Você está na página 1de 4

Ficha de preparação para o teste de avaliação2

7. Fixado um referencial ortonormado do espaço, considere o ponto A  2 , 4 ,  1 e o plano 


definido pela equação x  3 y  z  6 .

7.2. Determine uma equação cartesiana do plano  , paralelo ao plano  e que passa pelo
ponto A.
7.3. Seja B o ponto de interseção do plano  com a reta t definida por:
t : x  2  z  1

Determine uma equação cartesiana do plano mediador do segmento [AB].

8. Fixado um referencial ortonormado do espaço, considere os seguintes pontos:

A  2 , 1, 0  , B  2 , 1 ,  1 e C  4 , 0 , 1

8.1. Mostre que o plano ABC pode ser definido pela equação x  10 y  4 z  8  0 .

8.2. Determine uma equação da superfície esférica de diâmetro [BC].


8.3. Escreva equações paramétricas da reta t, paralela à reta AC e que passa pelo ponto B.
Proposta de resoluções

2  1  b  b  3
Ficha de preparação para o teste de avaliação 2 Portanto, y  x  3 é a equação reduzida da
1.1. Seja M o ponto médio do segmento de reta [AB]. reta AB.
1 7  3.2. Sejam P  x , y  um ponto qualquer da mediatriz do
 2  2 1  3   3 
M ,  , ou seja, M   ,1 . segmento de reta [AB] e M o ponto médio deste
 2 2 
  2 
 
 1  2 2  5  1 7
segmento. M  ,  , ou seja, M  ,  .
Sejam m declive da reta pedida, então:  2 2  2 2
 
 2π   π π Portanto, MP  AB  0 é uma equação desta mediatriz.
m  tan    tan  π     tan   3
 3   3 3
 1 7  1 7
MP  P  M   x , y    ,    x  , y  
Assim, y   3 x  b . 2 2  2 2
Como o ponto M pertence à reta: 
AB  B  A   2, 5   1 , 2    3 , 3
 3 3 3 3 3
1  3  b 1  b  b 1    1 
 2 2 2 MP  AB  0   x  , y     3 , 3  0 
 2 2
3 3
y   3x  1  é a equação reduzida da reta  1  7 3 21
2  3  x    3 y    0  3x   3 y  0
 2   2  2 2
pedida.  3 x  3 y  12  0  x  y  4  0  y   x  4
3   1 4 
1.2. m   1 , pelo que m  1 . w 1 ,  1 e  0 , 4  são, respetivamente, um vetor
7 1 4
 
2 2 diretor e um ponto desta reta, portanto:
Seja  a inclinação da reta AB.  x , y    0 , 4    1 ,  1 ,    é uma equação
π  vetorial da mediatriz do segmento da reta [AB].
tan   1     , π  , pelo que
2  3.3. Uma solução do problema pode ser o ponto C que é a
3π soma de M, ponto médio de [AB], com um dos vetores
  π  arctan 1 
4 
perpendiculares a AB com norma 6 2 .
3π 
Então, rad =135,0º é o valor pedido. 
4 Como o vetor x  3 , 3 é perpendicular a AB e tem

2. AP  P  A   x , y    3 , 5   x  3 , y  5 norma  3
2
 32  9  9  18  3 2 , podemos

BP  P  B   x , y    2 ,  1   x  2 , y  1 
considerar C  M  2 x , isto é:
 
AP  BP  0   x  3, y  5   x  2, y  1  0  1 7 1 7  11 19 
C   ,   2  3 , 3   ,    6 , 6     , 
2 2  2 2  2 2
  x  3 x  2    y  5  y  1  0   11 19 
Portanto, C   ,  , por exemplo.
 x 2  2 x  3x  6  y 2  y  5 y  5  0   2 2
 
4. u 1 ,  4  e v  2 , 3 
 x2  x  6  y2  4 y  5  0 
 
 2 , 3  1 ,  4    10
 1 1
  x2  x      y 2  4 y  4  4  5  6  0   
 
cos u , v  
u v
u  v
 
2  32  12   4 
2 2
221
 4 4

 1
2

  x     y  2 
2 61  u , v   arccos  221
10 
  132,3º

 2 4
5. A distância do ponto P à reta r é a distância de P a I,
Portanto, trata-se da circunferência de centro no ponto
sendo I a interseção da reta r com a reta s que passa
 1  61
de coordenadas   , 2  e raio igual a . em P e é perpendicular a r.
 2  2
Como a reta r passa pelos pontos A  3 , 5  e
3.1. Seja y  mx  b a equação pedida.

52 3 B  2 ,  5  , então o declive, mr , desta reta é


m  1
2   1 3

Como o ponto A  1 , 2  pertence à reta:


5  5 10
mr    2 , pelo que o declive da reta s
2   3  5

1
é igual a .
2

A reta s passa pelo ponto P 1 , 2  , logo:

1 1 1 3
2 1  b  2   b  b  2   b  B  0 , 0 , C  4 , 0 , F  0 , 2 e G  2 , 4
2 2 2 2

1 3 CF  F  C   0 , 2    4 , 0    4 , 2 
Assim, s : y  x  . O ponto I é a interseção das
2 2 
BG  G  B   2 , 4    0 , 0    2 , 4 
duas retas, r e s. r tem declive –2 e passa pelo ponto
 
A  3 , 5  , portanto CF  BG   4 , 2    2 , 4   4  2  2  4  8  8  0
    
5  2   3   b  5  6  b  b  1 . Como CF  BG  0 , então CF  BG , ou seja, CF e

Então, r : y  2 x  1 . BG são vetores perpendiculares, como queríamos
provar.
1 3 1 3
 y  2 x  1  2 x  2  2 x  1  2 x  2 x  1  2 7.1. Determinemos as coordenadas de três pontos de plano

 1 3  
 y  2 x  2 y  1 x  3 y  1 x  3  que sejam não colineares. Por exemplo:
 2 2  2 2
■ x 0 y 0
0  3  0  z  6  z  6 , então P  0 , 0 ,  6  .
5 5
 2 x   2  x  1
  x  1 x 0 z 0
  1 3

1
y  x  3 y  x  
1  y 1
  2 2 0  3 y  0  6  3 y  6  y  2 , então
2 2
Q 0 ,  2 , 0 .
Então, I  1 , 1 .
■ y 0 z 0
Finalmente,
x  3  0  0  6  x  6 , então R  6 ,0, 0  .
d r , P  d  I , P  1  1   2  1  5 .
2 2
 
Logo, PQ e QR são vetores diretores do plano 
A distância do ponto P à reta r é igual a 5 .
com direções diferentes.
6.1. A área do quadrado [ABCD] é igual a 16 unidades 
PQ  Q  P   0 ,  2 , 0    0 , 0 ,  6    0 ,  2 , 6 
quadradas, pelo que o seu lado mede 4 unidades.

QR  R  Q   6 , 0 , 0    0 ,  2 , 0    6 , 2 , 0 
 
    
 
a) GA  GB  GA  GB  cos GA , GB 
Portanto:

 2  42  22 
GA
 2  20 
2
4  x , y , z    6 , 0 , 0     0 ,  2 , 6     6 , 2, 0  ,  ,   
GB 20 é uma equação vetorial do plano  .

 
    
   
b) GD  GB  GD  GB  cos GD , GB  7.2. Sejam n e n vetores normais aos planos  e  ,

respetivamente. Então,  / /  se e somente se os


 

 
 2  20  cos    GD , GB    
  vetores n e n forem colineares.

 

    
 2  20    cos GD , GB   n 1 ,  3 ,  1 , pelo que n pode ser n 1 ,  3,  1
 
e como  passa pelo ponto A  2 , 4 ,  1 :
 2 
 2  20      4
 20  1 x  2   3  y  4   1 z  1  0 
6.2. Por exemplo, aplicando um referencial ortonormado  x  2  3 y  12  z  1  0 
Oxy à figura:
 x  3 y  z  13  0

Portanto, x  3 y  z  13  0 é uma equação cartesiana


do plano  .
7.3. Determinemos as coordenadas do ponto B.

Substituindo x por –2 e z por 1 na equação do plano  BP  P  B   x , y , z    2 , 1,  1   x  2 , y  1 , z  1

 2  3 y  1  6   3  3 y  6  3 y  9  y  3 CP  P  C   x , y , z    4 , 0 , 1   x  4 , y , z  1
 
Então, B  2 ,  3 , 1 . BP  CP  0   x  2 , y  1 , z  1   x  4 , y , z  1  0 

Sejam P  x , y , z  um ponto qualquer do plano   x  2  x  4    y  1 y   z  1 z  1  0

mediador do segmento [AB] e M o ponto médio deste  x2  4x  2x  8  y 2  y  z 2  1  0 


 
segmento, então MP  AB  0 é uma equação deste  x2  6x  8  y 2  y  z 2  1  0 
plano.  x2  y2  z 2  6x  y  z  7  0
 2  2 4  3 1  1   1  Portanto, x 2  y 2  z 2  6 x  y  z  7  0 é uma
M , ,  , ou seja, M  2 , , 0  .
 2 2 2   2 
equação da superfície esférica de diâmetro [AB].
  1   1  
MP  P  M   x , y , z    2 , , 0    x  2 , y  , z  8.3. A reta AC tem a direção do vetor AC .
 2   2 
 
AB  B  A   2 ,  3 , 1   2 , 4 ,  1   0 ,  7 , 2  AC  C  A   4 , 0 , 1   2 , 1 , 0    6 ,  1 , 1

   1  Como retas paralelas têm a mesma direção, então


MP  AB  0   x  2 , y  , z    0 ,  7 , 2   0  
 2  t  6 ,  1 , 1 pode ser um vetor diretor da reta t e

 1
 0 x  2  7  y    2z  0  passando esta pelo ponto B  2 , 1 ,  1 , temos que
 2
 x  2  6
7 7 
 7 y   2 z  0  7 y  2 z   0  y  1   ,    é um sistema de equações
2 2  z  1  

7
Portanto, 7 y  2 z   0 é uma equação cartesiana paramétricas da reta t.
2

do plano mediador do segmento [AB]. 9.1. AB  B  A   0 , 2 , 1   4 , 0 , 0    4 , 2 , 1
  
8.1. Os vetores AB e AC são vetores do plano ABC. OA  A  O  A  4 , 0 , 0 

AB  B  A   2 ,1,  1   2 , 1, 0    4 , 0 ,  1 são vetores diretores do plano AOB e este passa pela
 origem, pelo que
AC  C  A   4 , 0 ,1   2 ,1 , 0    6,  1 , 1
 x , y , z     4 , 2 , 1    4, 0, 0  ,    é uma
Seja n  a , b , c  um vetor normal ao plano ABC, então
equação vetorial do plano AOB.
   
n  AB e n  AC , pelo que: 9.2. O ponto C pertence ao eixo Oz e tem cota positiva,

n  AB  0  a , b , c    4 , 0 ,  1  0 pelo que as suas coordenadas são do tipo
    
n  AC  0  a , b , c    6 ,  1 , 1  0  0 , 0 , c  , c    .Por outro lado, o triângulo [ABC] é
 
 4a  c  0 c  4a c  4a retângulo em C, pelo que CA  CB  0 .
  
 6 a  b  c  0  6 a  b  4 a  0 b  10a 
CA  A  C   4, 0 , 0    0 , 0 , c    4 , 0,  c 

Logo, n  a , 10a , 4a  , a   \ 0 é a família de vetores 
CB  B  C   0 , 2 , 1   0 , 0 , c    0 , 2, 1  c 
normais ao plano ABC.
 

Por exemplo, se a = 1, n 1 , 10 , 4  é um vetor normal CA  CB  0   4 , 0,  c    0 , 2, 1  c   0 

ao plano ABC e como A pertence a este plano:  4  0  0  2    c 1  c   0 

1 x  2   10  y  1  4  z  0   0   c 1  c   0  c  0  1  c  0 

 x  2  10 y  10  4 z  0  x  10 y  4 z  8  0  c  0 1 c  0  c  0  c 1
Portanto, x  10 y  4 z  8  0 é uma equação do plano Como c   , c  1 , pelo que C  0, 0, 1 .

ABC, como queríamos mostrar.


8.2. Seja P  x , y , z  um ponto qualquer da superfície
 
esférica de diâmetro [BC], então BP  CP  0 é uma
equação desta superfície esférica.

Você também pode gostar