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Coisas - IoT
Marcelo Dalsochio Dipp
Jéssica Laisa Dias da Silva
Unidade 2
das coisas
Diretor Executivo
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Diretora Editorial
ANDRÉA CÉSAR PEDROSA
Projeto Gráfico
MANUELA CÉSAR ARRUDA
Autores
MARCELO DALSOCHIO DIPP
JÉSSICA LAISA DIAS DA SILVA
Desenvolvedor
CAIO BENTO GOMES DOS SANTOS
OS AUTORES
MARCELO DALSOCHIO DIPP E JÉSSICA LAISA DIAS DA SILVA
Olá. Somos Marcelo Dalsochio Dipp e Jéssica Laisa Dias da Silva.
INTRODUÇÃO: DEFINIÇÃO:
para o início do desen- houver necessida-
volvimento de uma de de se apresentar
nova competência; um novo conceito;
NOTA: IMPORTANTE:
quando forem as observações es-
necessários obser- critas tiveram que ser
vações ou comple- priorizadas para você;
mentações para o
seu conhecimento;
EXPLICANDO VOCÊ SABIA?
MELHOR: curiosidades e inda-
algo precisa ser gações lúdicas sobre
melhor explicado o tema em estudo, se
ou detalhado; forem necessárias;
SAIBA MAIS: REFLITA:
textos, referências se houver a neces-
bibliográficas e links sidade de chamar a
para aprofundamento atenção sobre algo
do seu conhecimento; a ser refletido ou
discutido sobre;
ACESSE: RESUMINDO:
se for preciso aces- quando for preciso
sar um ou mais sites se fazer um resumo
para fazer download, acumulativo das
assistir vídeos, ler últimas abordagens;
textos, ouvir podcast;
ATIVIDADES: TESTANDO:
quando alguma ativi- quando o desen-
dade de autoaprendi- volvimento de uma
zagem for aplicada; competência for
concluído e questões
forem explicadas;
SUMÁRIO
O Propósito da criação da Internet .................................11
BBS .......................................................................13
Internet ..................................................................14
Produtos .................................................................24
Serviços .................................................................25
02
UNIDADE
INTERNET E NUVEM
Internet das coisas 9
INTRODUÇÃO
Olá meus alunos! Nesta nova unidade iremos abordar o tema de
Internet e Nuvem. Entenderemos o propósito da criação da Internet, que
muitas vezes é esquecido e não só o lembraremos, mas conheceremos
mais a fundo. Está aparecendo também uma possível nova Internet (uma
nova rede paralela à Internet que conhecemos), e apresentarei ela a
vocês. Saberão a diferença entre Internet e Nuvem, que por vezes pode
parecer semelhante, mas são conceitos diferentes. Como abordaremos
temas de nuvem, ou mais conhecidamente “Cloud Computing”, irei expor
os tipos que existem na nossa Internet. Como se não fosse bastante
conteúdo, também irei mostrar a vocês como hospedar um serviço
“on-line”. Espero que gostem dessa aventura virtual na qual estamos
embarcando. Contem comigo até o final desta unidade! Bons estudos!
10 Internet das coisas
OBJETIVOS
Olá. Seja muito bem vindo a nossa Unidade 2, e o nosso objetivo
é auxiliar você no desenvolvimento das seguintes competências
profissionais até o término desta etapa de estudos:
1. Conhecer o propósito de criação da Internet;.
2. Entender a diferença entre Internet e Nuvem;
3. Saber diferenciar os tipos de nuvens existentes na nossa
Internet;
4. Saber como hospedar serviços on-line.
[[Figura 2 - Biblioteca
Criação da Internet
A internet que conhecemos atualmente, nem sempre foi assim.
Até meados da década de 1990, quando alguém queria conseguir
informações pelo computador, diretamente em suas casas, tinham que
se conectar à uma BBS (Bulletim Board System – Sistema de Quadro de
Notícias).
EXPLICANDO MELHOR
Não existia a internet ainda, conceito este que só foi criado
nos anos 1990 e tornou-se popular no Brasil a partir de
1995 efetivamente, principalmente pela novela “Explode
Coração” da Rede Globo de Televisão, onde a personagem
“Dara” da novela inicia uma relação virtual com o “Júlio”
outro personagem desta novela.
BBS
As BBS eram sistemas montados tanto por pessoas físicas,
empresas de telecomunicações ou órgãos do governo, e funcionava com
os usuários fazendo seus computadores ligarem (literalmente através da
linha telefônica) para a BBS que queriam acessar informações e após a
conexão feita, não existia uma interface “bonitinha”, pois o ambiente era
todo de texto, sem o uso de mouse.
Os “proprietários” das BBS decidiam o que iriam publicar em seus
sistemas. Um exemplo de BBS era do Instituto Nacional de Meteorologia
(INMET), que publicava como estaria a previsão do tempo, não só para o
dia seguinte como mostravam os telejornais da época, mas como para
5 dias para frente.
Existiam inúmeras outras BBS e dos mais variados assuntos. Era
como se cada BBS fosse um provedor próprio de uma rede particular.
Mais ou menos como são os sites hoje em dia, cada um com seu domínio
próprio (no caso o endereço de acesso era o telefone do modem).
14 Internet das coisas
Nesta época não existia uma BBS que tivesse acesso a todos os
conteúdos de todas as BBS (estilo Google de hoje em dia, que acessa
todos os sites para pesquisar o que você procura).
Internet
Segundo Barros (2020), o termo internet data de dezembro
de 1974, onde haviam criado um protocolo capaz de intercomunicar
diferentes tipos de redes, desta forma tendo então a INTERNET (INTER
significando Interconnection, Interconexão em inglês, e NET que significa
redes em inglês).
O protocolo criado e desenvolvido foi o TCP (Transmission
Control Protocol – Protocolo de Controle de Transmissão) e juntamente
com o IP (Internet Protocol – Protocolo de Internet) que é responsável
pelo endereçamento das máquinas na Internet, criam as regras de
como será a comunicação, transmissão e endereçamento de todos os
computadores da Internet.
Em 1992, Tim Bernes-Lee (TBL), um físico e cientista da
computação, nascido em Londres, criou a World Wide Web (termo
completo para a abreviatura de “www”, que quer dizer “Grande Teia
Internet das coisas 15
EXPLICANDO MELHOR
A linguagem HTML, como o próprio nome diz, é uma
linguagem, não sendo considerada uma programação,
mas uma forma de se escrever um documento.
O Crescimento Exponencial
Com a criação de TBL, o HTML tornou-se uma forma fácil
de escrever documentos, e o melhor, documentos que pudessem
ser acessados de qualquer computador, bastando apenas que um
computador estivesse conectado à rede e ligado em tempo integral
(sendo um servidor, assunto que falaremos mais adiante).
Assim nascem os provedores de Internet, onde são computadores
ligados a outros computadores, que por sua vez estão ligados a inúmeras
outras redes mundiais.
16 Internet das coisas
Ainda assim achar algo na Internet era uma tarefa um tanto quanto
complicada, pois você necessitaria saber o endereço do site para abrir
determinado conteúdo, mais ou menos como as antigas BBS, porém
agora “meu” computador já estava conectado àquela grande rede, a
famosa WWW, só restava saber o URL do site que eu queria visitar.
Surge neste momento (por volta de 1995) o site do “CADÊ?”, quer
funcionava como um site de buscas, só que os sites para serem achados
tinham que se cadastrar no “CADÊ?”, diferente do Google que tem um
algoritmo de busca que pesquisa pelo conteúdo do código da página.
Serviços on-line
Anteriormente foi comentado que existem servidores na Internet,
que nada mais são do que computadores conectados no tradicional
24x7 (24 horas por dia, 7 dias por semana).
RESUMINDO
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você
realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo,
vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido
o que é e como a Internet foi criada, o que foi fator decisivo
para sua criação. Compreendido que o crescimento
da Internet se deu de fato por inúmeros fatores, como a
mudança de tecnologias de conexões, equipamentos
que os usuários passaram a adquirir, como os celulares,
e outro fator importante são as conexões muito mais
rápidas do que era imaginado até o final dos anos 90. Para
finalizar o nosso capítulo vimos o que são servidores e
alguns serviços que são disponibilizados na internet para
que você possa ficar no conforto de sua casa usufruindo
de toda esta comodidade que a rede nos oferece. Espero
que tenhas gostado até aqui, mas não acabou, estamos no
início de nosso estudo. Então, agora continue comigo e lhe
apresentarei muito mais coisas interessantes.
Internet das coisas 19
Definição de Internet
Já definimos anteriormente que tecnicamente a internet é a
interconexão de milhares de redes tornando-as uma só, onde em
algumas redes possuem servidores que hospedam alguns serviços.
Inclusive muitas dessas pessoas não sabem entrar nos sites sem
ao menos realizar uma pesquisa neste site de busca.
Outras pessoas associam à internet ao uso exclusivo do
navegador de sites, mas acredito que vocês saibam que a Internet vai
bem mais além, sendo utilizada em jogos on-line, softwares (programas
de computadores) que fazem o compartilhamento de arquivos, envio
e recebimento de e-mail através de programas específicos de e-mail,
chamados de clientes de e-mail, alguns programas bancários que não
utilizam navegadores e sim uma aplicação própria, programas para
aprender novas línguas e outras inúmeras funcionalidades, programas,
sistemas que não necessitam especificamente de um navegador de
internet.
SAIBA MAIS
Os navegadores [browsers] mais comuns de internet
atualmente [2020] são: Microsoft Edge (Microsoft); Chrome
(Google); Opera (Opera); Brave (Brave) e Firefox (Mozilla).
O primeiro nome é o nome do produto e o nome entre
parênteses é o desenvolvedor do produto.
Definição de Nuvem
Até meados da primeira década do nosso século, a Internet era
representada como uma nuvem, ou seja, algo intangível, incapturável,
alguma coisa sem uma forma definida.
Já vimos que na Internet existem inumeráveis tipos de serviços
e que a internet é, segundo (Indika, 2020): “It is actually a network of
networks” (Esta é atualmente a rede das redes).
Mas este conceito inicial de nuvem para Internet, foi sendo
modificado para a Internet como sendo um “céu” e as nuvens pertencem
a este “céu”.
Questão: Mas então o que seriam estas nuvens?
22 Internet das coisas
Figura 9- Nuvens
REFLITA
Mas pense por um instante, você saberia dizer a diferença
entre produto e serviço?
Produtos
Produto para o mundo dos negócios é algo que podemos fabricar,
ou como o nome nos informa, produzir.
Figura 11 - Produtos
Serviços
A imagem a seguir faz uma referência do serviço que um cão
está prestando ao militar, que deve estar em algum local de confronto
armado, que é dando o carinho que aquele homem certamente está
necessitando naquele momento.
REFLITA
Mas o que vem a ser a Inteligência Artificial então?
Mas se vai facilitar minha vida, o que eu tenho que temer e onde
está instalada essa “temida” IA?
Realmente facilitará sua vida, pois teremos médicos e enfermeiros
robóticos, altamente esterilizados, onde garantirão uma precisão maior
e mais assertiva dos diagnósticos e cirurgias, teremos tarefas que seriam
consideradas de altíssimo risco à vida humana agora executadas por
máquinas, garantindo a integridade humana, e claro, inúmeras outras
formas de inteligência onde as máquinas tomarão as decisões. O nosso
temos não será das máquinas tirarem os empregos humanos, mas
de elas dominarem a população humana, tornando-as escrava das
máquinas. Essa inteligência não estará alocada de forma independente
e isolada nos chips das máquinas, mas de modo interligado através de
nuvens de serviços que vamos criando.
28 Internet das coisas
RESUMINDO
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu
mesmo tudinho? Agora, só para termos certeza de
que você realmente entendeu o tema de estudo deste
capítulo, vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter
aprendido que Internet é na verdade uma grande rede de
computadores que interliga o mundo inteiro, que nuvens
são na verdade serviços prestados aos usuários de internet,
podendo haver milhares nuvens expostas nesta grande teia
da Internet. Aprendeu também a diferença entre produto
e serviço, conhecimento de fundamental importância,
uma vez que trabalhará com a internet para ofertar Internet
das Coisas para os usuários ou até mesmo para você
e também o que é Inteligência Artificial, que é a forma
como as máquinas fazem um auto aprendizado e ocupam
lugares de pessoas que poderiam pôr em risco suas vidas.
Espero que tenha gostado, mas recém estamos na metade
de nossa unidade. Vamos ao trabalho para os próximos
capítulos? Conte comigo!
Os Tipos de Nuvens
Objetivo: Agora no capítulo 3 da nossa unidade, abordaremos os
diferentes tipos de nuvens assim como suas arquiteturas. Saberemos os
benefícios de se utilizar uma nuvem, seja ela criada por você ou então
contratada de algum lugar e seus desafios. Claro que não deixaremos
de lado a questão de segurança dos dados. Está pronto para mais esta
etapa? Vem comigo!
Internet das coisas 29
Arquitetura de Nuvens
Sempre que pensamos em migração para a nuvem, uma loja
colocar seus itens a venda na Internet – por exemplo, não podemos fazer
isso sem consultar uma equipe de especialistas para ver a viabilidade e
forma dessa transação.
Tipos de Nuvens
Para que possamos entender os tipos de nuvem, antes é
necessário entender que existem três tipos de nuvem, que definem
como será e quem fará e de que forma será o acesso à esta nuvem
e, principalmente, aos dados que esta nuvem disponibilizará para os
usuários.
Assim como em uma rede de computadores, principalmente
redes corporativas, que existem os usuários que são administradores,
usuários estes que possuem plenos poderes dentro da rede, e tem os
usuários comuns que estão limitados a acessar somente determinado
conteúdo, na cloud (nuvem), também temos os tipos de cloud que
definem todas as questões expostas no parágrafo acima.
Os três tipos de nuvem que existem são: Pública, Privada e Híbrida.
A pública como o nome já informa é onde um provedor oferta
um serviço e alguém contrata, mas os dados estão guardados fora da
empresa, de poder deste provedor. Este tipo de nuvem é utilizado por
Internet das coisas 31
gerará uma redução de custos enorme para a empresa, uma vez que
a empresa não precisará investir em equipamentos (caso dos tipos de
nuvem PRIVADA ou HÍBRIDA), infraestrutura e pessoal qualificado para
operar e cuidar desta nuvem.
Outro benefício é a DISPONIBILIDADE, pois uma vez que
contrata-se uma nuvem para a sua empresa, você está informando de
que a sua rede vai trabalhar 24x7 (já informado em capítulos anteriores
deste e-book o que significa), gerando assim acesso a qualquer hora e
qualquer lugar, tanto para os clientes como para os próprios funcionários.
Neste quesito do funcionário poder acessar a qualquer hora
o sistema, pode ficar a dúvida para os empresários: Será que meus
funcionários não estão fazendo horas extras para me cobrar depois?
Como controlarei isso tudo?
Todo e qualquer acesso à nuvem é registrado através de um
login e senha, e gravado em um arquivo o momento exato que o usuário
entrou no sistema e também quanto tempo ele permaneceu conectado.
Dessa forma os empresários atuais não só podem cobrar uma
certa pontualidade (por exemplo: acessar a plataforma somente em
horário de expediente) ou então metas a cumprir, sem necessariamente
cumprir uma carga horária mensal.
Já que estamos falando um pouco de Home-Office, não podemos
deixar de mencionar a MOBILIDADE, fator crítico para toda e qualquer
nuvem. Existem nuvens que os usuários só podem acessá-las através
de um computador com um software específico, ou seja, gerando uma
dificuldade para usuários mais leigos e dessa forma afastando a ideia
de acessar o sistema de qualquer lugar. Mas em contrapartida, existem
outras nuvens que possibilitam o acesso tanto por computador, celular
ou tablet, de forma simples, pelo próprio navegador. Neste caso gerando
a devida mobilidade para acesso a qualquer hora e em qualquer lugar.
Um benefício que as empresas cada vez mais buscam e é
facilmente alcançado com a nuvem é a SUSTENTABILIDADE e ECO-
RESPONSABILIDADE, pois os serviços prestados na nuvem dificilmente
necessitarão de impressões desnecessárias, sendo todo e qualquer
documento ficando armazenados em servidores virtuais, a economia
de energia, espaço físico, infraestrutura e refrigeração de grandes
Internet das coisas 33
ou caso possua internet está com uma banda de internet muito pequena
(de 5 à 15 Mbps) que para um acesso a determinados sistemas (por
exemplo um streaming de vídeo, pois neste tipo de banda pode ficar
travando o vídeo ou a voz, e com isso não reproduzir corretamente uma
aula).
Outro fator desafiante para a Cloud, mesmo atualmente as
empresas estarem investindo pesado neste item, é a SEGURANÇA DOS
DADOS, e é justamente isso que muitos usuários tem receio de utilizar a
internet. Sempre fazem perguntas e afirmações recorrentes, como “Será
que posso mesmo colocar meus dados aqui?”, “Não estou certo de que
não vão dar meus dados para outras empresas!”, “Comprar pela internet,
não, pois não é confiável!”, e tantas outras.
As empresas têm que mostrar tanto para os usuários internos
como para os clientes que os sistemas são seguros e que eles podem
utilizar sem nenhum medo.
Assim como as empresas tem que ensinar e orientar os usuários
sobre a CONFIABILIDADE, é necessário os empresários também
confiarem no sistema para implementarem em suas empresas, pois
muitos, mesmo realizando direto transações online (bancárias, compras,
etc) não querem “arriscar” colocar suas empresas na web ou ainda tentar
entrar em um mundo de home-office pelos motivos já apresentados
anteriormente.
REFLITA
Mas como garantir segurança e proteção dos dados de
minha empresa?
Internet das coisas 35
RESUMINDO
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu
mesmo tudinho? Agora, só para termos certeza de
que você realmente entendeu o tema de estudo deste
capítulo, vamos resumir tudo o que vimos. Você deve
ter aprendido que as nuvens podem ser de vários tipos
e de arquiteturas diferentes, uma nuvem pode ser tanto
pública, que é o modelo mais conhecido, ou então privada,
totalmente restritiva a quem acessa. Vimos também os
benefícios que as nuvens trazem para as pessoas, como
comodidade, sustentabilidade, economia, mas também
vimos que há muito o que vencer ainda para que todos
possam realmente confiar na nuvem, começando pelos
empresários que temem ainda colocar seus negócios nela,
sobre a questão da segurança, tanto por parte da empresa
como do usuário que acessa seus serviços e não podemos
deixar de falar que a velocidade da internet é também
um fator muito forte para a baixa adesão à estes serviços.
Então? Gostou de todas estas informações? Falta pouco
agora, mais um capítulo apenas. Vamos juntos para obter
mais conhecimento!
Para uma pessoa física migrar tudo para a nuvem é muito mais
tranquilo do que uma empresa. Isso se dá pelo motivo de que a pessoa
física não tem tanta informação à perder e também pelo motivo de que
os provedores de storage (armazenamentos virtuais), como Google Drive,
DropBox e OneDrive já são consolidados no mercado e não correm mais
o risco de “quebrar” vindo a perder os dados dos clientes que foram
armazenados em seus sites.
Mas quando estamos falando de empresas, o tamanho de espaço
de armazenamento não deve ser apenas 1 TB (terabyte), como seria para
um usuário final, estamos falando de dezenas ou centenas de terabytes,
e apesar dos provedores acima já serem empresas consolidadas, as
vezes é necessário que se tenham muito mais segurança para os dados,
pois estaríamos tratando com dados muito mais sensíveis.
Além de espaço de armazenamento, é necessário verificar
também a questão de facilidade de migração, o quando essa fase pode
ou não afetar os serviços dos usuários da empresa.
Se não fosse bastante ter que verificar o armazenamento e a
facilidade de migração, é necessário também levar em conta a adesão
dos usuários da empresa, pois quando estamos comentando de pessoas
físicas, só adere aos serviços de nuvem quem realmente deseja, mas no
38 Internet das coisas
O que é DownTime
Toda a migração tem seu lado bom, mas também tem seu lado
ruim, que é a indisponibilidade do serviço, esta indisponibilidade é
chamada de DOWNTIME, que significa o quanto o serviço pode ficar fora
do ar sem causar grandes impactos para o cliente.
Mas talvez você esteja se perguntando:
Questão?: E é permitido deixar o serviço fora do ar?
Sim, desde que esteja em um contrato que foi assinado pelo
cliente ao contratar determinado serviço.
O Downtime é um período de desligamento do sistema para que
possa ser realizada as devidas manutenções dos equipamentos e os
próprios sistemas do provedor de serviço da nuvem.
Retorno de Investimento
Retorno de Investimento, como o próprio nome já informa, trata-
se do tempo que levarei para ter o retorno do dinheiro investido para a
migração nas nuvens.
Este termo é muito utilizado no mundo da administração e pouco
neste meio de informática. Mas é um cenário que está mudando, pois
é extremamente necessário conhecermos as duas áreas, pois elas se
conversam diretamente.
40 Internet das coisas
REFLITA
Quanto tempo para que eu tenha o retorno do meu
investimento?
Gerenciando a Nuvem
Verificando o significado da palavra “gerenciamento”, diz que é o
ato de administrar, monitorar, verificar e ajustar.
O gerenciamento na nuvem trouxe às empresas pequenas uma
nova forma de administração do seu próprio negócio. O que antes era
só olhar o seu estoque e fazer novos pedidos ao seu fornecedor, agora
passam a ter que gerenciar não só o seu estoque e fornecedores, mas
também um banco de dados online, um site, atualização dos produtos
no site, um sistema de segurança para receber transações via cartões
de crédito via internet.
Tudo isso parece ser algo muito complicado e de difícil manuseio
para pessoas que não estavam acostumadas com toda essa tecnologia,
que mesmo já existindo, preferiam manter-se afastados o máximo de
tempo possível.
42 Internet das coisas
RESUMINDO
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você
realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo,
vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido
que a migração dos serviços para a nuvem apesar de ser
simples, é necessário avaliar o que realmente necessita
e se o seu público interno está alinhado com esta nova
estrutura e necessidades. Aprendeu também sobre o que é
e a importância do DownTime, que é justamente a parada
do sistema para uma manutenção e pode ser programada e
até esperada esta parada. Claro que o DownTime não pode
ser constante a ponto de prejudicar o acesso dos clientes a
seu site, logo tem que ser visto em detalhes no contrato que
será assinado com o provedor do serviço. E para finalizarmos
vimos o que é o Retorno de Investimento e a importância de
gerenciar a sua nuvem de forma mais próxima. Encerramos
esta unidade e espero que tenha gostado. Nos vemos em
uma próxima oportunidade. Bons Estudos!
46 Internet das coisas
BIBLIOGRAFIA
ABREU, K. C. Histórias e usos da Internet. Disponível em: http://www.
bocc.ubi.pt/~boccmirror/pag/abreu-karen-historia-e-usos-da-internet.
pdf. Acesso em 23 de abr 2020.
TUNER, D.; MUÑOZ, J. Para os filhos dos filhos de nossos filhos: Uma
visão da sociedade Internet. São Paulo: Summus, 2002.
Internet das coisas 49