A VACINAÇÃO DA COVID-19 EM PACIENTES ONCOLOGICOS

GUILHERME MARTIM SANTANA SOUSA

Discente do curso de Enfermagem do centro universitário Jorge Amado-

Salvador, Bahia, Brasil.
gui.martins99@hotmail.com

RESUMO

Introdução: A vacinação da covid-19 começou em 8 de dezembro de 2020 na

Europa, com o intuito de diminuir a disseminação do vírus Sars-Cov-2, mas não
havia estudos significativos quanto a aplicação da vacina em pacientes oncológicos,
era uma decisão concisa entre médico e paciente sobre o risco/benefício da
aplicação da vacina, após alguns meses de imunização, foram feitos estudos e
constaram que os pacientes oncológicos tinha uma alta taxa de disseminação do
vírus, o vírus pode ficar no organismo desses indivíduos por um período de 100 dias,
o que ultrapassava o tempo estipulado pelo ministério da saúde que era em torno de
20 dias. Objetivo: Priorizar futuramente a vacinação da covid-19 em pacientes
oncológicos, devido à alta taxa de disseminação, carga viral, e possivelmente, bem
como elencar, uma ordem prioritária de vacinação nesses pacientes, reduzindo a
diminuição na transmissibilidade e mutações gênicas. Método: O presente estudo
trata-se de uma abordagem qualitativa, com buscas em produções cientificas sobre
a vacinação da covid-19 em pacientes oncológicos entre os anos de 2020 e 2021,
foram realizadas buscas em artigos no idioma inglês para obtenção de resultados
referente a vacinação da covid-19, as buscas foram realizadas nas bases de dados:
Biblioteca virtual em saúde (Portal regional da BVS), e Sistema Online de Busca e
Análise de Literatura Médica (MEDLINE). Resultados: Imunizando os subgrupos de
pacientes com tumores sólidos e que participam de ensaios clínicos pode-se reduzir
a transmissão da covid-19, devido à carga viral prolongada que fica no organismo
desses pacientes por um período maior que o estipulado, sabendo que a nova
variante delta transmite cerca de 60% a mais que as outras, esse paciente infectará
muito mais pessoas no período de 100 dias, com isso, a priorização poderá ser
necessário todos os anos, o que reduzirá minimamente essa transmissibilidade e
reduzirá as taxas de mutações gênicas, reduzindo internações ou agravos maiores
na população. Conclusões: A confirmação da vacinação da covid-19 em pacientes
oncológicos é expressa de acordo com as afirmações feitas pelos presentes estudos
e afirma-se relevante como critério de priorização subsequente para os seguintes
anos, caso haja possibilidade de imunização recorrente devido ao grande número de
disseminação desses pacientes imunossuprimidos e imunocomprometidos, além das
novas variantes.
Descritores: COVID-19; ONCOLOGIA; VACINAÇÃO.