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Psicofisiologia II Atualizada
Psicofisiologia II Atualizada
4. FISIOLOGIA DO NEURÓNIO
5. MEIO INTERNO
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Para além do corpo nos surgir como lastro fisiológico sem o qual a
actividade psicológica seria impensável, a qualidade desta actividade é
ainda determinada pelo bom ou mau funcionamento do organismo, o
encararmos no seu conjunto, sem relegar para o plano secundário a
componente biológica. Torna-se indispensável que a psicologia se
interesse pela fisiologia, a fim de recolher dados do seu campo e que
constituem contributos preciosos para a melhor compreensão das
condutas humanas.
2.1.1. A membrana
2.1.2. O citoplasma
2.1.3. O núcleo
2.2.1. Os receptores
2.2.2 Os neurónios
Observa-se na Figura 1.4 que o axónio tem uma capa. Na realidade tem
duas capas: uma fina membrana de um lado denominada neurilema, e
entre esta fibra uma camada gordurosa denominada bainha de mielina.
O neurilema se encontra quase exclusivamente, nos axónios fora do
sistema nervoso central.
2.2.3 Os efectores
3.2.3. Cerebelo
3.4 Prosencéfalo
3.4.1.1 O hipotálamo
3.4.1.2. A amígdala
Uma outra estrutura de relevância que faz parte do sistema límbico; além
de controlar uma parte do sistema imunológico, influencia nos animais
os comportamentos de agressão, de cólera e de medo. Nos seres
humanos intervém no comportamento social. Um indivíduo com uma
lesão nesta área tem dificuldades em identificar o conteúdo emocional
pelas expressões faciais das outras pessoas. Para os animais, uma lesão
da amígdala pode causar uma sexualidade indiscriminada.
3.4.1.3. O hipocampo
3.5. O tálamo
Uma zona que fica situada por cima do tronco cerebral e é formada por
duas estruturas ovalóides , constitui o principal centro de coordenação
das impressões sensoriais. Recebe a informação dos neurónios sensitivos
e encaminha-a para as regiões superiores do cérebro que lidam com a
visão, a audição o paladar e o tacto. Também recebe respostas das áreas
do cérebro que envia para o cerebelo e o bolbo raquidiano.
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3.6. O córtex cerebral - Estrutura e funcionamento
A área visual das palavras faz parte desta região; é da sua competência a
capacidade de ler. A cegueira verbal ou alexia provocada pela lesão
dessa zona faz com que a pessoa, embora vendo os sinais gráficos
constitutivos das palavras se torna incapaz de os compreender. (Figura)
Na parte posterior deste lobo fica uma faixa especializada nas sensações
do corpo que incluem o tacto, a dor, a temperatura e a consciência da
localização das partes do corpo. É o chamado córtex somatossensorial
que através dos neurónios sensitivos, se mantém em ligação com as
diferentes partes do corpo. É de notar que as partes mais sensíveis do
corpo como os lábios e as mãos ocupam áreas muito maiores do córtex
sensorial do que as partes menos sensíveis como o abdómen ou as
costas.
Para uma melhor sistematização das doenças que temos vindo a referir,
apresentamos dois esquemas: um, relativo às áreas primárias ou de
projecção: outro, relativo às áreas secundárias ou de associação; como
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ilustra o Quadro I; enquanto o Quadro II mostra os efeitos das lesões e
sua localização.
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Geralmente ela vai de -50 a -100 milivolts embora possa ser menor. O
sinal menos indica que o potencial é negativo considerando o interior da
membrana como ponto de referência. O exterior da membrana tem mais
íons positivos do que negativos; enquanto o interior, um excesso de íons
negativos. (Figura 3.1)
Embora o organismo possa elaborar várias das substâncias que lhe são
necessárias, é indispensável a existência de certos compostos que
funcionam como elementos básicos para o desenvolvimento de suas
actividades de síntese. Existe em consequência, um grande número de
elementos dietéticos essenciais, sem os quais a maioria dos animais
superiores não pode sobreviver. A lista desses elementos inclui dez
aminoácidos essenciais, três ácidos gordurosos indispensáveis, todas as
vitaminas e alguns elementos inorgânicos.
5.1.2.1Armazenagem de energia
5.1.4 As enzimas
Como as vitaminas não são relacionadas entre si, não é fácil classificá-
las. A maneira mais comum de fazê-lo é o de dividi-las em vitaminas
solúveis em água e solúveis em gorduras. As solúveis em gorduras são:
A, D, E e K. As substâncias solúveis em água são as vitaminas B que
incluem a tiamina, riboflavina, ácido nicotínico, B6, ácido pantotênico,
biotina, ácido fólico , B12, p-ácido aminobenzóico, inositol, colina e a
vitamina C, ácido ascórbico.
5.1.7 As hormonas
excreção dos ácidos dos rins. Tais ácidos são barrados temporariamente
no sangue e excretados pelos rins. Há finalmente, os pulmões, pelos
quais escapa o dióxido de carbono. Este é ácido em solução, sendo o
produto final do metabolismo dos carboidratos.
5.2.1 Sedativos
5.2.2 Tranquilizantes
São drogas que têm um efeito calmante, sem levar a pessoa a dormir e
sem interferir seriamente no funcionamento mental normal. As vezes são
denominadas ataráxicos - implicando uma paz mental ou neurolépticos
– referindo-se à quietude do sistema nervoso. De acordo com a sua
estrutura química podem ser divididos em quatro grupos principais.
5.2.3 Activadores
São aquelas drogas que têm efeitos opostos aos dos tranquilizantes, são
chamados indistintamente de estimulantes, activadores, energéticos
físicos ou antidepressores. Elas podem ser divididas em três classes
gerais: 1) Analépticos; 2) Inibidores da Monoaminoxidase; 3) Drogas
colinérgicas.
1. SENTIDOS QUÍMICOS
2. SISTEMA VISUAL
3. PERCEPÇÃO VISUAL
4. AUDIÇÃO
5. SENTIDOS SOMÁTICOS
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1.1.1 O olfacto
2.1 O olho
Por que a luz que atinge o olho origina uma sensação visual? Por que
vemos a luz?
A resposta mais geral é que impulsos nervosos são desencadeados na
retina e se dirigem para o cérebro, exactamente como todos os órgãos
sensoriais iniciam impulsos que constituem mensagens ou sinais.
Contudo, entre o momento em que o estímulo incide sobre o receptor e o
início do impulso nervoso ocorrem ainda, um ou mais eventos
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intermediários. Na visão temos os eventos fotoquímicos. Além disso
podemos medir várias espécies de fenómenos eléctricos.
3.1.2 Monocromatismo
Por outro lado, aceitando-se que os três receptores de cor existem, mas
não estejam ligados entre si de tal forma que as contribuições individuais
de cada um não possam ser percebidas, o teórico da tricromia pode
rebater essa objecção. Mas do ponto de vista de seu valor aparente, a
função fotópica de luminosidade observada nos monocromatas parece
favorecer a teoria dos processos opostos que admite um processo
independente para a luminosidade.
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CAPÍTULO IV AUDIÇÃO
4.2.1. Intensidade
4.2.2. Decibéis
Por diversas razões que nos precisamos abordar aqui, emprega-se escala
logarítmica para medir as intensidades. Essa escala é útil não somente
para a engenharia do som como para compreender os próprios
mecanismos da audição. Uma escala logarítmica é constituída de acordo
com os expoentes de um número básico, que é, em geral, dez. Portanto,
um som que é dez vezes teria um valor dois; um eu fosse mil, o valor 3;
e assim por diante. A unidade da escala logarítmica da intensidade
chama-se bel.O bel é o logaritmo de uma razão de dez. Na maioria dos
trabalhos sobre a audição, o bel é uma unidade muito grande. Precisa-se
de uma unidade mais refinada. Por isso, ele é dividido em dez partes
chamadas decibéis. O decibel é um décimo do bel.
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4.2.3. Frequência
4.3.1. Cliques
Pode haver ainda uma pequena margem para dúvidas com relação a
certos casos especiais, mas, de qualquer maneira existem boas provas de
que os diferentes receptores respondem de maneira única, ou segundo
uma combinação única às diferentes espécies de estimulação e que esta
“codificação”de informações é ´, de qualquer forma transmitida ao
córtex cerebral.
5.3.1. Estrutura
5.3.2. Distribuição
1. SISTEMA MOTOR
2. EMOÇÃO
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CAPÍTULO I SISTEMA MOTOR
CAPÍTULO II EMOCÄO
Uma teoria que esteve em cena por muitos anos e que ainda é muito
cotada foi a desenvolvida separadamente por Lange e James (Ver
Gellhorn, 1961). O que a teoria pretendia explicar, em termos gerais, era
como o comportamento emocional e a experiência emocional se inter-
relacionam fisiologicamente. No tempo de sua maior popularidade.
Pouca coisa era conhecida a respeito dos mecanismos cerebrais. O ponto
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importante por ela estabelecido foi que a resposta emocional chega
primeiro, sendo a experiência emocional um resultado daquela resposta.
Ou, como o via James, um estímulo emocional provoca respostas
autónomas nos vasos sanguíneos, nas glândulas, etc., tanto quanto nos
efectores esqueléticos. Essas respostas actuam como estímulos nos
receptores internos, que desenvolvem os impulsos para o sistema
nervoso.
Esses impulsos dão origem à experiência emocional. Por isso, afirma
James “estamos com medo porque corremos; não corremos porque
estamos com medo”.
2.3.1. Lesões
UNIDADE IV MOTIVAÇÃO
2. FOME E SEDE
3. COMPORTAMENTO SEXUAL
4. COMPORTAMENTO INSTINTIVO
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Porque será que o sono apresenta uma arquitetura tão complexa? Que
funções são servidas pelo sono de ondas lentas e pelo sono REM?
Surpreendentemente as respostas ainda são desconhecidas. Mas as
tentativas de encontrar respostas progridem.
Mesmo que o sono seja restaurado, esta não é a única explicação por que
dormimos, pois, mesmo quando estamos fisicamente exaustos, a nossa
necessidade de dormir depende da hora do dia. Quando as pessoas são
privadas do sono continuam a sentir-se mais cansada ao anoitecer e mais
despertas pela manhã. Este facto mostra que o sono é um processo
movido por relógio (ver Fig 3.25). Neste aspeto, assemelha-se a diversos
outros ritmos biológicos que parecem depender de relógios internos
inatos. Alguns destes ritmos estendem-se durante o ano inteiro, como os
padrões sazonais que determinam a migração, o acasalamento e a
hibernação em muitos animais. Outros são bastante mais curtos, como os
ritmos de respiração e do batimento cardíaco.
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O ciclo vigília-sono tem uma dimensão intermédia, durando as vinte e
quatro horas do dia e, por isso, é chamado ritmo circadiário (do latim
circa, “à volta de” e dies, “dia”). Origina-se provavelmente a partir dos
circuitos-relógio do hipotálamo e da glândula pineal, cujo
funcionamento implica a hormona melatonina; estes relógios parecem
ser regulados por aferências do nervo óptico que informa o sistema sobre
se é dia ou noite (Morgan e Boelen, 1996). Na verdade, os efeitos
debilitantes ocasionados pelas longas viagens de avião são devidos á
rutura desses relógios, provocada pelo facto de os viajantes verem os
seus amanhecer e anoitecer chegarem demasiado cedo ou demasiado
tarde.
Até uns trinta anos atrás, eram várias as teorias sobre o sono, nenhuma
das quais enfeixava satisfatoriamente todos os fatos. Alguns teóricos se
inclinavam para uma teoria química do sono. Uma certa substância
(hipnotoxina) seria a causa, ao acumular-se durante as horas de vigília e
ao dissipar-se durante o sono. As atenções voltaram-se, primeiramente,
de maneira nítida para os ritmos cerebrais e se desviaram dos
mecanismos químicos quando ficou demonstrado que os gêmeos
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siameses que possuíam dois cérebros e os animais com circulação
cruzada podiam dormir independentemente (Kleitman. 1939). Pesquisas
ulteriores mostram, de forma razoavelmente clara, quais eram os
mecanismos cerebrais. A principal estrutura relacionada com o despertar
é o sistema reticular ativador (RAS). Este aspeto será realçado ao
descrevermos as funções das diversas estruturas cerebrais.
1.2.3 Hipotálamo
Os fatos que descritos acima descritos eram conhecidos por volta dos
anos de 1930. Apontavam para estruturas subcorticais como
responsáveis pela vigília de necessidade enquanto distinta da de escolha.
Provas clínicas da época pareciam indicar o hipotálamo como a estrutura
subcortical provavelmente relacionada com o sono e a vigília
polifásicos. Tumores e inflamações na região do hipotálamo foram
comumente associados com tendências anormais para o sono
(sonolência).
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1.2.5 Tálamo
1.3 Atividade
1.7 Os sonhos
125
O desejo de dormir é motivo poderoso e cerca de vinte e cinco anos de
um tempo de vida médio é-lhe devotado. Apesar de sabermos muito
cerca do sono, persistem numerosas questões. Como notamos,
continuamos sem saber para que serve o sono (para um debate, ver
Webb, 1979; Horne, 1988). O mesmo se pode dizer em relação a uma
das características mais salientes do sono, nomeadamente, o sonho.
Mas ainda que os sonhos ocorram em tempo real, eles não capturam a
experiência sensorial completa da vida vígil. Por exemplo, raramente ou
nunca experimentamos dor nos nossos sonhos. Possivelmente a melhor
explicação para isto é a de que temos de nos manter aptos a reagir à dor
real, mesmo quando estamos a dormir. É preferível que uma pessoa
adormecida acorde imediatamente se for mordida por um lobo. Se, em
vez disso, incorporar a dor na narrativa do sonho, arrisca-se a não
acordar mais (Symons, 1993).
Todos os animais têm de comer e grande parte das suas vidas gira à
volta da comida procurando-a, ingerindo-a e fazendo o possível por não
ser comidos por outros. Não há dúvida de que a alimentação está, em
última instância, ao serviço da homeostase, pois, seja qual for o alimento
ou a forma como é obtido, a consequência biológica é sempre a mesma,
manter no meio interno do animal provisões nutrientes adequadas. Mas
quais são os mecanismos que determinam o momento em que o homem
ou o animal vai comer ou parar de comer.
O que nos faz ter fome e querer comer? O que nos faz sentir saciados e
querer parar? Quase nenhum de nós sobe para uma balança, verifica o
peso do corpo e regula d4epois a ingestão de alimentos (seguramente
não o fazem os animais não humanos). Em vez disso, mantemos o peso
do corpo mediante a nossa reação aos numerosos sinais internos sobre o
nosso estado nutritivo. Alguns sinais indicam o estado das nossas
reservas de energia de curta duração, usadas em emergências ou em
outros surtos de atividade, outros indicam o estado das reservas de longa
duração, necessárias para o esforço sustentado.
Note-se, aliás, que este sistema regulador deve lidar com um intervalo de
tempo considerável. Imagine-se que o fígado esperava até que os
abastecimentos de glicose estivessem baixos e, apenas nessa altura,
enviasse sinais para iniciar a alimentação. Como o metabolismo da
comida é um processo lento, teriam decorrido muitos minutos entre o
momento em que o sinal de “É preciso glicose!” tivesse sido dado e o
instante em que finalmente chegassem os abastecimentos. Esta situação
poderia ser muito perigosa para o animal e por isso deve ser evitada. O
fígado deve antecipar as necessidades futuras do corpo de modo a
iniciar-se a alimentação com avanço. Deste modo, os nutrientes
chegarão a horas.
Este padrão de descida lenta e subida rápida não indica que as reservas
estejam esgotadas; antes, indica que o organismo está a usar suas
reservas; sendo a altura de fazer um depósito. Quando este padrão dos
níveis de glicose ocorre em ratos, o animal começa a comer (Campfield
e Smith, 1990 a,b) . Quando ocorre nos homens, eles dizem que têm
fome e desejam comer alguma coisa (Campfield e Rosebaum, 1992).
2.4 Obesidade
Para 40 por cento dos anoréxicos, o tratamento – que pode variar entre o
tratamento em ambulatório até ao internamento compulsivo e
alimentação intravenosa – é realizado com sucesso. Infelizmente, em
uma grande percentagem a doença é crónica. De uma forma mais
trágica, em talvez 10 por cento dos casos, o resultado final da privação
auto-imposta é a morte (Andreasen e Black, 1996).
2.6 Bulimia
2.7 Sede
Por que razão existem tantos sistemas recetores que verificam os níveis
de fluídos corporais? Neste caso, como no caso da regulação da
temperatura, pensa–se que a evolução natural dotou-nos de defesas
múltiplas e assim, se um sistema falhar, outro poderá substituí-lo. Tal
como na regulação da temperatura, os reajustamentos compensatórios
internos podem apenas, até certo ponto, restaurar o equilíbrio do corpo.
Finalmente, as medidas corretoras devem implicar algum
comportamento através do qual o organismo atinja o mundo exterior. No
caso da sede, o comportamento é obviamente beber – no caso do homem
em média um a dois litros e meio por dia.
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CAPÍTULO 3 COMPORTAMENTO SEXUAL E
ALGUMAS DISFUNÇÕES SEXUAIS
3.5 Parafilias
1.1 Introdução
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Até o momento, quase todos os experimentos citados foram realizados
com animais como sujeitos. Isso, como vimos apontando repetidamente,
porque não podemos submeter seres humanos a métodos experimentais
cirúrgicos ou fisiológicos. Contudo, ocasionalmente, referimo-nos a
dados obtidos com sujeitos humanos, afetados por doenças cerebrais ou
com disfunções glandulares. O principal objeto deste capítulo serão
esses distúrbios e, sobretudo, os distúrbios do cérebro. Assim
procederemos a fim de focalizar a atenção sobre aquilo que se sabe a
respeito das funções psicológicas do cérebro humano e também porque
há inúmeros fatos que, por um motivo ou outro, não caberiam em outros
capítulos.
relatadas como sintomas clínicos. Por outro lado, podem dar-se agnosias
específicas dentro de uma modalidade, por exemplo, agnosia de cores,
agnosia do dedo, das formas, etc. As agnosias recebem diversos nomes,
alguns dos quais são citados e definidos na Tabela 19.1
166
No mesmo nível do reconhecimento dos objetos, sob o aspeto motor,
encontramos a memória dos atos e das habilidades. Estes consistem em
agrupar determinados movimentos num padrão a fim de realizar algo.
Um rato ou um gato, colocados numa caixa fechada com taramela,
aprendem, por exemplo, a se dirigir a uma extremidade, puxar uma
corda e empurrar uma porta com cabeça.
AFASIA SENSORIAL
AFASIA MOTORA
1. Objetos ou quadros
2. Cor – não é cegueira para cor, ou deficiência na perceção de cor,
mas “dificuldade em compreender as cores enquanto qualidades do
objetos, carência de um conceito de cor e incapacidade de evocar
imagens coloridas”.
3. Indícios visuais que orientam a pessoa no espaço.
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APRAXIA: distúrbios da memória dos movimentos
2.1 Introdução
172
O ponto de vista que prevalece em relação aos distúrbios de
personalidade, como neuroses e psicoses “funcionais”, é o de que eles se
desenvolvem na experiência com o meio. De acordo com esse ponto de
vista, hábitos aprendidos de reagir às situações de stress e de conflito
constituem a base do comportamento neurótico e psicótico. Por outro
lado já há várias décadas muitos pesquisadores procuraram, e
frequentemente relatam haver encontrado, uma base fisiológica para
distúrbios de personalidade. Os dois pontos de vista não são
necessariamente contraditórios, visto que diferenças fisiológicas entre as
pessoas podem, em parte, explicar porque reagem, como o fazem, aos
stress (Meehl, 1962). Esta é a suposição que aceitamos, mas, como este é
um livro sobre a psicologia fisiológica, nos restringiremos aos factores
fisiológicos dos distúrbios de personalidade.
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___________________________________
v • e
Transtornos mentais e comportamentais
Demência (Doença de Alzheimer,
Demência por infartos múltiplos, Doença
de Pick, Doença de Creutzfeldt-Jakob,
Doença de Huntington, Doença de
Neurológicos/sintomáticos
Parkinson, Demência na doença do vírus
da imunodeficiência humana, Demência
Frontotemporal) · Delirium · Síndrome
pós-traumática · Síndrome de Monglin
Esquizofrenia (Esquizofrenia
desorganizada) · Transtorno de
Transtornos psicóticos
personalidade esquizotípica · Transtorno
delirante · Transtorno delirante induzido ·
Transtorno esquizoafetivo
Mania · Transtorno bipolar · Depressão
Transtornos de humor (afetivo)
nervosa · Ciclotimia · Distimia
Transtorno da ansiedade (Agorafobia,
Transtorno do pânico, Ataque de pânico,
Transtorno de ansiedade generalizada,
Transtornos neuróticos, Fobia social) · TOC · Reação aguda ao
relacionados estresse · Transtorno de estresse pós-
com stress e somatoformes traumático · Transtorno de adaptação ·
Transtornos dissociativos (Síndrome de
Ganser) · Transtornos somatoformes
(Transtorno de somatização,
184
Dismorfofobia, Hipocondria, Nosofobia,
Síndrome de Da Costa, Transtorno
doloroso somatoforme) · Neurastenia
Transtornos alimentares (anorexia nervosa,
bulimia nervosa), (TCAP) · Distúrbios do
sono (dissonia, insônia, hipersonia,
Relacionados a disfunções parassonia, terror noturno, pesadelo) ·
fisiológicas/físicas Disfunção sexual (disfunção erétil,
ejaculação precoce, vaginismo,
dispareunia, hipersexualidade) · Depressão
pós-parto
Transtorno de personalidade ·
Transtorno dissociativo de identidade ·
Comportamento passivo-agressivo ·
Personalidade e comportamento
Cleptomania · Tricotilomania ·
do adulto
Voyeurismo · Transtorno factício ·
Síndrome de Munchausen · Orientação
sexual egodistônica · Fetichismo