armado, que é dando o carinho que aquele homem certamente está
necessitando naquele momento.

Figura 12- Serviço do cão

Fonte: https://bityli.com/pm6SD. (Acesso em 17/05/2020)

De acordo com Krumheuer (2020), serviço é a realização de uma


tarefa ou atividade para atender demandas sem envolver mercadorias/
produtos.
A palavra serviço vem do verbo servir, ou seja, entregar uma
atividade intangível para alguém que, ou não saiba fazer ou não esteja
com condições de fazer naquele momento.
Quando vendemos um produto (um carro por exemplo),
agregamos à aquela compra uma garantia do funcionamento dele e das
peças dele. Estamos na verdade falando que o comprador fará duas
compras: um produto e um serviço, onde terá a parte tangível, o próprio
carro e a parte intangível, que é a manutenção do carro.
26 Internet das coisas

Quando temos problemas com telefone, automaticamente


ligamos para a operadora de telefonia para que resolvam nosso
problema. Mas eles nos entregaram algo além do aparelho de telefone?
A resposta é NÃO! Não, eles simplesmente corrigiram algo no sistema
deles e nossa linha volta a funcionar.
Com isso tudo que vimos até agora, podemos definir qual a
utilidade da nuvem, ou seja, entrega de serviços para os usuários finais,
para que eles não necessitam se locomover até uma loja física, damos
mais comodidade e garantias do que eles buscam.

Nuvem e Inteligência Artificial


Muitos tem medo de IA (Inteligência Artificial), inclusive o próprio
Stephen Hawking, com sua afirmação feita em entrevista à revista WIRED
em novembro de 2017 e publicada em dezembro daquele mesmo ano:
Nós precisamos seguir adiante no desenvolvimento de
Inteligência Artificial, mas também precisamos ser conscientes
dos seus reais perigos. Eu temo que a IA talvez venha a
substituir a humanidade. Se as pessoas desenvolvem vírus
de computador, alguém vai desenvolver IA que replica a si
mesma. Esta será uma nova forma de vida que superará os
humanos (HAWKING, 2017, s.p.)

REFLITA
Mas o que vem a ser a Inteligência Artificial então?

A AI nada mais é do que uma programação de computadores,


onde faz com que os computadores aprendem novas coisas com o
passar do tempo e tomem decisões cada vez mais assertivas para os
humanos. Pode parecer algo estranho em um primeiro momento, mas
acredite: Você está usando AI todos os dias da sua vida.
Internet das coisas 27

Ao pesquisar algo no Google, como não existe uma lista de todos


os sites do mundo, eles (computadores e servidores) fazem uma busca
e já tentam acertar de um modo mais preciso o que você está buscando.
Inclusive baseado em suas próprias buscas, começam a aparecer
propagandas relacionadas às suas buscas. Muitas vezes você pode até
achar coincidência, mas não é. É pura PROGRAMAÇÃO e INTELIGÊNCIA
ARTICIAL do Google para apresentar os resultados.

Figura 13 - Inteligência Artificial

Fonte: https://bityli.com/iwMB2. (Acesso em 17/05/2020)

Mas se vai facilitar minha vida, o que eu tenho que temer e onde
está instalada essa “temida” IA?
Realmente facilitará sua vida, pois teremos médicos e enfermeiros
robóticos, altamente esterilizados, onde garantirão uma precisão maior
e mais assertiva dos diagnósticos e cirurgias, teremos tarefas que seriam
consideradas de altíssimo risco à vida humana agora executadas por
máquinas, garantindo a integridade humana, e claro, inúmeras outras
formas de inteligência onde as máquinas tomarão as decisões. O nosso
temos não será das máquinas tirarem os empregos humanos, mas
de elas dominarem a população humana, tornando-as escrava das
máquinas. Essa inteligência não estará alocada de forma independente
e isolada nos chips das máquinas, mas de modo interligado através de
nuvens de serviços que vamos criando.
28 Internet das coisas

Parece ser um cenário apocalíptico, mas se tomarmos os devidos


cuidados, sempre teremos espaço para elas e para nós.
Ficou interessado em estudar um pouco mais sobre este assunto?
Assista aos filmes “Eu Robo!”, “Transcendence”, “O Homem Bicentenário”,
“A.I.” e “Minority Report”. São excelentes filmes para abrir seus horizontes
para este assunto!

RESUMINDO
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu
mesmo tudinho? Agora, só para termos certeza de
que você realmente entendeu o tema de estudo deste
capítulo, vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter
aprendido que Internet é na verdade uma grande rede de
computadores que interliga o mundo inteiro, que nuvens
são na verdade serviços prestados aos usuários de internet,
podendo haver milhares nuvens expostas nesta grande teia
da Internet. Aprendeu também a diferença entre produto
e serviço, conhecimento de fundamental importância,
uma vez que trabalhará com a internet para ofertar Internet
das Coisas para os usuários ou até mesmo para você
e também o que é Inteligência Artificial, que é a forma
como as máquinas fazem um auto aprendizado e ocupam
lugares de pessoas que poderiam pôr em risco suas vidas.
Espero que tenha gostado, mas recém estamos na metade
de nossa unidade. Vamos ao trabalho para os próximos
capítulos? Conte comigo!

Os Tipos de Nuvens
Objetivo: Agora no capítulo 3 da nossa unidade, abordaremos os
diferentes tipos de nuvens assim como suas arquiteturas. Saberemos os
benefícios de se utilizar uma nuvem, seja ela criada por você ou então
contratada de algum lugar e seus desafios. Claro que não deixaremos
de lado a questão de segurança dos dados. Está pronto para mais esta
etapa? Vem comigo!
Internet das coisas 29

Arquitetura e Tipos de Nuvens


Já entendemos o que as nuvens podem oferecer, mas a pergunta
que fica para responder é: “Como posso migrar para a nuvem?”.
Antes de realizarmos essa migração, migração essa que tem se
acelerado em função de pandemias e home-offices, fazendo com que
mais trabalhadores fiquem em casa e menos necessitem sair, é preciso
analisar se os serviços prestados pela rede suporta uma nuvem, seja de
acesso remoto, seja de web conferência, ou de que tipo for. Para tanto é
necessário que conheçamos como é uma arquitetura de nuvem.

Arquitetura de Nuvens
Sempre que pensamos em migração para a nuvem, uma loja
colocar seus itens a venda na Internet – por exemplo, não podemos fazer
isso sem consultar uma equipe de especialistas para ver a viabilidade e
forma dessa transação.

Figura 14- Cloud

Fonte: https://bityli.com/Z58gk. (Acesso em 17/05/2020)


30 Internet das coisas

Para que possamos arquitetar da melhor forma uma nuvem para


a empresa, é necessário que verifiquemos alguns itens:
•• Software como Serviço;
•• Plataforma como Serviço;
•• Infraestrutura como Serviço;
•• Tempo de migração;
•• Usuários que serão afetados.
Se tivermos claro o que realmente usaremos da nuvem (um
software (como exemplo temos o Microsoft Office 365 que já está
disponível totalmente online); uma plataforma (um sistema operacional
ou um banco de dados por exemplo); uma infraestrutura (computadores
virtuais, redes privadas virtuais, etc.)), ficará muito mais fácil de definir
quais e como serão afetados os usuários e quanto tempo levará para
migrarmos este serviço para a nuvem causando o menor impacto
possível.
Logo, para planejarmos a arquitetura da nossa nuvem temos que
levar em conta muitos fatores, mas não podemos esquecer o tipo de
nuvem, que será visto agora na sequência.

Tipos de Nuvens
Para que possamos entender os tipos de nuvem, antes é
necessário entender que existem três tipos de nuvem, que definem
como será e quem fará e de que forma será o acesso à esta nuvem
e, principalmente, aos dados que esta nuvem disponibilizará para os
usuários.
Assim como em uma rede de computadores, principalmente
redes corporativas, que existem os usuários que são administradores,
usuários estes que possuem plenos poderes dentro da rede, e tem os
usuários comuns que estão limitados a acessar somente determinado
conteúdo, na cloud (nuvem), também temos os tipos de cloud que
definem todas as questões expostas no parágrafo acima.
Os três tipos de nuvem que existem são: Pública, Privada e Híbrida.
A pública como o nome já informa é onde um provedor oferta
um serviço e alguém contrata, mas os dados estão guardados fora da
empresa, de poder deste provedor. Este tipo de nuvem é utilizado por
Internet das coisas 31

qualquer pessoa ou empresa. Podemos citar como exemplo desse tipo


de nuvem o Google (com todos os seus serviços), a Microsoft (com o
OneDrive e o Office), a Amazon, e muitos outros provedores de serviços
on-line.
A privada é uma nuvem da própria empresa, onde são instalados
servidores para que somente seus funcionários tenham acesso e
os dados serão armazenados dentro da empresa, garantindo maior
sigilo destes dados. Claro que neste tipo de nuvem os custos para
implementação passam a ser maiores.
A híbrida, como já se espera pelo nome é uma junção dos dois
tipos anteriores, onde a empresa optaria por uma nuvem pública para
dados de menor valor e uma nuvem privada para o financeiro, por
exemplo.
Os tipos privado e híbrido são normalmente utilizados por médias-
grandes e grandes empresas.

Benefícios das Nuvens


A Cloud Computing (Computação em Nuvem) nos traz alguns
benefícios, tanto para quem as acessam (usuários da empresa ou até
mesmo o cliente) como para a própria empresa.

Figura 15 - Benefícios da Cloud

Fonte: https://bityli.com/h47Xq. (Acesso em 17/05/2020)

O primeiro dos benefícios, sendo quase unânime entre todas


as empresas de TI (Tecnologia da Informação), é a ECONOMIA. Pois
32 Internet das coisas

gerará uma redução de custos enorme para a empresa, uma vez que
a empresa não precisará investir em equipamentos (caso dos tipos de
nuvem PRIVADA ou HÍBRIDA), infraestrutura e pessoal qualificado para
operar e cuidar desta nuvem.
Outro benefício é a DISPONIBILIDADE, pois uma vez que
contrata-se uma nuvem para a sua empresa, você está informando de
que a sua rede vai trabalhar 24x7 (já informado em capítulos anteriores
deste e-book o que significa), gerando assim acesso a qualquer hora e
qualquer lugar, tanto para os clientes como para os próprios funcionários.
Neste quesito do funcionário poder acessar a qualquer hora
o sistema, pode ficar a dúvida para os empresários: Será que meus
funcionários não estão fazendo horas extras para me cobrar depois?
Como controlarei isso tudo?
Todo e qualquer acesso à nuvem é registrado através de um
login e senha, e gravado em um arquivo o momento exato que o usuário
entrou no sistema e também quanto tempo ele permaneceu conectado.
Dessa forma os empresários atuais não só podem cobrar uma
certa pontualidade (por exemplo: acessar a plataforma somente em
horário de expediente) ou então metas a cumprir, sem necessariamente
cumprir uma carga horária mensal.
Já que estamos falando um pouco de Home-Office, não podemos
deixar de mencionar a MOBILIDADE, fator crítico para toda e qualquer
nuvem. Existem nuvens que os usuários só podem acessá-las através
de um computador com um software específico, ou seja, gerando uma
dificuldade para usuários mais leigos e dessa forma afastando a ideia
de acessar o sistema de qualquer lugar. Mas em contrapartida, existem
outras nuvens que possibilitam o acesso tanto por computador, celular
ou tablet, de forma simples, pelo próprio navegador. Neste caso gerando
a devida mobilidade para acesso a qualquer hora e em qualquer lugar.
Um benefício que as empresas cada vez mais buscam e é
facilmente alcançado com a nuvem é a SUSTENTABILIDADE e ECO-
RESPONSABILIDADE, pois os serviços prestados na nuvem dificilmente
necessitarão de impressões desnecessárias, sendo todo e qualquer
documento ficando armazenados em servidores virtuais, a economia
de energia, espaço físico, infraestrutura e refrigeração de grandes
Internet das coisas 33

equipamentos também não será mais necessário, causando menor


impacto ao meio ambiente e reduzindo drasticamente a emissão de
dióxido de carbono na atmosfera.
Temos inúmeras outros benefícios, mas citarei mais um, que
considero tão crítico como os outros, mas importante também.
Em dias onde a economia se faz necessária, ficar contratando
profissional de TI, para fazer manutenção de mouses, teclados,
instalação de sistemas, reinstalação de servidores, parar servidores para
uma manutenção preventiva, ou pior ainda, reativa, é muito complicado,
por este motivo a cloud traz o benefício de OTIMIZAR UMA EQUIPE
DE TI, para que só fiquem na empresa quem realmente é necessário e
qualificado.

Desafios das Nuvens


É maravilhoso se ver os benefícios, isso que vimos apenas alguns
deles, mas claro que sabemos que por trás de todos os benefícios
também vem junto alguns desafios a serem vencidos pela cloud
computing.

Figura 16- Desafios

Fonte: https://bityli.com/pxss6. (Acesso em 17/05/2020)

Apesar de muitos profissionais dizerem que estamos acessando


a Internet cada vez com maiores velocidades, o ACESSO À INTERNET,
é um dos grandes desafios a serem vencidos para utilizar uma Cloud.
Ainda existe uma parcela da população que não possui acesso à internet
34 Internet das coisas

ou caso possua internet está com uma banda de internet muito pequena
(de 5 à 15 Mbps) que para um acesso a determinados sistemas (por
exemplo um streaming de vídeo, pois neste tipo de banda pode ficar
travando o vídeo ou a voz, e com isso não reproduzir corretamente uma
aula).
Outro fator desafiante para a Cloud, mesmo atualmente as
empresas estarem investindo pesado neste item, é a SEGURANÇA DOS
DADOS, e é justamente isso que muitos usuários tem receio de utilizar a
internet. Sempre fazem perguntas e afirmações recorrentes, como “Será
que posso mesmo colocar meus dados aqui?”, “Não estou certo de que
não vão dar meus dados para outras empresas!”, “Comprar pela internet,
não, pois não é confiável!”, e tantas outras.
As empresas têm que mostrar tanto para os usuários internos
como para os clientes que os sistemas são seguros e que eles podem
utilizar sem nenhum medo.
Assim como as empresas tem que ensinar e orientar os usuários
sobre a CONFIABILIDADE, é necessário os empresários também
confiarem no sistema para implementarem em suas empresas, pois
muitos, mesmo realizando direto transações online (bancárias, compras,
etc) não querem “arriscar” colocar suas empresas na web ou ainda tentar
entrar em um mundo de home-office pelos motivos já apresentados
anteriormente.

Segurança e Proteção dos Dados


Falamos logo acima para você que a segurança é um dos fatores
críticos para a cloud empresarial “abrir” suas portas para o mundo, pois
envolve tanto dados de clientes, de mercado, de fornecedores, e milhares
de outros dados. Os Bancos de Dados hoje não podem ser colocados em
uma simples planilha de Excel, tem que ser em softwares protegidos.

REFLITA
Mas como garantir segurança e proteção dos dados de
minha empresa?
Internet das coisas 35

Figura 17- Segurança digital

Fonte: https://bityli.com/dF6gx. (Acesso em 17/05/2020)

Segundo a AMAZON (2020), “A segurança na nuvem é muito


parecida com a segurança nos seus datacenters locais, só que sem
os custos de manutenção de instalações e do hardware”. Com isso
podemos entender que devemos cobrar dos provedores os mesmos
quesitos de segurança que aplicaríamos (ou aplicamos) em datacenter
locais, em uma infraestrutura local.
Seguindo ainda alguns autores, de acordo com Machado e Araújo
(2020), não é pelo motivo que vamos utilizar um provedor que não
devemos questionar se este utiliza criptografia, se passa por processo
de auditorias regulares e se obedece algum tipo de padronização ou
certificação ou se mesmo não tendo certificação ou padronização se
utiliza de ferramentas de segurança
Com isso podemos entender que a segurança aplicada em nosso
ambiente virtual tem que ser no mínimo igual a que aplicaríamos em
nosso ambiente físico.
36 Internet das coisas

RESUMINDO
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu
mesmo tudinho? Agora, só para termos certeza de
que você realmente entendeu o tema de estudo deste
capítulo, vamos resumir tudo o que vimos. Você deve
ter aprendido que as nuvens podem ser de vários tipos
e de arquiteturas diferentes, uma nuvem pode ser tanto
pública, que é o modelo mais conhecido, ou então privada,
totalmente restritiva a quem acessa. Vimos também os
benefícios que as nuvens trazem para as pessoas, como
comodidade, sustentabilidade, economia, mas também
vimos que há muito o que vencer ainda para que todos
possam realmente confiar na nuvem, começando pelos
empresários que temem ainda colocar seus negócios nela,
sobre a questão da segurança, tanto por parte da empresa
como do usuário que acessa seus serviços e não podemos
deixar de falar que a velocidade da internet é também
um fator muito forte para a baixa adesão à estes serviços.
Então? Gostou de todas estas informações? Falta pouco
agora, mais um capítulo apenas. Vamos juntos para obter
mais conhecimento!

Como Hospedar Serviços On-Line


Objetivo: No último capítulo da nossa unidade não falarei para
vocês uma receita de bolo de como hospedar um serviço on-line, mas
o que vocês tem que analisar para hospedar este serviço, de que forma
fazer a migração para a nuvem, analisar o seu downtime, o retorno de
investimento e claro, como gerenciá-la. Falta pouco. Vamos junto nesta
reta final!

Migrando Serviços para a Cloud


Como pode ser visto na imagem a seguir, temos uma pessoa
pensando em diversas nuvens.
Internet das coisas 37

Figura 18 - Pensamento como ir para Cloud

Fonte: https://bityli.com/OeSCf. (Acesso em 17/05/2020)

Para uma pessoa física migrar tudo para a nuvem é muito mais
tranquilo do que uma empresa. Isso se dá pelo motivo de que a pessoa
física não tem tanta informação à perder e também pelo motivo de que
os provedores de storage (armazenamentos virtuais), como Google Drive,
DropBox e OneDrive já são consolidados no mercado e não correm mais
o risco de “quebrar” vindo a perder os dados dos clientes que foram
armazenados em seus sites.
Mas quando estamos falando de empresas, o tamanho de espaço
de armazenamento não deve ser apenas 1 TB (terabyte), como seria para
um usuário final, estamos falando de dezenas ou centenas de terabytes,
e apesar dos provedores acima já serem empresas consolidadas, as
vezes é necessário que se tenham muito mais segurança para os dados,
pois estaríamos tratando com dados muito mais sensíveis.
Além de espaço de armazenamento, é necessário verificar
também a questão de facilidade de migração, o quando essa fase pode
ou não afetar os serviços dos usuários da empresa.
Se não fosse bastante ter que verificar o armazenamento e a
facilidade de migração, é necessário também levar em conta a adesão
dos usuários da empresa, pois quando estamos comentando de pessoas
físicas, só adere aos serviços de nuvem quem realmente deseja, mas no
38 Internet das coisas

caso de empresa, nem todos os usuários “gostam” das nuvens, e tentam,


em algumas vezes, até boicotar os sistemas on-line.
De acordo com (Redação EVEO, 2020), é necessário que as partes
(empresa e usuários da empresa) estejam envolvidas nesta migração.
Para garantir este envolvimento mais forte é bom que a empresa
explique aos seus usuários por que optou por colocar seus dados na
nuvem e como isso será positivo para toda a corporação.

O que é DownTime
Toda a migração tem seu lado bom, mas também tem seu lado
ruim, que é a indisponibilidade do serviço, esta indisponibilidade é
chamada de DOWNTIME, que significa o quanto o serviço pode ficar fora
do ar sem causar grandes impactos para o cliente.
Mas talvez você esteja se perguntando:
Questão?: E é permitido deixar o serviço fora do ar?
Sim, desde que esteja em um contrato que foi assinado pelo
cliente ao contratar determinado serviço.
O Downtime é um período de desligamento do sistema para que
possa ser realizada as devidas manutenções dos equipamentos e os
próprios sistemas do provedor de serviço da nuvem.

Figura 19- Relógio parado

Fonte: https://bityli.com/4hpt3. (Acesso em 17/05/2020)


Internet das coisas 39

Assim como o relógio acima está parado, pois foi o momento em


que ele foi registrado, os sistemas também necessitam parar de vez em
quando.
Para um usuário simples, ter um sistema fora do ar não atrasa em
muitos seus prazos, pois pode fazer seu trabalho um pouco mais tarde,
mas para uma empresa ficar sem o sistema de pagamento de cartões
por 10 minutos significam muitas perdas de vendas.
Dificilmente uma pessoa para pensar em frases de relatividade
de Albert Einstein como: “O Tempo é relativo e não pode ser medido
exatamente do mesmo modo e por toda a parte.”, mas é necessário
visualizarmos que existe sim esta diferença do tempo de uma pessoa
para a outra.
O Downtime é necessário, resta saber se está de acordo como
que você aceita ou não. Para isso é necessário que você leia atentamente
os contratos que os provedores colocam para você assinar para utilizar
o serviço.

Retorno de Investimento
Retorno de Investimento, como o próprio nome já informa, trata-
se do tempo que levarei para ter o retorno do dinheiro investido para a
migração nas nuvens.
Este termo é muito utilizado no mundo da administração e pouco
neste meio de informática. Mas é um cenário que está mudando, pois
é extremamente necessário conhecermos as duas áreas, pois elas se
conversam diretamente.
40 Internet das coisas

Figura 20 - Retorno de Investimento

Fonte: https://bityli.com/lVWfB. (Acesso em 17/05/2020)

Segundo (Bona, 2020), o retorno de investimento não exige um


cálculo muito elaborado, apenas fazer o ganho obtido com a migração,
subtraindo do investimento e após isso pegar o valor e dividir pelo valor
que foi investido.
Se neste cálculo o valor for positivo, significa que você teve o
devido retorno. Caso o resultado tenha sido zero, significa que você
ficou no empate, ou seja, nem lucro nem prejuízo. Já caso tenha obtido
um valor negativo, significa que você teve prejuízo com a sua migração,
e que demorará mais tempo ainda até ter o seu devido lucro.
Já que falamos no tempo, fica a próxima questão:

REFLITA
Quanto tempo para que eu tenha o retorno do meu
investimento?

Ainda de acordo com (Bona, 2020), a forma para calcular o prazo


de retorno é dado pelo Investimento total dividido pelo lucro obtido. Se
colocar o lucro obtido por mês terá o resultado em meses, se colocar
em ano terá o seu prazo em anos.
Internet das coisas 41

Como pode ver não é difícil de calcular o retorno de investimento,


e nem o seu prazo de retorno, cálculos fundamentais para justificar à
empresa o motivo para o qual migrar para a nuvem os seus serviços.
Vamos à um exemplo mais prático:
Em 2020 o mundo passou por uma pandemia onde foi necessário
fechar fisicamente muitas lojas, mas isso não impediu que elas
continuassem a funcionar normalmente através da Internet. A internet
que já é um local comum de compras e sempre esteve com as portas
abertas para receber mais empresas e colocar seus produtos à venda,
ainda era alvo de desconfiança, mas também era onde estava o maior
público de todas as lojas. Muitas empresas se viram obrigadas a realizar
essa migração emergencial, onde sentiam ter que, mesmo estando
fechadas, pagar alguém para migrar seus produtos para vender agora
na internet, naquele mundo virtual seria sua nova realidade.
Quando falamos de retorno de investimento pensa-se em muitos
meses ou até anos para ter este devido retorno. Mas não é o que está
sendo visto. Em prazos de um ou dois meses as lojas já passam a ter seu
devido retorno e o melhor, um lucro ainda maior do que na loja física.
Claro que a migração para a nuvem surge um novo desafio: A
manutenção e gerenciamento da minha nuvem.

Gerenciando a Nuvem
Verificando o significado da palavra “gerenciamento”, diz que é o
ato de administrar, monitorar, verificar e ajustar.
O gerenciamento na nuvem trouxe às empresas pequenas uma
nova forma de administração do seu próprio negócio. O que antes era
só olhar o seu estoque e fazer novos pedidos ao seu fornecedor, agora
passam a ter que gerenciar não só o seu estoque e fornecedores, mas
também um banco de dados online, um site, atualização dos produtos
no site, um sistema de segurança para receber transações via cartões
de crédito via internet.
Tudo isso parece ser algo muito complicado e de difícil manuseio
para pessoas que não estavam acostumadas com toda essa tecnologia,
que mesmo já existindo, preferiam manter-se afastados o máximo de
tempo possível.
42 Internet das coisas

[[Figura 21- Análise de dados

Fonte: https://bityli.com/djT6l. (Acesso em 17/05/2020)

Esta imagem exposta acima é a nova realidade de muitas


empresas ditas virtuais, pois tudo na internet é sempre muito grande,
inclusive a quantidade de acesso aos sites e a quantidade de vendas.
Segundo Saphir (2020, s.p.), “O gerenciamento em cloud consiste
na prática centralizada de análise, controle e gestão de dados. Além de
garantir a disponibilidade da computação na nuvem, o responsável pela
TI consegue usar o próprio sistema para regular seu uso.”
Então mesmo uma empresa pequena tem que fazer uso de
profissionais de Tecnologia para que se tenha um apoio técnico.
Qualquer empresa que opte por utilizar computação em nuvem
tem que ter uma administração de sistemas a partir de uma plataforma
unificada, onde seja possível agendar manutenções e gerenciar o isso
de programas em uma única central.
Ainda de acordo com Saphir (2020, s.p.), “Tudo isso proporciona
mais agilidade para a realização das demandas internas, e flexibilidade
para acessar todas as informações de qualquer lugar com acesso à
Internet das coisas 43

internet”. Em resumo do que esse autor fala, é que o administrador tem


que ter acesso às informações a qualquer hora e qualquer lugar.
A internet, por si só, é um ambiente caótico e sem nenhuma
segurança, porém as nuvens que utilizamos estão em ambientes
seguros e com muita criptografia, o que não garante ser a prova de
falhas, principalmente por parte das pessoas que as manuseiam.
Como já comentado em itens anteriores deste e-book,
existem usuários que não gostam de utilizar as tecnologias de nuvem
disponíveis e com isso tentam burlar o sistema criando controles
paralelos. Essa atitude além de ser um trabalho dobrado, pois terá que
em algum momento jogar as informações no sistema principal, é uma
desinformação para quem tem que analisar constantemente o sistema
para ver como estão os números da empresa.
Por este motivo, é necessário fazer treinamentos constantes com
os usuários internos da empresa, para que exista uma aceitação cada
vez maior dos novos sistemas.
Obviamente não é aconselhável ter uma sala de treinamento
como a exposta abaixo, só para dizer que houve o treinamento.

Figura 22 - Sala de treinamento vazia

Fonte: https://bityli.com/OhRjz. (Acesso em 17/05/2020)


44 Internet das coisas

Este tipo de sala de treinamento é comum nas empresas, para que


possam “dizer” que deram o treinamento, isso mesmo quando aparece
um ou outro usuário. Vale lembrar que um treinamento é válido somente
quando temos uma quantidade significativa de pessoas para ensinar.
Mas o bom gerenciamento não é só trabalho. Ele nos traz alguns
retornos interessantes, como o ganho de competitividade, onde a
empresa pode destinar os esforços para o que realmente é importante.
A equipe de TI especializada em análise fica focada somente neste
trabalho. A equipe de vendas passa a traçar metas para abordar novos
públicos, pedindo ao marketing para mudar um ícone, banner ou até
mesmo uma foto de um determinado produto para fazer com que fique
mais atrativo para os “clientes virtuais” que entrem em seu site.
A forma de atendimento ao cliente, o famoso SAC, onde antes o
cliente tinha que esperar em uma fila para ser atendido, agora basta um
recebimento de e-mail, ou melhor, um chat com o cliente para se ter o
atendimento em tempo real, sem o cliente ficar esperando longo tempo
sentado. Dessa forma conseguirá resolver qualquer problema de forma
rápida e mais ágil.
Outro benefício do gerenciamento da nuvem é o atendimento
rápido às necessidades da empresa. Um exemplo prático do que esse
quesito pode fazer é o período de “Black-Friday”, onde as lojas tem que
fazerem descontos, e o volume de acesso ao site sobe, em algumas vezes,
mais de 100% do que o habitual, causando assim um congestionamento
e até deixando o site fora do ar. Mas com o gerenciamento de Nuvem,
esse volume de acesso pode ser remodelado com alguns cliques, e
passando o período das liquidações voltar ao estado que estavam antes,
também com mais alguns cliques. Tudo sendo muito rápido e garantindo
o acesso dos clientes e mantendo seu site no ar o tempo inteiro.
Internet das coisas 45

RESUMINDO
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você
realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo,
vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido
que a migração dos serviços para a nuvem apesar de ser
simples, é necessário avaliar o que realmente necessita
e se o seu público interno está alinhado com esta nova
estrutura e necessidades. Aprendeu também sobre o que é
e a importância do DownTime, que é justamente a parada
do sistema para uma manutenção e pode ser programada e
até esperada esta parada. Claro que o DownTime não pode
ser constante a ponto de prejudicar o acesso dos clientes a
seu site, logo tem que ser visto em detalhes no contrato que
será assinado com o provedor do serviço. E para finalizarmos
vimos o que é o Retorno de Investimento e a importância de
gerenciar a sua nuvem de forma mais próxima. Encerramos
esta unidade e espero que tenha gostado. Nos vemos em
uma próxima oportunidade. Bons Estudos!
46 Internet das coisas

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Marcelo Dalsochio Dipp


Aspectos Pedagógicos
Jéssica Laisa Dias dada
Silva
Educação Infantil
Internet das
coisas
Analice Oliveira Fragoso

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