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SANTA CRUZ – RJ
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Inicialmente afirma, sob as penas da lei e de acordo com o art. n°
98 do CPC/15, que é pessoa juridicamente necessitada, não podendo arcar com
as custas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo do próprio
sustento e de sua família, razão pela qual faz jus à gratuidade de justiça.
DOS FATOS
A autora, como moradora desta cidade é consumidora
compulsória dos serviços de energia elétrica fornecidos pela parte ré, sendo
certo que sempre efetuou o pagamento das referentes prestações de serviços,
estando cadastrada como cliente nº XXX.
O consumo de sua energia elétrica sempre esteve dentro da
normalidade, conforme comprovantes anexo, e sempre efetuando o pagamento
de todas as faturas.
Ocorre que a partir do mês de maio de 2019 a requerente
percebeu em sua fatura uma mudança nos valores e mudança essa que
onerava e muito sua situação financeira, tendo em vista que a mesma pagava
uma média de R$ 65,00 (sessenta e cinco reais), uma vez que a autora morava
sozinha e só chegava em casa em horário noturno após o trabalho.
A partir do mês de Maio de 2019 seu consumo de energia elétrica
vem aumentando uma média de R$ 100,00 (cem reais) mensais. Hoje contando
com o valor total de R$ 465,00 (quatrocentos e sessenta e cinco) reais.
A autora, por diversas vezes procurou a empresa ré para solução
amigavelmente do problema, não obtendo êxito.
Não conseguindo resolver a pendência administrativamente, vem
a requerente perante este juízo a proteção dos seus direitos de cidadã e
consumidora, na forma do artigo 5º, XXXII e XXXV da CRFB.
DO DIREITO
DOS PEDIDOS
Ante exposto requer:
1- Seja concedida a GRATUIDADE DE JUSTIÇA para a autora;
2- Não deseja a audiência de conciliação;
3- Seja citado o réu para tomar ciência da presente demanda, e, para
querendo, apresentar contestação, SOB PENA DE SOFRER OS
EFEITOS DA REVELIA;
4- Que seja invertido o ônus da prova, conforme dispõe os incisos VIII do
artigo 6º do CDC;
5- Que seja declarado INDEVIDO, ABUSIVO E NULO DE PLENO
DIREITO o valor cobrado nas faturas a partir do mês de maio de 2019 e
restituição do valor pago a mais de R$ 465,00 (quatrocentos e sessenta e
cinco reais); e a retirada do nome da autora de eventual inclusão dos
serviços de proteção ao crédito;
6- Que seja o réu condenado a indenizar a autora pelos danos morais
sofridos, no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), uma vez que o réu
atuou de forma abusiva e nociva, diante do caráter pedagógico;
DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na plenitude dos
artigos 369 e seguintes do CPC, em especial documental e depoimento pessoal
do réu.
VALOR DA CAUSA
Dá -se a causa o valor de R$ 2.465,00 (dois mil, quatrocentos e cinquenta e
cinco reais).