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Gestão de Manutenção de Edificios - PASSOS
Gestão de Manutenção de Edificios - PASSOS
MANUTENÇÃO EM EDIFÍCIOS DE
SERVIÇOS
SETEMBRO DE 2010
MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL 2009/2010
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Tel. +351-22-508 1901
Fax +351-22-508 1446
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Editado por
FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO
Rua Dr. Roberto Frias
4200-465 PORTO
Portugal
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Este documento foi produzido a partir de versão electrónica fornecida pelo respectivo
Autor.
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
Peter Druker
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
AGRADECIMENTOS
Gostaria de agradecer a todas as pessoas e entidades que de uma forma ou de outra contribuíram para a
realização do presente trabalho, nomeadamente:
- Ao Sr. Professor Doutor Rui Calejo Rodrigues, pelos conhecimentos transmitidos e pelo notável
apoio, compreensão e entusiasmo que demonstrou na orientação deste trabalho, pautando-se
pelo rigor, disciplina e metodologia científica;
- À empresa PT PRO, S.A, pela disponibilidade demonstrada na cedência dos dados aqui analisados;
- A toda a minha Família e amigos;
- À Joana.
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A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
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A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
RESUMO
Um dos principais objectivos da Gestão de Serviços de Manutenção (GSM) é gerir propriedades, e
quando se considera que essa propriedade é um recurso finito, como a energia que consome, essa
importância torna-se evidente. Esse objectivo apenas, não é suficientemente motivador para as
organizações investirem na GSM, o verdadeiro motivo é o económico.
O Gestor de Edifícios, sendo responsável por esta área de actividade, tem um papel crucial a
desempenhar no âmbito de estabelecer um planeamento estratégico a longo prazo e do dia-a-dia do
funcionamento do estabelecimento. Em linguagem simples, isso significa que o Gestor de Edifícios
deve ser responsável pela entrega de uma variedade de serviços de apoio ao pessoal da organização de
uma forma que lhes permita optimizar a eficácia. Dessa forma apresenta-se nesta dissertação uma
proposta de cadastro que o gestor de edifícios deverá possuir.
Assim, a Gestão de Serviços de Manutenção é definida como uma área de actividade profissional que
trata diversas disciplinas de forma a assegurar a funcionalidade do ambiente construído, integrando
pessoas, espaços, processos e tecnologias.
Os serviços que o Gestor de Edifícios (GED) terá que efectuar vão depender das necessidades da
organização.
A presente dissertação foca-se sobre a actividade técnica que engloba as acções de manutenção com o
objectivo de garantir o bom estado funcional dos edifícios, destacado-se a manutenção de edifícios.
Procedeu-se neste trabalho à recolha, análise e tratamento de registos de custos de manutenção ao
longo de cinco anos da vida útil de vinte e cinco edifícios de serviços de telecomunicações. Procurou-
se, desta forma, desenvolver o conhecimento dos problemas que afectam um edifício deste tipo em
serviço.
Foram subdivididos os custos em doze Elementos Fonte de Manutenção (EFM), de forma a
caracterizar a origem dos mesmos para perceber quais os elementos que exigem mais custos e como se
manifestam ao longo do tempo. Segue-se uma análise detalhada dos custos em função da área de
implantação de cada um dos edifícios e da área bruta de construção, chegando a valores de custo por
metro quadrado.
A comparação dos custos de manutenção com o custo de construção do edifício novo revela-
se importante, uma vez que permite obter um índice que se entendeu denominar neste trabalho
por “Percentagem de encargos anuais em manutenção relativamente ao custo de construção” -
%MAN, tendo-se obtido o valor de 0,76%, o que corresponde a um custo de 5€/m2, valor bastante
elevado e fortemente influenciado pelas operações de limpeza dos edifícios.
Concluiu-se que os EFM que representam os maiores custos são, além da limpeza já referida, as
instalações eléctricas e os consumos de água, sendo propostas acções de redução destes custos.
Concluiu-se ainda que a compreensão do comportamento dos edifícios ao longo da sua vida útil e a
sua eficaz gestão assumem uma importância vital para a redução dos seus custos de manutenção,
assim como a consciencialização dos utentes e proprietários de um edifício para a necessidade de se
adoptarem estratégias de manutenção competentes de uma forma regular e preventiva.
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A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
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A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
ABSTRACT
One of the Facility Management’s principal objectives is to manage property and once we realise thar
property is a finite resource, as is the energy it consumes, the importance becomes clear. Thart
idealism alone is not enough motivation for commercial organizations to invest in facilities
management, the real driving force is one of economics.
The Facilities Manager, responsible for this area of activity has a crucial role to play in establishing a
long-term strategic planning and day-to-day operation of the establishment. In simple language it
means the Building Manager must be responsible for delivering a variety of support services to staff of
the organization in a way that enables them to optimize their effectiveness. Thus this thesis presents a
proposal to register the building manager should have.
The services that the Building Manager have to make will depend on the needs of the organization.
Thus, the Facility Management is defined as an area of work that treats a variety of disciplines to
ensure functionality of the built environment by integrating people, places, processes and
technologies.
This dissertation focuses on the technical work that encompasses all types of actions aimed at ensuring
the functional state of the buildings, leading to maintenance of buildings.
Proceeded in this work to the collection, analysis and processing of records of maintenance costs over
five years of useful life of twenty-five buildings for telecommunications services. The main goal was
to expand our knowledge of the problems affecting a building of its kind in service.
Costs were subdivided into twelve parts source for maintenance, in order to characterize the origin of
these to see what elements require more cost and how they manifest over time. The following is a
detailed analysis of the costs depending on the area of deployment of each of the buildings and the
construction area, reaching values of cost per square meter.
A comparison of maintenance costs with the cost of constructing the new building proved to be
important, since it gives an index that is considered in this paper called for "Percentage of annual
maintenance charges for the cost of construction" -% MAN, having been obtained value of 0.76%,
which corresponds to a cost of 5 € / m2, a value quite high and strongly influenced by the cleaning of
buildings.
It was concluded that the source for maintenance representing the largest costs are in addition to the
aforementioned cleaning, electrical and water consumption, and proposed measures to reduce these
costs.
It was also concluded that understanding the behavior of buildings throughout their life and their
effective management are of vital importance to reduce their maintenance costs as well as the
awareness of users and owners of a building to the need to adopt strategies to maintain competent on a
regular and preventive.
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A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
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A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
ÍNDICE GERAL
AGRADECIMENTOS ................................................................................................................................... i
RESUMO ................................................................................................................................. iii
ABSTRACT ............................................................................................................................................... v
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................1
1.1. ÂMBITO ............................................................................................................................................. 1
1.2. MOTIVAÇÃO ...................................................................................................................................... 1
1.3. OBJECTIVO ................................................................................................................................................... 2
2. MANUTENÇÃO ................................................................................................................ 3
3.3.3. A APFM......................................................................................................................................... 28
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A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
5.2.2. CUSTO TOTAL COM MANUTENÇÃO DO EDIFÍCIO AO LONGO DOS ANOS, ACTUALIZADOS PARA 2009 .... 58
5.2.3. PERCENTAGEM DE ENCARGOS ANUAIS EM MANUTENÇÃO RELATIVAMENTE AO CUSTO DE CONSTRUÇÃO
- %MAN .................................................................................................................................................. 61
5.3. CUSTO MÉDIO ANUAL COM A MANUTENÇÃO DOS EFM ............................................................ 63
5.4. CUSTO TOTAL MÉDIO COM A MANUTENÇÃO DOS EDIFÍCIOS AO LONGO DOS ANOS............... 65
5.5. CUSTO MÉDIO COM A MANUTENÇÃO DOS EFM DOS EDIFÍCIOS ............................................... 66
5.6. CUSTO MÉDIO COM A MANUTENÇÃO DE ALGUNS EFM DOS EDIFÍCIOS ................................... 67
5.7. CONTRIBUIÇÃO DE ALGUNS EFM PARA A %MAN ..................................................................... 69
5.8. SÍNTESE DA INFORMAÇÃO ............................................................................................................ 72
5.9. PASTA DE EDIFÍCIOS ..................................................................................................................... 72
ANEXOS..............................................................................................................................................
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A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 2.1 – Causas de anomalias em edifícios ..................................................................................................... 4
Figura 2.2 - Percentagens do total de actividade de construção para o sector da manutenção e reabilitação, na
União Europeia no ano de 1997 ............................................................................................................................. 4
Figura 2.8 – Impacto da pequena e grande intervenção no nível de qualidade de um edifício ............................. 15
Figura 3.2 - Número de Instituições que oferecem programas educacionais de Facility Management ................. 27
Figura 4.4 – Anos dos edifícios com e sem registos de custos ............................................................................. 37
Figura 4.5 – Anos de vida útil dos edifícios com registos de custos ...................................................................... 38
Figura 4.6 – Edifícios que contribuem com registos de custos em cada ano de vida útil ...................................... 39
Figura 4.8 – Modelo do Planeamento de Manutenção Preventiva de Equipamentos Terminais pelo Prestador de
Serviço ................................................................................................................................................................... 41
Figura 4.10 – Modelo do Planeamento Geral das Acções de Manutenção Preventiva de Equipamentos Terminais43
Figura 5.1 – Exemplo de estrutura de dados obtidos da base de dados, para o ano 2005 do edifício 2 ............... 52
Figura 5.2 – Custos totais gastos com manutenção sem actualização e respectivas actualizações para o
edifício1, em euros (gráfico superior) e em euros por metro quadrado de ABC (gráfico inferior) .......................... 58
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A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
Figura 5.3 - Custos totais gastos com manutenção sem actualização e respectivas actualizações para o edifício
2, em euros (gráfico superior) e em euros por metro quadrado de ABC (gráfico inferior) ...................................... 59
Figura 5.4 - Custos totais gastos com manutenção sem actualização e respectivas actualizações para o edifício
14, em euros (gráfico superior) e em euros por metro quadrado de ABC (gráfico inferior) .................................... 60
Figura 5.5 - Custos totais gastos com manutenção sem actualização e respectivas actualizações para o edifício
23, em euros (gráfico superior) e em euros por metro quadrado de ABC (gráfico inferior) .................................... 61
Figura 5.7 – Custo médio anual com a manutenção dos vários EFM do edifício 1, em euros por 10 metros
quadrados de ABC ................................................................................................................................................. 63
Figura 5.8 – Custo médio anual com a manutenção dos vários EFM do edifício 4, em euros por 10 metros
quadrados de ABC ................................................................................................................................................. 64
Figura 5.9 – Representação esquemática da percentagem de custos com os diversos EFM dos edifícios em
estudo .................................................................................................................................................................... 65
Figura 5.10 - Custo total médio com a manutenção actualizado para 2009, em euros por metro quadrado de ABC
............................................................................................................................................................................... 66
Figura 5.11 – Custo médio com a manutenção dos vários EFM, em euros por dez metros quadrados de ABC ... 67
Figura 5.12 – Custo médio com a manutenção do EFM cobertura, em euros por metro quadrado de ABC ......... 68
Figura 5.13 – Custo médio com a manutenção do EFM envidraçados, em euros por metro quadrado de ABC ... 68
Figura 5.14 – Custo médio com a manutenção do EFM limpeza, em euros por metro quadrado de ABC ............ 69
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A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 2.1 - Custos de manutenção anual expressos como % do custo de reposição dos edifícios .................. 10
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A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
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A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
SÍMBOLOS E ABREVIATURAS
% MAN – Percentagem de Encargos Anuais em Manutenção Realtivamente ao Custo de Construção
BT – Baixa Tensão
DL – Decreto-Lei
E0 – Índice dos custos dos equipamentos de apoio relativo ao mês de Janeiro de 2005
EN – Norma Europeia
ET – Índice dos custos dos equipamentos de apoio relativo ao mês de Janeiro de 2005
FM – Facility Management
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A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
M23 – Vidro
M29 - Tintas para Construção Civil
MOT - Índice dos custos de mão-de-obra relativo ao mês a que respeita a actualização
n – Número de anos em estudo
UC – Universidade de Coimbra
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A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
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A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
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A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
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INTRODUÇÃO
1.1. MOTIVAÇÃO
As maiores motivações para se encarar um trabalho desta natureza consiste em fazer algo útil para
enriquecer o conhecimento sobre o comportamento de edifícios, contribuindo para que se tomem
medidas para corrigir o que está mal e evitar que novos erros aconteçam, anexado à vontade de
contribuir para contrariar a tendência desastrosa de degradação dos nossos edifícios.
O conhecimento aprofundado do parque edifícado do qual se faz a gestão de serviços de manutenção,
é a principal motivação inserida neste estudo, aliando a possibilidade de alargar o nível de
conhecimento dos métodos de análise actuais à utilização profissional dos dados obtidos, sendo uma
base de dados preponderante de modo a permitir criar uma metodologia a seguir na análise da
manutenção nos edifícios durante os restantes anos da sua vida útil.
Desta forma é possível aliar a gestão de edifícios de serviços telecomunicações, com uma utilização
bastante particular e específica, com algumas das grandes questões normalmente colocadas quando se
refere à manutenção de edifícios, como por exemplo quais os gastos totais com a manutenção ao longo
da vida útil do edifício, ou quais as tarefas ou equipamentos que requerem mais custos com a
manutenção. Outra das motivações prende-se com a possibilidade de, através desta pormenorização e
caracterização de custos existentes nos edifícios, perceber quais as medidas preventivas que podem ser
adoptadas de modo a reduzir os encargos do edifício, com especial importância para as medidas de
curto prazo e posteriormente com as de longo prazo.
De facto, através de uma análise da gestão deste tipo de edifícios, é possível perceber como estes se
comportam ao longo da sua vida útil e retirar diversas conclusões que podem ajudar a responder a
algumas dessas questões.
1.2. ÂMBITO
Quando se lêm publicações acerca de edifícios ou propriedades, é aceitável que se julgue que o
Facility Management (FM) é uma nova actividade, tal é a escassez na referência a esta matéria. As
muitas e variadas funções que o FM contempla não são novas, mas sim a tendência para a criação de
uma disciplina profissional abrangente que aproveite e englobe essas funções complementares numa
abordagem coerente para a gestão dos edifícios.
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A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
Esta dissertação pretende lidar especificamente com aspectos particulares das actividades da gestão de
serviços de manutenção, dando especial enfoque à manutenção das instalações e respectiva análise de
custos.
A intenção é de providenciar o melhor compromisso entre o funcionamento dos serviços e os seus
custos.
É importante obter-se a utilização correcta do serviço de manutenção de edifícios, analisando as
operações ineficientes, métodos de registo inapropriados e encontrado as correspondentes correcções
de melhoria.
Acima de tudo pretende-se demonstrar a potenciais gestores que o FM é composto por pesquisa
organizada e pré-planeamento, com a habilidade de reagir decisivamente com lógica a acontecimentos
inesperados.
1.3. OBJECTIVO
A gestão de serviços de manutenção em Portugal encontra-se ainda no estado inicial no que diz
respeito às várias matérias que dele fazem parte. É no sentido de incentivar o desenvolvimento desta
área que esta dissertação é realizada procurando, essencialmente, descrever o estado actual do FM e
evidenciar as vantagens do seu desenvolvimento no resultados das empresas.
Desta forma, o principal objectivo desta dissertação consiste na análise e tratamento de dados reais
relativos a edifícios de serviços de telecomunicações, cuja utilização é bastante particular, de forma a
verificar linhas de comportamento para edifícios com características semelhantes. Pretende-se assim,
elaborar uma teoria de previsão de custos futuros com os diversos componentes dos edifícios em
estudo, ao longo da sua vida útil.
O essencial é perceber quais os elementos dos edifícios que exigem mais custos com a própria
manutenção ou reparação e como estes se comportam com o tempo. Torna-se necessário atingir um
conjunto de objectivos mais primários, tais como a previsão de indicadores de custos de manutenção,
ritmos de degradação dos edifícios através de gráficos, criação de uma estrutura actualizada de custos
ligados à manutenção e a obtenção de uma fórmula de custos.
Pretende-se igualmente elaborar uma verificação a um método existente de controlo e realização da
gestão de serviços de manutenção a este tipo de edifícios – Rede Satélite de Manutenção, verificando
os seus pontos fortes e procurando propostas de melhoria ao mesmo.
Uma vez que o tempo para a realização desta dissertação é escasso, agravado ao facto de, por motivos
profissionais apenas poder ser realizado no horário pós-laboral, e os dados disponíveis são limitados
aos existentes em ferramentas informáticas com a amostra representativa de vinte e cinco edifícios
técnicos de serviços de telecomunicações. É pretendido aferir acerca da influência que a utilização de
um determinado tipo de solução construtiva, por exemplo cobertura ou revestimento de fachada, tem
nos custos de manutenção do edifício.
Para esse efeito foram tratadas cerca de 550 fichas de visita aos edifícios e aproximadamente 400
orçamentos de manutenção correctiva, tendo sido consumido nesta operação cerca de 75% do tempo
disponível para a realização desta dissertação.
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A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
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MANUTENÇÃO
Nas últimas décadas, a manutenção dos edifícios foi sempre uma actividade negligenciada dentro do
processo construtivo. Esta situação provém de uma legislação generalista (RGEU e DL. 177/2001 -
obrigatoriedade de obras de conservação, a cada 8 anos), nem sempre cumprida, de ineficientes
políticas de arrendamento / manutenção e de uma cultura reactiva dos vários intervenientes.
Estes aspectos, a que acrescem as deficiências durante a concretização dos empreendimentos,
agravaram o estado de conservação dos edifícios e deram origem a inúmeras anomalias, muitas delas
conduzindo à falta de condições de segurança. Na figura 2.1 estão indicadas as incidências das causas
das anomalias em edifícios, com destaque para os erros de projecto, responsáveis por cerca de 40% do
total das mesmas.
Neste contexto, o património construído apresenta estados de degradação preocupantes, quer ao nível
dos edifícios mais antigos, construídos até 1955, onde não existem as condições mínimas de
habitabilidade e de segurança, quer ao nível dos mais recentes, de estrutura de betão, em que é notório
o envelhecimento prematuro e acelerado dos seus elementos. Em ambos os casos as anomalias
construtivas e funcionais existentes afectam as exigências dos utentes e originam a redução da vida
útil dos edifícios.
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A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviço
Serviços
Defeitos de
Defeitos de Execução;
Projecto; 40% 25%
Defeitos de
Defeitos na
Outros Materiais;
Utilização;
Defeitos; 5% 20%
10%
O sector da manutenção e reabilitação em Portugal apresenta, dentro dos países da União Europeia, a
percentagem mais baixa de investimento, conforme dados da Euroconstruct de 1997 (Figura 2.2).
Este estado de degradação do parque habitacional Português, bem como a ausência de medidas
preventivas em edifícios de construção recente impõem a implementação de estratégias de manutenção
conducentes à inversão desta situação.
Estas estratégias constituem ferramentas indispensáveis para o planeamento das intervenções durante a
vida útil dos edifícios. As melhorias resultantes desta implementação, contribuirão para
para melhorar a
actual imagem urbana, bem como, para a satisfação dos utentes, a redução dos custos e a garantia dos
níveis de qualidade especificados.
Novas políticas de incentivos tendem a inverter esta tendência, nomeadamente os programas para a
revitalização
zação das cidades (Polis e Proqual), os incentivos para obras de conservação, a nova legislação
sobre exigências de conforto térmico e acústico, a reciclagem das soluções construtivas, tudo numa
perspectiva de sustentabilidade e requalificação urbana e ambiental.
amb
Neste contexto, é particularmente importante não só reabilitar o que já está degradado, mas também
criar os mecanismos necessários para evitar e limitar essa degradação, rentabilizando, assim, os
4
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
investimentos iniciais durante a vida útil dos empreendimentos. A manutenção dos edifícios existentes
surge como uma resposta necessária e urgente, devendo as intervenções, neste domínio, seguir
metodologias correctas, sustentadas em critérios científicos e em métodos adequados de diagnóstico
de anomalias e avaliação das causas.
Nesta dissertação, são descritas as metodologias asociadas à estratégia de manutenção em edifícios
técnicos de serviços de telecomunicações. O objectivo é garantir, não só, as exigências mínimas de
utilização e funcionalidade durante o período de vida útil dos elementos não estruturais, mas, também,
a maximização desse período, segundo um nível de qualidade pré-estabelecido.
A aplicação destes conceitos destina-se fundamentalmente às entidades gestoras destes tipos de
parques, constituindo-se como principal veículo para a sensibilização dos utilizadores relativamente
aos benefícios da manutenção pró-activa.
EVOLUÇÃO DOS
PADRÕES DE
QUALIDADE NO TEMPO
MANUTENÇÃO DOS
P2 PADRÕES DE
QUALIDADE NO TEMPO
P1
M M R
INOPERACIONALIDADE
P0
t (ANOS)
Legenda:
P0 – Padrão de qualidade correspondente à inoperacionalidade (limiar de demolição)
P1 – Padrão de qualidade inicial
P2 – Padrão de qualidade superior ao inicial
M – Manutenção
R – Reabilitação
Figura 2.3 – Ilustração dos conceitos de manutenção e reabilitação [BRAND, 1993]
5
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
6
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
Colocar a edificação como a finalidade última do processo, relegando a satisfação das necessidades
dos utilizadores a um plano inferior, significa estabelecer limites à evolução do edifício impedindo as
condições de atendimento aos utilizadores nos seus interesses e aspirações que se alteram ao longo do
tempo [BONIN, 1987].
Em função disso, transformações nas condições iniciais podem vir a ser necessárias para atender as
mudanças registadas nas necessidades dos usuários ou para adaptar o uso destinado ao edifício.
As transformações às quais um edifício pode ser submetido ao longo de sua vida útil são representadas
no gráfico da figura 2.4, baseado em [LEE 1987].
Dentro deste enfoque e de forma ampla, a Manutenção deve ser entendida como sendo as acções
desenvolvidas para garantir as condições de desempenho de um edifício, bem como as intervenções
realizadas para atender programas de reforma e melhoramentos (reabilitação).
A condução moderna do processo de produção de edifícios obriga que a manutenção seja uma
condição presente em todas as fases do processo de produção de edifícios.
Conforme se pode constatar na figura 2.4, a manutenção repõe o padrão de exigência original do
edifício, enquanto que a reabilitação cria condições de resposta às exigências actuais dos utilizadores.
Quanto maior a duração da ausência de qualquer tipo de intervenção, maior a deterioração causando
uma igualmente maior necessidade de manutenção.
EXIGÊNCIAS DOS
UTILIZADORES
REABILITAÇÃO
PADRÕES PADRÃO
ORIGINAL
MANUTENÇÃO
DETERIORAÇÃO
TEMPO
Figura 2.4 - Transformações de um edifício relacionadas com as exigências de manutenção [LEE, 1987]
Esta imposição faz com que durante todo o ciclo do processo de produção, representado pelas fases de
estudo de viabilidade, projecto, construção e uso, a manutenção seja item de discussão essencial de
forma a assegurar o desempenho esperado para a edificação no atendimento satisfatório das
necessidades dos futuros utilizadores, bem como dos interesses financeiros dos proprietários.
A abordagem da Manutenção no processo torna-se fundamental especialmente na fase inicial, durante
o estabelecimento de condições e definição das necessidades dos utilizadores (brief), na fase de
projecto, nas considerações e especificações técnicas e na fase pós-ocupacional, quando a edificação
passa a ser utilizada, necessitando que a Manutenção seja gerida ou administrada de forma planeada e
sistemática.
Outra importante consideração, é que o processo deve culminar com uma entrega adequada do edifício
por parte do construtor para os novos proprietários (utilizadores), juntamente com as informações
necessárias para garantir que a edificação seja operada e mantida correctamente.
Para a compreensão da questão da manutenção e para a solução dos seus problemas técnicos, torna-se
necessária uma maior atenção com o estudo e divulgação do tema, com o desenvolvimento de métodos
7
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
para análise de projecto sob a óptica da sua importância nas futuras necessidades de manutenção, além
do estudo dos problemas técnicos e de gestão relativos às actividades de manutenção [JOHN e
CREMONINI,1989].
Exactamente pela desconsideração destes princípios, é que muitos edifícios apresentam hoje,
problemas decorrentes da falta de consciencialização da real influência do projecto e da gestão pós-uso
no tocante à manutenção, impedindo um desempenho satisfatório da edificação e comprometendo a
duração da sua vida útil.
Actualmente, os edifícios modernos são projectados para alcançarem maiores padrões de qualidade e
desempenho do que eram no passado, apresentando sistemas funcionais sofisticados e inovadores.
Estas novas condições fazem com que hoje a influência do projecto na manutenção do edifício seja
bem maior do que era antes, e como resultado as exigências relativas à gestão da manutenção destes
edifícios também aumentaram.
Dentro deste conceito, deve-se passar a gerir as actividades de manutenção não apenas como uma
resposta a problemas observados no edifício construído, mas principalmente como uma acção
programada e preventiva contra futuros problemas.
Justamente por não verem a manutenção planeada como uma providência importante, é que hoje
proprietários não podem dispor dos recursos que impeçam aos seus edifícios, antigos ou relativamente
novos, de decaírem devido à negligência como é encarada a Manutenção.
Na prática, é necessário que seja implantada urgentemente uma política de gestão para as edificações
existentes e regulamentações para novos edifícios, e um plano de inspecção para manutenção e
condições de segurança para edifícios públicos e privados, pois o risco de colapso ou falhas
individuais de elementos que compõem os edifícios vem aumentando.
Caso não sejam tomadas as medidas adequadas, a sociedade poderá pagar um alto custo social devido
aos riscos gerados por edifícios deteriorados, que além da má aparência, causam diversos problemas
urbanos.
Assim sendo, com esta motivação que se decidiu abordar este tema no presente trabalho, de maneira a
contribuir para o processo de consciencialização a respeito de manutenção e a gestão de manutenção
de edifícios.
REPARAÇÕES
NT
ME
AU
PEQUENAS
B
INÍCIO DAS PEQUENAS FALHAS REPARAÇÕES
t (ANOS)
Figura 2.5 – Custos das reparações consoante o tipo de intervenção [BRAND, 1993]
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A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
A partir de certo grau de deterioração, sem a ocorrência de grandes reparações, o edifício deixa de ser
habitável e passa a constituir-se como uma fonte de riscos de segurança.
Com os elevados custos relacionados a uma nova construção, a manutenção efectiva do parque
edificado tem vindo a aumentar de importância, e por esta razão aumenta de forma expressiva o
número de proprietários de edifícios a consciencializar-se de que o procedimento adequado não é fazer
manutenção de forma improvisada, mas planeada e gerida, e de forma tão eficientemente como outra
qualquer actividade do processo de produção.
Esta situação inevitavelmente leva os proprietários, gerentes ou administradores a novas obrigações,
porque as mudanças de procedimento acarretam a necessidade de uma participação mais efectiva nas
actividades de manutenção.
A utilização de uma edificação é um processo dinâmico, repleto de variáveis, que muitas vezes levam
à condição de uso e a necessidades não previstas ou anteriormente percebidas, o que obriga a uma
permanente actualização das condições do ambiente, paralelamente ao desenvolvimento tecnológico e
social.
Como foi anteriormente mencionado, a manutenção de edifícios deve ser enfocada de forma ampla, na
qual as diversas acções de manutenção devem ser contempladas, sejam para manter as condições
originais do edifício ou para implementar reformas ou modernização.
Estas acções podem envolver custos expressivos que confirmam a relevância do assunto.
Os custos em utilização, em especial os custos de manutenção, são normalmente expressos em termos
de percentagem do custo de reposição do edifício, representado pelo custo de construção a preços
actuais.
Segundo [JOHN, 1988], expresso em termos percentuais, o custo de manutenção anual encontra-se
entre 0,7 e 3,4% do custo de reposição dos edifícios, ou seja, do custo de construção do edifício a
valores actuais. Esta conclusão baseou-se na análise e interpretação de diversos estudos realizados na
área, para a determinação de valores estimativos para os custos de manutenção anuais, e são
apresentados no quadro 2.1.
[JOHN, 1988] complementa afirmando que as actividades de manutenção dos edifícios envolvem
despesas que podem ser maiores do que as envolvidas na fase de construção devendo por esta razão
merecer análise cuidadosa.
De maneira geral os custos médios de manutenção anual são estimados entre 1 e 2% do custo de
reposição edifícios [JOHN, 1988] e [JOHN e CREMONINI, 1989].
[SEELEY, 1982] e [BONIN, 1988] estimam que na Grã-Bretanha um terço da produção da indústria
da construção é gasta na manutenção de edifícios e sua infra-estrutura.
Avaliando esta referência, será de ponderar que este número não pode ser directamente adoptado
devido às diferenças de condições entre as realidades portuguesa e britânica, onde a estabilidade
demográfica e o avançado estágio de desenvolvimento económico reduzem a demanda por novas
construções, reforçando assim as actividades de manutenção.
9
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
Quadro 2.1 - Custos de manutenção anual expressos como % do custo de reposição dos edifícios [JOHN, 1988]
10
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
PONTO
CUSTO CUSTOS COM MANUTENÇÃO
ÓPTIMO
TOTAL PREVENTIVA
CUSTOS
CUSTOS DECORRENTES DE
AVARIAS
NÍVEL DE MANUTENÇÃO
Figura 2.6 - Gráfico custos versus nível de manutenção [MIRSHAWKA & OLMEDO, 1993]
Custo da Manutenção
LUCRO
Máximo Lucro
Lucro
Lucro Zero
100% DISPONIBILIDADE
Ponto óptimo de
disponibilidade
Figura 2.7 - Gráfico lucro versus disponibilidade [MURTY & NAIKAN, 1995]
MANUTENÇÃO
CORRECTIVA PREVENTIVA
Essa base de dados deverá conter informação acerca da localização de cada componente, acção de
manutenção a realizar, código, data da última e da próxima manutenção, frequência, custo e avarias
verificadas na sua vida útil. Dos dados mais importantes destaca-se a data da próxima inspecção. A
seguinte prioridade, e provavelmente a de mais dificil execução é a decisão da frequência de
inspecções ou serviços em que têm que ser considerados os seguintes factores:
• Tempo de vida operacional esperado (horas de funcionamento);
• Avaliação do ciclo de utilização;
• Importância estratégica;
• Restrições de acesso;
• Sistemas de backup;
• Custo.
12
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
A função principal das rotinas de manutenção preventiva é de evitar ou pelo menos reduzir
eficientemente o risco de avaria do componente. Independentemente do detalhe da pesquisa, não
se pode esperar que nenhum sistema seja à prova de falha, pelo que as avarias vão ocorrer. As
causas são muitas, as mais comuns são:
• Avaria do componente ainda dentro do periodo de funcionamento esperado em projecto;
• Vandalismo;
• Falha de manutenção;
• Erro humano;
• Danificação;
Nos componentes, mesmo com a melhor monitorização de qualidade na produção, irá haver uma
percentagem que obterá uma avaria prematura, que não deixarão de existir, e mesmo que as
probabilidades diminuam, as emergências irão sempre surgir.
A Manutenção Correctiva compreende todos os tipos de actuação que se verificam após a ocorrência
da patologia.
Nos últimos anos, a manutenção de edifícios tem sido caracterizada pela existência de intervenções
correctivas como resposta às reclamações dos utentes, sem planeamento e previsão dos encargos,
contribuindo para um acréscimo dos custos globais.
Embora as intervenções reactivas pareçam, numa análise simplificada, a melhor solução, originam
custos adicionais e dificuldades na normal utilização dos edifícios, nomeadamente:
• os meios disponibilizados não são suficientes para responder às solicitações, em tempo útil,
havendo a necessidade de recorrer a meios externos, com acréscimos de custos;
• a ausência de reclamação conduz à progressiva deterioração, nãoperceptível, o que pode ser
vital na degradação e encurtamento da vida útil de alguns elementos do edifício;
• a implementação de acções correctivas tardias, em elementos com elevados estados de
degradação, agrava os custos, introduz perturbações no funcionamento normal dos edifícios,
conduzindo a situações de insegurança (perigo de colapso iminente de elementos
construtivos);
• a execução de reparações/substituições inadequadas, com a escolha e aplicação de materiais e
técnicas deficientes, origina a reincidência das mesmas anomalias ou o aparecimento de
outras, obrigando a novas intervenções, sempre com custos não previstos.
Embora possa parecer ausência de uma política de manutenção, a manutenção correctiva é uma
alternativa que, aparentemente, coloca-se no extremo esquerdo inferior do gráfico da figura 2.6. O
problema dessa política não está em fazer intervenções correctivas, mas em que sua aplicação isolada
requer enormes stocks de peças para suportar as sucessivas quebras, tornando o trabalho imprevisível
e, portanto, sem um plano capaz de equacionar os custos. Entretanto, levando-se em consideração a
13
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
14
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
Relativamente às grandes intervenções, caracterizam-se pelos trabalhos que pelo seu volume e custo,
obriga a estudos orçamentais no sentido de dotar a verba necessária para a sua execução. Pode ser
considerado como despesa extraordinária (não prevista) ou despesa já prevista em orçamento de
investimento.
No gráfico da figura 2.8, é possível identificar o impacto ao nível da qualidade destes dois tipos de
intervenção.
QUALIDADE
1 Só pequena intervenção
3 Só grande intervenção
Tempo
Figura 2.8 – Impacto da pequena e grande intervenção no nível de qualidade de um edifício [CALEJO, 1989]
2.6. CONCLUSÃO
A manutenção periódica dos edifícios surge como resposta necessária e urgente para resolver e
controlar o estado de degradação do parque habitacional, apoiando-se nos seguintes aspectos:
• metodologias de manutenção / reabilitação, através de planos de manutenção, desde a fase de
projecto, promovendo intervenções (inspecção e acções de manutenção) mais eficazes e
económicas e recorrendo a técnicas adequadas;
• mecanismos que contribuam para uma melhor divulgação e sensibilização dos vários
intervenientes (gestor e / ou dono-de-obra, arquitecto, engenheiro, empreiteiro, fabricante,
empresa de gestão de condomínios e utente), com a identificação das responsabilidades;
• aposta forte na constituição de suportes técnicos e científicos sobre todos os aspectos
relevantes, tecnológicos e económicos, que permitam o acesso a informação técnica
especializada. Neste contexto, o conhecimento do comportamento dos elementos do edifício e
a estimativa dos valores da vida útil permitem planear as intervenções e avaliar os custos
futuros, logo na fase de projecto.
• Só assim se poderá inverter a actual tendência do sector de manutenção /reabilitação,
apostando em termos políticos e técnicos, nesta área, e contribuindo de uma forma decisiva
para a sustentabilidade dos edifícios.
15
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
3
FACILITY MANAGEMENT
16
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
No que diz respeito à vertente do FM relativa à performance e usabilidade dos edifícios – Gestão de
Edifícios – são da sua responsabilidade as funções de assegurar as adequadas condições de
funcionamento e utilização das instalações dos edifícios no âmbito de:
• Prestação de serviços de manutenção preventiva e correctiva de infra-estruturas técnicas de
edifícios, de acordo com a identificação das necessidades e planos de intervenção relativos aos
equipamentos e sistemas instalados;
17
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
18
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
19
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
20
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
21
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
Valores médios
Países / Tipos de Mercado
estimados
Pré-Emergentes 17,50 4
Emergentes 32,50 3
Desenvolvidos 43,60 2
Pioneiros 56,30 1
Pré-Emergentes 21,50 1
Emergentes 12,30 2
Desenvolvidos 8,00 3
Pioneiros 6,00 4
Este cálculo simplificado resultou numa dimensão total do mercado europeu FM de aprox. 655 biliões
de euros em 2008, em que aprox. 331 biliões de euros correspondem aos serviços internos e aprox.
324 biliões de euros aos serviços externos. Do volume total, approx. 422 biliões de euros são
atribuídos aos países do “Top 5”, com aprox. 190 biliões de euros nos serviços internos e de aprox.
232 biliões de euros nos serviços externos.
No quadro 3.2 são apresentados os resultados dos mercados de gestão de cada um dos países europeus
calculados utilizando este método.
Os resultados do cálculo foram avaliados e sua consistência verificada confrontando com a dimensão
dos mercados de FM dos diferentes países, disponível a partir de diferentes estudos de mercado.
Se, finalmente, analisarmos a distribuição da dimensão do mercado de FM no ano de 2008 em relação
aos serviços internos e externos, por exemplo, entre os agrupamentos previamente definidos de países
europeus, são obtidos os dados da figura 3.1.
Se os diferentes grupos de países europeus forem examinados, após a atribuição de diversos países
para agrupamentos respectivos, a Europa Setentrional tem de longe o maior mercado de FM com o
Reino Unido a contribuir para a maior participação neste mercado. É seguido pela Europa Central,
Ocidental e do Sul, com dimensões muito semelhantes, enquanto que a Europa Oriental e o Sudeste da
22
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
Europa seguem a uma certa distância. É interessante notar que essa sequência segue aproximadamente
a maturidade do mercado de cada país ou, no conjunto, os diferentes tipos de mercado. Além disso, é
igualmente evidente uma divisão norte-sul em relação à distribuição da dimensão do mercado de FM.
23
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
Dimensão do mercado
País Segmento de mercado PIB de FM em 2008
relativamente ao PIB
Dimensão
dos
PIB ao serviços
preço do externos
Tipo de mercado do
País ID Agrupamento País ID Agrupamento
Mercado 2005 mercado
(biliões FM em
EUR) 2008
(biliões
EUR)
Europa Reino U Europa
1859,05 128,26
Reino Unido UK Setentrional Pioneiro Unido K Setentrional
Alemanh D
2360,06 37,80
Alemanha DE Europa Central Desenvolvido a E Europa Central
F Europa
1795,75 28,62
França FR Europa Ocidental Desenvolvido França R Ocidental
Itália IT Europa do Sul Desenvolvido 1488,29 21,60 Itália IT Europa do Sul
E
949,66 16,20
Espanha ES Europa do Sul Desenvolvido Espanha S Europa do Sul
R
645,55 11,59
Russia RU Europa Oriental Emergente Russia U Europa Oriental
Europa
527,08 15,48
Holanda NL Europa Ocidental Pioneiro Holanda NL Ocidental
B Europa
313,13 7,25
Bélgica BE Europa Ocidental Desenvolvido Bélgica E Ocidental
C
309,92 7,18
Suíça CH Europa Central Desenvolvido Suíça H Europa Central
Sudeste da Pré- T Sudeste da
306,83 3,21
Turquia TR Europa emergente Turquia R Europa
Europa S Europa
302,03 5,42
Suécia SE Setentrional Emergente Suécia E Setentrional
Áustria AT Europa Central Desenvolvido 258,45 5,99 Áustria AT Europa Central
Polónia PL Europa Oriental Emergente 255,99 4,60 Polónia PL Europa Oriental
Europa N Europa
249,53 4,48
Noruega NO Setentrional Emergente Noruega O Setentrional
Europa Dinamar D Europa
218,46 5,06
Dinamarca DK Setentrional Desenvolvido ca K Setentrional
Pré- G
190,17 1,99
Grécia GR Europa do Sul emergente Grécia R Europa do Sul
Europa Europa
170,42 3,95
Irlanda IE Setentrional Desenvolvido Irlanda IE Setentrional
Europa Europa
163,11 2,93
Filândia FI Setentrional Emergente Filândia FI Setentrional
Portugal PT Europa do Sul Emergente 154,78 2,78 Portugal PT Europa do Sul
Repúblic C
104,69 1,88
República Checa CZ Europa Oriental Emergente a Checa Z Europa Oriental
H
93,19 1,67
Hungria HU Europa Oriental Emergente Hungria U Europa Oriental
Sudeste da Pré- Roméni R Sudeste da
83,47 0,87
Roménia RO Europa emergente a O Europa
Pré- U
72,73 0,76
Ukrania UA Europa Oriental emergente Ukrania A Europa Oriental
Eslováq S
40,04 0,72
Eslováquia SK Europa Oriental Emergente uia K Europa Oriental
Croácia HR Sudeste da Pré- 32,84 0,34 Croácia H Sudeste da
24
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviço
Serviços
25
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
14
12
10
Frequência
6
Instituições
4
Programas Educacionais
2
Figura 3.2 - Número de Instituições que oferecem programas educacionais de Facility Management [EUROFM,
2009]
A figura 3.2 apresenta a quantidade de instituições que oferecem programas educacionais do Facility
Management. Das 42 instituições, a maioria encontra-se situada nos Países Baixos (29%), Alemanha
(17%) e Noruega (10%). Estes países são os que oferecem maior quantidade de programas
educacionais.
6000
5000
Nº de esudantes
4000
3000
2000
1000
26
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
Serviço
4%
9%
9%
Europa
47% África
12% América do Sul
Ásia
19% EUA
Austrália
Entidades Oficiais
Quantidade de programas
8
7
educacionais
6
5
4
3
2
1
0
IFMA NVAO GEFMA BIFM ACQUIN
IFMA e NVAO são as entidades de acreditação mais frequentemente mencionados (46%), seguido
pela GEFMA (16%), e ACQUIN (6%). Outras entidades de acreditação mencionadas incluem a ISO
9001:2000, FIBAA, AQAS, AMBA, NEP, RISCSC, EDUQUA e ASIN.
3.3.3. A APFM
Em Portugal, o Facility Management (FM) ainda não é reconhecido como um sector independente
com grande significância profissional nem com a grande relevância no peso económico que já possui
27
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
em grande parte da europa. Esta situação reflecte-se na ausência de formação específica na actividade
do FM.
Reconhecendo esta situação, nos finais de 2006, um grupo de empresas e profissionais interessadas no
sector do FM, fundaram a Associação Portuguesa de Facility Management (APFM - www.apfm.pt).
O seu objectivo era aumentar a consciencialização do sector do FM e contribuir para o seu
desenvolvimento.
A APFM assume que uma das suas missões mais importantes é a profissionalização do sector do FM
em Portugal. Um ponto chave para atingir este objectivo é o desenvolvimento do conhecimento
específico do FM e das competências das empresas e colaboradores envolvidos neste sector, tanto
clientes como fornecedores.
Esta associação tem trabalhado no desenvolvimento das ofertas de formação em FM a partir de outras
organizações. As acções têm sido direccionadas tanto para a formação como para a oferta:
Pela vertente da formação, aumentando a consciência da importância de FM e as necessidades de
formação dos profissionais e das empresas envolvidas em actividades de FM, tanto como clientes e
como fornecedores;
Na vertente da oferta, introduzindo o tema FM para a academia, universidades e escolas profissionais,
e sensibilizá-los para a crescente importância e necessidades de formação deste sector.
Na sua curta vida de quatro anos, a APFM já promoveu a formação de FM e diversas acções de
promoção, tais como cursos de introdução ao FM, conferências, seminários e estudos de caso. A
APFM, em paralelo, mantém contactos com as escolas profissionais e universidades, a fim de os
apoiar na criação e desenvolvimento de ofertas de formação específica de FM.
A APFM antecipa que, será lançada a primeira pós-graduação em FM, por uma das universidades
mais importantes de engenharia em Portugal, e também que serão lançados vários cursos regulares de
FM de nível intermédio, através de uma importante organização de formação profissional.
28
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
29
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
4
O PARQUE EDIFICADO
30
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
31
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
4 1.100 1970 -
11 670 1970 -
32
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
Telha Fibrocimento Tela Asfáltica Plana Inclinada Cerâmico TFV Pedra Outro
Cerâmica (m2) Natural
2 - - 410 410 - X
3 - - 800 800 - X
4 - - 560 560 - X
6 - - 600 600 - X
7 - - 750 750 - X
8 - - 580 580 - X
10 - - 520 520 - X
14 - 511 - - 511 X
17 - - 400 400 X
18 - 380 50 50 380 X
20 - - 550 550 - X
24 - - 990 990 - X
Como se pode constatar, a maioria dos edifícios apresenta coberturas planas (justificável pela
necessidade de instalação e manutenção de unidades de condensação dos equipamentos de
33
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
De seguida são apresentados três edifícios tipo, com a intenção de representar as diferentes
características enunciadas no quadro 4.2, de forma a serem compreendidas as soluções construtivas e o
tipo de utilização particular deste tipo de edifícios de serviços que possuem.
O edifício apresenta dois pisos (R/C e 1º Andar) e um túnel de cabos, a nível do solo por onde são
distribuídas as cablagens de comunicações a casa dos clientes.
Este edifício foi construído em 1958 e ampliado em 1977. Como referido atrás, vários edifícios
sofreram uma ampliação em virtude da digitalização da rede de comunicações, uma vez que não era
possível desligar o equipamento analógico antes de ser instalado e testado o equipamento digital, o que
provocou que esses edifícios tenham agora grandes salões completamente vazios.
A estrutura deste edifício é em betão armado. Envelope com os pilares salientes (à vista), com paredes
em alvenaria de tijolo e revestimento exterior de pintura, caixilharias em argamassa armada e vidro
incolor simples. A rede de drenagem das águas pluviais tem traçado desde o tardoz até à frente do
edifício por baixo do mesmo.
No exterior, possui logradouro a Norte, Este e Sul, com pavimento em bloco de granito 10x10 assente
em camada de pó de pedra. A protecção da cobertura é realizada através do sistema de cobertura
invertida.
A periodicidade de limpeza é diária (2 horas), com uma utilização de cerca de 30 pessoas/dia
(técnicos).
A manutenção preventiva é realizada quinzenalmente com uma duração de 1,5 horas.
34
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
Construído em 1972 e ampliado a 1992, este edifício tem 1 piso e túnel de cabos.
A sua estrutura é em betão armado e as paredes exteriores são duplas de alvenaria de tijolo com
revestimento cerâmico. Cobertura em terraço não acessível com impermeabilização a tela asfáltica
mineralizada.
A periodicidade de limpeza é diária (2 horas), com uma utilização de cerca de 30 pessoas/dia
(técnicos).
A manutenção preventiva é realizada mensalmente com uma duração de 1,5 horas.
Construído em 1970 e ampliado em 1990, possui 2 pisos (R/C e 1º andar) e túnel de cabos.
35
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
A solução estrutural é em betão armado, com paredes exteriores em tijolo face-à-vista (TFV).
Apresenta cobertura inclinada em telha cerâmica na zona do Repartidor e na Sala Digital 1. No
restante edifício (Hall de entrada, Sala Digital 2 e Conservação Externa) apresenta cobertura em tela
asfáltica. De salientar que a Sala Digital 2 e a Conservação Externa são as zonas que foram criadas na
ampliação do edifício.
A periodicidade de limpeza é diária (2 horas), com uma utilização de cerca de 30 pessoas/dia
(técnicos).
A manutenção preventiva é realizada mensalmente com uma duração de 1,5 horas.
Na figura 4.4 podem ser visualizados, para cada edifício estudado, a informação relativa à quantidade
de anos com registo de dados relativos ao custo com a manutenção do mesmo, representados a preto, e
os anos sem esses registos representados a cinza.A linha vertical apresentada nos anos sem registo
representa o ano da ampliação do edifício. Nas ordenadas apresentam-se os edifícios e nas abcissas os
anos de existência dos mesmos, tendo sido construído em 1958 o edifício mais antigo do universo
tratado neste trabalho.
25
24
23
22
21
20
19
18
17
16
15
Edifícios
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
Anos
36
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
De modo a se comparar os custos com a manutenção dos diversos edifícios, deve ser realizada uma
análise em termos de anos de vida útil. Na figura 4.5 apresentam-se os anos de vida útil dos edifícios
com registos de custos, representando as ordenadas os edifícios e as abcissas esses anos.
25
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17
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Edifícios
14
13
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11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
10 20 30 40 50 60
Figura 4.5 – Anos de vida útil dos edifícios com registos de custos
Na figura 4.6 podem ser analisados os edifícios que contribuem com registos de custos de manutenção
para cada ano de vida útil. Nas ordenadas encontra-se o número de edifícios e nas abcissas os anos de
vida útil.
37
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
14
12
Nº de Edifícios
10
30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52
Figura 4.6 – Edifícios que contribuem com registos de custos em cada ano de vida
Através da análise da figura 4.6 pode-se verificar que o período de vida útil com registos de custos de
mais edifícios (entre 12 e 13), encontra-se compreendido entre os 44 e os 49 anos, sendo esta uma
idade já bastante avançada. Verifica-se igualmente que outro período com 8 e 9 edifícios com registos
de custos de manutenção está entre os 34 e 39 anos de vida útil. O período com dados de apenas 2
edifícios é o dos 32, 33, 50 e 51 anos de vida útil dos edifícios. Nos registos entre 40 e 43 anos de vida
útil, apresenta-se os custos de 3 edifícios.
Considerando o universo disperso de edifícios abrangidos por este serviço, foi criado um modelo de
serviço abrangente que possibilite a gestão dos edifícios de forma integrada, denominado Redes
Satélite de Manutenção (RSM).
38
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
Desse modo, foi criada uma carteira de Prestadores de Serviços que compõem as RSM, com
abrangência na realização de trabalhos de Manutenção Preventiva e Manutenção Correctiva nesse
conjunto de edifícios.
As actividades de Manutenção Preventiva serão planeadas pelo elemento responsável pela gestão dos
edifícios - Gestor de Edifícios (GED), e calendarizadas, abrangendo a verificação de equipamentos,
instalações e edifícios, manutenção de 1ª linha, planeamento e execução da manutenção preventiva de
equipamentos e manutenção correctiva, sendo obrigatório o cumprimento das condições técnicas de
execução dos trabalhos, como parte integrante desta contratação.
Âmbito de Actuação:
Manutenção Preventiva:
Para efeitos da alínea b), na sequência das verificações anteriormente descritas, por ordem do Gestor
de Edifício ou iniciativa do Prestador de Serviços, desde que abrangidas pela competência nele
delegada, o Prestador de Serviços deve realizar acções de manutenção de 1ª linha de instalações e
edifícios (substituição de lâmpadas, arrancadores ou outros componentes; sinalização dos quadros
eléctricos; reapertos ou afinações diversas; substituição ou lubrificação de dobradiças ou ferragens;
verificação dos níveis de óleo e de valores de temperatura, pressão e humidade, em instalações e
equipamentos) de forma imediata para a eficaz prevenção e retardamento da deterioração de
equipamentos, instalações e edifícios, minimizando a propagação de falhas, evitando a ocorrência de
acidentes e garantindo o conforto e funcionalidade dos locais de trabalho.
39
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
Figura 4.7 – Modelo do Planeamento de Verificações pelo Prestador de Serviços [PTPRO, 2008]
Figura 4.8 – Modelo do Planeamento de Manutenção Preventiva de Equipamentos Terminais pelo Prestador de
Serviço [PTPRO, 2008]
Para intervenções fora da competência delegada, as acções a executar decorrem sempre da decisão do
Gestor de Edifício, podendo os trabalhos e custos associados ser englobados na Manutenção
Correctiva.
40
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
41
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
iv. Quadros Eléctricos de Piso – desde que providos de meios (disjuntores, fusíveis, etc.) que
permitam o seu isolamento do QGBT, colunas e distribuição de energia BT;
v. Iluminação geral e de emergência, interruptores e tomadas;
vi. Redes e cablagem estruturada;
vii. Equipamentos Terminais dos Sistemas de Ar Condicionado e Ventilação, designadamente
splits, ventiloconvectores, válvulas modulantes, dispositivos de comando e controlo, grelhas
de exaustão ou insuflação, entre outros;
viii. Gestão Técnica Centralizada – desde que não interfira com a gestão centralizada da qual
dependam serviços de suporte às telecomunicações;
ix. Sistemas de Bombagem de águas pluviais, fluviais e de consumo;
x. Sistemas de Bombagem de esgotos;
xi. Portões, Barreiras e Estores eléctricos.
Figura 4.10 – Modelo do Planeamento Geral das Acções de Manutenção Preventiva de Equipamentos Terminais
[PTPRO, 2008]
42
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
Manutenção Correctiva:
A Manutenção Correctiva Prioritária exige uma resolução num período inferior a 5 dias e deve cobrir
todas as restantes áreas de intervenção, nomeadamente:
i. Climatização (ar condicionado de conforto e aquecimento);
ii. Pavimentos, tectos, revestimentos em paredes interiores e/ou exteriores;
iii. Pequenas obras de conservação no interior do Edifício, quando definidas em pedido
do GED;
iv. Outras, definidas pelo GED.
43
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
5.2.1. PROCEDIMENTOS
Manutenção Preventiva
Manutenção Correctiva
Sempre que sejam detectadas Não Conformidades, o Prestador de Serviços terá propor acções de
Manutenção Correctiva, apresentando, no prazo de 10 dias úteis, um orçamento relativo aos custos da
intervenção, para aprovação pelo GED.
44
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
Até 5 dias após a realização da acção de Manutenção Correctiva, o Prestador de Serviços deve
entregar ao Gestor de Edifício o Relatório de Manutenção e Intervenção Correctiva (figura 4.12)
devidamente preenchido.
45
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
46
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
47
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
c) Parafusaria diversa
48
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
RSM
REDE SATÉLITE MANUTENÇÃO
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO
PREVENTIVA CORRECTIVA
S URGENTE N
PLANEAMENTO DE PGAMPET
VERIFICAÇÕES
NOVA CONSULTA
ANÁLISE PELO GED DISCUSSÃO COM ANÁLISE PELO GED COM OUTROS PS
PS
N N
APROVAÇÃO APROVAÇÃO
S S
CONTABILIDADE
CADASTRO
ECONÓMICO
LEGENDA
CLIENTE
GESTÃO DE EDIFÍCIOS
49
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
5
ANÁLISE COMPORTAMENTAL DE
EDIFÍCIOS
50
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
com a caracterização de custos anuais nos edifícios alvo de estudo, tendo sido necessária a pesquisa e
análise detalhada de todas as notas de encomenda enviadas a fornecedores de forma a efectuar a
separação do item “CONS, REP/MAN-Ed” nos Elementos Fonte de Manutenção (EFM) que permitam
realizar a análise comportamental pretendida para esta dissertação.
Figura 5.1 – Exemplo de estrutura de dados obtidos da base de dados, para o ano 2005 do edifício 2
51
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
Para cada edifício foram realizados quatro tipos de gráficos de modo a possibilitar uma melhor
percepção dos dados e resultados, com os seguintes objectivos:
• Demonstrar, para cada ano, o custo com a manutenção dos vários EFM;
• Evidenciar o custo total de manutenção do edifício, ao longo dos anos em estudo,
actualizados para o ano de 2009, expressos em euros
• Evidenciar o custo total de manutenção do edifício, ao longo dos anos em estudo,
actualizados para o ano de 2009, expressos em euros por metro quadrado de ABC
• Retratar o custo médio anual com a manutenção dos vários EFM, em euros por dez
metros quadrados de ABC, sendo demonstrada a incerteza desses custos.
O primeiro tipo de gráfico, por não assumir especial importância, não se encontra apresentado aqui na
dissertação, podendo no entanto ser visualizados no CD anexo.
Foram também realizados outros cinco tipos de gráficos contemplando os dados referentes à totalidade
dos edifícios em estudo, estando representados:
O custo total médio com a manutenção dos edifícios, por metro quadrado de ABC, ao longo dos anos
em estudo, actualizado para o ano de 2009;
A “Percentagem de Encargos Anuais” em Manutenção Relativamente ao Custo de Construção”
(%MAN) dos vários edifícios;
O custo médio com a manutenção dos vários EFM dos edifícios, em euros por metro quadrado de
ABC, demonstrando ainda a incerteza desses custos;
O custo médio com a manutenção de um determinado EFM dos edifícios por metro quadrado de ABC,
ao longo dos anos em estudo, sendo considerados os EFM cobertura, envidraçados e limpeza;
A contribuição de alguns EFM para a %MAN dos vários edifícios. Este gráfico foi realizado para três
EFM, limpeza, instalações eléctricas e envolvente interior.
Todos estes gráficos podem ser visualizados no CD anexo.
52
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
Com materiais que não dizem respeito aos restantes EFM, como tapetes,
Despesas Diversas análises do ruído ambiental, aplicação de avisos e anúncios e outros
serviços não descriminados
53
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
54
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
Devido à ausência de membrana betuminosa e produtos para instalações eléctricas no tipo de obra F05
proposto, adoptou-se uma percentagem de 0,02 para o primeiro e 0,02 para o segundo de maneira a
reflectir o peso da manutenção destes elementos no custo total, sendo utilizados os valores do tipo de
obra F02 – edifícios administrativos, uma vez que a importância destes tipos serem semelhantes.
Para o cálculo da actualização mensal a aplicar ao montante sujeito a revisão (Ct) fez-se a adaptação
da fórmula geral à estrutura de custos, conforme consta na equação 5.1.
(5.1)
31 42 46
0,01 0,02 0,05 0,05 0,1
31
42
46
Na qual:
MOt - É o índice dos custos de mão-de-obra relativo ao mês a que respeita a revisão;
MO0 - É o mesmo índice, mas relativo ao mês de Janeiro de 2002;
M06t, M20t, M23t, M29t, M31t, M37t, M42t , M37t - São os índices de custos dos materiais
incorporados, relativo ao mês a que respeita a revisão;
M060, M200 ,M230 ,M290 ,M310 ,M370 ,M420 , M370 - São os mesmos índices, mas relativos ao mês
de Janeiro de 2005;
Et - É o índice dos custos dos equipamentos de apoio relativo ao mês a que respeita a revisão;
E0 - É o mesmo índice, mas relativo ao mês de Janeiro de 2005;
d - é o coeficiente que representa, na estrutura de custos, a parte não revisível da adjudicação, com
aproximação às centésimas. O seu valor é 0.10 quando a revisão de preços dos trabalhos sejam apenas
feita por fórmula.
Utilizou-se como mês de referência Janeiro de 2005, data dos dados mais antigos disponíveis.
Os dados recolhidos encontram-se estruturados anualmente, como referido, não sendo conhecidos os
valores mensais. Desse modo, torna-se necessário definir um coeficiente de actualização ano a ano
com base nos valores mensais. Segundo [TAVARES, 2008] a curva que retrata a evolução do
coeficiente de actualização ao longo dos meses possui uma “distribuição regular sendo praticamente
igual usar um valor médio ou o valor referente a Junho”.
Assim, utilizou-se, em todos os anos, o respectivo coeficiente de actualização para o mês de Junho,
estando estes representados no quadro 5.3.
55
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
n 1 6 18 30 42 54
A actualização de custos não é realizada para o ano de 2010, uma vez que os índices relativos ao
respectivo mês de Junho ainda não se encontravam publicados aquando deste trabalho.
O coeficiente de actualização de final para cada ano CA(n), é então obtido através da razão entre o
coeficiente de actualização em 2009, Ct (2009), e o coeficiente de actualização do ano em questão, Ct
(n), como pode ser observado na equação 5.2.
2009
(5.2)
O valor actualizado para 2009 de cada ano, VA (n), apresentado na equação 5.3, resulta do produto do
coeficiente de actualização desse ano pelo valor gasto em manutenção no mesmo ano VGM (n).
56
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
5.2.2. CUSTO TOTAL COM MANUTENÇÃO DO EDIFÍCIO AO LONGO DOS ANOS, ACTUALIZADOS PARA 2009
Conhecer, ao longo dos anos, quanto um edifício gasta com a manutenção é de extrema importância,
de modo a servir de base para previsões de custos para outros edifícios de características semelhantes,
como a idade, a caracterização funcional e a caracterização construtiva.
Obter este conhecimento é o principal objectivo deste ponto. O custo total com a manutenção do
edifício, nos anos em estudo, é obtido através do somatório dos encargos com todas as operações de
manutenção realizadas para cada EFM, actualizados para o ano de 2009. Estes custos podem ser
expressos em euros ou em euros por metro quadrado de ABC.
Nesta dissertação serão apenas apresentados os gráficos correspondentes a alguns edifícios, pela
grandeza da dimensão atribuída à totalidade dos edifícios alvo de estudo, no entanto, poderão ser
consultados nos anexos, na pasta “Dados dos Edifícios”.
Alguns edifícios apresentam próximas distribuições de custos, tendo sido formados grupos com
características semelhantes, sendo apresentado pelo menos um gráfico caracterizador do grupo.
As figuras seguintes demonstram os custos com a manutenção dos edifícios, em euros e em euros por
metro quadrado de ABC, representando as barras mais escuras o valor gasto em cada ano sem
qualquer actualização e as mais claras o valor correspondente para o ano de 2009.
14000
12000
Custo, €
10000
8000
6000
4000
2000
0
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52
1970
0
1
2
3
4
5
Custo, €/m2 ABC
6
7
8
9
10
11
12
13
14
Figura 5.2 – Custos totais gastos com manutenção sem actualização e respectivas actualizações para o edifício
1, em euros (gráfico superior) e em euros por metro quadrado de ABC (gráfico inferior)
O edifício 1 apresenta uma distribuição de custos irregular, sendo demonstrado na figura 5.2 um
decréscimo dos valores gastos na manutenção do edifício nos últimos cinco anos de vida, com
57
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
excepção no trigésimo sexto ano de vida útil, em que houve necessidade de alteração de toda a
sinalética de emergência e reparação da central de extinção automática.
No gráfico inferior, a configuração é logicamente semelhante, uma vez que os valores representados
resultam da razão entre os valores do gráfico superior, custos totais com a manutenção actualizados
para 2009 em euros, e a área bruta de construção, sendo esta um valor constante. Os custos totais para
2009 do edifício 1 variam entre 5 e 11 €/m2.
14000
12000
Custo, €
10000
8000
6000
4000
2000
0
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52
1958
0
Custo, €/m2 ABC
1
2
3
4
5
Figura 5.3 - Custos totais gastos com manutenção sem actualização e respectivas actualizações para o edifício
2, em euros (gráfico superior) e em euros por metro quadrado de ABC (gráfico inferior)
De seguida será apresentado na figura 5.4 a distribuição de custos do edifício 14, que demonstra um
valor bastante elevado de custos de manutenção no trigésimo sexto ano de vida útil, sendo justificável
pela realização de operações de reparação de pavimento, portas, paredes e tectos de uma forma geral
para todo o edifício, sendo neste momento caso de estudo de verificação do espaço de tempo em que
este tipo de custos diminuirá, de forma a perceber se este tipo de intervenção se justifica para outros
edifícios.
Verifica-se que os custos totais com manutenção variam entre 5 e 10 €/m2 no período compreendido
entre o trigésimo segundo e trigésimo quinto anos de vida útil do edifício, enquanto que no trigésimo
sexto sobem bruscamente para os 27 €/m2. Conforme justificado atrás prevê-se que, com a intervenção
extraordinária realizada, estes custos baixem para os 5 €/m2 nos próximos 10 anos, justificando este
“investimento”, com as vantagens estéticas e funcionais que o edifício apresenta durante esse período,
58
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
uma vez se espera que a boa apresentação do edifício crie preocupações nos seus utilizadores de o
preservar de modo a evitar que volte a ter o médio nível de conservação que apresentava.
14000
12000
Custo, €
10000
8000
6000
4000
2000
0
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52
1972
0
1
2
3
4
5
Custo, €/m2 ABC
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
Figura 5.4 - Custos totais gastos com manutenção sem actualização e respectivas actualizações para o edifício
14, em euros (gráfico superior) e em euros por metro quadrado de ABC (gráfico inferior)
10000
8000
Custo, €
6000
4000
2000
0
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44
1965
0
1
2
3
Custo, €/m2 ABC
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
59
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
Figura 5.5 - Custos totais gastos com manutenção sem actualização e respectivas actualizações para o edifício
23, em euros (gráfico superior) e em euros por metro quadrado de ABC (gráfico inferior)
Nos gráficos da figura 5.5, constata-se uma linearidade nos custos de manutenção referentes ao
trigésimo nono, quadragésimo e quadragésimo segundo anos de vida útil do edifício. De excepção são
os custos dos anos quadragésimo primeiro e quadragésimo terceiro, sendo que o primeiro corresponde
à substituição da protecção da cobertura em tela asfáltica e o segundo à alteração da iluminação no
edifício e criação de rede de abastecimento e saneamento de águas.
No que diz respeito às actualizações, verifica-se nos gráficos que estas representam uma parte
significativa do custo final. No caso do edifício 1, o custo total gasto com a manutenção no trigésimo
quarto ano de vida útil actualizado para 2009 é de 8.771,86 Euros, sendo o valor da actualização igual
a 1.103,60 Euros, o que corresponde a cerca de 13% do custo actualizado.
Conforme referido por [TAVARES, 2008], quando esta análise é realizada em termos de EFM, a
percentagem referente à actualização face ao custo total actualizado é menor, podendo ser
praticamente desprezada. É com base nesta afirmação que todas as análises realizadas em termos de
EFM não contemplam a parcela relativa à actualização, não estando os custos actualizados.
% 100 (5.4)
O custo médio gasto em manutenção por ano [CMM] é obtido através da razão entreo somatório do
custo total gasto em manutenção, CT, em todos os anos de estudo, actualizado para 2008, e o número
de anos em estudo, n, tal como se apresenta na equação 5.5.
∑
(5.5)
O custo de construção do edifício [CC] pode ser obtido recorrendo à portaria nº 1545/2008, de 31 de
Dezembro, a vigorar no ano de 2009, onde é fixado o valor médio de construção por metro quadrado
em 487,20 Euros, e ao artigo 39º do Código do Imposto Municipal, CIM, que define o valor base dos
prédios edificados como o somatório do valor médio de construção por metro quadrado com o valor
do metro quadrado do terreno de implantação. O CIM determinda ainda que o valor do metro
quadrado do terreno de implantação corresponde a 25% do valor médio de construção por metro
60
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
quadrado, fixando assim em 609 Euros por metro quadrado o valor base dos prédios edificados. O
custo de construção do edifício resulta então do produto entre 609 €/m2 e a ABC [m2].
A figura 5.6 apresenta as % MAN de todos os edifícios.
1,80
1,70
1,60
1,50
1,40
1,30
1,20
1,10
1,00
%MAN
0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
Edifícios
Os edifícios 1, 7, 18, 24 e 25, como se demonstra na figura 5.6, apresentam uma % MAN elevada,
próxima dos 1%. O edifício 14 apresenta uma percentagem bastante elevada comparativamente aos
restantes edifícios estudados, em virtude da operações de manutenção correctiva realizadas em 2009, e
cuja explicação se encontra evidenciada em 5.2.2, aliádo ao facto de ser o edifício com menor ABC
deste estudo (511 m2). A percentagem elevada do edifício 8 justifica-se pela sua baixa ABC (580 m2)
face aos custos de manutenção exigidos. A % MAN média destes edifícios é 0,76%.
61
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
∑ !
! (5.6)
10 "
Da mesma forma que acontece no ponto 5.2.2., a apresentação deste tipo de gráfico para todos os
edifícios em análise não se figura possível devido à dimensão desta dissertação, sendo adoptada a
mesma filosofia de constituição de grupos de edifícios com distribuições de custos próximas. Desta
forma são apresentados os gráficos correspondentes a alguns edifícios, pelo menos um gráfico
caracterizador de cada grupo, podendo os restantes ser consultados nos anexos.
As figuras seguintes mostram então o custo médio anual com a manutenção dos vários EFM, em euros
por 100 metros quadrados de ABC, representando as barras o valor médio do custo com a manutenção
de cada EFM e as linhas o intervalo entre os valores mínimo e máximo do custo com a manutenção de
cada EFM. De referir ainda que, tratando-se de uma análise em termos de EFM, os valores de custo
representados não possuem qualquer actualização.
Custo, €/(10m2)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56
Cobertura
Envidraçados
Instalações Eléctricas
Instalações Sanitárias
Rede de Águas
Portas
Envolvente Interior
Espaços Verdes
Diversos
Segurança em Emergência
Envolvente Exterior
Limpeza
Água
Figura 5.7 – Custo médio anual com a manutenção dos vários EFM do edifício 1, em euros por 10 metros
quadrados de ABC
Por observação da figura 5.7 pode-se constatar que, no edifício 1, os EFM com manutenção mais
dispendiosa são os relativos a limpeza, segurança em emergência e instalações. Estes custos ascendem
os 56,78€/10m2, sendo a maior parte da limpeza (46,42€/10m2). Distribuição semelhante verifica-se
nos edifícios 10 e 16.
Os edifícios 1, 2 e 16 não possuem espaços verdes, não havendo custos com a manutenção deste EFM.
Os edifícios onde os custos de manutenção da cobertura são mais elevados são os edifícios 23 com um
custo por 10 metros quadrados de 13,15€ e o edifício 13 com 12,05€/10m2. Estes custos deveram-se a
uma substituição da tela asfáltica no quadragésimo segundo ano de vida do edifício 23 e no
quadragésimo sexto ano de vida do edifício 13.
Relativamente ao EFM rede de águas, os edifícios com maiores custos de manutenção são o 8 e o 13.
Apresentando o primeiro um custo de 16,81€/10m2 numa intervenção de criação de rede de
abastecimento de água e saneamento para ligação à rede pública e o segundo na criação da rede de
abastecimento de água.
Em termos de envolvente interior, o edifício que apresenta maior despesa de manutenção é o edifício
14 em que, como explicado atrás, deriva da experiência da realização das obras de conservação
62
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
necessárias em paredes, tectos e pavimentos, para uma análise futura de custos de manutenção destes
elementos. O custo é de 39,54€/10m2, sendo o valor médio dos restantes edifícios de 2,64€/10m2.
Os edifícios 4, 5, 7, 9, 10, 11, 12 e 16 apresentam uma distribuição de custos dos EFM semelhante,
sendo os valores da limpeza próximos dos 30€/10m2, instalações eléctricas entre os 4 e 7€/10m2 e os
custos de consumo de água entre os 3 e 6 €/10m2.
Custo, €/(10m2)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36
Cobertura
Envidraçados
Instalações Eléctricas
Instalações Sanitárias
Rede de Águas
Portas
Envolvente Interior
Espaços Verdes
Diversos
Segurança em Emergência
Envolvente Exterior
Limpeza
Água
Figura 5.8 – Custo médio anual com a manutenção dos vários EFM do edifício 4, em euros por 10 metros
quadrados de ABC
63
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
1%
6%
17%
41%
4%
8%
7% 6% 4%
6%
0%
0%
Figura 5.9 – Representação esquemática da percentagem de custos com os diversos EFM dos edifícios em
estudo
5.4. CUSTO TOTAL MÉDIO COM A MANUTENÇÃO DOS EDIFÍCIOS AO LONGO DOS ANOS
De modo a permitir a realização de uma análise mais eficaz, é necessário aglomerar os dados retirados
de cada edifício, tratando-os como um todo e podendo desta forma obter uma resposta. Desse modo
realizou-se o gráfico da figura 5.9, onde se representa o custo total médio, actualizado para o ano de
2009, com a manutenção de todos os edifícios, por metro quadrado de ABC, ao longo dos anos em
estudo, nas ordenadas positivas, o número de edifícios que contribuem nesse ano para esse custo nas
ordenadas negativas e o ano de vida útil nas abcissas.
Este custo foi obtido, para cada ano de vida útil, através da razão entre o somatório dos custos totais
com a manutenção de todos os edifícios, em euros por metro quadrado de ABC, nese ano de vida útil e
o número de edifícios com custos totais com a manutenção também nesse ano de vida útil. Os custos
referidos são, por tratar-se de uma análise em termos locais, actualizados para o ano de 2009.
64
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
€/m2
10
Custo
1
Anos de 10 20 30 40 50 60
vida útil
1
2
2 2 2 2
3
3
Edifícios
4
5
6
7
8
8
9
9
10
10 10
11
11
12
12
13
Figura 5.10 – Custo total médio com a manutenção actualizado para 2009, em euros por metro quadrado de ABC
Através da análise da figura 5.10, consegue-se verificar que os edifícios em estudo não apresentam
uma constância nos custos de manutenção ao longo dos anos em estudo, sendo de destacar o trigésimo
sétimo ano de vida útil dos edifícios com maiores custos de manutenção com 8,02€/m2.
A fiabilidade deste tipo de conclusões remetem a uma análise de estudo dos edifícios entre os trinta e
três e cinquenta e um anos de vida útil, criando uma margem de erro considerável. Os custos
correspondentes ao anos trigésimo terceiro, trigésimo quarto, quadragésimo, quadragésimo primeiro,
quadragésimo segundo, quedragésimo terceiro e quadragésimo quarto não possuem grande fiabilidade
já que dizem respeito a dois e três edifícios, sendo no entanto verificada uma harmonização dos custos.
Calculando a média do custo total médio com manutenção, para o dezassete anos de vida útil em
análise, obtém-se o valor de 4,83€/(m2×ano).
65
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
20
15
10
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48
5
Cobertura
Envidraçados
Instalações Eléctricas
Instalações Sanitárias
Rede de Águas
Portas
Espaços Verdes
Diversos
Segurança em Emergência
Envolvente Exterior
Limpeza
Água
Figura 5.11 – Custo médio com a manutenção dos vários EFM, em euros por dez metros quadrados de ABC
A figura 5.11 mostra que os EFM que exigem maiores encargos são a limpeza, instalações eléctricas e
água, existindo porém, casos em que os gastos com a cobertura, rede de águas e envolvente interior
excedem alguns desses encargos, devido à inconstância destes EFM, possuindo valores muito elevados
pontualmente.
As despesas com os EFM envolvente interior, diversos, instalações sanitárias e envidraçados são
baixas e possuem pouca incerteza, o que pode ser constatado pelo comprimento reduzido das suas
linhas de erro.
66
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
€/m2
10
5
Custo
1
Anos de 10 20 30 40 50 60
vida útil
1
2
3
Edifícios
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
Figura 5.12 – Custo médio com a manutenção do EFM cobertura, em euros por metro quadrado de ABC.
A figura 5.12 pretende demonstrar os custos com a manutenção da cobertura dos edifícios ao longo da
sua vida útil, apresentando custos mais elevados no quadragésimo segundo e quadragésimo quinto
anos de vida útil, havendo fiabilidade apenas nos dados do quadragésimo quinto ano devido à
quantidade de edifícios atribuídos, podendo então concluir-se que as coberturas dos edifícios exigem
maiores gastos nesse ano de vida útil. A irregularidade destes custos é evidente, existindo diversos
anos com custos muito reduzidos em contraste com outros com custos elevados.
O custo referente ao quadragésimo segundo ano de vida é extremamente elevado tendo em conta que
se refere apenas a um edifício, sendo mínima a sua fiabilidade, derivado da substituição da tela de
impermeabilização.
A média de custos com a cobertura é de 0,19€/(m2ano), sendo este um valor baixo tendo em conta a
criticidade funcional deste EFM neste tipo de edifícios.
€/m2
10
5
Custo
1
Anos de 10 20 30 40 50 60
vida útil
1
2
3
Edifícios
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
Figura 5.13 – Custo médio com a manutenção do EFM envidraçados, em euros por metro quadrado de ABC
Através da visualização da figura 5.13, pode-se admitir que os gastos com a manutenção do EFM
envidraçados são baixos e apresentam uma constância se comparados com o nº de edifícios em que
estes existem. Os custos mais elevados ocorrem para os anos quadragésimo oitavo e quinquagésimo
primeiro, referentes a custos de arranjos de trincos e dobradiças.
67
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
Calculando a média dos custos com a manutenção dos envidraçados, obtém-se um valor de
0,04€/(m2ano), correspondendo à previsão do seu baixo valor.
10
Custo €/m2
1
Anos de 10 20 30 40 50 60
vida útil
1
2
3
Edifícios
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
Figura 5.14 – Custo médio com a manutenção do EFM limpeza, em euros por metro quadrado de ABC.
Pode-se constatar através da visualização da figura 5.14, que a limpeza apresenta uma regularidade de
custos em comparação com o nº de edifícios em análise de que existem registos, o que é
compreensível por fazer parte de um serviço contratado com a maioria dos custos pré-definidos.
Como já referido inicialmente, apesar do custo médio do EFM ser elevado, com o valor de
2,35€/(m2ano), revela-se insuficiente tendo em conta a utilização e falta de cuidado na utilização
destes edifícios. Pode-se considerar que o valor apresentado possui grande fiabilidade
Optou-se pela realização destes gráficos para os EFM limpeza, instalações eléctricas e envolvente
interior, sendo estes os EFM que apresentam maiores custos, tendo assim uma contribuição mais
significativa para a %MAN. Assim sendo, nas figuras seguintes é representada a percentagem de
contribuição da limpeza, instalações eléctricas e envonlvente interior para a %MAN dos vários
edifícios.
68
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
80
60
40
20
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
Edifícios
Através da visualização da figura 5.15, constata-se que o EFM limpeza contribui em grande força para
a % MAN dos edifícios 1, 2, 4, 5, 9, 10, 11, 18, 19 e 24, representado entre 60% a 80% da %MAN
desses edifícios. Para os edifício 6, 13 e 20, a contribuição deste EFM faz-se sentir de forma diminuta,
caracterizando cerca de 20% da %MAN. Este EFM representa, em média, perto de 42% da %MAN,
tal como pode ser visualizado pela linha verde horizontal da figura 5.14. Este valor é relativamente
elevado.
%MAN Instalações Eléctricas face a %MAN
100
80
60
40
20
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
Edifícios
A contribuição das instalações eléctricas para a %MAN é mais visível, de acordo com a figura 5.16,
para os edifícios 6, 20 e 23, onde este EFM contribui com aproximadamente 20% da %MAN. O
edifício 24 apresenta a menor contribuição do EFM instalações eléctricas com um valor de 5,75%.
69
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
A média da contribuição deste EFM para a %MAN, representada pela linha verde da figura 5.16,
centra-se nos 12,5%, um valor relativamente alto tendo em conta que apenas se refere aos custos
referentes ao fornecimento e instalação de material de iluminação e tomadas.
%MAN Envolvente Interior face a %MAN
100
80
60
40
20
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
Edifícios
A envolvente interior é, dos três EFM mais representativos da contribuição para a %MAN, o que
apresenta os menores valores, com excepção do edifício 14, que conforme explicado atrás, traduz a
intervenção correctiva profunda realizada no edifício, com o objectivo de reduzir significativamente os
respectivos custos de manutenção, com um contributo de 37,96% para a %MAN. Os edifícios 10 e 21
não apresentam qualquer contribuição para a %MAN, apresentando-se ainda em bom estado de
conservação. A média de contribuição da envolvente interior para a %MAN, representada pela linha
verde da figura 5.17, centra-se nos 4,03%, valor que se considera moderado.
De referir ainda que estes três EFM não representam uma contribuição significativa para a %MAN nos
edifícios 6 e 13. Este facto deve-se a estes três EFM não apresentarem custos elevados nestes edifícios,
estando estes atribuídos ao EFM água e cobertura, respectivamente.
70
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
Custo total médio com a manutenção dos edifícios ao longo €/(m2×ano) 4,83
dos anos
71
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
Claro que esta é apenas uma sugestão, podendo haver a aplicação de outros documentos para cada tipo
específico de edifício. A que se apresenta aqui corresponde às necessidades de cadastro dos edifícios
que são alvo de estudo nesta dissertação – edifícios de serviços de telecomunicações.
Conseguindo reunir toda esta informação, já se consegue obter uma “radiografia” dos edifícios, de
modo a diagnosticar as prioridades e métodos de intervenção eficientemente para os próximos anos de
vida útil.
Nos documentos anexos a esta dissertação, encontra-se reunido o modelo do documento de controlo
desta informação para apoio ao gestor, no directório “Pasta de Edifícios”.
72
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
Caderneta Predial
Contrato de Arrendamento
A Escritura
Licença de Utilização
1 Plano de Emergência
2 Análise de Risco
Licenciamento de CCTV
4 Acessos ao edifício
Segurança
Instalações AVAC
Elevadores
D Limpeza
2 Desinfestação
Grupo de Socorro
Posto de Transformação
UPS’s
4 Outros
73
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
74
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
6
CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS
FUTURAS
A presente dissertação permitiu o estudo mais aprofundado do que é o Facility Management e quais as
suas características mais importantes. De facto, foi possível indentificar as grandes responsabilidades
que estão por detrás da sua principal actividade, a gestão e manutenção de edifícios, como sejam o
conhecimento dos edifícios e seus elementos constituintes e a extrema necessidade de consciencializar
os utentes e proprietários de um edifício e da importância da sua manutenção.
Um dos principais objectivos do Facility Management é gerir propriedades, e quando é apercebido que
essa propriedade é um recurso finito, como a energia que consome, essa importância torna-se clara.
A disposição dos edifícios, o ambiente no qual as pessoas trabalham e utilizam os equipamentos,
constituem uma grande parte se não a maioria dos activos da organização do capital. Os serviços
prestados para que o núcleo de pessoal possa operar, provavelmente constituem o segundo maior custo
das receitas. É óbvio que a protecção e manutenção dos activos físicos e do controle dos custos de
serviço tornam-se essenciais para a boa gestão da organização.
Uma gestão de edifícios eficaz exige o conhecimento pormenorizado do comportamento dos edifícios
e dos seus elementos. É de fundamental importância compreender como os edifícios se comportam ao
longo da sua vida útil, de modo a ser possível prever com alguma fiabilidade as intervenções que estes
devem sofrer e os respectivos custos. Ao conhecer as instalações de que se faz a gestão, em conjunto
com as operações previsíveis que serão necessárias no futuro, é possível realizar um planeamento
adequado de tarefas e actividades com a prévia preparação das verbas necessárias, minimizando assim
as despesas extraordinárias, o que muitas vezes limita a possibilidade de intervenções correctivas. Esse
plano de manutenção preventiva permite a prevenção de diversas anomalias e a economia de custos
com manutenção correctiva, que assumem na maior parte das vezes, um carácter mais dispendioso.
A consciencialização dos utentes e proprietários deste tipo de edifícios da importância da sua gestão
também se torna preponderante. Actualmente, essa consciencialização encontra-se em estado
75
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
embrionário, maioritariamente devido à falta de informação dos benefícios que uma gestão eficaz pode
proporcionar.
A ausência de manutenção cria a tendência de degradação prematura, resultando da sua desvalorização
e colocando em risco a vida dos seus utentes. Além dos factores apontados, existe o factor psicológico,
pois quanto em melhor estado um edifício se apresentar, maior vai ser o cuidado dos seus utilizadores
em mantê-lo assim, o que não acontece quando o edifício apresenta fracas condições de conservação,
que origina o desleixo e despreocupação de que o utiliza.
Este idealismo de manter o edifício em bom funcionamento apenas, não é suficientemente motivador
para as organizações investirem no FM, o verdadeiro motivo é o económico.
76
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
4) O custo total médio com a manutenção das partes comuns do edifício, ao longo dos anos, apresenta
alguma regularidade, sendo os valores relativamente proporcionais ao número de edifícios com o
mesmo ano de vida útil, o que se pode considerar que o conjunto de despesas extraordinárias não tem
representatividade considerável para este tipo de edifícios, o que demonstra que a gestão de edifícios
tem tido uma actuação preventiva de acordo com o que se pretende na área. Um edifício de serviços de
telecomunicações gasta com a sua manutenção, em média e por ano, cerca de 4,92€/m2, sendo este
valor bastante acima de valores obtidos para este custo em edifícios de habitação apresentados em
outros trabalhos, como é o caso de [RIBEIRO, 2009] e [CORDEIRO,2009] que rondam os 3,00 €/
m2×ano). Este resultado demonstra o excessivo desgaste na utilização deste tipo de edifícios, havendo
uma grande preocupação com a segurança em emergência que possui um custo médio de 0,3
€/(m2×ano) e com as instalações eléctricas, com um papel fundamental neste tipo de edifícios com um
custo médio de cerca de 0,6 €/(m2×ano). É importante referir que, gastar por ano com a manutenção de
um edifício 4,92 €/m2 representa um encargo significativo se for tido em conta que, ao fim de 50 anos
e para uma área bruta de construção de 100m2, o custo com a manutenção deste tipo de edifícios
aproxima-se dos 24 600 €;
5) A envolvente interior e as instalações eléctricas contribuem em cerca de 16,5% para a
“Percentagem de Encargos Anuais em Manutenção Relativamente ao Custo de Construção”[%MAN],
sendo a limpeza quem mais contribui, com aproximadamente 42% dessa percentagem. Logicamente
que, para edifícios com grandes obras, como é o caso do edifício 14, quem mais contribuirá para essa
percentagem seré o EFM ao qual estiver afectada a obra em causa.
No que concerne a outros objectivos de carácter mais primário, foram previstos dois indicadores de
custos de manutenção, a “Percentagem de Encargos Anuais em Manutenção Relativamente ao Custo
de Construção” [%MAN] e o “Custo Médio Anual com a Manutenção dos Vários EFM” e tendências
de degradação dos edifícios, descritas abaixo. A criação de uma estrutura actualizada de custos ligados
à manutenção e a elaboração de uma fórmula de custos, também foi conseguida através da obtenção da
equação 5.2, que permite obter um coeficiente de actualização para cada ano de estudo.
Relativamente à análise da tendência de degradação dos edifícios, pode-se concluir que:
• As intervenções de carácter cíclico são uma realidade, pois é preciso manter os edifícios em
condições de continuar a desempenhar as suas funções para que foram concebidas. As pessoas
devem portanto ser informadas no sentido de precaverem para a disponibilidade desses custos.
• As operações de limpeza e as coberturas pelo facto de estarem em contacto com todo o tipo de
condições físicas e atmosféricas muitas vezes adversas e pelas suas dimensões, são
responsáveis por grande parte dos gastos em manutenção no edifício ao longo da vida. Para o
caso das coberturas, estas não exigem intervenções permanentes, mas quando existem são
muito dispendiosas.
• Os custos referentes a consumos de água, espaços verdes, instalações eléctricas e segurança
em emergência apresentam também custos bastantes significativos e com maior regularidade
quando comparados com os custos de coberturas, motivo pelo qual não devem ser
marginalizados.
A disposição dos edifícios, o ambiente no qual as pessoas trabalham e utilizam os equipamentos,
constituem uma grande parte se não a maioria dos custos da organização. Os serviços prestados para
que o núcleo de pessoal possa operar, provavelmente constituem o segundo maior custo das receitas. É
óbvio que a protecção e manutenção dos activos físicos e do controle dos custos de serviço tornam-se
essenciais para a boa gestão da organização.
77
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
Relativamente aos conhecimentos existentes constatou-se que apesar da gestão de edifícios ser uma
área que engloba várias actividades, os conhecimentos existentes e os registos históricos são bastantes
escassos.
Tal motivou a que se optasse por expor registos históricos de temas próximos da gestão de edifícios
tais como a manutenção e a reparação de edifícios.
O estudo da gestão de edifícios em edifícios de serviços de telecomunicações, pretende adicionar
dados da actividade a edifícios com características construtivas e de utilização particulares e
específicas, reforçando a conclusão de que o “Facility Management” é uma área onde existem
inúmeras oportunidades de negócio e onde se deve apostar para a optimização dos custos na gestão de
diversas áreas. Portugal encontra-se a dar os seus primeiros passos mas é preciso capacitar pessoas
para que num futuro próximo respondam às exigências do mercado.
78
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
O tratamento estatístico dos dados deveria ser mais detalhado nestes trabalhos, incluíndo análises de
fiabilidade, a criação de novos indicadores de custos com a manutenção e o cálculo mais rigoroso do
coeficiente de actualização.
Das conclusões mais importantes que se podem retirar deste trabalho, é que a informação obtida
deverá ser analisada e tratada de forma a propor soluções que minimizem os custos com a
manutenção, soluções essas que podem passar pela definição das tarefas de manutenção preventiva
que devem ser realizadas, assim como o seu planeamento no tempo e do tipo de soluções construtivas
que exijam menores custos de manutenção.
Como exemplo, foi verificado neste trabalho que os EFM mais onerosos, são os relativos aos custos de
limpeza, consumos de água e instalações eléctricas.
Relativamente ao primeiro, foi efectuada recentemente a aplicação de contadores de consumos de água
no circuito das torneiras de consumo num dos edifícios estudado, o edifício 23 por ser o que apresenta
maior consumo no ano de 2009, de forma a estudar a viabilidade de aplicação de ponteiras
perlizadoras nas torneiras, uma vez que o custo desta é reduzido, na ordem dos 2,5€ para uma
poupança de 30% do consumo da torneira. Se este consumo corresponder a 20% do consumo total de
água no edifício, obtemos uma poupança de 6% no consumo de água, o que para este edifício
corresponde a uma poupança anual de 25€, o que para além das vantagens ambientais, justifica
perfeitamente o investimento de 10€ para a aquisição de 4 ponteiras perlizadoras para as torneiras.
No caso das instalações eléctricas, já foi elaborado um estudo com a previsão de poupança de
consumos de energia de iluminação também para o edifício 23, através da substituição das lâmpadas
T8 58W por lâmpadas T5 35W de baixo consumo, estando previsto o retorno do investimento de 10
meses.
Outra das dificuldades detectadas na realização desta dissertação consistiu na obtenção de diversos
dados dos edifícios uma vez que a sua gestão é realizada a partir de uma certa idade de vida útil dos
mesmos. De forma a minimizar estas dificuldades, apresenta-se de seguida a proposta para uma
organização de informação a obter dos edifícios quando já se encontram em serviço.
79
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
80
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
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A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
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Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho, Publicado no D.R. n.º 129 (Série Série I-A), de 4 de Junho
de 2001
http://www.facilities-centre.com/history_of_fmi/index.php 01 de Março de 2010.
83
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
ANEXOS
Grafico CUSTO MÉDIO Gráficos com o custo médio dos EFM limpeza,
Dados dos Edifícios
COM A instalações eléctricas e envolvente interior
MANUTENÇÃO DE
ALGUNS EFM.pdf
84
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
ANEXOS
Anexo Pasta Ficheiro Conteúdo CD Papel
Localização, data de
construção, caracterizações
I Fichas dos Edifícios Fichas Edifícios.pdf construtivas e funcionais, X X
custos totais de manutenção
e por EFM.
Gráficos com a
Graficos Custo com
demonstração, para cada
a Manutenção dos X
ano, o custo da manutenção
Vários EFM
dos vários EFM
Modelos de documentos de
IV RSM Modelos RSM.pdf controlo da Rede Satélite de X X
Manutenção
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
ANEXO I
FICHAS DOS EDIFÍCIOS
Edifício 1
Edifício 2
Edifício 3
Edifício 4
Edifício 5
Edifício 6
Edifício 7
Edifício 8
Edifício 9
Edifício 10
Edifício 11
Edifício 12
Edifício 13
Edifício 14
Edifício 15
Edifício 16
Edifício 17
Edifício 18
Edifício 19
Edifício 20
Edifício 21
Edifício 22
Edifício 23
Edifício 24
Edifício 25
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
FICHA DE EDIFÍCIO
EDIFÍCIO 1
Localização - Porto
Área - 1.240 m2
Ano de Construção - 1970
Ano de Ampliação - 1986
Período de Registo de Manutenção - 2005 a 2009
CARACTERIZAÇÃO CONSTRUTIVA
Edifício de quatro pisos e um túnel de cabos, construído na década de 70 e com obras de ampliação a 1986. A
solução construtiva é em estrutura de betão armado. No envelope apresenta revestimentos de pedra e cerâmi-
cos, envidraçados simples e tela asfáltica mineralizada nas coberturas.
A periodicidade de limpeza é diária com a duração de 3 horas, com uma utilização de cerca de 50 pessoas/dia
(técnicos). A manutenção preventiva é realizada mensalmente com uma duração de 1,5 horas.
14000
12000
Custo, €
10000
8000
6000
4000
2000
0
Anos de vida útil 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
1970
0
1
2
3
4
5
Custo, €/m2 ABC
6
7
8
9
10
11
12
CUSTO MÉDIO ANUAL COM A MANUTENÇÃO DOS VÁRIOS EFM, EM EUROS POR 10
METROS QUADRADOS DE ABC
Custo, €/(10m2)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56
Cobertura
Envidraçados
Instalações Eléctricas
Instalações Sanitárias
Rede de Águas
Portas
Envolvente Interior
Espaços Verdes
Diversos
Segurança em Emergência
Envolvente Exterior
Limpeza
Água
FICHA DE EDIFÍCIO
EDIFÍCIO 2
Localização - Porto
Área - 1.820 m2
Ano de Construção - 1958
Ano de Ampliação - 1973
Período de Registo de Manutenção - 2005 a 2009
CARACTERIZAÇÃO CONSTRUTIVA
Edifício de cinco pisos (Cave, R/C e 3 andares), em estrutura de pedra e betão armado (ampliação). Construído
em 1958 e ampliado em 1973. Fachada principal em pedra e caixilharias de madeira com vidro simples incolor.
Fachada da ampliação em revestimentos em pedra, com envidraçados de caixilharia metálica e vidro simples in-
color. Cobertura com impermeabilização em tela asfástica mineralizada com cerca de 10 anos.
A periodicidade de limpeza é diária (3 horas), com uma utilização de cerca de 50 pessoas/dia (técnicos). A manuten-
ção preventiva é realizada quinzenalmente com uma duração de 1,5 horas.
8000
6000
Custo, €
4000
2000
0
Anos de vida útil 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52
1958
0
Custo, €/m2 ABC
1
2
3
4
5
CUSTO MÉDIO ANUAL COM A MANUTENÇÃO DOS VÁRIOS EFM, EM EUROS POR 10
METROS QUADRADOS DE ABC
Custo, €/(10m2)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
Cobertura
Envidraçados
Instalações Eléctricas
Instalações Sanitárias
Rede de Águas
Portas
Envolvente Interior
Espaços Verdes
Diversos
Segurança em Emergência
Envolvente Exterior
Limpeza
Água
FICHA DE EDIFÍCIO
EDIFÍCIO 3
Localização - Porto
Área - 1.236 m2
Ano de Construção - 1958
Ano de Ampliação - 1977
Período de Registo de Manutenção - 2005 a 2009
CARACTERIZAÇÃO CONSTRUTIVA
O edifício apresenta dois pisos (R/C e 1º Andar) e um túnel de cabos, a nível do solo por onde são distribuídas
as cablagens de comunicações a casa dos clientes.
Este edifício foi construído em 1958 e ampliado em 1977. Como referido atrás, vários edifícios sofreram uma
ampliação em virtude da digitalização da rede de comunicações, uma vez que não era possível desligar o equi-
pamento analógico antes de ser instalado e testado o equipamento digital, o que provocou que esses edifícios
tenham agora grandes salões completamente vazios.
A estrutura deste edifício é em betão armado. Envelope com os pilares salientes (à vista), com paredes em al-
venaria de tijolo e revestimento exterior de pintura, caixilharias em argamassa armada e vidro incolor simples. A
rede de drenagem das águas pluviais tem traçado desde o tardoz até à frente do edifício por baixo do mesmo.
No exterior, possui logradouro a Norte, Este e Sul, com pavimento em bloco de granito 10x10 assente em ca-
mada de pó de pedra. A protecção da cobertura é realizada através do sistema de cobertura invertida.
A periodicidade de limpeza é diária (2 horas), com uma utilização de cerca de 30 pessoas/dia (técnicos).
A manutenção preventiva é realizada quinzenalmente com uma duração de 1,5 horas.
12000
Custo, €
10000
8000
6000
4000
2000
0
Anos de vida útil 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52
1958
0
Custo, €/m2 ABC
1
2
3
4
5
6
7
8
CUSTO MÉDIO ANUAL COM A MANUTENÇÃO DOS VÁRIOS EFM, EM EUROS POR 10
METROS QUADRADOS DE ABC
Custo, €/(10m2)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
Cobertura
Envidraçados
Instalações Eléctricas
Instalações Sanitárias
Rede de Águas
Portas
Envolvente Interior
Espaços Verdes
Diversos
Segurança em Emergência
Envolvente Exterior
Limpeza
Água
FICHA DE EDIFÍCIO
EDIFÍCIO 4
Localização - Porto
Área - 1.100 m2
Ano de Construção - 1970
Período de Registo de Manutenção - 2005 a 2009
CARACTERIZAÇÃO CONSTRUTIVA
Edifício com dois pisos e túnel de cabos. Construído na década de 70, apresenta estrutura (fundações, vigas e pi-
lares) em betão armado. Paredes em alvenaria de tijolo furado e caixilharia em madeira com vidro incolor simples.
Pequeno logradouro, com cerca de 20m2, com pavimento em pedra de granito 15x10cm2. Cobertura plana inver-
tida. A periodicidade de limpeza é diária (3 horas), com uma utilização de cerca de 50 pessoas/dia (técnicos). A
manutenção preventiva é realizada quinzenalmente com uma duração de 1,5 horas.
6000
Custo, €
4000
2000
0
Anos de vida útil 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
1970
0
Custo, €/m2 ABC
1
2
3
4
5
6
7
8
CUSTO MÉDIO ANUAL COM A MANUTENÇÃO DOS VÁRIOS EFM, EM EUROS POR 10
METROS QUADRADOS DE ABC Custo, €/(10m2)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36
Cobertura
Envidraçados
Instalações Eléctricas
Instalações Sanitárias
Rede de Águas
Portas
Envolvente Interior
Espaços Verdes
Diversos
Envolvente Exterior
Limpeza
Água
FICHA DE EDIFÍCIO
EDIFÍCIO 5
Localização - Vila Nova de Gaia
Área - 698 m2
Ano de Construção - 1970
Período de Registo de Manutenção - 2005 a 2009
CARACTERIZAÇÃO CONSTRUTIVA
Edifício com dois pisos (Cave e R/C). Construído na década de 70, possui estrutura (fundações, vigas e pilares)
em betão armado. O revestimento das fachadas é em tijolo face-à-vista, e a cobertura tem isolamento em tela
asfáltica mineralizada. Logradouro em argamassa de cimento armado. A periodicidade de limpeza é diária (2
horas), com uma utilização de cerca de 30 pessoas/dia (técnicos). A manutenção preventiva é realizada mensal-
mente com uma duração de 1,5 horas.
CUSTOS TOTAIS GASTOS COM MANUTENÇÃO SEM ACTUALIZAÇÃO E ACTUALIZA-
ÇÕES EM EUROS E EM EUROS POR METRO QUADRADO DE ABC
6000
Custo, €
4000
2000
0
Anos de vida útil 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
1970
0
Custo, €/m2 ABC
1
2
3
4
5
6
7
CUSTO MÉDIO ANUAL COM A MANUTENÇÃO DOS VÁRIOS EFM, EM EUROS POR 10
METROS QUADRADOS DE ABC
Custo, €/(10m2)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36
Cobertura
Envidraçados
Instalações Eléctricas
Instalações Sanitárias
Rede de Águas
Portas
Envolvente Interior
Espaços Verdes
Diversos
Segurança em Emergência
Envolvente Exterior
Limpeza
Água
FICHA DE EDIFÍCIO
EDIFÍCIO 6
Localização - Porto
Área - 640 m2
Ano de Construção - 1970
Período de Registo de Manutenção - 2005 a 2009
CARACTERIZAÇÃO CONSTRUTIVA
Edifício com um piso (R/C) e túnel de cabos. Estrutura em betão armado com os pilares revestidos pelas paredes
exteriores em blocos de betão.Caixilharias metálicas com vidro simples incolor. Logradouro com espaços verdes e
pavimento em blocos de betão para estacionamentos. Impermeabilização da cobertura em tela asfáltica mineral-
izada. A periodicidade de limpeza é mensal (2 horas), com uma utilização de cerca de 30 pessoas/dia (técnicos).
A manutenção preventiva é realizada mensalmente com uma duração de 1,5 horas.
4000
Custo, €
2000
0
Anos de vida útil 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
1970
0
Custo, €/m2 ABC
1
2
3
4
5
CUSTO MÉDIO ANUAL COM A MANUTENÇÃO DOS VÁRIOS EFM, EM EUROS POR 10
METROS QUADRADOS DE ABC
Custo, €/(10m2)
0 2 4 6 8 10 12 14
Cobertura
Envidraçados
Instalações Eléctricas
Instalações Sanitárias
Rede de Águas
Portas
Envolvente Interior
Espaços Verdes
Diversos
Segurança em Emergência
Envolvente Exterior
Limpeza
Água
FICHA DE EDIFÍCIO
EDIFÍCIO 7
Localização - Vila Nova de Gaia
Área - 824 m2
Ano de Construção - 1970
Período de Registo de Manutenção - 2005 a 2009
CARACTERIZAÇÃO CONSTRUTIVA
Edifício com 2 andares (R/C) e cave. Solução estrutural (vigas e pilares) em betão armado, forrado por paredes
exteriores em tijolo face-à-vista. Caixilharias metálicas com vidro simples incolor. Logradouro com espaços
verdes e pavimento em blocos de betão para estacionamentos. Impermeabilização da cobertura em tela as-
fáltica mineralizada. A periodicidade de limpeza é diária (2 horas), com uma utilização de cerca de 30 pessoas/
dia (técnicos). A manutenção preventiva é realizada mensalmente com uma duração de 1,5 horas.
6000
Custo, €
4000
2000
0
Anos de vida útil 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
1970
0
Custo, €/m2 ABC
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
CUSTO MÉDIO ANUAL COM A MANUTENÇÃO DOS VÁRIOS EFM, EM EUROS POR 10
METROS QUADRADOS DE ABC
Custo, €/(10m2)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58 60 62 64 66 68 70
Cobertura
Envidraçados
Instalações Eléctricas
Instalações Sanitárias
Rede de Águas
Portas
Envolvente Interior
Espaços Verdes
Diversos
Segurança em Emergência
Envolvente Exterior
Limpeza
Água
FICHA DE EDIFÍCIO
EDIFÍCIO 8
Localização - Porto
Área - 580 m2
Ano de Construção - 1960
Período de Registo de Manutenção - 2005 a 2009
CARACTERIZAÇÃO CONSTRUTIVA
Edifício térreo com túnel de cabos. Estrutura em betão armado (fundações, pilares, vigas e paredes exteriores).
Caixilharias metálicas e vidro incolor simples. Logradouro com espaços verdes e pavimento em blocos de betão
para acesso e estacionamentos. A impermeabilização da cobertura é assegurada por tela asfáltica mineralizada.
A periodicidade de limpeza é bisemanal (2 horas), com uma utilização de cerca de 30 pessoas/dia (técnicos). A
manutenção preventiva é realizada mensalmente com uma duração de 1,5 Horas.
8000
Custo, €
6000
4000
2000
0
Anos de vida útil 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
1970
0
1
2
3
Custo, €/m2 ABC
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
CUSTO MÉDIO ANUAL COM A MANUTENÇÃO DOS VÁRIOS EFM, EM EUROS POR 10
METROS QUADRADOS DE ABC
Custo, €/(10m2)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58 60 62 64 66 68 70
Cobertura
Envidraçados
Instalações Eléctricas
Instalações Sanitárias
Rede de Águas
Portas
Envolvente Interior
Espaços Verdes
Diversos
Segurança em Emergência
Envolvente Exterior
Limpeza
Água
FICHA DE EDIFÍCIO
EDIFÍCIO 9
Localização - Porto
Área - 873 m2
Ano de Construção - 1966
Ano de Ampliação - 1980’
Período de Registo de Manutenção - 2005 a 2009
CARACTERIZAÇÃO CONSTRUTIVA
Edifício de 2 pisos (R/C e 1ª andar) com túnel de cabos. Construído em 1966 com apenas 1 piso, foi ampliado
por volta de 1980, sendo construído o 2º piso em estrutura metálica (à vista na fotografia) e paredes em tijolo
face-à-vista. A cobertura é em terraço e impermeabilizada com tela asfáltica mineralizada. A periodicidade de
limpeza é diária (2 horas), com uma utilização de cerca de 30 pessoas/dia (técnicos). A manutenção preventiva
é realizada mensalmente com uma duração de 1,5 horas.
6000
4000
2000
0
Anos de vida útil 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44
1966
0
Custo, €/m2 ABC
1
2
3
4
5
6
7
8
9
CUSTO MÉDIO ANUAL COM A MANUTENÇÃO DOS VÁRIOS EFM, EM EUROS POR 10
METROS QUADRADOS DE ABC
Custo, €/(10m2)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30
Cobertura
Envidraçados
Instalações Eléctricas
Instalações Sanitárias
Rede de Águas
Portas
Envolvente Interior
Espaços Verdes
Diversos
Segurança em Emergência
Envolvente Exterior
Limpeza
Água
FICHA DE EDIFÍCIO
EDIFÍCIO 10
Localização - Espinho
Área - 625 m2
Ano de Construção - 1960
Ano de Ampliação - 1992
Período de Registo de Manutenção - 2005 a 2009
CARACTERIZAÇÃO CONSTRUTIVA
Edifício com 2 pisos (R/C e 1º andar) e túnel de cabos. Estrutura em betão armado, com paredes exteriores em
tijolo face-à-vista. Coberturas em terraço não acessível com impermeabilização em tela asfáltica mineralizada.
Devido à sua localização próxima de escolas, as paredes exteriores possuem indícios de maus tratos (vários
tijolos face-à vista partidos) e superfícies com “graffities”. A periodicidade de limpeza é diária (2 horas), com uma
utilização de cerca de 30 pessoas/dia (técnicos). A manutenção preventiva é realizada mensalmente com uma
duração de 1,5 horas.
4000
2000
0
Anos de vida útil 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50
1960
0
Custo, €/m2 ABC
1
2
3
4
5
6
7
8
9
CUSTO MÉDIO ANUAL COM A MANUTENÇÃO DOS VÁRIOS EFM, EM EUROS POR 10
METROS QUADRADOS DE ABC Custo, €/(10m2)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42
Cobertura
Envidraçados
Instalações Eléctricas
Instalações Sanitárias
Rede de Águas
Portas
Envolvente Interior
Espaços Verdes
Diversos
Segurança em Emergência
Envolvente Exterior
Limpeza
Água
FICHA DE EDIFÍCIO
EDIFÍCIO 11
Localização - Porto
Área - 8670 m2
Ano de Construção - 1970
Período de Registo de Manutenção - 2005 a 2009
CARACTERIZAÇÃO CONSTRUTIVA
Construído em 1970, possui com 2 pisos (R/C e 1º andar) e túnel de cabos. Estrutura em betão armado, com
paredes exteriores em tijolo face-à-vista. Coberturas inclinadas em telha cerâmica, com isolamento térmico. A
periodicidade de limpeza é diária (1 hora), com uma utilização de cerca de 20 pessoas/dia (técnicos). A ma-
nutenção preventiva é realizada mensalmente com uma duração de 1,5 horas.
6000
Custo, €
4000
2000
0
Anos de vida útil 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
1970
0
Custo, €/m2 ABC
1
2
3
4
5
6
7
8
CUSTO MÉDIO ANUAL COM A MANUTENÇÃO DOS VÁRIOS EFM, EM EUROS POR 10
METROS QUADRADOS DE ABC
Custo, €/(10m2)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56
Cobertura
Envidraçados
Instalações Eléctricas
Instalações Sanitárias
Rede de Águas
Portas
Envolvente Interior
Espaços Verdes
Diversos
Segurança em Emergência
Envolvente Exterior
Limpeza
Água
FICHA DE EDIFÍCIO
EDIFÍCIO 12
Localização - Vila Nova de Gaia
Área - 830 m2
Ano de Construção - 1960
Período de Registo de Manutenção - 2005 a 2009
CARACTERIZAÇÃO CONSTRUTIVA
Constituído por 2 pisos (R/C e 1º andar) e túnel de cabos. Estrutura em betão armado, com paredes exteriores em
tijolo face-à-vista. Coberturas inclinadas em telha cerâmica, com isolamento térmico. A periodicidade de limpeza é
diária (2 horas), com uma utilização de cerca de 30 pessoas/dia (técnicos). A manutenção preventiva é realizada
mensalmente com uma duração de 1,5 horas.
CUSTOS TOTAIS GASTOS COM MANUTENÇÃO SEM ACTUALIZAÇÃO E ACTUALIZA-
ÇÕES EM EUROS E EM EUROS POR METRO QUADRADO DE ABC
8000
6000
Custo, €
4000
2000
0
Anos de vida útil 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50
1960
0
Custo, €/m2 ABC
1
2
3
4
5
6
7
8
CUSTO MÉDIO ANUAL COM A MANUTENÇÃO DOS VÁRIOS EFM, EM EUROS POR 10
METROS QUADRADOS DE ABC
Custo, €/(10m2)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32
Cobertura
Envidraçados
Instalações Eléctricas
Instalações Sanitárias
Rede de Águas
Portas
Envolvente Interior
Espaços Verdes
Diversos
Segurança em Emergência
Envolvente Exterior
Limpeza
Água
FICHA DE EDIFÍCIO
EDIFÍCIO 13
Localização - Porto
Área - 600 m2
Ano de Construção - 1960
Ano de Ampliação - 1990
Período de Registo de Manutenção - 2005 a 2009
CARACTERIZAÇÃO CONSTRUTIVA
Sem registo do ano de construção, a sua ampliação foi realizada em 1990. Edifício com 2 pisos (R/C e 1º andar)
e túnel de cabos Estrutura em betão armado com paredes exteriores duplas em alvenaria de tijolo. Logradouro
com espaços verdes. A periodicidade de limpeza é semanal (1 horas), com uma utilização de cerca de 5 pes-
soas/dia (técnicos). A manutenção preventiva é realizada mensalmente com uma duração de 1,5 horas.
6000
Custo, €
4000
2000
0
Anos de vida útil 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50
1960
0
Custo, €/m2 ABC
1
2
3
4
5
6
7
8
9
CUSTO MÉDIO ANUAL COM A MANUTENÇÃO DOS VÁRIOS EFM, EM EUROS POR 10
METROS QUADRADOS DE ABC
Custo, €/(10m2)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58
Cobertura
Envidraçados
Instalações Eléctricas
Instalações Sanitárias
Rede de Águas
Portas
Envolvente Interior
Espaços Verdes
Diversos
Segurança em Emergência
Envolvente Exterior
Limpeza
Água
FICHA DE EDIFÍCIO
EDIFÍCIO 14
Localização - Porto
Área - 511 m2
Ano de Construção - 1972
Ano de Ampliação - 1992
Período de Registo de Manutenção - 2005 a 2009
CARACTERIZAÇÃO CONSTRUTIVA
Construído em 1972 e ampliado a 1992. Edifício com 1 piso e túnel de cabos. Estrutura em betão armado e pare-
des exteriores duplas de alvenaria de tijolo. Cobertura em terraço não acessível com impermeabilização a tela
asfáltica mineralizada. A periodicidade de limpeza é diária (2 horas), com uma utilização de cerca de 30 pessoas/
dia (técnicos). A manutenção preventiva é realizada mensalmente com uma duração de 1,5 horas.
12000
Custo, €
10000
8000
6000
4000
2000
0
Anos de vida útil 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38
1972
0
1
2
3
4
5
Custo, €/m2 ABC
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
CUSTO MÉDIO ANUAL COM A MANUTENÇÃO DOS VÁRIOS EFM, EM EUROS POR 10
METROS QUADRADOS DE ABC
Custo, €/(10m2)
Cobertura
Envidraçados
Instalações Eléctricas
Instalações Sanitárias
Rede de Águas
Portas
Envolvente Interior
Espaços Verdes
Diversos
Segurança em Emergência
Envolvente Exterior
Limpeza
Água
FICHA DE EDIFÍCIO
EDIFÍCIO 15
Localização - Porto
Área - 770 m2
Ano de Construção - 1972
Ano de Ampliação - 1995
Período de Registo de Manutenção - 2005 a 2009
CARACTERIZAÇÃO CONSTRUTIVA
Construído a 1972 e ampliado em 1995. Estrutura em betão armado, com paredes exteriores em tijolo face-à-
vista. Coberturas inclinadas em telha cerâmica, com isolamento térmico. A periodicidade de limpeza é trisemanal
(2 horas), com uma utilização de cerca de 5 pessoas/dia (técnicos). A manutenção preventiva é realizada men-
salmente com uma duração de 1,5 horas.
CUSTOS TOTAIS GASTOS COM MANUTENÇÃO SEM ACTUALIZAÇÃO E ACTUALIZA-
ÇÕES EM EUROS E EM EUROS POR METRO QUADRADO DE ABC
6000
Custo, €
4000
2000
0
Anos de vida útil 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38
1972
0
Custo, €/m2 ABC
1
2
3
4
5
6
7
CUSTO MÉDIO ANUAL COM A MANUTENÇÃO DOS VÁRIOS EFM, EM EUROS POR 10
METROS QUADRADOS DE ABC
Custo, €/(10m2)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Cobertura
Envidraçados
Instalações Eléctricas
Instalações Sanitárias
Rede de Águas
Portas
Envolvente Interior
Espaços Verdes
Diversos
Segurança em Emergência
Envolvente Exterior
Limpeza
Água
FICHA DE EDIFÍCIO
EDIFÍCIO 16
Localização - Porto
Área - 615 m2
Ano de Construção - 1964
Ano de Ampliação - 1982
Período de Registo de Manutenção - 2005 a 2009
CARACTERIZAÇÃO CONSTRUTIVA
Construído a 1964 e ampliado em 1982. Estrutura de betão armado com paredes exteriores em alvenaria dupla de
tijolo. Cobertura em terraço não acessível com impermeabilização a tela asfáltica mineralizada. A periodicidade de
limpeza é bisemanal (2 horas), com uma utilização de cerca de 10 pessoas/dia (técnicos). A manutenção preven-
tiva é realizada mensalmente com uma duração de 1,5 horas.
4000
Custo, €
2000
0
Anos de vida útil 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46
1964
0
Custo, €/m2 ABC
1
2
3
4
5
6
7
CUSTO MÉDIO ANUAL COM A MANUTENÇÃO DOS VÁRIOS EFM, EM EUROS POR 10
METROS QUADRADOS DE ABC
Custo, €/(10m2)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Cobertura
Envidraçados
Instalações Eléctricas
Instalações Sanitárias
Rede de Águas
Portas
Envolvente Interior
Espaços Verdes
Diversos
Segurança em Emergência
Envolvente Exterior
Limpeza
Água
FICHA DE EDIFÍCIO
EDIFÍCIO 17
Localização - Porto
Área - 780 m2
Ano de Construção - 1960
Período de Registo de Manutenção - 2005 a 2009
CARACTERIZAÇÃO CONSTRUTIVA
Construído em 1960, tem dois pisos (Cave e R/C) e túnel de cabos, apresenta estrutura de betão armado com
paredes exteriores em alvenaria dupla de tijolo. Cobertura em terraço não acessível com impermeabilização a
tela asfáltica mineralizada. A periodicidade de limpeza é semanal (1 horas), com uma utilização de cerca de 5
pessoas/dia (técnicos). A manutenção preventiva é realizada mensalmente com uma duração de 1,5 horas.
4000
Custo, €
2000
0
Anos de vida útil 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50
1960
0
Custo, €/m2 ABC
1
2
3
CUSTO MÉDIO ANUAL COM A MANUTENÇÃO DOS VÁRIOS EFM, EM EUROS POR 10
METROS QUADRADOS DE ABC
Custo, €/(10m2)
0 2 4 6 8
Cobertura
Envidraçados
Instalações Eléctricas
Instalações Sanitárias
Rede de Águas
Portas
Envolvente Interior
Espaços Verdes
Diversos
Segurança em Emergência
Envolvente Exterior
Limpeza
Água
FICHA DE EDIFÍCIO
EDIFÍCIO 18
Localização - Vila Nova de Gaia
Área - 685 m2
Ano de Construção - 1960
Período de Registo de Manutenção - 2005 a 2009
CARACTERIZAÇÃO CONSTRUTIVA
Construído em 1960, tem 2 pisos (R/C e 1º andar) e túnel de cabos. Estrutura em betão armado e paredes exteri-
ores em alvenaria dupla de tijolo. Cobertura em terraço não acessível com impermeabilização a tela asfáltica min-
eralizada. A periodicidade de limpeza é diária (2 horas), com uma utilização de cerca de 30 pessoas/dia (técnicos).
A manutenção preventiva é realizada mensalmente com uma duração de 1,5 horas.
6000
Custo, €
4000
2000
0
Anos de vida útil 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50
1960
0
Custo, €/m2 ABC
1
2
3
4
5
6
7
8
CUSTO MÉDIO ANUAL COM A MANUTENÇÃO DOS VÁRIOS EFM, EM EUROS POR 10
METROS QUADRADOS DE ABC
Custo, €/(10m2)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36
Cobertura
Envidraçados
Instalações Eléctricas
Instalações Sanitárias
Rede de Águas
Portas
Envolvente Interior
Espaços Verdes
Diversos
Envolvente Exterior
Limpeza
Água
FICHA DE EDIFÍCIO
EDIFÍCIO 19
Localização - Porto
Área - 800 m2
Ano de Construção - 1970
Ano de Ampliação - 1990
Período de Registo de Manutenção - 2005 a 2009
CARACTERIZAÇÃO CONSTRUTIVA
Construído em 1970, possui com 2 pisos (R/C e 1º andar) e túnel de cabos. Estrutura em betão armado, com
paredes exteriores em tijolo face-à-vista. Coberturas inclinadas em telha cerâmica, com isolamento térmico. A
periodicidade de limpeza é diária (2 horas), com uma utilização de cerca de 30 pessoas/dia (técnicos). A ma-
nutenção preventiva é realizada mensalmente com uma duração de 1,5 horas.
6000
Custo, €
4000
2000
0
Anos de vida útil 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
1970
0
Custo, €/m2 ABC
1
2
3
4
5
6
7
8
CUSTO MÉDIO ANUAL COM A MANUTENÇÃO DOS VÁRIOS EFM, EM EUROS POR 10
METROS QUADRADOS DE ABC
Custo, €/(10m2)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36
Cobertura
Envidraçados
Instalações Eléctricas
Instalações Sanitárias
Rede de Águas
Portas
Envolvente Interior
Espaços Verdes
Diversos
Segurança em Emergência
Envolvente Exterior
Limpeza
Água
FICHA DE EDIFÍCIO
EDIFÍCIO 20
Localização - Vila Nova de Gaia
Área - 568 m2
Ano de Construção - 1960
Período de Registo de Manutenção - 2005 a 2009
CARACTERIZAÇÃO CONSTRUTIVA
Edifício térreo com túnel de cabos. Estrutura em betão armado (fundações, pilares, vigas e paredes exteriores).
Caixilharias metálicas e vidro incolor simples. Logradouro com espaços verdes e pavimento em blocos de betão
para acesso e estacionamentos. A impermeabilização da cobertura é assegurada por tela asfáltica mineralizada. A
periodicidade de limpeza é mensal (1 hora), com uma utilização de cerca de 5 pessoas/dia (técnicos). A manuten-
ção preventiva é realizada mensalmente com uma duração de 1,5 horas.
4000
Custo, €
2000
0
Anos de vida útil 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50
1960
0
Custo, €/m2 ABC
1
2
3
4
5
CUSTO MÉDIO ANUAL COM A MANUTENÇÃO DOS VÁRIOS EFM, EM EUROS POR 10
METROS QUADRADOS DE ABC
Custo, €/(10m2)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Cobertura
Envidraçados
Instalações Eléctricas
Instalações Sanitárias
Rede de Águas
Portas
Envolvente Interior
Espaços Verdes
Diversos
Envolvente Exterior
Limpeza
Água
FICHA DE EDIFÍCIO
EDIFÍCIO 21
Localização - Vila Nova de Gaia
Área - 887 m2
Ano de Construção - 1960
Período de Registo de Manutenção - 2005 a 2009
CARACTERIZAÇÃO CONSTRUTIVA
Edifício com 1 piso (R/C) e túnel de cabos. Estrutura em betão armado, com paredes exteriores em tijolo face-à-
vista. Coberturas inclinadas em telha cerâmica, com isolamento térmico. A periodicidade de limpeza é diária (2
horas), com uma utilização de cerca de 30 pessoas/dia (técnicos). A manutenção preventiva é realizada mensal-
mente com uma duração de 1,5 horas.
CUSTOS TOTAIS GASTOS COM MANUTENÇÃO SEM ACTUALIZAÇÃO E ACTUALIZA- Custo, €/(10m2)
Cobertura
Envidraçados
Instalações Eléctricas
Portas
Espaços Verdes
0
Diversos
Anos de vida útil 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50
1960
Segurança em Emergência
0
Envolvente Exterior
Custo, €/m2 ABC
1
2 Limpeza
3 Água
4
5
6
CUSTO MÉDIO ANUAL COM A MANUTENÇÃO DOS VÁRIOS EFM, EM EUROS POR 10
METROS QUADRADOS DE ABC
Custo, €/(10m2)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30
Cobertura
Envidraçados
Instalações Eléctricas
Instalações Sanitárias
Rede de Águas
Portas
Envolvente Interior
Espaços Verdes
Diversos
Segurança em Emergência
Envolvente Exterior
Limpeza
Água
FICHA DE EDIFÍCIO
EDIFÍCIO 22
Localização - Porto
Área - 715 m2
Ano de Construção - 1960
Período de Registo de Manutenção - 2005 a 2009
CARACTERIZAÇÃO CONSTRUTIVA
Edifício com 2 pisos (R/C e 1º andar) e túnel de cabos. Estrutura em betão armado, com paredes exteriores em
tijolo face-à-vista. Coberturas inclinadas em telha cerâmica, com isolamento térmico. A periodicidade de limpeza
é bissemanal (2 horas), com uma utilização de cerca de 30 pessoas/dia (técnicos). A manutenção preventiva é
realizada mensalmente com uma duração de 1,5 horas.
CUSTOS TOTAIS GASTOS COM MANUTENÇÃO SEM ACTUALIZAÇÃO E ACTUALIZA-
ÇÕES EM EUROS E EM EUROS POR METRO QUADRADO DE ABC
Custo, €
4000
2000
0
Anos de vida útil 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50
1960
0
Custo, €/m2 ABC
1
2
3
4
5
CUSTO MÉDIO ANUAL COM A MANUTENÇÃO DOS VÁRIOS EFM, EM EUROS POR 10
METROS QUADRADOS DE ABC
Custo, €/(10m2)
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Cobertura
Envidraçados
Instalações Eléctricas
Instalações Sanitárias
Rede de Águas
Portas
Envolvente Interior
Espaços Verdes
Diversos
Segurança em Emergência
Envolvente Exterior
Limpeza
Água
FICHA DE EDIFÍCIO
EDIFÍCIO 23
Localização - Porto
Área - 754 m2
Ano de Construção - 1965
Ano de Ampliação - 1983
Período de Registo de Manutenção - 2005 a 2009
CARACTERIZAÇÃO CONSTRUTIVA
Construído em 1965, tem 2 pisos (R/C e 1º andar) e túnel de cabos. Estrutura em betão armado e paredes ex-
teriores em alvenaria dupla de tijolo. Cobertura em terraço não acessível com impermeabilização a tela asfáltica
mineralizada. A periodicidade de limpeza é bissemanal (2 horas), com uma utilização de cerca de 10 pessoas/
dia (técnicos). A manutenção preventiva é realizada mensalmente com uma duração de 1,5 horas.
8000
Custo, €
6000
4000
2000
0
Anos de vida útil 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44
1965
0
1
2
3
Custo, €/m2 ABC
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
CUSTO MÉDIO ANUAL COM A MANUTENÇÃO DOS VÁRIOS EFM, EM EUROS POR 10
METROS QUADRADOS DE ABC
Custo, €/(10m2)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 54 56 58 60 62 64 66 68 70 72 74 76 78 80 82
Cobertura
Envidraçados
Instalações Eléctricas
Instalações Sanitárias
Rede de Águas
Portas
Envolvente Interior
Espaços Verdes
Diversos
Segurança em Emergência
Envolvente Exterior
Limpeza
Água
FICHA DE EDIFÍCIO
EDIFÍCIO 24
Localização - Porto
Área - 992 m2
Ano de Construção - 1960
Período de Registo de Manutenção - 2005 a 2009
CARACTERIZAÇÃO CONSTRUTIVA
Tem 2 pisos (R/C e 1º andar) e túnel de cabos. Estrutura em betão armado e paredes exteriores em alvenaria du-
pla de tijolo. Cobertura em terraço não acessível com impermeabilização a tela asfáltica mineralizada. A periodici-
dade de limpeza é bissemanal (1 hora), com uma utilização de cerca de 10 pessoas/dia (técnicos). A manutenção
preventiva é realizada mensalmente com uma duração de 1,5 horas.
8000
6000
Custo, €
4000
2000
0
Anos de vida útil 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50
1960
0
Custo, €/m2 ABC
1
2
3
4
5
6
7
8
CUSTO MÉDIO ANUAL COM A MANUTENÇÃO DOS VÁRIOS EFM, EM EUROS POR 10
METROS QUADRADOS DE ABC
Custo, €/(10m2)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52
Cobertura
Envidraçados
Instalações Eléctricas
Instalações Sanitárias
Rede de Águas
Portas
Envolvente Interior
Espaços Verdes
Diversos
Segurança em Emergência
Envolvente Exterior
Limpeza
Água
FICHA DE EDIFÍCIO
EDIFÍCIO 25
Localização - Porto
Área - 699 m2
Ano de Construção - 1960
Ano de Ampliação - 1989
Período de Registo de Manutenção - 2005 a 2009
CARACTERIZAÇÃO CONSTRUTIVA
Edifício com 2 pisos (R/C e 1º andar) e túnel de cabos. Estrutura em betão armado e paredes exteriores em
alvenaria dupla de tijolo. Laje de cobertura em terraço não acessível com impermeabilização a tela asfáltica min-
eralizada, com protecção ao sombreamento através de cobertura inclinada em telha de fibrocimento. A periodici-
dade de limpeza é semanal (2 horas), com uma utilização de cerca de 10 pessoas/dia (técnicos). A manutenção
preventiva é realizada mensalmente com uma duração de 2 horas.
6000
Custo, €
4000
2000
0
Anos de vida útil 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50
1960
0
Custo, €/m2 ABC
1
2
3
4
5
6
7
CUSTO MÉDIO ANUAL COM A MANUTENÇÃO DOS VÁRIOS EFM, EM EUROS POR 10
METROS QUADRADOS DE ABC
Custo, €/(10m2)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
Cobertura
Envidraçados
Instalações Eléctricas
Instalações Sanitárias
Rede de Águas
Portas
Envolvente Interior
Espaços Verdes
Diversos
Segurança em Emergência
Envolvente Exterior
Limpeza
Água
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
ANEXO II
DADOS DOS EDIFÍCIOS
• Gráficos com o custo médio dos EFM limpeza, instalações eléctricas e envolvente interior;
• Gráficos com o custo médio com manutenção dos vários EFM e com o custo total médio com
manutenção actualizado para 2009.
PERCENTAGEM DE ENCARGOS ANUAIS EM MANUTENÇÃO RELATIVAMENTE
AO CUSTO DE CONSTRUÇÃO [%MAN] PARA OS EDIFÍCIOS ANALISADOS
1,80
1,70
1,60
1,50
1,40
1,30
1,20
1,10
1,00
%MAN
0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
Edifícios
CUSTO MÉDIO COM A MANUTENÇÃO DE EFM LIMPEZA, EM EUROS POR
METRO QUADRADO DE ABC
%MAN Limpeza face a %MAN
80
60
40
20
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
Edifícios
40
%MAN
20
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
Edifícios
50
Interior face a %MAN
%MAN Envolvente
40
20
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
Edifícios
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
ANEXO III
PASTA DE EDIFÍCIOS
31
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
Documento1 Documento2 Documento3 Documento4 Documento5
Caderneta Predial
Contrato de Arrendamento
Contrato de Compra e Venda
Contrato de Fornecimento de Água
Contrato de Fornecimento de Energia
Contratos de Limpeza
Escritura
Licença de Utilização
Sistemas de Detecção de Intrusão
Sistemas de Detecção/Extinção de Incêndio
Contratos de Segurança Vigilância Estática
Documentos Rondas
Legais Segurança Integrada
Ar Condicionado
Elevadores
Equipamento de Combate a Incêndios
Contratos de Manutenção Preventiva
Grupo de Socorro
Posto de Transformação
UPS
Contratos de Manutenção Correctiva
IMI
Taxas Municipais Rampas Fixas
Reclames/Publicidade/Logotipos
Localização
Pisos
AVAC's
Caixas de 1ºs Socorros
CCTV
Contadores de Água
Contadores de Energia
Dectectores de Presença
Detectores de Incêndio
Ecopontos
Layout's
Máscaras
Plantas e Fotos Mobiliário
Pavimentos
Portas de Rede Estruturada
Quadros de Energia
Tectos
Tomadas de Energia
Tomadas de Energia UPS
Alçados e cortes
Ocupação
Afectação de Espaços
Emergência
Fotos exteriores e interiores
Armaduras
Grupo de Socorro
Interruptores
Energia Outros
Posto de Tranformação
Tomadas
UPS
Doméstica
Bombas de Água
Incêndio
Bombas de Esgotos
Água
PASTA DE EDIFICIO Torneiras
Serviço de Incêndio
Outros
Alarme de Incêndio
Equipamentos
Alarme de Intrusão
Ar Condicionado
CCTV
Elevadores
Equipamentos de combate a incêndios
Extinção
Grupo de Socorro
Cadastro Posto de Tranformação
Segurança Integrada
UPS
Layouts
Telecomunicações
Afectação
Outros
Garantias
Abates patrimoniais
Nº
Nome
Departamento
Colaboradores Nº
Posto de Trabalho Nº Porta de Rede
Nº Tomada de Telefone
Nº Telefone
Nº Património
Designação
Marca
Equipamentos Administrativos Modelo
Afectação
Localização
Abates patrimoniais
Alteração
Beneficiação Concursos, Adjudicações, DE's, Consignações,
Capex Ampliação Aceitações, Actas, Garantias
Conservação
Alteração
Beneficiação Concursos, Adjudicações, DE's, Consignações,
Opex Ampliação Aceitações, Actas, Garantias
Conservação
Análise de Risco
Plano de Evacuação/Prevenção
Equipas de Evacuação
Plano de Equipas de 1ª Intervenção
Equipas de 1ºs Socorros
Intervenção em
Formação
Emergêngia/Pla Responsável de Segurança
no de Prevenção Coordenador de Intervenção
Relações Publicas
Simulacros
Relatórios
Evidências TODAS
Resumo de organização da “Pasta de Edifícios”
Dossier A ……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………
Separador 1 Separador 2
Caderneta Predial Contrato de Fornecimento de Água
Contrato de Arrendamento Contrato de Fornecimento de Energia
Contrato de Compra e Venda
Escritura
Licença de Utilização
Dossier B ……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………
Separador 1 Separador 2 Separador 3
Telas Finais de Arquitectura Telas Finais de Instalações Eléctricas Telas Finais de Rede de Águas e Esgotos
Dossier C ……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………
Separador 1 Separador 2 Separador 3
Plano de Emergência Análise de Risco Licenciamento do Grupo de Socorro
Licenciamento do Depósito de Combustível
Licenciamento do Posto de Transformação
Pedido de Instalação de CCTV ao CNPD
Separador 4
Acessos ao Edifício
Dossier D ……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………
Separador 1 Separador 2 Separador 3
Sistemas de Detecção de Intrusão Instalações AVAC Trabalhos de Manutenção Correctiva
Sistemas de Detecção / Extinção de Incêndio Elevadores
Equipamento de Combate a Incêndios Limpeza
Segurança Desinfestação Separador 4
Grupo de Socorro Outros
Posto de Transformação
UPS’s
Informação Cadastral e de Gestão da Manutenção
em Edifícios de Serviços
1 Caderneta Predial
1 Contrato de Arrendamento
Contratos de Exploração do Edifício
A. Documentos Legais e
Contrato de Compra e
1
Venda
1 Escritura
1 Licença de Utilização
Contrato de Fornecimento
2
de Água
Contrato de Fornecimento
2
de Energia
1 Plano de Emergência
C. Segurança e Licenciamentos
2 Análise de Risco
Licenciamento do Grupo de
3
Socorro
Licenciamento do Depósito
3
de Combustível
Licenciamento do Posto de
3
Transformação
Informação Cadastral e de Gestão da Manutenção
em Edifícios de Serviços
Pedido de Instalação de
3
CCTV ao CNPD
4 Acessos ao Edifício
Sistemas de Detecção de
1
Intrusão
Sistemas de Detecção /
1
Extinção de Incêndio
Equipamento de Combate a
1
Incêndios
1 Segurança
D. Contratos de Facilities e de Manutenção do Edifício
2 Instalações AVAC
2 Elevadores
2 Limpeza
2 Desinfestação
2 Grupo de Socorro
2 Posto de Transformação
2 UPS
Trabalhos de Manutenção
3
Correcitva
4 Outros
A Gestão de Serviços de Manutenção em Edifícios de Serviços
ANEXO IV
RSM
35
Check-list das Verificações das Redes
de Satélites de Manutenção - 1ª Parte
Check-List 1ª Parte
Equipamento Item Verificação / Reparação
ESPAÇO CIRCUNDANTE - LOGRADOUROS
Pavimento Estado das juntas e do material selante, afundamentos, fissuras, buracos
ARRUAMENTOS
Passeios Estado dos lancis, das juntas e do material selante, afundamentos, buracos
Elementos em alvenaria Estado de aderência, manchas, salitre, graffitis, fissuras, ligação dos vários elementos
VEDAÇÕES
Elementos metálicos Estado do revestimento, pontos de corrosão,elementos frouxos ou removidos
Estado do revestimento, empenado, a arrojar, estado e funcionamento de fechos, dobradiças, trincos e
Portões
PORTÕES ferrolhos, lubrificação, rigidez, pontos de corrosão,elementos frouxos ou removidos
Portões - sistemas de automação A executar por pessoal especializado, verificar funcionamento.
PAISAGISMO Jardins Estado de limpeza (folhagem,..), limpeza, rega, podas
EXTERIOR DO EDIFÍCIO
Revestimento Estado da pintura, fissuras, graffitis, musgo ou fungos.
FACHADAS Juntas de dilatação Espaçamento e isolamento.
Juntas estruturais Fissuras na união entre materiais diferentes (caixas de estores, tijolo betão).
Estado e funcionamento de fechos, dobradiças, trincos, ferrolhos, molas, rigidez, fissuras, corrosão,
Janelas, portas
pintura e apodrecimento.
ESQUADRIAS Vidros Estado do sistema de fixação ao caixilho e integridade.
Estores exteriores Limpeza, elementos danificados e funcionamento.
Soleiras e parapeitos Limpeza, elementos danificados
Telhado Infiltrações, fixação da cobertura e estado de limpeza (musgos e fungos).
COBERTURAS
Impermeabilização Infiltrações, aderência, fissuras, rasgos, estado de limpeza (musgos e fungos).
Grades de protecção
OUTROS ELEMENTOS Estado da pintura, zonas de corrosão e fixação.
Varandas e escadas
Caleiras, grelhas e ralos Estado de desobstrução, corrosão, fixação e desentupimento.
REDE DE ÁGUAS Algerozes Estado de desobstrução, corrosão, fixação e desentupimento.
PLUVIAIS Tubos de queda Estado de desobstrução, corrosão, fixação e desentupimento.
Caixas de passagem, sarjetas Estado de desobstrução, estabilidade das tampas e desentupimento.
INTERIOR DO EDIFÍCIO
PAVIMENTOS Revestimento Estado de aderência, zonas inutilizadas, pontas soltas, manchas, fissuras e humidades.
PAREDES / Revestimento Estado de pintura, zonas inutilizadas, pontas soltas, manchas, fissuras e humidades.
DIVISÓRIAS Rodapés Estado de pintura, fixação, zonas inutilizadas, pontas soltas, manchas, fissuras e humidades.
TECTOS Revestimento Estado de pintura, zonas inutilizadas, pontas soltas, manchas, fissuras e humidades.
Estado e funcionamento de fechos, dobradiças, trincos, ferrolhos e molas, lubrificação, rigidez, fissuras,
Portas
PORTAS INTERIORES corrosão, estado do revestimento, apodrecimento.
Soleiras, ombreiras Estado do revestimento, zonas inutilizadas.
Louças sanitárias Estado de conservação (riscos, manchas, fracturas), reapertos, desentupimentos e vedantes.
Assentos sanitários Estado de conservação, limpeza e reapertos.
Balcões e espelhos Estado de conservação, limpeza e reapertos.
Verificação do estado de funcionamento, vazamentos, limpeza, substituição de vedantes, reapertos e
Torneiras, fluxômetros, chuveiros
substituição provisória ou definitiva.
INSTALAÇÕES
SANITÁRIAS Acessórios de higiene e limpeza Estado de conservação, limpeza, prazos de substituição, abastecimento e reapertos.
Check-List 1ª Parte
Equipamento Item Verificação / Reparação
Inspecção e manutenção a executar por pessoal especializado.
APARELHOS "SPLIT"
Verificar estado de limpeza, vestígios de corrosão, funcionamento. Reportar anomalias graves.
Registo de Entrada
Tipo de Edifício
Edifício (Administrativo/Técnico/Misto)
Check-List 2ª Parte
Acção
Áreas Equipamento Não Auditado Conforme Não Conforme
Correctiva
Arruamentos
Paisagismo
Fachadas
Esquadrias
Outros Elementos
Pavimentos
Paredes / Divisórias
Portas interiores
Instalações Sanitárias
Quadros
UPS
Circuitos
Electricidade Tomadas
Interruptores
Armaduras
Lâmpadas
Dispositivos de Segurança/Emergência
Elevadores Cabine
Cabos
Portas
Sistema Central
Ventiloconvectores
Ar Condicionado
Grelhas insuflação / extracção
Aparelhos "Split"
Prevenção
Sistema de Prevenção e
Alarme e Detecção
Combate de Incêndios
Extinção
Registo de Saída
Data: Hora de Saída: Assinatura Vigilante/PT: Assinatura do Técnico:
21/11/05_v1_DSGR 1/2
Check-List das Verificações das Redes de Satélites
de Manutenção - 2ª Parte
Mão de Obra
Total s/Iva:
21/11/05_v1_DSGR 2/2
Competências Técnicas dos Elementos das
Equipas do Prestador de Serviços
Enquadramento do Colaborador
Manutenção Correctiva Especialidade: ______________________________
Manutenção Preventiva
Sub-Empreiteiro (quando não o Prestador de Serviços): ______________________________
Identificação do Colaborador
Nome:
Morada:
Contactos:
Data de Nascimento:
Carta de Condução:
Nacionalidade:
Nº BI / Passaporte:
Experiência Profissional
Identificação do Edifício
NIC: ______________ Designação: __________________________________________
Registo de Visita
Âmbito da visita
Data Prestador de Serviços Técnico Rúbrica
(Verif. / M P / M C)
Data de Afixação
Gestor de Edifícios: Data:
Identificação do Edifício
NIC: ______________ Designação: __________________________________________
Proposta Nº NIC_XXX
Razão da Intervenção
Quadros eléctricos de piso - desde que providos de meios (disjuntores, fusíveis, etc…) que
permitam o seu isolamento do QGBT
Equipamento /
Periodicidade Acção de Manutenção
Componente
Circuitos eléctricos Bimestral Verificar a funcionalidade de todos os circuitos agregados.
Quadros Anual Efectuar limpezas no interior e no exterior com produtos e meios adequados.
Dispositivos de
Averiguar o estado de funcionamento e a segurança dos equipamentos e controlos (corte, protecção e
comando, corte e Anual
comando). Registar e reparar eventuais situações anómalas.
protecção
Averiguar a funcionalidade dos fechos dos diversos painéis. Substituir ou repor fixações danificadas ou em
Painéis de protecção Anual
falta.
Assegurar a existência de etiquetas de identificação de circuitos e a conformidade da sinalética de
Anual
Quadros segurança. Verificar a correcta funcionalidade da fechadura. Substituir caso seja necessário.
Anual Efectuar análise de termografia e proceder às medidas correctivas resultantes
Motor eléctrico Semestral Verificar se a temperatura do motor é razoável. Limpar e desobstruir orifícios de ventilação e alhetas.
Acoplamento Semestral Se aplicável, verificar alinhamento e integridade dos tacos de borracha. Intervir para corrigir se necessário.
Sistemas de comando e
Bimestral Verificar o correcto funcionamento. Tomar medidas para assegurar a funcionalidade.
controlo
Semestral Analisar temperatura de funcionamento. Registar em situação anómala.
Desmontar, limpar e inspeccionar. Caso sejam chumaceiras de rolamentos averiguar a necessidade de os
Chumaceiras substituir (sinais de fadiga, riscos ou sulcos no caminho dos rolamentos, fissuras ou escamamento das
Anual
esferas ou rolos). Ao remontar deixar estes componentes devidamente lubrificados (seja qual for o tipo de
lubrificação a empregar).
Manobrar as válvulas associadas a cada bomba (efectuar to o curso). Lubrificar dispositivo de
Válvulas Anual
accionamento e verificar se há uma vedação adequada.
Uniões da tubagem Semestral Verificar integridade que assegure resistência mecânica. Reparar se encessário.
Planeamento Geral das Acções de Manutenção Preventiva
de Equipamentos Terminais
Medir pressão no circuito de fluído frigorigéneo. Caso a leitura indique valores acima do recomendado pelo
fabricante, limpar com ar comprimido e/ou produto adequado as superfícies de permuta de calor do
Splits e multi-splits Semestral
condensador. Caso a leitura indique valores inferiores ao recomendado pelo fabricante, verificar existência
de fugas no circuito e tomar medidas para reparar e repor as condições óptimas de funcionamento.
Medir consumos dos motores do compressor e dos ventiladores do condensador e do(s) evaporador(es).
Semestral Em função dos valores medidos proceder a limpezas e lubrificações e, se necessário, reparar
chumaceiras ou substituir rolamentos.
Bimestral Limpar filtros e grelhas de entrada e saída.
Ventiloconvectores
Bimestral Averiguar o bom funcionamento, existência de ruídos ou vibrações excessivas.
Sondas e dispositivos
Aferir calibração/funcionalidade com termómetro. Registar a percentagem de dispositivos com
de regulação Semestral
funcionalidade notoriamente defeituosa.
temperatura
Grelhas de insuflação e
Bimestral Verificar se o estado de limpeza e fixação são adequados. Limpar e/ou fixar se necessário.
exaustão
Duração
Identificação Periodicidade Ocupação
Prevista
Tipo de
Nic Edifício S Q M B Horas Pessoas Areas (m²)
Edifício
1221 FAMALICÃO MISTO 2 78 2696
1,5 2 1100
GEO 11
Equipamento / Instalação M B T S A BA Jan-07 Fev-07 Mar-07 Abr-07 Mai-07 Jun-07 Jul-07 Ago-07 Set-07 Out-07 Nov-07 Dez-07
Legenda
M Mensal
B Bimestral
T Trimestral
S Semestral
A Anual
BA Bianual
Nic Edifício Tipo de Edifício S Q M B Jan-07 Fev-07 Mar-07 Abr-07 Mai-07 Jun-07 Jul-07 Ago-07 Set-07 Out-07 Nov-07 Dez-07
GEO 11
4020 CENTRAL DE ALFENA TÉCNICO
4021 CENTRAL DE ARCOZELO TECNICO
4022 CENTRAL DO CASTELO TECNICO
4023 CEN TRAL ERMESIN DE TECN ICO
4024 CENTRAL DE ESPINHO TECNICO
4025 CEN TRAL GO N DO MAR TECN ICO
4026 CENTRAL DE GRIJÓ TECNICO
4027 CEN TRAL JO V IM TECN ICO
4028 CENTRAL DE LEÇA TECNICO
4030 CENTRAL DE MAIA TECNICO
4031 CENTRAL DE MATOSINHOS TECNICO
4033 CEN TRAL MEDAS TECN ICO
4034 CENTRAL DE OLIVEIRA DO DOURO TECNICO
4035 CENTRAL DE RECAREI TECNICO
4036 CEN TRAL RIO TIN TO TECN ICO
Relatório de Manutenção e Intervenção Correctiva
Identificação do Edifício
NIC: ______________ Designação: ___________________________________________
Identificação do Proponente
Nome: ___________________________________________ Empresa: _________________
Data
Proposta: ____________ Realização: ___________ Duração: ________________________